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INTRODUÇÃO
DEFINIÇÕES GERAIS
· Produção Animal: Um animal saudável cresce rapidamente, aproveitando ao máximo os alimentos, e produzirá carne, leite e ovos de boa qualidade para alimentação humana e produtos como lã e peles para os humanos usarem. Um animal doente ou em sofrimento não cresce rapidamente e por isso a sua alimentação sai mais cara.
· É de todo o interesse para o criador assegurar-se de que os animais que cria estão com boa saúde durante toda a vida.
· Zootecnia: A arte de criar animais domésticos e de adaptá-los a determinadas condições: a zootecnia é um importante ramo da agricultura e pecuária. Trata do acasalamento, alimentação, administração e comercialização das criações. Inclui também o controle das doenças dos animais.
· Bem-Estar Animal
· Produtividade
· Saúde animal e doença
· Fisiologia
· Comportamento 
· Os padrões da RSPCA (Royal Society for Prevention of Cruelty over Animals) baseiam-se em cinco "liberdades" que todos os animais domésticos merecem gozar, e assim devem estar:
· Livres de medo e stress
· Livres de dor, ferimentos e doença
· Livres de fome e sede
· Livres de desconforto
· Livres para expressar o seu comportamento normal
DEFINIÇÕES EZOOGNÓSIA
Estuda a conformação externa dos animais domésticos.
Apreciar as belezas e defeitos.
Avalia o mérito de cada individuo. 
É o estudo da morfologia externa dos animais em função de suas atividades econômicas. Está relacionada à arte de julgar ou apreciar os animais.
Exame minucioso das partes exteriores dos animais, avaliando comparativamente os caracteres morfológicos-funcionais. Para o seu estudo é requerido noções gerais de anatomia, fisiologia, mecânica e patologia.
A pessoa deverá apresentar espírito observador.
Olho: ferramenta mais antiga de seleção dos animais. O animal deve atender as características desejadas pelo homem, as informações são obtidas através de imagens.
Julgamento dos animais EXTERIOR 
	 FORMA
	 FUNÇÃO
		= TIPO 
TIPO = atributos morfológicos externos
 Salto
 Corrida
 Tração
 Leite
 Carne
IMPORTANCIA PRÁTICA
· Melhoramento do rebanho caracterização racial.
· Transações comerciais julgamento apreciação dos méritos características externas.
· Profissionais – agrônomos, zootecnistas e veterinários. 
ARTE DO JULGAMENTO
· Julgamento: a arte de determinar as qualidades de um animal, comparando-as ao tipo ideal ou a um padrão reconhecido.
· A observação cuidadosa e metódica do exterior dos animais.
Características morfo-fisiologicas dos animais estão relacionadas com o estado de saúde e temperamento.
“Melhor amigo do árbitro é o regulamento, isto é, toda e qualquer opinião, decisão ou julgamento deve ser tomada com base no livro de regras que rege as competições. 
Todo animal, a qualquer momento, seja tratado de modo humanitário, com dignidade, respeito e compaixão 
Por meio do resultado de seus julgamentos dirige e encaminha o futuro da raça, pois ao premiar determinada manobra em provas técnicas ou algum tipo de morfologia (conformação) estará mostrando à industria animal o caminho a ser seguido. É importante salientar que o processo de seleção da espécie eqüina é baseado no resultado da performance.”
CARACTERISTICAS MORFO-FISIOLÓGICAS
· Morfologia: estudo da forma ou aparência externa da matéria. Estudo da forma e estrutura dos organismos, especialmente da forma externa. 
· Fisiologia: biologia disciplina que estuda os fenómenos vitais e as funções dos diferentes órgãos dos seres vivos. Tratado ou compêndio que trata destes assuntos.
CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS
1. Pelagem – padrão da raça está relacionada com o clima.
Clima tropical – pele pigmentada e pelos mais ou menos claros.
2. Espessura da pele 
Clima quente – pele fina.
Gado de corte – pele solta com abundante tecido frouxo subcutâneo.
Gado de leite – pele macia e elástica.
3. Cor das mucosas
Raças – mucosas exteriores é um fator importante de pureza - “clara” ou escura.
MUCOSA CLARA ≠ DESPIGMENTAÇÃO
4. Textura dos pelos – forma, grossura e comprimento.
Clima quente – pelos curtos.
5. Chifres – presentes ou ausentes. 
Tamanho, inserção, cor, conformação e direção.
6. Conformação – características das raças. 
Cabeça, orelhas, pescoço, garupa e membros.
CARACTERISTICAS FISIOLOGICAS
1. Constituição orgânica – resistência do animal contra a ação do clima, alimentação imprópria, infecções.
a. Robusta – cabeça larga, olhos expressivos, corpo e pescoço cheios, pelos com cobertura regular e aparência de saudável.
b. Seca – cabeça moderada, olhos vivos e orelhas alertas, corpo enxuto.
c. Grosseira – cabeça grande e pesada, olhos com pálpebras grosseiras, corpo não harmonioso.
d. Débil – cabeça estreita, olhos apagados e orelhas finas, tórax pouco desenvolvido.
