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496537779-Tabela-de-Diagnostico-de-Vibracao

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TABELA DE ANÁLISE DE VIBRAÇÕES 
ANÁLISE ESPECTRAL
eng.ronivonoliveira
FORÇA DE DESBALANCEAMENTO
A força de desbalanceamento estará estável e em fase. A amplitude
do desbalanceamento ganhará um incremento igual ao quadrado da
rotação (3X a rotação = 9X a amplitude de vibração). A frequência
de rotação do eixo estará sempre presente e normalmente dominará
o espectro. Pode ser corrigido pela colocação de apenas uma massa
de correção em apenas um plano do centro de gravidade do rotor.
RADIAL
1X rpm do rotor
m
m
/
s
DESBALANCEAMENTO ACOPLADO
O desbalanceamento acoplado tende a estar 180° fora de fase ao
longo do eixo. 1x rpm sempre presente e normalmente dominando o
espectro. A amplitude do desbalanceamento ganhará um incremento
igual ao quadrado da rotação (3X a rotação = 9X a amplitude de
vibração). Pode causar grandes vibrações tanto radiais como axiais.
A correção requer balanceamento em dois planos de correção. Note
que existirá uma diferença de fase de aproximadamente 180° nos
mancais tanto na direção horizontal quanto na vertical.
RADIAL
1X rpm do rotor
m
m
/
s
DESBALANCEAMENTO DE ROTOR EM BALANÇO
O desbalanceamento de rotores em balanço causa altas amplitudes
na rotação do eixo do rotor tanto na direção axial como na direção
radial. As leituras axiais tendem a estar em fase enquanto que as
radiais tendem a estar instáveis. Rotores em balanço podem
apresentar desbalanceamento forçado e acoplado. A correção se fará
de acordo com o tipo de desbalanceamento.
1X rpm do rotor
RADIAL & AXIAL
m
m
/s
ROTOR EXCÊNTRICO
A excentricidade ocorre quando o centro de rotação está deslocado do centro
geométrico de rotores, polias, engrenagens, mancais, etc. Grandes amplitudes
de vibração ocorrem em 1X rpm do componente excentrico na direção entre os
centros dos dois rotores pertencentes ao sistema. A leitura comparativa das
fases nas direções horizontal e vertical usualmente diferem de 0° ou 180°
(ambas indicarão a linha de centro do movimento). A tentativa de
balanceamento de rotores excêntricos resultará em uma diminuição das
amplitudes de vibração em uma direção, porém aumentará em outra (depende
da dimensão da excentricidade).
m
m
/s
1X rpm do 
rotor
1X rpm do 
motor
e
RADIAL
EIXO EMPENADO
O empenamento do eixo causa grandes vibrações na direção axial
com diferença de fase de 180° ao longo do eixo da máquina. 1X rpm
dominará o espectro se o empenamento estiver próximo ao centro do
eixo e 2X rpm aparecerá se o empenamento estiver próximo aos
acoplamentos (tome cuidado para que a orientação do transdutor
não esteja na direção invertida no momento da medição).
1X rpm do rotor
2X rpm do rotor
AXIA
L
m
m
/
s
DESALINHAMENTO ANGULAR
O desalinhamento angular causa grandes vibrações na direção axial
com diferença de fase de 180° ao longo do acoplamento. 1X rpm e
2X rpm dominará o espectro, contudo 3X rpm poderá aparecer.
Estes sistemas podem também indicar problemas no acoplamento.
1X rpm
2X rpm
AXIA
L
3X rpm
m
m
/s
DESALINHAMENTO PARALELO
O desalinhamento paralelo causa sintomas similares ao angular mas mostra
grandes amplitudes de vibração na direção radial com aproximadamente
180° de defasagem ao longo do acoplamento. Dependendo do tipo de
acoplamento 2X rpm se apresenta com maior amplitude do que 1X rpm.
Quando o desalinhamento é severo e composto (angular + paralelo)
aparecerão grandes amplitudes de vibração em harmônicos mais altos (4X,
8X) ou vários harmônicos com características de folgas mecânicas. O tipo de
acoplamento influencia sobremaneira o espectro quando o desalinhamento é
severo.
1X rpm
2X rpm
RADIA
L
3X rpm
m
m
/s
