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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Semiologia Aplicada a Fisioterapia NOME DO ALUNO: Kátia Cilene Santos Vasconcellos R.A: 2223703 POLO: Brasília/DF - Asa Sul DATA: 18 de março e 25 de março de 2023 Sumário 1. Introdução 2. Resultados e discussões 2.1 - Aula 1 roteiro 1: Exame dos sistemas esquelético, articular e muscular (membros superiores) 2.2 - Aula 2 roteiro 2: Exame dos sistemas esquelético, articular e muscular (membros inferiores) 3. Referências 3 1- INTRODUÇÃO Neste relatório, exploramos como a semiótica é aplicada à fisioterapia e como ela auxilia no diagnóstico e tratamento de pacientes. As aulas práticas foram apresentadas pela profª Bruna Ferreira, que nos mostrou como montar uma ficha de avaliação para paciente nos mostrando que devemos conhecer a história do paciente, iniciando pelo nome completo, idade, peso, altura, endereço e telefone. Em seguida devemos conhecer a fonte da dor do paciente e seus sintomas a partir da palpação, o goniômetro nesse processo é importante para verificarmos os limites do paciente baseado nos conhecimento adquiridos nas aulas a perimetria vem nos mostrar se há simetria em ambos os lados do corpo do nosso paciente, realizamos os testes de músculos e força e testes especiais, iniciando pelo com plexo articular dos punhos e mãos, ou seja, dos membros superiores. Exploramos também a realização de testes e estruturas dos membro inferiores, onde podemos constatas vestígios anatômicos vindo de nascença ou adquiridos com o tempo por certas posições em que sentamos, deitamos ou andamos e etc. Conseguimos também avaliar a coluna em modo geral e finalizamos com a articulação temporomandibular onde aprendemos palpações e testes para analisar desvios e iniciar um tratamento eficaz. Assim com esse trabalho podemos ter uma ampla visão de todo o corpo humano com testes de força e palpações. 4 SEMIOLOGIA DO COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO E COTOVELO REGIÃO ARTICULAR DO OMBRO A articulação do ombro é a articulação mais móvel do sistema musculoesquelético. Sua complexa estrutura anatômica é composta por três articulações classificadas como diartrose-glenoumeral, acromioclavicular e esternoclavicular, e três espaços deslizantes: subacromial, umerobicipital e escapulotorácico. GONIOMETRIA DO OMBRO A goniometria é a medida dos ângulos articulares, ele tem como objetivo orientar médicos, fisioterapeutas a ter um resulto mais eficaz durante um exame. Movimento anatômico = Flexão = O paciente esta em decúbito dorsal. Rotação neutra. O braço a ser testado deve estar do lado do paciente. A parte média da parte lateral da cabeça do úmero. Linha corporal de eixo médio. Alinhado com a linha média do úmero ( em direção ao epicôndilo lateral ) 0˚ a 180˚. Extensão = O paciente pode sentar, ficar em pé ou deitar com os braços ao longo do corpo. A parte média da parte lateral da cabeça do úmero. A superfície lateral do corpo do úmero está voltada para o epicôndilo. 0˚ a 45˚. Adução horizontal =O paciente deve estar sentado, em pé, punho e dedos estendidos. Acrômio paralelo à média anterior. Na superfície do úmero. 0˚ a 45˚. Rotação interna = O paciente esta em decúbito dorsal, o ombro abduzido a 90˚ e o antebraço em posição neutra. Olécrano da ulna. Paralelo ao solo. Em linha com a região ulnar do antebraço. Em direção ao processo estiloide. 0˚ a 70˚. Rotação externa = o paciente esta em decúbito dorsal, o ombro abduzido a 90˚ e o antebraço em posição neutra. Olécrano da ulna. Pararelo ao solo. Em linha com a região ulnar do antebraço, em direção ao processo estiloide. 0˚ a 90˚. GONIOMETRIA DO COTOVELO Flexão = O paciente deita ou senta com os braços nas costas e o braço paralelo à linha média do corpo. Epicôndilo lateral do cotovelo. Paralelo ao úmero, ao acrônio. Paralelo ao rádio, ao processo estiloide. 0˚ a 150˚. Extensão = Paciente em decúbito dorsal, mãos nas costas. Em caso de hipertensão, um travesseiro sobre o braço pode ser necessário. Epicôndilo lateral do cotovelo. Paralelo ao rádio, ao processo estiloide. 0˚ - 10˚ hiperextensão. Pronação = O paciente senta-se com o braço ao lado do corpo, cotovelo dobrado em 90˚ e o baço em posição neutra. Um truque simples e fazer o paciente segurar um 5 lápis ou caneta para facilitar a medição. Na terceira articulação metacarpofalângica. Paralelo ao longo eixo do úmero. Paralelo ao eixo do lápis ou polegar ( abduzido ). 0˚ a 90˚. Supinação = O paciente senta-se com o braço ao longo do corpo, o cotovelo dobrado a 90˚ e o braço em posição neutra. Na terceira articulação metacarpofalângica. Paralelo ao logo eixo do úmero. Paralelo ao eixo do lápis ou polegar ( abduzido ). 0˚ a 90˚. Palpação Espinha da escápula = Paciente em decúbito dorsal ou sentado . O terapeuta posicionado atrás do paciente deve localiza as fibras superiores do músculo trapézio na região póstero-superior do ombro e deslizar as pontas dos dedos no sentido caudal até perceber a crista óssea que representa a espinha da escápula. Obs.: assim que localizamos a espinha da escápula poderemos apalpar em forma de pinça com o polegar e o indicador toda a extenção desse acidente osséo. Figura 01. Representação da escápula. Borda medial = Paciente em modo decúbito ventral ou decúbito lateral com o fisioterapeuta atrás do paciente. Quando um braço está na frente do ombro do paciente, segurando o braço do paciente próximo do corpo. Esse movimento torna a borda medial da escápula mais visível e fácil de palpar. A outra mão do fisioterapeuta deve estar espalmada sobre a coluna do paciente com os dedos voltados para o crânio e a borda medial da mão deve estar alinhada com os processos articulares, e a partir dessa posição o fisioterapeuta desliza-a lateralmente e vem contra ela, borda média da escápula Ângulo inferior = Paciente sentado, decúbito ventral ou lateral. Uma vez identificada a borda média da escápula, o fisioterapeuta deve acompanha-la com a ponta dos dedos no sentido caudal até atingir o canto inferior da escápula. Ao localiza-lo, o fisioterapeuta pode abraçar o canto inferior da escápula com o polegar e o indicador. Borda lateral = Paciente em decúbito lateral, braço abduzido a 180˚ ( mantido acima da cabeça do paciente). O fisioterapeuta fica atrás do paciente. Ao identificar o canto 6 inferior da escapula, o fisioterapeuta deve acompanha-lo com a ponta dos dedos em direção cranial e lateral e cair sobre a borda lateral da escápula. Acrômio = O paciente está sentado. O fisioterapeuta atrás ou ao lado do paciente deve traçar a espinha da escápula lateralmente com as pontas dos dedos até notar um ângulo (ângulo acromial) que começa a apontar para frente e formar a borda lateral do acrômio. OBS: O acrômio e a extensão lateral