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INDUSTRIALIZAÇÃO 
BRASILEIRA
ExErcícios2 3
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
O Brasil pode ser classificado como uma país de industrialização tardia, que se desenvolveu com 
mais força a partir da década de 1930. Vale salientar que inicialmente essa industrialização também 
ocorreu de forma concentrada, com a região Sudeste sendo o palco das maiores transformações. 
Para compreendermos melhor esse processo faremos uma divisão em períodos.
1850-1930
Nesse período ocorria uma grande chegada de imigrantes no Brasil, e como os empregos nas 
fazendas de café já estavam escassos esse contingente populacional começou a se dirigir as cidades, 
constituindo um estoque de mão de obra para a industrialização recente.
As principais características desse período foram:
ͫ	 subordinação ao capital cafeeiro;
ͫ	 indústrias de bens de consumo não duráveis;
ͫ	 inexistência de indústrias pesadas.
GOVERNOS DE GETÚLIO VARGAS (1930-1945 E 1951-
1954)
Após a Crise de 1929, o Brasil passa por grandes transformações industriais, passando de uma 
economia agroexportadora para uma economia urbano-industrial.
É um período de intensa industrialização, com nacionalismo econômico e consequente inter-
venção estatal na economia.
As principais características do período foram:
ͫ	 prioridade a indústria nacional;
ͫ	 substituição das importações;
ͫ	 indústrias de base;
ͫ	 Estado como investidor industrial.
A Segunda Guerra Mundial influenciou bastante o processo de desenvolvimento da indústria 
brasileira, pois com o conflito ficou difícil importar máquinas e equipamentos, salientando a depen-
dência nacional de bens importados, o que acabou estimulando a substituição dessas importações 
por produtos nacionais. Para dar suporte a esse esquema nasce a Vale do Rio Doce e a CSN, ambas 
na década de 1940.
1956-1961 (JUSCELINO KUBITSCHEK)
Já num contexto pós Segunda Guerra, os Estados Unidos apresentavam grande dinamismo 
econômico, além da reconstrução de Europa e Japão. A consequência disso é que devido aos exce-
dentes de produção as transnacionais ganham o mundo, se dirigindo principalmente para países 
subdesenvolvidos. Com matéria prima, mão de obra disponível e barata, mercado consumidor e 
isenção de tarifas, o Brasil se apresentava como alvo perfeito.
As principais características do período foram:
ͫ	 abertura da economia brasileira;
ͫ	 indústrias de bens de consumo duráveis;
ͫ	 formação do tripé da indústria.
Uma das consequências decorrentes das transformações que o Brasil passava é que os prin-
cipais ramos industriais começavam a ser controlados pelo capital estrangeiro, principalmente o 
setor automobilístico e de eletrodomésticos.
Juscelino Kubitschek ficou muito famoso pelo audacioso Plano de Metas, uma estratégia de 
integração econômica do território brasileiro que iria se dar por meio de investimentos nos setores 
industrial, de energia, transporte e alimentação. Com relação ao transporte, o rodoviarismo se 
concretiza como estratégia mais importante.
EXERCÍCIOS
1.	 (ESA 2020/2021) Entre 1930 a 1956, a industrialização brasileira caracterizou-se por uma 
estratégia governamental de criação de indústrias estatais nos setores de bens de produção 
e de infraestrutura estratégicas.
Sobre esse período, em que o Estado passou a intervir diretamente na economia, é correto 
afirmar que:
a)	 os altíssimos investimentos estatais eram justificados pelo desinteresse do capital 
privado, nacional e internacional em investir em setores em que o retorno dos inves-
timentos é reconhecidamente muito lento.
b)	 são exemplos de indústrias que se destacaram no período a Companhia do Vale do 
Rio Doce, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco as montadoras de automóveis 
do ABC paulista.
c)	 esse modelo de industrialização ficou conhecido no Brasil como substituição de ex-
portações e se caracterizou pelo incentivo às importações de bens de consumo.
d)	 o então presidente Getúlio Vargas implantou o Plano de Metas com o objetivo de 
impulsionar o crescimento da economia brasileira e a partir do setor industrial.
e)	 em função desse extraordinário crescimento do setor industrial brasileiro, perdeu 
importância a exportação de produtos primários, notadamente o café.
Trata-se do período pós-crise de 1929, quando o liberalismo econômico foi questionado 
no mundo todo e o Estado Brasileiro, a exemplo de outros países, passa a intervir mais 
diretamente na economia.
2.	 (ESA 2012/2013) A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) teve efeitos favoráveis à política 
de industrialização no Brasil. Nesse período, o fato responsável pelo impulso da indústria 
brasileira foi o(a):
a)	 desenvolvimento da indústria automobilística e de bens de consumo.
b)	 empenho efetivo do Estado na implantação da indústria pesada no Brasil.
ExErcícios4 5
c)	 Política dos Governadores, que estimulou a industrialização de São Paulo e Rio de 
Janeiro.
d)	 política de emissão de dinheiro – o Encilhamento – para incentivar o consumo interno.
e)	 Convênio de Taubaté, que favoreceu o comércio de manufaturados de origem 
brasileira.
A Segunda Guerra Mundial fez com que o Brasil procurasse soluções internas para suprir 
a demanda de produtos industrializados. Uma dessas soluções ficou conhecia como 
substituição das importações e isso acabou estimulando, a implantação da indústria de 
base ou pesada no Brasil, na Era Vargas.
3.	 Os bens de consumo manufaturados, responsáveis por mais de 10% do valor total das 
importações em 1938-39, recuaram para 3% em 1960. No mesmo período, porém, com-
bustíveis e bens de capital, que correspondiam juntos a 43% dos produtos importados, 
elevaram suas participações para 53,8%.
(Felipe Pereira Loureiro. Empresários, e grupos de interesse, 2017. Adaptado.)
Com base no excerto, a economia brasileira, no período de 1938 a 1960,
a)	 foi pouco abalada pelos efeitos da crise econômica dos anos trinta e tornou-se au-
tossuficiente na extração de petróleo.
b)	 demonstrou capacidade de crescimento industrial sem contar com estímulos e pro-
gramas econômicos governamentais.
c)	 passou por um processo de substituição de importações e de desenvolvimento da 
indústria automobilística.
d)	 aumentou a produtividade industrial com a ampliação do mercado consumidor devido 
à divisão dos grandes latifúndios entre os camponeses.
e)	 cresceu em um quadro econômico de proteção à indústria nacional e de restrições à 
entrada de capitais estrangeiros no país.
No período mencionado, os governos de Vargas (principalmente) e JK criaram políticas 
de estímulo à industrialização, passando a produzir em território nacional, o que antes 
era importado.
4.	 (UPF) A partir da Segunda Guerra Mundial, a indústria ganhou importância no processo 
econômico brasileiro. O Plano de Metas, elaborado no governo de Juscelino Kubitschek 
(1956-1961), impulsionou o crescimento econômico a partir da adoção de diversas medi-
das. Foi/Foram destaque nesse período:
a)	 Privatização de indústrias estatais de base, como a Companhia Siderúrgica Nacional.
b)	 Criação de polos industriais, com a finalidade de dispersão, como a Zona Franca de 
Manaus.
c)	 Adoção de inovações tecnológicas, como a indústria aeroespacial no Sudeste.
d)	 Abertura ao capital estrangeiro e estímulo à indústria, como a automobilística.
e)	 Políticas nacionalistas e de intervenção estatal, como a criação da Petrobrás.
O governo J.K se notabilizou pela abertura da economia brasileira, atraindo principalmente 
indústrias automobilísticas.
5.	 (FMP) A Companhia Siderúrgica Nacional – Usina Presidente Vargas – e a cidade de Volta 
Redonda formam desde os anos 1940 um só complexo. A cidade foi construída pelo Estado 
à imagem e semelhança da usina, que traçou para o complexo a função de espaço disci-
plinar da massa trabalhadora nele empregada, extensiva como exemplo a toda a classe 
trabalhadora brasileira. De uma certa forma, o complexo vem para atuar como um grande 
laboratório de experiências necessárias à constituição da moderna sociedade brasileira 
como uma sociedadedo trabalho avançada.
MOREIRA, R. Formação espacial brasileira. Rio de Janeiro: Consequência, 2012, p. 213. Adaptado.
A formação desse complexo urbano-industrial expressa uma política territorial que:
a)	 aplica preceitos do neoliberalismo econômico.
b)	 antecipa ações do nacional-desenvolvimentismo.
c)	 reforça valores da descentralização democrática.
d)	 refuta decisões de planejamento do governo central.
e)	 privilegia intervenções de expansão das exportações.
Na década de 1940, a industrialização do Brasil foi caracterizada por importante inter-
venção do Estado na economia através da criação de empresas estatais de bens interme-
diárias (indústria pesada). Era o nacional-desenvolvimentismo no estilo keynesiano com 
substituição de importações e protecionismo durante a Era Vargas. Um dos exemplos foi 
a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) instalada em Volta Redonda, Vale do Paraíba, 
Rio de Janeiro. A produção de aço era fundamental para o crescimento da indústria nos 
ramos de bens de consumo posteriormente.
6.	 (UEFS) Considerando-se o espaço brasileiro e sua organização geopolítica, é correto afirmar:
a)	 O início do século XX registrou a expansão das multinacionais europeias no Bra-
sil e, após a Segunda Guerra Mundial, a fixação, em grande escala, das empresas 
norte-americanas.
b)	 O governo Juscelino Kubitschek marcou o início do processo de industrialização com 
base na abertura da economia para o capital estrangeiro, atraindo assim os investi-
mentos de grandes empresas.
c)	 O Brasil, no início do século XXI, adotou o modelo econômico ideológico neoliberal, 
e aderiu ao projeto Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), ambos criados pelo 
Consenso de Washington.
d)	 O território brasileiro teve seu espaço definido desde o início do século passado, 
contando com fronteiras povoadas e urbanizadas, particularmente nas regiões Norte 
e Centro-Oeste.
e)	 A crise financeira atual, nos Estados Unidos e na Europa, tem contribuído para o for-
talecimento dos BRICS e permitido ao Brasil elevar o superavit comercial e alcançar 
grandes lucros na atividade turística com seus parceiros desse grupo.
ExErcícios6 7
Na década de 1950, o Brasil atravessava um processo de industrialização com importante 
intervenção do Estado na economia no que se refere à implantação de infraestruturas 
energética e viária, além da construção de Brasília. O governo atraiu empresas transnacio-
nais principalmente de bens de consumo duráveis, como automóveis, eletrodomésticos e 
eletrônicos, interessadas no crescimento do mercado interno brasileiro e nas vantagens 
no país como o menor custo com salários.
7.	 (UNESP) Caracteriza-se como o maior vetor de ocupação territorial no Brasil a partir de 
meados do século XIX, sendo explicativa da gênese da concentração produtiva e popula-
cional ainda existente na atual conformação do território nacional. Estabeleceu-se no vale 
do Rio Paraíba, avançando por décadas sobre áreas de floresta Atlântica. Cabe assinalar 
que tal avanço ocasionou um surto urbanizador na região Sudeste do Brasil, no qual as 
ferrovias ganharam peso fundamental como agente modernizador e indutor da ocupação 
de novas áreas.
(Antonio C. R. Moraes. Geografia histórica do Brasil, 2011. Adaptado.)
A atividade econômica associada à formação territorial do Brasil a qual o excerto se refere é
a)	 a industrialização.
b)	 a cafeicultura.
c)	 a mineração.
d)	 a pecuária.
e)	 a silvicultura.
A partir do segundo meado do século XIX a produção cafeeira no Vale do Paraíba resulta 
na transformação do espaço econômico e social, cujos benefícios serão posteriormente 
usados para o embasamento da produção industrial.
8.	 (UFRGS) A política para o desenvolvimento do governo Getúlio Vargas, no período do 
Estado Novo, priorizou:
a)	 a tecnificação da agricultura para exportação.
b)	 a promoção da indústria de base, a exemplo da siderurgia.
c)	 a estatização dos meios de comunicação, com o surgimento da Embratel.
d)	 a produção de bens de consumo, a exemplo da indústria automotiva.
e)	 a privatização dos setores industriais de base.
O governo Vargas priorizou os investimentos em infraestrutura e indústria de bens de 
produção como a Cia. Vale do Rio Doce e a Cia. Siderúrgica Nacional.
9.	 Assinale a alternativa CORRETA. A integração econômica do Brasil ocorreu:
a)	 Pelos processos de industrialização, diversificação produtiva e conexões de mercados, 
ocorridos principalmente no século XX.
b)	 Pelo acentuado investimento em infraestrutura e incentivos do governo ao desen-
volvimento regional no século XIX.
c)	 Pela divisão regional do país em cinco regiões pelo IBGE.
d)	 Por processos de privatização de empresas durante a desestatização da economia, a 
partir da década de 1990.
e)	 Pela integração de ferrovias, portos marítimos e fluviais em todo o país.
Até o início do século XX, a desarticulação da economia brasileira gerava um modelo de-
nominado “economia de arquipélago”, substituído pelos investimentos do governo Vargas 
na industrialização de São Paulo, e consolidado nas décadas seguintes pelo governo JK.
