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RELATORIO DE SEMIOLOGIA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Semiologia Aplicada a Fisioterapia 
NOME DO ALUNO: Kátia Cilene Santos Vasconcellos 
R.A: 2223703 
POLO: Brasília/DF - Asa Sul 
DATA: 18 de março e 25 de março de 2023 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
1. Introdução 
 
2. Resultados e discussões 
 
2.1 - Aula 1 roteiro 1: Exame dos sistemas esquelético, articular e muscular 
(membros superiores) 
 
2.2 - Aula 2 roteiro 2: Exame dos sistemas esquelético, articular e muscular 
(membros inferiores) 
 
3. Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
 Neste relatório, exploramos como a semiótica é aplicada à fisioterapia e 
como ela auxilia no diagnóstico e tratamento de pacientes. 
As aulas práticas foram apresentadas pela profª Bruna Ferreira, que nos 
mostrou como montar uma ficha de avaliação para paciente nos mostrando 
que devemos conhecer a história do paciente, iniciando pelo nome completo, 
idade, peso, altura, endereço e telefone. Em seguida devemos conhecer a 
fonte da dor do paciente e seus sintomas a partir da palpação, o goniômetro 
nesse processo é importante para verificarmos os limites do paciente baseado 
nos conhecimento adquiridos nas aulas a perimetria vem nos mostrar se há 
simetria em ambos os lados do corpo do nosso paciente, realizamos os testes 
de músculos e força e testes especiais, iniciando pelo com plexo articular dos 
punhos e mãos, ou seja, dos membros superiores. Exploramos também a 
realização de testes e estruturas dos membro inferiores, onde podemos 
constatas vestígios anatômicos vindo de nascença ou adquiridos com o 
tempo por certas posições em que sentamos, deitamos ou andamos e etc. 
Conseguimos também avaliar a coluna em modo geral e finalizamos com a 
articulação temporomandibular onde aprendemos palpações e testes para 
analisar desvios e iniciar um tratamento eficaz. Assim com esse trabalho 
podemos ter uma ampla visão de todo o corpo humano com testes de força e 
palpações. 
 
 
4 
 
SEMIOLOGIA DO COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO E COTOVELO 
 
 
 
REGIÃO ARTICULAR DO OMBRO 
 
A articulação do ombro é a articulação mais móvel do sistema musculoesquelético. 
Sua complexa estrutura anatômica é composta por três articulações classificadas 
como diartrose-glenoumeral, acromioclavicular e esternoclavicular, e três espaços 
deslizantes: subacromial, umerobicipital e escapulotorácico. 
 
 
GONIOMETRIA DO OMBRO 
 
A goniometria é a medida dos ângulos articulares, ele tem como objetivo orientar 
médicos, fisioterapeutas a ter um resulto mais eficaz durante um exame. 
 
Movimento anatômico = Flexão = O paciente esta em decúbito dorsal. Rotação 
neutra. O braço a ser testado deve estar do lado do paciente. A parte média da parte 
lateral da cabeça do úmero. Linha corporal de eixo médio. Alinhado com a linha 
média do úmero ( em direção ao epicôndilo lateral ) 0˚ a 180˚. 
 
Extensão = O paciente pode sentar, ficar em pé ou deitar com os braços ao longo do 
corpo. A parte média da parte lateral da cabeça do úmero. A superfície lateral do 
corpo do úmero está voltada para o epicôndilo. 0˚ a 45˚. 
 
Adução horizontal =O paciente deve estar sentado, em pé, punho e dedos 
estendidos. Acrômio paralelo à média anterior. Na superfície do úmero. 0˚ a 45˚. 
 
Rotação interna = O paciente esta em decúbito dorsal, o ombro abduzido a 90˚ e o 
antebraço em posição neutra. Olécrano da ulna. Paralelo ao solo. Em linha com a 
região ulnar do antebraço. Em direção ao processo estiloide. 0˚ a 70˚. 
 
Rotação externa = o paciente esta em decúbito dorsal, o ombro abduzido a 90˚ e o 
antebraço em posição neutra. Olécrano da ulna. Pararelo ao solo. Em linha com a 
região ulnar do antebraço, em direção ao processo estiloide. 0˚ a 90˚. 
 
 
GONIOMETRIA DO COTOVELO 
 
Flexão = O paciente deita ou senta com os braços nas costas e o braço paralelo à 
linha média do corpo. Epicôndilo lateral do cotovelo. Paralelo ao úmero, ao acrônio. 
Paralelo ao rádio, ao processo estiloide. 0˚ a 150˚. 
 
Extensão = Paciente em decúbito dorsal, mãos nas costas. Em caso de hipertensão, 
um travesseiro sobre o braço pode ser necessário. Epicôndilo lateral do cotovelo. 
Paralelo ao rádio, ao processo estiloide. 0˚ - 10˚ hiperextensão. 
 
Pronação = O paciente senta-se com o braço ao lado do corpo, cotovelo dobrado em 
90˚ e o baço em posição neutra. Um truque simples e fazer o paciente segurar um 
5 
 
lápis ou caneta para facilitar a medição. Na terceira articulação metacarpofalângica. 
Paralelo ao longo eixo do úmero. Paralelo ao eixo do lápis ou polegar ( abduzido ). 
0˚ a 90˚. 
 
Supinação = O paciente senta-se com o braço ao longo do corpo, o cotovelo 
dobrado a 90˚ e o braço em posição neutra. Na terceira articulação 
metacarpofalângica. Paralelo ao logo eixo do úmero. Paralelo ao eixo do lápis ou 
polegar ( abduzido ). 0˚ a 90˚. 
 
Palpação 
 
Espinha da escápula = Paciente em decúbito dorsal ou sentado . O terapeuta 
posicionado atrás do paciente deve localiza as fibras superiores do músculo trapézio 
na região póstero-superior do ombro e deslizar as pontas dos dedos no sentido 
caudal até perceber a crista óssea que representa a espinha da escápula. 
 
Obs.: assim que localizamos a espinha da escápula poderemos apalpar em forma 
de pinça com o polegar e o indicador toda a extenção desse acidente osséo. 
 
 
Figura 01. Representação da escápula. 
 
 
Borda medial = Paciente em modo decúbito ventral ou decúbito lateral com o 
fisioterapeuta atrás do paciente. Quando um braço está na frente do ombro do 
paciente, segurando o braço do paciente próximo do corpo. Esse movimento torna a 
borda medial da escápula mais visível e fácil de palpar. A outra mão do 
fisioterapeuta deve estar espalmada sobre a coluna do paciente com os dedos 
voltados para o crânio e a borda medial da mão deve estar alinhada com os 
processos articulares, e a partir dessa posição o fisioterapeuta desliza-a 
lateralmente e vem contra ela, borda média da escápula 
 
Ângulo inferior = Paciente sentado, decúbito ventral ou lateral. Uma vez identificada 
a borda média da escápula, o fisioterapeuta deve acompanha-la com a ponta dos 
dedos no sentido caudal até atingir o canto inferior da escápula. Ao localiza-lo, o 
fisioterapeuta pode abraçar o canto inferior da escápula com o polegar e o indicador. 
 