da espinha da escápula. Cabeça do úmero = É o maio osso do membro superior. Ele articula-se com a cavidade glenoide da escápula. Tubérculo maior e menor do úmero = O paciente esta sentado, o braço esta na posição anatômica. O fisioterapeuta , de pé ao lado do paciente com as pontas dos dedos polegar e indicador na borda lateral do acrômio, move os dedo em direção caudal até encontrarem uma forma arredondada relativamente grande. O menor o paciente senta e o ombro e virado para o lado. O fisioterapeuta, ao lado do paciente, coloca o dedo indicador na polpa do processo coracóide e desliza o dedo lateralmente a partir daí até perceber a proeminência óssea correspondente ao tubérculo inferior do úmero. OBS: Para confirmar a palpação, o terapeuta pode pedir ao paciente que faça movimentos de rotação medial e lateral do ombro, durante os quais sente o movimento do pequeno tubérculo sob o dedo.Tendão da cabeça longa do bíceps = É um músculo que cruza 2 articulações, o ombro e o cotovelo. No ombro, a cabeça longa do músculo bíceps (também chamada de músculo bíceps proximal) se origina no topo da glenoide acima do labrum. Ele se curva acentuadamente e passa por um sulco no úmero chamado de sulco bilateral. Figura 02. Representação do ombro. 7 Perimetria A circunferência é uma medida circunferência em centímetros feita com uma fita métrica, que consiste em encontrar a circunferência máxima de uma seção do comedida em ângulos retos ao seu maior eixo. Realizamos a perimetria em sala de aula onde aprendemos como posicionar a fita métrica sempre começando pelo acrômio indo até o epicôndilo. Figura 03. Representação de medida das circunferência. Avaliação de mobilidade articular Avaliar passivamente o movimento do ombro: Flexão e extensão O movimento de flexo-extensão são realizados no plano sagital, em torno do eixo frontal. O movimento de flexão o membro superior move-se para frente e para cima ao longo do tórax. A extensão envolve o retorno do membro superior de qualquer ponto de flexão para a posição original. Figura 04. Representação de flexão e extensão. Abdução e adução Os movimentos de abdução-adução ocorrem no plano frontal, em torno do eixo sagital. Os principais adutores da articulação do ombro são a parte esternocostal do músculo das costas (grande dorsal) e o músculo redondo maior. Esse movimento é auxiliado pela extremidade curta do músculo braquial. Os músculos coracobraquiale 8 subescapular são músculos auxiliares quando o braço está acima da horizontal, impedindo o deslocamento da cabeça do úmero. Movimento de adução e abdução Figura 05. Representação de abdução e adução. Rotações interna e externa Rotação interna ou medial é a rotação do úmero em torno de seu eixo principal, como resultado da qual sua superfície anterior se move medialmente. A rotação externa ou lateral é invertida e a frente do úmero move-se lateralmente. A rotação ocorre no plano transversal. A amplitude da rotação interna é de 30. A amplitude da rotação externa é de 80°, jamais alcançando os 90°. Figura 06. Representação das rotações internas e externas. Circundação A circunferência é uma combinação de movimentos onde o cotovelo descreve um círculo e o cone do úmero, cujo lado é o próprio úmero e cuja extremidade é a articulação do ombro. Figura 07. Representação da circundação. 9 Ao analisar a anatomia do complexo articular do ombro, determinamos que é a articulação com maior amplitude de movimento do corpo, além de ser a articulação mais instável. Essa estabilidade e fornecida pelos ligamentos e músculos da área que mantem o úmero no lugar e permitem uma ampla amplitude de movimento. Por ser uma articulação instável, o complexo do ombro está mais suscetível a danos em suas estruturas, e portanto, exige do profissional de saúde o conhecimento d sua anatomia e cinesiologia. Goniometria Flexão do ombro . Ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital e envolve movimento nas articulações esterno clavicular, acrômio clavicular e escapulo torácica. . Amplitude: 0˚ a 180˚ (Marques, 2003) . Posição inicial: a paciente deve sentar-se com os braços ao longo do corpo, podendo também deitar-se de costas, mantendo sempre uma boa posição. . O braço fixo do goniômetro: deve ser colocado na linha média do corpo, mostrando o trocânter maior do fêmur. . O braço móvel do goniômetro: deve ser colocado na fase lateral do corpo o úmero ao epicôndilo lateral. . Eixo: o eixo do goniômetro está próximo ao acrômio, mas a posição correta dos braços do goniômetro não deve ser alterada. Evitar extensão excessiva da coluna lombar. Mantenha a articulação do cotovelo estendida. Figura 07. 10 Extensão do ombro . O movimento ocorre no plano ssagital. . Amplitude articular: 0˚ a 45˚ ( Marques, 2003) . Posição ideal: o paciente poder ficar sentado, em pé ou deitada em decúbito ventral, com os braços ao longo do corpo. . Braço fixo do goniômetro: deve ser colocado na linha média do corpo, mostrando o trocânter maior do fêmur. . Braço móvel do goniômetro: deve ser colocado na fase lateral do corpo do úmero ao epicôndilo lateral. . Eixo: no eixo látero-lateral da articulação umeral, próximo ao acrômio. Evite dobrar o corpo ou elevar a escápula. Evite a abdução da articulação do ombro. Evite adução escapular. Figura 08. 11 Abdução do ombro . O movimento: ocorre no plano frontal. . Amplitude: 0˚ -180˚ (Marques,2003). . Posição inicial: sentado ou em pé, de costas para o avaliador. A palma da frente, e voltada para a frente, paralela ao plano frontal. . Braço fixo do goniômetro: deve ficar na linha axilar posterior do corpo. . Braço móvel do goniômetro: deve estar localizado no dorso da mão do paciente, voltada para a região dorsal da mão. . Eixo: o eixo do movimento está próximo ao acrômio, mas o goniômetro não deve ser ajustado de forma que seu eixo coincida com este ponto anatômico. Evitar dobrar a coluna para o lado oposto. Evitar elevar a escápula. Permitir que o ombro gire lateralmente aproximadamente 90˚. Evitar dobrar e estender o braço. Figura 09. 12 Adução do ombro . A adução horizontal: ocorre no plano transverso e a abdução no plano frontal. . amplitude articular (adução horizontal) 0˚ -40˚ (Marques, 2003). . Posição ideal: o ideal é que o paciente fique sentado, podendo ficar em pé com cotovelo, punho e dedos estendidos. . Braço fixo no goniômetro: paralelo a linha média anterior. . Braço móvel no goniômetro: a superfície lateral do úmero. . Eixo: no eixo ântero-posterior da articulação glenoumeral. Evitar a rotação do corpo, evitar flexão das coluna vertebral e a depressão escapular. Figura10. 13 Rotação interna ( medial ) do Ombro . Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transversal. Para avaliação goniométrica, ele é fixo e a articulação do cotovelo é flexionada em 90˚, para que o movimento do teste ocorra no plano sagital. . Amplitude articular: 0˚ -90˚ (Marques, 2003) . Posição ideal: o paciente deve deitar de costas com o cotovelo e o ombro em ângulo de 90˚, o cotovelo também dobrado a 90˚ e o antebraço nas costas. Palma voltada para o corpo da vítima, paralela ao sagital e antebraço perpendicular à maca. O úmero repousa sobre o suporte e apenas o cotovelo se proteja da borda. . Braço fixo do goniômetro: paralelo ao solo. . Braço móvel do goniômetro: quando o movimento estiver completo, ajuste-o na parte de trás do antebraço até o terceiro dedo da mão. . Eixo: Colocado paralelamente ao olecrano. Mantenha a articulação do ombro em um ângulo de 90˚, para que o olécrano fique alinhado com a fossa glenóide. Evite flexão, extensão, adução ou abdução da articulação do ombro. Evite a extensão do cotovelo. Evitar adução e abdução do braço; evite levantar a escápula e inclinar-se para frente. Figura 11. 14 • Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transvesal. Para a avaliação goniométrica, ele é fixo e a articulação do cotovelo é flexionada em 90°,para que o movimento teste ocorre no plano sagital. • Amplitude Articular: 0°-90°(Marques, 2003 • Posição ideal: o paciente deve deitar de costas com cotovelo e ombro em ângulo de 90˚, o cotovelo também dobrado a 90˚ e o antebraço nas costas. A palma da mão voltada para o corpodo paciente, paralela ao plano sagital e o antebraço perpendicular à maca. O úmero descansará sobre o apoio e só o cotovelo deve sobressair-se da borda. • Braço fixo do goniômetro: Paralelo ao solo. • Braço móvel do goniômetro: Quando o movimento estiver completo, ajuste- o na parte de trásdo antebraço até o terceiro dedo da mão. • Eixo: Posicionado paralelo ao olecrano CONCLUSÃO: Mantenha a articulação do ombro em um ângulo de 90˚, para que o olecrano fique alinhado com a fossa glenóide. Evitar a flexão, extensão adução ou abdução na articulação do ombro. Evitar a extensão do cotovelo. Evitar a adução e abdução da mão. Evitar a elevação e a inclinação posterior da escápula. Figura 12. 15 Testes de músculos e funções Flexão do ombro O movimento ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital, e é acompanhado por movimentos nas articulações esternoclavicular, acromioclavicular e escapulotorácica. Os músculos responsáveis por esse movimento são o peitoral maior ( parte clavicular ), deltóide anterior, coracobraquial e bíceps ( parte curta ). Abdução do ombro e elevação escapular devem ser evitadas neste teste. Faixa de conexão 0˚ -180˚. Extensão do ombro Movimento de inclinação que ocorre no plano sagital. Os músculos responsáveis por este movimento são o grande dorsal, redondo maior, deltoide posterior, tríceps (porção longa) e peitoral maior. Neste teste, deve- se evitar a flexão do tronco; a elevação e a adução da escápula e a abdução do ombro. Amplitude articular: 0°- 50°. Abdução do ombro Movimento do segmento se aproxima da linha média, no plano frontal. Os músculos frontal e médio do ombro , supraespinhoso e o bíceps são responsáveis por esse movimento. Neste teste, deve-se evitar a flexão da coluna vertebral para o lado contralateral; a elevação da escápula e a flexão e extensão do braço. Amplitude articular: 0° – 180. Adução do ombro Movimento do segmento aproximando-se da linha mediana, em plano frontal e eixo anteroposterior. Em geral, é uma redução de um estado prévio de abdução. Os responsáveis por este movimento são o peitoral maior, grande dorsal, redondo maior, subescapular, coracobraquial. Neste teste, deve-se evitar a flexão ipsilateral da coluna vertebral, a depressão escapular e a rotação de tronco. Amplitude articular: 0°- 40°. Rotação externa do ombro Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. O epicôndilo medial do úmero avança. Os músculos responsáveis por este movimento são o redondo menor, infra espinhal e o deltoide posterior. Para a avaliação goniométrica, o ombro é abduzido e a articulação do cotovelo é fletida em 90°, o antebraço move-se em sentido cranial. O movimento teste ocorre no plano sagital. Para este teste, segure o ombro em um ângulo de 90º para que o olecrano fique alinhado com a fossa glenóide; evitar a flexão, extensão, a adução e a abdução do ombro; evitar a extensão do cotovelo; evitar a adução e abdução da mão e a inclinação posterior da escápula. Amplitude articular: 0°- 90°. Rotação interna do ombro Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transversal. O epicôndilo medial do úmero move-se posteriormente. Os músculos responsáveis pelo movimento são o peitoral maior, grande dorsal, redondo maior, subescapular e o deltoide anterior. Para a avaliação goniométrica, o ombro é abduzido e a articulação do cotovelo é fletida em 90°, o antebraço move-se em sentido caudal. O movimento teste ocorre no plano sagital. Neste teste, deve ser mantido em abdução de 90º para que o olecrano fique alinhado com a fossa glenóide; evitar a flexão, extensão, adução ou abdução do ombro; evitar a extensão do cotovelo; evitar a adução e abdução da mão; evitar a elevação e a inclinação anterior da escápula. Amplitude articular: 0°- 65/90°. 16 Testes especiais Teste de apreensão O teste de preensão é um dos testes mais utilizados na clinica para avaliar a instabilidade anterior do ombro. Este teste simula o mecanismo de lesão da luxação anterior do ombro. Posição inicial: paciente deitado, ombro em ângulo de 90; o terapeuta fica ao lado do paciente. Teste: o terapeuta o segura o pulso do paciente e fixa o cotovelo. Após a estabilização, o terapeuta move o ombro em rotação externa o máximo possível. O teste é positivo e o paciente relatar medo ou dor. Figura 13. 17 Teste de Rockwood: É uma variação do teste de captura usado para avaliar sintomas de instabilidade anterior. Este teste não apresenta valores claros de sensibilidade na literatura. Posição inicial: paciente sentado com cotovelo angulo de 90˚. Teste: o terapeuta realiza rotações externas até a tolerância do paciente com quatro amplitudes de abdução: 0°, 45°, 90° e 120°. O teste é positivo caso o paciente apresente dor ou medo; geralmente , o teste é positivo a 90˚, é a retenção e relatada com mais frequência; a 45˚ e a 120°, o paciente relata mais dor ou menos medo. Diferentes estruturas são testadas em diferentes ângulos. A 0˚ são testados os ligamentos glenoumeral superior e a cápsula anterior. A 5˚ mesmas estruturas com adição de ligamentos coracoumeral; A 90˚ e 120˚, são testados os ligamentos glenoumeral isnferior e capsula anterior. Figura 14. Teste de deslizamento acromioclavicular Utilizado para avaliar patologias da articulação acromioclavicular, não apresenta valores de sensibilidade e especificidade descritos na literatura. Posição inicial: paciente sentado mãos