2. Temperamento - São reações psíquicas que os animais esboçam devido à estímulos externos. 
a. Vivo, Nervoso - de grande sensibilidade e reações imediatas aos estímulos externos – olhos e orelhas alertas, movimentos rápidos – raças especializadas em velocidade.
b. Enérgico - reação intensa aos estímulos exteriores mediante atos voluntários, o animal passa rapidamente do estado de repouso para a ação – animais de tração (formas arredondadas).
c. Linfático - Calmo, reações lentas e tardias aos estímulos exteriores – olhos apagados, orelhas relaxadas, movimentos lerdos – animais produtores de leite e carne.
d. Fleumático - semelhante ao calmo e mais relacionado aos animais produtores de carne.
3. Prolificidade 
4. Precocidade
5. Instinto
ESTADO DE SAÚDE
· Bom estado de saúde – funcionamento normal dos órgãos e não apresente moléstias que o inutilizem ou debilitem.
· Animal sadio - pelos finos e brilhantes; pele macia; movimentos livres e fáceis; atento; cabeça levantada; orelhas atentas; olhos limpos, brilhantes e vivos; conjuntiva rósea; ponta do nariz úmida e fresca; ventas limpas, abertas e com mucosas róseas.
· Animal doente – prejudicar o seu desempenho e aproveitamento econômico como produtor e reprodutor.
Pelos arrepiados e ásperos; pele seca; movimentos pesados, andar vagaroso e vacilante; indiferente aos ruídos; cabeça abaixada; orelhas caídas e desatentas; olhos tristes, lacrimejantes; mucosas pálidas; ponta do nariz seca e quente, ventas com corrimento/secreções.
CONCEITOS ZOOTECNICOS
a) Beleza – Zootecnicamente, não possui apenas o sentido estético, também baseia-se na função e segue os padrões de cada raça. 
· Absoluta, quando é desejável em qualquer animal, independente de espécie e raça (por exemplo, boa visão e bons aprumos).
· Relativa, que é ligada aos padrões de cada raça. 
b) Defeito – Não adaptação de uma região ou órgão para o desempenho de sua função. 
· Absoluto : inutilizam o animal. Exemplos: membros defeituosos, aparelho respiratório, etc.
· Relativos: prejudicam um aspecto secundário. Exemplos: quebra de articulação coxo-femural, etc.
· Congênito: Má-formação ainda na vida uterina, por diversos fatores e que prejudicam o animal reprodutiva e produtivamente. Exemplos: lábio leporino, duas cabeças, etc.
· Genético: São transmitidos através das gerações. Exemplos: criptorquidismo, hérnias.
· Adquirido: Por ação do meio. Exemplos: taras.
c) Qualidades - Docilidade, adaptabilidade, etc.
Exemplo - Quarto de Milha: Extrema docilidade, conseguindo partidas rápidas, paradas bruscas, grande capacidade de mudar de direção e enorme habilidade de girar sobre si mesmo. É adaptável a qualquer situação, transformando-se em instrumento de força, transporte e excelente nas provas equestres. É considerado o cavalo mais versátil – modalidades de conformação, trabalho e corrida.
d) Raça – Indivíduos com características semelhantes que são transmitidas à descendência. A pureza racial está ligada à quantidade de gens em homozigose.
Subespécie animal resultante do cruzamento de indivíduos selecionados pelo homem para manutenção ou aprimoramento de determinados caracteres 
ASSOCIAÇÃO: reunião de pessoas para um mesmo fim.
REGISTRO GENEALOGICO: lista, enumeração ou diagrama com os nomes dos antepassados de um individuo e a indicação dos cruzamentos e dassucessivas gerações que ligam a m ou mais ancestrais.
“STUD BOOK”: cartório de registros.
e) Regiões pares – Orelhas, olhos, narinas, membros. É desejável que sejam simétricos. 
f) Região seca – Enxuta, sem acúmulo de gordura.
ESTERIOR DOS ANIMAIS
1. (
2
)Plano da cauda
2. Plano dorsal
3. Plano cranial
4. (
1
)Planos laterais
5. Plano ventral
 (
3
)
 (
5
) (
4
)
Regiões zootécnicas 
	
EXTERIOR DOS ANIMAIS
CABEÇA
Mediana em comprimento, largura e espessura. 
· Cavalo de sela - é mais curta, para aliviar os anteriores e ser bem conduzida.
· Geral é bela a cabeça seca, leve, média, larga e plana. 
· Inserção normal - ângulo de 45° com a horizontal e de 90° com o eixo do pescoço. 
· Perfil desejado = reto, exceções em raças. 
Extremidade superior:
7. Nuca
8. Topete
Garganta
Parótida
Face anterior:
10. Fronte
4. Chanfro
13. Focinho
Faces laterais:
1. Orelha
9. Fonte
2. Olhal
3. Olho
11. Pálpebra
12. Bochecha
5. Narina
Face inferior:
6. Boca
1. 
