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PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL - CAYÊ ALVES COSTA - MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM FGV

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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (FGV)
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM (06-22)
CAYÊ ALVES COSTA
PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL
SALES OLIVEIRA
2022
CAYÊ ALVES COSTA
PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL
Atividade de Participação Individual apresentado à Fundação Getúlio Vargas para o Curso de Mediação e Arbitragem sob a orientação do professor-tutor Ian.
SALES OLIVEIRA
2022
resumo do conteúdo abordado na ROL DE ABERTURA
Tendo em vista o disposto da Lei Nº 13.140, de 26 de junho de 2015 acerca da mediação como meio de solução de controvérsias entre particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública, nota-se que há princípios que não podem ser ignorados.
Desse modo, o princípio da autonomia das vontades das partes é muito importante na mediação, é fundamental, pois de maneira livre as partes podem escolher usar mediação ou não, sabemos que o judiciário do Brasil é um dos mais caros do mundo, sendo assim existem lides demoradas e muito dispendiosas, por isso surge a mediação para auxiliar.
Atualmente, existem três modalidades de mediação sendo elas:
1. Mediação judicial acontece dentro do processo em qualquer fase.
2. Mediação privada ou extrajudicial acontece fora do judiciário, as partes tem conflito e procuram a mediação para solucionar o litigio.
3. Mediação pré-processual em que as partes na eminência da entrada do processo judicial são encaminhadas para o CEJUSC (Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania) ou centro de mediação/conciliação onde são convidadas para participar, basicamente auxiliam no processo em caso de acato de ambas as partes podem ajudar na decisão do juiz.
Em todos estes tipos de mediação o princípio da autonomia da vontade das partes tem que estar presentes.
Ressaltasse-se, a importância de outros princípios como o princípio da oralidade e informalidade, que consiste na preponderância da palavra falada, das partes ajustarem como vai acontecer a mediação escolhendo câmara, local, tema. É informal pelos fatos das partes as vezes não terem formação especifica, ou seja, precisa ter uma equidade para pessoas com más-formações conseguirem entender o que está sendo falado, com isso o uso de palavras técnicas geralmente não é recomendado já que pode-se ter congruências nesse sentido, por isso evita a formalidade. 
Por fim, o princípio da boa-fé deverá ser usado na mediação, se as partes escolhem a mediação não é para ganhar tempo, mas sim por ser a melhor maneira possível para resolver o conflito, então as partes devem se comportar-se de acordo com a boa-fé.
1.1 mediação x conciliação
A mediação é totalmente diferente da conciliação. Com base no artigo 165 do CPC nos seus parágrafos 2º e 3º, que aqui se destaca:
Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
§ 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. 
§ 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
Basicamente o parágrafo 2º diz que as partes não podem ter ligação, um passado em comum, apenas tem um conflito e a partir dele surge um relacionamento. Na prática, por exemplo: num acidente de trânsito as partes não se conheciam, mas a partir daquele momento precisam resolver o dano causado, o conciliador pode sugerir opções variadas para resolução do litígio.
Destarte o parágrafo 3º diz que as partes têm um passado, uma história em comum, diante desse histórico surge um conflito, por exemplo: no Direito de Família, numa situação de divórcio ou na guarda dos filhos, divisão dos bens, também no Direito Empresarial como numa briga de sócios, na mediação não é o próprio conflito a ser resolvido, mas sim o próprio relacionamento, pois a mediação é a comunicação entre as partes.
Na mediação o mediador não quer saber sobre o mérito e sim fazer uma diagnose de fatos sendo assim sabendo o que aconteceu obedecendo a vontade das partes, não é finalidade da mediação ter trocas de documentação e sim diante se as partes chegaram num acordo.
Conclui que a conciliação trata do problema já, a mediação trata das partes, trata do restabelecimento da comunicação, resolve aquele problema e talvez outros que poderiam acontecer diante daquele problema.
POSICIONAMENTO CRÍTICO SOBRE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO PRÉ PROCESSUAL.
A mediação é um antigo meio interpessoal de compreensão que decorre da necessidade de entendimentos conflitantes da intervenção de uma terceira pessoa. 
No Brasil, principalmente como alternativa ao judiciário, são cada vez mais os projetos que utilizam a mediação como ferramenta para lidar com conflitos relacionados principalmente à esfera familiar, e a experiência adquirida com a mediação vem se tornando cada vez mais bem-sucedida.
Indiscutivelmente, a grande maioria dos brasileiros não tem acesso à justiça ou sequer conhece a identidade de um juiz, promotor ou defensor público, diante da compatibilidade do assunto busca responder à pergunta: será que ela realmente é eficaz?
Não se pode depender do Estado para resolver conflitos, é preciso ter mecanismos próprios para resolver os litígios e acabar com a ideia de que tudo precisa ser resolvido na Justiça.
Com isso veio a criação do CEJUSC, que é a unidade do poder judiciário responsável pela realização ou administração de conferências e audiências de mediação e conciliação, bem como pela assistência e orientação aos cidadãos, sem prejuízo de outros meios voluntários, pessoas em situação de conflito podem optar por não judicializá-lo, buscando a solução extrajudicial.
Sendo assim a mediação e a conciliação objetivam a pacificação social, tendo em vista que esta passa a ser material, e não apenas formal, como nos processos jurisdicionais, utiliza as virtudes da paciência, da comunicação e da criatividade.
A Mediação e a Conciliação estão previstas nos artigos 165 a 175 do Código de Processo Civil. 
Se as pessoas estão buscando centros ou câmaras de mediação, ou conciliação sejam eles públicos ou privados, significa que obviamente é muito menos dispendioso e menos demorado do que um processo.
EXEMPLIFICAÇÃO
Sendo acadêmico em Direito me deparo-me com muitas situações assim, atualmente graduando na Faculdade de Direito de Franca (FDF) à própria faculdade tem um Posto do CEJUSC, o que permite a interação entre os Alunos do Curso de Direito, o Juiz de Direito e os Funcionários do Poder Judiciário.
No segundo bimestre foi realizado uma atividade que consistia em dissertar sobre a mediação e a sua importância no Brasil para isso foi utilizado dados fornecidos pelo próprio CEJUSC encontrado no campus da Faculdade de Direito de Franca.
Diante do exposto foi possível enxergar como a Mediação e a Conciliação conseguem ajudar pessoas em situações de conflitos, apesar de ser uma solução que ainda traz medo é possível estabelecer que pode muito bem conseguir solucionar casos sem qualquer influência do Poder Judiciário.

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