DESALINHAMENTO ENTRE ROLAMENTO E 
EIXO
O desalinhamento entre rolamento e eixo geralmente
causa grandes vibrações na direção axial. Causará torção
com fase aproximada de 180° entre o lado de cima do
eixo e o assento do rolamento ou em medições axiais
defasadas de 90° ao redor do eixo. Alinhar ou balancear o
equipamento não resolverá o problema, o rolamento
deverá ser retirado e montado novamente.
m
m
/s
1X rpm
2X rpm
AXIAL
3X rpm
RESSONÂNCIA
Ressonância ocorre quando a frequência da força de excitação é muito próxima ou
igual a frequência natural do sistema. Causa dramáticos ganhos de amplitude que
podem causar danos prematuros ou mesmo levar o sistema ao colapso total. As forças
de excitação em máquinas normalmente são provenientes do motor de acionamento,
porém podem advir de bases, fundações, engrenamentos, correias de transmissão, etc.
Se um rotor está em ou próximo da ressonância, será “quase” impossível balanceá-lo
devido a grande variação de fase (90° na ressonância e perto de 180° quando passar
por ela), Normalmente necessita mudanças na localização da frequência natural. A
frequência natural de um sistema não muda com a rotação, o que facilita sua
localização.
180°
FASE
AMPLITUDE
90°
2ª CRÍTICA
m
m
/s
FOLGAS MECÂNICAS 
FALTA DE RIGIDEZ
Folgas mecânicas por falta de rigidez são causadas por folgas
estruturais, fragilidade dos pés da máquina, torção da base
metálica ou problemas estruturais da base de concreto. Haverá
inversão de fase de 180° entre as medições verticais do pé e da
base metálica em comparação com as medições da base de
concreto.
1X rpm
RADIAL
PÉ
BASE METÁLICA
BASE DE CONCRETO
m
m
/s
Folgas mecânicas por falha de fixação geralmente são ocasionadas
por parafuso de fixação solto, folgas nos chumbadores, trincas no
pé, mancal ou em uma das bases. É usualmente chamado de pé
manco.
FOLGAS MECÂNICAS 
FALHA DE FIXAÇÃO
1X
RADIAL
BASE METÁLICA
BASE DE CONCRETO
PARAFUSO DE 
FIXAÇÃO SOLTO
0,5X
1,5X
2X
m
m
/s
São causadas por ajuste impróprio entre componentes. Causarão vários harmônicos devido
a não linearidade entre os componentes com folga e as forças dinâmicas do eixo. Sua forma
de onda no tempo será truncada. Geralmente reflete ajuste impróprio entre anel externo do
rolamento e caixa do mancal ou anel interno e eixo. A fase é geralmente instável e pode
variar bastante de uma medição para outra. As folgas são frequentemente dimensionais e
causam grande diferença de leitura se comparados os níveis com acréscimo de 30° na
direção radial ao redor da caixa do mancal. Em geral causam sub-harmônicos de múltiplos
exatos de 1/2 e 1/3 rpm (0,5, 1,5, 2,5, etc.)
FOLGAS MECÂNICAS ENTRE 
COMPONENTES
1X
RADIAL
0,5X
1,5X
2X
2,5X
3X
4X
5X
6X 7X 8X
Forma de onda truncada
m
m
/s
ROÇAMENTO DE ROTOR
1X
O roçamento de rotor produz espectro similar ao de folgas mecânicas onde as partes rotativas entram
em contato com as estacionárias. O roçamento pode ser parcial ou em toda a revolução. Normalmente
gera uma série de frequências que excitam uma ou mais ressonâncias. Frequentemente excitam sub-
harmônicos da frequência de rotação de frações inteiras (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, ... 1/n) dependendo das
frequências naturais do rotor. Roçamento do rotor pode excitar várias altas frequências. Isto pode ser
muito sério e de curta duração se causada pelo contato do eixo com o metal patente do mancal, mas é
menos sério quando o eixo roça com a selagem, uma pá de agitador com a parede do tanque, ou a
capa de um acoplamento pressionando o eixo.
RADIAL
0,5X
1,5X
2X
2,5X
3X
4X
4,5X
5X
R
es
so
n
â
n
ci
a
7X
Forma de onda truncada
3,5X
m
m
/s
MANCAL DE ESCORREGAMENTO
DESGASTE / FOLGAS
1X
No último estágio de desgaste de mancais de escorregamento normalmente
