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Método de Varejo
CONTABILIDADE GERAL
MÉTODO DE VAREJO
Empresas de departamento, por exemplo, costumam ter muitos itens. Por conta disso, 
estas empresas tabelam o preço de cada item e, ao fazer o inventário, dão a este item o valor 
tabelado para venda – retira-se a margem de lucro para chegar ao custo do estoque final.
Objetivo
Evitar procedimento trabalhoso de valorização do estoque final (dispensa a atribuição 
do preço das últimas notas fiscais de compra à quantidade do estoque existente – permite a 
atribuição do valor médio de aquisição, apurado pela relação PREÇO DE VENDA (/) PREÇO 
DE COMPRA).
Aplicação
Empresas comerciais com elevado número de itens em estoque.
Exemplo: lojas de departamento (vários pontos de vendas e estoque à disposição dos 
clientes – impossibilidade de manutenção de controle permanente; dificuldade em valorizar o 
estoque por compras recentes).
Procedimento
1 – manutenção do valor de compra e de venda das mercadorias (quantidade, preço de 
compra e o valor de venda, para: o saldo inicial e o estoque adquirido no período).
2 – apuração da quantidade total do estoque ao final do período (por contagem de esto-
que ou através da manutenção de controles permanentes).
3 – levantamento do preço médio unitário de venda do período (correspondente ao: valor 
de venda do saldo inicial, acrescido do preço de venda atribuível ao estoque adquirido no 
período, dividido pela quantidade).
4 – cálculo do coeficiente custo/preço para o estoque disponível (custo (saldo inicial + 
compras) (/) preço (saldo inicial + compras) (=) coeficiente).
5 – valorização da quantidade correspondente ao estoque final (quantidade em estoque 
(*) preço médio unitário de venda (=) valor de venda do estoque). 
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Método de Varejo
CONTABILIDADE GERAL
6 – cálculo do valor de compra do estoque final (valor de venda do estoque (*) coeficiente 
(=) valor de compra do estoque).
7 – apuração do Custo da Mercadoria Vendida
( ) Ei – mantido (item 1)
(+) Compras – mantido (item 1)
(-) Ef – apurado (item 6)
(=) CMV – calculado.
Dados
1 – saldo inicial de 20 unidades, ao custo total de R$ 400,00 e preço total de R$ 700,00.
2 – remarcação de preços, com majoração do preço total em R$ 100,00.
3 – aquisição de mais 20 unidades, ao custo total de R$ 600,00 e preço total de R$ 800,00.
4 – estoque final de 30 unidades.
Conforme dados do exemplo:
30 unidades no estoque final.
( ) preço do estoque disponível para venda = 700 + 100 (majorado) + 800 = R$ 1.600,00.
(/) quantidade de estoque disponível para venda = 20 unidades + 20 unidades = 
40 unidades.
(=) preço unitário = 1.600,00/40 = R$ 40,00.
Preço unitário: 40 reais.
( ) custo do estoque disponível para venda = 400 + 600 = R$ 1.000,00.
(/) preço do estoque disponível para venda = 700 + 100 + 800 = R$ 1.600,00.
(=) coeficiente = 0,625.
Coeficiente = 0,625.
( ) quantidade em estoque final = 30 unidades 
(*) preço médio unitário de venda = R$ 40,00.
(=) valor de venda do estoque final = R$ 1.200,00.
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Método de Varejo
CONTABILIDADE GERAL
( ) valor de venda do estoque final = R$ 1.200,00
(*) coeficiente = 0,625
(=) valor de compra do estoque final = R$ 750,00
( ) Estoque Inicial = 400
(+) Compras = 600
(-) Estoque Final = 750
(=) Custo da Mercadoria Vendida = R$ 250
Normatização do Estoque
Lei das S/A > Art. 183: mercadorias, produtos, matérias-primas, produtos em fabricação 
e bens em almoxarifado, avaliados pelo custo de aquisição, ajustado ao valor de mercado 
(justo), quando for inferior.
Valor justo: matérias-primas e bens em almoxarifado – preço de reposição – bens desti-
nados à venda – preço (-) tributos e despesas (-) margem de lucro.
Obs.: esse conceito é tratado na norma como valor realizável (parágrafo 9º).
Possibilidade de avaliação pelo valor de mercado: bens fungíveis (por exemplo, agrí-
colas – tem determinado valor justo estabelecido na data da colheita e não muda mais) – tra-
tado de maneira diferente na norma de n. 29 (permite, também, avaliar a valor de mercado o 
ativo biológico que ainda está vivo – cresce, valoriza e o valor justo varia ao longo do tempo).
Obs.: são conceitos insuficientes para determinar a técnica de classificação, avaliação 
e registro.
CPC – pronunciamento técnico de n. 16
Texto baseado nas regras do IASB e aprovado pelo CFC e pela CVM. 
1 – critérios de mensuração dos estoques – regra geral: definição do custo a ser atribu-
ído ao estoque – esclarecimentos: custo de aquisição, de transformação e outros.
2 – custo do estoque do prestador de serviços e do produtor agrícola.
3 – critérios alternativos de mensuração do custo.
4 – valoração do custo do estoque vendido.
