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Interceptação Telefônica e Crimes do Colarinho Branco - Simulado 1

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18/07/2023, 17:50 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=312134603&cod_prova=6462399150&f_cod_disc= 1/6
 
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Disc.: INVESTIGAÇÃO - INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA E CRIMES DE COLARINHO BRANCO   
Aluno(a): MARCELO PEREIRA VIEIRA 202103502075
Acertos: 6,0 de 10,0 07/06/2023
Acerto: 0,0  / 1,0
(FCC /2007) Dispõem os artigos 1º e 3º da Lei nº 9.296, de 1996:
Art. 1º - A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação
criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz
competente da ação principal, sob segredo de justiça.
Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do �uxo de comunicações em sistemas de
informática e telemática.
Art. 3° - A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a
requerimento:
I - da autoridade policial, na investigação criminal;
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.
Os dispositivos legais acima transcritos são:
Incompatíveis com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas,
relativamente à interceptação prevista para �ns de investigação criminal.
 O primeiro, compatível com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas, e
o segundo, com ela incompatível, no que se refere à possibilidade de determinação pelo juiz, de ofício, da
interceptação.
O segundo, compatível com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas, e
o primeiro, com ela incompatível, relativamente à tramitação da interceptação em segredo de justiça.
 Compatíveis com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações telefônicas.
Integralmente incompatíveis com a garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações
telefônicas.
Respondido em 07/06/2023 16:34:35
Explicação:
Os dispositivos reproduzem, integralmente, o comando constitucional contido no art. 5º, inciso XII, no sentido da
inviolabilidade da correspondência e das comunicações telegrá�cas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo,
no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para �ns de investigação criminal ou
instrução processual penal. A lei que regulamenta este dispositivo constitucional, como se sabe, é a Lei nº 9.296/96.
Acerto: 0,0  / 1,0
 Questão1
a
 Questão2
a
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
javascript:voltar();
18/07/2023, 17:50 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=312134603&cod_prova=6462399150&f_cod_disc= 2/6
(VUNESP/2017 - Adaptada) A interceptação telefônica é um meio de obtenção de prova regulado pela Lei
9.296/96. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, preservado seu sigilo, ocorrerá nos
autos de inquérito policial.
Não cabe o compartilhamento das provas obtidas em interceptações telefônicas, autorizadas pelo juízo
criminal, com o juízo cível para instruir ação civil pública.
Não há previsão legal de pedido de interceptação telefônica formulado verbalmente.
 A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz de ofício.
 O pedido de interceptação telefônica somente pode ocorrer na produção de prova destinada a instruir
investigação criminal em inquérito policial.
Respondido em 07/06/2023 16:35:10
Explicação:
Trata-se da reprodução de mandamento legal. Conforme o art. 3º, caput, da Lei nº 9.296/96, a interceptação telefônica
poderá ser determinada pelo próprio juiz, sem provocação, desde que preenchidas as condições que a autorizem. Art.
8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos
autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições
respectivas. Art. 4o, §1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que
estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua
redução a termo. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em
investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz
competente da ação principal, sob segredo de justiça.
Acerto: 0,0  / 1,0
(FCC/2002 - Adaptada) A realização da escuta telefônica demanda o preenchimento de certos requisitos. Para
licitude da escuta telefônica são requisitos que não podem ser afastados: a ordem judicial. A realização da
escuta telefônica demanda o preenchimento de certos requisitos. Para licitude da escuta telefônica são
requisitos que não podem ser afastados: a ordem judicial:
Ou do representante do Ministério Público, em qualquer caso de investigação criminal ou instrução
processual.
 E �nalidade de investigação ou instrução processual de qualquer natureza.
Ou policial, sempre que eles julgarem necessário em despacho fundamentado.
Ou policial, conforme haja, respectivamente, instrução processual ou investigação criminal.
 E �nalidade de investigação criminal ou instrução processual penal.
Respondido em 07/06/2023 16:46:44
Explicação:
Trata-se de reprodução do art. 5º, inciso XII, da Constituição Federal, segundo o qual é inviolável o sigilo da
correspondência e das comunicações telegrá�cas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por
ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para �ns de investigação criminal ou instrução
processual penal.
Acerto: 1,0  / 1,0
A interceptação telefônica representa uma restrição ao sigilo das comunicações e ao direito à privacidade que,
como se sabe, não são absolutos. Sobre as questões probatórias envolvendo a interceptação telefônica, assinale
a alternativa correta.
 Questão3
a
 Questão4
a
18/07/2023, 17:50 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=312134603&cod_prova=6462399150&f_cod_disc= 3/6
É dispensável a autorização do juiz, havendo fundada suspeita da autoridade policial.
O Ministério Público possui legitimidade para determinar a interceptação.
O encontro fortuito de prova advindo da interceptação, apesar de ter ocorrido mediante abuso de
autoridade policial, não gera a nulidade da prova, dado o interesse público envolvido na elucidação do
crime.
