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Interações fármacos-nutrição enteral

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FARMACOLOGIA
APLICADA A
NUTRIÇÃO E
INTERPRETAÇÃO
DE EXAMES
LABORATORIAIS
Letícia Hoerbe
Andrighetti
Lucimar Filot da 
Silva Brum
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
A573f Andrighetti, Letícia Hoerbe.
 Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de 
 exames laboratoriais / Letícia Hoerbe Andrighetti, Lucimar 
 Filot da Silva Brum. – Porto Alegre : SAGAH, 2017.
 347 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-058-0
 1. Farmacologia. 2. Nutrição. 3. Exames laboratoriais – 
 Interpretação. I. Brum, Lucimar Filot da Silva. II. Título.
CDU 615:613.2
Interações 
fármacos-nutrição 
enteral
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Descrever os principais fatores que podem desencadear a interação
entre fármacos e nutrição enteral.
 � Explicar os tipos de incompatibilidades na administração de medica­
mentos por sondas enterais.
 � Identificar e correlacionar o papel do nutricionista, enfermeiro, farma­
cêutico e médico na Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional.
Introdução
As interações entre fármacos e nutrientes podem ocorrer em pacientes 
que estão recebendo nutrição enteral. Em geral, as principais consequên­
cias desse tipo de interação estão relacionadas a alterações na biodis­
ponibilidade e na absorção dos fármacos, resultante da administração 
concomitante do medicamento com a nutrição enteral.
Muitas dessas interações são clinicamente insignificantes ou raras, 
porém, outras são previsíveis e podem ter impacto considerável no estado 
clínico do indivíduo. 
Neste capítulo, você vai estudar as incompatibilidades e interações 
entre fármacos e nutrição enteral.
U N I D A D E 3
Nutrição enteral e a relação com a 
administração de fármacos
A administração de fármacos por sondas digestivas (enterais) constitui uma 
via oral alternativa para a administração de medicamentos em pacientes cuja 
situação clínica impede a utilização usual dessa via, como transtornos de 
deglutição de ordem neurológica e mecânica. A administração de nutrição 
enteral através de um tubo de alimentação é o método preferido para o suporte 
nutricional em pacientes que têm o trato gastrintestinal funcional, mas que 
estão em situações clínicas que os tornam incapazes de se alimentar por via 
oral. O tubo de alimentação é muito utilizado para manter uma oferta adequada 
de nutrientes ao paciente, mantendo adequados o equilíbrio hidroeletrolítico 
e o estado nutricional. 
Sempre que possível, a nutrição enteral deve ser a primeira escolha para 
a implementação do suporte nutricional, pois oferece muitas vantagens sobre 
a nutrição parenteral, pois é mais fisiológica, apresenta menor probabili-
dade de contaminação e tem menor custo econômico. No entanto, o uso de 
sondas digestivas não é isento de problemas, pode causar complicações gas-
trintestinais, mecânicas e infecciosas, interações metabólicas e interações 
medicamento-nutrientes. 
Quando ocorre a administração de medicamentos via sonda juntamente com a nutrição 
enteral, os fármacos podem interagir com os nutrientes, tendo sua absorção reduzida. 
Muitas interações não têm impacto clínico e são raras, mas outras são previsíveis e 
podem prejudicar o estado clínico do paciente.
Ao ser administrado por via enteral, o ideal é que o medicamento seja 
veiculado em forma farmacêutica líquida, como solução oral, xarope ou sus-
pensão. Porém, não havendo formas farmacêuticas líquidas, a possibilidade de 
preparações magistrais líquidas ou o emprego de outra via de administração 
(como a parenteral ou a retal), pode ser utilizada a derivação de formas far-
macêuticas sólidas, através da trituração. Usa-se a trituração somente como 
última opção, não sendo recomendada em caso de medicamentos com reves-
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais224
timento entérico (gastrorresistentes), de liberação controlada, comprimidos 
sublinguais ou citostáticos. 
Não há uma regra geral para prever a interação fármaco-nutriente em 
situações de administração simultânea de medicamentos e nutrição enteral. 
Porém, os seguintes determinantes-chave devem ser considerados: 
 � dados do paciente (idade, patologia, estado nutricional); 
 � características da nutrição enteral (tipo e localização da sonda, cons-
tituição da formulação enteral);
 � características dos fármacos (solubilidade, forma farmacêutica). 
