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APOSTILA TEXTOS LITERÁRIOS

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TEXTOS LITERÁRIOS 
 
 
 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 
2. HISTÓRIA...............................................................................................................4 
3. TEXTOS LITERÁRIOS...........................................................................................7 
4. ABORDAGENS DE ENSINO DE LÍNGUAS........................................................10 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................16 
CONCLUSÃO................................................................................................21 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
Inglês (English) é uma língua germânica ocidental que surgiu nos 
reinos anglo-saxônicos da Inglaterra e se espalhou para o que viria a tornar-se o 
sudeste da Escócia, sob a influência do reino anglo medieval da Nortúmbria. Após 
séculos de extensa influência da Grã-Bretanha e do Reino Unido desde o século 
XVIII, através do Império Britânico, e dos Estados Unidos desde meados do século 
XX, o inglês tem sido amplamente disperso em todo o planeta, tornando-se 
a principal língua do discurso internacional e uma língua franca em muitas regiões. 
 O idioma é amplamente aprendido como uma segunda língua e usado 
como língua oficial da União Europeia, das Nações Unidas e de muitos países 
da Commonwealth, bem como de muitas outras organizações mundiais. É 
o terceiro idioma mais falado em todo o mundo como primeira língua, depois 
do mandarim e do espanhol. 
Historicamente, o inglês originou-se da fusão de línguas e dialetos, agora 
coletivamente denominados inglês antigo, que foram trazidos para a costa leste 
da Grã-Bretanha por povos germânicos (anglo-saxões) no século V, sendo a 
palavra english derivada do nome dos anglos e, finalmente, de sua região ancestral 
de Angeln (no que é agora Schleswig-Holstein). 
 Um número significativo de palavras em inglês são construídos com base 
nas raízes do latim, visto que esse idioma foi, de alguma forma, a língua franca 
da Igreja Cristã e da vida intelectual europeia. O inglês foi mais influenciado 
pela língua nórdica antiga, devido a invasões viquingues nos séculos VIII e IX. 
A conquista normanda da Inglaterra no século XI originou 
fortes empréstimos do franco-normando e as convenções de vocabulário e 
ortografia começaram a dar a aparência superficial de uma estreita relação do 
inglês com as línguas românicas, o que agora é chamado de inglês médio. 
A Grande Mudança Vocálica, que começou no sul da Inglaterra no século XV é um 
dos eventos históricos que marcam o surgimento do inglês moderno a partir do 
inglês médio. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_germ%C3%A2nicas_ocidentais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra_anglo-sax%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%B3cia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anglos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medieval
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Nort%C3%BAmbria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Gr%C3%A3-Bretanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Brit%C3%A2nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anglofonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_franca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_l%C3%ADngua
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Commonwealth
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_internacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_l%C3%ADnguas_por_total_de_falantes
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_mandarim
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_espanhola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_antigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_germ%C3%A2nicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anglo-sax%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anglos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Schleswig-Holstein
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Crist%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_n%C3%B3rdica_antiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Danelaw
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conquista_normanda_da_Inglaterra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empr%C3%A9stimo_(lingu%C3%ADstica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_normanda
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_rom%C3%A2nicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_m%C3%A9dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Mudan%C3%A7a_Voc%C3%A1lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_moderno
 
 
 
5 
Devido à assimilação das palavras de muitos outros idiomas ao longo da 
história moderna, o inglês contém um vocabulário muito grande. O inglês moderno 
não só assimilou palavras de outras línguas europeias, mas também de todo o 
mundo, incluindo palavras do hindi e de origens africanas. O Oxford English 
Dictionary lista mais de 250 000 palavras distintas no idioma, não incluindo muitos 
termos técnicos, científicos ou gírias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_da_Europa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_hindi
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_africanas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxford_English_Dictionary
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxford_English_Dictionary
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%ADria
 
 
 