2. Fonte e topete
3. Fonte
4. Olhal
5. Olho
6. Chanfro
7. Narina
8. Lábios
9. Orelha
10. Nuca
11. Parótida
12. Fauce
13. Bochecha
14. Ganacha
15. Bolsa da bochecha
16. barba
CABEÇA – faces laterais
Orelhas
Região par, entre a nuca, o topete e a parótida. Devem ser simétricas, moveis, com inserção simétrica e forma de acordo com o padrão da raça.
Defeitos: mobilidade excessiva (orelhas medrosas), assimetria e inserção assimétrica, destruição da cartilagem (orelha troncha), orelhas inseridas lateralmente a cabeça (orelhas cabanas).
Têmporas ou fonte
Região par situada em saliência entre a orelha, o olhal, a fonte e a bochecha, tem como referencia a articulação temporo-mandibular.
Defeitos: ferimentos, cicatrizes decorrentes de traumatismos.
Olhais
Região par, situada acima do olho e de cada lado da fronte, tem como referencia a fossa supra-orbitária. Nos idosos, são mais profundas.
Defeitos: profundidade excessiva em animais jovens.
Olhos
Região par, situada entre a fronte, o chanfro, o olhal e a bochecha. É desejável que sejam grandes, expressivos, simétricos, brilhantes e mediamente convexos. A boa visão é uma beleza absoluta.
Defeitos: névoas (defeitos adquiridos), gota serena (imobilização da pupila), olhos gáseos (tonalidades claras, evidenciando o gen para albinismo – não é considerado defeito na raça Apalooza).
Bochechas
Região par, situada entre a fonte, a comissura labial, o chanfro e a ganacha, tem como referencia os músculos masseter e bucinador. É desejável que a musculatura seja firme e lisa, bem proporcionada.
Defeitos: hipertrofia ou hipotrofia da musculatura.
Bolsa da bochecha
É um fundo de saco localizado à frente da bochecha.
Defeito: acúmulo de alimentos.
Narinas
Região par, localizada entre o chanfro e o lábio superior. Orifício externo do aparelho respiratório. É desejável que sejam amplas e flexíveis.
Defeitos: narinas estreitas, corrimento nasal purulento (indicio de processos infecciosos), ferimentos na mucosa interna.
Ganachas
Região par, situada a cada lado da fauce, limitando-se com a garganta, parótida, barba e fauce, tem como referencia os bordos ventrais dos ramos da mandíbula. Devem ser secas e afastadas. São mais finas e cortantes nos animais idosos e mais grossas nos jovens, por abrigarem os dentes permanentes antes da queda da primeira dentição.
Barba
União dos ramos da mandíbula.
Parótidas
Região par, localizada em depressão entre a orelha, a garganta, a bochecha e o pescoço, tem como referencia a glândula parótida. Deve ser longa, lisa e moderadamente reentrante.
Defeitos: não deve ser exageradamente deprimida ou saliente, pois prejudica a aparência e os movimentos da cabeça.
Garganta
Região impar, situada na face anterior da ligação da cabeça com o pescoço, entre as parótidas, tem como referencia a laringe. Deve ser ampla, com flexibilidade e sensibilidade normais.
Defeito: produção de ruído ao respirar (ronco).
CABEÇA – face posterior
Chanfro
Região impar, situada entre a fronte e a ponta do focinho, sendo limitada lateralmente pela bochecha, olhos e narinas, tem como referencia os ossos nasais, parte dos lacrimais, dos zigomaticos e dos supra-maxilares. É desejavel que seja curto, largo e reto (com exceção em algumas raças, como o Árabe, que possui chanfro côncavo), indicando uma fronte larga, fossas nasais amplas e perfil correto.
Fronte
Região impar, localizada na parte Antero posterior da cabeça, entre a nuca, chanfro, olhos, olhais, fontes e orelhas, tendo o limite inferior demarcado pela linha que liga os ângulos internos dos olhos, tem como referencia os ossos frontal, parietal e parte anterior do occipital. Deve ser comprida, larga e chata, com perfil retilíneo (com exceção em algumas raças). É mais estreita nos potros, tomando sua forma definitiva aos cinco anos.
Boca
Região impar, situada na extremidade inferior da cabeça, entre o focinho, as narinas, as bochechas e a barba. Devem ser simétricos e justapostos. Os lábios nos animais jovens são lisos, enquanto que, nos idosos, são enrugados. Os dentes devem estar íntegros, bem implantados, sendo que as arcadas dentárias devem estar justapostas. A língua deve ter dimensões compatíveis, e o céu da boca deve estar revestido pelo palato normal.
Defeitos: lábio inferior caído (animal belfo), língua volumosa ou projetada, céu da boca projetado pelos dentes (travagem) ultrapassando a face mastigatória dos incisivos superiores.
Focinho
Região impar situada entre o chanfro, as narinas e a boca. Deve ser íntegro, suave ao tato e de aparência delicada. É uma região muito sensível.
CABEÇA – face anterior
Nuca
Região impar, situada entre a fronte, as orelhas e o bordo superior do pescoço, tem como referencia o osso occipital e a articulação atlato-occipital. Deve ser alta, para proporcionar boa inserção dos músculos e do ligamento nucal, e larga, evidenciando boa musculatura.