Nutrição enteral
De acordo com o Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição Enteral do 
Ministério da Saúde (BRASIL, 2000), a nutrição enteral é um: 
[...] alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, 
na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, 
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, 
industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir 
ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, 
conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambula­
torial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos 
ou sistemas. (BRASIL, 2000).
As sondas (tubo de polivinil) para alimentação enteral podem ser utilizadas 
pelas seguintes vias: 
 � nasogástrica (introdução desde as narinas até o estômago); 
 � nasoentérica (desde as narinas até o duodeno);
 � introdução das sondas por ostomias (sondas especiais instaladas dire-
tamente no estômago [gastrostomia] ou no intestino [jejunostomia]). 
Portanto, em função da região do trato gastrintestinal em que será admi-
nistrado determinado medicamento, o conhecimento da localização da sonda 
é importante, pois podem ser antecipadas possíveis alterações na absorção e 
na ação farmacológica do medicamento a ser utilizado. A Figura 1 apresenta 
os diferentes locais de inserção de sonda para a nutrição enteral. 
225Interações fármacos­nutrição enteral
Figura 1. Diferentes locais de inserção de sonda para a nutrição enteral.
Fonte: Adaptada de Abbott Care (2013).
Incompatibilidades na administração de 
medicamentos por sondas enterais 
As incompatibilidades medicamentosas são consideradas erros de medicação. 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, 2009), es-
tão relacionadas às interações físico-químicas que ocorrem fora do organismo, 
durante preparo e administração dos medicamentos de uso parenteral, entre 
medicamento-medicamento, medicamento-solução, medicamento-veículo, me-
dicamento material de embalagem, medicamento-recipiente ou medicamento-
-impureza . O produto resultante dessas interações inviabiliza a terapêutica 
clínica, pois resulta em formação de um novo composto, ativo, inócuo ou 
tóxico, diminuição ou inativação dos fármacos, aumento da toxicidade dos 
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais226
fármacos e/ou alterações organolépticas (mudança de coloração, precipitação, 
floculação, formação de cristais, turvação, opalescência) relacionadas ou não 
à mudança de atividade farmacológica.
Há diversas incompatibilidades relacionadas à administração concomitante 
de fármacos e nutrição enteral. Sua classificação se dá em incompatibilidade 
físico-química, incompatibilidade farmacêutica e incompatibilidade fisiológica. 
 � Incompatibilidade físico-química – incompatibilidade referente às 
interações físico-químicas entre medicamento e outro medicamento, 
solução, nutrientes, recipiente ou outras substâncias. O produto resul-
tante pode afetar a segurança e eficácia da terapêutica clínica.
Incompatibilidades entre medicamentos e nutrição enteral figuram em 
relatos de que a administração de fármacos em soluções líquidas, com valores 
extremos de pH (abaixo de 4 ou acima de 10), simultaneamente com a nutrição 
enteral, pode resultar em risco de precipitação e consequente obstrução da 
sonda. O risco é mais elevado para as fórmulas enterais com proteínas íntegras 
do que com as formulações com proteína hidrolisada ou aminoácidos. 
Devido à dificuldade de se terinformações sobre o pH de formas farmacêuticas 
líquidas, que é a de escolha para administração por sondas digestivas, recomenda­se 
que haja um intervalo entre a administração do fármaco e a nutrição enteral, com a 
administração da solução líquida farmacêutica pelo menos uma hora antes ou duas 
horas após a administração da nutrição enteral.
 � Incompatibilidade farmacêutica – incompatibilidade produzida pela 
alteração da integridade de formas farmacêuticas, que resulta na 
perda da estabilidade química e modifica a eficácia do fármaco, ou 
pode resultar em danos à mucosa do trato gastrintestinal. As formas 
farmacêuticas sujeitas a tal tipo de incompatibilidade incluem os compri-
midos com revestimento entérico, de liberação prolongada, sublinguais, 
na forma de microgrânulos gastrorresistentes (pellets) ou sob a forma 
de drágeas. Essas formas farmacêuticas não devem ser trituradas! 