6 
2. HISTÓRIA 
O inglês é uma língua germânica ocidental que se originou a partir dos 
dialetos anglo-frísio e saxão antigo trazidos para a Grã-Bretanha por 
colonos germânicos de várias partes do que é hoje o noroeste 
da Alemanha, Dinamarca e Países Baixos. Até essa época, a população nativa 
da Bretanha Romana falava língua celta britânica junto com a influência acroletal 
do latim, desde a ocupação romana de 400 anos. 
Uma das tribos germânicas que chegaram à Grã-Bretanha foram 
os anglos, que Beda acreditava terem mudado completamente a Bretanha. Os 
nomes england (de Engla land ou "terra dos anglos") e english (do inglês 
antigo englisc) são derivados do nome dessa tribo; no entanto saxões, jutos e uma 
variedade de povos germânicos a partir das costas da Frísia, Baixa 
Saxônia, Suécia e Jutlândia do Sul também se mudaram para a Grã-Bretanha nesta 
época. 
Inicialmente, o inglês antigo era umgrupo diverso de dialetos, o que reflete 
as origens variadas dos reinos anglo-saxões da Grã-Bretanha, mas um desses 
dialetos, o saxão ocidental, eventualmente passou a dominar e é neste que o 
poema Beowulf foi escrito. 
O inglês antigo mais tarde foi transformado por duas ondas de invasões. O 
primeiro foi por falantes do ramo linguístico germânico setentrional, 
quando Haldano e Ivar, o Desossado começaram a conquista e a colonização do 
norte das Ilhas Britânicas, nos séculos VIII e IX (ver Danelaw). A segunda foi por 
falantes do normando antigo, uma língua românica, no século XI com a conquista 
normanda da Inglaterra. 
O normando desenvolveu-se para anglo-normando e depois para anglo-
francês, quando introduziu uma nova gama de palavras, especialmente através dos 
tribunais e do governo. Além do alargamento do léxico com palavras escandinavas 
e normandas, estes dois eventos também simplificaram a gramática e 
transformaram o inglês em uma linguagem de empréstimo, mais aberta para aceitar 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_germ%C3%A2nicas_ocidentais
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_anglo-fr%C3%ADsias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sax%C3%A3o_antigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Germ%C3%A2nicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinamarca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_Baixos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brit%C3%A2nia_(prov%C3%ADncia_romana)
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_celta
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_brit%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribos_germ%C3%A2nicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anglos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Beda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_antigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_antigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sax%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jutos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fr%C3%ADsia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baixa_Sax%C3%B4nia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baixa_Sax%C3%B4nia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jutl%C3%A2ndia_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_antigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra_anglo-sax%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Beowulf
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_germ%C3%A2nicas_setentrionais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Haldano_(filho_de_Ragnar)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ivar,_o_Desossado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Brit%C3%A2nicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Danelaw
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_rom%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conquista_normanda_da_Inglaterra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conquista_normanda_da_Inglaterra
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_normanda
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_anglo-normanda
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Anglo-franc%C3%AAs&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Anglo-franc%C3%AAs&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9xico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empr%C3%A9stimo_(lingu%C3%ADstica)
 
 
 
7 
novas palavras de outras línguas. 
As mudanças linguísticas no inglês após a invasão normanda produziu o 
que é agora conhecido como inglês médio, sendo The Canterbury Tales, 
de Geoffrey Chaucer, a obra mais conhecida. 
Durante todo este período o latim, de alguma forma, era a língua franca da 
vida intelectual europeia, em primeiro lugar o latim medieval da Igreja Cristã, mas 
depois o latim humanista da Renascença e aqueles que escreveram ou copiaram 
textos em latim comumente cunharam novos termos do idioma para se referir a 
coisas ou conceitos para os quais não havia nenhuma palavra nativa existente no 
inglês. 
O inglês moderno, que inclui as obras de William Shakespeare[28] e 
a Bíblia King James, é geralmente datado de cerca de 1550, e quando o Reino 
Unido se tornou uma potência colonial, o idioma serviu como língua franca das 
colônias do Império Britânico. No período pós-colonial, algumas das nações recém-
criadas que tinham várias línguas nativas optaram por continuar a empregar o 
inglês como língua franca para evitar as dificuldades políticas inerentes à promoção 
de qualquer língua própria acima das outras. 
Como resultado do crescimento do Império Britânico, o inglês foi adoptado 
na América do Norte, Índia, África, Austrália e em muitas outras regiões, uma 
tendência alargada com o surgimento dos Estados Unidos como 
uma superpotência em meados do século XX, nomeadamente após a Segunda 
Guerra Mundial. 
O inglês deixou de ser uma "linguagem inglesa", no sentido de pertencer 
apenas às pessoas que são etnicamente inglesas. O uso do idioma está crescendo 
ao redor do mundo para a comunicação internacional. A maioria das pessoas 
aprendem inglês por razões práticas, em vez de ideológicas. 
 Muitos falantes do inglês na África tornaram-se parte de uma comunidade 
linguística "afro-saxã" que une africanos de diferentes países. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_m%C3%A9dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Canterbury_Tales
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geoffrey_Chaucer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_franca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim_medieval
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Crist%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Humanista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascen%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs_moderno
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_King_James
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rios_coloniais
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_franca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Brit%C3%A2nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Norte
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Superpot%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingleses
https://pt.wikipedia.org/wiki/Africanos
 
 
 