na lateral do corpo. Teste: o avaliador cruza os dedos das mãos e os coloca no ombro do paciente, a mão de trás na espinha da escápula e a mão anterior sobre a articulação acromioclavicular. O assistente então, aperta o ombro do paciente, aproxima as mãos. O teste é positivo caso se for obervado movimento anormal da articulação acromioclavicular, indicando patologia acromioclavicular. Teste de Yergason avalia a ruptura do ligamento umeral transverso, que ajuda a manter o tendão da cabeça longa do bíceps no sulco intertubercular. Esse teste também pode ser usado para avaliar a tendinite da cabeça longa do bíceps. O aparecimento de dor com a palpação durante o teste pode indicar tendinite da cabeça longa do bíceps. — Posição inicial: paciente em pé com o cotovelo fletido a 90° e antebraço pronado. — Teste: o avaliador pede que o paciente realize uma supinação contra a resistência, enquanto palpa o tendão da cabeça longa do bíceps. Caso o tendão da cabeça longa do bíceps salte do sulco intertubercular durante o 18 movimento de supinação e rotação externa, o teste é positivo para ruptura do ligamento umeral transverso. teste de Yergason avalia a ruptura do ligamento umeral transverso, que tem o papel de manter o tendão da cabeça longa do bíceps no sulco intertubercular. Esse teste também pode ser usado para avaliar tendinite da cabeça longa do bíceps. O aparecimento de dor com a palpação durante o teste pode indicar tendinite da cabeça longa do bíceps. Figura 15. 19 Teste se speed O teste de vlocidade é usado para avaliar tendinite ou ropturas parciais do tendão da cabeça longa do bîceps. Como a tendinite a sintomas associados à carga e/ou movimento, esse teste é melhor do que o teste de Yergason no diagnóstico dessa patologia. Posição inicial: paciente em pé ou sentado com o ombro flexionado em 90˚ e o braço nas contas. Teste: avaliador na frente ou ao lado do paciente. Se o paciente resstir, a força é usada para estender o braço do paciente. O teste e positivo se o paciente sentir dor na região da cabeça longa do músculo bíceps. Figura 16. 20 Teste de Job o teste de supraespinhal de Jobe avalia a lesão do músculo supraespinhal e a síndrome do impacto. Se este teste for negativo, tende a excluir a possibilidade de síndrome do impacto e de lesões do supraespinhal; se positivo, juntamente com dor e fraqueza, geralmente indica indica a envolvimento ou lesão do supraespinhal. Posição inicial: paciente em pé com ambos os braços dobrados em um ângulo a 90°; rotação interna para baixo das mãos e polegare; apontando para baixo; aduçãohorizontal de 30°. Figura 17. Teste de Hawkins-Kenned Esse teste e usado para avaliar o impacto subacromial é o melhor teste para avaliar esse impacto. • Teste de Hawkins-Kennedy: usado para avaliar o impacto subacromial, o teste de Hawkins-Kennedy é o melhor teste isolado para avaliar esse impacto. Posição inicial: paciente sentado ou em pé, ombro dobrado a 90°, cotovelo dobrado a 90°. Teste: o avaliador fica ao lado do paciente. Uma mão estabiliza a escápula e a outra roda internamente o ombro ue esta endo testado. O teste também pode ser realizado com o avaliador em pé em frente ao paciente , colocando a mão no exanimadoe a mão do paciente movendo-se sobre o braço do avaliador. O auxiliar utiliza a mão como apoio e assim aplica uma força mnos direcionada ao antebraço testado, fazrnfo uma rotação interna. O teste é positivo se o paciente relatar dor. 21 Região articular do cotovelo Palpação epicôndilo medial Técnica: Paciente sentado, com cotovelo flexionado e apoiado sobre a maca. Terapeuta em pé, voltado para região medial do braço do paciente, deverá iniciar a palpação com as polpas de seus dedos, pela borda medial do braço e desliza-los no sentido caudal até perceber uma proeminência óssea arredondada, que corresponderá ao epicôndilo medial. Epicôndilo lateral Paciente sentado, com cotovelo flexionado e apoiado sobre a maca. Terapeuta em pé, voltado para região lateral do braço do paciente, deverá iniciar a palpação com as polpas de seus dedos, pela borda lateral do braço e desliza-los no sentido caudal até perceber uma proeminência óssea, que corresponderá ao epicôndilo lateral. Obs: Como o epicôndilo lateral não é uma proeminência óssea tão demarcada quanto o epicôndilo medial, o terapeuta deverá solicitar ao paciente que realize os movimentos de prono-supinação do antebraço, durante a palpação para certificar-se que encontra-se sobre a estrutura desejada. Pois ao realizar o movimento descrito, o epicôndilo lateral não se movimentará. c. Olécrano Técnica: paciente sentado, com o cotovelo flexionado. O terapeuta deverá posicionar a polpa de seus dedos com o polegar sobre a borda lateral, indicador na sua face posterior e dedo médio na face medial do olecrano. d.Sulco do nervo ulnar Técnica: paciente sentado, com o cotovelo flexionado. O terapeuta deverá posicionar a polpa de seus dedos com o polegar sobre a borda lateral, indicador na sua face posterior e dedo médio na face medial do olecrano. e. Tendão do tríceps braquial Técnica: paciente em DV, braço apoiado na maca, cotovelo flexionado à 90° e antebraço “pendurado” para fora da maca. O terapeuta deverá com as polpas dos dedos polegar e indicador (pegada de pinça), posiciona-las na região posterior do terço distal do braço, próximo ao olecrano, e posteriormente deverá resistir o movimento de extensão de cotovelo para perceber a tensão do tendão do tríceps braquial sobre seus dedos. 2. Perimetria A perimetria é a mensuração em centímetros da circunferência, feita com fita métrica que consiste em encontrar o perímetro máximo de um segmento corporal quando medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo 3.Avaliação da mobilidade articular l. Flexão e extensão de cotovelo É um tradicional exercício de membro superiores. Durante todo o exercício o aluno mantém os cotovelos próximos ao corpo e realiza a flexão e extensão dessa articulação com a palma da mão voltada para cima. ll. Pronação e supinação de antebraço Essa interessante anatomia permitir que o músculo supinador rode o rádio lateralmente, produzindo um movimento conhecido como supinação do antebraço. Seu famoso antagonista é o músculo pronador quadrado, que roda o rádio medialmente produzindo o movimento oposto: a pronação. 4.Goniometria 22 A documentação do processo de planejamento da fisioterapia é essencial. As avaliações iniciais e as avaliaões durante e ao do tratamento permitem fazer comparações, comunicar resultados a outros profissionais e ate mesmo avaliar se o tratamento proposto foi eficaz. Um método de avaliação comum é a goniometria, ou seja, o uso do goniômetro para medir os ângulos das articulações do corpo. Um fisioterapeuta usa medidas goniométricas para medir os limites do ângulo articular, decidir sobre a intervenção terapêutica mais adequada. 