Um dos mecanismos para evitar a ocorrência de incompatibilidades 
227Interações fármacos­nutrição enteral
farmacêuticas pode ser a escolha, quando possível, da forma farmacêu-
tica líquida, em solução ou suspensão, ou a escolha de outra via para 
administrar o medicamento (parenteral ou retal). Usar os comprimidos 
de liberação imediata. 
 � Incompatibilidade fisiológica – incompatibilidade que resulta em uma 
resposta não terapêutica do princípio ativo ou dos excipientes da 
formulação, alterando a tolerância a um suporte nutricional. Pode cau-
sar alterações gastrintestinais (diarreia, cólica, distensão abdominal e 
vômito), com consequente desequilíbrio eletrolítico. Por exemplo, a 
administração de medicamentos hipertônicos costuma ser associada à 
intolerância à alimentação enteral.
Interação entre fármaco e nutrição enteral
A interação fármaco-nutriente é definida como uma alteração da farma-
cocinética (absorção, distribuição, metabolismo e excreção) ou alteração 
farmacodinâmica, interferindo na ação farmacológica de um medicamento 
ou ocasionando a alteração da absorção e disponibilidade do nutriente. Pode 
ocorrer comprometimento do estado nutricional do indivíduo devido à admi-
nistração de algum medicamento (p. ex., quimioterápicos antineoplásicos). 
A via de administração, a dose e o intervalo entre a administração do medicamento 
em relação à ingestão do alimento, assim como suas características físico­químicas 
e a forma farmacêutica, são fatores importantes na predisposição ao surgimento de 
interação entre fármaco e nutriente.
Interações entre fármacos e nutrientes também podem ocorrer em pacientes 
que estão sob regime de nutrição enteral. Alguns autores relatam que as 
principais consequências da interação entre fármacos e nutrição enteral estão 
relacionadas a alterações na biodisponibilidade e na absorção de medicamentos 
– situações provocadas pela administração concomitante com a nutrição enteral. 
Quando ocorre a administração de medicamentos via sonda juntamente 
com a nutrição enteral, os fármacos podem interagir com nutrientes, tendo 
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais228
sua absorção reduzida. O Quadro 1 apresenta as possíveis etapas nas quais 
podem ocorrer interações envolvendo fármacos e nutrientes.
Quadro 1. Etapas suscetíveis a interações entre fármacos e nutrientes em situações de 
administração concomitante de medicamentos e nutrientes.
Etapa Mecanismo de interação Exemplos
Absorção Podem ocorrer interações 
com medicamentos e 
nutrientes que são apenas 
administração por via oral ou 
por sistemas de distribuição 
de alimentação enteral. A 
biodisponibilidade oral do 
fármaco ativo pode aumentar 
ou diminuir como um 
resultado dessas interações
Tetraciclina, alendronato, 
fenitoina e levodopa têm 
reduzida aborção com 
alimentos; suco de uva reduz 
a absorção de carbamazepina
Pós­absortivo Ocorre após a molécula de 
fármaco ou o constituinte 
nutricional atingir a 
circulação sistêmica. Pode 
resultar em alteração da 
distribuição para diferentes 
tecidos, no metabolismo 
sistêmico, ou na penetração 
em um local específico
Alimentos ricos em 
vitamina K (ou sua 
suplementação) alteram a 
farmacodinâmica do varfina
Eliminação Numerosas vias podem 
estar envolvidas, como o 
antagonismo, modulação 
ou diminuição do transporte 
renal ou entero­hepático
Dietas hiperproteicas 
aumentam eliminação do 
propranolol, dietas mais 
alcalinas aumentam a 
excreção de barbitúricos, 
diuréticos, sulfonamidas, 
ácido acetilsalicílico, 
aminoglicosídeos e 
penicilinas, e diminuem 
a de anfetaminas 
229Interações fármacos­nutrição enteral
Com frequência, em especial no âmbito hospitalar, podemos encontrar 
pacientes que recebem nutrição enteral por dispositivos como as sondas. 
Recebem, também, medicamentos por esta via, o que pode trazer complica-
ções, como a obstrução da sonda e a interação entre o fármaco e os nutrientes 
da nutrição enteral. Tais condições podem resultar em mudanças no efeito 
terapêutico esperado do medicamento. A absorção dos nutrientes e de alguns 
fármacos ocorre por mecanismos semelhantes e, frequentemente, competi-
tivos, apresentando como principal sítio de interação o trato gastrintestinal. 