Borda lateral = Paciente em decúbito lateral, braço abduzido a 180˚ ( mantido acima 
da cabeça do paciente). O fisioterapeuta fica atrás do paciente. Ao identificar o canto 
6 
 
inferior da escapula, o fisioterapeuta deve acompanha-lo com a ponta dos dedos em 
direção cranial e lateral e cair sobre a borda lateral da escápula. 
Acrômio = O paciente está sentado. O fisioterapeuta atrás ou ao lado do paciente 
deve traçar a espinha da escápula lateralmente com as pontas dos dedos até notar 
um ângulo (ângulo acromial) que começa a apontar para frente e formar a borda 
lateral do acrômio. 
OBS: O acrômio e a extensão lateral da espinha da escápula. 
Cabeça do úmero = É o maio osso do membro superior. Ele articula-se com a 
cavidade glenoide da escápula. 
Tubérculo maior e menor do úmero = O paciente esta sentado, o braço esta na 
posição anatômica. O fisioterapeuta , de pé ao lado do paciente com as pontas dos 
dedos polegar e indicador na borda lateral do acrômio, move os dedo em direção 
caudal até encontrarem uma forma arredondada relativamente grande. 
O menor o paciente senta e o ombro e virado para o lado. O fisioterapeuta, ao lado 
do paciente, coloca o dedo indicador na polpa do processo coracóide e desliza o 
dedo lateralmente a partir daí até perceber a proeminência óssea correspondente ao 
tubérculo inferior do úmero. 
 
OBS: Para confirmar a palpação, o terapeuta pode pedir ao paciente que faça 
movimentos de rotação medial e lateral do ombro, durante os quais sente o 
movimento do pequeno tubérculo sob o dedo.Tendão da cabeça longa do bíceps = É um músculo que cruza 2 articulações, o 
ombro e o cotovelo. No ombro, a cabeça longa do músculo bíceps (também 
chamada de músculo bíceps proximal) se origina no topo da glenoide acima do 
labrum. Ele se curva acentuadamente e passa por um sulco no úmero chamado de 
sulco bilateral. 
 
 
 
 
Figura 02. Representação do ombro. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Perimetria 
 
A circunferência é uma medida circunferência em centímetros feita com uma fita 
métrica, que consiste em encontrar a circunferência máxima de uma seção do 
comedida em ângulos retos ao seu maior eixo. Realizamos a perimetria em sala de 
aula onde aprendemos como posicionar a fita métrica sempre começando pelo 
acrômio indo até o epicôndilo. 
 
 
 
Figura 03. Representação de medida das circunferência. 
 
 
Avaliação de mobilidade articular 
 
Avaliar passivamente o movimento do ombro: 
Flexão e extensão 
O movimento de flexo-extensão são realizados no plano sagital, em torno do eixo 
frontal. O movimento de flexão o membro superior move-se para frente e para cima 
ao longo do tórax. A extensão envolve o retorno do membro superior de qualquer 
ponto de flexão para a posição original. 
 
 
Figura 04. Representação de flexão e extensão. 
 
 
Abdução e adução 
Os movimentos de abdução-adução ocorrem no plano frontal, em torno do eixo 
sagital. Os principais adutores da articulação do ombro são a parte esternocostal do 
músculo das costas (grande dorsal) e o músculo redondo maior. Esse movimento é 
auxiliado pela extremidade curta do músculo braquial. Os músculos coracobraquiale 
8 
 
subescapular são músculos auxiliares quando o braço está acima da horizontal, 
impedindo o deslocamento da cabeça do úmero. 
Movimento de adução e abdução 
 
Figura 05. Representação de abdução e adução. 
 
 
Rotações interna e externa 
Rotação interna ou medial é a rotação do úmero em torno de seu eixo principal, 
como resultado da qual sua superfície anterior se move medialmente. A rotação 
externa ou lateral é invertida e a frente do úmero move-se lateralmente. A rotação 
ocorre no plano transversal. A amplitude da rotação interna é de 30. A amplitude da 
rotação externa é de 80°, jamais alcançando os 90°. 
 
 
 
Figura 06. Representação das rotações internas e externas. 
 
 
Circundação 
A circunferência é uma combinação de movimentos onde o cotovelo descreve um 
círculo e o cone do úmero, cujo lado é o próprio úmero e cuja extremidade é a 
articulação do ombro. 
 
Figura 07. Representação da circundação. 
 
 
9 
 
Ao analisar a anatomia do complexo articular do ombro, determinamos que é a 
articulação com maior amplitude de movimento do corpo, além de ser a articulação 
mais instável. Essa estabilidade e fornecida pelos ligamentos e músculos da área 
que mantem o úmero no lugar e permitem uma ampla amplitude de movimento. 
Por ser uma articulação instável, o complexo do ombro está mais suscetível a danos 
em suas estruturas, e portanto, exige do profissional de saúde o conhecimento d sua 
anatomia e cinesiologia. 
 
 
Goniometria 
 Flexão do ombro 
. Ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital e envolve movimento nas 
articulações esterno clavicular, acrômio clavicular e escapulo torácica. 
. Amplitude: 0˚ a 180˚ (Marques, 2003) 
. Posição inicial: a paciente deve sentar-se com os braços ao longo do corpo, 
podendo também deitar-se de costas, mantendo sempre uma boa posição. 
. O braço fixo do goniômetro: deve ser colocado na linha média do corpo, mostrando 
o trocânter maior do fêmur. 
. O braço móvel do goniômetro: deve ser colocado na fase lateral do corpo o úmero 
ao epicôndilo lateral. 
. Eixo: o eixo do goniômetro está próximo ao acrômio, mas a posição correta dos 
braços do goniômetro não deve ser alterada. 
Evitar extensão excessiva da coluna lombar. Mantenha a articulação do cotovelo 
estendida. 
 
 
Figura 07. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Extensão do ombro 
. O movimento ocorre no plano ssagital. 
. Amplitude articular: 0˚ a 45˚ ( Marques, 2003) 
. Posição ideal: o paciente poder ficar sentado, em pé ou deitada em decúbito 
ventral, com os braços ao longo do corpo. 
. Braço fixo do goniômetro: deve ser colocado na linha média do corpo, mostrando o 
trocânter maior do fêmur. 
. Braço móvel do goniômetro: deve ser colocado na fase lateral do corpo do úmero 
ao epicôndilo lateral. 
. Eixo: no eixo látero-lateral da articulação umeral, próximo ao acrômio. 
Evite dobrar o corpo ou elevar a escápula. Evite a abdução da articulação do ombro. 
Evite adução escapular. 
 
 
Figura 08. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Abdução do ombro 
. O movimento: ocorre no plano frontal. 
. Amplitude: 0˚ -180˚ (Marques,2003). 
. Posição inicial: sentado ou em pé, de costas para o avaliador. A palma da 
frente, e voltada para a frente, paralela ao plano frontal. 
. Braço fixo do goniômetro: deve ficar na linha axilar posterior do corpo. 
. Braço móvel do goniômetro: deve estar localizado no dorso da mão do 
paciente, voltada para a região dorsal da mão. 
. Eixo: o eixo do movimento está próximo ao acrômio, mas o goniômetro não 
deve ser ajustado de forma que seu eixo coincida com este ponto anatômico. 
Evitar dobrar a coluna para o lado oposto. Evitar elevar a escápula. Permitir 
que o ombro gire lateralmente aproximadamente 90˚. Evitar dobrar e estender 
o braço. 
 
 
Figura 09. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Adução do ombro 
. A adução horizontal: ocorre no plano transverso e a abdução no plano 
frontal. 
. amplitude articular (adução horizontal) 0˚ -40˚ (Marques, 2003). 
. Posição ideal: o ideal é que o paciente fique sentado, podendo ficar em pé 
com cotovelo, punho e dedos estendidos. 
. Braço fixo no goniômetro: paralelo a linha média anterior. 
. Braço móvel no goniômetro: a superfície lateral do úmero. 
. Eixo: no eixo ântero-posterior da articulação glenoumeral. 
Evitar a rotação do corpo, evitar flexão das coluna vertebral e a depressão 
escapular. 
 