Somente a autoridade policial pode requerer a interceptação.
 Os Tribunais têm admitido o aproveitamento de provas obtidas mediante interceptação telefônica
judicialmente autorizada em outro processo.
Respondido em 07/06/2023 16:48:29
Explicação:
A serendipidade é aplicada nos casos em que, numa investigação travada pela autoridade policial, há descoberta
casual de provas relacionadas a outra infração penal que não estavam, a priori, na linha normal de investigação. Isto é
amplamente reconhecido pelos tribunais pátrios. A interceptação só pode ocorre mediante autorização do juiz. O
abuso da autoridade policial para conseguir determinada prova implica em sua nulidade.
Acerto: 1,0  / 1,0
Banca: FGV - PC RN - Escrivão de Polícia Civil Substituto - 2021
A Lei nº 9.296/1996 (Lei de Interceptação Telefônica) disciplina o procedimento de interceptação telefônica,
tratando-se de medida cautelar probatória. A referida medida:
pode ser decretada pelo juiz, durante o inquérito, de ofício ou após representação da autoridade policial,
por prazo indeterminado se o crime for de natureza hedionda.
não admite prorrogação, caso �xada pelo prazo inicial de quinze dias.
pode ser requerida e deferida diretamente pelo juiz com base exclusivamente em denúncia anônima.
pode ser deferida independentemente da espécie de sanção penal cominada ao crime investigado.não será admitida quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.
Respondido em 07/06/2023 16:48:55
Explicação:
Dado o caráter de última ratio da interceptação telefônica, ela não é admissível quando há outro meio disponível para
obtenção da prova. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita
por outros meios disponíveis, tampouco quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com
pena de detenção.  A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da
diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a
indispensabilidade do meio de prova.
Acerto: 0,0  / 1,0
Banca: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de Polícia -  Adaptada.
Em procedimento legal de interceptação de conversas telefônicas visando a apurar trá�co de drogas, durante o
inquérito policial, foram transcritas conversas que tratavam de assuntos diversos daqueles sob a investigação. A
respeito destes últimos, de acordo com a Lei Federal n° 9.296/1996, que trata da matéria, a providência a ser
adotada será:
 a exclusão de ofício, pela Autoridade Policial que presidir às investigações e sob pena de
responsabilidade, dos trechos irrelevantes.
 Questão5
a
 Questão6
a
18/07/2023, 17:50 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=312134603&cod_prova=6462399150&f_cod_disc= 4/6
o aguardamento até o trânsito da sentença para excluir os trechos havidos por irrelevantes, uma vez que
estes poderão ser avaliados novamente no curso do processo.
 a representação, pela parte interessada, para inutilização dos trechos irrelevantes, o que poderá ser
autorizado apenas pela Autoridade Judiciária competente.
o refazimento da interceptação, já que a transcrição de trechos irrelevantes à apuração contamina toda
a prova, conforme estabelece a "teoria dos frutos envenenados".
a manutenção dos trechos considerados irrelevantes em autos apartados, uma vez que estes têm
caráter sigiloso.
Respondido em 07/06/2023 16:57:26
Explicação:
Trata-se de hipótese relativa ao incidente de inutilização da interceptação, que conforme vimos, depende de
autorização judicial. Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o
inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte
interessada. Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a
presença do acusado ou de seu representante legal.
Acerto: 1,0  / 1,0
A Lei nº 9.296/96 já foi objeto de algumas reformas desde sua edição. Assinale a alternativa que faça referência
à nova redação dada à Lei nº 9.296/96 pela Lei nº 13.869/2019.
 No que se refere ao crime esculpido no art. 10, incorrerá na mesma pena a autoridade judicial que
determina a execução de conduta prevista no caput do dispositivo com objetivo não autorizado em lei.
De forma excepcional, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que
estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será
condicionada à sua redução a termo.
A interceptação de comunicações telefônicas dependerá de ordem do juiz competente da ação
principal, sob segredo de justiça.
A decisão que defere o pedido da interceptação telefônica será fundamentada, sob pena de nulidade.
O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do
acusado ou de seu representante legal.
Respondido em 07/06/2023 16:52:39
Explicação:
A Lei nº 13.869/2019 inovou no ordenamento jurídico penal e processual penal no que tange à interceptação
telefônica, incluindo o parágrafo único ao art. 10 da Lei nº 9.296/96, responsabilizando a autoridade judicial que
determina a execução de conduta prevista no caput do mesmo dispositivo, qual seja, realizar interceptação de
comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça,
sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei, na mesma pena de reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, e multa. As demais alternativas não representam inovações trazidas pela referida lei.
Acerto: 1,0  / 1,0
(CESPE - TCE/AC - Analista de Controle Externo - 2009 - ADAPTADA) Os crimes contra o sistema �nanceiro
estão previstos na Lei 7.492/86. Acerca do tema, assinale a opção correta.
O delito de gestão fraudulenta é um crime comum, isto é, pode ser praticado por qualquer pessoa.
