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OSTEOLOGIA - VETERINÁRIA

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osso esponjoso
APARELHO LOCOMOTOR
 os ossos,
as cartilagens,
os ligamentos e
as articulações.
O aparelho locomotor é um sistema orgânico complexo cuja função
prioritária é o trabalho mecânico. O esqueleto e os músculos são os
principais elementos que compõem esse sistema, responsáveis pela
formação e conservação da forma individual do corpo e são
necessários para a movimentação de segmentos do corpo ou de todo
o organismo. 
O esqueleto compõe-se de elementos isolados:
que em sua totalidade formam a estrutura do corpo, o sistema
esquelético.
Sistema Esquelético
Tecido ósseo, revestido interna e externamente por 
Endósteo e periósteo, respectivamente, e a 
Medula óssea , bem como por 
Vasos sanguíneos e nervos que irrigam essas estruturas.
Osteologia é o estudo da combinação de ossos que forma o esqueleto de diversas espécies
animais. Os ossos são compostos de:
O OSSO É um órgão constituído principalmente por tecido conjuntivo mineralizado, vivo,
portanto altamente vascularizado e inervado.
COMPOSIÇÃO
Tecido osseo reveste internamente e externamente o osso.
internamente chamamos de ENDÓSTEO e externamente
chamamos de PERIÓSTEO.
Interno aos ossos longos temos a medula óssea para
produção de células sanguíneas: hemácias , os leucócitos e
as plaquetas. 
Todo esse orgão é alimentado por vasos sanguíneos e
nervos, tornando-o sensível a dor. 
PROPRIEDADES
É um órgão constituído principalmente por tecido
conjuntivo mineralizado, vivo, portanto altamente
vascularizado e inervado.
Rígido.
Resistente.
Capacidade de regeneração.
veias
cavidade medular
osso compacto
periósteo
nervos
artérias
medula
óssea
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
ESQUELETO SOMÁTICO
ESQUELETO ESPLÂCNICO/VISCERAL
FUNÇÕES
Sustentação.
Sistema de Alavancas - Locomoção e Movimentos.
Conformação.
Proteção da partes moles.
Equilíbrio Metabólico.
Hematopoiética - Medula Óssea.
Pneumatização.
DIVISÃO DO ESQUELETO
O esqueleto é divido em duas partes, o esqueleto SOMÁTICO e ESPLÂCNICO/VISCERAL.
O esqueleto somático é dividido em esqueleto axial e apendicular. Já o esqueleto ESPLÂNICO ou
VISCERAL são os órgãos desenvolvidos em órgãos moles.
Ex: Osso peniado em cães, Osso hioide em aves e Osso cardíado na saída da aorta em
ruminantes.
ESQUELETO AXIAL ESQUELETO APENDICULAR
OSSO PENIANO
OSSO HIOIDE OSSO CARDÍACO
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
Os ossos apresentam enorme variedade de forma, tamanho e resistência, não apenas entre
espécies, mas também no mesmo indivíduo.
FORMAS DE TECIDOS ÓSSEOS
Caracterizam-se por um corpo ou diáfise, formado a
partir de uma grossa camada externa de osso
compacto, e uma cavidade medular interna. Os ossos
longos apresentam duas extremidades, a epífise
proximal e a epífise distal, ambas cobertas por uma fina
camada de substância cortical. 
OSSOS LONGOS (C > L & E)
As duas extremidades contêm osso esponjoso que,
como o nome indica, se parece com uma esponja
ossificada com poros delicados. Os ossos longos
formam a base dos membros, como o úmero, a tíbia e
os ossos metacarpais.
COMPONENTES :
Duas epífases.
Uma diáfise.
Canal medular.
epífise
cavidade
medular
diáfise
OSSOS CURTOS (C ~ L ~ E)
Os ossos curtos podem apresentar diferentes
formas: cilíndricos, cuboides ou
arrendondados. Em seu interior apresentam
um entrelaçamento extenso de tecido ósseo
esponjoso, no qual está presente o tecido
hemorreticular. Atuam na absorção de
choques. 