10.	 (UPE) No ano de 1930, o Brasil evidenciava uma grande produção de café, e praticamente 
o mundo mergulhava numa gravíssima crise econômica. Contudo, essa crise teve um “lado 
positivo” para o Brasil, o de:
a)	 aumentar consideravelmente a exportação de açúcar para os Estados Unidos.
b)	 diminuir as tensões sociais e políticas internas com a adoção do Poder Sindical.
c)	 incrementar o extrativismo do ouro, especialmente na área de Serra Pelada.
d)	 despertar a consciência sobre a necessidade de industrialização como forma de alterar 
o panorama existente.
e)	 instalar no país um regime de características democráticas e socializantes dos meios 
de produção.
A crise financeira de 1929 e o colapso da economia baseada nas exportações de café 
fizeram com que o governo e parte da sociedade brasileira estimulassem o processo de 
industrialização a partir do modelo de substituição de importações. Isto é, produzir no 
país o que antes era importado adotando medidas protecionistas para proteger a indústria 
local como a elevação das tarifas alfandegárias.
GABARITO
1.	 A
2.	 B
3.	 C
4.	 D
5.	 B
6.	 B
7.	 B
8.	 B
9.	 A
10.	 D
INDUSTRIALIZAÇÃO 
BRASILEIRA – 
PARTE 2
ExErcícios2 3
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA – PARTE 2
Após Juscelino Kubitschek (1956 – 1960) o Brasil foi governado por Jânio Quadros e João Gou-
lart. É um período de descrédito internacional do governo brasileiro, pois em meio a Guerra Fria os 
Estados Unidos associava ambos os presidentes a uma aproximação com a URSS. Essas condições 
contribuíram para o início dos governos militares no Brasil.
1964 A 1985 (REGIME MILITAR)
O governo militar procurou consolidar o modelo econômico dos anos 1950, com grande inter-
venção do Estado na economia. A construção de grandes obras de infraestrutura, por meio dos 
PNDs (Planos Nacionais de Desenvolvimento) é um exemplo desse modelo.
Durante esse período ganhou bastante destaque o milagre econômico brasileiro, período 
que vai de 1968 até 1973. Nesse intervalo se registrou dados de grande crescimento econômico e 
algumas obras acabaram ganhando mais notoriedade, como o projeto para construção da Usina 
de Itaipu, a BR 230 (Transamazônica), além do Programa Nuclear brasileiro em Angra dos Reis, no 
Rio de Janeiro.
ANOS 1990
No início dos anos 1990, Collor e Itamar Franco trabalharam no projeto de maior abertura 
econômica do Brasil, reduzindo ou eliminando os impostos para a importação. Com a entrada de 
máquinas e equipamentos mais modernos, o objetivo era modernizar o parque industrial brasileiro, 
ganhando competitividade e qualidade.
Resumindo, o neoliberalismo fincava raízes em terras brasileiras. Seguindo os preceitos dessa 
teoria econômica, várias empresas passaram a deslocar suas unidades produtivas para localidades 
que ofereciam diversas vantagens, como doação de terrenos, isenções fiscais e mão de obra mais 
barata. É a concretização dadesconcentração industrial brasileira.
Distribuição industrial do Brasil
Disponível em: <www.proenem.com.br/enem/geografia/industrializacao-brasileira-vargas-e-jk/
/> Acesso em: 16/12/2019.
CONCLUSÕES
O Brasil é um país industrializado, isso não resta dúvida, todavia ainda carecemos de maiores 
investimentos em pesquisa e desenvolvimento pois isso diminuiria a imensa dependência tecno-
lógica brasileira. Outra questão que merece ser levantada é a desigualdade regional do nosso país 
quando o assunto é parque industrial, com as regiões Sudeste e Sul muito à frente das demais.
EXERCÍCIOS
1. (ESA 2020/2021) A partir da década de 1990, intensificou-se no Brasil o processo de des-
concentração industrial, ou seja, muitas indústrias deixaram áreas tradicionais e instalaram 
unidades fabris em novos espaços na busca de vantagens econômicas, como menores 
custos de produção. Um dos fatores responsáveis pelo processo de dispersão espacial da 
indústria, no Brasil, é:
a) predomínio de mão de obra qualificada no interior do território.
b) esgotamento das atividades tecnológicas nas áreas industriais tradicionais.
c) crescimento das cidades médias.
d) dispersão demográfica do país.
e) guerra fiscal entre estados e municípios.
Com a desconcentração industrial vários Estados passaram a disputar a chegada dessas 
indústrias por meio do oferecimento de impostos mais baixos, se instalando no Brasil 
uma Guerra Fiscal.
2. (ESPM) Observe o mapa a seguir:
ExErcícios4 5
A concentração no Centro-sul do fenômeno cartografado está relacionada a(ao):
a) a proximidade das jazidas carboníferas.
b) maior centro consumidor e oferta de mão de obra.
c) produção de energia eólica.
d) maior proximidade das centrais sindicais com a consequente articulação do operariado.
e) presença da malha ferroviária, única região do país em que supera a rodoviária.
A distribuição das empresas no território brasileiro, concentrada no Complexo Regional 
do Centro-Sul (Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste), é explicada pela concentração po-
pulacional, do maior mercado consumidor (maior renda da população) e da mão de obra
3. Sobre o processo de industrialização do Brasil, é correto afirmar-se que:
a) ainda durante o século XIX a indústria se tornou a principal atividade econômica do 
país, com destaque para o estado de Minas Gerais.
b) a industrialização da região Norte vem promovendo um desenvolvimento homogêneo 
em seus estados.
c) a atividade industrial brasileira encontra-se atualmente descentralizada, porém ainda 
comandada pela região Centro-Sul do país.
d) a região Nordeste apresenta-se como novo polo receptor de indústrias, com destaque 
para os estados do Maranhão e Piauí.
e) a Revolução Industrial do Brasil é algo recente, ocorrendo somente na década de 
1980 do século XX.
A atividade industrial está concentrada no Complexo Regional do Centro-Sul, principalmen-
te na porção Sudeste. Nas últimas décadas aconteceu um processo de descentralização 
industrial movida a incentivos fiscais estaduais, mão de obra barata, doação de terrenos 
e acesso a infraestrutura, principalmente portos e rodovias.
4. (UNESP) Em meados da década de 1970, as condições externas que haviam sustentado o 
sucesso econômico do regime militar sofreram alterações profundas.
(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil, 2001.)
As condições externas que embasaram o sucesso econômico do regime militar e as alterações 
que sofreram em meados da década de 1970 podem ser exemplificadas, respectivamente:
a) pelos investimentos oriundos dos países do Leste europeu e pelo aumento gradual 
dos preços em dólar das mercadorias importadas.
b) pela ampla disponibilidade de capitais para empréstimos a juros baixos e pelo au-
mento súbito do custo de importação do petróleo.
c) pelos esforços norte-americanos de ampliar sua intervenção econômica na América 
Latina e pela redução acelerada da dívida externa brasileira.
d) pela ampliação da capacidade industrial dos demais países latino-americanos e pelo 
crescimento das taxas internacionais de juros.
e) pela exportação de tecnologia brasileira de informática e pela recessão econômica 
enfrentada pelas principais potências do Ocidente.
O sucesso econômico do período conhecido como “milagre brasileiro” se deu em razão 
do forte investimento externo aliado a oferta de crédito para o mercado, o que elevou 
a produção e o consumo do país. Contudo, o “Choque do Petróleo” altera o cenário 
econômico mundial.
5. Uma das características da indústria brasileira é ter grande parte do seu parque industrial 
concentrada na Região Sudeste. No entanto, nas últimas décadas, teve início uma nova 
tendência: a desconcentração industrial. Sendo assim, com relação ao Modelo Econômico 
Brasileiro, assinale a opção correta.
a) Até os anos 1930, a economia brasileira possuía uma forte integração nacional, uma 
vez que o parque industrial se encontrava concentrado no estado de São Paulo, que 
comandava o eixo econômico do país.
b) Em relação ao modelo de industrialização clássica, tal qual ocorreu na Europa, a in-
dustrialização brasileira aconteceu de forma tardia, tendo como ponto de partida o 
desenvolvimento das indústrias de bens de produção.
c) Nas décadas de 1930 e 1940, várias montadoras multinacionais de automóveis se 
instalaram no ABC Paulista, cuja ampla malha ferroviária ofereceu o principal suporte 
para o recebimento de matérias-primas e escoamento da produção.
d) A partir da década de 1950, seguindo as imposições neoliberais, e na tentativa de 
reduzir custos, as indústrias que antes se concentravam no entorno das cidades me-
nores, estão se deslocando para os centros metropolitanos.
e) O neoliberalismo, a partir dos anos 1990, associado à expansão da rede de transportes 
do país, possibilitou a várias cidades de médio porte se tornarem mais atrativas aos 
interesses de complexos industriais cada vez mais ávidos por lucros.
A partir da década de 1990, com a falta de política industrial no governo federal e do-
minância da política econômica neoliberal, ganha força uma descentralização industrial 
movida a incentivos fiscais dados por governos estaduais e prefeituras. Assim, houve 
crescimento do setor secundário em estados como Goiás, Paraná e Ceará. Destacaram-se 
também as cidades de porte médio na atração de empresas e fluxos migratórios.
6. (IMED) Atualmente, a atividade industrial brasileira apresenta um cenário de:
a) Desconcentração do parque industrial brasileiro.
b) Carência de matérias-primas nativas.
c) Concentração de investimentos públicos no setor de bens duráveis.
d) Dependência de mão de obra oriunda da região norte.
e) Estatização das indústrias de base.
Desde a década de 1980/1990, houve um avanço na desconcentração industrial no Brasil. 
A descentralização foi em direção a municípios do interior de São Paulo e outros estados 
como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Pernambuco e Goiás. A 
descentralização foi estimulada pela “guerra fiscal” praticada pelos governos estaduais 
ExErcícios6 7
através de incentivos fiscais, mão de obra barata, doação de terrenos e infraestrutura de 
transportes (rodovias e portos).
7. (FGV) Segundo um estudo realizado pela unidade de pesquisa da revista britânica The 
Economist, tendo por base o desempenho dos 26 estados e do Distrito Federal em oito 
categorias e vinte e cinco indicadores, foi criado o mapa a seguir.
A partir da análise do mapa, é correto afirmar que a pesquisa criou o mapa:
a) da sustentabilidade, que revela as ações dos estados para melhorar as estratégias 
ambientais.
b) da produtividade industrial, com destaque para o setor naval.
c) do IDH, com rápida redução da desigualdade regional.
d) da distribuição dos mananciais, que retrata a crise no fornecimento de água.
e) da competitividade dos estados, que revela aqueles que têm as melhores condições 
de receber investimentos externos.
A avaliação dos estados contou com 8 categorias e 25 indicadores. A revista The Economistprioriza aspectos econômicos. Devido ao número de indicadores, entraram estatísticas 
econômicas e sociais importantes para se ter uma ideia da competitividade dos estados 
na atração de investimentos. São Paulo, apesar dos problemas, teria a melhor infraes-
trutura, grande mercado consumidor e mão de obra mais bem qualificada para atrair 
empresas. Assim, sustentabilidade (meio ambiente), indústria, IDH e recursos hídricos 
são critérios muito restritos.
GABARITO
1. E
2. B
3. C
4. B
5. E
6. A
7. E
FONTES DE ENERGIA 
NO BRASIL
FONTES DE ENERGIA NO BRASIL2 3
FONTES DE ENERGIA NO BRASIL
O debate acerca das fontes de energia é de suma importância pois envolve questões ambientais, 
políticas, culturas e sociais, logo, para a compreensão dessas temáticas é necessário o entendimento 
de alguns conceitos:
Matriz energética brasileira (2016)
Fonte: EPE
Disponível em: < http://epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica> Acesso em: 
08/03/2020
BRASIL: GERAÇÃO DE ELETRICIDADE
O Brasil é um país de industrialização rápida e tardia, logo, a demanda por energia elétrica 
aumentou muito rapidamente, e essa demanda não estava relacionada apenas as indústrias, mas 
também ao grande contingente de pessoas que se deslocavam para as cidades, pois a industriali-
zação teve grande influência no processo de urbanização.
Matriz elétrica brasileira em 2019
Disponível em: < http://www.eletronenergia.com.br/aneel-discute-legislacao-de-geracao-de-
energia/> Acesso em: 09/03/2020.
Analisando o gráfico, é interessante notar o crescimento da energia eólica e da biomassa na 
matriz elétrica brasileira.
Principalmente após a crise do petróleo em 1973, a hidreletricidade passa a dominar a matriz 
elétrica brasileira e as usinas hidrelétricas se tornam as atrizes principais nessa matriz.
A BIOMASSA E AS FONTES ALTERNATIVAS
Biomassa é qualquer tipo de matéria orgânica não fóssil utilizada para geração de energia 
pode ser chamada de biomassa.
Líquida: biocombustíveis
Biomassa Gasosa: biogás
Bioeletricidade: energia elétrica
Fontes alternativas
Eólica Solar
ExERcícIOS4 5
EXERCÍCIOS
1. (ESA 2017/2017) O setor que possui o maior consumo final de eletricidade no Brasil é:
a) Agropecuário.
b) Residencial.
c) Comercial.
d) Industrial.
e) Público.
O setor industrial consome quase 50% da eletricidade produzida no Brasil, sendo, por-
tanto, o maior setor consumidor de eletricidade do Brasil.
