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aula 4 CISTOS ODONTOGÊNICOS com ênfase

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CISTOS ODONTOGÊNICOS 
Conceito de cistos: 
Cisto são definidos como sendo uma 
Cavidade patológica, frequentemente 
revestida por epitélio e que apresenta no seu 
interior conteúdo Fluido ou Semi-sólido. 
Ocorrem em todas as idades, sendo mais 
frequentes nos adultos, não havendo 
diferença quanto a gênero e raça. 
Etiologia dos cistos: 
O surgimento dos cistos provavelmente está 
ligado aos resíduos epiteliais que 
permanecem na região durante o processo da 
formação dentária e ao longo das linhas de 
fusão dos ossos maxilares na embriogênese, 
podendo estar associado ou não a processos 
patológicos inflamatórios. 
Os remanescentes epiteliais, por estímulos 
desconhecidos, proliferam formando ilhotas 
celulares que, por terem nutrição insuficiente, 
causada pela distância do tecido conjuntivo 
adjacente, favorecem a degeneração das 
celulas centrais, que por ação enzimática se 
liquefazem. Neste líquido, encontramos alta 
concentração protéica, como também cristais 
de colesterol, o que gera alta pressão 
osmótica. 
A cápsula cística funciona como uma 
membrana semipermeável, trazendo líquido 
dos espaços teciduais para dentro da lesão, 
até se estabelecer o equilíbrio hidrostático. 
Isto faz com que a lesão cística apresente um 
crescimento lento e contínuo, passando por 
quatro fases evolutivas bem marcadas, a 
saber: 
Fases dos cistos: 
SILENCIOSA: Sem manifestação clínica, 
encontrada geralmente em exame 
radiográfico de rotina, o que torna imperativa 
a solicitação de radiografia panorâmica a todo 
cliente de primeira consulta. 
DEFORMAÇÃO: Abaulamento das corticais 
ósseas decorrente do crescimento da lesão. É 
mais facilmente perceptível na maxila que na 
mandíbula, devido à menor espessura das 
corticais maxilares, oferecendo menos 
resistência à expansão. 
EXTERIORIZAÇÃO: Aumento da 
deformação, com adelgaçamento das 
corticais ósseas, podendo ocorrer sua ruptura 
no ponto mais proeminente, o que possibilita 
à pressão digital a sensação de compressão 
de uma bola de “PING-PONG”. 
INFECÇÃO: Por comunicação com a 
cavidade bucal, através do periodonto ou 
eventualmente por via hematogênica, o cisto 
sofre um processo infeccioso agudo de 
grande repercussão e evolução rápida, que 
exige intervenção imediata com medicação 
antibiótica e drenagem. 
 
 
 
 
Diagnostico dos cistos: 
Para um diagnóstico definitivo, será 
necessário unir os achados clínicos e de 
imagem a diversos diagnósticos histológicos. 
1. Anamnese 
2. Observações clínicas 
3. Exames imaginológicos 
 
CISTO DENTÍGERO 
Cisto relacionado à coroa de um dente não 
erupcionado, aderido à junção cemento-
esmalte. 
Características clinicas: 
• Origem: epitélio reduzido do órgão do 
esmalte 
• 20% dos cistos – comum 
• 3MI, CS, MS, 2PMI 
• 2ª, 3ª e 4ª década de vida 
• Pequenos – assintomáticos, 
descobertos ao acaso 
• Grandes – sintomático, expansão 
óssea. 
Características radiográficas: 
• Área radiolúcida 
• Geralmente unilocular 
• Associado à coroa de dente não 
erupcionado; 
• Bordo esclerótico 
• 50% causam reabsorção dentária 
• Pode deslocar elementos dentários 
Diagnóstico diferencial: 
• Pequeno – difícil (cisto x folículo 
pericoronário) 
• 3 a 4 mm de diâmetro 
• Queratocisto 
• Ameloblastoma 
 
 
CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE 
• é uma neoplasia odontogênica epitelial 
de origem incerta. 
• Ocorre em pacientes de todas as 
idades, embora acometa os mais 
jovens. 
• As lesões centrais (intraósseas) não 
apresentam predileção por localização 
específica, afetando tanto a mandíbula 
como a maxila. No entanto, as 
periféricas ocorrem principalmente na 
região anterior. 
 
QUERATOCISTO OU CERATOCÍSTO 
Características clínicas: 
• infância até adultos 
• pico na 2-3; 5 décadas 
• mais frequente em homens 
• 10-12% de todos os cistos de 
desenvolvimento 
• 60-80% região posterior mandíbula 
• Pequenos: assintomáticos, 
descobertos por acaso. 
• Grandes: dor, aumento de volume, 
drenagem de secreção 
• Crescimento sentido antero-posterior 
(sem expansão corticais V e L) 
• Múltiplos queratocistos: Síndrome de 
Gorlin ou Síndrome Carcinoma 
Basocelular 
Características radiográficas: 
• lesão radiolúcida uni ou multilocular 
• margens lisas ou corrugadas 
• 25 a 40% casos associada com dentes 
não irrompidos. 
• reabsorção dentária menos comum 
que Periapical e Dentígero

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