 
Figura10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Rotação interna ( medial ) do Ombro 
. Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transversal. Para 
avaliação goniométrica, ele é fixo e a articulação do cotovelo é flexionada em 
90˚, para que o movimento do teste ocorra no plano sagital. 
. Amplitude articular: 0˚ -90˚ (Marques, 2003) 
. Posição ideal: o paciente deve deitar de costas com o cotovelo e o ombro 
em ângulo de 90˚, o cotovelo também dobrado a 90˚ e o antebraço nas 
costas. Palma voltada para o corpo da vítima, paralela ao sagital e antebraço 
perpendicular à maca. O úmero repousa sobre o suporte e apenas o cotovelo 
se proteja da borda. 
. Braço fixo do goniômetro: paralelo ao solo. 
. Braço móvel do goniômetro: quando o movimento estiver completo, ajuste-o 
na parte de trás do antebraço até o terceiro dedo da mão. 
. Eixo: Colocado paralelamente ao olecrano. 
Mantenha a articulação do ombro em um ângulo de 90˚, para que o olécrano 
fique alinhado com a fossa glenóide. Evite flexão, extensão, adução ou 
abdução da articulação do ombro. Evite a extensão do cotovelo. Evitar 
adução e abdução do braço; evite levantar a escápula e inclinar-se para 
frente. 
 
 
Figura 11. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
• Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transvesal. Para a 
avaliação goniométrica, ele é fixo e a articulação do cotovelo é flexionada em 
90°,para que o movimento teste ocorre no plano sagital. 
• Amplitude Articular: 0°-90°(Marques, 2003 
• Posição ideal: o paciente deve deitar de costas com cotovelo e ombro em 
ângulo de 90˚, o cotovelo também dobrado a 90˚ e o antebraço nas costas. A 
palma da mão voltada para o corpodo paciente, paralela ao plano sagital e o 
antebraço perpendicular à maca. O úmero descansará sobre o apoio e só o 
cotovelo deve sobressair-se da borda. 
• Braço fixo do goniômetro: Paralelo ao solo. 
• Braço móvel do goniômetro: Quando o movimento estiver completo, ajuste-
o na parte de trásdo antebraço até o terceiro dedo da mão. 
• Eixo: Posicionado paralelo ao olecrano 
CONCLUSÃO: 
Mantenha a articulação do ombro em um ângulo de 90˚, para que o olecrano 
fique alinhado com a fossa glenóide. Evitar a flexão, extensão adução ou 
abdução na articulação do ombro. Evitar a extensão do cotovelo. Evitar a 
adução e abdução da mão. Evitar a elevação e a inclinação posterior da 
escápula. 
 
 
Figura 12. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Testes de músculos e funções 
Flexão do ombro 
O movimento ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital, e é 
acompanhado por movimentos nas articulações esternoclavicular, 
acromioclavicular e escapulotorácica. Os músculos responsáveis por esse 
movimento são o peitoral maior ( parte clavicular ), deltóide anterior, 
coracobraquial e bíceps ( parte curta ). Abdução do ombro e elevação 
escapular devem ser evitadas neste teste. Faixa de conexão 0˚ -180˚. 
Extensão do ombro 
Movimento de inclinação que ocorre no plano sagital. Os músculos 
responsáveis por este movimento são o grande dorsal, redondo maior, 
deltoide posterior, tríceps (porção longa) e peitoral maior. Neste teste, deve-
se evitar a flexão do tronco; a elevação e a adução da escápula e a abdução 
do ombro. Amplitude articular: 0°- 50°. 
Abdução do ombro 
Movimento do segmento se aproxima da linha média, no plano frontal. Os 
músculos frontal e médio do ombro , supraespinhoso e o bíceps são 
responsáveis por esse movimento. Neste teste, deve-se evitar a flexão da 
coluna vertebral para o lado contralateral; a elevação da escápula e a flexão e 
extensão do braço. Amplitude articular: 0° – 180. 
Adução do ombro 
Movimento do segmento aproximando-se da linha mediana, em plano frontal 
e eixo anteroposterior. Em geral, é uma redução de um estado prévio de 
abdução. Os responsáveis por este movimento são o peitoral maior, grande 
dorsal, redondo maior, subescapular, coracobraquial. Neste teste, deve-se 
evitar a flexão ipsilateral da coluna vertebral, a depressão escapular e a 
rotação de tronco. Amplitude articular: 0°- 40°. 
Rotação externa do ombro 
Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. O epicôndilo 
medial do úmero avança. Os músculos responsáveis por este movimento são 
o redondo menor, infra espinhal e o deltoide posterior. Para a avaliação 
goniométrica, o ombro é abduzido e a articulação do cotovelo é fletida em 90°, 
o antebraço move-se em sentido cranial. O movimento teste ocorre no plano 
sagital. 
Para este teste, segure o ombro em um ângulo de 90º para que o olecrano 
fique alinhado com a fossa glenóide; evitar a flexão, extensão, a adução e a 
abdução do ombro; evitar a extensão do cotovelo; evitar a adução e abdução 
da mão e a inclinação posterior da escápula. Amplitude articular: 0°- 90°. 
Rotação interna do ombro 
Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transversal. O epicôndilo 
medial do úmero move-se posteriormente. Os músculos responsáveis pelo 
movimento são o peitoral maior, grande dorsal, redondo maior, subescapular 
e o deltoide anterior. Para a avaliação goniométrica, o ombro é abduzido e a 
articulação do cotovelo é fletida em 90°, o antebraço move-se em sentido 
caudal. O movimento teste ocorre no plano sagital. 
Neste teste, deve ser mantido em abdução de 90º para que o olecrano fique 
alinhado com a fossa glenóide; evitar a flexão, extensão, adução ou abdução 
do ombro; evitar a extensão do cotovelo; evitar a adução e abdução da mão; 
evitar a elevação e a inclinação anterior da escápula. Amplitude articular: 0°- 
65/90°. 
16 
 
 
Testes especiais 
Teste de apreensão 
O teste de preensão é um dos testes mais utilizados na clinica para avaliar a 
instabilidade anterior do ombro. Este teste simula o mecanismo de lesão da 
luxação anterior do ombro. 
Posição inicial: paciente deitado, ombro em ângulo de 90; o terapeuta fica ao 
lado do paciente. 
Teste: o terapeuta o segura o pulso do paciente e fixa o cotovelo. Após a 
estabilização, o terapeuta move o ombro em rotação externa o máximo 
possível. O teste é positivo e o paciente relatar medo ou dor. 
 
Figura 13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Teste de Rockwood: 
É uma variação do teste de captura usado para avaliar sintomas de 
instabilidade anterior. Este teste não apresenta valores claros de sensibilidade 
na literatura. 
Posição inicial: paciente sentado com cotovelo angulo de 90˚. 
Teste: o terapeuta realiza rotações externas até a tolerância do paciente com 
quatro amplitudes de abdução: 0°, 45°, 90° e 120°. O teste é positivo caso o 
paciente apresente dor ou medo; geralmente , o teste é positivo a 90˚, é a 
retenção e relatada com mais frequência; a 45˚ e a 120°, o paciente relata 
mais dor ou menos medo. Diferentes estruturas são testadas em diferentes 
ângulos. A 0˚ são testados os ligamentos glenoumeral superior e a cápsula 
anterior. A 5˚ mesmas estruturas com adição de ligamentos coracoumeral; A 
90˚ e 120˚, são testados os ligamentos glenoumeral isnferior e capsula 
anterior. 
 