2. A figura refere-se a uma alternativa energética cuja exploração tem sido crescente no Bra-
sil nas últimas décadas. Indique, a seguir, a associação CORRETA entre a fonte de energia 
representada e a sua característica correspondente.
a) Eólica/renovável.
b) Geotérmica/fóssil.
c) Eólica/fóssil.
d) Solar/renovável.
e) Geotérmica/não renovável.
A energia eólica é uma fonte de energia renovável com baixo impacto ambiental, trata-
-se da geração de eletricidade com o aproveitamento dos ventos em usinas eólicas com 
aerogeradores. As áreas com maior potencial apresentam maior velocidade e frequência 
dos ventos. Este tipo de energia teve crescimento inicial em países desenvolvidos como a 
Alemanha e nos últimos anos apresenta grande expansão em países emergentes como a 
China e o Brasil. No Brasil, o litoral do Nordeste e gaúcho concentram o aproveitamento 
eólico.
3. Desde os tempos mais remotos, os seres humanos buscam fontes de energia para melhorar 
sua qualidade de vida.
Nos dias de hoje, é praticamente impossível imaginar a vida humana sem as diversas fontes 
de energia que sustentam as suas atividades. Elas podem ser divididas em renováveis e não 
renováveis.
São consideradas fontes de energia não renováveis:
a) a hidráulica e o biocombustível.
b) a geotérmica e o hidrogênio.
c) o petróleo e o carvão mineral.
d) a biomassa e as marés.
e) a solar e a eólica.
O petróleo e o carvão mineral são fontes não renováveis em razão de sua origem associada 
com a sedimentação de matéria orgânica em eras geológicas antigas. Estão incorretas 
as demais alternativas porque apresentam fontes de energia renováveis, ou seja, fontes 
que podem ser repostas.
4. (UEL) Em novembro de 2007, foi anunciada a existência de extensos campos de petróleo 
na camada pré-sal brasileira, como o de Tupi. Atualmente, estima-se que, em toda a sua 
extensão, a camada pré-sal abrigue um total de 100 bilhões de barris de petróleo em 
reservas, o que coloca o país no grupo dos maiores produtores mundiais.
Sobre o pré-sal, assinale a alternativa correta.
a) A produção petrolífera no Brasil é insuficiente para o consumo interno e, mesmo com 
a descoberta do pré-sal, o país depende da importação de petróleo pesado.
ExERcícIOS6 7
b) O petróleo encontrado no pré-sal localiza-se em bacias sedimentares, sendo as três 
principais a do Espírito Santo (ES), a de Campos (RJ) e a de Santos (SP).
c) As formações do pré-sal no Brasil datam do período Quaternário da Era Mesozoica, 
mesmo período em que surgem os peixes e a vegetação nos continentes.
d) A extração de petróleo do pré-sal tem se mostrado ineficiente, sendo pequeno o vo-
lume extraído, em função das limitações técnicas e do elevado custo de exploração.
e) A profundidade em que se encontram as reservas do pré-sal impossibilita o risco de 
vazamentos e desastres ambientais, evitando prejuízos à biodiversidade.
O petróleo da camada pré-sal é de boa qualidade, localiza-se em profundidades entre 6 
e 7 km e situa-se após uma espessa camada de sal em bacias sedimentares recobertas 
pelo mar como Santos, Campos e Capixaba. Na atualidade, a produção é liderada pela 
Bacia de Santos, principalmente a parte localizada no Rio de Janeiro. O Brasil já é expor-
tador de petróleo.
5. (UFRGS) No Brasil, as unidades de geração eólica concentram-se nos Estados da região:
a) Nordeste.
b) Norte.
c) Centro-oeste.
d) Sudeste.
e) Sul.
A maior produção de energia eólica do país está no Nordeste, dentre outros fatores, pela 
ação dos ventos alísios que mantém a constância e a velocidade necessárias para que a 
produção ocorra.
6. (ESPM) Em relação às fontes e produção energética a afirmativa correta é:
a) A usina hidrelétrica é uma fonte primária, renovável, limpa e indicada em regiões de 
relevo suave.
b) Os raios solares são uma fonte secundária, limpa, porém finita e não renovável.
c) A energia eólica é uma fonte não renovável, apesar de limpa.
d) As usinas termelétricas utilizam-se de matéria-prima renovável e limpa.
e) Biomassa é toda matéria orgânica que pode ser convertida em energia.
Na matriz de energia, a biomassa constitui a matéria orgânica que pode ser convertida 
em energia. Trata-se de uma fonte renovável e com menor impacto ambiental. No Bra-
sil, observa-se um crescimento da biomassa desde a década de 1970 entre as fontes de 
energia. Destacam-se: etanol combustível, biodiesel, termelétricas que utilizam bagaço 
de cana-de-açúcar e termelétricas que utilizam biogás.
7. A matriz elétrica da região Nordeste tem apresentado crescimento na geração de energia 
oriunda de usinas eólicas, e essa pode ser a grande alternativa para a região continuar 
atendendo a demanda crescente por energia. De que se obtém essa energia e como ela 
é importante para a região?
a) Da biomassa da cana de açúcar, a partir da queima do bagaço desse vegetal que é 
muito cultivado em plantações na Zona da Mata de vários estados nordestinos.
b) Dos ventos, pois eles são muito abundantes no litoral do Ceará e do Rio Grande do 
Norte, e apresentam desempenho superior à média do Brasil.
c) Do Sol, devido a essa região receber uma grande quantidade de radiação solar du-
rante todo o ano.
d) Das marés, pois a região nordestina conta com um litoral bem recortado e a utilização 
da fonte maremotriz é natural, visando aproveitar o movimento das marés.
e) Das águas dos rios, fonte de energia amplamente utilizada e que possibilita haver 
várias usinas hidroelétricas na região funcionando com a capacidade máxima, mesmo 
durante o período de estiagem prolongada.
A energia eólica é oriundado vento, cuja condição de velocidade e constância é carac-
terística da região.
8. (UECE) O Brasil é um país rico em fontes de energia renováveis. Considerando a matriz 
energética brasileira, analise as afirmações abaixo.
I. Matriz energética é toda energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e 
consumida nos processos produtivos.
II. O uso da energia nuclear no Brasil representa menos de 20% na matriz energética 
brasileira.
III. A energia solar já é a forma de energia mais utilizada na zona rural pelos pequenos e 
grandes produtores agrícolas.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e II apenas.
c) II e III apenas.
d) I e III apenas.
A matriz energética engloba todos os setores produtivos, e no Brasil tanto a energia 
nuclear quanto a energia solar não possuem grande notoriedade na geração de energia.
9. Complete correta e respectivamente as lacunas da frase.
No Brasil, as usinas nucleares concentram-se na cidade de __________ e fornecem parte da 
energia elétrica consumida no estado do __________.
Assinale a alternativa correta.
a) Angra dos Reis – Rio de Janeiro.
b) Itaúba – Rio Grande do Sul.
c) Foz do Iguaçu – Paraná.
d) Balbina – Amazonas.
e) Belo Monte – Pará.
8
As usinas nucleares do Brasil estão em Angra dos Reis e respondem por parte da energia 
elétrica consumida pelo Rio de Janeiro.
GABARITO
1. D
2. A
3. C
4. B
5. A
6. E
7. B
8. B
9. A
TRANSPORTES NO 
BRASIL
transportes no brasil2 3
TRANSPORTES NO BRASIL
Os meios de transporte sempre foram muito importantes para a humanidade, todavia com o advento 
do meio técnico-científico-informacional e a constituição do mercado global eles adquiriram uma significância 
ainda maior.
Os mais conhecidos são os sistemas rodoviário, ferroviário, aeroviário, hidroviário e marítimo. Estabelecer 
qual é o melhor e mais eficiente é uma tarefa complicada, para não dizer impossível, pois isso vai depender 
de uma série de situações, como por exemplo:
ͫ	 a distância que será percorrida;
ͫ	 custo do produto;
ͫ	 peso do produto;
ͫ	 infraestrutura disponível.
MEIOS DE TRANSPORTE NO BRASIL
A matriz de transportes de carga no Brasil é baseada no sistema rodoviário, considerado caro diante das 
condições geográficas do nosso país, a exemplo da grande extensão territorial.
Disponível em: < https://www.antf.org.br/releases/mais-eficiencia-mais-tku/attachment/
comparacao-matriz-de-tansp/> Acesso em: 10/03/2020.
Comparando as matrizes de transporte de carga com países de mesmo porte territorial, nota-
se a ampla predominância do modal rodoviário, o que acaba por impactar no preço final dos 
produtos transportados pelos caminhões.
roDoVias
As rodovias no Brasil passam a ganhar destaque na segunda metade do século XX com a chegada de indús-
trias automobilísticas que ampliaram a oferta e o desejo por veículos particulares.
Analisando outras realidades do planeta percebe-se o seguinte padrão: países que passaram por industria-
lização rápida e tardia possuem predominância do modal rodoviário, principalmente pelo fato deste apresentar 
rápida instalação, e devido à pressão exercida pelas grandes empresas do ramo automobilístico, no caso do Brasil.
Recentemente, os brasileiros puderam acompanhar as consequências da elevada dependência das rodovias 
no transporte de cargas com a greve dos caminhoneiros e donos de transportadoras em 2018, causando uma 
crise de abastecimento de diversos produtos alimentícios e combustíveis na maior parte do país.
FerroVias
Analisando a dimensão territorial do Brasil percebe-se claramente a falha de planejamento no setor de 
transportes, pois deveríamos possuir uma malha ferroviária muito maior e mais moderna.
As ferrovias no Brasil sempre estiveram relacionadas com o setor primário, desde o século XIX com 
escoamento de café para os portos, até hoje com o transporte de minério de ferro, também enviado aos portos 
para exportação.
Mapa ferroviário do Brasil
Disponível em: < https://www.antf.org.br/mapa-ferroviario/> Acesso em: 10/03/2020.
Com a simples observação do mapa podemos perceber que as ferrovias no Brasil possuem apenas o 
papel de levar até os portos as commodities que serão exportadas.
HiDroVias
O Brasil apresenta grande potencial para utilização de hidrovias, principalmente na região norte do país. 
Analisando o Brasil como um todo o potencial aproveitado ainda é baixo, até porque apenas na década de 1980 
as hidrovias fluviais passam a ser implantadas.
As principais hidrovias brasileiras são:
ͫ	 Taquari-Guaíba;
ͫ	 Tietê-Paraná;
ͫ	 Madeira-Amazonas;
ͫ	 São Francisco;
ͫ	 Solimões-Amazonas;
ͫ	 Tocantins-Araguaia.
transporte aÉreo
exercícios4 5
O transporte aéreo, tanto para cargas quanto para passageiros, ainda é caro. E é justamente 
esse o motivo pelo qual as mercadorias ocupam a menor parcela do total transportado.
EXERCÍCIOS
1.	 (ESA 2013/2014) O Brasil apresenta estações intermodais que tornam as transferências de cargas 
mais eficientes e menos custosas. As estações intermodais se referem a(às):
a)	 trens de alta velocidade que são especializados no transporte de mercadorias de alto valor 
agregado.
b)	 transportes que transferem as mercadorias apenas de um país para outro.
c)	 mercadorias estocadas de diversos modos, evitando a sua deterioração e o seu desperdício.
d)	 transferências de mercadorias entre modos de transportes distintos.
e)	 formas de manuseio de cargas frágeis que possuem alto valor agregado.
A intermodalidade promove a interligação de diferentes modais para transporte de mercadorias e 
pessoas, trazendo mais eficiência ao processo.
2.	
O conjunto representado pelo agronegócio demanda condições específicas que passam a ser 
exigidas dos territórios. Como há uma elevação da formação de fluxos, materiais e imateriais, a 
crescente articulação com as escalas que vão do local ao global terminam por pressionar o Estado a 
agir visando uma instalação no território de fixos diversos, bem como de uma regulação específica.
LIMA, R. C.; PENNA, N. A. A logística de transportes do agronegócio em Mato Grosso (Brasil). Confins, n. 26. fev. 2016.
O mapa e o texto se complementam indicando que a expansão das rodovias se deu como resposta ao(à):
a)	 alteração da matriz econômica.
b)	 substituição do modal hidroviário.
c)	 retração do contingente demográfico.
d)	 projeção do escoamento produtivo.
e)	 estagnação de lavouras policultoras.
O mapa e o texto versam sobre a produção do agronegócio que ao atender prioritariamente ao 
mercado externo, demanda a instalação de fixos (objetos técnicos e, nesse caso, as rodovias) que 
por sua vez, geram os fluxos, ou seja, o escoamento da produção.
3.	 O século XIX ainda move o Brasil
O Brasil parou alguns dias em 2018 por causa de uma greve de caminhoneiros, demonstrando que o país 
do futuro é movido a passado. Enquanto os veículos elétricos começam a tomar as ruas do mundo, o governo 
brasileiro oferece subsídios para a indústria dos combustíveis fósseis. Mesmo em se tratando de eletricidade, 
estamos atrelados ao século 19: a primeira hidrelétrica brasileira foi inaugurada em 1889. Temos sol e vento 
de sobra, mas preferimos barrar nossos rios.
(www.umagotanooceano.org. Adaptado.)