8 
O inglês moderno, por vezes descrito como a primeira língua 
franca global, também é considerado como a primeira língua mundial. O idioma é o 
mais usado do mundo em publicações de jornais e livros, nas telecomunicações 
internacionais, na publicação científica, no comércio internacional, no 
entretenimento de massa e na diplomacia. 
 O inglês é, por um tratado internacional, a base para as línguas naturais 
controladas. Seaspeak e Airspeak são utilizadas como línguas internacionais 
auxiliares de navegações marítimas e da aviação. 
O inglês substituiu o alemão como língua dominante na pesquisa 
científica e atingiu paridade com o francês como uma língua diplomática após as 
negociações do Tratado de Versalhes em 1919. 
Na época da fundação da Organização das Nações Unidas no fim 
da Segunda Guerra Mundial, o inglês tornou-se proeminente e é agora a principal 
língua em todo o mundo das relações internacionais, além de ser uma das seis 
línguas oficiais das Nações Unidas. 
 Muitos outras organizações internacionais em todo o mundo organizações, 
como o Comitê Olímpico Internacional e a União Europeia, especificam o inglês 
como sua língua de trabalho ou oficial. Apesar de na maioria dos países o inglês 
não ser uma língua oficial, é atualmente a língua mais frequentemente ensinada 
como língua estrangeira. 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_franca
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_francahttps://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_natural_controlada
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_natural_controlada
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_auxiliar
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_auxiliar
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_alem%C3%A3
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_francesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Versalhes_(1919)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_internacionais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es_internacionais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comit%C3%AA_Ol%C3%ADmpico_Internacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_oficial
 
 
 
9 
3. TEXTOS LITERÁRIOS 
 
É observado nas salas de aula de cursos livres de inglês que atividades 
repetitivas e sem criatividade não despertam o interesse dos alunos, por não lhes 
apresentarem desafios. Isso ocorre na prática das quatro habilidades da língua e 
implica na falta de motivação e interesse em realizar as atividades, o que 
conseqüentemente se reflete no aprendizado. 
Em decorrência da experiência como professora de inglês, esta pesquisadora 
pode ilustrar a falta de interesse dos alunos em trabalhar com diversas atividades 
como, por exemplo, as voltadas à leitura e interpretação de textos, já que muitas 
das atividades propostas por vários materiais didáticos de língua inglesa são 
praticamente as mesmas ao longo do curso, mudando muitas vezes apenas o grau 
de dificuldade do texto, mas mantendo o estilo de atividade que envolve perguntas 
e respostas prontas relacionadas com o texto. 
As atividades envolvendo a habilidade escrita também são tidas em muitos 
casos como repetitivas, pois os temas propostos para serem desenvolvidos 
abordam, na maioria das vezes, assuntos que não estimulam os alunos a usar 
imaginação e criatividade quando escrevem. 
Os tópicos para discussões são alvo de críticas, já que os alunos também 
debatem assuntos desinteressantes e que não proporcionam desafio, ou que não 
propiciam a interação entre eles. Tais tópicos não despertam interesse dos alunos 
por muitas vezes não estarem de acordo com sua realidade, o que não só dificulta 
a participação durante a prática oral como também prejudica a interação com os 
outros alunos. 
Com relação às atividades auditivas, estas exploram, em vários exercícios, 
objetivos que são comuns aos alunos, isto é, exploram o que eles estão habituados 
a resolver, o que acarreta falta de motivação nas atividades propostas. Algumas 
dessas atividades se limitam a marcar verdadeiro ou falso, bem como responder as 
perguntas de acordo com a fita. Em outras palavras, perguntas-roteiro e facilmente 
destacadas do texto não estimulam o senso crítico. 
 
 
 
10 
Logo, o uso de atividades criativas é importante para estimular os alunos a 
realizálas e, conseqüentemente, desenvolver o aprendizado. Além disso, 
atividades com foco diferente ou que abordem assuntos diferenciados, como os 
exemplificados ao longo deste trabalho, são importantes para quebrar a rotina da 
grande parte de exercícios propostos nos cursos de inglês. 
Como uma alternativa para tais propostas, pode-se destacar a literatura 
(termo que usaremos para nos referirmos a poemas, contos, romances ou peças) 
uma vez que esta representa uma nova forma de aprendizado que engloba um 
universo de informações desconhecidas por muitos, como: a linguagem poética 
(figuras de linguagem, sonoridade, ritmo), diversos estilos de escrita, questões 
culturais, entre outros. Isso contribui como uma nova ferramenta para o 
aprendizado da língua através de uma prática mais estimulante das quatro 
habilidades. 
O uso de gêneros literários pode despertar o interesse dos alunos por 
ressaltar a subjetividade e proporcionar uma visão mais ampla e rica de 
informações. Dessa forma, o aluno está apto a usar a sua criatividade em atividades 
interessantes e diferenciadas que proporcionam desenvolvimento no aprendizado 
do idioma. 
Como dito anteriormente, tais atividades envolvendo textos literários podem 
ser aplicadas usando as quatro habilidades da língua, o que facilita o 
aprimoramento do idioma. Segundo Richards (2001), o ensino de línguas no mundo 
hoje depende, em grande parte, do uso de materiais comercializados. 
Os materiais são componentes chave em programas de ensino de línguas e 
servem de base para o estímulo que os alunos recebem para a prática em sala de 
aula. Os materiais também ajudam o professor inexperiente por propor idéias de 
como planejar e ministrar aulas. Cunningsworth (1995) declara que o material 
didático no ensino de língua é fonte de sugestões de atividades que englobam as 
quatro habilidades da língua: fala, compreensão auditiva, leitura e escrita, além de 
proporcionar recursos de atividades comunicativas e interativas. O autor acrescenta 
que os materiais são fonte de estímulo e idéias para atividades que propiciam 
 