5. Testes de músculos e funções l. Flexores de cotovelo ll. Extensores de cotovelo: • É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no plano sagital. O movimento de extensão é considerado o retorno da flexão. • Amplitude Articular: 0-145°(Marques, 2003). • Posição ideal: A vítima pode permanecer sentada, em pé ou deitada em decúbito dorsal com o membro superior posicionado junto ao tronco, respeitando a posição anatômica. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral do úmero, em direção ao acrômio. • Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a face lateral do rádio apontando para o processo estiloide do mesmo. • Eixo: Aproximadamente no epicôndilo lateral do úmero. • Precauções: Evitar a flexão da articulação do ombro. Observar a posição do antebraço se não estiver na posição anatômica. Figura 18. 23 Testes espciais Teste de estresse em valgo Posição do paciente: Sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. Descrição do teste: O terapeuta realiza um estresse em valgo do braço do paciente, verificando a integridade do ligamento colateral ulnar. Sinais e sintomas: Subluxação da ulna proximalmente e instabilidade funcional do membro. Teste de estresse em varo Posição do paciente: Em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. Descrição do teste: O terapeuta realiza um estresse em varo, empurrando o antebraço do paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do paciente em rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral radial. Sinais e sintomas: Subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do membro. Teste em Cozen Posição do paciente: Sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado. Descrição do teste: O terapeuta com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma extensão contra a resistência do terapeuta. Sinais e sintomas: Dor no epicôndilo lateral por tendinite dos extensores, o chamado “cotovelo de tenista”. Figura 19. 24 Teste de epicondilite medial Posição do paciente: sentado com o cotovelo a 90º e abdução do ombro a 90º. Descrição do teste: esse teste poderá ser realizado de forma ativa pelo paciente, pedimos para que ele realize uma extensão total do membro superior a partir de uma flexão. Sinais e sintomas: dor no epicondilo medial (cotovelo de golfista) por tendinite dos flexores do punho. Figura 20. Teste de Tinel O teste de Tinel avalia a sensibilidade do nervo ulnar e pode detectar lesões locais. Posição inicial: paciente sentado ou em pé, ombros flexionados para frente e cotovelos flexionados. Teste: O assistente palpa o nervo ulnar ao nível do canal cubital. O teste é positivo se o paciente relatar formigamento na aréa do nervo desde o ulnar até o ponto onde o nervo é comprimido. O teste mostra quanto tempo as fibras nervosas sensoriais se regeneram; onde há formigamento, mostra o quão longe a regeneração esta. Figura 21. 25 Sinal de Wartenberg Indica neuropatia do nervo ulnar.. O fisioterapeuta solicita que o paciente coloque a mão sobre a mesa e abre os dedos do paciente. O fisioterapeuta estão pede ao paciente para juntar os dedos. A incapacidade de aproximar o dedo mínimo dos outros indica dano ao nervo ulnar. Teste para síndrome de pronador redondo Este teste avalia a presença de um dedo redondo. Não existem bons estudos mostrando a sensibilidade e especialidade deste teste.Posição inicial: o paciente senta com o cotovelo em ângulo de 90˚. Teste: O fisioterapeuta resiste a força da pronação do paciente durante a extensão do cotovelo. O teste é positivo se o paciente relatar formigamento ou dormência ao longo do trajeto do nervo central. Figura 22. Complexo articular do punho e da mão A mão é um órgão extremamente complexo e importante. A cirurgia da mão é uma subespecialidade da ortopedia e da cirurgia plástica que prepara o médico para o trata Flexão de punho Teste: paciente senta-se com o braço em pronação e o cotovelo dobrado. Eixo: logo acima do epicôndilo medial. Braço fixo: medial da ulna. Braço móvel: na superfície medial do quinto metacarpo. Valor normativo: 0˚ a 90˚. Extensão de punho Teste: paciente senta-se com o braço em pronação e o cotovelo dobrado. Logo acima do epicôndilo medial. Braço fixo: medial da ulna. Braço móvel : Superfície medial do quinto metacarpo. Valor normativo: 0˚ a 70˚. Desvio radial do punho Teste: paciente senta-se com o cotovelo dobrado e o braço em posição neutra. Eixo: no meio da articulação radiolcarpal. Braço fixo: Na superfície dorsal do antebraço, direcionado para o epicôndilo lateral. Braço móvel: Na superfície dorsal do terceiro metacarpo. Valor normativo: 0˚ a 20˚. Desvio punho-ulnar Teste: paciente senta-se com o cotovelo dobrado e o braço em posição neutra. Eixo: no meio da articulação radiocarpal. Braço fixo: na superfície dorsal do antebraço, direcionado para o epicôndilo lateral. Braço móvel: na superfície dorsal do terceiro metacarpo. Valor normativo: 0˚ a 45˚. Região articular do punho e da mão Palpação 26 Processo estiloide do rádio e da ulna Esta nas regiões laterais do punho, no terço distal do rádio e da ulna, é possível palpar os processos estiloides do rádio e da ulna, o processo estiloide localiza-se distalmente ao rádio. Ulna processo estiloide ulnar medial e processo estinoide ulnar são mais facilmente reconhecido quando o antebraço está flexionado. Figura 23. 27 Tabaqueira anatômica É uma depressão triangular na lateral do punho que se forma entre os tendões do músculo extensor do carpo e os tendões mais laterais. Figura 24. Tendão dos flexores do punho/ túnel do carpo Na parte anterior do terço distal do antebraço, podemos palpar os tendões dos músculos flexores radial e ulnar. A bainha que cobre essa área, que abrange várias estruturas, é chamada de túnel do carpo. Dor e inchaço nesta área podem indicar inflamação local Figura 25 . 28 Artéria radial Na região ventrorradial do punho, próximo ao processo estiloide, podemos palpar com mais precisão a artéria radial, importante para avaliar o pulso radial de acordo com a medição manual de frequência cardíaca. Figura 26. Avaliação da mobilidade articular l. Flexão de punho Ocorre na articulação radiocárpica, no plano sagital nas articulações rádiocárpicas e intercápicas. • Amplitude articular: 0°-90° (Marques, 2003). • Posição ideal: A vítima deve ficar sentada preferencialmente, podendo ficar em pé, com o braço em pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente a 90o. Os dedos ficarão estendidos quando for realizado o movimento. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. • Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a superfície medial do quinto metacarpal. • Eixo: Na superfície medial do punho. • Precauções: Certificar-se de que os dedos permanecem relaxados durante a mensuração. Evitar o desvio radial e ulnar da articulação do punho. ll. Extensão de punho . Ocorre no plano sagitalnas articulações rádiocárpicas e intercápitas. . Amplitude articular: 0˚-70˚ (Marques,2003) . Posição idea: o paciente poderá ficar em pé ou sentado com o antebraço em pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente 90˚. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície medial do quinto metacarpo. • Eixo: Na superfície medial do punho. • Precauções: Evitar a extensão dos dedos. Evitar os desvios radiais e ulnar na articulação do punho. 29 ll. Extensão de punho . Ocorre no plano sagital nas articulações radiocárpicas e intercápitas. . amplitude articular: 0˚ -70˚ (Marwues, 2003) . Posição idealo paciente poderá ficar em pé ou sentada com o antebraço em pronação e com o cotovelo refletido a aproximadamente 90˚. pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente 90o. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície medial do quinto metacarpo. • Eixo: Na superfície medial do punho. • Precauções: Evitar a extensão dos dedos. Evitar os desvios radiais e ulnar na articulação do punho. Figura 27. Desvio radial • Na posição anatômica, o movimento de desvio radial no punho ocorre no plano frontal. • Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003). • Posição ideal: A vítima poderá ficar em pé ou sentada com o cotovelo fletido e o antebraço em posição neutra entre a pronação e a supinação. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região posterior do antebraço, apontando para o epicôndilo lateral. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do terceiro metacarpal. • Eixo: Sobre a articulação radiocarpal. • Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho. Evitar a supinação do antebraço. lv. Desvio ulnar . Na posição teste, o movimento ocorre no plano frontal. . Amplitude articular: 0˚ -45˚ (Marques, 2003) 30 . Posição ideal: o paciente poderá ficar em pé ou sentada com o cotovelo fletido e o antebraço na posição neutra entre a pronação e a supinação. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região posterior do antebraço, apontando para o epicôndilo lateral. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do terceiro metacarpal. • Eixo: Sobre a articulação radiocarpal. • Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho. Evitar a pronação ou a supinação do antebraço. Goniometria a. Realizar a goniometria para os movimentos avaliados. l. Flexão de punho Figura 28. Extensão de punho 31 Figura 29. Desvio radial Figura 30. 32 Desvio ulnar de punho Figura 31. 33 Os graus de flexão ativa do punho, extensão, desvio ulnar e radial diminyem com a idade. Flexão, extensão, desvios lunares e radiais são maiores em mulheres, nas faixas etárias estudadas, exceto desvio radial ativo na faixa de 20 a 69 anos e flexão ativa na faixa etária de 50 a 69 anos. A flexão, extensão, desvios ulnares e radiais ativos do punho mostram menos diferença entre os lados dominantes e não dominantes do que entre s sexos e as faixas etárias. Então usar o punho contralteral seria a melhor referência para valres normais. Testes de músculos e funções l. Flexão do punho As flexões são um dos exercícios físicos mais simples e populares, porém se executado da forma certa, pode ser também um dos mais eficientes. Não requer nenhum equipamento especial, somente o peso do corpo e muita vontade! Elas contribuem para o desenvolvimento dos músculos do peito, ombros, braços, tronco e abdominal. Figura 32. ll. extensão de punho é o movimento que ocorre inversamente à flexão. É o endireitamento de um osso sobre o outro, causando aumento do ângulo de articulação. Figura 33. 34 lll. Desvio radial Os principais músculos responsáveis por este movimento são o flexor radial do carpo, o abdutor e o extensor longo polegar, o extensor radial longo do carpo, o extensor radialcurto do carpo e o extensor curto do polegar.Figura 34. lv. Desvio ulnar é uma deformidade causada pela AR, que acarreta limitações nas atividades cotidianas. Figura 35. 35 v. Flexores de dedo O flexor superficial dos dedos localiza-se no compartimento anterior do antebraço, superficial ao flexor profundo dos dedos e ao flexor longo do polegar, e profundo aos músculos pronador redondo, palmar longo, flexor radial do carpo e flexor ulnar do carpo. Figura 36. 36 B. Testar de modo ativo livre: l. Musculatura intrínseca da mão Os músculos intrínsecos da mão estão localizados dentro da própria mão. Eles são responsáveis pelas funções motoras finas da mão. Os músculos intrínsecos da mão são: Tenares, hipotenares e curtos. . Teste Figura 37. 37 Testes especiais Teste de Finkelstein Esse teste e usado para avaliar a tenossinovite De Queervain, que é a inflamação dos tendões do abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. . posição inicial: o paciente esta sentado ou em pé. . Teste: o examinador solicita que o paciente feche o polegar sob o segundo, terceiro, quarto e quinto dedos. O fisioterapeuta então solicita ao paciente, que permaneça nessa posição, que faça flexão do cotovelo no punho. O examinador também pode realizar passivamente o desvio ulnar. O teste é positivo se o paciente relatar dor na região anatômica. Figura 38. . Teste de Phalen É um teste realizado para avaliar compressão do nervo mediano ou síndrome do túnel do carpo. O nervo mediano é um ramo do plexo braquial que inerva a maioria dos músculos flexores superficiais e profundos do antebraço, os músculos da região tenar e dois músculos lumbricais. A síndrome do túnel do carpo é uma síndrome ocasionada por lesão do membro mediano. Bem comum em cargos que utilizam o excesso de digitação e atividades com o uso excesso dos membros superiores. Figura 39. 38 . Teste de pinça É uma força que se aplica principalmente à borda radial do braço. Esse viés e necessário sempre que movimentos precisos sáo necessários. Essa avaliaçãode força mede principalmente os músculos internos da mão, que são mais fracos, mas mais precisos. Figura 40. Região articular do quadril 1.palpação a. Crista ilíaca É uma superfície áspera em forma de meia-lua que começa posteriormente na base do ílio e se curva sobre a espinha ilíaca anterior. A crista ilíaca tem um lábio interno e externo e uma linha média dos lábios. Figura 41. 39 Tuberosidade isquiática É uma inflamação do músculo ou tendão que liga o osso, que pode ser causada por atividade física excessiva e sobrecarga de trabalho. Esses grupos musculares são particularmente afetados pela sobrecarga porque trabalham principalmente de forma excêntrica como exercícios como a corrida. Figura 42. C. Espinha ilíaca anterossuperior Este é um ponto importante na anatomia da superfície do corpo humano. Refere-se à extremidade anterior da espinha ilíaca da pelve ( borda súperolateral da pelve maior), o ponto de fixação do ligamento e do músculo sartório. Figura 43. 