OSSOS PLANOS
(C ~ L > E)
Ossos planos ou laminares: possuem fina
espessura e comprimento e largura
equivalentes. Como exemplo, podemos citar os
ossos do crânio ou escápula. 
OSSOS IRREGULARES 
Possuem morfologia complexa, sem
correspondência geométrica. Ex: Ossos da
coluna.
escápula
sacro
ossos do
carpo
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
OSSOS
SESSAMOIDES
Os ossos sessamoides se encontram próximos
às articulações (articulações do pé) e situam-se
sob o tendão ou em sua base.
OSSOS VISCERAIS
Os ossos viscerais não estão relacionados com
o sistema locomotor. Eles são encontrados no
pênis de gatos e cães, ou no coração bovino.
OSSOS
PNEUMÁTICOS
Apresentam uma ou mais cavidades revestidas
por mucosa, contém AR em seu interior,
confere resistência e leveza. Ex: Osso Frontal e
Osso Temporal. 
OSSOS ALONGADOS
São ossos longos, porém achatados e NÃO
apresentam canal medular. Ex: Costela
patela osso peniano
osso frontal
costela
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
ANATOMIA
ANOTAÇÕES DE ESTUDO
VETERINÁRIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I
Aluno: Wagner Francalino
Parte 3: Osteologia - Prátrica
ANOTAÇÕES DE ESTUDO - WAGNER FRANCALINO - CURSO : MEDICINA VETERINÁRIA
CÔNDILO
MADIAL
RELEVOS, PROJEÇÕES OU SALIÊNCIAS ÓSSEAS
Os relevos ósseos são divididos em articulares e não articulares. 
Relevos pelos quais determinados ossos entram em contato uns com os outros. Em certos casos
estes relevos soldam-se, formando as denominadas suturas ósseas. No entanto, os relevos mais
importantes e a maior parte deles permanecem móveis. Os relevos articulares são revestidos por
cartilagem, denominada cartilagem articular. Exemplos mais importantes de tipos de relevos
articulares:
RELEVOS ARTICULARES 
Eminência articular mais ou
menos cilíndrica ou ovoide.
CÔNDILO 
CÔNDILO
LATERAL
TÍBIA E FÍBULA
Eminência articular de forma
mais ou menos esferóide
CABEÇA TRÓCLEA
Superfície articular lisa de um
osso sobre a qual outro desliza
RELEVOS NÃO ARTICULARES 
Relevos geralmente desprovidos de revestimento cartilagíneo. Servem geralmente de ponto de
ligação para tendões e/ou massas musculares.
PROCESSO TUBEROSIDADE TUBÉRCULO
úmero
cabeça do
fêmur
Projeções menos volumosas
que as tuberosidades
tubérculos
TÍBIA E FÍBULA
Projeções ósseas menos
volumosas que a anterior, mas
mais largas
Relevo relativamente volumoso,
distinguindo-se bem do resto
da massa óssea
fêmur
tróclea
úmero
Tuberosidade
deltoide
vértebra lombar
processos
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
osso frontal
osso nasal
osso zigomático
crista nucal
osso pariental
osso occipital forame
supraorbital
osso frontal
EsqueletoEsqueleto AxialAxial
Esqueleto da cabeça com:
Crânio;
Neurocrânio;
Viscerocrânio;
Mandíbula;
Aparelho hióideo;
Ossículos da orelha média.
Coluna vertebral;
Esqueleto torácico.
O esqueleto axial é composto de:
ESQUELETO AXIAL
CRÂNIO
O crânio forma uma construção rígida composta de diversos ossos, a maioria deles pareados.
Ele envolve e protege o encéfalo e os órgãos sensoriais de visão, olfato, audição, equilíbrio e
paladar, além de acomodar parte dos tratos respiratório e alimentar superiores. Projeções
ósseas formam pontos de fixação para a musculatura facial e mastigatória.
Os ossos individuais do crânio são unidos firmemente por suturas, enquanto a mandíbula e o
aparelho hióideo são ligados ao crânio por articulações.