Figura 14. 
 
 
Teste de deslizamento acromioclavicular 
Utilizado para avaliar patologias da articulação acromioclavicular, não 
apresenta valores de sensibilidade e especificidade descritos na literatura. 
 Posição inicial: paciente sentado mãos na lateral do corpo. 
 Teste: o avaliador cruza os dedos das mãos e os coloca no ombro do 
paciente, a mão de trás na espinha da escápula e a mão anterior sobre a 
articulação acromioclavicular. O assistente então, aperta o ombro do paciente, 
aproxima as mãos. O teste é positivo caso se for obervado movimento 
anormal da articulação acromioclavicular, indicando patologia 
acromioclavicular. 
Teste de Yergason avalia a ruptura do ligamento umeral transverso, que 
ajuda a manter o tendão da cabeça longa do bíceps no sulco intertubercular. 
Esse teste também pode ser usado para avaliar a tendinite da cabeça longa 
do bíceps. O aparecimento de dor com a palpação durante o teste pode 
indicar tendinite da cabeça longa do bíceps. 
— Posição inicial: paciente em pé com o cotovelo fletido a 90° e antebraço 
pronado. 
— Teste: o avaliador pede que o paciente realize uma supinação contra a 
resistência, enquanto palpa o tendão da cabeça longa do bíceps. Caso o 
tendão da cabeça longa do bíceps salte do sulco intertubercular durante o 
18 
 
movimento de supinação e rotação externa, o teste é positivo para ruptura do 
ligamento umeral transverso. 
teste de Yergason avalia a ruptura do ligamento umeral transverso, que tem o 
papel de manter o tendão da cabeça longa do bíceps no sulco intertubercular. 
Esse teste também pode ser usado para avaliar tendinite da cabeça longa do 
bíceps. O aparecimento de dor com a palpação durante o teste pode indicar 
tendinite da cabeça longa do bíceps. 
 
 
Figura 15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
Teste se speed 
O teste de vlocidade é usado para avaliar tendinite ou ropturas parciais do 
tendão da cabeça longa do bîceps. Como a tendinite a sintomas associados à 
carga e/ou movimento, esse teste é melhor do que o teste de Yergason no 
diagnóstico dessa patologia. 
Posição inicial: paciente em pé ou sentado com o ombro flexionado em 90˚ e 
o braço nas contas. 
Teste: avaliador na frente ou ao lado do paciente. Se o paciente resstir, a 
força é usada para estender o braço do paciente. O teste e positivo se o 
paciente sentir dor na região da cabeça longa do músculo bíceps. 
 
Figura 16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Teste de Job 
o teste de supraespinhal de Jobe avalia a lesão do músculo supraespinhal e a 
síndrome do impacto. Se este teste for negativo, tende a excluir a 
possibilidade de síndrome do impacto e de lesões do supraespinhal; se 
positivo, juntamente com dor e fraqueza, geralmente indica indica a 
envolvimento ou lesão do supraespinhal. 
 Posição inicial: paciente em pé com ambos os braços dobrados em um 
ângulo a 90°; rotação interna para baixo das mãos e polegare; apontando 
para baixo; aduçãohorizontal de 30°. 
 
Figura 17. 
 
Teste de Hawkins-Kenned 
Esse teste e usado para avaliar o impacto subacromial é o melhor teste para 
avaliar esse impacto. 
• Teste de Hawkins-Kennedy: usado para avaliar o impacto subacromial, o 
teste de Hawkins-Kennedy é o melhor teste isolado para avaliar esse impacto. 
 Posição inicial: paciente sentado ou em pé, ombro dobrado a 90°, cotovelo 
dobrado a 90°. 
Teste: o avaliador fica ao lado do paciente. Uma mão estabiliza a escápula e 
a outra roda internamente o ombro ue esta endo testado. O teste também 
pode ser realizado com o avaliador em pé em frente ao paciente , colocando a 
mão no exanimadoe a mão do paciente movendo-se sobre o braço do 
avaliador. O auxiliar utiliza a mão como apoio e assim aplica uma força mnos 
direcionada ao antebraço testado, fazrnfo uma rotação interna. O teste é 
positivo se o paciente relatar dor. 
 
 
 
 
 
21 
 
Região articular do cotovelo 
Palpação 
epicôndilo medial 
Técnica: Paciente sentado, com cotovelo flexionado e apoiado sobre a maca. 
Terapeuta em pé, voltado para região medial do braço do paciente, deverá 
iniciar a palpação com as polpas de seus dedos, pela borda medial do braço e 
desliza-los no sentido caudal até perceber uma proeminência óssea 
arredondada, que corresponderá ao epicôndilo medial. 
Epicôndilo lateral 
Paciente sentado, com cotovelo flexionado e apoiado sobre a maca. 
Terapeuta em pé, voltado para região lateral do braço do paciente, deverá 
iniciar a palpação com as polpas de seus dedos, pela borda lateral do braço e 
desliza-los no sentido caudal até perceber uma proeminência óssea, que 
corresponderá ao epicôndilo lateral. 
Obs: Como o epicôndilo lateral não é uma proeminência óssea tão 
demarcada quanto o epicôndilo medial, o terapeuta deverá solicitar ao 
paciente que realize os movimentos de prono-supinação do antebraço, 
durante a palpação para certificar-se que encontra-se sobre a estrutura 
desejada. Pois ao realizar o movimento descrito, o epicôndilo lateral não se 
movimentará. 
c. Olécrano 
Técnica: paciente sentado, com o cotovelo flexionado. O terapeuta deverá 
posicionar a polpa de seus dedos com o polegar sobre a borda lateral, 
indicador na sua face posterior e dedo médio na face medial do olecrano. 
d.Sulco do nervo ulnar 
Técnica: paciente sentado, com o cotovelo flexionado. O terapeuta deverá 
posicionar a polpa de seus dedos com o polegar sobre a borda lateral, 
indicador na sua face posterior e dedo médio na face medial do olecrano. 
e. Tendão do tríceps braquial 
Técnica: paciente em DV, braço apoiado na maca, cotovelo flexionado à 90° e 
antebraço “pendurado” para fora da maca. O terapeuta deverá com as polpas 
dos dedos polegar e indicador (pegada de pinça), posiciona-las na região 
posterior do terço distal do braço, próximo ao olecrano, e posteriormente 
deverá resistir o movimento de extensão de cotovelo para perceber a tensão 
do tendão do tríceps braquial sobre seus dedos. 
2. Perimetria 
A perimetria é a mensuração em centímetros da circunferência, feita com fita 
métrica que consiste em encontrar o perímetro máximo de um segmento 
corporal quando medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo 
3.Avaliação da mobilidade articular 
l. Flexão e extensão de cotovelo 
É um tradicional exercício de membro superiores. Durante todo o exercício o 
aluno mantém os cotovelos próximos ao corpo e realiza a flexão e extensão 
dessa articulação com a palma da mão voltada para cima. 
ll. Pronação e supinação de antebraço 
Essa interessante anatomia permitir que o músculo supinador rode o rádio 
lateralmente, produzindo um movimento conhecido como supinação do 
antebraço. Seu famoso antagonista é o músculo pronador quadrado, que roda 
o rádio medialmente produzindo o movimento oposto: a pronação. 
4.Goniometria 
22 
 