Como exemplo, pode-se citar a interação entre o anticonvulsivante fenitoína 
e a nutrição enteral: ocorre quelação entre o fármaco e cátions divalentes da 
fórmula enteral, inativação e incompatibilidade, tendo como consequência a 
biodisponibilidade reduzida da fenitoína. Alguns pacientes já apresentaram 
convulsões após o início da implementação da nutrição enteral.
A administração enteral de medicamentos também pode provocar alterações 
funcionais no trato digestivo. A ação farmacodinâmica mais comum ocorre 
com os medicamentos que atuam na motilidade do trato gastrintestinal, como 
procinéticos. Vários medicamentos apresentam potenciais efeitos colaterais 
no trato gastrintestinal (náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal ou a combi-
nação destes), os quais podem repercutir na qualidade da terapia nutricional. 
Os principais fatores descritos e associados a essa incompatibilidade são a 
osmolaridade e os veículos dos medicamentos. Também são importantes 
as possibilidades de interação entre medicamentos e nutrientes decorrentes 
da ação de medicamentos que modificam, estrutural ou funcionalmente, o 
sistema digestório, comprometendo todo o processo digestivo, como o que 
se observa com os efeitos constipantes de analgésicos opioides (morfina) e 
diarreia determinada por elixires de elevada osmolaridade. 
Você vai conhecer, a seguir, as interações específicas entre medicamen-
tos e nutrição enteral com as respectivas relevâncias clínicas. As interações 
mais conhecidas e mais bem descritas são as que interferem na absorção e na 
distribuição de fármacos.
Interação entre medicamentos usados no tratamento do 
Parkinson e dieta enteral
A levodopa é o agente mais eficaz no tratamento da doença de Parkinson. 
Quando administrada por via oral, sofre rápida absorção pelo intestino delgado 
por conta de um sistema de transporte ativo de aminoácidos aromáticos. Sua 
administração concomitante com as refeições retarda a absorção e reduz 
suas concentrações plasmáticas máximas. Há estudos relatando que refeições 
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais230
ricas em proteínas podem interferir na absorção de levodopa/carbidopa, con-
duzindo à perda de eficácia terapêutica. Postula-se que os aminoácidos da 
dieta podem competir com a levodopa para sua absorção no intestino. Nesse 
cenário, há uma grande possibilidade de que uma dieta enteral hiperproteica 
pode interferir com a levodopa, principal medicamento usado no tratamento 
do Parkinson. Portanto, em pacientes portadores dessa doença e submetidos 
à nutrição enteral, é necessário estabelecer protocolos que visem a diminuir 
a incidência de tal interação. 
A seguir, confira algumas estratégias para diminuir o potencial de interação 
entre a nutrição entérica e a levodopa: 
a) separar as fontes de proteínas da administração de medicamentos;b) limitar a quantidade total de ingestão diária de proteína (o que poderia 
trazer uma desvantagem em termos da qualificação da oferta proteica 
ao paciente);
c) aumentar a dose de levodopa, mas tal ação predispõe o paciente a maior 
intensidade de efeitos adversos da substância. 
Recomenda-se que os medicamentos sejam administrados de 30 minutos 
a duas horas antes da nutrição entérica ou duas horas após a administração 
dos suplementos. 
Interação entre warfarina e dieta enteral
Os anticoagulantes orais são utilizados para prevenir a progressão ou recidiva 
de trombose venosa profunda aguda e da embolia pulmonar, após um curso 
inicial de heparina. Além disso, são eficazes na prevenção da tromboembolia 
venosa em pacientes submetidos à cirurgia ortopédica ou ginecológica, bem 
como na prevenção da embolização sistêmica em pacientes com infarto agudo 
do miocárdio e próteses de valvas cardíacas. 
Em geral, a warfarina é administrada por via oral, mas também pode ser 
por via intravenosa, sem modificações da dose. Não se recomenda a injeção 
intramuscular por conta do risco de formação de hematoma. A biodisponi-
bilidade da warfarina é quase completa quando administrada por via oral. 
Entretanto, a presença de alimento no trato gastrintestinal pode diminuir a taxa 
de absorção, fato que pode explicar a diminuição da biodisponibilidade nos 
estudos encontrados. Essa situação constitui uma importante evidência para 
a necessidade de interrupção de dietas nos pacientes que utilizam a warfarina 
231Interações fármacos­nutrição enteral
por sondas, para evitar que a interação desencadeie uma diminuição do efeito 
terapêutico esperado.