aparecem evidências de presença de uma série de harmônicos da frequência de
rotação (acima de 10 ou 20). Mancais desgastados normalmente tem
predominância de vibrações na direção vertical em relação a horizontal. Mancais
de deslizamento com folga excessiva podem permitir um menor
desbalanceamento e/ou desalinhamento causando altas vibrações em relação as
das folgas nominais dos mancais.
RADIAL
2X
3X
4X
5X
m
m
/
s
MANCAL DE ESCORREGAMENTO
“OIL WHIRL” - INSTABILIDADE
0,42 ~ 0,48 x rpm
A instabilidade (oil-whirl) ocorrea 0,42 ~ 0,48 x rpm) e é normalmente muito severa
quando as amplitudes ultrapassam 50% das folgas nominais do mancal. “Oil -Whirl” é
uma excitação do filme de óleo, onde um desvio da condição normal de trabalho
(ângulo de atitude e relação de excentricidade) gerada pela cunha de óleo empurrando
o eixo ao redor do mancal. A força desestabilizadora na direção de rotação resulta em
uma precessão (whirl). Pode ser causada pela coincidência entre a frequência de
precessão e a frequência natural do eixo. Mudanças na viscosidade do óleo, pressão do
lubrificante e pré cargas externas podem causar “Oil-Whirl”
RADIAL
1X
m
m
/
s
MANCAL DE ESCORREGAMENTO
“OIL WHIP” - INSTABILIDADE
A instabilidade (oil-whip) ocorre quando a máquina opera acima de 2x a frequência
critica do rotor. Quando o rotor ultrapassa 2x sua velocidade critica a precessão ou
instabilidade pode estar muito próxima da critica do rotor e causar grandes vibrações
que o filme de óleo pode não suportar. A frequência da instabilidade irá sintonizar
com a velocidade critica gerando um pico que não desaparecerá mesmo com o
aumento da velocidade de rotação.
Velocidade críticaV
el
o
ci
d
a
d
e 
d
o
 r
o
to
r
Frequência
Oil-Whirl Oil-Whip Desbalanceamento
BPF = Blade Pass Freqüente
Frequência de passagem das 
pás
FORÇAS HIDRÁULICAS E 
AERODINÂMICAS
PASSAGEM DE PÁS OU PALHETAS
1X
Frequência de passagem de pás (ou palhetas) é igual ao n° de pás (ou palhetas) vezes a rotação do eixo. Está
presente em bombas, ventiladores, sopradores e normalmente não representam problemas, porém grandes
amplitudes da BPF e seus harmônicos podem ser gerados se a folga entre as pás e o corpo do difusor
estacionário não estiverem iguais em seu contorno. Também BPF (ou harmônicos) podem coincidir com
alguma frequência natural do sistema e causar grandes amplitudes de vibração. Uma alta BPF pode ser
gerada se o impelidor está desgastado pelos anéis laterais ou por soldas rápidas em difusores quebrados,
mudanças abruptas de direção em tubulações, distúrbios de fluxo ou se o rotor da bomba ou ventilador
estiver excêntrico em relação ao seu alojamento.
2X
BPF
2x BPF
m
m
/s
FORÇAS HIDRÁULICAS E AERODINÂMICAS
TURBULÊNCIA DE FLUXO
Turbulência de fluxo ocorre freqüentemente em sopradores
devido a variação de pressão ou velocidade do ar passando
através do ventilador ou junta de expansão conectada. Esta
ruptura do fluxo causa turbulência que gera ruído aleatório
(randônica) de baixa frequência na faixa de 50 a 2KHz.
1x 
rpm
BPF
Randônica
BPF = Blade Pass Freqüente
Frequência de passagem das 
pás
m
m
/s
FORÇAS HIDRÁULICAS E AERODINÂMICAS
CAVITAÇÃO
Normalmente cavitação gera ruído aleatório, energia em larga faixa de alta
frequência que as vezes superpõe com harmônicos da frequência de passagem
das pás. Normalmente indica pressão insuficiente na sucção. A cavitação pode
rapidamente destruir as partes internas da bomba se não for corrigida. Isto
pode principalmente causar a erosão das pás do impelidor. Quando presente é
freqüente haver ruído como pedras passando pela bomba.
1x 
rpm
BPF
Vibração randônica 
de alta frequência
BPF = Blade Pass Freqüente
Frequência de passagem das 
pásm
m
/s
TRANSMISSÃO POR CORREIA
CORREIA GASTA OU FROUXA
1
X
 r
p
m
 