 
 
11 
processos de aprendizagem progressivos e que balanceiam as habilidades, além 
de trabalhar com gramática, vocabulário e pronúncia. 
Já que a literatura ressalta a criatividade através dos inúmeros recursos, seria 
então interessante o seu uso em atividades no ensino de língua inglesa. Uma vez 
que a bibliografia deste assunto sugere que as atividades sejam criativas e 
diversificadas, faço as seguintes perguntas de pesquisa: 
 a) Os materiais didáticos de língua inglesa utilizados nos cursos livres de 
Fortaleza trazem a literatura como suporte e instrumento para o aprendizado de 
língua inglesa? 
b) Se a literatura está presente nos materiais, que tipos de textos literários são 
encontrados nestes? 
 c) Tais livros didáticos utilizam a literatura de forma adequada e criativa 
ressaltando a subjetividade dos alunos? A pesquisa é, portanto relevante, porque 
propõe o uso da literatura como instrumento no aprendizado de língua inglesa, visto 
que esta possui recursos que podem incentivar o aluno a realizar atividades que 
estimulem o uso da criatividade e da imaginação, o que certamente desenvolverá 
seu aprendizado. 
Para Ur (1996), o uso de textos literários no ensino de língua inglesa pode ser 
muito útil, já que esta desenvolve o vocabulário, sugere tópicos para discussões e 
redações, apresenta diferentes estilos de escrita, entre outros. Duff e Maley (2003) 
comentam que a literatura quebra o uso de atividades comuns em sala de aula. A 
pesquisa também é relevante porque propõe a análise das atividades que fazem 
uso da literatura contidos nos materiais didáticos de língua inglesa. Através dessa 
análise, poderemos questionar se a literatura está sendo explorada de forma 
adequada e criativa nestes materiais, já que a bibliografia deste assunto sugere que 
as atividades sejam diferenciadas e desafiadoras. Para este trabalho foi utilizada a 
pesquisa descritiva tendo como corpus os seguintes materiais didáticos: American 
Inside Out, New interchange, a coleção Gateways, Transitions, Explorations e 
Distinction. 
 
 
 
12 
4. ABORDAGENS DE ENSINO DE LÍNGUAS 
 
Segundo Duff e Maley (2003), a literatura é vista na língua inglesa como 
algo remoto e distante da linguagem comum. Entretanto, não devemos considerá-
la como algo que não faz parte da língua, pois pode ser uma ferramenta muito útil 
no ensino de língua inglesa, já que dispõe de vários recursos como a sonoridade, 
o uso de figuras de linguagem, o estilo de escrita, vocabulário variado, que também 
podem ser explorados nas aulas dos cursos livres de inglês para aprimorar o 
aprendizado dos alunos em relação ao idioma, evitar atividades repetitivas e ao 
mesmo tempo enriquecer o conhecimento de mundo dos alunos. Aebersold e Field 
também falam sobre o texto literário. 
Vejamos o comentárioabaixo: “Achamos o texto literário muito útil para 
melhorar as habilidades dos alunos, ajudá-los a compreender diferenças culturais 
e ampliar oportunidades para seu crescimento pessoal. Usar vários tipos de textos 
desafiará e enriquecerá tanto o professor como também os alunos.” (Aebersold e 
Field, 1997, p. 165) 
Para Brumfit e Carter (2000), a literatura proporciona a mais acessível e 
rica forma de integração entre o passado e o presente. Isso se dá a partir de cada 
leitor através do contato com a linguagem literária que por sua vez abrange 
informações sobre vários aspectos como: filosofia, política, arte, religião de outros 
países, além de promover o contato com outras formas de pensamento e tradição 
cultural. 
O aprendizado da língua não estaria vinculado apenas à aquisição desta, 
mas também com o aprendizado de outras culturas. 
É válido salientar que não só os textos literários trazem informações sobre 
a cultura de outros países; contudo, tais textos proporcionam ao aluno um contexto 
e uma linguagem que despertam o interesse em descobrir mais sobre determinada 
cultura ou povo e podem confrontá-la com aspectos de sua própria cultura. Através 
dos textos literários, o aluno é colocado em um contexto diferente do que está 
 
 
 