40 d. .Tubérculo púbico Serve como um ponto de fixação para o ligamento inguinal e pode ser usado clinicamente ( juntamente com a espinha ilíaca anterior superior ), para localizar os anéis do canal inguinal. A curva sob o músculo púbico é chamada de arco púbico. Figura 44. 1/3 proximal da coxa perimetria A perimetria mede a dimensão dos membros (superiores ou inferiores) para verificar a presença (ou não) de atrofia muscular ou de edema (Pereira, Vieira, & Alcântara, 2005). Figura 45. 41 Avalição da mobilidade articular Avaliar de forma passiva articular para os seguintes movimentos: l. Flexão de quadril • Ocorre no plano sagital entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do ilíaco. • Amplitude articular com o joelho fletido: 0°-125°. Amplitude articular com o joelho estendido: 0 - 90°. (Marques 2003). • Posição ideal: A vítima deve estar deitada em decúbito dorsal, podendo também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo superior para efetuar a medição. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha média axilar do tronco. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo e sobre a superfície lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. • Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. • Precauções: Manter o membro oposto plano sobre a mesa para controlar a inclinação pélvica posterior. Evitar a movimentação lombossaccra. ll. Extensão de quadril • Ocorre no plano sagital. • Amplitude Articular: 0°-10° (Marques, 2003). • Posição ideal: A vítima deve preferencialmente estar em decúbito ventral, podendo ficar em decúbito lateral. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha axilar média do tronco. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral da coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur. • Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. • Precauções: O indivíduo deverá manter as espinhas ilíacas antero superiores planas sobre a mesa para se ter certeza de que o movimento irá ocorrer nas articulações do quadril e não nas vértebras lombares. Evitar a inclinação pélvica anterior. lll. Abdução do quadril • Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano frontal. • Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). • Posição ideal: A vítima deve ser colocada em decúbito dorsal, observando o alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre a articulação da coxa. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores ou nivelado com as espinhas ilíacas ântero- superiores. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur. • Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter maior. • Precauções: Evitar a rotação medial ou lateral na articulação do quadril. Evitar a inclinação lateral da coluna. lv. Adução de quadril • Na posição teste, o movimento de adução ocorre no plano frontal. • Amplitude Articular: 0°-15° (Marques, 2003). 42 • Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito dorsal. A medida é feita na região anterior da coxa sobre a articulação do quadril. • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores, ou nivelado com as espinhas ilíacas ântero- superiores. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur. • Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocanter maior. • Precauções: Evitar a rotação medial do quadril. Evitar a inclinação lateral da coluna. v. Rotação interna de quadril • Na posição teste, o movimento de rotação medial ocorre no plano transversal. • Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). • Posição ideal: A vítima deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90o e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90o. • Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade da tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície anterior. • Eixo: Sobre a face anterior da patela. • Precauções: Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo lado. Evitar que a pelve se afaste damesa. Na posição sentada evitar a flexão contralateral do tronco. Evitar a adução na articulação do quadril. Vl. Rotação externa de quadril • Na posição anatômica, o movimento de rotação medial ocorre no plano transversal. • Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). • Posição ideal: A vítima deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90o e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90o. • Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a margem anterior da tíbia. • Eixo: Sobre a face anterior da patela. • Precauções: Evitar a rotação da pelve para o lado oposto. Evitar a adução do quadril. Evitar a inclinação contralateral da pelve. Evitara flexão ou rotação epsilateral do trono. Gonomiometria Realizar a goniometria para os movimentos avaliados. 43 Figura 46. Figura 47. 44 Figura 48. Figura 49. 45 Figura 50. Figura 51. 46 Testes de músculos e funções Testar o modo ativo resistido a força muscular dos seguintes grupos: l. Flexão de quadril Os músculos são testados em grupos conforme descrito acima. Os flexores ( inervados por L1, L2 e L3 ) são testados com o paciente sentado e as pernas penduradas para fora da mesa, solicitando ao paciente que flexione a pelve enquanto o examinador aplica resistência no terço distal da coxa. ll. Extensão de quadril: Este exercício fortalece os glúteos e as coxas, o que melhora o equilíbrio e reduz o risco de lesões. lll. Abdução do quadril Segundo Debora Povoler, professora de educação física e especialista da Eu Atleta, os músculos glúteo, médio e mínimo e o tensor da fáscia lata trabalham na abdução da articulação do quadril. E isso é bom, porque ajuda a estabiliazar o quadril e o joelho e evita lesões ao caminhar ou correr. lv. Adução de quadril Teste de Ober: O objetivo deste teste é detectar a contração da abdução do quadril. O paciente deve estar em decúbito lateral e o membro deve ser testado acima da cabeça. O joelho é dobrado em 90˚ e o quadril é abduzido; o examinador então libera o membro. v. Rotação interna de quadril A rotação do quadril( antetorção femoral ) ocorre quando a cabeça do fêmur gira internamente na cavidade acetabular. Essa rotação é fisiológica e diminui com a idade. Se este ciclo piorar , as medidas de fisioterapia devem ser iniciadas a tempo. Vl. Rotação externa O quadril é uma grande articulação que conecta o tronco e os membros inferiores. Tem a forma de uma casquinha de sorvete. Pense nisso como a cabeça femoral, esférica, é uma casquinha de sorvete e uma colher em forma de xicara. Figura 52. 