A documentação do processo de planejamento da fisioterapia é essencial. As 
avaliações iniciais e as avaliaões durante e ao do tratamento permitem fazer 
comparações, comunicar resultados a outros profissionais e ate mesmo 
avaliar se o tratamento proposto foi eficaz. Um método de avaliação comum é 
a goniometria, ou seja, o uso do goniômetro para medir os ângulos das 
articulações do corpo. Um fisioterapeuta usa medidas goniométricas para 
medir os limites do ângulo articular, decidir sobre a intervenção terapêutica 
mais adequada. 
5. Testes de músculos e funções 
l. Flexores de cotovelo 
ll. Extensores de cotovelo: 
• É uma articulação em dobradiça uniaxial. O movimento teste ocorre no 
plano sagital. O movimento de extensão é considerado o retorno da flexão. 
• Amplitude Articular: 0-145°(Marques, 2003). 
• Posição ideal: A vítima pode permanecer sentada, em pé ou deitada em 
decúbito dorsal com o membro superior posicionado junto ao tronco, 
respeitando a posição anatômica. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral 
do úmero, em direção ao acrômio. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a face lateral do rádio 
apontando para o processo estiloide do mesmo. 
• Eixo: Aproximadamente no epicôndilo lateral do úmero. 
• Precauções: Evitar a flexão da articulação do ombro. Observar a posição do 
antebraço se não estiver na posição anatômica. 
 
Figura 18. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Testes espciais 
Teste de estresse em valgo 
Posição do paciente: 
Sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o olécrano da 
fossa olecraniana. 
Descrição do teste: 
O terapeuta realiza um estresse em valgo do braço do paciente, verificando a 
integridade do ligamento colateral ulnar. 
Sinais e sintomas: 
Subluxação da ulna proximalmente e instabilidade funcional do membro. 
 
Teste de estresse em varo 
Posição do paciente: 
Em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, para retirar 
o olécrano da fossa olecraniana. 
Descrição do teste: 
O terapeuta realiza um estresse em varo, empurrando o antebraço do 
paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do paciente em 
rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral radial. 
Sinais e sintomas: 
Subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do membro. 
 
 
Teste em Cozen 
Posição do paciente: 
Sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado. 
Descrição do teste: 
O terapeuta com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, que 
realiza uma extensão contra a resistência do terapeuta. 
Sinais e sintomas: 
Dor no epicôndilo lateral por tendinite dos extensores, o chamado “cotovelo 
de tenista”. 
 
Figura 19. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Teste de epicondilite medial 
Posição do paciente: sentado com o cotovelo a 90º e abdução do ombro a 
90º. 
 
Descrição do teste: esse teste poderá ser realizado de forma ativa pelo 
paciente, pedimos para que ele realize uma extensão total do membro 
superior a partir de uma flexão. 
 
Sinais e sintomas: dor no epicondilo medial (cotovelo de golfista) por tendinite 
dos flexores do punho. 
 
Figura 20. 
 
 
Teste de Tinel 
O teste de Tinel avalia a sensibilidade do nervo ulnar e pode detectar lesões 
locais. 
Posição inicial: paciente sentado ou em pé, ombros flexionados para frente e 
cotovelos flexionados. 
Teste: O assistente palpa o nervo ulnar ao nível do canal cubital. O teste é 
positivo se o paciente relatar formigamento na aréa do nervo desde o ulnar 
até o ponto onde o nervo é comprimido. O teste mostra quanto tempo as 
fibras nervosas sensoriais se regeneram; onde há formigamento, mostra o 
quão longe a regeneração esta. 
 
 
Figura 21. 
 
 
25 
 
Sinal de Wartenberg 
Indica neuropatia do nervo ulnar.. O fisioterapeuta solicita que o paciente 
coloque a mão sobre a mesa e abre os dedos do paciente. O fisioterapeuta 
estão pede ao paciente para juntar os dedos. A incapacidade de aproximar o 
dedo mínimo dos outros indica dano ao nervo ulnar. 
Teste para síndrome de pronador redondo 
Este teste avalia a presença de um dedo redondo. Não existem bons estudos 
mostrando a sensibilidade e especialidade deste teste.Posição inicial: o paciente senta com o cotovelo em ângulo de 90˚. 
Teste: O fisioterapeuta resiste a força da pronação do paciente durante a 
extensão do cotovelo. O teste é positivo se o paciente relatar formigamento 
ou dormência ao longo do trajeto do nervo central. 
 
Figura 22. 
 
Complexo articular do punho e da mão 
A mão é um órgão extremamente complexo e importante. A cirurgia da mão é 
uma subespecialidade da ortopedia e da cirurgia plástica que prepara o 
médico para o trata 
Flexão de punho 
Teste: paciente senta-se com o braço em pronação e o cotovelo dobrado. 
Eixo: logo acima do epicôndilo medial. Braço fixo: medial da ulna. Braço 
móvel: na superfície medial do quinto metacarpo. Valor normativo: 0˚ a 90˚. 
Extensão de punho 
Teste: paciente senta-se com o braço em pronação e o cotovelo dobrado. 
Logo acima do epicôndilo medial. Braço fixo: medial da ulna. Braço móvel : 
Superfície medial do quinto metacarpo. Valor normativo: 0˚ a 70˚. 
Desvio radial do punho 
Teste: paciente senta-se com o cotovelo dobrado e o braço em posição 
neutra. Eixo: no meio da articulação radiolcarpal. Braço fixo: Na superfície 
dorsal do antebraço, direcionado para o epicôndilo lateral. Braço móvel: Na 
superfície dorsal do terceiro metacarpo. Valor normativo: 0˚ a 20˚. 
Desvio punho-ulnar 
Teste: paciente senta-se com o cotovelo dobrado e o braço em posição 
neutra. Eixo: no meio da articulação radiocarpal. Braço fixo: na superfície 
dorsal do antebraço, direcionado para o epicôndilo lateral. Braço móvel: na 
superfície dorsal do terceiro metacarpo. Valor normativo: 0˚ a 45˚. 
Região articular do punho e da mão 
Palpação 
26 
 
Processo estiloide do rádio e da ulna 
Esta nas regiões laterais do punho, no terço distal do rádio e da ulna, é 
possível palpar os processos estiloides do rádio e da ulna, o processo 
estiloide localiza-se distalmente ao rádio. Ulna processo estiloide ulnar medial 
e processo estinoide ulnar são mais facilmente reconhecido quando o 
antebraço está flexionado. 
 
 
Figura 23. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Tabaqueira anatômica 
É uma depressão triangular na lateral do punho que se forma entre os 
tendões do músculo extensor do carpo e os tendões mais laterais. 
 
 
Figura 24. 
 
 
Tendão dos flexores do punho/ túnel do carpo 
Na parte anterior do terço distal do antebraço, podemos palpar os tendões 
dos músculos flexores radial e ulnar. A bainha que cobre essa área, que 
abrange várias estruturas, é chamada de túnel do carpo. Dor e inchaço nesta 
área podem indicar inflamação local 
 
Figura 25 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
28 
 
Artéria radial 
Na região ventrorradial do punho, próximo ao processo estiloide, podemos 
palpar com mais precisão a artéria radial, importante para avaliar o pulso 
radial de acordo com a medição manual de frequência cardíaca. 
 
 
Figura 26. 
 