Estudos sobre anticoagulantes e nutrição enteral demonstraram forte evi-
dência de interação entre ambos, com diminuição da biodisponibilidade da 
warfarina. A ineficácia terapêutica do anticoagulante warfarina, associada 
à dieta enteral contínua, é atribuída à vitamina K (fitomenadiona) contida 
dentro das formulações. Ou seja, o efeito anticoagulante da warfarina é anta-
gonizado pela vitamina K, presente na dieta enteral mesmo em formulações 
com quantidades mínimas desse elemento. Além disso, a biodisponibilidade 
do anticoagulante é comprometida por apresentar alta afinidade às proteínas. 
Assim, a fração proteica das dietas enterais pode ligar-se a warfarina e diminuir 
sua absorção. 
Na tentativa de reduzir as interações, recomenda­se interromper a nutrição enteral 
uma hora antes e reiniciá­la uma hora após a administração da warfarina ou substituí­la 
por outro anticoagulante, como a heparina. Pacientes que recebem nutrição enteral e 
warfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto ao tempo de protrombina, 
os níveis plasmáticos do fármaco e a relação normalizada internacional (INR).
Interação entre anticonvulsivantes/antiepilépticos e dieta enteral
Inúmeros estudos têm demonstrado que pacientes com epilepsia e que estão 
fazendo uso de anticonvulsivante apresentam convulsões após o início da 
dieta enteral. Vários mecanismos podem ocorrer entre a fenitoína e a nutrição 
enteral, tais como: 
a) quelação entre a fenitoína e cátions divalentes da fórmula enteral; 
b) bioinativação e incompatibilidade entre o fármaco e a fórmula enteral; 
c) alteração do pH gástrico e intestinal causado por alimentação enteral com 
o aumento de quantidade de forma ionizada não absorvível de fenitoína; 
d) alteração do trânsito gastrintestinal causado pela nutrição enteral; 
e) ligação da fenitoína à caseína ou outros derivados proteicos na mistura 
no trato gastrintestinal;
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais232
f) ligação da fenitoína à parede da sonda (adsorção), resultando em perda 
da biodisponibilidade.
No estudo de Wohlt et al. (2009), realizado com pacientes utilizando sondas 
digestivas e nutrição enteral sob infusão contínua, observou-se que quando 
a carbamazepina era administrada, o fármaco aderia ao polivinil das sondas 
digestivas, resultando em absorção inadequada do medicamento. 
Outro exemplo de interação pode ser observado com o anticonvulsivante 
levetiracetam, observando-se uma ligeira redução no nível sérico do medica-
mento em pacientes submetidos à terapia nutricional enteral.
Interação entre ciprofloxacino e dieta enteral
A biodisponibilidade de fluoroquinolonas pode ser reduzida na presença 
de cátions multivalentes, como cálcio, magnésio, alumínio e ferro, presentes 
em fórmulas de nutrição enteral. Isso é resultado da quelação do fármaco e a 
consequente diminuição da sua absorção. 
O antibiótico ciprofloxacino é bem absorvido quando administrado por via 
oral, mas observa-se biodisponibilidade muito menor e extremamente variável 
quando os comprimidos são triturados e administrados via tubo nasogástrico 
a pacientes recebendo nutrição enteral. É provável que o ciprofloxacino forme 
quelato insolúvel com os constituintes da alimentação enteral. 
Um estudo sobre o ciprofloxacino relata queda de 44% no seu nível sérico 
ao passar da via endovenosa para enteral por sonda, justificando o cuidado em 
interromper a nutrição enteral antes e após a administração desse medicamento, 
além de ser necessário irrigar a sonda. 
Papel da equipe multiprofissional de terapia 
nutricional 
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a terapia nutricional é um 
conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação 
do estado nutricional do paciente por meio da nutrição parenteral ou enteral. 
A terapia requer a atuação de uma equipe multiprofissional (BRASIL, 1999).
Equipe multiprofissional de terapia nutricional – grupo formal e obriga­
toriamente constituído de pelo menos um profissional das seguintes 
categorias: médico, nutricionista, enfermeiro e farmacêutico. Profissionais 
233Interações fármacos­nutrição enteral
de outras categorias também podem participar, desde que sejam habili­
tados e com treinamento específico para a prática da terapia nutricional.