Caracteriza uma estratégia para contornar o problema logístico mencionado no excerto:
a)	 o aperfeiçoamento do transporte de cabotagem e da segurança nacional.
b)	 o investimento em energia primária e na importação de biomassa.
c)	 a privatização das ferrovias e dos terminais multimodais.
d)	 a diversificação da matriz energética e do sistema de transporte.
e)	 a implementação de fontes de energia secundária e de novas rodovias.
Em 2018, uma greve de caminhoneiros devido à elevação constante dos preços dos combustíveis 
paralisou o Brasil com consequências econômicas negativas com a queda do PIB (Produto Interno 
Bruto). O episódio demonstrou uma série de problemas: a dependência excessiva do país do modal 
rodoviário de transporte de cargas (maior custo e menor capacidade de carga),a dependência em 
relação aos combustíveis fósseis (diesel e gasolina) em decorrência do modal dominante, as condi-
ções precárias de trabalho dos caminhoneiros (queda de renda decorrente da crise econômica e dos 
preços dos combustíveis) e a política de reajuste de combustíveis baseada na oscilação do preço 
do petróleo e do dólar vinculada ao aumento das importações de combustíveis.
4.	 (ESPM) A maior parte da produção agrícola brasileira é escoada pelos portos de:
a)	 Rio Grande e Tubarão.
b)	 Santos e Paranaguá.
exercícios6 7
c)	 Itaqui e Paranaguá.
d)	 São Sebastião e Rio Grande.
e)	 Vitória e Santos.
O Brasil é grande exportador de commodities agropecuárias, isto é, produtos primários, semimanu-
faturados e alguns industrializados com baixo valor tecnológico agregado. O porto de Santos destaca-se 
em soja, café, suco de laranja, açúcar e carne bovina. O porto de Paranaguá em soja e milho.
5.	 (UECE) No que diz respeito às redes de transportes no território brasileiro, assinale a afirmação 
verdadeira.
a)	 A proeminência do transporte rodoviário é resultado de escolhas deliberadas nos anos 
de 1950, quando muitas decisões foram tomadas para favorecer o desenvolvimento 
da indústria automobilística, entre elas a construção de Brasília.
b)	 O destaque dado ao transporte rodoviário é fruto de políticas territoriais dos anos de 1990, a 
partir da estatização das estradas de ferro e o consequente fechamento das linhas ferroviárias.
c)	 A nova geografia do transporte no Brasil altera o efeito da construção das redes, permitindo ampla 
interconexão do território através dos modais aéreo, rodoviário e ferroviário.
d)	 A principal razão da predominância de estradas de rodagem dá-se pelas barreiras impostas 
pelo território, tais como as cordilheiras e o permafrost, que impedem o uso diversificado dos 
modais de transporte.
No século XX, a política brasileira de transportes após a década de 1930, priorizou a construção de 
rodovias em paralelo à urbanização e industrialização do país. A partir da década de 1950 e durante 
a ditadura militar, o lobby das empreiteiras e das indústrias automobilísticas transnacionais conduziu 
a investimentos do Estado majoritariamente em rodovias. O problema é que o modal rodoviário para 
cargas é o que apresenta maior custo de manutenção e consumo de energia, além de apresentar 
menor capacidade de carga.
6.	 (ESPM)
Comparando os dois modelos acima é correto afirmar que:
a)	 A implementação das ferrovias no Brasil começa apenas na segunda metade do século XX, o 
que resultou no cenário exposto nos mapas, enquanto nos Estados Unidos o processo iniciou-se 
ainda no século XVIII.
b)	 O que explica a flagrante diferença de densidade ferroviária entre os dois países são as adversi-
dades do território muito mais acentuadas no caso brasileiro.
c)	 A implementação do rodoviarismo brasileiro com a chegada da indústria automobilística nos 
anos 1950 responde parte da realidade expressa nos mapas.
d)	 Nos dois casos percebe-se forte concentração ferroviária na fachada leste do território e o que 
explica a menor densidade ferroviária brasileira é o intenso uso aquaviário no deslocamento 
de carga.
e)	 O Brasil compensa sua baixa densidade ferroviária com uma malha rodoviária superior a esta-
dunidense e que supre a demanda da economia nacional.
A urbanização e a industrialização do Brasil foram aceleradas no século XX, sendo concomitante a 
entrada de empresas transnacionais de automóveis. Estas empresas e as empreiteiras nacionais 
constituíram um lobby importante sobre o governo, que priorizou a construção de rodovias para o 
transporte de cargas. As ferrovias foram negligenciadas e muitas se deterioram, sendo responsá-
veis por apenas 25% das cargas transportadas no país na atualidade. Os investimentos públicos e 
privados na rede ferroviária foram pouco significativos nas últimas décadas e muitas obras estão 
paralisadas devido à crise econômica. Os Estados Unidos apresentam uma densa rede ferroviária 
para cargas, o que diminui os custos para as empresas e aumenta a competitividade dos produtos 
no mercado interno e externo.
7.	 (ESPCEX (AMAN)) O sistema de transporte é um elemento determinante da competitividade das merca-
dorias produzidas por um país nos mercados internos e externos, uma vez que os custos de transporte 
incidem sobre os custos das matérias-primas e dos produtos finais.
Sobre os diferentes modais de transporte no Brasil, pode-se afirmar que:
I.	 o modal hidroviário é o que apresenta o menor consumo de combustível por tonelada transportada, 
contudo a implantação de hidrovias no País envolve obras civis de forte impacto ambiental e de 
elevado custo.
II.	 em virtude do predomínio do modal rodoviário no transporte de carga e da sua maior flexibilidade 
nos percursos, a política de transporte brasileira continua, quase que exclusivamente, baseada na 
expansão e modernização das rodovias.
exercícios8 9
III.	 no que se refere ao modal ferroviário, a Ferronorte é um empreendimento que visa facilitar o es-
coamento da produção agrícola do Mato Grosso e Rondônia, tanto pelos portos de São Paulo como 
pelos da Região Norte do País.
IV.	 a implantação e a expansão das redes intermodais, principalmente no que diz respeito à conexão 
de infraestruturas entre os diferentes modais de transporte, ampliarão a fluidez dos fluxos de bens e 
de pessoas, ao mesmo tempo que contribuirão para a desconcentração das atividades econômicas 
no País.
V.	 o transporte aéreo de carga suplanta o transporte de passageiro em termos de importância para a 
aviação comercial no Brasil e no mundo, haja vista o significativo valor monetário das mercadorias 
que circulam pelas vias aéreas.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.
a)	 I, II e III.
b)	 I, III e IV.
c)	 II, III e V.
d)	 I, IV e V.
e)	 II, IV e V.
Apesar do tradicional predomínio das rodovias no transporte de cargas no Brasil, a política de transpor-
tes sofreu alterações com investimentos razoáveis em hidrovias e ferrovias (Oeste-Leste, Norte-Sul, 
Transnordestina e Ferronorte).
No transporte aéreo predomina o de passageiros, uma vez que o transporte de cargas por aviões 
apresenta alto custo.
8.	 (Col. naval) “Hoje não basta produzir. É indispensável pôr a produção em movimento, pois agora é a 
circulação que preside a produção.”
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Editora Record, 2001.
Em tempos de economia globalizada e alta competitividade internacional, o crescimento econômico bra-
sileiro vem esbarrando em dificuldades impostas pela inadequação de seu sistema de transportem ainda 
predominantemente rodoviário.
A respeito das políticas de transporte de cargas no Brasil, assinale a opção correta:
a)	 As dimensões continentais do país, associadas a algumas condições naturais, como um relevo 
fortemente acidentado, impediram a implantação de uma matriz de transportes multimodal.
b)	 O transporte ferroviário é pouco utilizado no território brasileiro por se tratar de um sistema caro 
e complexo, incompatível com o nível de desenvolvimento econômico contemporâneo do país.
c)	 O transporte de carga por caminhões tem um custo mais elevado do que o realizado por outros 
meios, como trens e navios, visto que o volume de mercadorias transportado por litro de com-
bustível é menor.
d)	 O transporte ferroviário tem se apresentado como o principal substituto do sistema rodoviário 
em função dos maciços investimentos estatais na expansão desse modal no fim do século XX.
e)	 A opção pelo transporte rodoviário ainda predomina no Brasil devido à queda do 
preço dos combustíveis no país, em especial após a descoberta de grandes reservas 
de petróleo conhecidas como pré-sal.
A matriz rodoviária tem maior custo haja vista que seu volume de carga é menor em relação à 
outras matrizes.
9.	 (FGV) A Geografia dos Transportes estuda os sistemas de movimento do território, isto é, o conjunto 
de sistemas de engenhariae de fluxos materiais ou imateriais que respondem pela ligação entre os 
lugares.
Sobre os sistemas de movimento do território no Brasil, NÃO	é correto afirmar:
a)	 O sistema aquaviário de longo curso é o vínculo, quase exclusivo, do comércio exterior.
b)	 O sistema ferroviário, instalado em áreas selecionadas do território, movimenta grandes fluxos 
unifuncionais.
c)	 A integração dos diferentes sistemas técnicos de transportes resulta em uma densi-
dade homogênea de fluxos pelo território.
d)	 A evolução tecnológica do sistema de movimento aeroviário aumenta a velocidade dos fluxos e 
a capacidade de carga das aeronaves.
e)	 O sistema rodoviário realiza a maior parte dos fluxos de passageiros e de carga devido à sua 
flexibilidade em relação aos outros modais.
O Brasil apresenta uma distribuição desigual das infraestruturas de transportes no território e, portan-
to, a densidade dos fluxos de pessoas e mercadorias é muito heterogênea. As regiões Sul e Sudeste 
apresentam maior densidade.
10.	 A urbanização brasileira, no início da segunda metade do século XX, promoveu uma radical alteração 
nas cidades. Ruas foram alargadas, túneis e viadutos foram construídos. O bonde foi a primeira vítima 
fatal. O destino do sistema ferroviário não foi muito diferente. O transporte coletivo saiu definitiva-
mente dos trilhos.
JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em: www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014 (adaptado).
A relação entre transportes e urbanização é explicada, no texto, pela
a)	 retirada dos investimentos estatais aplicados em transporte de massa.
b)	 demanda por transporte individual ocasionada pela expansão da mancha urbana.
c)	 presença hegemônica do transporte alternativo localizado nas periferias das cidades.
d)	 aglomeração do espaço urbano metropolitano impedindo a construção do transporte metroviário.
e)	 predominância do transporte rodoviário associado à penetração das multinacionais 
automobilísticas.
O texto evidencia a infraestrutura associadas às vias de rolamento do transporte rodoviário fortemente 
privilegiado pela industrialização e multinacionais de automotores do governo JK. Estão incorretas 
as alternativas seguintes porque não correspondem à problemática do texto que é a substituição 
do transporte ferroviário pelo rodoviário.
10
GABARITO
1.	 D
2.	 D
3.	 D
4.	 B
5.	 A
6.	 C
7.	 B
8.	 C
9.	 C
10.	 E
POPULAÇÃO 
BRASILEIRA
ExErcícios2 3
POPULAÇÃO BRASILEIRA
A formação do povo brasileiro se deu principalmente por meio de três grandes matrizes étnicas:
ͫ	 povos indígenas;
ͫ	 negros africanos;
ͫ	 brancos europeus.
Como herança histórica, a maior parte da nossa população se concentra na faixa litorânea, 
logo, se faz necessário o entendimento de alguns conceitos:
ͫ	 População	absoluta: corresponde ao número total de habitantes, e deste conceito uti-
lizamos o termo populoso. Um lugar populoso tem muita gente no total.
ͫ	 População	relativa: corresponde ao número de habitantes por km², ou seja, é a mesma 
coisa que densidade demográfica. Deste conceito, utilizamos o termo povoado. Um lugar 
povoado tem muita gente por km².
O Brasil é considerado um país populoso, porém não é povoado. Temos 212.000.000 de habi-
tantes no total e apenas 24 hab./km². Esse pequeno valor de densidade demográfica pode ser 
explicado pela imensa área do território brasileiro.
Fonte: https://www.infoescola.com/mapas/mapa-da-densidade-demografica-do-brasil
Acesso: 16/03/2021
No mapa podemos perceber a concentração da população no litoral, e como o Brasil ainda 
possui alguns “vazios” demográficos.
DINÂMICA DEMOGRÁFICA BRASILEIRA
Em meio aos processos de industrialização e urbanização, a população brasileira também foi 
passando por transformações, que ficaram mais visíveis nas últimas décadas.
São elas:
ͫ	 Queda da natalidade (nascimentos) e mortalidade (óbitos), provocando uma redução do 
crescimento vegetativo.
ͫ	 Queda na fertilidade ou fecundidade, que corresponde ao número de filhos por mulher 
em idade de reprodução (15 aos 49 anos). Na década de 1960, cada mulher brasileira 
tinha em média 6 filhos, atualmente essa taxa gira em torno de 1,7 filho. Essa redução 
da fertilidade ou fecundidade pode ser explicada pelos seguintes motivos: manter um 
padrão de vida mais elevado, métodos contraceptivos, inserção da mulher no mercado 
de trabalho e a urbanização.
ͫ	 Aumento da expectativa de vida. Atualmente, a expectativa de vida no Brasil é de 75 
anos, e a proporção de idosos é cada vez maior.