m
o
v
id
a
Sempre a frequência fundamental da correia é menor que a
frequência de rotação da polia mais lenta. Correias gastas ou
frouxas normalmente causam 3 a 4 múltiplos de sua fundamental.
Normalmente dominam o espectro picos nas frequências
fundamentais tanto da polia movida como da polia motora. As
amplitudes são normalmente variáveis pulsando ora na rotação da
polia movida ora na motora. Na maioria dos casos os altos níveis
são na frequência fundamental vezes o nº de polias que a correia
passa.
1
X
 r
p
m
 m
o
to
ra
RADIAL EM LINHA C/ 
AS CORREIAS
F
re
q
u
ê
n
c
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e
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rm
ô
n
ic
o
s
m
m
/s
TRANSMISSÃO POR CORREIA
POLIA EXCÊNTRICA
1
X
 r
p
m
 d
a
 p
o
li
a
 e
x
cê
n
tr
ic
a
Polias excêntricas ou desbalanceadas causam grandes
vibrações em 1 X a sua rotação. A amplitude é normalmente
grande e varia de um mancal p/ outro, sendo maior no mancal
da polia com problemas. Normalmente polias são balanceadas
com a retirada de massa através de perfurações.
RADIALm
m
/s
TRANSMISSÃO POR CORREIA
RESSONÂNCIA
1X rpm
Ressonância de correia pode causar grandes amplitudes se a
frequência natural da correia se aproximar ou igualar a
frequência da polia motora ou movida. A frequência natural
da correia pode ser alterada pela tensão ou comprimento da
correia. Pode ser detectada soltando-se a correia e
observando-se a resposta da medição.
RADIAL
Ressonância da 
correia
m
m
/s
TRANSMISSÃO POR CORREIA
DESALINHAMENTO / ROÇAMENTO
1
x
 r
p
m
 m
o
to
ra
 o
u
 m
o
v
id
a
O desalinhamento entre polias produz grandes vibrações em
1 X rpm da polia motora ou movida e predominantemente na
direção axial. O aparecimento das frequências das polias
motora ou movida dependerá do ponto em que as medições
forem tomadas. Após o alinhamento das polias é comum a
rotação do eixo acionado dominar o espectro.
AXIAL
A
n
g
u
la
r
P
ar
al
el
o
P
o
n
ta
s 
p
/ 
d
en
tr
o
m
m
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOS
ESTATOR EXCÊNTRICO, LAMINAS QUEBRADAS E 
FOLGAS NO PACOTE DE CHAPAS
1
x
 r
p
m
Problemas de estator geram grandes amplitudes em 2 X a frequência da
rede de alimentação (2 FL). Excentricidade do estator causa
desbalanceamento no campo magnético entre rotor e estator por variação
do air-gap, o que produz vibração bastante direcional. A diferença no
entreferro não pode exceder 5% em motores de indução e 10% em
motores síncronos. Folga no pacote de chapas é devido a suporte do