CRÂNIO - CÃO - VISTA LATERAL
osso incisivo
forame infraorbitário
osso maxila
osso lagrimal
CRÂNIO - EQUINO - VISTA DORSAL
crista nucal
osso
lacrimal
forame
infraorbitário
osso nasal
osso maxila
vômer
arco zigomático
processo paracondilar
côndilo do occipital
basisfenoide
canal interincisivo
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MANDÍBULA
Corpo da mandíbula: que contém os dentes; 
Ramo da mandíbula. 
As duas metades da mandíbula se desenvolvem na mesoderme craniana do primeiro arco
branquial e se articulam firmemente no ângulo mentual, formando a sincondrose mandibular
média rostralmente. Essa união fibrosa normalmente se completa durante o primeiro ano
após o nascimento no suíno e no equino, mas pode ocorrer mais tarde, ou então permanecer
bipartida em carnívoros e ruminantes. Cada metade pode ser dividida em:
MANDÍBULA - CARANHÃO - VISTA LATERAL
processo
coronóide
processo
condilar
incisura mandibular
Ângulo da mandíbula
corpo da mandíbula
forame mentual
OSSOS FACIAIS
Estes ossos distribuem-sepor três grandes regiões: os ossos da região orbital, os da região
nasal e os da região bucal. Os ossos faciais mais evidentes são: 
OSSOS QUE FORMAM A
ÓRBITA
OSSOS RODEIAM VIAS
NASAIS
OSSOS RODEIAM REGIÃO
BUCAL
Porção do Zigomático
Porção do Lacrimal
Porção do Frontal
Osso Nasal
Maxilar
Osso Incisivo
Palatino
Maxilar
Osso Incisivo
Palatino
Mandíbula
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
foramne
transverso
arco
ventralfóvea
do dente
túberculo
dorsal
PROCESSO ESPINHOSO
CORPO DA VÉRTEBRA
CRISTA VENTRAL
COLUNA VERTEBRAL
Corpo;
Arco;
Processos.
A coluna vertebral compõe-se de uma série de ossos ímpares, as vértebras, cuja quantidade varia
entre os mamíferos domésticos. Embora as vértebras das diferentes regiões (cervical, torácica,
lombar, sacral e caudal) cumpram funções diferentes e apresentem características próprias, todas
elas compartilham uma estrutura básica:
As vértebras são classificadas como ossos curtos com substância esponjosa no centro e substância
compacta envolvendo-a.
VÉRTEBRAS CERVICAIS
A primeira (atlas) e a segunda (áxis) vértebras
cervicais são extremamente modificadas para
permitir a livre movimentação da cabeça.
O atlas aparentemente não possui corpo, e sim
consiste em duas massas laterais unidas por um
arco dorsal e outro ventral, os quais constituem
um anel ósseo. O tubérculo dorsal situa-se na
extremidade cranial do arco dorsal e o tubérculo
ventral, na extremidade caudal do arco ventral.
Um processo transverso prolongado se projeta
lateralmente de cada massa, esses processos
planos são chamados de asas do atlas.