EXERCÍCIOS
1.	 Este grupo tende a crescer no Brasil nas próximas décadas, como aponta a Projeção da 
População, do IBGE, atualizada em 2018. A consultora em demografia e políticas de saúde, 
Cristina Guimarães Rodrigues, considera necessário ter políticas públicas voltadas para 
tratamentos de saúde, alimentação mais saudável e exercícios físicos, além de construções 
e transportes mais acessíveis. “Há o aumento de doenças crônicas”, cita, “que são doenças 
mais caras e requerem tratamentos um pouco mais custosos”.
(Camille Perissé e Mônica Marli. Retratos: a revista do IBGE, no 16, fevereiro de 2019. Adaptado.)
O excerto apresenta características relacionadas
a)	 ao fluxo migratório.
ExErcícios4 5
b)	 às políticas antinatalistas.
c)	 às mudanças na população relativa.
d)	 ao adensamento demográfico.
e)	 ao envelhecimento da população.
O Brasil está registrando uma alteração na sua composição etária em razão da queda 
da taxa de natalidade e aumento da expectativa de vida, o que resulta, portanto, em 
aumento da porcentagem da população idosa no país.
2.	 (UFRGS) Sobre o tema demografia no Brasil, é correto afirmar que:
a)	 a esperança de vida considera a taxa de mortalidade projetada para cinco décadas 
posteriores ao período de análise.
b)	 a esperança de vida ao nascer vem aumentando para mulheres e diminuindo para 
homens, desde 1940, influenciada pelas condições de saúde.
c)	 o aumento nas taxas de expectativa de vida e a diminuição nas taxas de fecundidade 
influenciam na tendência de envelhecimento da população.
d)	 as variações nas taxas de natalidade são consideradas no cálculo da expectativa de 
vida, podendo-se, assim, diferenciar as regiões.
e)	 os valores de expectativa de vida mais altos para homens estão no Nordeste.
O envelhecimento da população resulta da queda da fecundidade e do aumento da 
expectativa de vida.
ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO
Hoje, a idade média do brasileiro é 32,6 anos. Pelas estimativas do IBGE, a marca dos 40 anos 
será ultrapassada já em 2037 e, em 2060, chegará a 45,6. Nesta data, um quarto dos brasileiros 
terá mais de 65 anos.
Disponível em: <https://veja.abril.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2018 (adaptado).
3.	 De acordo com as projeções apontadas no texto, a longevidade do brasileiro vem aumen-
tando e apresentando uma nova estrutura etária com a passagem de:
a)	 Percentuais altíssimos de crescimento vegetativo, nas décadas de 1980 e 1990, para 
declínio da longevidade a partir dos anos 2000.
b)	 baixos índices de natalidade para altas taxas de natalidade e alto percentual de mor-
talidade infantil.
c)	 altos índices de mortalidade e fecundidade para baixas taxas de longevidade e cres-
cimento da população economicamente ativa.
d)	 períodos de baixa mortalidade e baixa fecundidade para períodos de crescimento 
acelerado da natalidade e crescimento vegetativo.
e)	 períodos de alta mortalidade e alta fecundidade para períodos de baixa mortalidade 
e gradual baixa fecundidade.
O país está completando sua transição demográfica e, dessa forma, o envelhecimento da 
população resulta da queda da taxa de mortalidade e da taxa de fecundidade, combinada 
com o aumento da expectativa de vida.
4.	 (UFRGS) Observe os dados da tabela abaixo.
Município População	Absoluta	Estimada	(2018) Área	territorial	(km²)
Canoas (RS) 344.957 2131,096 km
São José dos Campos (SP) 713.943 21.099,409 km
Salvador (BA) 2.857.329 2692,818 km
Manaus (AM) 2.145.444 211.401,092 km
Duque de Caxias (RJ) 914.383 2467,271kmFonte: IBGE. Acesso em: 05 
set. 2018.
Assinale a alternativa que indica, respectivamente, o município mais povoado e o menos populoso.
a)	 Salvador – São José dos Campos.
b)	 Manaus – Duque de Caxias.
c)	 Canoas – Manaus.
d)	 Salvador – Canoas.
e)	 Duque de Caxias – Canoas.
O município mais povoado é Salvador, visto que apresenta maior densidade demográfica 
ou população relativa, ou seja, habitantes por 2km . A capital da Bahia apresenta 4.129 
habitantes por 2km . O município menos populoso é Canoas (RS), localizado na Região 
Metropolitana de Porto Alegre, uma vez que apresenta a menor população absoluta entre 
os destacados na tabela, 344.957 habitantes.
5.	 (ESPM) Podemos afirmar sobre dados recentes da população brasileira que:
a)	 a expectativa de vida da população masculina é menor que a da feminina e, em parte, 
isso está relacionado à violência urbana e a acidentes de trânsito.
b)	 o crescimento vegetativo caiu devido à diminuição da taxa de mortalidade nos últi-
mos 40 anos.
c)	 o frequente aumento da taxa de mortalidade infantil verificado na última década é 
resultado da estagnação no serviço de saneamento básico.
d)	 o ligeiro aumento na base da pirâmide etária indica uma reorientação demográfica 
verificada nos últimos anos.
e)	 os planos assistencialistas adotados pelo governo brasileiro erradicaram a alta con-
centração de renda do país.
ExErcícios6 7
No Brasil, a expectativa de vida feminina é muito maior que a masculina. A maior mor-
talidade dos homens é decorrente de fatores como a maior negligência com a própria 
saúde, a maior incidência de alcoolismo, tabagismo e consumo de drogas em relação às 
mulheres, além dos altos índices de violência (homicídios e acidentes de trânsito).
6.	 (UNESP) Em seu processo de transição demográfica, a população brasileira registrou mu-
danças relacionadas à revolução médico-sanitária. Essas mudanças provocaram:
a)	 a redução da taxa de mortalidade e o aumento da expectativa de vida.
b)	 a ampliação da taxa de natalidade e o aumento da população relativa.
c)	 a redução da taxa de dependência e a diminuição do número de idosos.
d)	 a ampliação da taxa de fecundidade e a diminuição da quantidade de adultos.
e)	 a redução da taxa de fertilidade e a diminuição da população absoluta.
A revolução médico-sanitária – processo que levou aos investimentos em saúde pública, 
vacinação em massa, uso de antibióticos, dentre outros – resultou na redução da mor-
talidade do país, realidade que, em conjunto com a melhoria da condição de vida, leva 
ao aumento da expectativa de vida.
7.	 Sobre aspectos gerais da população brasileira e suas transformações nas últimas décadas, 
é correto	afirmar-se que:
a)	 a população brasileira é predominantemente jovem, apresentando elevadas taxas 
de natalidade.
b)	 a população brasileira passa por um processo de envelhecimento nas últimas décadas.
c)	 o Brasil possui uma das maiores expectativas de vida do mundo atual, graças ao 
avanço da medicina.
d)	 a taxa de natalidade no Brasil apresenta números elevados predominando a popu-
lação jovem.
e)	 a taxa de mortalidade é elevada, possuindo o brasileiro uma das mais altas expecta-
tivas de vida entre os países da América Latina.
A população brasileira atravessa transformações importantes nas últimas décadas. A re-
dução da taxa de natalidade, da taxa de fecundidade e do crescimento vegetativo levou a 
diminuição no porcentual de jovens. O porcentual de adultos aumentou e na atualidade 
é superior a 50%. Com o aumento da expectativa de vida, aumentou o porcentual de 
população de terceira idade no país.
GABARITO
1.	 E
2.	 C
3.	 E
4.	 D
5.	 A
6.	 A
7.	 B
POPULAÇÃO 
BRASILEIRA 
– TRANSIÇÃO 
DEMOGRÁFICA
POPULAÇÃO BRASILEIRA – TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA2 3
POPULAÇÃO BRASILEIRA – TRANSIÇÃO 
DEMOGRÁFICA
A transição demográfica é a mudança de perfil da população, o que provoca alterações não só popu-
lacionais, mas também econômicas.
Podemos dividir a transição demográfica em 4 fases:
ͫ	 1ª fase: alta natalidade e alta mortalidade.
ͫ	 2ª fase: alta natalidade e início da queda da mortalidade.
ͫ	 3ªfase: queda da natalidade e queda da mortalidade.
ͫ	 4ªfase: continuidade da baixa natalidade e mortalidade.
Para melhorar o entendimento, analise a figura a seguir:
Transição	demográfica
Fonte: https://www.coladaweb.com/geografia/transicao-demografica
Acesso: 16/03/2021
BÔNUS DEMOGRÁFICO
O Brasil se encontra na 3ªfase, ou seja, observamos em nosso país uma grande proporção de adultos 
sem grande proporção de idosos, o que traduz o bônus	demográfico.
O bônus demográfico é um momento da transição onde o país passa a ter bastante proeminência 
de população adulta sem ainda possuir grande proporção de população idosa, ou seja, é uma oportunidade 
de crescimento econômico. Com bastante população produtiva se amplia a disponibilidade de mão de 
obra, de consumo e de pagamento de impostos, movimentando a economia do país. Todavia é importante 
salientar que esse bônus tem data para acabar, já que os adultos de hoje serão os idosos de amanhã. No 
Brasil os especialistas alegam que o bônus demográfico irá durar até por volta de 2030/2040, e seu fim é 
iminente pois não estamos gerando uma população apta para substituir esse bônus, já que nossa natalidade 
e fecundidade é cada vez menor.
Podemos analisar o conceito de bônus demográfico observando as pirâmides etárias abaixo:
PIRÂMIDES ETÁRIAS
Analisando a pirâmide de 2020, pode-se notar que o meio da pirâmide está mais sobressalente, evi-
denciando a grande proporção de população adulta.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/piramide-etaria-populacao-brasileira.htm
Acesso: 16/03/2021
Na projeção para 2050, fica evidente o fim do bônus e a pequena natalidade e fertilidade da população 
brasileira. Além do bônus demográfico, natalidade, fertilidade e expectativa de vida, a pirâmide etária nos 
dá uma ideia da PEA, ou seja, população economicamente ativa. É importante destacar que a PEA engloba 
população ocupada (que está no mercado de trabalho) e desocupada (que está à procura de emprego). 
Também é importante relacionar a PEA com os setores da economia, são eles:
ͫ	 Primário: agricultura, pecuária e exploração mineral.
ͫ	 Secundário:	setor industrial.
ͫ	 Terciário: comércio e serviços.
ExERCíCIOS4 5
Ao contrário do que muitos pensam, a maior parte da PEA brasileira está ocupada no setor terciário, 
gerando mais de 70% dos empregos no Brasil e mais de 50% do PIB. Essa grande predominância do comércio 
e serviços causa a hipertrofia do terciário, que é um crescimento não sustentável e desordenado do setor.
Para finalizar, existe também a PEI, ou seja, população economicamente inativa, ocupada principal-
mente por crianças e idosos. Países com grande proporção de população economicamente inativa tendem a 
ter problemas econômicos, já que constituem parcelas da população que não são a força produtiva do país.
EXERCÍCIOS
1.	 (ESPCEX (AMAN)) Observe o gráfico a seguir, que mostra a evolução da participação dos grupos 
de idade na população brasileira no período de 1940 a 2050.
Com base no gráfico e nos conhecimentos sobre a demografia brasileira, pode-se afirmar que:
I.	 o aumento da participação de adultos e idosos no conjunto total da população é fruto da redução 
do número de óbitos.
II.	 a queda da proporção de crianças no conjunto total da população brasileira está fortemente 
relacionada às elevadas taxas de mortalidade infantil que assolam o País.
III.	 do ponto de vista demográfico, o Brasil vive uma fase favorável ao crescimento econômico, pois, 
com a redução das taxas de natalidade, houve uma redução da razão de dependência, isto é, do 
peso econômico das crianças e dos idosos sobre a população economicamente ativa do País.
IV.	 ao final da década de 2030, a população brasileira deverá parar de crescer e logo sofrer redução, 
pois o número de óbitos tenderá a ser maior do que o número de nascimentos.
V.	 a pressão demográfica observada atualmente nocrescimento populacional revela a necessidade 
de aumento do número de vagas nas escolas e de leitos hospitalares.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas.
a)	 I e III.
b)	 I e II.
c)	 III e IV.
d)	 III e V.
e)	 II, IV e V.
O aumento da participação de adultos e principalmente de idosos é explicado pela elevação da 
expectativa de vida. A queda na proporção de crianças é explicada pela diminuição na taxa de 
natalidade. No Brasil, ocorre uma redução de ritmo de crescimento demográfico devido à queda 
das taxas de natalidade e de fecundidade, a ampliação do número de vagas é importante para o 
ensino médio e superior).
2.	 (ESPCEX (AMAN)) No Brasil observa-se nítido processo de transição demográfica, especialmente 
nas duas últimas décadas, cujos censos demográficos realizados pelo IBGE revelam:
I.	 aumento da taxa de mortalidade infantil associado à carência dos serviços públicos essenciais 
no País.
II.	 estreitamento do corpo da pirâmide etária como resultado da significativa redução do número 
de jovens.
III.	 o ingresso do Brasil no período de passagem da chamada “janela demográfica” devido ao signi-
ficativo aumento percentual da população em idade ativa no País.
IV.	 aumento do número de óbitos associado ao crescimento absoluto da população e ao aumento 
da participação percentual de idosos no conjunto total dela.