estator fraco ou folgado. Curtos nas lâminas do estator podem causar
aquecimento desigual e localizado que podem causar o empenamento do
eixo do motor. Produz vibração termicamente induzida com aumento
significativo com o tempo de operação.
2
 x
 r
p
m
2
 x
 F
L
m
m
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOS
EXCÊNTRICIDADE DO ROTOR 
(ENTREFERRO VARIÁVEL)
F
P
A excentricidade do rotor produz um entreferro rotativo variável entre o
rotor e o estator que induz vibração (normalmente o 2FL é próxima do
harmônico da frequência de rotação). Em geral requer “zoom” no
espectro para separar 2FL do harmônico da frequência de rotação. A
excentricidade do rotor gera 2FL rodeada por bandas laterais da
frequência de passagem dos pólos (FP), bem como, FP rodeia a frequência
de rotação. A componente FP aparece em baixa frequência. (Frequência de
passagem dos pólos = Frequência de escorregamento X número de pólos).
Normalmente os valores de FP estão na faixa de 20 a 120 COM (0,30 - 2.0
Hz).
1
 x
 r
p
m
2
 x
 F
L
Bandas laterais de FP ao
redor de 2 FL
m
m
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOS
PROBLEMAS DE FASE (CONECTOR SOLTO)
O problema de fase devido a folga ou quebra de conectores
pode causar vibração elevada com componente de 2x a
frequência da rede de alimentação (2FL) com bandas laterais
de 1/3 da frequência da rede (1/3FL). A amplitude de 2FL pode
ultrapassar 25mm/s. Esse problema em particular pode ser
esporádico.
1
 x
 r
p
m
2
 x
 F
L
Bandas laterais de 1/3 de 
FL ao redor de 2 FL
1/3 FL
m
m
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOS
MOTOR SÍNCRONO (FOLGAS NAS BOBINAS DO 
ESTATOR)
Folgas nas bobinas do estator em motores síncronos
geram vibração na frequência de passagem das
bobinas (CPF) que é igual ao nº de bobinas X rpm. A
frequência de passagem das bobinas terão bandas
laterais da frequência de rotação.
1
 x
 r
p
m
Frequência de passagem da 
bobina do estator
Bandas laterais em 1 x rpm
1 x rpm
m
m
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOS
MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA
Os problemas em motores de corrente contínua podem ser
detectados pela alta amplitude da frequência de disparo SCR (6
x FL) e seus harmônicos. Esses problemas incluem SCRs
danificados, folgas nos conectores e indutor de campo quebrado.Outros problemas incluem folgas ou cartão de controle em curto
e podem causar altas amplitudes de 1 a 5x FL (60 a 300 Hz)
1
 x
 r
p
m
6FL = SCR = Frequência de disparo
2
 x
 r
p
m
m
m
/
s
PROBLEMAS ELÉTRICOS
PROBLEMAS DE ROTOR
F
P
1
 x
 