13 
habituado em se tratando do aprendizado de uma língua estrangeira. Este universo 
com que o aluno se depara torna-se algo novo, o que o motiva a perceber novas 
informações. Lazar afirma que: 
“A Literatura expõe o aluno a temas complexos, novos e formas não esperadas da língua. 
Um bom romance ou uma estória curta pode particularmente ser fascinante, já que envolve os 
alunos a desenrolar o enredo. Este envolvimento pode ser melhor assimilado pelos alunos do que 
as falsas narrativas freqüentemente encontradas nos materiais de línguas”. (Lazar, 2004 p.15) 
Brumfit e Carter (1995) ressaltam que o uso da literatura no ensino de 
língua inglesa vem sendo discutido com mais frequência e implantado aos poucos, 
já que traz benefícios não só linguísticos como também culturais. Mckay (1995) 
apresenta o desenvolvimento da criatividade dos alunos como um desses 
benefícios e salienta que existe uma transferência de imaginação do universo 
literário para os aprendizes. 
Essa transferência enriquece o conhecimento de mundo do aluno que 
através da exposição a uma nova forma de aprendizado é estimulado a usar sua 
criatividade com mais freqüência, bem como participar com mais empenho das 
atividades propostas. Muitas vezes, a criatividade dos alunos não é estimulada o 
suficiente em sala de aula, pois em alguns casos o estilo de atividades 
desenvolvidas pelo material ou pelo professor já é conhecida pelos alunos e isso 
retrai muitas vezes a participação e uso do lado criativo. Duff e Maley explicam essa 
questão: 
“As atividades devem apresentar amplas oportunidades para os alunos de contribuir e 
dividir suas próprias experiências, percepções e opiniões. Pela sua própria natureza o texto literário 
dá acesso a várias experiências pessoais que cada aluno possui”. (Duff e Maley, 2003, p.6) 
Lazar (2004) cita várias razões para o uso de textos literários no ensino de 
língua inglesa: 
a) ajudam o aluno a entender outras culturas; 
b) encorajam os aprendizes a expor suas opiniões e sentimentos; 
c) estimulam a aquisição da língua 
 
 
 
14 
d) desenvolvem a capacidade de interpretação dos alunos; 
e) constituem material autêntico; 
f) podem ser encontrados em vários níveis; 
g) têm valor educacional; 
h) são apreciados pelos alunos; 
i) são motivadores. 
Sobre o aspecto cultural da literatura, Lazar (2004) exemplifica que os 
textos litarários são uma forma contextualizada do aluno ter conhecimento de como 
um indivíduo, membro de uma determinada sociedade, agiria ou se comportaria em 
uma situação específica. A descrição de uma fazenda localizada na Austrália, por 
exemplo, familiarizaria os alunos com o cenário típico da região, bem como o tipo 
de estrutura social que pode ser encontrada. 
Os alunos poderiam ter uma visão de como seriam os relacionamentos, 
emoções e atitudes dos habitantes do local. É válido ressaltar que os traços 
culturais de outros povos são suscetíveis de avaliações, discussões e 
questionamentos por parte dos alunos que, como indivíduos, podem dar suas 
opiniões e expressar seus sentimentos acerca de tais traços. 
Outro ponto comentado por Lazar (2004), e que de certa forma relaciona-
se com o item anterior, é que o uso dos textos literários promove situações onde os 
alunos, ao participarem expressando seus sentimentos e opiniões, aceleram o 
processo de aquisição da língua. Lazar exemplifica que crianças com nível básico 
de inglês, ao serem estimuladas a lerem um pequeno poema em voz alta, 
acrescentando gestos ou mímica, podem fixar melhor o vocabulário, alguns 
padrões gramaticais e a entonação. Sobre o desenvolvimento das habilidades de 
interpretação, Lazar comenta que ao trabalhar textos literários com os alunos, estes 
desenvolvem sua capacidade, já que tais textos são muitas vezes ricos em 
ambigüidades ou figuras de linguagem que ajudam no desenvolvimento da 
habilidade leitora, por estimularem os alunos a deduzirem as informações implícitas 
 
 
 
15 
no texto. Brumfit e Carter também falam sobre a riqueza do texto literário: 
“... Primeiro, o texto literário é um texto autêntico com linguagem real dentro de um 
contexto. Ele oferece um conteúdo cuja exploração e discussão do conteúdo (o qual, se 
apropriadamente escolhido, pode ser importante na motivação para estudo) leva a uma percepção 
natural da linguagem usada”. (Brumfit e Carter, 2000, p. 15) 
Além disso, os textos literários proporcionam exemplos de recurso de 
linguagem usados em sua totalidade, ou seja, de diversas formas. O leitor, por sua 
vez, exerce um papel de interação ao trabalhar com tais textos e compreender 
melhor a língua. 
Sobre a autenticidade do material, Brumfit e Carter (2000) afirmam que o 
texto literário é o único tipo de texto onde diversas formas de linguagem podem ser 
usadas e mescladas ao mesmo tempo. Sobre esse aspecto Cook (2000) 
acrescenta que uma das características do texto literário é o uso de neologismos, 
arcaísmos, figuras de linguagem que tornam os textos literários ainda mais 
interessantes, pois os alunos podem interagir com uma nova forma de linguagem 
que não estão habituados. 
Entretanto, os textos a serem trabalhados com os alunos não devem ser 
tão marcados por estas características para não dificultar a leitura dos alunos, como 
veremos mais adiante. De acordo com as observações e exemplos acima descritos, 
pode-se concluir que o uso da literatura também envolve razões lingüísticas e 
metodológicas. Duff e Maley (2003) ainda observam que os textos literários se 
apresentam de diversas formas, ou seja, os alunos têm contato com amostras de 
vários gêneros de escrita como peças, contos, poemas e romances. Isso traz 
benefícios para os aprendizes que se deparam com outras formas de apresentação 
da linguagem escrita, além de quebrar a rotina de atividades em sala de aula. Lazar 
(2004) exemplifica e descreve alguns aspectos positivos de se trabalhar com peças 
ou extrato de peças em sala de aula. 
Este tipo de gênero literário é rico em diálogos, logo, usá-los com os alunos 
é uma forma motivadora de focar a linguagem oral. É claro que os diálogos dos 
personagens nas peças diferem da linguagem do dia-a-dia, mas são ricos em 
 