Avaliação da mobilidade articular 
l. Flexão de punho 
Ocorre na articulação radiocárpica, no plano sagital nas articulações 
rádiocárpicas e intercápicas. 
• Amplitude articular: 0°-90° (Marques, 2003). 
• Posição ideal: A vítima deve ficar sentada preferencialmente, podendo ficar 
em pé, com o braço em pronação e com o cotovelo fletido a 
aproximadamente a 90o. Os dedos ficarão estendidos quando for realizado o 
movimento. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ficar sobre a superfície medial do quinto 
metacarpal. 
• Eixo: Na superfície medial do punho. 
• Precauções: Certificar-se de que os dedos permanecem relaxados durante 
a mensuração. Evitar o desvio radial e ulnar da articulação do punho. 
 
 
ll. Extensão de punho 
 
. Ocorre no plano sagitalnas articulações rádiocárpicas e intercápitas. 
. Amplitude articular: 0˚-70˚ (Marques,2003) 
. Posição idea: o paciente poderá ficar em pé ou sentado com o antebraço em 
pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente 90˚. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície medial 
do quinto metacarpo. 
• Eixo: Na superfície medial do punho. 
• Precauções: Evitar a extensão dos dedos. Evitar os desvios radiais e ulnar 
na articulação do punho. 
 
 
29 
 
ll. Extensão de punho 
. Ocorre no plano sagital nas articulações radiocárpicas e intercápitas. 
. amplitude articular: 0˚ -70˚ (Marwues, 2003) 
. Posição idealo paciente poderá ficar em pé ou sentada com o antebraço em 
pronação e com o cotovelo refletido a aproximadamente 90˚. 
pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente 90o. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície medial 
do quinto metacarpo. 
• Eixo: Na superfície medial do punho. 
• Precauções: Evitar a extensão dos dedos. Evitar os desvios radiais e ulnar 
na articulação do punho. 
 
Figura 27. 
 
Desvio radial 
• Na posição anatômica, o movimento de desvio radial no punho ocorre no 
plano frontal. 
• Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003). 
• Posição ideal: A vítima poderá ficar em pé ou sentada com o cotovelo fletido 
e o antebraço em posição neutra entre a pronação e a supinação. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região posterior do 
antebraço, apontando para o epicôndilo lateral. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do 
terceiro metacarpal. 
• Eixo: Sobre a articulação radiocarpal. 
• Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho. Evitar a supinação do 
antebraço. 
 
lv. Desvio ulnar 
. Na posição teste, o movimento ocorre no plano frontal. 
. Amplitude articular: 0˚ -45˚ (Marques, 2003) 
30 
 
. Posição ideal: o paciente poderá ficar em pé ou sentada com o cotovelo 
fletido e o antebraço na posição neutra entre a pronação e a supinação. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região posterior do 
antebraço, apontando para o epicôndilo lateral. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do 
terceiro metacarpal. 
• Eixo: Sobre a articulação radiocarpal. 
• Precauções: Evitar a flexão ou extensão do punho. Evitar a pronação ou a 
supinação do antebraço. 
 
 
Goniometria 
a. Realizar a goniometria para os movimentos avaliados. 
l. Flexão de punho 
 
Figura 28. 
 
Extensão de punho 
31 
 
 
Figura 29. 
 
 
Desvio radial 
 
Figura 30. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Desvio ulnar de punho 
 
Figura 31. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Os graus de flexão ativa do punho, extensão, desvio ulnar e radial diminyem 
com a idade. Flexão, extensão, desvios lunares e radiais são maiores em 
mulheres, nas faixas etárias estudadas, exceto desvio radial ativo na faixa de 
20 a 69 anos e flexão ativa na faixa etária de 50 a 69 anos. A flexão, 
extensão, desvios ulnares e radiais ativos do punho mostram menos diferença 
entre os lados dominantes e não dominantes do que entre s sexos e as faixas 
etárias. Então usar o punho contralteral seria a melhor referência para valres 
normais. 
Testes de músculos e funções 
l. Flexão do punho 
 
As flexões são um dos exercícios físicos mais simples e populares, porém se 
executado da forma certa, pode ser também um dos mais eficientes. Não 
requer nenhum equipamento especial, somente o peso do corpo e muita 
vontade! Elas contribuem para o desenvolvimento dos músculos do peito, 
ombros, braços, tronco e abdominal. 
 
Figura 32. 
 
ll. extensão de punho 
 é o movimento que ocorre inversamente à flexão. É o endireitamento de um 
osso sobre o outro, causando aumento do ângulo de articulação. 
 
Figura 33. 
 
 
34 
 
lll. Desvio radial 
Os principais músculos responsáveis por este movimento são o 
flexor radial do carpo, o abdutor e o extensor longo polegar, o 
extensor radial longo do carpo, o extensor radialcurto do carpo e o extensor 
curto do polegar.Figura 34. 
 
lv. Desvio ulnar 
é uma deformidade causada pela AR, que acarreta limitações nas atividades 
cotidianas. 
 
Figura 35. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
v. Flexores de dedo 
 
O flexor superficial dos dedos localiza-se no compartimento anterior do 
antebraço, superficial ao flexor profundo dos dedos e ao flexor longo do 
polegar, e profundo aos músculos pronador redondo, palmar 
longo, flexor radial do carpo e flexor ulnar do carpo. 
 
 
Figura 36. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
B. Testar de modo ativo livre: 
l. Musculatura intrínseca da mão 
Os músculos intrínsecos da mão estão localizados dentro da própria mão. 
Eles são responsáveis pelas funções motoras finas da mão. Os músculos 
intrínsecos da mão são: Tenares, hipotenares e curtos. 
. Teste 
 
Figura 37. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
Testes especiais 
Teste de Finkelstein 
Esse teste e usado para avaliar a tenossinovite De Queervain, que é a 
inflamação dos tendões do abdutor longo do polegar e extensor curto do 
polegar. 
. posição inicial: o paciente esta sentado ou em pé. 
. Teste: o examinador solicita que o paciente feche o polegar sob o segundo, 
terceiro, quarto e quinto dedos. O fisioterapeuta então solicita ao paciente, 
que permaneça nessa posição, que faça flexão do cotovelo no punho. O 
examinador também pode realizar passivamente o desvio ulnar. 
O teste é positivo se o paciente relatar dor na região anatômica. 
 
Figura 38. 
 
 
. Teste de Phalen 
É um teste realizado para avaliar compressão do nervo mediano ou síndrome 
do túnel do carpo. 
O nervo mediano é um ramo do plexo braquial que inerva a maioria dos 
músculos flexores superficiais e profundos do antebraço, os músculos da 
região tenar e dois músculos lumbricais. 
A síndrome do túnel do carpo é uma síndrome ocasionada por lesão do 
membro mediano. Bem comum em cargos que utilizam o excesso de 
digitação e atividades com o uso excesso dos membros superiores. 
 
 
 
Figura 39. 
38 
 
 
. Teste de pinça 
É uma força que se aplica principalmente à borda radial do braço. Esse viés e 
necessário sempre que movimentos precisos sáo necessários. Essa 
avaliaçãode força mede principalmente os músculos internos da mão, que são 
mais fracos, mas mais precisos. 
 
Figura 40. 
 
 
Região articular do quadril 
1.palpação 
a. Crista ilíaca 
É uma superfície áspera em forma de meia-lua que começa posteriormente 
na base do ílio e se curva sobre a espinha ilíaca anterior. A crista ilíaca tem 
um lábio interno e externo e uma linha média dos lábios. 
 