V.	 redução da fecundidade, para nível inferior ao preconizado pela Organização das Nações Unidas 
como taxa de reposição da população, e aumento da esperança de vida da população.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.
a)	 I, II e IV.
b)	 I, III e IV.
c)	 I, II e V.
d)	 II, III e V.
e)	 III, IV e V.
A taxa de mortalidade infantil no Brasil está em declínio devido a melhorias em saneamento básico, 
saúde e programas de transferência de renda para a população em situação de extrema pobreza.
O “corpo” da pirâmide está aumentando de proporção devido ao aumento da proporção de adultos 
na população, a base se estreita em decorrência da diminuição porcentual de jovens relacionada 
a queda da taxa de natalidade.
3.	 (ESPCEX (AMAN)) Sobre o mercado de trabalho e a estrutura ocupacional no Brasil, podemos afir-
mar que:
I.	 Na distribuição setorial da População Economicamente Ativa por regiões, o Sudeste e o Cen-
tro-Oeste apresentam os maiores percentuais no setor primário. A importância regional da 
agropecuária ajuda a explicar esse fato.
ExERCíCIOS6 7
II.	 O setor secundário é o mais heterogêneo de todos em função da grande diversidade de suas 
atividades. Nele, a construção civil é a atividade que apresenta níveis gerais de qualificação da 
mão de obra mais elevados.
III.	 Entre as principais atividades do setor terciário, podemos destacar os serviços, o comércio e a 
administração pública. Este setor reúne trabalhadores de níveis de qualificação e salário muito 
diversos.
IV.	 De uma maneira geral, os setores de trabalho urbano pagam salários mais elevados. A maior 
qualificação da força de trabalho empregada na indústria, no comércio e nos serviços é um 
importante fator para que isto ocorra.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas:
a)	 I e II.
b)	 I, II e III.
c)	 I e IV.
d)	 II e III.
e)	 III e IV.
No Sudeste, região mais industrializada do país, o porcentual de trabalhadores no setor primário 
é baixo. O setor secundário é heterogêneo, embora o terciário também apresente grande diver-
sificação de atividades no Brasil; a construção civil é caracterizada pelo emprego significativo de 
mão de obra com menor qualificação.
4.	 (UFRGS) Leia o segmento abaixo.
Segundo o IBGE, a partir de 2039, haverá mais idosos que crianças no país, e, em 2060, um em cada 
quatro brasileiros terá mais de 65 anos.
Fonte: IBGE. Acesso em: 05 set. 2018.
O aumento do percentual de pessoas com mais de 65 anos, no total da população brasileira projetada, 
está relacionado:
a)	 à estagnação das taxas de migrações.
b)	 ao aumento da mortalidade infantil.
c)	 ao aumento das taxas de fecundidade.
d)	 à diminuição da expectativa de vida ao nascer.
e)	 à diminuição da natalidade.
A população brasileira tem apresentado uma tendência de queda da taxa de natalidade, diminuição 
da taxa de fecundidade e redução no crescimento vegetativo. Assim, o porcentual de jovens dimi-
nui. Em contrapartida, acontece uma elevação no porcentual de adultos e aumento no porcentual 
de terceira idade devido ao aumento da expectativa de vida. As mudanças estão relacionadas a 
urbanização, melhoria de acesso aos sistemas de saúde e educação, emancipação feminina e 
disseminação do acesso contraceptivos.
5.	 O bônus demográfico é caracterizado pelo período em que, por causa da redução do número 
de filhos por mulher, a estrutura populacional fica favorável ao crescimento econômico. Isso 
acontece porque há proporcionalmente menos crianças na população, e o percentual de idosos 
ainda não é alto.
GOIS, A. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado).
A ação estatal que contribui para o aproveitamento do bônus demográfico é o estímulo à
a)	 atração de imigrantes.
b)	 elevação da carga tributária.
c)	 qualificação da mão de obra.
d)	 admissão de exilados políticos.
e)	 concessão de aposentadorias.
Bônus demográfico é um evento em que se registra uma porcentagem de adultos superior à por-
centagem de jovens e idosos e, portanto, a qualificação da mão de obra garante maior inserção 
no mercado de trabalho e crescimento econômico em um cenário futuro cuja PEA será menor.
6.	 Sobre a estrutura etária da população Brasileira, apresentada na figura abaixo, é correto afirmar.
a)	 A difusão das práticas anticonceptivas durante os anos 1980 resultou no aumento da taxa 
de fecundidade, fato que se refletiu no alargamento da base da pirâmide etária nas décadas 
seguintes.
b)	 Fatores como o aumento do número de casais sem filhos, a intensa participação da mulher 
no mercado de trabalho e o acesso aos métodos contraceptivos influenciaram diretamente 
no estreitamento da base da pirâmide etária.
c)	 Os homens tendem a ter uma expectativa de vida mais longa quando comparada com as 
mulheres, essa característica é observada ao comparar o topo das pirâmides etárias.
d)	 A estrutura etária da população brasileira, revelada pelo gráfico, identifica que o país possui 
uma população predominantemente idosa.
ExERCíCIOS8 9
e)	 A taxa de fecundidade das brasileiras vem aumentando ao longo do período de 1980-2010.
O estreitamento da base da pirâmide etária é consequência da redução da taxa de fecundidade, 
que por sua vez, resulta da popularização dos métodos contraceptivos, do aumento da formação, 
profissionalização e participação das mulheres no mercado de trabalho, da alteração dos hábitos 
culturais, dentre outros.
7.	 Suponha que você trabalhe para o governo e precise ajudar a decidir sobre a distribuição de 
verbas de saúde e educação.
Para isso, você deve analisar as pirâmides etárias do Brasil de 1991 e 2010.
Considerando as tendências apontadas pelas pirâmides etárias, as verbas devem priorizar:
a)	 os programas de controle de natalidade.
b)	 os programas de atendimento pré-natal e as gestantes.
c)	 a ampliação do número de creches e a educação infantil.
d)	 os serviços de saúde para as crianças e os jovens.
e)	 a assistência aos idosos e a previdência social.
A evolução das pirâmides aponta para a tendência de aumento percentual de idosos enquanto 
ocorre redução percentual de jovens e, portanto, programas voltados a idosos e o sistema pre-
videnciário devem ser priorizados. As alternativas seguintes são incorretas porque sugerem 
programas voltados à jovens, contudo, as pirâmides indicam redução percentual desse segmento, 
o que não justificaria investimentos para esse setor.
8.	 (ESA 2020/2021) Quando se observa a distribuição setorial da PEA (população economicamente 
ativa) no Brasil, percebe-se que os trabalhadores ligados ao Comércio e Serviços respondem pela 
maioria absoluta, na comparação com aquelesque trabalham nos outros dois setores da economia. 
Esse fenômeno é conhecido como:
a)	 hipertrofia do terciário.
b)	 informalidade.
c)	 terceirização.
d)	 razão de dependência
e)	 desemprego tecnológico.
A hipertrofia do terciário evidencia o crescimento acelerado e desordenado do setor, que atual-
mente emprega mais de 70% da população economicamente ativa brasileira.
GABARITO
1.	 C
2.	 E
3.	 E
4.	 E
5.	 C
6.	 B
7.	 E
8.	 A
ESPAÇO RURAL 
BRASILEIRO
ESPAÇO RURAL BRASILEIRO2 3
ESPAÇO RURAL BRASILEIRO
No Brasil, a agropecuária é uma atividade de extrema importância, tanto na produção de 
alimentos como no fornecimento de matéria-prima para a indústria. É interessante salientar que 
a agropecuária vai muito além da alimentação, ela também está presente no setor têxtil, de cos-
méticos, entre outros.
Algo importante de ser destacado é que o campo brasileiro pode ser entendido como o retrato 
do nosso país. É de sapiência de todos que vivemos num país de extrema desigualdade social, e 
essa contradição também é observada na agricultura, com grandes latifúndios monocultores que na 
maioria das vezes produzem para exportação, e pequenas e médias propriedades que abastecem 
o mercado interno com gêneros básicos da nossa alimentação. A renda e o acesso à tecnologia 
desses dois mundos são extremamente diferentes.
O CAMPO NA ECONOMIA BRASILEIRA
O setor primário representa 40% das exportações brasileiras, com o agronegócio obtendo uma 
participação de 25% no PIB nacional. Essa representatividade demonstra a capacidade de produção 
e produtividade do Brasil, onde agropecuária e tecnologia de ponta caminham juntas. Sementes 
transgênicas em lavouras, GPS e drones para monitorar o gado, além da análise computacional 
do solo já são práticas comuns no campo brasileiro, todavia vale a pena ressaltar, essas práticas 
pertencem a um grupo seleto de produtores.
CULTURAS COMERCIAIS
Quando analisamos a produção agrícola brasileira percebe-se a existência de dois grupos 
distintos. O primeiro é responsável principalmente por culturas destinadas à exportação, com gran-
des propriedades monoculturas e maior acesso a transgenia e maquinário moderno, já o segundo 
grupo é aquele responsável pelo abastecimento do mercado interno, e essa produção ocorre em 
pequenas e médias propriedades sem muito acesso ao crédito e tecnologia mais avançada. Para 
se ter uma ideia da predominância do primeiro grupo em termos de área plantada e consequen-
temente lucro, apenas a soja, o milho e a cana-de-açúcar representam cerca de 60% do valor de 
toda produção nacional.
O produto mais exportado por Estado brasileiro
Disponível em: < https://i1.wp.com/economistavisual.com/wp-content/uploads/2018/07r> 
Acesso em: 08/01/2020
Analisando o mapa percebe-se a importância do setor primário na pauta de exportações do 
Brasil.
FRONTEIRA AGRÍCOLA BRASILEIRA
A modernização agrícola do Brasil promoveu uma profunda transformação do espaço rural, 
prova disso é que diversos equipamentos que até então eram exclusivos do espaço urbano, como 
modernos sistemas viários e de telecomunicações, já podem ser encontrados no campo.
Essa estruturação do campo aliada com a cultura da soja e a pecuária bovina são responsáveis 
pela expansão da fronteira agrícola brasileira sobre o cerrado e a Amazônia. Como a demanda por 
carnes e soja tem aumentado, principalmente de países como a China, a expansão dessa fronteira 
por enquanto é constante.
Atual fronteira agrícola brasileira
ExERcícIOS4 5
Disponível em: < http://www.bioagencia.com.br/noticias/7430/japao-mira-infraestrutura-do-
-matopiba.html> Acesso em: 08/01/2020
A região do MATOPIA tem passado por constantes melhorias no transporte e no armazena-
mento de grãos, tudo para atender uma demanda internacional que tem crescido significativamente.
Nas regiões de fronteira agrícola fica evidente que o Brasil é um país de grande concentração 
de terras que convive com conflitos diários no campo, sendo ainda bastante comum a existência 
de posseiros (pessoas que tem a posse da terra, mas não a sua propriedade) e grileiros (pessoas 
que falsificam documentos para terem a propriedade da terra).
A concentração de terras no Brasil é um aspecto histórico, prova disso é a Lei de Terras, de 
1850. Com as leis relacionadas a gradual abolição da escravidão, os grandes produtores brasileiros, 
principalmente de café, perceberam que com a libertação dos escravos a mão de obra nas fazendas 
se tornaria escassa, e os imigrantes que entravam no Brasil se dirigiam para o interior com o obje-
tivo de tomar posse de novas terras. Essa situação não agradava os latifundiários, e é por isso que 
a Lei de Terras institui que a terra deveria ser comprada, ou seja, áreas que ainda não tinham sido 
ocupadas passavam a pertencer ao Estado, e o acesso a elas se dava por meio da compra à vista.
EXERCÍCIOS
1. A produção agrícola brasileira é grande, diversificada e de distribuição geográfica bem 
ampla. Quando se consideram os valores recentes da produção de cada estado em relação 
ao valor total do país, nota-se, por exemplo, que a produção da laranja, da cana-de-açúcar, 
do café e do cacau, respectivamente, é mais elevada em
a) São Paulo, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
b) São Paulo, Alagoas, Minas Gerais e Pará.
c) Alagoas, Pernambuco, São Paulo e Bahia.
d) Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
e) São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Pará.
A região Sudeste do Brasil apresenta grande produção agrícola, com São Paulo se desta-
cando na produção de laranja e cana-de-açúcar.
2. (ESA 2016/2017) A Lei de Terras (1850) regulamentou questões relacionadas à proprie-
dade privada da terra e a mão de obra agrícola. Tal legislação atendeu aos interesses dos 
grandes fazendeiros da região sudeste, que cultivavam:
a) cacau.
b) cana de açúcar.
c) soja.
d) café.
e) algodão.
A Lei de Terras atendeu aos interesses dos grandes produtores rurais de café, que por 
meio dessa lei ampliaram seus domínios.
3. (ESA 2011/2012) Quanto aos trabalhadores do campo, os posseiros são ocupantes de terras
a) devolutas ou propriedades inexploradas.
b) de outros mediante o pagamento de uma renda em dinheiro.
c) de outros mediante o pagamento de uma renda em produto.
d) das quais são proprietários formais.
e) pertencentes ao Governo Federal e que são exploradas mediante contratos com o 
Ministério da Agricultura.
Os posseiros ocupam terras que pertencem ao Estado ou que são inexploradas. É uma 
forma de invasão de terra.