rp
m
Bandas laterais de FP ao redor de 
1x, 2x, 3x...
2
 x
 
rp
m
3
 x
 
rp
m
Estator
Barras do rotor
Rotor
Air-Gap
Condutores
Campo magnético
Barras do rotor ou anel de curto circuito quebrados ou trincados, contato
danificado entre barras do rotor e anéis de curto circuito, ou curto nas
lâminas do rotor, produzem vibrações com altas componentes em 1 x rpm
com bandas laterais da frequência de passagem dos pólos (FP). Além disso,
barras do rotor quebradas freqüentemente geram bandas laterais ao redor do
terceiro, quarto e quinto harmônicos da frequência de rotação.
m
m
/
s
PROBLEMAS ELÉTRICOS
FOLGAS NAS BARRAS
1
 x
 r
p
m
Bandas laterais de FP ao redor de 
RBPF
2
 x
 r
p
m R
B
P
F
Estator
Barras do rotor
Rotor
Air-Gap
Condutores
Campo magnético
Folga nas barras do rotor são indicadas por 2 x a frequência da
linha de alimentação (2xFL) com bandas laterais da frequência
de passagem das barras (RBPF) e/ou seus harmônicos (RBPF =
nº de barras X rpm). Normalmente causam altos níveis na
componente 2xRBPF e baixos níveis em 1xRBPF.
m
m
/
s
ENGRENAMENTOS
ESPECTRO NORMAL
1
 x
 r
p
m
 d
a
 
en
g
re
n
a
g
em
Radial a engrenagem
2
 x
 r
p
m
G
M
F
Um espectro normal mostra 1x e 2x rpm, juntamente
com a frequência de engrenamento (GMF). GMF
normalmente tem bandas laterais na frequência de
rotação. Todos os picos são de baixa amplitude e
nenhuma frequência natural das engrenagens são
excitadas.
1
 x
 P
in
h
ã
o
1 x rpm
Redutor
Pinhão c/ 20 
dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
GMF = 600 Hz
m
m
/s
²
ENGRENAMENTOS
DESGASTE DOS DENTES
2
 x
 r
p
m
G
M
F
A indicação chave de desgaste nos dentes é a excitação da frequência natural
da engrenagem juntamente com bandas laterais espaçadas com a frequência
de rotação da engrenagem danificada. A frequência de engrenamento (GMF)
pode ou não mudar em amplitude, porém altas amplitudes das bandas
laterais ao redor da GMF acorrem normalmente quando o desgaste é visível.
Bandas laterais podem ser um melhor indicador de desgaste do que a própria
GMF.
F
re
q
. 
N
a
tu
ra
l 
d
a
 e
n
g
re
n
a
g
em
1 x rpm
Redutor
Pinhão c/ 20 
dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
GMF = 600 Hz
1
 x
 r
p
m
 d
a
 
en
g
re
n
a
g
em
m
m
/s
²
ENGRENAMENTOS
SOBRECARGA NOS DENTES
2
 x
 r
p
m
G
M
F
A GMF é freqüentemente muito sensível a carga. Altas
amplitudes de GMF não indicam necessariamente problemas,
particularmente se as frequências das bandas laterais ficarem
em níveis baixos e não excitarem as frequências naturais das
engrenagens. Cada análise deve ser executada com o sistema
operando em sua máxima carga de trabalho.
1 x rpm
Redutor
Pinhão c/ 20 
dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
GMF = 600 Hz
1
 x
 r
p
m
 d
a
 
en
g
re
n
a
g
em
m
m
/s
²
ENGRENAMENTOS
EXCENTRICIDADE DA ENGRENAGEM E FOLGA 
(Backlash)
2
 x
 r
p
m
G
M
F
Altas amplitudes de bandas laterais ao redor da GMF freqüentemente
sugerem excentricidade, folgas ou eixos não paralelos que admitem a rotação
de uma engrenagem modular na frequência de rotação da outra. A
engrenagem com problemas é indicada por espaçamento das frequências de
bandas laterais. “Backlash” incorreto normalmente excita a |GMF e a
frequência natural da engrenagem, ambas com bandas laterais de 1 x rpm. A
amplitude da GMF decairá com o aumento da carga se o “backlash” estiver
com problemas.
1 x rpm
Redutor
Pinhão c/ 20 
dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
F
re
q
. 
N
a
tu
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l 
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a
 e
n
g
re
n
a
g
em
GMF = 600 Hz
1
 x
 r
p
m
 d
a
 
en
g
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n
a
g
em
m
m
/s
²
ENGRENAMENTOS
DESALINHAMENTO DAS ENGRENAGENS
2
 x
 r
p
m
2
 x
 G
M
F
O desalinhamento das engrenagens quase sempre excita a
segunda ordem ou altos harmônicos da GMF com bandas
laterais da freqüência de rotação. Freqüentemente apresentará
somente amplitude 1 x GMF, mas altos níveis a 2x ou 3x GMF. É
importante determinar a Fmax para registrar pelo menos o
segundo harmônico da GMF se o transdutor e o sistema tiverem
capacidade.
1 x rpm
Redutor
Pinhão c/ 20 
dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
1
 x
 