ATLAS - CÃO - VISTA DORSAL
asa do atlas
túberculo
ventral
VÉRTEBRAS CERVICAIS 
6ª VÉRTEBRA CERVICAL -
EQUINO - VISTA CRANIAL
PROCESSO
ARTICULAR CRANIAL
FORAME
TRANSVERSAL
FORAME
VERTEBRAL ARCO VERTEBRAL
CABEÇA DA
VERTEBRA
PROCESSO
TRANSVERSO PARTE
DORSAL
PROCESSO
TRANSVERSO PARTE
VENTRAL
6ª VÉRTEBRA CERVICAL -
EQUINO - VISTA CAUDAL
PROCESSO
ARTICULAR CAUDAL
FOSSA DA
VÉRTEBRA
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
CABEÇA DA
VÉRTEBRA
PROCESSO
ARTICULAR CRANIAL
PROCESSO
ESPINHOSO
FORÂME
VÉRTEBRAL
PROCESSO ARTICULAR
CAUDAL
PROCESSO ARTICULAR
CRANIALPROCESSO ARTICULAR
CAUDAL
CRISTA
VENTRAL
PROCESSO ARTICULAR
CAUDAL
VÉRTEBRA TORÁCICA- EQUINO
- VISTA CRANIAL
FORÂME
VÉRTEBRAL
PROCESSO
TRANSVERSO
VÉRTEBRA TORÁCICA- EQUINO
- VISTA CAUDAL
VÉRTEBRAS LOMBARES
VÉRTEBRA LOMBAR - EQUINO -
VISTA CRANIAL
PROCESSO ESPINHOSO
CABEÇA DA
VÉRTEBRA
VÉRTEBRA LOMBAR - EQUINO -
VISTA CAUDAL
PROCESSO ARTICULAR
CRANIAL
PROCESSO
TRASNVERSO
SACRO
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
Vértebras fundidas num osso único, o sacro, que se
articula com a última vértebra lombar e a primeira
coccígea, além de se articular lateralmente com a asa do
ílion. À medida que se caminha para a última vértebra
sagrada, os processos ou apófises vão diminuindo de
tamanho, assim como o arco vertebral e
consequentemente o forâmen vertebral.
SACRO - CÃO - VISTA VENTRAL
CRISTA
VENTRAL
asa do
sacro
forames sacrais
ventrais
Processo
transverso
PROCESSO espinhoso
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
asa do sacro
crista sacral
lateral
processo
articular
cranial
canal sacral
SACRO - EQUINO - VISTA
DORSAL
forame sacral
dorsal
processo
espinhoso
SACRO - EQUINO - VISTA
LATERAL
crista sacral
mediana
REPRESENTAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL DOS EQUINOS
vértebra cervical
vértebra torácica
vértebra lombar
vértebra caudal
vértebra sacral
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
corpo da costela
sulco costal
colo
cabeça
 da costela
COSTELA
Cabeça,
Colo,
Tubérculo com sua face articular,
Corpo ou haste, 
Extremidade esternal.
As costelas formam o esqueleto das paredes torácicas
laterais. Elas estão dispostas serialmente em pares e são
intercaladas pelos espaços intercostais. Cada costela
consiste em uma parte dorsal óssea, a parte óssea , e uma
parte ventral cartilaginosa, a cartilagem costal, as quais se
encontram na junção costocondral.
As partes dorsais de todas as costelas se articulam com as
vértebras torácicas, enquanto as cartilagens costais se
diferenciam quanto à articulação com o esterno. As
primeiras sete a nove costelas se articulam diretamente
com o esterno e, portanto, são denominadas esternais ou
“costelas verdadeiras”. As costelas caudais remanescentes
se articulam indiretamente com o esterno ao se unirem
com a cartilagem da costela em frente para formar o arco
costal.
Essas costelas são denominadas asternais ou “costelas
falsas”. As costelas no final da série, cuja cartilagem
termina livre na musculatura sem ligação a uma cartilagem
adjacente, são denominadas “costelas flutuantes”.
Todas as costelas compartilham uma arquitetura básica
comum, a qual é composta de:
COSTELA - CÃO - VISTA CAUDAL
tubérculo da
costela
ESTERNO
Manúbrio: O manúbrio compõe a maior parte
cranial do esterno e se projeta na frente da
segunda junção intercostal.
Corpo: É cilíndrico em carnívoros, largo e
plano em ruminantes.
Processo xifóide: É a última estérnebra, a
qual se prolonga em um processo
cartilaginoso caudalmente.
O esterno compõe-se de uma série de
segmentos de ossos ímpares, unidos por
cartilagens interesternais. Os segmentos
individuais se fusionam com a ossificação da
cartilagem interesternal em animais mais velhos.
O esterno pode ser dividido em três partes: 
ESTERNO - EQUINO - VISTA VENTRAL
manúbrio
cartilagem costal
corpo do
esterno
processo xifóide
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
fossa 
supraespinhal
processo coracoide
Esqueleto do Membro TorácicoEsqueleto do Membro Torácico
ESCÁPULA
A escápula é um osso plano, comprimido lateralmente
que apresenta 2 faces, 4 bordas ou margens, e 3
ângulos. 
