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MANUAL DIAGNÓSTICO CONTEXTUAL-FUNCIONAL DOS TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS UMA PROPOSTA CLASSIFICATÓRIA ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL Da Taxonomia Topográfica à Taxonomia por Contingências de Reforçamento e os Déficits em Habilidades Psicológicas para Reabilitação Terapêutica por Lincoln Poubel e Pedro Rodrigues www.inteligenciapsicologica.com.br COMPREENDENDO OS QUADROS-RESUMO Cada quadro-resumo traz em sua “área branca” as características clínicas identificadoras dos trans- tornos segundo os manuais diagnósticos. Durante sua transcrição exposta na coluna CARACTERÍSITCAS COMPORTAMENTAIS elas foram adaptadas com a finalidade de torná-las mais fiéis a maneira como se ex- pressam nas vivências dos pacientes. Por isso, adicionamos também na coluna COGNIÇÕES as atividades cognitivas típicas daqueles que desenvolveram essas psicopatologias. São as topografias comportamentais – classes de respostas identificadas por nomenclaturas econômicas que facilitam a comunicação, mas não pos- suem finalidade explicativa. A primeira linha dessa área apresenta essas NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA, encontradas no DSM. Nas “áreas cinza claro” apresentamos os determinantes desenvolvimentais e mantenedores dessas classes de respostas. Essas sim, com finalidade explicativa, rastreiam ao longo das interações dos indivíduos, as típicas experiências e, sob que condições, influências e consequenciações, as topografias evoluíram. Isso é o que você encontrará na coluna HISTÓRICO CONTEXTUAL. Na coluna FUNÇÕES MANTENEDORAS reuni- mos os tipos de consequenciações contingentes às emissões dessas respostas que configuram ganhos secun- dários capazes de reforçá-las, perpetuando tal funcionamento. Por isso, a primeira linha do quadro-resumo apresenta a NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL, que estamos inaugurando nesse trabalho. NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: HISTÓRICO CONTEXTUAL NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: FUNÇÕES MANTENEDORAS COGNIÇÕES CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS NOVAS FUNÇÕES Como um processo de reabilitação configura um HISTÓRICO TERAPÊUTICO que modifique as atuais relações com a vida através da promoção de HABILIDADES PSICOLÓGICAS, que estão em déficit no repertó- rio do indivíduo e estabelecimento de NOVAS FUNÇÕES a buscar, esses aspectos estão dispostos nas “áreas cinza escuro”. SUMÁRIO 34. DEPRESSÃO MAIOR NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Desamparo Generalizado HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de extinção e punição generalizadas. o Histórico punitivo ver- bal modelando regras de desamor, desvalor e desamparo. o Déficit na variabilidade para obtenção de refo- rçadores imediatos e pos- teriores. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Depressão Maior FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento social di- reto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES Não há nada que se possa fazer para mudar as coisas. Não há saída. Sou um fracassado, solitário e inútil. A vida é um sofrimento. Tudo dará errado. Nasci para sofrer. Conti- nuar vivendo é arrastar sofrimento. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS Humor deprimido, redução do interesse e prazer em todas ou quase todas as atividades, perda ou ganho de peso, insônia ou hiperso- nia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimentos inapropria- dos de desvalia ou culpa, redução da concen- tração, ideias de morte ou de suicídio. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS Potencialmente, todas as habilidades psicoló- gicas. NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO BIPOLAR NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Responsividade a Sinalizadores Armadilosos Alternado com Desamparo Generalizado HISTÓRICO CONTEXTUAL o Déficit na modelagem de variabilidade e estabe- lecimento de classes de reforçadores não-armadi- losos. o Estado severo de pri- vação. o Déficit no controle por regras e consequências sociais ao envolver-se em armadilhas. o Esvanecimento das consequências aversivas pelo ambiente social. o Desamparo ante a ne- cessidade de resolução e enfrentamento das con- sequências punitivas deri- vadas das armadilhas. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno Bipolar FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento imediato das armadilhas. o Reforçamento social direto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES Fase maníaca: Posso tudo e quero agora o que sinto vontade. Fase depressiva: Sou um inconsequente, um fracassado irresponsável. Não há nada que se possa fazer para consertar as coisas. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS Fase maníaca: Grandiosidade, necessidade de pouco sono durante dias, pressão por fa- lar, fuga de ideias, grande desorganização e distratibilidade, envolvimento excessivo com atividades prazerosas, busca por grande esti- mulação, inclusive comportamentos hedonis- tas e viciosos. Fase depressiva: Humor deprimido, perda de interesse ou prazer (anedonia), diminuição da energia, sentimentos de desvalia, culpa ou autorrecriminação, perturbação do sono (in- sônia ou hipersonia), alterações significativas no apetite e peso. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS Ambas as fases: 1- Autoconhecimento 2- Raciocínio Realisticamente Otimista 3- Sociabilidade 4- Hedonismo Responsável Fase maníaca: 5- Autocontrole 6- Autorregulação Emocional 7- Sensibilidade Social Fase depressiva: 8- Autoestima 9- Imunidade Social 10- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNOS DE CONTROLE DO IMPULSO (COMPULSÕES) NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Obtenção de Reforçadores Armadilosos HISTÓRICO CONTEXTUAL o Déficits no controle por re- gras e consequenciação aver- siva para gerar variação auto- controlada em função de re- forçamento a longo prazo. o Histórico de reforçamento contínuo, desenvolvendo baixa tolerância à frustração, que hipersensibiliza às ope- rações estabelecedoras. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Controle do Impulso FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento imediato das armadilhas. o Reforçamento social direto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES Detesto me frustrar. Preciso ter as coisas que eu quero imediatamente. Não é justo eu não poder ter essa fonte de prazer. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS Padrão incontrolável de acesso e envolvi- mento com fontes de prazer (substâncias químicas, comida, consumo, jogo, sexo, ferir-se etc.), levando ao prejuízo por seus excessos. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Hedonismo Responsável 2- Autocontrole 3- Autorregulação Emocional NOVAS FUNÇÕES FOBIA ESPECÍFICA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Remoção de Estimulação Aversiva Extero- ceptiva Específica HISTÓRICO CONTEXTUAL o Condicionamento res- pondente aversivo. o Modelação punitiva. o Regras ameaçadoras. o Reforçamento arbitrá- rio de relações simbólicas aversivas. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Fobia Específica FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo pela evitação ou afastamento do estímulo fóbico. o Reforçamento social di- reto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES Sou vulnerável. Sou frágil. Posso me machu- car. Esse medo é excessivo e irracional. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS a) Medo acentuado e persistente, excessivo ou irracional, revelado pela presença ou an- tecipação de um objeto ou situação fóbica. b) A exposição ao estímulo fóbico provoca uma resposta imediata de ansiedade, que pode assumir a forma de um ataque de pâ- nico ligado à situação ou predisposto pela si- tuação. c) A situação fóbica é evitada ou suportada com intensa ansiedade ou sofrimento. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADESPSICOLÓGICAS 1- Autorregulação Emocional 2- Raciocínio Realisticamente Otimista 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES ANSIEDADE SOCIAL NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Remoção de Estimulação Aversiva Social HISTÓRICO CONTEXTUAL NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: FUNÇÕES MANTENEDORAS o Padrão filogenético de inibição comportamental. o Privação de oportuni- dades para experiências socializadoras de modela- gem de habilidades so- ciais. o Pais autoritários e subjugadores. o Histórico de bullying e depreciação em ambien- tes variados. o Padrões exigentes de desempenho mantidos coercitivamente. Ansiedade social o Reforçamento negativo por evitar punição social. o Reforçamento social direto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES Sou feio e desajeitado. As pessoas vão me cri- ticar e rejeitar se eu fizer ou falar besteira. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS a) Medo excessivo de ser visto comportando- se de um modo humilhante ou embaraçoso, pela demonstração de ansiedade ou de de- sempenho inadequado, e assim, de conse- quente desaprovação ou rejeição dos outros. b) As situações sociais ou de atuação em pú- blico são evitadas ou suportadas com uma ansiedade intensa. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autoestima 2- Autorregulação Emocional 3- Raciocínio Realisticamente Otimista 4- Imunidade Social 5- Sociabilidade 6- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DO PÂNICO NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Remoção de Estimulação Aversiva Intero- ceptiva HISTÓRICO CONTEXTUAL o Superproteção fami- liar acompanhada de re- gras ameaçadoras quanto à autonomia. o Desenvolvimento de regras de vulnerabilidade. o Excesso de estimu- lação aversiva, culmi- nando em uma crise de estresse. o Estabelecimento de condicionamento intero- ceptivo aversivo e auto- monitoria. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno do Pânico FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo por evitar desconforto pri- vado. o Reforçamento social di- reto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES Reações do meu corpo podem ser algum mal e me levarem à morte. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS Medo ou desconforto intenso no qual quatro ou mais das seguintes reações desenvolve- ram-se abruptamente e alcançaram um pico em até dez minutos: Palpitações ou ritmo car- díaco acelerado; suor; tremores; sensações de falta de ar ou asfixia; dor ou desconforto no peito; náusea ou mal-estar abdominal; sentir-se tonto, desequilibrado, desmaiando; desrealização ou despersonalização; medo de perder o controle ou ficar louco; medo de morrer; parestesias (sensação de dormência ou formigamento); calafrios ou ondas de ca- lor. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autoestima 2- Autorregulação Emocional 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES AGORAFOBIA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Desamparo sob Circunstâncias Inescapáveis HISTÓRICO CONTEXTUAL o Condicionamento res- pondente aversivo em contextos de inescapabili- dade. o Desenvolvimento de regras de vulnerabilidade. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Agorafobia FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo por evitar desconforto pri- vado. o Reforçamento social direto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES Preciso estar confiante de que, se algo ruim acontecer, eu receberei ajuda, serei socor- rido ou conseguirei chegar a um lugar seguro. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS a) Ansiedade de estar em lugares ou situa- ções nos quais a fuga possa ser difícil (ou em- baraçosa) ou nos quais um socorro pode não estar disponível na eventualidade de ter um ataque de pânico inesperado ou situacional- mente predisposto ou de ocorrer sintomas como pânico. b) As situações são evitadas ou suportadas com pronunciado mal-estar ou ansiedade de ter um ataque de pânico ou sintomas seme- lhantes, ou requerem a presença de uma companhia. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autoestima 2- Autorregulação Emocional 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT) NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Desamparo sob Estimulação Aversiva Gene- ralizada após Pareamento Agudo HISTÓRICO CONTEXTUAL o Condicionamento res- pondente aversivo por inescapabilidade de esti- mulação aversiva intensa e súbita. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Estresse Pós-traumático FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo por evitar das recordações e emoções aflitivas. o Reforçamento social di- reto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES A qualquer momento algo muito ruim pode acontecer e não terei a mesma sorte. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Reexperimentações e revivências do evento por um ou mais dos seguintes meios: recordações aflitivas, intrusivas ou recorren- tes do evento, incluindo imagens, pensamen- tos ou sonhos; (b) sentir ou agir como se o evento traumático estivesse acontecendo no- vamente, seja sob a forma de um sentimento de revivência da experiência, episódios de flashbacks dissociativos, ilusões ou alucina- ções; (c) intenso sofrimento psicológico e/ou reatividade fisiológica quando é exposto a in- dícios internos ou externos que representem o evento traumático; (d) evitação persistente de estímulos associados ao trauma e entor- pecimento da responsividade geral; (e) hiper- excitabilidade. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autorregulação Emocional 2- Raciocínio Realisticamente Otimista 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Desamparo e Remoção de Estimulação Aversiva Generalizada Estabelecida por Regras HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de superpro- teção parental. o Déficit na oportunização de experiências autonômas para desenvolvimento da independencia. o Modelagem de regras distorcidas e generalizada- mente ameaçadoras. o Extinção do repertório de resolutividade, minando a autoestima alicerçada nesse aspecto e modelando catastrofizações acerca dos problemas existenciais. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Ansiedade Generalizada FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo pela evitação da aversividade corporal. o Reforçamento negativo por contiguidade em relação às ameaças previstas. o Reforçamento social di- reto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. COGNIÇÕES Há perigo em todo lugar e não saberei lidar com ele quando surgir. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Preocupação excessiva com diversas si- tuações e atividades do cotidiano; (b) ten- são motora; (c) hiperatividade autonômica; (d) hipervigilância. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autoconhecimento 2- Raciocínio Realisticamente Otimista 3- Autorregulação Emocional 4- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC) NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Remoção Contígua de Estimulação Aversiva Estabelecida por Regras HISTÓRICO CONTEXTUAL o Modelagem de regras distorcidas ameaçadoras. o Reforçamento por con- tiguidade. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno Obsessivo-Compulsivo FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo por supressão emocional, cessação da obsessão e evita- ção contígua da ameaça per- cebida. COGNIÇÕES Se eu não fizer isso, algo de ruim pode acon- tecer. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS Obsessões: (a) Ideias correspondentes e per- sistentes, impulsos ou imagens que são expe- rimentadas, pelo menos inicialmente, comointrusivas e distorcidas; (b) A pessoa tenta ig- norar ou suprimir ou neutralizar tais pensa- mentos ou impulsos por meio de algum outro pensamento ou ação; Compulsões: (a) Comportamentos intencio- nais e repetitivos – privados ou públicos – que são desenvolvidos em resposta a uma obses- são, de acordo com certas regras ou de forma estereotipada; (b) O comportamento visa neutralizar ou prevenir desconforto, alguma situação ou eventos trágicos. o Reforçamento social di- reto e mediado. o Reforçamento negativo por evitação de atividades ou tarefas aversivas. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Autorregulação Emocional 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno do Reforçamento Alimentar Armadiloso HISTÓRICO CONTEXTUAL o Suscetibilidade filogené- tica ao prazer dos alimentos. o Histórico de déficit em re- gras alimentares saudáveis. o Histórico de acesso não controlado a alimentos noci- vos. o Modelagem do excesso ali- mentar sob ameaça de escas- sez. o Modelação ou modelagem do excesso alimentar em am- biente familiar, social ou pro- fissional. o Histórico de uso do ali- mento para supressão emo- cional. o Reforçamento da equiva- lência entre diversão-come- moração-alimentação. o Pouca oportunização para modelar variabilidade recrea- tiva. o Apelo midiático à comida. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Compulsão Alimentar FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento positivo imediato do prazer alimen- tar. o Reforçamento negativo por supressão emocional. COGNIÇÕES Preciso ter os alimentos que eu quero imediatamente. Comer é a melhor coisa da vida. Considero injusto eu não ter essa fonte de prazer. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Episódios recorrentes de ataques de comer, caracterizados por: (1) Comer uma quantidade maior do que a maioria das pessoas comeria durante o mesmo perí- odo e em circunstâncias similares. (2) Uma sensação de falta de controle durante os episódios. (b) Os ataques de comer estão associados a pelo menos três ou mais dos seguintes itens: (1) Comer mais rápido do que o usual. (2) Comer até se sentir desconforta- velmente “cheio”. (3) Comer grandes quantidades, sem sentir fome. (4) Comer sozinho por se sentir constrangido com a quantidade que está comendo. (5) Sentir- se decepcionado, deprimido, ou culpado após comer muito. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autocontrole 2- Resolutividade e Enfrentamento 3- Autorregulação Emocional 4- Hedonismo Responsável NOVAS FUNÇÕES 5- Autoestima 6- Imunidade Social ANOREXIA NERVOSA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Evitação do Ganho de Peso por Pareamento com Punição Social HISTÓRICO CONTEXTUAL o Déficit de reforça- mento diferencial por ou- tros atributos que não a aparência. o Apelo midiático pare- ando estética ao reforço social. o Pareamento aversivo entre ganho de peso, obe- sidade, gordura e punição social. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Anorexia Nervosa FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo pela fuga/esquiva da punição social relacionada à estética e aparência. o Reforçamento social por cuidado, mediação e adula- ção. o Reforçamento negativo pela fuga/esquiva de tarefas aversivas. COGNIÇÕES É inaceitável ser gordo porque eles são sujos, preguiçosos e rejeitáveis. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Recusa em manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal ade- quado à idade e à altura; (b) Medo intenso de ganhar peso ou de se tornar gordo, mesmo estando com peso abaixo do normal; (c) Per- turbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, que influencia na autoavali- ação ou negação do baixo peso corporal atual; (d) Distúrbios endócrinos. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autoestima 2- Autocontrole 3- Imunidade Social 4- Sociabilidade 5- Hedonismo Responsável NOVAS FUNÇÕES BULIMIA NERVOSA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Obtenção de Reforço Alimentar Armadiloso com Evitação do Ganho de Peso por Pareamento com Punição Social HISTÓRICO CONTEXTUAL o Suscetibilidade filogenética ao prazer dos alimentos. o Histórico de déficit em regras alimentares saudáveis. o Histórico de acesso não contro- lado a alimentos nocivos. o Modelagem do excesso alimen- tar sob ameaça de escassez. o Modelação ou modelagem do excesso alimentar em ambiente familiar, social ou profissional. o Histórico de uso do alimento para supressão emocional. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Bulimia Nervosa FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento positivo imediato do prazer alimen- tar. o Reforçamento negativo por supressão emocional. o Reforçamento negativo pela fuga/esquiva da punição social relacionada à estética e aparência. o Reforçamento social por cuidado, mediação e adula- ção. o Reforçamento negativo pela fuga/esquiva de tarefas aversivas. COGNIÇÕES Não consigo resistir à tentação da co- mida, mas tenho que me livrar dos seus efeitos. É inaceitável ser gordo porque eles são sujos, preguiçosos e rejeitáveis. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMEN- TAIS (a) Episódios recorrentes de ataques de comer, caracterizados por: (1) Co- mer uma quantidade maior do que a maioria das pessoas comeria durante o mesmo período e em circunstâncias o Reforçamento da equivalência entre diversão-comemoração-ali- mentação. o Pouca oportunização para mo- delar variabilidade recreativa. o Apelo midiático à comida e de pareamento da estética ao re- forço social. o Déficit de reforçamento dife- rencial por outros atributos que não a aparência. o Pareamento aversivo entre ga- nho de peso, obesidade, gordura e punição social. similares; (2) Uma sensação de falta de controle durante os episódios; (b) Comportamento compensatório inadequado e recorrente, com o fim de prevenir o aumento de peso, com autoindução de vômitos, uso inde- vido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros medicamentos, jejuns ou exercícios excessivos; (c) A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e peso do corpo. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autoestima 2- Imunidade Social 3- Autorregulação Emocional 4- Autocontrole 5- Hedonismo Responsável NOVAS FUNÇÕES PARAFILIAS NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno do Reforçamento Sexual Armadiloso HISTÓRICO CONTEXTUAL o Condicionamento res- pondente através do prin- cípio unificado do reforço, que parea diferencial- mente o estímulo antece- dente com o reforço or- gásmico. o Déficit em repertório de sedução e na autocon- fiança para proporcionar prazer sexual. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Parafilias FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento positivo se- xual. o Reforçamento negativo por supressão do descon- forto emocional. o Reforçamento social pelo status e pertencimento a gru- pos de práticas “diferentes ou criativas”. COGNIÇÕES Esse desejo é mais forte do eu. Não consigo me controlar. Sou indesejável sexualmente. Se não for assim, jamais me satisfarei. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS Fantasias excitantes intensas e recorrentes, desejos sexuais ou comportamentos que, via de regra, abrangem: (a) objetos; (b) sofri- mento ou humilhação de si próprio ou do par- ceiro; (c) crianças e outras pessoas que não estão de comum acordo. Exemplos: Pedofilia; Masoquismo sexual; Sa- dismo sexual; Voyeurismo. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autocontrole 2- Autorregulação Emocional 3- Resolutividade e Enfrentamento 4- Hedonismo Responsável NOVAS FUNÇÕES DESEJO SEXUAL HIPOATIVO OU INBIÇÃO DO DESEJO SEXUAL NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Extinção do Repertório Sexual HISTÓRICO CONTEXTUAL NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Desejo Sexual Hipoativo FUNÇÕES MANTENEDORAS COGNIÇÕES o Histórico de privação de reforçamento afetivos-sexual. o Histórico precário de sexualização inicial. o Histórico de experiên- cias frustrantes por ex- tinção orgásmica e afe- tiva. Sexo é sem graça, frio e monótono. Não con- sigo gostar disso. Se eu tentar, não vou con- seguir me excitar e passarei por um constran- gimento. o Reforçamento negativo pela fuga/esquiva da estimu- lação sexual. o Reforçamento negativo pela fuga/esquiva da punição social. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Ausência de libido; (b) fuga/esquiva de contextos que sinalizam sexo, potenciais par- ceiros e preâmbulos sexuais. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Sociabilidade 2- Resolutividade e Enfrentamento 3- Hedonismo Responsável NOVAS FUNÇÕES AVERSÃO SEXUAL NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Evitação da Estimulação Sexual Aversiva por Pareamento ou Regra HISTÓRICO CONTEXTUAL o Condicionamento res- pondente aversivo. o Controle por regras se- xuais distorcidas. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Aversão Sexual FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo por fuga/esquiva da estimu- lação sexual aversivamente condicionada. COGNIÇÕES O sexo é sujo, perigoso, pecaminoso, dolo- roso. Se eu fizer sexo, algo de ruim pode acontecer. É nojento me misturar ao suor de outra pessoa. Posso pegar uma doença. Sexo apenas para prazer é pecado. Uma pessoa sé- ria e respeitável não faz sexo de qualquer jeito e com qualquer um. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS A interação sexual elicia sentimentos descon- fortáveis e produz asco, medo ou ansiedade suficientes para evitá-la. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Autorregulação Emocional 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNOS DE EXCITAÇÃO FEMININA E DISFUNÇÃO ERÉTIL NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno da Eliciação Concorrente com a Resposta Excitatória por Pareamento Aversivo HISTÓRICO CONTEXTUAL o Modelagem de regras machistas. o Histórico de frustração sexual. o Histórico de punição sexual. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Excitação Feminina / Disfunção Erétil FUNÇÕES MANTENEDORAS o Autopunição contínua pela frustração no desempe- nho sexual. o Punição social intermi- tente pela frustração no de- sempenho sexual. o Reforçamento positivo por adulação do(a) par- ceiro(a). COGNIÇÕES O homem tem que ser bom e não pode recu- sar sexo. Se eu falhar e não fizer um bom sexo, ela me achará fraco. É horrível “broxar”. O que ele vai pensar de mim se eu me liberar. Uma mulher decente não faz certas coisas. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS Dificuldade de ter ou manter a ereção no ho- mem. Dificuldade de vascularização, lubrifica- ção e irrigação feminina. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Autorregulação Emocional 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES VAGINISMO NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Evitação da Estimulação Penetrativa Aversiva por Pareamento ou Regra HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de coerção sexual. o Estabelecimento do controle por regras se- xuais distorcidas. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Vaginismo FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo por fuga/esquiva da estimu- lação sexual aversivamente condicionada. COGNIÇÕES Sexo é doloroso. Se eu fizer, vou me machu- car. O sexo é frio, monótono, sujo, perigoso e pecaminoso. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS Contração involuntária da musculatura da va- gina, impossibilitando a penetração ou tor- nando-a dolorosa. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Autorregulação Emocional 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES ANORGASMIA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno do Desamparo à Estimulação Sexual Aversiva ou Deficitária HISTÓRICO CONTEXTUAL o Pareamento sexual aversivo. o Estabelecimento de regras sexu- ais distorcidas. o Histórico de privação de reforça- mento afetivossexual. o Histórico precário de sexualiza- ção inicial. o Histórico de experiências orgás- micas e afetivas frustrantes. o Deficitário ou precário preâm- bulo sexual. o Déficit em comunicação sexual assertiva. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Anorgasmia FUNÇÕES MANTENEDO- RAS o Reforçamento nega- tivo pela fuga/esquiva da punição ou frustração se- xual. o Reforçamento nega- tivo pela fuga/esquiva da punição social. COGNIÇÕES O sexo é frio, monótono, sujo, perigoso e pecaminoso. Mesmo que me relacio- ne sexualmente, não sentirei prazer. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMEN- TAIS Ausência ou retardo do orgasmo. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Resolutividade e Enfrentamento 3- Autorregulação Emocional NOVAS FUNÇÕES EJACULAÇÃO PRECOCE NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno da Estimulação Sexual Potenciada HISTÓRICO CONTEXTUAL o Filogênese hipersensibilizadora à estimulação sexual. o Estabelecimento de regras distorci- das sobre as consequências danosas do sexo, levando a um rápido or- gasmo para fuga/esquiva da ativi- dade. o Velocidade da resposta ejaculató- ria modelada para evitar punição so- cial. o Histórico prolongado de masturba- ção e experiência sexual tardia. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Ejaculação Precoce FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo pela fuga/esquiva da punição ou frustração sexual. o Reforçamento negativo pela fuga/esquiva da punição social. o Reforçamento positivo so- cial pela adulação. o Reforçamento positivo pela masturbação. COGNIÇÕES O homem tem que ser bom e não pode recusar sexo. Se eu falhar e não fizer um bom sexo, serei considerado um homem fraco. CARACTERÍSTICAS COMPORTA- MENTAIS Dificuldade de controlar a ejacula- ção, que ocorre antes ou logo após a penetração. Padrão evitativo de rela- ções sexuais. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Oti- mista 2- Autocontrole 3- Autorregulação Emocional 4- Resolutividade e Enfrentamento 5- Imunidade Social NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Obtenção de Atenção e Cuidado HISTÓRICO CONTEXTUAL o Excesso de reforço paren- tal dos comportamentos ape- lativos, teatrais e vitimizado- res. o Uso de excessos para mo- bilização parental durante a competição entre irmãos. o Histórico de reforçamen- to contínuo gerando baixa to- lerância à frustração e con- trariedades. o Déficit ou hiperprovisão socioemocional de atenção e cuidados, gerando altas carências ou grande depen- dência. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Histriônica FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento positivo por aten- ção, adulação, cui- dado. COGNIÇÕES Sou atraente, interessante e as pessoas não podem me negar atenção, cuidado. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Expressa emoções de maneira teatral, dramá- tica, exagerada. (b) Sugestionável – facilmente influ- enciado pelos outros ou pelas circunstâncias. (c) Ex- pressão emocional superficial e volúvel. (d) Fica des- confortável em situações nas quais não é o centro das atenções. (e) Comportamento sensual, sedutor e provocante. (f) Utiliza constantemente a aparên- cia física para chamar a atenção. (g) A fala é exces- sivamente impressionista. (h) Considera seus relaci- onamentos mais íntimos do que são na realidade. Obs.: Excessos dramáticos, tatos distorcidos apela- tivos, comovedores, manipuladores e romancea- dos. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Resolutividade e Enfrentamento 2- Autorregulação Emocional 3- Sensibilidade Social NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSESSIVA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Seguimento Indiscriminado de Regras para Evitação de Punição Social e Obtenção de Reforçamento Social HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico deexcessivo controle por regras, in- cluindo altos padrões de exigência e modelos de alto desempenho, mode- lando o repertório compa- tível com a regra através de variações que fo- gem/esquivam do con- trole coercitivo. o Reforço positivo de re- conhecimento diferencial do comportamento de se- guir regras e alcançar exi- gências. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Obsessiva FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento ne- gativo pela fuga/es- quiva da punição por falhas. o Reforçamento posi- tivo pela obtenção de aprovação e reconhe- cimento por alto de- sempenho ou corres- pondência à regra. COGNIÇÕES Existe uma forma única e certa de fazer as coisas e tenho que executá-la com perfeição para ser admi- rado, evitar falhar ou ser criticado. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Preocupação com os detalhes, normas, listas, or- dem, organização ou horários, até o ponto de per- der de vista o objetivo principal da atividade. (b) Perfeccionismo que interfere na finalização das ta- refas. (c) Dedicação excessiva ao trabalho e à pro- dutividade com exclusão do lazer e amizades. (e) Reticência em delegar tarefas ou trabalhar com ou- tros a menos que se submetam exatamente à sua forma de fazer as coisas. (f) Mostras de rigidez e obstinação. (g) Inflexibilidade em relação a temas de moral, ética ou valores. (h) Incapacidade para desfazer-se de objetos gastos ou inúteis, mesmo que não tenham valor sentimental. (i) Adoção de um estilo avaro nos gastos consigo e com os demais. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Autorregulação Emocional 3- Hedonismo Responsável 4- Autoestima NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Obtenção Exploratória do Reforçamento Social HISTÓRICO CONTEXTUAL o Padrão filogenético de ativação comportamental e suscetibilidade à fúria, combate e predação. o Histórico de modelos violentos para com pessoas ou animais. o Ter sofrido agressões como es- tratégia disciplinar. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Antissocial FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo pela fu- ga/esquiva ativa de abusos e mani- pulações (contra- controle). COGNIÇÕES Não se pode confiar em ninguém porque as pessoas são abusadoras e exploradoras, por isso posso explorá-las sem pena. Não posso ser o fraco ou a vítima. Na vida você bate ou apa- nha. As pessoas são otárias que merecem ser o Ter sofrido abusos verbais, físicos e sexuais. o Déficit em regras lógicas e éticas. o Déficit em supervisão parental. o Cooptação ou adesão a grupos delinquentes e vandalismo. o Histórico de dessensibilização a atrocidades e violências. o Reforço diferencial do comporta- mento violento com poder, status e respeito, estabelecendo eliciação de prazer por violência. o Vivência ou observação de humi- lhações e subjugações sociais. o Modelagem de repertórios de subjugadores como contracontrole à opressão e obtenção de reforço generalizado. exploradas. Regras são para os outros, eu faço as minhas. o Reforçamento imediato ou me- diado por usar as pessoas e obter o que deseja. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Incapacidade de adaptar-se às normas soci- ais no que diz respeito ao comportamento lí- cito. (b) Desonestidade, indicada por mentir re- petidamente, usar nomes falsos ou lesar finan- ceiramente os outros para obter um benefício pessoal ou por prazer. (c) Impulsividade ou in- capacidade para planejar o futuro. (d) Irritabili- dade e agressividade, indicadas por brigas físi- cas ou agressões constantes. (e) Despreocupa- ção imprudente por sua segurança ou dos ou- tros. (f) Irresponsabilidade persistente em ati- vidades profissionais ou em relação às obriga- ções econômicas. (g) Falta de arrependimento, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado alguém. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Autocontrole 3- Sociabilidade 4- Autorregulação Emocional 5- Sensibilidade Social NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE NARCISISTA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Obtenção de Reconhecimento HISTÓRICO CONTEXTUAL o Excesso de reforçamento positivo social de reconhecimento e admira- ção incondicional, dado ao indivíduo e não ao seu desempenho, criando uma hiperestima. o Excesso de regras sobre o valor pessoal não compatíveis com o re- pertório ou realizações. o Déficit no feedback corretivo de falhas. o Esvanecimento das consequências dos próprios atos, através da adula- ção e indulgência parental. o Déficit na formação do autocon- trole. o Modelagem do comportamento competitivo, de mentir para autoen- grandecimento e desqualificador dos pares. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Narcisista FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento por ascender sobre as pessoas e captu- rar admiração, re- conhecimento, sta- tus e poder. COGNIÇÕES Sou especial, único, mereço atenções e pri- vilégios especiais. Estou acima das regras. Sou superior e mereço reconhecimento. Só deveria me relacionar com pessoas igual- mente especiais ou se status elevado. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Exige admiração excessiva. (b) Presun- ção, ou seja, possui expectativas pouco ra- zoáveis de receber favores, tratamentos es- peciais ou a aprovação automática de suas expectativas. (c) Tende à exploração inter- pessoal. (d) Carece de empatia. (e) Tem in- veja dos outros ou crê ser invejado. (f) Apre- senta atitudes ou comportamentos arro- gantes e soberbos. (g) Excessos de autoen- grandecimento, desqualificação dos outros e competição predatória. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Sociabilidade 2- Autorregulação Emocional 3- Sensibilidade Social NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE EVITATIVA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Evitação da Punição Social HISTÓRICO CONTEXTUAL o Padrões filogenéticos de inibição comportamental. o Privação de oportunidades para experiências socializadoras e modela- gem de habilidades sociais. o Histórico de privação de aprova- ção e vinculação. o Ambiente familiar autoritário e coercitivo. o Histórico de bullying e depre- ciação em ambientes variados, le- vando a fuga/esquiva da notorie- dade. o Exigências de desempenho eleva- das e mantidas coercitivamente. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Evitativa FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo pela fu- ga/esquiva de rejei- ção ou crítica por desempenho e ca- racterísticas físicas. COGNIÇÕES Sou feio, desajeitado, indesejável, não atra- ente, pouco interessante, socialmente inepto, chato, inferior aos demais. As pes- soas vão me criticar e rejeitar se eu fizer ou falar besteira. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Evita trabalhos ou atividades que impli- quem um contato interpessoal. (b) Evita en- volver-se com pessoas se não está seguro de que será aceito. (c) Evita ao extremo cor- rer riscos pessoais ou envolver-se em novas atividades que possam ser comprometedo- ras. (d) É inibido em novas situações inter- pessoais. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autoestima 2- Sociabilidade 3- Imunidade Social 4- Autorregulação Emocional 5- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE PARANÓIDE NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Evitação de Exploração Social HISTÓRICO CONTEXTUAL o Padrão filoge- nético de inibição comportamental. o Histórico de hu- milhação, agres- são e bullying. o Relações ambí- guas de afeto e abuso pelos cui- dadores. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Paranóide FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo pela fu- ga/esquiva de abusos, maus tra- tos, manipulações e explorações. COGNIÇÕES Sou vulnerável. As pessoas abusam e maltratam. Nãose pode confiar nos outros. Duvido bastante da lealdade e honra das pes- soas. Se der “mole”, as pessoas aproveitam, traem e exploram. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Suspeitas, sem fundamento suficiente, de que os outros estão explorando, prejudicando-o ou enganando-o. (b) Extraem signi- ficados ocultos de menosprezo ou ameaça de comentários ou acontecimentos inócuos. (c) Guardam rancor durante muito tempo. (d) Suspeitas infundadas e recorrentes sobre a fidelidade do parceiro. (e) São reticentes em confiar nas pessoas por medo de que utilizem informações contra eles. (f) Percebem ataques a sua reputação que não são visíveis pelos outros e reagem facil- mente com ira ou contra-ataque. (g) Excessos de vigilância e des- confiança. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Sociabilidade 3- Resolutividade e Enfrentamento 4- Autorregulação Emocional 5- Sensibilidade Social NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE PASSIVO-AGRESSIVA NOMENCLATURA CONTEXTUAL- FUNCIONAL: Transtorno de Evitação de Subjugação HISTÓRICO CONTEXTUAL o Padrão filogenético de ativação comportamen- tal. o Relações autoritárias e por regras ilógicas, manti- das coercitivamente. o Relações ambíguas en- tre provisão emocional e controle coercitivo, mo- delando contracontrole discriminado ante coerção social. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Passivo-Agressiva FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento ne- gativo pela fuga/es- quiva do controle au- toritário, impositivo, manipulador e coer- citivo. COGNIÇÕES Ninguém manda em mim. Não aceito ser dominado. Me convença e me trate bem, ou nada feito. Se me tratar bem e pedir com educação terá tudo de mim, mas se tentar mandar, nada feito. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Resistência generalizada em satisfazer exigências interpessoais ou tarefas impostas; (b) Excessos de de- safio-oposição (rebeldia contracontroladora); (c) Sus- ceptibilidade a responder diante de regras lógicas ou pela adulação, porém responde com contracontrole frente a regras arbitrárias, ainda que úteis. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Resolutividade e Enfrentamento 3- Autorregulação Emocional 4- Sensibilidade Social NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Evitação da Reciprocidade Social HISTÓRICO CONTEXTUAL o Padrão filogenético de inibição comportamental. o Relações autoritárias e por regras ilógicas, manti- das coercitivamente. o Déficit em oportunização para modelagem de habili- dades sociais. o Histórico de privação afe- tiva, tornando-se social- mente desmotivado. o Relações ambíguas entre provisão emocional e con- trole coercitivo, modelando NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Esquizóide FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento ne- gativo pela fuga/es- quiva do controle au- toritário, impositivo, manipulador e coer- citivo. COGNIÇÕES Prefiro viver sozinho porque as relações são confu- sas, problemáticas e não-gratificantes. As pessoas são carentes e “sufocantes”. Para manter alguém, terei que agradá-la e perder minha liberdade. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Não deseja nem desfruta das relações íntimas, incluindo fazer parte de uma família. (b) Escolhe quase sempre atividades solitárias. (c) Mostra pouco interesse em ter experiências sexuais. (d) Tem prazer em poucas atividades. (e) É indiferente aos elogios ou críticas. (f) Mostra desapego, frieza fuga/esquiva do controle social. ou embotamento afetivo. (g) Carência de confiden- tes ou amigos íntimos para além dos membros de sua família. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Sociabilidade 3- Autorregulação Emocional 4- Sensibilidade Social NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Evitação da Normatização Social Coercitiva HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de humilha- ção, agressão e bullying por não exibir padrões sociais de estética, inte- resses, concepções e ou- tros repertórios com- portamentais. o Associação a outros indivíduos de histórico semelhante, que se re- forçaram reciproca- mente pela identificação mútua de características diferenciais. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Esquizotípica FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento negativo pela fu- ga/esquiva ativa de abusos, impo- sições e humilha- ções. o Reforçamento pela adesão, apo- io e vínculo a gru- pos de afinidades excêntricas. COGNIÇÕES As pessoas não aceitam e maltratam o diferente. Devo me impor e me defender, preservando minha singularidade. Sou especial por ser diferente. Tenho características e ha- bilidades extraordinárias, incomuns. Devo mostrar através do meu estilo diferenciado como os outros são manipulá- veis e massas de manobra padronizadas pelo sistema. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Ideias de referência. (b) Crenças estranhas ou pensa- mentos mágicos que influem no comportamento e que não estão de acordo com as normas da subcultura do indi- víduo. (c) Experiências perceptivas pouco habituais. (d) Pensamentos e falas estranhas. (e) Desconfiança ou ideias paranóides. (f) Afeto inapropriado ou constrito. (g) Com- portamento ou aparência estranhos, excêntricos. (h) Ca- rência de confidentes ou amigos íntimos para além dos membros de sua família. (i) Ansiedade social excessiva, que não diminui com a familiaridade e tende a estar asso- ciada com temores paranoides sobre avaliações negativas. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Sociabilidade 2- Sensibilidade Social 3- Autoestima 4- Imunidade Social 5- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno por Hipermobilização de Reforçamento Social sob Múltiplas Operações Estabelecedoras HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de perdas, abandono, superproteção, vínculos inseguros, regras ilógicas e ambíguas. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Borderline FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento so- cial múltiplo – aten- ção, reconhecimen- COGNIÇÕES Sou uma pessoa vazia, impulsiva, carente e não en- tendo meus sentimentos. As emoções me sufocam. o Consequenciação ambí- gua (reforço-coerção) dada pelos cuidadores ou entre eles. o Limites prejudicados. o Reforçamento contínuo e armadiloso, desenvol- vendo pouca tolerância à frustração. o Histórico de mediação social, gerando dependên- cia. o Estilos parentais patoló- gicos e consumo de subs- tâncias, gerando ansiedade, insegurança e estresse desde a infância. As pessoas irão me abandonar se me conhecerem melhor. Preciso ter alguém que cuide de mim. to, afeto, adulação, cuidado, proteção, afastar exigências, cessar conflitos, re- mover competido- res, sentir-se vincu- lado. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Impulsividade em pelo menos duas áreas que pode ser potencialmente perigosa para o sujeito; (b) Ira inapropriada e intensa ou dificuldade para con- trolá-la; (c) Instabilidade afetiva; (d) Ideias paranói- des transitórias relacionadas com o estresse ou sin- tomas dissociativos graves; (e) Esforços frenéticos para evitar um abandono real ou imaginário; (f) Re- corrência de ameaças, gestos e comportamentos suicidas ou de automutilação; (g) Sentimento crô- nico de vazio.; (h) Dificuldade em perceber oportu- nidades sociais para provisão de suas necessidades; (i) Excessos na exibição de emoções (“parecendo es- tar no limite”), expressos por alta impulsividade e volubilidade. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Raciocínio Realisticamente Otimista 2- Autocontrole 3- Autorregulação Emocional 4- Sociabilidade 5- Sensibilidade Social 6- Autoestima NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DE PERSONALIDADEDEPENDENTE NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno da Mediação de Reforçamento HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de superproteção e mediação fami- liar. o Experiências frustrantes por desempenho in- dependente, de- vido ao déficit em modelagem gradual da auto- nomia. o Modelagem de mandos ex- cessivos e gene- ralizados. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno de Personalidade Dependente FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento em conquistar ou preservar pessoas como fontes de proteção e media- ção de outros re- forçadores. COGNIÇÕES Não consigo viver sozinho. Preciso de alguém ao meu lado que me dê afeto, não me abandone, me proteja, cuide, tome as decisões e faça coisas por mim. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Dificuldade de tomar decisões corriqueiras sem uma quanti- dade exagerada de conselhos e recomendações dos outros. (b) Precisam que outras pessoas assumam a responsabilidade nas áreas mais importantes de sua vida. (c) Dificuldade de expressar discordância diante de outras pessoas. (d) Esforçam-se em excesso para obter cuidado e apoio dos outros, até o ponto de fazerem voluntariamente coisas que os desagradam. (e) Sentem-se inco- modados ou indefesos quando estão sozinhos. (f) Buscam urgen- temente outra relação como fonte de cuidado e apoio quando ter- minam um relacionamento íntimo. (g) Dificuldade de iniciar proje- tos ou fazer coisas por iniciativa própria (devido à falta de confi- ança em seus próprios julgamentos ou capacidades, em vez de falta de motivação ou energia). (h) Submissão excessiva, esforços e autossacrifício para agradar. (i) Excessos de mobilização de pro- teção e cuidado através de pedidos disfarçados e sutis. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autocontrole NOVAS FUNÇÕES 2- Resolutividade e Enfrentamento 3- Autorregulação Emocional 4- Autoestima 5- Sociabilidade TRANSTORNOS SOMATOFORMES (PSICOSSOMÁTICOS) NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno dos Subprodutos Emocionais Lesivos sob Coerções HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de inescapa- bilidade e incontrolabili- dade da estimulação aversiva contínua, in- tensa, variada ou de longo prazo. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno Somatoforme (Psicossomático) FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento social e mediado pelas ab-reações e doenças. o Reforçamento social dos mandos disfarçados. o Reforçamento negativo pela fu- ga/esquiva de ta- refas aversivas. COGNIÇÕES Sou frágil e vulnerável. Não consigo resolver as coisas. Não suporto desconforto físico. Não há saída para as situações estressantes que vivo. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Nos sistemas: circulatório – o infarto e a pressão alta; respiratório – bronquite, asma, alergias; digestivo: gas- trite, colite, úlcera; endócrino – hiper ou hipotireoidismo, ganho ou perda de peso; genital – impotência, frigidez; lo- comotor – coluna, tremores, rigidez; (b) Excessos de ex- pressão emocional aversiva (queixumes e lamúrias). HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS 1- Autorregulação emocional 2- Raciocínio Realisticamente Otimista 3- Resolutividade e Enfrentamento NOVAS FUNÇÕES ESQUIZOFRENIA NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno da Evocação Privada de Reforçadores Simbólicos Exteroceptivamente Indissociados sob Desamparo HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de múltiplas privações e coerções, evo- cando reforçadores sim- bólicos privadamente sob efeito das operações esta- belecedoras. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Esquizofrenia FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamento positivo em equi- valência. o Reforçamento negativo pela fu- ga/esquiva da es- timulação aver- siva exteroceptiva e interoceptiva (emocional). COGNIÇÕES Estou ficando louco. Não tenho controle sobre mim. Não sei do que sou capaz e o que posso fazer. Meu corpo está tumultuado de reações. Não tenho certeza sobre o que é real ou não. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Delírios e discurso desorganizado; (b) alucinações; (c) resistência à instruções, comportamento catatônico, mutismo, estupor; (d) expressão emocional diminuída; (e) déficit para interações sociais; (f) anedonia. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS Potencialmente todas as HP’s. NOVAS FUNÇÕES TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE NOMENCLATURA CONTEXTUAL-FUNCIONAL: Transtorno de Múltiplos Repertórios Pareados com Distintas Regras Identitárias Evocados sob Efeito da Estimulação Discriminativa ou Desamparo HISTÓRICO CONTEXTUAL o Histórico de desam- paro generalizado para OE's. o Modelagem ou mode- lação de repertório de en- frentamento para condi- ções desamparadoras his- toricamente. o Equivalência desses re- pertórios com regras identitárias distintas, ge- rando eliciação de auto- conceito alternativo deli- róide sob controle das OE’s. NOMENCLATURA TOPOGRÁFICA: Transtorno Dissociativo de Identidade (Personalidade Múltipla) FUNÇÕES MANTENEDORAS o Reforçamentos múltiplos. COGNIÇÕES Estou confuso, pois parece que meu corpo não me per- tence. Sinto que não sou eu mesmo. Não gosto do meu jeito ou da minha natureza. Tenho medo do que posso fazer. Não me reconheço no espelho. Sinto-me impo- tente e não consigo realizar certas coisas. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS (a) Perturbação ou descontinuidade da integração nor- mal de consciência, memória, identidade, emoção, per- cepção, representação corporal, controle motor e com- portamento; (b) Descontinuidade acentuada no senso de si mesmo e de domínio das próprias ações. HISTÓRICO TERAPÊUTICO HABILIDADES PSICOLÓGICAS Potencialmente todas as HP’s. NOVAS FUNÇÕES
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