G
M
F
GMF = 600 Hz
1
 x
 r
p
m
 d
a
 
en
g
re
n
a
g
em
m
m
/s
²
ENGRENAMENTOS
TRINCA OU QUEBRA DO DENTE
Uma trinca ou quebra do dente irá gerar uma amplitude a 1Xrpm da
engrenagem além de excitar a frequência natural da engrenagem com bandas
laterais na frequência de rotação. Isto é melhor detectado na forma de onda
que irá apresentar um pronunciado pico toda vez que o dente quebrado tenta
engrenar. O tempo entre impactos “” corresponderá a 1/rpm da engrenagem
com problema. A amplitude dos picos na forma de onda normalmente será
muito maior que a frequência 1Xrpm na FFT.
Redutor
Pinhão c/ 20 
dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
GMF = 600 Hz
1
x
 e
n
g
re
n
a
g
em
Forma de onda no tempo
    
m
m
/s
²
ROLAMENTOS
Frequências dos componentes
Gaiola
FTF = fr/2(1-BD/PD Cos
Elemento rolante
BSF = PD/BD fr [1-(BD/PD Cos)²]
Pista externa
BPFO = n/2 fr (1-BD/PD Cos)
Pista interna
BPFI = n/2 fr (1+BD/PD Cos)
ROLAMENTOS
1º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1
 x
 r
p
m
2
 x
 r
p
m
3
 x
 r
p
m
5KHz 20KHz
A primeira indicação de falha em um rolamento aparece em frequências
ultra-sônicas (20KHz ~ 60KHz), portanto fora do range de frequência do
coletor analisador de dados (20KHz). O espectro será dominado pela
frequência de rotação do eixo e harmônicos e não é necessário sugerir uma
intervenção.
m
m
/s
²
ROLAMENTOS
2º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1
 x
2
 x
3
 x
5KHz 10KHz
Pequeno defeito no rolamento começa excitando as frequências
naturais dos componentes do rolamento (Fn) que
predominantemente ocorre na faixa de 1 a 5KHz. Frequências de
bandas laterais aparecem acima e abaixo do pico de frequência
natural no fim do 2º estágio de falha.
F
n
1KHz
m
m
/s
²
ROLAMENTOS
3º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1
 x
2
 x
3
 x
5KHz
Frequências de defeitos do rolamento e seus harmônicos começam a aparecer. Quando o desgaste
progride, aparecem mais harmônicos das frequências de defeito e o nº de bandas laterais também
aumenta, tanto ao redor destas frequências quanto das frequências naturais do rolamento. O
desgaste agora é visível e pode se estender na periferia do rolamento, particularmente quando as
bandas laterais estão bem formadas e acompanhadas pelas frequências de defeito e seus
harmônicos. É recomendável a intervenção para troca do rolamento.
F
n
500Hz
B
P
F
O
B
P
F
I 2
 B
P
F
Om
m
/s
²
ROLAMENTOS
4º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1
 x
2
 x
3
 x
10KHz
Próximo do final da vida a componente 1 x rpm é evidente. A piora
normalmente causa o aumento dos harmônicos da frequência de rotação. As
frequências de defeito do rolamento e frequências naturais desaparecem e em
lugar fica um ruído de banda larga em alta frequência (tapete ou carpete de
ruído). Os níveis de vibração tendem a diminuir pouco antes da falha.
F
n
m
m
/s
²

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