 
 
16 
pausas, interrupções, hesitações, que podem enfatizar aspectos importantes da 
língua em si. 
É válido mostrar aos alunos que o idioma não é estático, ou seja, há traços 
como entonação, pronúncia, hesitação, que devem ser levados em consideração 
na fala. O uso de peças também promove a interação entre os alunos, fazendo com 
se sintam fortemente engajados, o que reflete positivamente na sua participação. 
Além disso, os conflitos de ordemhumana, moral e política que normalmente fazem 
parte do enredo das peças, tornam-se recursos valiosos que unem os estudantes 
intelectualmente e emocionalmente, gerando temas para discussão. 
A autoconfiança dos alunos também pode ser melhorada através das 
peças. Até mesmo os alunos mais tímidos que sentem dificuldades em improvisar, 
podem participar através do texto escrito, praticando a pronúncia e a entonação 
dos diálogos. Gareis (2000), que também defende o uso da literatura em sala de 
aula de língua inglesa, enfatiza que os próprios alunos solicitam a leitura de textos 
literários. Ela ainda sugere o uso de adaptações fílmicas como complemento e 
suporte para atividades em sala, já que muitos romances foram adaptados para o 
cinema. Acrescenta, ainda, que os alunos podem desenvolver vídeos com base na 
leitura. 
Muitos alunos não demonstram interesse em ler determinado texto e 
resistem a realizar as atividades sugeridas pelo professor. Sobre esse aspecto, Duff 
e Maley afirmam que: “O aluno é um agente ativo em sala de aula e não um receptor 
passivo. É essencial para nós que as atividades provoquem interação entre leitores 
e texto [...], e entre os leitores mesmos, incluindo o professor”. (Duff e Maley, 2003, 
p.5) 
 É válido salientar que o texto literário promove este tipo de interação, já 
que está aberto a vários tipos de interpretação, dando suporte ainda para outras 
atividades como explicam Holmes e Moulton (2001) ao discorrerem sobre as 
vantagens do uso da poesia em sala de aula de língua inglesa, pois incentivam o 
uso deste gênero literário não somente para desenvolver a habilidade leitora como 
também a habilidade escrita. Segundo as autoras, a poesia é um veículo importante 
 
 
 
17 
não só para a prática de estruturas gramaticais, mas também pode ser muito útil na 
prática das habilidades da língua, bem como no desenvolvimento de vocabulário, 
pronúncia, escrita, apreciação literária, entre outros. 
As autoras enumeram ainda as vantagens de incentivar os alunos a 
escreverem poemas. Além do aspecto cultural, elas destacam: uso de vocabulário 
familiar aos alunos; descoberta de novas palavras através do uso do dicionário; 
prática de estruturas como frases, ordem de palavras e tempos verbais; 
desenvolvimento da autoconfiança em compartilhar idéias na escrita; uso da 
criatividade e imaginação; prática de pronúncia e escrita de palavras, etc. 
Tal prática pode ser utilizada em todos os níveis e todas as idades, porém, 
de acordo com a realidade cultural de cada país, ou seja, os alunos devem ser 
estimulados a escrever sobre assuntos que lhes sejam familiares. Pignatari (1981) 
também fala sobre o uso da poesia. 
É válido ressaltar que o autor não se refere ao uso da poesia no ensino de 
língua inglesa, mas através do seu comentário podemos também direcioná-lo para 
tal fim, já que existem muitos outros aspectos como a sonoridade, o uso de figuras 
de linguagem, o ritmo, a rima, etc., que também podem ser levados em 
consideração ao se trabalhar este tipo de texto literário em sala de aula de língua 
inglesa. Vejamos o comentário abaixo: “Em poesia você observa a projeção de uma 
analógica sobre a lógica da linguagem projeção de uma gramática analógica sobre 
a gramática lógica. 
É por isso que a simples análise gramatical de um poema é insuficiente. 
Um poema cria a sua própria gramática. E o seu próprio dicionário. Um poema 
transmite a qualidade de um sentimento. Mesmo quando parece estar veiculando 
idéias, ele está é transmitindo a qualidade de um sentimento dessa idéia. Uma idéia 
para ser mantida, e não apenas entendida, explicada, destacada. A maior parte das 
pessoas lê poesia como se fosse prosa. 
A maior parte quer conteúdos, mas não percebe formas. Em arte, forma e 
conteúdo não podem ser separados. Perguntava o poeta Yeats: Você pode separar 
 