Figura 41. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
Tuberosidade isquiática 
É uma inflamação do músculo ou tendão que liga o osso, que pode ser 
causada por atividade física excessiva e sobrecarga de trabalho. Esses 
grupos musculares são particularmente afetados pela sobrecarga porque 
trabalham principalmente de forma excêntrica como exercícios como a 
corrida. 
 
 
Figura 42. 
 
C. Espinha ilíaca anterossuperior 
Este é um ponto importante na anatomia da superfície do corpo humano. 
Refere-se à extremidade anterior da espinha ilíaca da pelve ( borda 
súperolateral da pelve maior), o ponto de fixação do ligamento e do músculo 
sartório. 
 
Figura 43. 
 
 
 
 
40 
 
d. .Tubérculo púbico 
Serve como um ponto de fixação para o ligamento inguinal e pode ser usado 
clinicamente ( juntamente com a espinha ilíaca anterior superior ), para 
localizar os anéis do canal inguinal. A curva sob o músculo púbico é chamada 
de arco púbico. 
 
 
 
Figura 44. 
 
 
 
1/3 proximal da coxa perimetria 
A perimetria mede a dimensão dos membros (superiores ou inferiores) para 
verificar a presença (ou não) de atrofia muscular ou de edema (Pereira, 
Vieira, & Alcântara, 2005). 
 
Figura 45. 
 
 
 
 
 
41 
 
Avalição da mobilidade articular 
Avaliar de forma passiva articular para os seguintes movimentos: 
l. Flexão de quadril 
• Ocorre no plano sagital entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do ilíaco. 
• Amplitude articular com o joelho fletido: 0°-125°. Amplitude articular com o 
joelho estendido: 0 - 90°. (Marques 2003). 
• Posição ideal: A vítima deve estar deitada em decúbito dorsal, podendo 
também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo 
superior para efetuar a medição. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha média axilar do 
tronco. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo e sobre a 
superfície lateral da coxa, em direção ao côndilo lateral do fêmur. 
• Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. 
• Precauções: Manter o membro oposto plano sobre a mesa para controlar a 
inclinação pélvica posterior. Evitar a movimentação lombossaccra. 
ll. Extensão de quadril 
• Ocorre no plano sagital. 
• Amplitude Articular: 0°-10° (Marques, 2003). 
• Posição ideal: A vítima deve preferencialmente estar em decúbito ventral, 
podendo ficar em decúbito lateral. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha axilar média do 
tronco. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da superfície 
lateral da coxa em direção ao côndilo lateral do fêmur. 
• Eixo: Aproximadamente no nível do trocanter maior. 
• Precauções: O indivíduo deverá manter as espinhas ilíacas antero 
superiores planas sobre a mesa para se ter certeza de que o movimento irá 
ocorrer nas articulações do quadril e não nas vértebras lombares. Evitar a 
inclinação pélvica anterior. 
lll. Abdução do quadril 
• Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano frontal. 
• Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). 
• Posição ideal: A vítima deve ser colocada em decúbito dorsal, observando 
o alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre a 
articulação da coxa. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as 
espinhas ilíacas ântero-superiores ou nivelado com as espinhas ilíacas 
ântero- superiores. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da 
coxa, ao longo da diáfise do fêmur. 
• Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, 
aproximadamente no nível do trocanter maior. 
• Precauções: Evitar a rotação medial ou lateral na articulação do quadril. 
Evitar a inclinação lateral da coluna. 
lv. Adução de quadril 
• Na posição teste, o movimento de adução ocorre no plano frontal. 
• Amplitude Articular: 0°-15° (Marques, 2003). 
42 
 
• Posição ideal: A vítima deve estar em decúbito dorsal. A medida é feita na 
região anterior da coxa sobre a articulação do quadril. 
• Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as 
espinhas ilíacas ântero-superiores, ou nivelado com as espinhas ilíacas 
ântero- superiores. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da 
coxa, ao longo da diáfise do fêmur. 
• Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, 
aproximadamente no nível do trocanter maior. 
• Precauções: Evitar a rotação medial do quadril. Evitar a inclinação lateral da 
coluna. 
v. Rotação interna de quadril 
• Na posição teste, o movimento de rotação medial ocorre no plano 
transversal. 
• Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). 
• Posição ideal: A vítima deve ser estar sentada com o joelho e quadril 
fletidos a 90o 
e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e 
com o joelho e quadril também fletido a 90o. 
• Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia, 
com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move 
quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade da 
tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície anterior. 
• Eixo: Sobre a face anterior da patela. 
• Precauções: Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo 
lado. Evitar que a pelve se afaste damesa. Na posição sentada evitar a flexão 
contralateral do tronco. Evitar a adução na articulação do quadril. 
Vl. Rotação externa de quadril 
• Na posição anatômica, o movimento de rotação medial ocorre no plano 
transversal. 
• Amplitude Articular: 0°-45° (Marques, 2003). 
• Posição ideal: A vítima deve ser estar sentada com o joelho e quadril 
fletidos a 90o 
e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e 
com o joelho e quadril também fletido a 90o. 
• Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem anterior da tíbia, com 
o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando 
ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão. 
• Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a margem anterior da 
tíbia. 
• Eixo: Sobre a face anterior da patela. 
• Precauções: Evitar a rotação da pelve para o lado oposto. Evitar a adução 
do quadril. Evitar a inclinação contralateral da pelve. Evitara flexão ou rotação 
epsilateral do trono. 
Gonomiometria 
Realizar a goniometria para os movimentos avaliados. 
43 
 
 
Figura 46. 
 
 
Figura 47. 
44 
 
 
Figura 48. 
 
 
 
Figura 49. 
 
45 
 
 
Figura 50. 
 
 
 
Figura 51. 
 
 
 
 
 
46 
 
Testes de músculos e funções 
Testar o modo ativo resistido a força muscular dos seguintes grupos: 
l. Flexão de quadril 
Os músculos são testados em grupos conforme descrito acima. Os flexores ( 
inervados por L1, L2 e L3 ) são testados com o paciente sentado e as pernas 
penduradas para fora da mesa, solicitando ao paciente que flexione a pelve 
enquanto o examinador aplica resistência no terço distal da coxa. 
ll. Extensão de quadril: 
Este exercício fortalece os glúteos e as coxas, o que melhora o equilíbrio e 
reduz o risco de lesões. 
lll. Abdução do quadril 
Segundo Debora Povoler, professora de educação física e especialista da Eu 
Atleta, os músculos glúteo, médio e mínimo e o tensor da fáscia lata 
trabalham na abdução da articulação do quadril. E isso é bom, porque ajuda a 
estabiliazar o quadril e o joelho e evita lesões ao caminhar ou correr. 
lv. Adução de quadril 
Teste de Ober: O objetivo deste teste é detectar a contração da abdução do 
quadril. O paciente 
deve estar em decúbito lateral e o membro deve ser testado acima da cabeça. 
O joelho é dobrado em 90˚ e o quadril é abduzido; o examinador então libera 
o membro. 
v. Rotação interna de quadril 
A rotação do quadril( antetorção femoral ) ocorre quando a cabeça do fêmur 
gira internamente na cavidade acetabular. Essa rotação é fisiológica e diminui 
com a idade. Se este ciclo piorar , as medidas de fisioterapia devem ser 
iniciadas a tempo. 
Vl. Rotação externa 
O quadril é uma grande articulação que conecta o tronco e os membros 
inferiores. Tem a forma de uma casquinha de sorvete. Pense nisso como a 
cabeça femoral, esférica, é uma casquinha de sorvete e uma colher em forma 
de xicara. 
 
Figura 52. 
 