4. (ESPCEX (AMAN)) “A agricultura é hoje o maior negócio do país. (...) Apenas [em 2005], a 
cadeia do agronegócio gerou um Produto Interno Bruto de 534 bilhões de reais.”
(FARIA, 2006 in: TERRA; ARAÚJO; GUIMARÃES, 2009).
A atual expansão da agricultura e do agronegócio no Brasil deve-se, entre outros fatores ao(à):
a) forte vinculação da agricultura à indústria, ampliando a participação de produtos com 
maior valor agregado no valor das exportações brasileiras, como os dos complexos 
de soja e do setor sucroalcooleiro.
b) expansão da fronteira agrícola no Centro-Oeste e na Amazônia e ao emprego intensivo 
de mão de obra no campo, nessas áreas, determinando o aumento da produtividade 
agrícola.
c) difusão de modernas tecnologias e técnicas de plantio na maioria dos estabelecimen-
tos rurais do País, contribuindo para a expansão das exportações brasileiras.
d) modelo agrícola brasileiro, pautado na policultura de exportação e na concentração 
da propriedade rural.
e) Revolução Verde, que, disseminada em larga escala nas pequenas e médias proprie-
dades do País, incentivou a agricultura voltada para os mercados interno e externo.
O sucesso do agronegócio brasileiro deve-se ao aumento de produtividade graças à me-
canização, uso intensivo de insumos e fertilizantes, além da aplicação da biotecnologia. 
O setor articula a agropecuária à indústria, a exemplo da produção de açúcar refinado, 
etanol, suco de laranja, óleo de soja, café solúvel e produtos alimentícios a base de frango 
e carnebovina. Assim, a pauta de exportações apresenta produtos básicos, mas também 
produtos semimanufaturados e manufaturados com melhor valor agregado. Os principais 
produtos de exportação são produzidos em médias e grandes propriedades rurais.
5. (ESPCEX (AMAN)) Sobre a agricultura familiar no Brasil, pode-se afirmar que:
a) por falta de acesso ao crédito rural, não participa das cadeias agroindustriais.
b) é responsável pelo fornecimento da maior parte da alimentação básica dos brasileiros, 
e, por isso, concentra a maior parte da área cultivada com lavouras e pastagens do País.
c) concentra a maioria do pessoal ocupado nos estabelecimentos rurais brasileiros.
ExERcícIOS6 7
d) por não ser competitiva frente à agricultura patronal, não participa da produção de 
gêneros de exportação.
e) embora os membros da família participem da produção, a maior parte da mão de 
obra é contratada e quem comanda a produção não trabalha diretamente na terra.
No Brasil, tem-se o predomínio de pequenas propriedades familiares quanto ao número 
de estabelecimentos, empregando grande parte da mão de obra no campo. Também 
produz grande parte dos alimentos básicos (frutas, legumes e verduras) que abastecem 
o mercado interno.
6. (UECE) No grande setor agropecuário, alimentar e energético do Brasil, podem ser iden-
tificados diversos ramos e produtos específicos, cada um apresentando sua configuração 
regional e conformando seu próprio circuito espacial produtivo. Com base nesse tema, 
relacione corretamente os produtos apresentados a seguir com suas respectivas distribui-
ções geográficas, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I Coluna II
1. Soja
( ) Pela necessidade abundante de água para 
garantir a sua produção, ocupa, especialmente 
no sertão nordestino, os vales dos rios São 
Francisco, Açu e Jaguaribe, onde encontra o 
ambiente apropriado para uma produtividade 
ampliada.
2. Cana-de-açúcar
( ) É hoje uma das principais commodities do 
agronegócio brasileiro, com sua produção 
ocupando regiões tradicionais de plantio no 
Sul do Brasil que se estenderam aos cerrados 
do Centro-Oeste e do Nordeste do país.
3. Café
( ) Símbolo da produção agroexportadora bra-
sileira no período colonial, foi, durante sécu-
los, quase um monopólio da região Nordeste, 
tendo hoje o estado de São Paulo como seu 
maior e mais moderno produtor.
4. Fruticultura
( ) Até há poucas décadas era produzido 
principalmente no estado de São Paulo e no 
norte do Paraná, mas mudou seu centro de 
produção para Minas Gerais e para polos se-
cundários no Espírito Santo, Bahia e Rondônia.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) 4, 1, 2, 3.
b) 2, 3, 4, 1.
c) 1, 4, 2, 3.
d) 4, 1, 3, 2.
Fruticultura – destaca-se no vale médio do São Francisco; Soja – tem grande destaque na 
pauta de exportações de commodities do país; Cana de açúcar – foi a base da economia 
colonial do país; Café – destacou-se no século XIX no sudeste do país.
7. (FAMEMA) A concentração fundiária, a mecanização do campo e a facilidade de acesso 
aos serviços sociais nas cidades brasileiras explicam:
a) a desmetropolização.
b) o êxodo urbano.
c) a transição demográfica.
d) o êxodo rural.
e) a conurbação.
O êxodo rural – processo de saída do homem com campo para a cidade – resultam dentre 
outros fatores, da concentração fundiária que causa exclusão, da modernização do campo 
que causa desemprego e do acesso a serviços sociais nas cidades.
8. (UFU) A confusão fundiária na Amazônia é uma herança histórica. São quatro séculos de 
ocupação territorial desordenada. Uma das esperanças é o programa Terra Legal, lançado 
em 2009 pelo governo federal. Esse programa tinha como meta inicial entregar títulos de 
terra a 150 mil famílias de pequenos agricultores que ocuparam áreas públicas federais 
não destinadas a eles.
Disponível em: <https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/10/o-bprograma-terralegalb-e-o-
-caos-fundiario-na-amazonia.html>. Acesso em: 23 de mar, 2017. (Adaptado)
Esse grupo de famílias descrito no texto pode ser classificado como:
a) meeiros.
b) grileiros.
c) posseiros.
d) parceiros.
Os posseiros são trabalhadores rurais que ocupam com suas famílias pequenas áreas, 
cultivam para a subsistência, mas não tem o título de posse da terra, uma vez que são 
terras devolutas (públicas) ou de outros proprietários.
GABARITO
1. A
2. D
3. A
4. A
5. C
6. A
7. D
8. C
URBANIZAÇÃO 
BRASILEIRA
2
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA
A RELAÇÃO COM A INDUSTRIALIZAÇÃO
Urbanização é um processo em que as cidades, principalmente as metrópoles, passam a 
ganhar mais poder e influência, logo, o crescimento das áreas urbanas se dá num ritmo mais 
acelerado do que das áreas rurais. No Brasil, esse processo esteve muito associado à nossa 
industrialização.
URBANIZAÇÃO RÁPIDA E RECENTE
Outra característica importante da nossa urbanização foi o fato de ela ter ocorrido recente-
mente, no século XX, e ter sido rápida, o que dificultou o planejamento das nossas cidades.
Nesse processo se observou no Brasil a metropolização, ou seja, o crescimento urbano de uma 
metrópole e toda sua articulação como cidade central e mais importante dentro de uma área 
ou região metropolitana. Ainda nesse contexto de articulação e interligação das cidades vale 
a pena lembrar do conceito de conurbação, que nada mais é do que a junção das cidades, 
fruto de suas expansões.
ExErcícios 3
No transcorrer da nossa urbanização também foi possível estabelecer uma hierarquia urbana, 
principalmente quando levamos em conta as metrópoles brasileiras. A hierarquia urbana está 
relacionada ao grau de influência ou polarização que as cidades possuem, e de acordo com 
IBGE a hierarquia urbana das metrópoles brasileiras se dá da seguinte maneira:
ͫ	 Grande metrópole nacional: São Paulo.
ͫ	 Metrópole nacional: Rio de Janeiro e Brasília.
ͫ	 Metrópoles: Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador etc.
URBANIZAÇÃO SEM PLANEJAMENTO
Como citado anteriormente, a urbanização brasileira se deu de maneira desordenada, o que 
acarretou e ainda acarreta uma série de problemas urbanos, são eles:
ͫ	 Violência	urbana: o elevado número de homicídios, principalmente nas grandes 
metrópoles, está relacionado também ao processo de desmetropolização, ou seja, o 
crescimento das cidades médias (cidades com centenas de milhares de habitantes). 
Essas cidades oferecem boa infraestrutura urbana e uma sensação de segurança maior, 
além me melhor qualidade de vida. Tem se tornado comum muitas famílias deixarem 
grandes metrópoles e se dirigirem para essas cidades médias. Vale a pena salientar que 
a desmetropolização também é causada por outros motivos, como é o caso da descon-
centração industrial.
ͫ	 Segregação	socioespacial: existência de espaços e bairros na cidade que são praticamente 
destinados e frequentados por uma classe social específica. Os bairros mais ricos acabam 
ficando com boa infraestrutura urbana, já os bairros mais pobres e periféricos se tornam, 
muitas vezes, áreas insalubres.
ͫ	 Transporte	público: o transporte público precário é uma realidade na maioria das cidades 
brasileiras.
Existe uma legislação bastante ampla no Brasil que trata de planejamento urbano, todavia 
são leis que muitas vezes não vemos atingir a concretude e chegar na realidade do cidadão.
ͫ	 Estatuto da cidade (2001) – lei federal.
ͫ	 Plano Diretor – aplicação municipal do estatuto da cidade.
ͫ	 Lei da Mobilidade Urbana (2012) – lei federal.
EXERCÍCIOS
1.	 (ESPCEX (AMAN)) O censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), em 1970, revelou pela primeira vez uma importante mudança no perfil 
da população brasileira: passamos a ser um país predominantemente urbano. A respeito 
da urbanização nacional, é correto afirmar que:
A urbanização ocorreu de forma acelerada, concentrada e apoiada no êxodo rural, simultanea-
mente ao vigoroso processo de industrialização verificado no Pós-Segunda Guerra.
4
Problemas em comum deinfraestrutura viária, abastecimento de água, saneamento básico, 
coleta de lixo, dentre outros, resultaram na criação das regiões metropolitanas no início da 
década de 1970.
Atualmente, o Centro-Oeste é a terceira região mais urbanizada do País, basicamente em 
função de três fatores: a fundação de Brasília, a construção de grandes eixos rodoviários de 
integração nacional e a acentuada mecanização das lavouras.
Os critérios adotados pelo IBGE para definir o grau de urbanização seguem padronização 
internacional, não havendo, portanto, divergência em relação aos utilizados pelos países da 
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas, dentre as listadas acima.
a)	 I e II.
b)	 I e III.
c)	 II e III.
d)	 II e IV.
e)	 III e IV.
O Centro-Oeste é a segunda região mais urbanizada, atrás do Sudeste e do Sul). Os crité-
rios utilizados para a definição da população urbana utilizados pelo IBGE seguem padrões 
internacionais, apesar da possibilidade de aplicar várias metodologias, os parâmetros 
utilizados pela ONU são a principal referência e não da OCDE).
2.	 (ESPCEX (AMAN)) “O processo de urbanização é geral, mas não é regionalmente uniforme. 
Do ponto de vista regional, registram-se fortes diferenças no ritmo da transferência da 
população do meio rural para o meio urbano”.
(MAGNOLI; ARAUJO, 2005, p.184).
Sobre a urbanização brasileira podemos afirmar que:
Graças a sua grande dinâmica industrial, a Região Sul é a segunda mais urbanizada do País.
As regiões que apresentam os menores níveis de urbanização são a Centro-Oeste e a Norte.
A urbanização do Centro-Oeste acentuou-se na segunda metade do século passado, com a 
elevada concentração fundiária e com a mecanização da agricultura da soja.
As desigualdades no ritmo da urbanização entre as regiões brasileiras refletem as disparidades 
econômicas regionais e a inserção diferenciada de cada região na economia nacional.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas:
a)	 I e II.
b)	 I, II e III.
c)	 I e IV.
d)	 II e IV.
e)	 III e IV.
A região Sudeste é a mais industrializada e urbanizada do país. Predomina a população 
urbana em todas as regiões do Brasil, porém os níveis são mais baixos no Nordeste e Norte.
ExErcícios 5
3.	 (ESPCEX (AMAN)) “O Mundo passa por um processo de rápida urbanização. Em 1950, me-
nos de 30% da população global vivia em cidades. (...) Enquanto cerca de 730 milhões de 
pessoas viviam em zonas urbanas em 1950, agora são mais de 3,3 bilhões. Como podemos 
explicar essas cifras dramáticas? (...)”
Fonte: António Guterres. Deslocamentos urbanos: um fenômeno global. Folha de S. Paulo, 21/03/2010.
Considerando o texto acima e as características do processo de urbanização no mundo sub-
desenvolvido, podemos afirmar que:
a)	 na América Latina, esse processo iniciou-se na última década, acompanhando a mo-
dernização econômica da região.
b)	 na África subsaariana, a população é predominantemente urbana em virtude do 
grande número de refugiados que vão em direção às cidades.
c)	 a América Latina abriga países que estão entre os mais urbanizados do mundo subde-
senvolvido, fato explicado, dentre outros motivos, pela repulsão da força de trabalho 
do campo.
d)	 o grande número de imigrantes estrangeiros no Brasil tem sido o principal fator res-
ponsável pelo crescimento urbano registrado nas últimas décadas.
e)	 a urbanização avança lentamente no mundo subdesenvolvido, pois a imensa maioria 
de sua população já vive em cidades.