A face lateral da escápula apresenta-se dividida pela
espinha da escápula que divide essa face em uma
fossa supraespinhosa cranial e uma fossa
infraespinhosa caudal que são ocupadas pelos
músculos, supra e Infraespinhoso respectivamente. A
espinha da escápula estende-se da margem dorsal
até o ângulo ventral e o seu terço médio apresenta
uma área rugosa denominada tuberosidade da
espinha da escápula onde se insere o M. Trapézio. 
O terço ventral da espinha da escápula apresenta uma projeção pontiaguda, o acrômio, não
encontrado somente nos equinos e suínos. A face medial ou costal apresenta uma grande
depressão denominada de fossa subescapular onde se fixa o M. Subescapular.
O ângulo ventral ou glenoidal é a ponta da escápula que está unida ao restante do osso pelo
colo da escápula e apresenta a cavidade glenoidal que recebe a cabeça do úmero. Apresenta,
também, o processo coracoide que constitui a área de fixação do M. Coracobraquial e o
tubérculo supra-glenoidal onde se origina o M. Bíceps do braço
ESCÁPULA - GATO - VISTA LATERAL
margem dorsal
fossa infraespinhal
acrônioprocesso coracoide
ESCÁPULA - VISTA MEDIAL
 
fossa subescapular
tubérculo
supraglenoidal
Em algumas literaturas o tubérculo supraglenoidal é apresentado na visão lateral, em
laboratório o professor fixou que o mesmo é visto na versão mediana. 
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
tubérculo
supraglenoidal
fossa infraespinhal
Margem Dorsal
fossa infraespinhal
fossa supraespinhal
espinha da escápula
acrômio
Tuberosidade da
Espinha da escápula
ESCÁPULA - EQUINO - VISTA LATERAL
espinha da escápula
Tuberosidade da
Espinha da escápula
fossa supraespinhal
processo coracoide
processo coracoide
Margem Dorsal
ESCÁPULA - BOVINO - VISTA LATERAL
ÚMERO
O osso do braço é o úmero, classificado como um osso
longo e apresenta uma epífise proximal e outra distal
unidas ao corpo ou diáfise. É relativamente mais curto e
robusto em equinos e bovinos que em pequenos
ruminantes e carnívoros. A epífise proximal apresenta a
cabeça do úmero direcionada caudalmente articulando-
se com a cavidade glenoidal da escápula para formar a
articulação do úmero.
Acabeça do úmero tem formato de semi-esfera unida à
diáfise pelo colo do úmero e é maior do que a fossa com
a qual de articula.
A epífise proximal também apresenta os tubérculos maior e menor separados pelo sulco
intertubercular ou bicipital por onde passam os tendões de origem do M. Bíceps do braço.
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
sulco
intertubercular
côndilo medial
fossa radial
Na metade proximal da face lateral do úmero está a tuberosidade deltóide onde se insere o M.
Deltoide. A epífise distal é representada por um côndilo que articula com o rádio.
ÚMERO - CACHORRO -
VISTA LATERAL
cabeça do úmero
colo
corpo do úmero
tuberosidade
deltoide
crista do úmero
côndilo lateral
epicôndilo lateral
ÚMERO - EQUINO - VISTA
LATERAL
cabeça do úmero
colo
tuberosidade
deltoide
corpo do úmero
epicôndilo
lateral
côndilo lateral
côndilo medial
fossa radial
crista do úmero
sulco
intertubercular
ÚMERO - EQUINO - VISTA
CAUDAL
côndilo lateral
côndilo medial
fossa do olecrano
tuberosidade
deltoide
cabeça
do úmero
RÁDIO E ULNA
A tuberosidade deltoide é situada na parte lateral do úmero. 