É de extrema importância que cada profissional conheça a sua função 
junto à equipe multiprofissional, pois, assim, há a garantia da qualidade da 
terapia nutricional (enteral ou parenteral) e a diminuição da possibilidade de 
interação fármaco-nutriente.
 � Enfermagem – com a intenção de diminuir a possibilidade de interação 
fármaco-nutriente, o profissional da enfermagem deve supervisionar 
a irrigação da sonda antes e após a administração de fármacos, a fim 
de prevenir interações farmacológicas e físicas, como granulação e 
formação de gel, o que pode causar obstrução da sonda. 
 � Farmácia – a participação do farmacêutico como membro da equipe 
de terapia nutricional é essencial para evitar problemas relacionados 
com os medicamentos nos pacientes em terapia enteral. O farmacêu-
tico deve avaliar os componentes presentes na prescrição médica da 
nutrição enteral, avaliando a quantidade, qualidade, compatibilidade, 
as interações e a estabilidade.
 � Médico – os médicos devem ter ciência de que pacientes que recebem 
medicamentos junto com a nutrição enteral estão propensos a interações 
fármaco-nutrição e, portanto, devem reconhecer essa possibilidade 
quando os fármacos forem prescritos. Ao médico, de acordo com as 
atribuições da Portaria n° 337 de 14/04/1999, compete indicar, prescrever 
e acompanhar os pacientes submetidos à terapia nutricional enteral. 
Portanto, o médico é responsável pela prescrição médica da terapia, 
ou seja, indicação da terapia, da via de administração a ser utilizada 
(oral, enteral, gastrostomia, enterostomia ou parenteral), diagnóstico 
da patologia e comorbidades que podem interferir no estado nutricional 
do indivíduo (BRASIL, 1999).
 � Nutricionista – ao nutricionista, de acordo com as atribuições da 
Portaria n° 337 de 14/04/1999, compete realizar todas as operações 
inerentes à prescrição dietética, composição e preparação da nutrição 
enteral e atender às recomendações das Boas Práticas de Preparação 
de Nutrição Enteral. Ou seja, o nutricionista é responsável pelo diag-
nósticonutricional, pela prescrição dietética e também pela supervisão 
direta da preparação da nutrição enteral que envolve a manipulação, o 
controle de qualidade, a conservação e o transporte da nutrição enteral 
(BRASIL, 1999).
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais234
Interações fármacos­nutrição enteral
As informações aqui disponíveis ainda são excipientes, e são necessários 
mais estudos e atualização da equipe de saúde sobre esse assunto, sendo 
essencial a elaboração de protocolos que contribuam para a seleção da forma 
farmacêutica adequada e da técnica de administração correta no uso de fárma-
cos por sondas digestivas, além de avaliar incompatibilidades e interações. É 
recomendado, também mostrar a importância da aplicação do protocolo para 
toda a equipe, incluindo todos os tipos de diluição de fármaco, a necessidade 
de suspensão temporária da dieta enteral, os tipos de tubos e a utilização de 
outras vias.
Visando à segurança e à eficácia dos medicamentos administrados através de sondas 
enterais, evidencia­se a necessidade de haver integração e participação ativa de cada 
membro da equipe de terapia nutricional para a discussão e atualização das condutas 
frente às dificuldades desta modalidade de terapia medicamentosa.
235
1. Uma pesquisa realizada por 
Dickerson et al. (2008) envolveu seis 
pacientes que usavam warfarina 
e nutrição por sonda enteral. O 
protocolo experimental estabeleceu 
que, por três dias consecutivos, a 
nutrição enteral seria interrompida 
uma hora antes e uma hora depois 
para administração da warfarina. 
Em outro período de três dias 
consecutivos, não houve interrupção 
da nutrição enteral. Como resultado, 
no período em que a nutrição 
enteral não foi interrompida, 
a eficácia anticoagulante da 
warfarina (avaliada através de 
valor do Índice Internacional 
Normalizado [INR]) diminuiu em 
73%, comparada com o período 
quando foi interrompida. O estudo 
concluiu que houve interação 
entre warfarina e nutrição enteral. 