 
 
18 
o dançarino da dança? Quem se recusa a perceber formas não pode ser artista. 
Nem fazer arte”. (Pignatari,1981) Poesia é a arte do anti-consumo. A palavra 
“poeta” vem do grego poetes = aquele que faz”. Faz o que? Faz linguagem. E aqui 
está a fonte principal do mistério. (Pignatari,1981). 
O objetivo de trabalhar com poemas é exatamente fugir dos padrões que 
os alunos estão acostumados. Padrões de perguntas e respostas prontas, circular 
verbos, adjetivos, pronomes etc. 
A razão de se trabalhar a literatura é justamente fazer o aluno ir além do 
que está acostumado, enxergar outras formas de aprendizado, poder usar sua 
imaginação e criatividade com mais freqüência. E é isso que queremos dizer com 
usar a literatura de forma adequada e como ferramenta no ensino de língua inglesa. 
Verifica-se, portanto, que o uso da literatura na sala de aula de língua inglesa pode 
ser muito útil, pois o professor pode explorar as quatro habilidades da língua dentro 
do universo literário, o que daria aos alunos mais criatividade para a escrita, mais 
estímulo para a leitura, mais subsídios e interesse para a fala e atividades mais 
interessantes envolvendo a habilidade auditiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A literatura tem potencial de descortinar um universo de fantasias, 
retratando sobre o papel ou sobre a tela de plataformas tecnológicas, inumeráveis 
narrativas que nos levam à imaginar, recriar, recontar, interpretar e com isso 
aprender. 
Os PCN (BRASIL, 1998, p.55) neste sentido, propõem que: 
[...] para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou das características de 
determinado movimento literário, o aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e 
competências que possam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que se 
depara na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho. 
 A partir deste entendimento podemos depreender que o ensino de Língua 
Estrangeira Inglês pode utilizar textos literários, proporcionando aos estudantes 
contato com as diversas formas de gêneros textuais. 
Collie and Slater (1987) sugerem que o estudante exposto ao texto literário 
pode ter um ganho substancial na habilidade de escrita, na formação e 
funcionamento das sentenças, nas diferentes formas de conectar as ideias e uma 
variedade de estruturas possíveis. A leitura propriamente dita é uma atividade e 
uma habilidade a ser desenvolvida, “Reading” e sua prática possibilita ainda a 
leitura do texto por parte do professor, alcançando assim mais uma habilidade, o 
“listening”. 
Reading a substantial and contextualised body of text, 
students gain familiarity with many features of the written 
language – the formation and function of sentences, the variety 
of possible structures, the different ways of connecting ideas – 
which broaden and enrich their own writing skills. 
 
 
 
20 
(COLLIE&SLATER, 1987,p. 5). 
 A leitura propriamente dita é uma atividade e uma habilidade a ser 
desenvolvida, “Reading” e sua prática possibilita ainda a leitura do texto por parte 
do professor, alcançando assim mais uma habilidade, o “listening”. De acordo com 
Lazar (2005, p.138): 
Since most plays are rich in dialogues, using a play with 
students is a useful and exciting way of focussing on 
conversational language. 
A leitura de uma peça de teatro com os alunos seria uma forma útil e 
interessante para focar na pratica da conversação, desenvolvendo assim mais uma 
habilidade, o “speaking”. 
 
Área de Concentração: Estudos Literários em Língua Inglesa. 
Luiz Antônio Marcuschi afirma que “Os gêneros que aparecem nas seções 
centrais e básicas, analisados de maneira aprofundada, são sempre os mesmos. 
Os demais gêneros figuram apenas para enfeite e até para distração dos alunos.” 
(MARCUSHI, 2008, P. 207) De modo que quase que invariavelmente encontramos 
em materiais didáticos de Língua Inglesa, textos publicitários ou de opinião, 
enquanto textos literários de autores consagradosnão são explorados 
didaticamente para aprimorar as práticas discursivas, a saber: reading, speaking, 
listening e o writing. 
Justificativa: A literatura, ensinada em L1 que permite ao aluno ampliar a 
sua compreensão da linguagem conotativa, experimentar diferentes formas de 
cognição e a possibilidade de conhecer novos autores, diferentes gêneros e estilos, 
de diferentes épocas e contextos sócio-culturais, formando um olhar crítico sobre a 
linguagem e seus processos de aquisição. 
Tema: Introdução do texto literário no ensino de Inglês. 
 
 
 
21 
 Através da literatura é possível promover discussões a fim de 
compreender as relações politicas, econômicas, ideológicas e culturais de uma 
sociedade para edificação de um sujeito crítico, conforme afirma Cavalcante (2004). 
A literatura como um mundo (microcosmos) em que se representa a 
realidade, podendo ser fonte de sabedoria e de vida. É procurar fazer com que o 
aluno desenvolva habilidades para compreender, decodificar sistemas de signos e 
símbolos, ideologia (s). (CAVALCANTE, 2004, p. 138). 
 Analisar e interpretar textos são, portanto, habilidades fundamentais em 
qualquer idioma, não poderia ser diferente para o estudante de uma L2. 
 