Os ossos do antebraço são o rádio e a ulna. Ambos são
classificados como ossos longos e, somente na espécie equina o
rádio é maior que a ulna, nas demais espécies a ulna é o osso
mais longo do antebraço. Em posição anatômica, a ulna é caudal
ao rádio na parte proximal e assume posição lateral na parte
distal do antebraço
RÁDIO 
É o osso cranial do antebraço com formato de haste simples e geralmente mais
forte que a ulna. A epífise proximal do rádio é chamada de cabeça do rádio e
apresenta uma fóvea articular plana que está adaptada para a articulação com o
côndilo do úmero. 
ULNA
É um osso longo que ultrapassa o rádio em comprimento, exceto no equino, onde a ulna termina no
terço médio do rádio. A ulna tem aparência incomum, pois a sua diáfise é bastante reduzida e a sua
extremidade proximal prolonga-se além da superfície articular para formar o olécrano, que é a ponta do
cotovelo. A área rugosa terminal do olécrano denomina-se tuberosidade do olécrano e fornece fixação
ao M. Tríceps do braço. O olécrano apresenta a incisura troclear ou semilunar que faz a articulação
com a tróclea do úmero. Essa incisura projeta cranialmente uma ponta chamada processo ancôneo
que se encaixa na fossa do olécrano do úmero. A epífise distal forma o processo estiloide lateral que
se articula com o osso ulnar do carpo
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
cabeça
do rádio
processo
ancôneo
ulna
incisura
troclear
tuberosidade do
olécrano
processo
ancôneo
incisura
troclear
cabeça
do rádio
corpo
do rádio
RÁDIO E ULNA - CÃO - VISTA
CRANIOLATERAL
tuberosidade do
olécrano
corpo
do rádio
processo
estiloide
corpo
da ulna
 olécrano
RÁDIO E ULNA - EQUINO- VISTA 
CRANIOLATERAL
 olécrano
corpo
da ulna
ulna
processo
estiloide
Esqueleto do Membro PélvicosEsqueleto do Membro Pélvicos
A pelve, formada pelos ossos coxal, sacro e as primeiras
vértebras coccígeas é a porção final do tronco, onde se fixam os
membros pélvicos e a cauda. O osso coxal é constituído pela
fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis. 
A cavidade formada pelo encontro desses três ossos chama-se
acetábulo, que tem a importante função de distribuir o peso do
animal da parte da coluna vertebral com o membro pélvico do
animal. 
A articulação presente entre o púbis e o ísquio foi chamada de
sínfise pélvica, e pode ser dividida com a parte do osso púbico
em sínfise púbica e sínfise esquiática.
OSSOS COXAIS
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
 pécten do
púbis
 sínfise púbica
ramo caudal
do púbis
O púbis e o ísquio de cada lado se unem ventralmente na sínfise pélvica cartilaginosa, uma
articulação firme, mas não rígida, que permite que as duas metades se separem sob influência
hormonal para a dilatação do canal vaginal em preparação para o parto. A sínfise pode ser
dividida em uma parte púbica cranial e uma parte isquiática caudal.
Asa do ílio
Corpo do ílio
Acetábulo
tábula do ísquio
tuberosidade
isquiática
Farame obturado
Tábula do ísquio
Sínfise isquiática
Sínfise púbica
Pecten do púbis
acetábulo
tábula do ísquio
 tábua do ísquio
 tuberosidade isquiática
 sínfise isquiática
ramo cranial do
púbis
ramo caudal do
púbis
ramo cranial
do púbis
FÊMUR
Cabeça do fêmur com uma grande depressão formada pela
fóvea da cabeça do fêmur.
Colo do fêmur: posicionado logo após a cabeça do fêmur.
Trocanter maior: localizado na face lateral do osso, em
formato de uma grande elevação que apresenta duas
porções em equinos.
Trocanter menor: localizado na face medial do fêmur, em
oposição ao trocanter maior.
O fêmur é o mais forte dos ossos longos.