Qual o mecanismo envolvido na 
interação entre a warfarina e a 
nutrição enteral? (DICKERSON et 
al., 2008) 
a) A dieta enteral acelera o processo 
de excreção renal da warfarina.
b) Devido ao pH da warfarina, 
houve interação físico­
química que causou a 
obstrução das sondas.
c) A dieta enteral acelera o 
processo de metabolização 
hepática da warfarina.
d) A dieta enteral interfere 
na absorção e diminui a 
biodisponibilidade da warfarina.
e) A dieta enteral aumenta a 
taxa de ligação da warfarina 
às proteínas plasmáticas.
2. João, 17 anos, está em coma devido 
a um grave acidente automobilístico, 
necessitando da nutrição enteral. 
Seus familiares relatam à equipe 
médica que João tem epilepsia 
e toma comprimidos revestidos 
de ácido valproico. Portanto, é 
necessária a administração de 
ácido valproico para o controle 
das crises, junto com a nutrição 
enteral. Sobre este caso, marque a 
alternativa correta. 
a) Recomenda­se triturar o 
comprimido de revestimento 
entérico de ácido valproico 
e introduzir na sonda.
b) Recomenda­se não triturar o 
comprimido de revestimento 
entérico de ácido valproico 
e introduzir na sonda.
c) Recomenda­se não utilizar 
o ácido valproico durante o 
período em que o paciente 
estiver em dieta enteral.
d) Recomenda­se não triturar o 
comprimido com revestimento 
entérico e usar fórmula 
líquida de ácido valproico.
e) Recomenda­se não 
implementar a dieta enteral.
3. Medicamentos disponibilizados 
nas formas farmacêuticas líquidas 
orais são a preferência quando 
há necessidade de administração 
através do tubo de alimentação. No 
entanto, outras formas de dosagem 
podem ser preferidas quando o 
Farmacologia aplicada a nutrição e interpretação de exames laboratoriais236
Interações fármacos­nutrição enteral
líquido está associado com um 
risco elevado de incompatibilidade 
física ou intolerância gastrintestinal. 
Qual forma de dosagem oferece 
risco de incompatibilidade física ou 
reações gastrintestinais? 
a) Xarope com pH em torno de 6,5.
b) Elixires com pH de 6,5.
c) Produtos com baixo 
teor de sorbitol.
d) Suspensão em formulação 
microcapsular.
e) Comprimido de 
revestimento entérico.
4. Leia as afirmativas:
I. Em determinadas situações 
clínicas, ao alterar a forma 
de um medicamento (como 
triturar um comprimido), é 
possível haver diminuição 
da absorção e consequente 
diminuição do efeito terapêutico.
Isso acontece porque:
II. Formas farmacêuticas sólidas 
(como comprimidos e cápsulas), 
ao serem incorretamente 
trituradas, podem obstruir as 
sondas com fragmentos que 
não formaram pó; além disso, 
alguns fármacos podem ficar 
aderidos às sondas e formar um 
cimento no lúmen, causando 
oclusão e não sendo absorvidos.
Com relação ao texto, 
assinale a opção correta. 
a) As asserções I e II são proposições 
verdadeiras, mas a II não é 
uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são 
proposições verdadeiras, e a II 
é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição 
verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa.
d) As asserções I e II são 
proposições falsas.
e) A asserção I é uma 
proposição falsa, e a II é uma 
proposição verdadeira.
5. A interação entre fármaco e dieta 
enteral tem impacto terapêutico 
e econômico. Isso ocorre porque 
as partículas dos precipitados 
podem causar obstruções das 
sondas, o que gera a necessidade 
de trocar a sonda, interromper 
a dieta enteral e administrar 
nova dose de medicamento. 
I. Tudo isso gera custo e 
desconforto ao paciente. 
II. Pode também haver redução 
da absorção e degradação 
do fármaco, resultando em 
ineficácia terapêutica. 
Com relação às asserções acima, 
assinale a opção correta: 
a) As asserções I e II são proposições 
verdadeiras, mas a II não é 
uma justificativa correta da I.
b) A asserção I é uma proposição 
verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa.
c) As asserções I e II são 
proposições verdadeiras, e a II 
é uma justificativa correta da I.
d) A asserção I é uma 
proposição falsa, e a II é uma 
proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são 
proposições falsas.
237
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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