Pescoço
Região situada entre a cabeça e o tronco, tendo como referencia as vértebras cervicais e músculos (esternocefálico, braquicefalico, etc). Deve ter dimensões e proporções de acordo com cada raça, as raças de sela possuem pescoço piramidal, as de tração mais volumosos. Se o bordo superior é convexo, o pescoço é dito rodado, e se esta convexidade aparecer apenas na metade superior do bordo superior, é chamado de pescoço de cisne, quando o bordo superior é côncavo e o inferior convexo, denomina-se pescoço de cervo. Deve formar um ângulo reto com a cabeça. Possui duas extremidades, dois bordos e duas laterais, sendo que a cada uma possui um sulco, chamado goteira ou calha da jugular.
Defeitos: depressão da parte superior próxima a cernelha – pescoço cangado. Abaulamento no bordo inferior no sentido longitudinal – pescoço invertido. Deficiência na fixação da musculatura da base superior do pescoço sobre as vértebras cervicais – pescoço tombado. Pescoço de cisne com exceção na raça Árabe. Pescoço horizontal ou vertical (prejudica o equilíbrio).
TRONCO
· Face superior: Cernelha; Dorso; Lombo; Anca;Garupa.
· Extremidade anterior: Peito; Inter-axila;Axila.
· Faces laterais: Costado, Flanco.
· Face inferior: Cilhadouro, Ventre, Virilha.
· Extremidade posterior: Cauda, Ânus, Períneo, Órgãos genitais.
Cernelha
É a região impar localizada cranialmente a face dorsal do tronco, tem como referencia as apófises espinhosas das segunda a sétima vértebras torácicas. Deve ser destacada, simples e longa, bem coberta pela musculatura.
Defeitos: cernelha sem musculatura (cortante), com excesso de musculatura (dupla), não saliente (empastada ou sumida), ferimento crônico ligado a brucelose (mal da cernelha).
Dorso
Região impar situada caudalmente a cernelha e cranialmente ao lombo, na face dorsal com o tronco, tem como referencia o espaço que vai da segunda a décima segunda vértebras torácicas. Deve ser bem direcionado e curto.
Defeitos: dorso sem musculatura (cortante), com musculatura em excesso (duplo), lordose (dorso enselado), cifose (dorso de burro), escoliose.
Lombo
Região impar localizadaentre o dorso e a garupa, tem como referencia o espaço que vai de decima terceira a decima oitava ou decima nona vértebras torácicas. Deve ser horizontal, curto, largo, musculoso e flexível.
Defeitos: deficiência na musculatura lombar (lombo desligado).
Ancas
Região par, situada entre o lombo e a garupa, dorsal e caudalmente aos flancos, tem como referencia a tuberosidade do ileio. Devem ser bem salientes, simétricas, musculosas e com uma distancia entre as tuberosidades proporcional a garupa do animal.
Defeitos: muito abertas (anca de vaca), muito estreira (ancas sumidas), assimétricas (cavalo náfego).
Garupa
Região impar que tem como referencia o osso coxal (íleo, ísquio e pubis, sacro). Deve ser comprida, larga e musculosa. A tendência é o direcionamento para a horizontal, ligeiramente inclinada nos cavalos de sela. O direcionamento horizontal favorece a velocidade, o direcionamento inclinado é propicio ao salto e tração. O direcionamento obliquo é admitido em cavalos de tração pesada e de carga.
Defeitos: garupa muito inclinada (escorrida ou derreada), desfavorável para qualquer aptidão.
Peito
Situado ventralmente, lateral ao braço. Deve ser essencialmente largo, o que tem relação com o desenvolvimento muscular da região.
Defeito: peito estreito.
Costados
Região par, situada de cada lado do tronco, devendo ser convexo, alto e longo, pois indicam bom desenvolvimento cardio-respiratório (o perímetro do tórax, assim como sua largura e altura, exprime a sua capacidade). Deve ser grande no cavalo de sela e maior no de tração.
Defeito: costado curto, pequeno e estreito.
Ventre
Compreende quase a totalidade da face inferior do tronco. Deve ser cilíndrico e de volume médio. Pode ser redondo, esgalgado ou de vaca.
MEMBROS
· Regiões anteriores: Espádua, Braço, Codilho, Antebraço, Joelho.
· Regiões posteriores: Coxa, Nádega, Soldra, Perna, Jarrete.
Regiões comuns aos quatro membros: Canela, Boleto, Quartela, Coroa, Casco.
MEMBROS ANTERIORES
Espádua
Tem como referencia a escapula. Deve ser longa, bem dirigida, musculosa, obliqua nos animais de sela e em posição intermediária nos de tração.
Braço
Tem como referencia o úmero. O comprimento é medido da ponta da espádua até o codilho, e não deve ultrapassar 2/3 do comprimento da cabeça. Deve ser bem musculoso.
Codilho
Tem como referencia o olecrano. Deve ser longo, indicando maior base de inserção dos músculos, alto, pois indica tórax profundo, e bem dirigido para permitir andamentos normais e aprumos regulares.
Antebraço
Tem como referencia os ossos rádio e ulna. Deve ter direcionamento vertical, bem musculoso, largo e de bom comprimento.