 
 
47 
 
Testes Especiais 
Sinal de trendelenburg 
Diz-se que é positivo se o quadril do paciente apoiado em apenas uma perna 
cai para o lado da perna levantada. A fraqueza está no lado do pé que toca o 
chão. O corpo não consegue manter o centro de gravidade do lado da perna 
que esta no chão. 
 
Figura 53. 
 
Teste de Fadir 
O teste de flexão-adução-rotação interna avalia a presença de possível 
patologia intra-articular. O médico move passivelmente a perna do paciente 
em posição supina cerca de 90˚ em relação ao quadril e ao gancho do joelho 
a perna é então passivamente aduzida e girada com pressão positiva para 
ambos os movimentos. Um aumento da dor na virilha corresponde sintoma do 
paciente. 
48 
 
 
Figura 54. 
 
Teste de Patrick/Fabere 
Este teste significa flexão , abdução e rotação externa. É um teste de triagem 
para detectar distúrbios funcionais em muitas áreas, mas especialmente na 
articulação sacroilíca. Também para doenças do quadril ou espasmos 
muscular articular. O paciente fica em decúbito dorsal e o fisioterapeuta 
coloca a perna do membro examinador no joelho da perna oposta, formando 
com o membro do paciente. O examinador abaixa lentamente a perna 
examinada até a mesa de exame em abdução. Um teste positivo resulta em 
dor e/ou perda de movimento em comparação com o lado afetado. O teste e 
negativo se o joelho do membro inferior examinado cair na mesa de exame. 
Se for positivo, indica lesão na articulação um do quadril, espasmo muscular 
articular ou distúirbio da articulação sacroilíaca. 
49 
 
 
Figura 55. 
 
Teste log roll 
O teste de rolamento de log é mais preciso para patologia do quadril. O 
paciente fica em decúbito dorsal, rodando suavemente a coxa interna e 
externamente, movendo superfície articular da cabeça femoral em relação ao 
ílio, mas sem enfatizar as estruturas extra-articulares circundantes (BYRD, 
2007). 
 
Figura 56. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
Teste de Thomas 
O teste de Thomas original foi projetado para testar a flexibilidade do 
complexo ilíaco. No teste inicial, o paciente é colocado em decúbito dorsal 
com um joelho dobrado próximo ao corpo no ponto onde a coluna lombar 
começa a flexionar. O avaliador observe se a coxa do membro oposto 
mantém contato com a superfície da mesa. Se a coxa for levantada da 
superfície da maca, o teste e positivo. Um resultado positivo indica diminuição 
da flexibilidade do reto femoral. 
 
Figura 57. 
 
 
Teste de Ober 
O teste de Ober é usado para avaliar a densidade da banda iliotibial e do 
tensor da fáscia lata. O paciente é colocado em decúbito lateral, de modo que 
o quadril fique mais alto que o examinador. Flexão leve e abdução da perna 
de teste são realizadas como joelho flexionado. O teste e considerado positivo 
s a perna não descer. 
 
Figura 58. 
 
 
 
 
51 
 
A articulação temporomandibular (ATM) estáinserida em um complexo denominado 
de sistema estomatognático, que comporta subsistemas como a fala, a mastigação, o 
sistema respiratório e a deglutição. As articulações em conjunto realizam, 
principalmente, movimentos para a direção anterior (abertura) e em menor proporção 
para os lados (lateralidades). O disco não possui inervação e vascularização em sua 
zona intermediária, somente em sua periferia. 
 
 
Figura 59. Representação da ATM 
 
 
 
 
 
 
Na simetria conseguimos identificar o eixo articular simétrico, observando se há algum 
desvio ou não. 
 
 
Figura 60. Análise de simetria. 
 
Procura-se analisar a trajetória condilar, além de dor devemos observar ruídos ou 
salto articulares que pode m ser uni ou bilaterais, a palpação também pode ser feita 
com a introdução de dois dedos tanto em movimento como em repouso. 
52 
 
 
Figura 61. Palpação de ATM 
 
 
Movimentação ativa. 
Medir movimento com paquímetro. 
Abertura: 4 -4,5 cm. 
Lateralidades E e D: para os movimentos de lateralidade, consideramos a relação de 
4 para 1(4 cm de abertura e 1 cm de lateralidade). 
 
Figura 62. Medição com paquímetro ou régua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O exame da articulação temporomandibular 
deverá ser feito simultaneamente (lado esquerdo lado direito) nos estados de repouso 
e movimento dos músculos mastigatórios (abertura e fechamento). Quando da 
realização dos movimentos mandibulares procurar-se-á analisar a trajetória côndilar. 
Além da dor devemos também observar, se ocorrem ruídos e/ou saltos articulares, 
que podem ser uni ou bilaterais. A palpação também pode ser feita com a introdução 
de dois dedos no meato auditivo externo e pressionando-se suavemente para frente, 
tanto em estado de repouso como em movimento de abertura e fechamento da boca. 
 
53 
 
 
Figura 63. Palpação da articulação temporomandibular (BARROS, 1995) 
 
O músculo temporal deve ser palpado em sua quase totalidade, desde sua origem 
até sua inserção ampla, em forma de leque, na fossa do osso temporal, (BARROS 
,1995). 
Os pontos gatilhos neste músculo podem referir dores do tipo cefaleia, (WITZIG & 
SPAHL ,1999). 
 
 
Figura 64. Palpação do músculotemporal (BARROS ,1995). 
 
 
 
 
 
 
Para palpar o músculo masseter com os dedos indicador e polegar em forma de 
pinça na direção antero-posterior no nível da zona média do ventre do músculo intra 
e extra bucal. E pedido para o paciente cerrar os dentes enquanto os músculos são 
palpados de ambos os lados de fora da boca, (MONGINI, 1998). 
 
 
Figura 65. Palpação do músculo masseter (MONGINI, 1998). 
 
54 
 
A palpação se faz por via intrabucal, introduzindo-se o dedo indicador na região que 
corresponde à metade do músculo masseter. Se percebermos uma área dolorosa 
devemos colocar o dedo indicador da outra mão sob e por dentro do ângulo 
mandibular, realizando a palpação muscular nessa área por via intra e extra bucal. 
(BARROS, 1995) 
 
 
Figura 66. Palpação do Músculo Pterigóideo Medial (BARROS, 1995). 
 
De todos os músculos mastigadores, o pterigóideo lateral é o que apresenta a 
palpação mais difícil. A palpação é feita, inicialmente, pedindo ao paciente que oclua 
seus dentes. Em seguida introduz-se a ponta do dedo indicador de maneira que a 
polpa do dedo, na sua região superior, toque a região posterior da tuberosidade, na 
altura da porção lateral do processo pterigóide, (BARROS, 1995). 
 
 
Figura 67. Palpação do Músculo Pterigóideo Lateral (BARROS, 1995). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
Referências 
 
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2016. 
2. CIPRIANO, J. J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. Barueri: 
Manole, 2005. 
3. DIMON Jr., T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 
Barueri: Manole, 2010. 
4. DUGANI, S.; ALFONSI, J. E.; AGUR, A. R.; DALLEY, A. F. Anatomia clínica: 
integrada com exame físico e técnicas de imagem. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017. 
5. HOPPENFELD, S. Exame clínico musculoesquelético. Barueri: Manole, 2016. 
6. KENDALL, F. P. Músculos: provas e funções. Barueri: Manole. 2007. 
7. MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. Barueri: Manole, 2012. 
8. O'SULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2010. 
9. Livros texto unidade de I ao IV

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