47 Testes Especiais Sinal de trendelenburg Diz-se que é positivo se o quadril do paciente apoiado em apenas uma perna cai para o lado da perna levantada. A fraqueza está no lado do pé que toca o chão. O corpo não consegue manter o centro de gravidade do lado da perna que esta no chão. Figura 53. Teste de Fadir O teste de flexão-adução-rotação interna avalia a presença de possível patologia intra-articular. O médico move passivelmente a perna do paciente em posição supina cerca de 90˚ em relação ao quadril e ao gancho do joelho a perna é então passivamente aduzida e girada com pressão positiva para ambos os movimentos. Um aumento da dor na virilha corresponde sintoma do paciente. 48 Figura 54. Teste de Patrick/Fabere Este teste significa flexão , abdução e rotação externa. É um teste de triagem para detectar distúrbios funcionais em muitas áreas, mas especialmente na articulação sacroilíca. Também para doenças do quadril ou espasmos muscular articular. O paciente fica em decúbito dorsal e o fisioterapeuta coloca a perna do membro examinador no joelho da perna oposta, formando com o membro do paciente. O examinador abaixa lentamente a perna examinada até a mesa de exame em abdução. Um teste positivo resulta em dor e/ou perda de movimento em comparação com o lado afetado. O teste e negativo se o joelho do membro inferior examinado cair na mesa de exame. Se for positivo, indica lesão na articulação um do quadril, espasmo muscular articular ou distúirbio da articulação sacroilíaca. 49 Figura 55. Teste log roll O teste de rolamento de log é mais preciso para patologia do quadril. O paciente fica em decúbito dorsal, rodando suavemente a coxa interna e externamente, movendo superfície articular da cabeça femoral em relação ao ílio, mas sem enfatizar as estruturas extra-articulares circundantes (BYRD, 2007). Figura 56. 50 Teste de Thomas O teste de Thomas original foi projetado para testar a flexibilidade do complexo ilíaco. No teste inicial, o paciente é colocado em decúbito dorsal com um joelho dobrado próximo ao corpo no ponto onde a coluna lombar começa a flexionar. O avaliador observe se a coxa do membro oposto mantém contato com a superfície da mesa. Se a coxa for levantada da superfície da maca, o teste e positivo. Um resultado positivo indica diminuição da flexibilidade do reto femoral. Figura 57. Teste de Ober O teste de Ober é usado para avaliar a densidade da banda iliotibial e do tensor da fáscia lata. O paciente é colocado em decúbito lateral, de modo que o quadril fique mais alto que o examinador. Flexão leve e abdução da perna de teste são realizadas como joelho flexionado. O teste e considerado positivo s a perna não descer. Figura 58. 51 A articulação temporomandibular (ATM) estáinserida em um complexo denominado de sistema estomatognático, que comporta subsistemas como a fala, a mastigação, o sistema respiratório e a deglutição. As articulações em conjunto realizam, principalmente, movimentos para a direção anterior (abertura) e em menor proporção para os lados (lateralidades). O disco não possui inervação e vascularização em sua zona intermediária, somente em sua periferia. Figura 59. Representação da ATM Na simetria conseguimos identificar o eixo articular simétrico, observando se há algum desvio ou não. Figura 60. Análise de simetria. Procura-se analisar a trajetória condilar, além de dor devemos observar ruídos ou salto articulares que pode m ser uni ou bilaterais, a palpação também pode ser feita com a introdução de dois dedos tanto em movimento como em repouso. 52 Figura 61. Palpação de ATM Movimentação ativa. Medir movimento com paquímetro. Abertura: 4 -4,5 cm. Lateralidades E e D: para os movimentos de lateralidade, consideramos a relação de 4 para 1(4 cm de abertura e 1 cm de lateralidade). Figura 62. Medição com paquímetro ou régua. O exame da articulação temporomandibular deverá ser feito simultaneamente (lado esquerdo lado direito) nos estados de repouso e movimento dos músculos mastigatórios (abertura e fechamento). Quando da realização dos movimentos mandibulares procurar-se-á analisar a trajetória côndilar. Além da dor devemos também observar, se ocorrem ruídos e/ou saltos articulares, que podem ser uni ou bilaterais. A palpação também pode ser feita com a introdução de dois dedos no meato auditivo externo e pressionando-se suavemente para frente, tanto em estado de repouso como em movimento de abertura e fechamento da boca. 53 Figura 63. Palpação da articulação temporomandibular (BARROS, 1995) O músculo temporal deve ser palpado em sua quase totalidade, desde sua origem até sua inserção ampla, em forma de leque, na fossa do osso temporal, (BARROS ,1995). Os pontos gatilhos neste músculo podem referir dores do tipo cefaleia, (WITZIG & SPAHL ,1999). Figura 64. Palpação do músculotemporal (BARROS ,1995). Para palpar o músculo masseter com os dedos indicador e polegar em forma de pinça na direção antero-posterior no nível da zona média do ventre do músculo intra e extra bucal. E pedido para o paciente cerrar os dentes enquanto os músculos são palpados de ambos os lados de fora da boca, (MONGINI, 1998). Figura 65. Palpação do músculo masseter (MONGINI, 1998). 54 A palpação se faz por via intrabucal, introduzindo-se o dedo indicador na região que corresponde à metade do músculo masseter. Se percebermos uma área dolorosa devemos colocar o dedo indicador da outra mão sob e por dentro do ângulo mandibular, realizando a palpação muscular nessa área por via intra e extra bucal. (BARROS, 1995) Figura 66. Palpação do Músculo Pterigóideo Medial (BARROS, 1995). De todos os músculos mastigadores, o pterigóideo lateral é o que apresenta a palpação mais difícil. A palpação é feita, inicialmente, pedindo ao paciente que oclua seus dentes. Em seguida introduz-se a ponta do dedo indicador de maneira que a polpa do dedo, na sua região superior, toque a região posterior da tuberosidade, na altura da porção lateral do processo pterigóide, (BARROS, 1995). Figura 67. Palpação do Músculo Pterigóideo Lateral (BARROS, 1995). 55 Referências 1. CHEW, F. S. Imaginologia musculoesquelética: Estudo de Casos. Barueri: Manole, 2016. 2. CIPRIANO, J. J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. Barueri: Manole, 2005. 3. DIMON Jr., T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. Barueri: Manole, 2010. 4. DUGANI, S.; ALFONSI, J. E.; AGUR, A. R.; DALLEY, A. F. Anatomia clínica: integrada com exame físico e técnicas de imagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 5. HOPPENFELD, S. Exame clínico musculoesquelético. Barueri: Manole, 2016. 6. KENDALL, F. P. Músculos: provas e funções. Barueri: Manole. 2007. 7. MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. Barueri: Manole, 2012. 8. O'SULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2010. 9. Livros texto unidade de I ao IV
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