Joelho
Tem como referencia o carpo. Deve ser volumoso quanto a sua largura, indicando bom desenvolvimento das superfícies articulares.
MEMBROS POSTERIORES
Coxa
Tem como referencia o fêmur e a musculatura da região. Deve ser longa, possibilitando contrações mais amplas e movimentos mais extensos, bem dirigida e musculosa.
Nádegas
Tem como referencia a tuberosidade isquiática e os músculos sem-tendinoso e semi-membranoso. Deve ser longa e bem conformada, saliente, musculosa e seca.
Soldra
Tem como referencia a patela. Sua posição deve facilitar os movimentos dos membros, principalmente durante o golpe.
Perna
Tem como referencia a tíbia e a fíbula. Seu comprimento é medido da patela até a ponta do jarrete, devendo ser longa, de bom aprumo e bem recoberta pelos músculos. A inclinação da perna está em relação a direção da garupa (será mais vertical quanto mais horizontal for a garupa).
MEMBROS COMUNS
Jarrete
Tem como referencia a articulação tíbio-tarso-metatarsica. Deve ser espesso, largo e comprido, para suportar o peso e reflexos durante a movimentação, sua linha vertical deve tangenciar a nádega. Deve estar alinhado com a pernna e a canela, para proporcionar boa conformação posterior.
Defeitos: jarrete aberto (desviado para fora)- causa desequilíbrio e enfraquece o andamento. Jarrete fechado (desviado para dentro)- tem os mesmos efeitos.
Canela
Abaixo do joelho e do jarrete, acima do boleto. Devem ser bem dirigidas, curtas, secas, espessas e dotadas de bons tendões. A direção deve ser praticamente vertical.
Boleto
Entre a canela e a quartela, tem como referencia a articulação matacarpo-sesamoide-falangiana e a matatarso-sesamiode-falangiana. Deve ser logo e espesso, pois o diâmetro transversal indica grande superfície articular.
Quartela
Situada entre o boleto e a coroa. Deve ser volumosa, larga, seca, flexível e forte, indicando boa constituição. A quartela de comprimento médio é a mais favorável a todos os tipos de apitidão.
Defeito: inclinação exagerada (cavalo sapateiro).
Casco
Composto pela segunda falange, osso navicular, osso triangular, falangeta e terceira falange, articulação corono-triangular, coxim plantar e envoltório córneo, denominado muralha ou parede. A parte em contato com o chão é o assoalho ou sola. Deve ser relativamente volumoso, porém o tamanho depende da raça e tamanho do animal, deve ser simétrico e ter as partes anterior e inferior mais largas, a pinça deve ter o dobro do comprimento dos talões. A sola deve ser côncava e larga, com ranilhas volumosas.
Defeitos: casco alto, de pinça e talões muito altos; casco baixo, de pinça e talões baixos; casco estreito, de talões apertados; casco cheio, de sola reentrante e mal apoiada; casco muito grande, de muralha muito inclinada e sola pouco côncava. 
CARACTERISTICAS EXTERNAS
EQUILÍBRIO - harmonia
ESTRUTURA CORRETA - aprumos
CARACTERÍSTICAS DAS RAÇAS - padrões
CARACTERÍSTICAS SEXUAIS – masculinidade e feminilidade
MUSCULATURA - função 
MARCAS E PECULIARIDADES
Marcas e sinais → independentes das pelagens.
Servem para identificação dos animais → resenha
Sinais brancos: face, focinho e pernas → identificação → registrados/ documentação.
Tipos de marcas: Naturais ou artificiais.
Marcas naturais ou congênitas:
· Golpe de machado: depressão na junção do garrote.
· Golpe de lança: depressão muscular, subcutânea na tabua do pescoço, braços, coxas, etc.
· Embandeirada: cauda levantada (árabe).
· Cabana: orelhas caídas.
Marcas adquiridas ou artificiais:
· Cicatrizes. Sobre as cicatrizes nascem pelos brancos, na pelagem escura, e pelos escuros, na pelagem branca.
· Marcas de fogo
· Marcas químicas
· Principais marcas adquiridas:
· Mocho: orelhas cortadas na base, comidas, enroladas ou deformadas/ tortas.
· Embandeirado artificialmente: intervenção cirúrgica – elegância/ fraude.
· Pitoco: rabo cortado.
Sinais brancos:
· Face, focinho e pernas: identificação – registros nas documentações.
· Marcas no corpo: parte inferior do ventre e flancos.
Particularidades das pelagens (gerais):
· Reflexos de pelagens: prateada, rosada, dourada, acobreada, bronzeada, etc.
· Disposição dos pelos brancos: nevada (aspecto de flocos de neve), ruço (pelos brancos e pretos), oveiro (pelos brancos e outras cores).
· Disposição de pelos pretos: mosqueado (pequenas manchas), tigrado (manchas semelhantes ao tigre).
· Disposição dos pelos vermelhos: pedrês (fundo branco e manchas vermelhas), marmorizado (manchas avermelhadas).
· Disposição dos pelos de qualquer cor: rosado (manchas arredondadas de cor e brilho diferentes do fundo).