Na epífise proximal de equinos, observamos a presença das
seguintes estruturas:
OSSOS COXAIS - EQUINO - VISTA DORSAL OSSOS COXAIS - EQUINO - VISTA VENTRAL
Na epífise distal do fêmur, tem-se a tróclea do fêmur. Na parte caudal da epífise lateral do fêmur,
além dos côndilos – lateral e medial – têm-se as estruturas do epicôndilo lateral e do epicôndilo
medial. Entre os côndilos, há uma depressão chamada de fossa intercondila.
A cabeça do fêmur está localizada sempre na fase mediana.
O terceiro trocânter só existe em equinos.
ATENÇÃO:
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
côndilo medial
copo do fêmur
colo do fêmur
tróclea
corpo do fêmur
côndilo lateral
terceiro trocânter
côndilo lateral
tróclea
côndilo medial
colo do fêmur
cabeça do fêmur
trocânte maior
FÊMUR - BOVINO - VISTA CRANIOLATERAL FÊMUR - EQUINO - VISTA CRANIOLATERAL
trocânte maiorcabeça do fêmur
côndilo lateral
cabeça do fêmur
trocânter maior
colo do fêmur
EXTREMIDADE DISTAL DO
FÊMUR ESQUERDO DE UM CÃO -
VISTA CRANIAL
Côndilo
medial
tróclear
do fêmur
EXTREMIDADE DISTAL DO
FÊMUR ESQUERDO DE UM CÃO -
VISTA CAUDAL
côndilo medial
fossa
intercondilar
EXTREMIDADE PROXIMAL DO
FÊMUR ESQUERDO DE UM CÃO -
VISTA CAUDAL
fôvea da
cabeça
do fêmur
trocânter
menor
côndilo
lateral
TÍBIA
A tíbia é o principal osso que suporta peso na parte inferior da
perna. É o segundo maior osso do corpo e serve de local para
fixação distal do ligamento da patela, que se insere na
tuberosidade da tíbia.
A porção proximal do osso, o platô tibial, forma a superfície
inferior da articulação do joelho. Este platô é formado por duas
faces articulares, uma medial e uma lateral, as quais se
articulam com os côndilos do fêmur (côndilos). Separando o
côndilo medial do lateral está a eminência intercondilar, uma
importante proeminência óssea que ancora a inserção do
ligamento cruzado anterior (tubérculos).
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
Côndilo lateral
Maléola medial
Côndilo
medial
Tuberosidade da
tíbia
Maléola medial Maléola lateral
TÍBIA - EQUINO - VISTA CRANIOLATERAL TÍBIA - BOVINO - VISTA CRANIOLATERAL
Côndilo lateral
Maléola lateral
Tuberosidade da
tíbia
Côndilo medial
tubérculo
lateral
tubérculo medialtuérculo
medial
tuérculo
lateral
Outro marco ósseo importante é a tuberosidade tibial, que fica vários centímetros abaixo da linha
articular e do pólo patelar inferior, e serve como local de fixação para o tendão patelar. 
O Maléolo lateral é a proeminência óssea que existe na fíbula. A extremidade distal da fíbula se alarga
e é prolongada lateral e inferiormente por ele.
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
CRÂNIO
2
7
11
3
5
7
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
EXERCÍCIO
Identifique as estruturas indicadas
1
3
6
5
8
9
10
12
13
14
15
16
17
MANDÍBULA
1
2
4
56
VÉRTEBRA - ATLAS
1
2
3
4
VÉRTEBRA - CERVICAL
1 2
3
4
5
6
VÉRTEBRA - TORÁCICA
4
1
2
3
5
6
CRANIALCAUDAL
2
3
4
5
1
5
7
2
3
4
5
6
1
4
5
23
4
7
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
VÉRTEBRA - LOMBAR SACRO
1
6
2
3
4
ESCÁPULA ÚMERO
1
2
36
7
8
9 10
1
5
6
OSSOS COXAIS
1
2
3
4
5
6
7
FÍBULA E TÍBIA
2
3
6
3
4
5
7
3
4
5
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
FÊMUR
1
4
5
1
2
6
COSTELA
1
2
ESTERNO
1
2
3
4
RÁDIO E ULNA

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