Os delitos de gestão fraudulenta e de gestão temerária admitem tentativa.
 Os crimes contra o sistema �nanceiro devem ser julgados pela justiça federal, ainda que ausente
legislação infraconstitucional nesse sentido, quando praticados em detrimento de bens, serviços ou
 Questão7
a
 Questão8
a
18/07/2023, 17:50 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=312134603&cod_prova=6462399150&f_cod_disc= 5/6
interesse da União.
A competência para processar e julgar delitos contra o sistema �nanceiro será sempre da justiça comum
estadual quando praticados por intermédio de instituição �nanceira de direito privado.
Ao contrário da gestão fraudulenta, a gestão temerária admite a modalidade culposa.
Respondido em 07/06/2023 16:55:26
Explicação:
Na forma do art. 109 da Constituição Federal, todo e qualquer crime praticado em detrimento da União será julgado
pela Justiça Federal. Ademais, o art. 26 da Lei 7.492/86 estabelece que os delitos em face do Sistema Financeiro
Nacional serão processados em julgados pelo Juízo federal. Os crimes de gestão fraudulenta e de gestão temerária só
são punidos a título de dolo. O crime de gestão fraudulenta é um crime especial próprio, uma vez que quem poderá
praticar o delito são as pessoas descritas no art. 25, caput e parágrafo 1º, da Lei, quais sejam: o controlador, os
administradores de instituição �nanceira, assim considerados os diretores e gerentes, bem como o interventor,
liquidante e o administrador judicial. o crime é especial próprio, uma vez que quem poderá praticar o delito são as
pessoas descritas no art. 25, caput e parágrafo 1º, da Lei, quais sejam: o controlador, os administradores de instituição
�nanceira, assim considerados os diretores e gerentes, bem como o interventor, liquidante e o administrador judicial.
Acerto: 1,0  / 1,0
(CESPE - CGE/CE - Auditor de Controle Interno - 2019) A organização criminosa é um delito previsto na Lei
12.850/13. Sobre o crime, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa correta.
I Considera-se organização criminosa a associação composta por, pelo menos, três participantes que tenham
por objetivo obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações
penais.
II Uma organização criminosa tem como característica elementar a estrutura ordenada e a divisão de tarefas.
III A associação de pessoas com o �m de cometer infrações penais cujas penas cominadas forem inferiores a
quatro anos será reconhecida como organização criminosa somente se pelo menos um de seus membros for
servidor público.
IV Para a consumação do crime de organização criminosa, é prescindível a prática de outros atos criminosos
pela organização.
Assinale a opção correta.
Apenas o item I está certo.
Apenas os itens I e III estão certos.
 Apenas os itens II e IV estão certos.
Apenas os itens III e IV estão certos.
Apenas o item II está certo.
Respondido em 07/06/2023 17:00:11
Explicação:
O art. 1º, parágrafo 1º, da Lei 12.850/13 prevê os requisitos legais para a con�guração de uma organização criminosa,
sendo certo que se pune a mera união estável e permanente para a prática dos delitos, independentemente de que
estes venham realmente a serem praticados. A organização criminosa se con�gura pela associação de 4 ou mais
pessoas, sendo certo que a leinão exige que pelo menos um de seus membros seja servidor público.
Acerto: 1,0  / 1,0
 Questão9
a
 Questão10
a
18/07/2023, 17:50 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=312134603&cod_prova=6462399150&f_cod_disc= 6/6
(IADES  BRB  Advogado  2019 - ADAPTADA) A Lei 9.613/98 prevê o crime de lavagem de dinheiro, bem como
regras para seu processamento e julgamento. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
O crime de lavagem de dinheiro não admite tentativa.
O processo e o julgamento do delito de lavagem �cam suspensos até que a infração antecedente seja
julgada de�nitivamente.
O crime de lavagem de dinheiro será sempre processado perante a Justiça Federal.
O Brasil admite apenas a ¿autolavagem¿, ou seja, somente pode praticar o crime de lavagem de dinheiro
quem também é autor da infração penal antecedente.
 O delito de lavagem de dinheiro admite qualquer infração penal como seu antecedente, inclusive as
contravenções penais.
Respondido em 07/06/2023 17:03:06
Explicação:
O autor do crime antecedente pode ser ou não o autor da infração penal antecedente. O crime admite tentativa (art.
1o, p. 3o). O delito de lavagem de dinheiro admite qualquer infração penal como seu antecedente, inclusive as
contravenções penais. É o caso, por exemplo, da lavagem de dinheiro oriunda do jogo do bicho (que é contravenção). O
art. 2º, II, da Lei n. 9.613/98: "independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes". Em regra, a
competência é da Justiça Estadual. O art. 2º, III, da Lei 9.613/98, todavia, de�ne ser competência da Justiça Federal: a)
quando praticados contra o sistema �nanceiro e a ordem econômico-�nanceira, ou em detrimento de bens, serviços
ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quando a infração penal
antecedente for de competência da Justiça Federal.

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