· Direção dos pelos: rodopios (forma arredondada onde os pelos não seguem a direção natural. Geralmente ocorrem na cabeça, garganta, pescoço e peito).
· Espigas (espada romana): rodopios alongados no corpo.
SINAIS E PARTICULARIDADES
Cabeça
Pescoço
· Crinalvo: crina branca ou desbotada e pelagem mais escura. A cauda poderá ou não ser da mesma cor da crina.
Tronco
· Lista de burro: dorso.
· Pangaré: ventre e face interna das coxas esbranquiçadas.
· Raia crucial: faixa escura na cernelha.
· Rabicão: fios brancos na cauda.
Membros
· Zebruras: estrias escuras que cortam transversalmente os joelhos e jarretes.
· Bragado: malhas brancas no ventre e nas partes internas das coxas.
· Gateado: manchas negras nos joelhos e jarretes.
· Calçado: cor branca aparece nos membros, bem delimitada, nas pelagens que não incluem o brancos nestas partes.Cascalvo (casco), manalvo (mãos), pedalvo (pés), cruzado (bípede diagonal), trialvo (3 membros), quartalvo (4 membros).
· Calçado sobre coros: branco na circunferência da coroa do casco.
· Médio calçado: branco abrange a canela.
· Alto calçado: branco abrange os joelhos e jarretes.
· Baixo calçado: boleto
· Coloração dos casos: casco escuro (ideais) – textura densa e rígida (ceratina dos cascos), cascos brancos (mole) – acompanham pernas calçadas, casco com listras – appallosa.
PELAGENS
Conjunto de pelos de uma ou diversas cores, em distribuição e disposições varidas.
· Simples: pelos e crinas da mesma cor. Uniformes- Branca, preta e alazã. Crinas caudas e extremidades pretas- Castanha, baia e pelo de rato.
· Composta: pelos bicolores e crina diferente. Tordilha, rosilha, lobuna e ruão.
· Conjugadas: malhas e pintas irregulares, mescladas com branco. Pampa, apalusa.
A variedade de cores é dada por 30 genes individuais, que dão milhares de combinações. As raças tem pelagens principais, mas muitas pelagens pertencem a diversas raças.
Fatores que alteram a coloração:
· Sexo: garanhão e éguas prenhes possuem pelos brilhantes, tonalidade firme e pelos lisos, por causa da ação hormonal.
· Idade: com a idade há modificação na pelagem
· Nutrição: animais com boa alimentação e regularmente oferecida possuem pelos lisos e brilhantes.
· Estação do ano e clima: com o frio os pelos ficam maiores, espessos e opacos, com o verão a tonalidade fica viva.
· Luz: a luz solar aumenta a vivacidade dos tons e reflexos, muito intensa queima as pontas e causa desbotamento.
· Saúde: animais saudáveis possuem pelos finos, sedosos e brilhantes.
Crinas
Coloração idêntica aos pelos: simples e uniformes – preto, branco e alazã.
Escuras ou pretas: baio e castanho.
Mescladas: tordilho e rosilho.
CLASSIFICAÇÃO DAS PELAGENS
1. Simples e uniformes: pelos de uma só cor (branco, alazão e preto).
· Branco: composta exclusivamente por pelos brancos. Mucosa da boca e narinas é rosa ou rosada. Variedades - Sujo (encardido), porcelana (pele escura), leite ou pombo (fosca, sem brilho).
· Alazão: pelos, crina e cauda avermelhados, crina mais clara. Variedades – alazã crinalvo, alazã sobre baioi, alazã amarilha, alazã douradilha, alazã cereja, alazã tostada, alazã arrozilhada.
· Preta: pelos, crina e cauda pretos. Variedades – preta maltinata, preta azeviche.
2. Simples com crinas e extremidades pretas
· Castanha: presença de pelos vermelhos na cabeça, pescoço e tronco, porem com crina, cauda e extremidades pretas. Difere do baio pela ausência de lista de burro e tonalidade da pelagem. Variedades – clara, escura, zainha, pinhão, sangue.
· Baio: graduações do amarelo claro ao bronzeado. Caracterizado pela presença de pelos de tonalidade amarela na cabeça, pescoço e tronco, com crina, cauda e extremidades pretas. Deve apresentar lista de burro. Variedades – palha, escura, encerada.
· Pelo de rato: pelos cinza na cabeça, pescoço e tronco, lembrando a cor do rato, com crina, cauda e extremidades pretas. Só ocorre em asininos e muares. 
3. Composta: duas cores no mesmo pelo ou 2 ou 3 cores em pelos diferentes.
· Tordilha: interpolação de pelos brancos em todo o corpo do animal. O animal tordilho tem clareamento progressivo, ocorrem diversas alterações na tonalidade da pelagem. Variedades – negra, ruça, pedrês.
· Rosilha: interpolação de pelos brancos na pelagem alazã. Esses pelos brancos são menos evidenciados na cabeça. Os potros já nascem rosilhos.
· Lobuna: mescla de pelos amarelos e pretos, o animal apresenta crina, cauda e membros pretos. A cabeça é mais escura que o corpo. Variedades- escura, clara
· Ruão: interpolação de pelos vermelhos, pretos e brancos. Pelos pretos na região da crina e cauda.