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Método de Varejo
CONTABILIDADE GERAL
5 – definição do valor realizável líquido e redução do estoque a esse valor.
6 – reconhecimento do custo no resultado.
7 – divulgação de informações.
Objetivo
Orientar a determinação do custo de aquisição dos estoques e o reconhecimento do 
custo no resultado.
Escopo
Regras aplicáveis a todos estoques, exceto: a) contratos de construção; b) instrumentos 
financeiros; e c) ativos biológicos.
Obs.: contratos de construção tinham uma norma específica que foi absorvida pelo atual 
NBCTG n. 47.
Obs.: instrumentos financeiros têm norma específica (normas 39, 40 e 48).
Obs.: ativos biológicos (norma 29).
Termos Utilizados
Estoques: a) ativos mantidos para venda; b) em processo de produção; ou c) a serem 
consumidos no processo de produção.
Valor Realizável Líquido: preço de venda estimado – específico para a entidade.
Valor Justo: aquele pelo qual, livremente, o ativo pode ser trocado por partes > a) inte-
ressadas; b) independentes; e c) conhecedoras do negócio.
I – custo do estoque: inclui custos de aquisição, de transformação e outros (são todos os 
gastos necessários ao estoque em sua condição atual e na localização atual).
II – custo de aquisição: inclui o preço, os tributos (exceto os recuperáveis), o transporte, 
o seguro e o manuseio, e outros > não inclui descontos incondicionais, abatimentos e outros 
semelhantes.
III – custo de transformação: inclui custos diretos e indiretos alocados à produção dentro 
de limites normais e sem considerar eventos atípicos. 
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Método de Varejo
CONTABILIDADE GERAL
IV – outros custos: incluem desenho e engenharia e algumas despesas financeiras > não 
incluem perdas anormais, armazenagem de produto e despesas administrativas/comerciais.
Obs.: norma de n. 20 – ativo elegível: se a empresa tem por objeto, por exemplo, construir 
um navio para vender – como demora muito para ser construído, o navio é considera-
do um ativo elegível (tem como custo todos os gastos necessários para a finalização 
de sua construção – por exemplo, juros incorridos em empréstimos tomados especi-
ficamente pela empresa para sua construção).
V – estoque do prestador de serviços: valor da mão de obra já alocada ao projeto, mas 
ainda não faturada e sem o serviço entregue.
VI – estoque de ativos biológicos: valor justo no momento da colheita deduzido das des-
pesas estimadas para sua venda.
VII – outras formas de mensuração: custo padrão – um valor esperado atribuído, ajus-
tado, cujo resultado é equivalente ao critério I (custo do estoque) > método de varejo: atribui-
ção do custo ao estoquepela relação preço x custo de compra.
Obs.: em linhas gerais, o custo padrão é o custo esperado comparado ao custo efetivo 
para mostrar que o custo planejado foi diferente do efetivo – é possível dar valor às 
diferentes variações e apontar culpados para essas variações.
I – Regra Básica de Valoração do Estoque
Elementos com Identificação Específica
Método do Preço Específico: custos diretamente alocados a cada elemento.
Elementos Intercambiáveis
Métodos: PEPS – primeiro que entra primeiro que sai > ou Média Ponderável Móvel.
Obs.: o UEPS não é previsto para a elaboração da demonstração – é utilizado para fins 
gerenciais por aproximar o custo de reposição.
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Método de Varejo
CONTABILIDADE GERAL
II – Redução ao Valor Realizável
Elementos com preço não recuperável: estoques danificados, obsoletos ou cujo preço de 
venda tenha diminuído. 
Estimativas baseadas em evidências confiáveis e compatíveis com a finalidade do estoque.
Reversão: em cada período subsequente > nova avaliação para reversão da redução até 
o custo original.
III – Reconhecimento no Resultado
Momento da venda: custo escriturado reconhecido como despesa.
Situação especial: uso do estoque > especialmente o custo escriturado e pode ser trans-
ferido para outro ativo (por exemplo, para fabricar outra coisa – comum em contabilidade de 
custos para a apuração do custo do produto vendido – antes de vender o produto, transfor-
ma-se a matéria-prima em produto em elaboração > o produto em elaboração transforma-se 
em produto acabado).
Divulgações
I – Políticas de Mensuração do Estoque (elementos componentes do custo, critérios de 
valoração).
II – Valor do Estoque (ao final do período: mercadorias, bens de consumo, bens de pro-
dução, materiais, produtos em elaboração, produtos acabados e estoque em elaboração 
(serviço)).
III – Estoque Escriturado a Valor Justo (aplicável a produtos agrícolas).
IV – Estoque Baixado (despesa) no Período (por venda: custo da mercadoria vendida, 
custo do produto vendido e custo do serviço vendido (prestado) > perecimento: perdas anor-
mais – diretamente despesa).
V – Redução do Estoque ao Valor Realizável (elementos danificados, obsoletos ou cujo 
preço de venda tenha diminuído e valores da redução e reversão no período).
VI – Estoque Dado em Garantia de Passivos (ato: valor não constante das demonstra-
ções – demanda divulgação). 
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30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Luiz Eduardo de Oliveira Santos. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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