Objetivos: 
- Estimular a prática da leitura e a compreensão de textos através da 
literatura, de diferentes gêneros textuais, como o conto por exemplo. Ampliar a 
visão dos alunos sobre autoria e clássicos consagrados da literatura. Ampliar o 
vocabulário e aperfeiçoar a escrita e a produção de textos. 
_ Orientar os alunos quanto à profusão de diferentes culturas, hábitos e 
costumes, quer sejam contemporâneos ou de diferentes épocas. 
- O texto literário, por não ter sido criado especificamente para fins 
didáticos, é rico e genuíno. Uma seara de vocabulário e expressões idiomáticas. 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
Durante o Estágio, realizado no curso de Letras Inglês modalidade Flex, 
foram observadas aulas na Educação Básica, Ensino Médio (3 Ano) na Escola De 
Educação Básica Adolpho Konder em Blumenau Santa Catarina. Os dados 
técnicos e teóricos relacionados neste trabalho são frutos de uma extensa pesquisa 
bibliográfica acerca do tema proposto. Para este trabalho, fez-se um recorte: 
 
 
 
22 
(1) dos fundamentos teóricos, 
 (2) do que foi observado e realizado em sala e, ainda, 
(3) das considerações/compreensões possibilitadas pela experiência. As 
técnicas utilizadas durante o Estágio foram a observação e o diário de campo e a 
regência. Após coletados os dados a partir do diário, realizou-se uma reflexão a 
partir dos aportes teóricos – esses resumidamente apresentados na seção anterior. 
Em especial, os conceitos de gêneros do discurso, letramento, práticas de leitura e 
escrita levando em conta as necessidades reais dos estudantes em sociedade. Tal 
reflexão foi potencializada a partir da disciplina Estágio Curricular Supervisionado 
III – uma das disciplinas da grade de Formação em Letras-Inglês (FLX) –, que tem 
o objetivo de realizar um trabalho reflexivo apoiado nos estudos das disciplinas do 
curso, em especial, o Estágio. 
Durante o período de regência de classe foram trabalhados os gêneros do 
discurso, por exemplo, Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde (O Médico e o 
Monstro) (1886) de Robert Louis Stevenson através do qual os alunos puderam 
compreender o uso dos gêneros textuais, seu lugar e contexto, a narrativa enquanto 
gênero e estilo literário, o uso da língua inglesa, sua estrutura gramatical e lexical. 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais) 
 A experiência da sala de aula – observação e regência – contribuiu 
sobremaneira para a observação de conceitos da área de Letras na prática. Além 
disso, essa vivência demonstrou a recepção dos alunos em relação às práticas 
pedagógicas que se apoiem em concepções de letramento/gêneros do discurso. 
Da mesma maneira, a aplicação das cinco aulas trouxe contribuições para a 
formação do acadêmico de Letras. A experiência do estágio contribuiu muito para 
a troca de experiências – teórica e prática – entre professor de sala e estagiário. 
Além de termos recebido relatos orais bastante significativos por parte dos alunos 
daquela turma. 
 Assim, os professores devem estar cientes de que o papel dos 
professores de LE não é somente ensinar a língua – gramática, sintaxe e etc – mas 
 
 
 
23 
poder também fazer com que a LE interaja com outras disciplinas, valorizando 
assim o aspecto inter e multidisciplinar. Aprendemos muito com esse processo e 
plantamos uma semente, que ao germinar pode gerar como frutos novos leitores, 
disseminadores da prática da leitura e especialmente formados para a vida 
acadêmica, social e profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
REFERÊNCIAS 
 
 O teatro das moralidades. Recanto das Letras. 
↑ Ir para:a b A interação entre Christopher Marlowe e William Shakespeare 
no contexto do drama elisabetano. Por Mail Marques de Azevedo. Travessias, vol. 
2, n° 2 (2008). Unioeste. 
↑ "Evolução" do teatro medieval. Por Alexandre Mate. Laboratório- Portal 
teatro sem cortinas. 
↑ Teatro Medieval. 
↑ Christopher Marlowe. Encyclopædia Britannica Online. Encyclopædia 
Britannica Inc., 2013. 
 
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1531307
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_inglesa#cite_ref-Mail_2-0
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_inglesa#cite_ref-Mail_2-1
http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/download/3002/2350
http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/download/3002/2350
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unioeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_inglesa#cite_ref-3
http://www.teatrosemcortinas.ia.unesp.br/Home/HistoriadoTeatroMundial33/03.htm.0001---genero-teatrais-do-teatro-medieval.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_inglesa#cite_ref-4
http://www.coladaweb.com/literatura/teatro-medieval
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_inglesa#cite_ref-5
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/365890/Christopher-Marlowe

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