4. Conjugadas
· Pampa: conjugação de malhar brancas, despigmentadas, bem delimitadas, em qualquer outra pelagem. Manchas brancas são obrigatórias, em cores variáveis. A cor branca não é mencionada na designação da pelagem. Variedades – pampa preto, alazão, baio, lobuno, tordilho, preta pampa.
· Apalusa: qualquer pelagem que apresentar malha branca despigmentada na garupa. Malha com contorno irregular e poderá se estender e atingir outras regiões do tronco e apresentará ou não pintas da pelagem básica. Esclerótida facilmente visível, cacos rajados ou mesclados, áreas de despigmentação na cabeça, despigmentação na região anal, órgãos genitais e às vezes na vulva.
· Persa: variedade leopardo da pelagem apalusa.
· Oveiro: malhas de despigmentação em fundo qualquer de pelagem. Incluem grande parte da cabeça, porem não cruzam a região dorsal.
· Toveiro: variedade da pelagem oveira, mas as malhas do tronco ultrapassam a região dorsal.
APARELHO LOCOMOTOR E APRUMOS
Anatomia dos membros
1. Ossos: membro anterior – escapula, radio e ulna, metacarpo; membro posterior – fêmur, patela, tíbia e fíbula, tarso ou jarrete, metatarso e falanges.
2. Articulações, ligamentos, tendões: as articulações são estabilizadas e conectadas entre si, ao esqueleto e aos músculos através dos tendões, ligamentos e cápsulas articulares.
Atitudes
Atitudes são posicionamentos que os animais assumem quando estão parados.
1. Estação: livre ou forçada (em posição, juntado ou concentrado sobre si, acampado ou desconcentrado).
2. Decúbito: lateral (de lado), esterno costal (barriga para baixo), dorsal (barriga para cima).
3. Sentado.
Aprumos
Exata direção que tem os membros com relação ao solo, distribuição regular do peso do animal sobre os membros.
Equilíbrio: vertical do centro do corpo caia dentro da base de sustentação.
São verificados em linhas verticais.
Está ligado a vida produtiva e funcional do cavalo, desempenho do cavalo (andamento e resistência do animal).
A avaliação é feita em local plano, com os pés paralelos e verticais dois a dois, em andamento e com linhas padronizadas.
1. Membros anteriores
Perfil 
d-b: articulação escapulo-umeral na porção anterior e descer paralelamente ao membro, tocando o solo 10 cm a frente da pinça.
e-f: centro de sustentação da espádua, passa pelo meio do braço e toca o solo logo atrás do casco.
 (
Debruçado
) (
Acampado 
) (
Ideal 
) (
Ângulo escapula=quartela
)
Frente: vertical baixada da ponta da espádua ao solo. Dividi o joelho, a canela, a quartela e o casco em partes iguais. 
Primeiro: normal
Segundo: fechado
Terceiro: aberto
2. Membros posteriores
Perfil
i-j: ponta da nádega, tangenciando o jarrete, toca o solo atrás dos talões.
m-o: soldra e toca o solo 10 cm adiante do casco.
k-l: articulação coxo-femural, passa pelo centro da perna e toca o solo, dividindo o casco ao meio.
Vista de trás: ponta da nádega ao solo e divide o jarrete ao meio, ficando entres os cascos uma distancia igual a largura dos mesmos.
Aprumos anormais
Desvio dos anteriores vistos de frente
 (
Totais 
) (
Parciais
)
Desvios dos anteriores vistos de perfil
Totais
Acampado de diante
Debruçado 
Parciais
Primeiro: ajoelhado
Segundo: transcurvo
Desvios dos posteriores vistos de trás
 (
Parciais 
) (
Totais 
)
Jarrete aberto
Jarrete fechado
 
Primeiro: fechado
Segundo: aberto
Terceiro: jarrete de vaca
Desvio dos anteriores vistos de perfil
 
Correção de aprumos
A correção de aprumo significa mudança permanente de conformação e não pode ser feita em cavalos maduros. De fato, essas tentativas de correção em equinos adultos causam manqueiras imediatas, assim, como defeitos permanentes em longo prazo.
Três fatores devem ser levados em consideração para a devida correção dos aprumos:
· Iniciar com o potro com poucos meses de idade.
· Deve ser feito frequentemente.
· Deve haver um equilíbrio apropriado para o casco.
Tipos de andamento
As andaduras do cavalo variam com a velocidade que este desenvolve.
Andaduras naturais: passo, trote, cantes ou meio galope, galope pleno.
Passo: Quatro tempos, progressão de cada par lateraldos pés.
Trote: Dois tempos, um par diagonal de pernas toca o solo simultaneamente, e depois um momento de suspensão.
Cânter ou galope curto: Três tempos, o animal avança com a perna dianteira quando gira para a direita e vice-versa.
Galope pleno: Andamento mais rápido. Quatro tempos, variações na sequencia de acordo com a velocidade.
EQUIPAMENTOS E PROVAS
Equipamentos e acessórios: arreios (arreio banana, etc), selas (australiana, adestramento, etc), boleteira, cloche, manta, embocaduras, liga de trabalho e tendoneira, liga de trabalho e caneleira, liga de descanso, ferradura.
Provas equestres: provas técnicas- aprendizado, provas de velocidade- condicionamento, provas de marcha, conformação (equilíbrio, estrutura correta, características raciais e sexuais, musculatura), freio de ouro, cce. 
Tambor, baliza, team roping, rédeas.
Cce (concurso completo de equitação): adestramento, cross-crountry, salto.
Pista de adestramento: 60m X 20m ou 40m X 20m.
X: alto e saudação
C: trote à mão direita
F: galope reunido
E: circulo de 10m á direita
TARAS E VÍCIOS
Taras/ ovas
Sinais exteriores não pertencentes ao corpo do animal, pode depreciá-lo ou inutilizá-lo para determinada função. Os nomes são de acordo com a região do corpo.
Ex.: tumor, ferida, mutilação, fístulas, cicatrizes.
Taras moles: joelhos , jarretes e boletos
1: esponja
2: joelho grosso
3: estiramento
4: espora tendinosa
5: espora articular
6: ova tendinosa
7: ova articular
8: capelete
9: espora tendinosa
10: espora articular
Taras duras: boletos, quartelas e jarretes
11: tumor ósseo
12: lesão articular
13: curva
14: esparavão
15: tumor caloso
Vícios
Designar não só alterações fisiológicas, mas também comportamentais, prejudiciais funcionalmente e produtivamente.
Congênitos: vícios que o animal apresenta desde os primeiros dias de vida. Ex.: morder, coicear, etc.
Adquiridos: vícios que o animal manifesta depois de alguma idade. Ex.: varar cerca, etc.
IDADE DOS EQUINOS
A avaliação da idade é importante no sentido, de que muitos animais não tem a idade real conhecida por falta de data de nascimento.
A avaliação é feita através de elementos principais, como a dentição, e secundários.
A vida útil é de, em média, de 15 a 20 anos.
Elementos secundários
Pelos brancos nas ganachas (mais de 8 anos), pregas nos lábios (mais de 5 anos), ganachas mais espessas (potros), cavalo velho que tenha pelo menos 10 ou 12 anos apresenta pelos brancos nas temporas e o lábio inferior é pendente, os potros tem pernas compridas e crina curta.
Elementos principais
Os dentes são os elementos principais que dispomos para determinar com maior segurança a idade aproximada dos equídeos.
Adulto: cavalo 40 dentes, égua 36 dentes (não possui os caninos).
Potro: 24 dentes (caninos e molares ausentes), apenas 12 incisivos e 12 premolares.
A avaliação é feita pelas transformações que ocorrem nos incisivos da arcada inferior. Os incisivos centrais são chamados de pinças, os laterais de cantos e os intermediários de médios.
Dentes de leite: menores, mais claros, lisos e moles, colo mais estreito e arrdondado.
Dentes permanentes: maiores, menos brancos, podem apresentar estrias verticais amareladas na coroa.
Arco incisivo dos animais jovens é mais arredondado e dos mais velhos mais alongado, isso se da pelo desgaste pela mastigação. 
Ocorrem 7 mudanças de dentição nos equinos
1. Nascimento dos dentes de leite
Pinças: até a primeira semana do nascimento.
Médios: até o primeiro mês após o nascimento
Cantos: até o sexto mês, alcançando os níveis dos demais até o décimo mês de vida.
Alguns potros já nascem com pinças
2. Rasamento dos dentes de leite: apresentam uma forma ovalada.
Pinças: com um ano de vida.
Médios: com um ano e meio de vida
Cantos: com dois anos de vida.
Desaparecimento da cavidade dentaria externa pelo desgaste e compressão dos dentes.
3. Mudas: forma elíptica dos incisivos.
Pinças: trocadas entre dois e três anos de vida.
Médios: entres 3 e 4 anos de vida
Cantos: entre 4 e 5 anos de vida
Nesse período também aparecem os caninos (5 anos).
Após a troca completa dos dentes de leite para definitivos: boca cheia.
4. Rasamento dos definitivos: forma ovalada dos incisivos
Pinças: ficam rasas aos 6 anos de vida
Médios: 7 anos e cauda de andorinha.
Cantos: 8 anos (estrela dentária).
Desaparecimento da cavidade dentaria externa.
5. Nivelamento dos definitivos: incisivos de forma arredondada.
Pinças: 9 anos
Médios 10 anos
Cantos: 11 a 12 anos
6. Triangulação: a mesa dentária está em forma de triangulo equilátero.
Pinças: 13 anos
Médios: 14 anos
Cantos: 15 a 16 anos
Triangularidade dos incisivos e mesa dentária.
7. Biangularidade: mesa dentaria em forma de triangulo isósceles.
Pinças: 17 anos
Médios: 18 anos
Cantos: 19 a 20 anos
Problemas dentários
Excesso de pontas podendo lesionar bochechas e língua, má oclusão entre os dentes superiores e inferiores que pode causar formações pontiagudas, dente de lobo causando incomodo, fraturas dentarias, prognatismo superior e inferior (comum em pôneis).

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