A urbanização na América Latina, a exemplo de nações emergentes como Brasil, México 
e Argentina, foi decorrente do processo de industrialização, expansão do setor terciário 
e êxodo rural. O intenso êxodo rural foi resultante da mecanização da agricultura, má 
distribuição de terras e concentração fundiária.
4.	 (ESPM) O gráfico representa a evolução no Brasil da:
a)	 população masculina e feminina.
b)	 taxas de natalidade e mortalidade.
c)	 emigração e imigração.
d)	 população rural e urbana.
e)	 distribuição e concentração de renda.
6
Os gráficos representam a evolução da população rural e urbana do Brasil entre 1940 e 
2010. A população urbana aumentou de 31% para 84% refletindo o processo de urba-
nização causado pela industrialização, expansão do setor terciário (comércio, serviços e 
bancos) e êxodo rural (associado à pobreza rural, concentração fundiária e insuficiência 
de reforma agrária).
5.	 A distribuição dos aglomerados subnormais ocorre, sobretudo, em:
a)	 áreas de altas taxas de desemprego, devido à intensa urbanização.
b)	 áreas com altos índices de analfabetismo, devido ao intenso processo de 
industrialização.
c)	 áreas metropolitanas, em virtude das deficiências no planejamento e execução de 
políticas públicas.
d)	 cidades médias, devido à não obrigatoriedade de elaboração de um plano diretor.
e)	 cidades com pequena influência, em virtude das baixas taxas de articulação com a 
rede urbana.
A maior incidência dos aglomerados subnormais, a exemplo das favelas e cortiços, con-
centra-se nas metrópoles litorâneas, dentre outros fatores, em razão da expansão de-
sordenada das grandes cidades e da ausência ou insuficiência de políticas públicas que 
respondam à questão habitacional
6.	 O sol nasce e ilumina
as pedras evoluídas
Que cresceram com a força
de pedreiros suicidas
Cavaleiros circulam
vigiando as pessoas
Não importa se são ruins,
nem importa se são boas
ExErcícios 7
E a cidade se apresenta centro das ambições
Para mendigos ou ricos e outras armações
Coletivos, automóveis, motos e metrôs
Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs
Chico Science, A cidade. Disponível em https://www.letras.mus.br/nacao-zumbi/77652/ acesso em 7 ago. 2017. (trecho)
O trecho da música acima nos revela, de forma poética e geográfica, as complexidades exis-
tentes nas cidades capitalistas modernas. Entre essas complexidades, é correto identificar:
a)	 O serviço de transporte coletivo urbano no Brasil é considerado, atualmente pela 
ONU, um dos mais eficazes e seguros do mundo.
b)	 O intenso processo de verticalização vivenciado nas grandes metrópoles brasileiras, 
a exemplo de Salvador, Fortaleza e São Paulo.
c)	 Nas últimas décadas ocorreu uma significativa redução das desigualdades sociais nos 
grandes centros urbanos brasileiros.
d)	 O aumento de iniciativas sustentáveis por parte do setor público, que busca o diálogo 
com a população para solucionar as questões ambientais.
e)	 A cidade representa espaços homogêneos onde os aspectos sociais, econômicos e 
culturais são semelhantes, independente da cidade e da sua localização espacial.
A verticalização foi um dos processos que marcou a estruturação das metrópoles bra-
sileiras nos últimos anos, resultado inclusive, da expansão do mercado imobiliário da 
década de 2010.
7.	 Observando o gráfico, podemos afirmar que as regiões mais e menos urbanizadas do 
Brasil são:
a)	 Sul e Norte.
b)	 Sudeste e Norte.
c)	 Nordeste e Centro-oeste.
d)	 Sudeste e Nordeste.
e)	 Centro-oeste e Nordeste.
8
O gráfico indica que o sudeste apresenta população urbana acima de 90% do total e o 
nordeste próximo a 70%, caracterizando respectivamente as regiões de maior a menor 
urbanização do país.
8.	 (ESPM)
As linhas representam uma inversão da realidade nacional. Trata-se de:
a)	 Taxas de natalidade e mortalidade.
b)	 Crescimento e diminuição das exportações e importações brasileiras no período.
c)	 Inversão da PEA nos setores primário e secundário.
d)	 Crescimento do PIB nacional e deflação.
e)	 Evolução da população urbana e rural.
A inversão ocorrida no gráfico representa o momento que o Brasil passa a ser um país 
urbano.
GABARITO
1.	 A
2.	 E
3.	 C
4.	 D
5.	 C
6.	 B
7.	 D
8.	 E
POBREZA E 
EXCLUSÃO SOCIAL
ExErcícios2 3
POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL
Para discussões acerca de pobreza e exclusão social é necessário analisar o Índice de Desen-
volvimento Humano dos países, um dadoque busca analisar a qualidade de vida de diferentes 
regiões do planeta.
IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano é calculado pela ONU desde 1990, e o principal objetivo 
do dado é buscar uma melhor análise acerca da qualidade de vida dos países.
Para o cálculo do IDH são utilizados os seguintes parâmetros:
ͫ	 Renda	Nacional	Bruta	per capita	(RNB): o objetivo desse parâmetro é compreender o 
nível de renda e poder aquisitivo dos habitantes.
ͫ	 Escolaridade: a educação é um dos principais parâmetros para analisar qualidade de vida, 
e neste caso se considera a média de anos de estudo da população em cada país analisado.
ͫ	 Expectativa	de	vida: esse parâmetro busca analisar questões ligadas a saúde.
Analisados os três parâmetros, o país recebe uma nota que varia de 0 a 1. Quanto mais perto 
do 0 pior é a qualidade de vida do país e logicamente quanto mais perto do 1 melhor é a qualidade 
de vida de um dado território.
ͫ	 1º Noruega (0,957)
ͫ	 84º Brasil (0,765)
POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL
O IDH brasileiro já nos chama atenção de algumas mazelas do nosso país, entre elas a pobreza 
e a exclusão social de destacam.
Com a pandemia o número de desempregados e pessoas vivendo na pobreza e extrema pobreza 
aumentou significativamente.
De acordo com o IBGE, o Brasil possui atualmente cerca de 13 milhões de desempregados, 
55 milhões de pessoas vivendo na pobreza e 13 milhões na extrema pobreza, ou seja, somos uma 
país bastante desigual, onde se observa muita riqueza e muita pobreza.
DESIGUALDADE DE RENDA O BRASIL
A desigualdade de renda no Brasil chama bastante atenção e o Índice	de	Gini mostra que o 
Brasil é um país bastante desigual. Esse índice analisa especificamente desigualdade de renda, e 
assim como no IDH o país recebe uma nota variando de 0 a 1, todavia a interpretação dessa nota se 
dá de maneira diferente. Quanto mais perto do 0 melhor, ou seja, menos desigual, e quanto mais 
perto do 1 pior, ou seja, mais desigual é o país analisado.
O Brasil recebeu a nota 0,543 e, como já citado anteriormente, é considerado um país bastante 
desigual.
EXERCÍCIOS
1.	 (ESA 2015/2016) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é utilizado como referên-
cia em estudos comparativos das condições de vida das populações. Seus três grandes 
indicadores são:
a)	 Expectativa de vida ao nascer, nível de instrução e quantidade de trabalhadores abaixo 
da linha da pobreza.
b)	 Nível de instrução, PIB per capita e número de empregos com carteira assinada.
c)	 Expectativa de vida ao nascer, PIB per capita e a quantidade de trabalhadores 
domésticos.
d)	 PIB per capita, nível de instrução e taxa de fecundidade.
e)	 Expectativa de vida ao nascer, nível de instrução e RNB per capita.
O IDH analisa renda, saúde e educação.
2.	 (ESA 2013/2014) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) serve para aferir as condições 
de vida de uma população. Assim, o Brasil que, em 2011, obteve 0,718 de IDH, ficou na 
84ª posição no ranking de 187 países, deve promover ações para melhorar sobretudo os 
seguintes indicadores socioeconômicos:
a)	 expectativa de vida e nível de instrução.
b)	 renda per capita e taxa de mortalidade infantil.
c)	 taxa de alfabetização e taxa de fecundidade.
d)	 índice de desemprego e esperança de vida.
e)	 dívida externa e PIB per capita.
O Brasil possui muitas carências na saúde e na educação.
3.	 Além da renda per capita do país, quais são os outros critérios levados em conta na ava-
liação do IDH?
a)	 Mortalidade infantil, número de hospitais e número de analfabetos.
b)	 Criminalidade, número de crianças matriculadas em escolas e acesso à energia elétrica.
c)	 Número de casas com esgoto, número de analfabetos e número de anos que se espera 
que as crianças permaneçam na escola.
d)	 Expectativa de vida, média de escolaridade dos adultos e número de anos que se 
espera que as crianças permaneçam na escola.
Além da renda o IDH leva em consideração parâmetros de saúde e educação.
4.	 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado pela ONU, avalia com mais precisão 
as condições humanas e sociais de um país.
Assinale a alternativa que apresente os indicadores utilizados na determinação do IDH.
a)	 Consumo de calorias, taxa de analfabetismo, número de médicos por 1.000 habitantes.
ExErcícios4 5
b)	 Renda, escolaridade e expectativa de vida ao nascer.
c)	 Taxa de fecundidade, PIB por habitante, população empregada no setor primário.
d)	 Taxa de mortalidade infantil, valor do salário-mínimo, taxa de natalidade.
O IDH analisa renda, saúde e educação.
5.	 Nos últimos anos, por iniciativa da Organização das Nações Unidas, tem-se discutido a 
validade da aplicação de índices como o PIB - Produto Interno Bruto, a Taxa de Alfabetiza-
ção e outros, na avaliação dos níveis de qualidade de vida da população. Em substituição 
a esses índices específicos e setorizados, a ONU propôs a utilização de um novo índice, 
mais complexo, que reflita, de modo integrado, os aspectos relativos à ECONOMIA, LON-
GEVIDADE e EDUCAÇÃO.
Esse novo índice é:
a)	 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH.
b)	 Índice de Qualidade de Vida Agregado – IQVA.
c)	 Índice de Desenvolvimento Sustentável – IDS.
d)	 Índice de Desenvolvimento Econômico e Social Integrado – IDESI.
e)	 Índice de Sustentabilidade Social – ISS.
O IDH analisa renda, saúde e educação.
6.	 A qualidade de vida de uma população é avaliada a partir de alguns índices, entre os quais 
se destaca o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que vem sendo calculado para 
o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), desde 1990. Tal índice 
representa três características desejáveis e esperadas do processo de desenvolvimento 
humano, quais sejam:
a)	 a taxa de crescimento de uma população expressa nos índices de natalidade; a lon-
gevidade de uma população, dada pelo índice de mortalidade; a variável educacional 
de um país, dada pelo índice de analfabetismo.
b)	 o PIB de uma população, ajustado para refletir a capacidade de sua produção; a ren-
da per capita de uma população, dada para demonstrar o poder de compra entre os 
países; o grau de conhecimento de uma população, expresso na variável educacional 
da taxa combinada de matrícula nos três níveis de ensino.
c)	 a população absoluta de um país expressa nos índices de natalidade e mortalidade; a 
capacidade de produção de um país, indicada pelas taxas de importação e exportação; 
a variável educacional de um país, dada pelo índice de analfabetismo.
d)	 a taxa de natalidade e mortalidade infantil de uma população, que indica a esperança 
de vida; o PIB de uma população, dado para refletir a produção per capita do país; a 
taxa combinada de matrícula nos três níveis de ensino, mais a taxa de analfabetismo 
de uma população.
e)	 a longevidade de uma população expressa pela esperança de vida; o grau de co-
nhecimento de uma população, dado por variáveis educacionais: a renda ou RNB 
per capita de uma população, ajustada para refletir a paridade do poder de compra 
entre os países.
O IDH não considera número total da população, taxa da natalidade e fertilidade. Os 
parâmetros são: renda, saúde e educação.
7.	 (UERJ) Brasil não cresce se não reduzir sua desigualdade
O Brasil não voltará a crescer de forma sustentável enquanto não reduzir sua desigualdade 
e a extrema concentração da renda no topo da pirâmide social, diz o economista francês Thomas 
Piketty. Autor do livro O capital no século XXI, no qual apontou um aumento da concentração no 
topo da pirâmide social nos Estados Unidos e na Europa, Piketty agora se dedica a um grupo de pes-
quisas que investiga o que ocorreu em países em desenvolvimento como o Brasil, a China e a Índia.
Adaptado de folha.uol.com.br, 28/09/2017.
Para Thomas Piketty, a situação de desigualdade referida no texto dificulta o crescimento 
econômico nacional.
Tendo em vista a lógica do modo de produção capitalista, um motivo que explica essa dificul-
dade é:
a)	 ampliação da insegurança jurídica.
b)	 restrição do mercado consumidor.c)	 intensificação do processo inflacionário.
d)	 limitação da criatividade empreendedora.
O aumento da desigualdade de renda restringi o mercado consumidor, pois cada vez mais 
capital se concentra nas mãos de menos oligopólios.
8.	 (UEG) O gráfico abaixo indica a evolução e distribuição da população economicamente 
ativa (PEA) no Brasil, entre 1940 e 2006.
Com base na análise do gráfico, é correto afirmar:
a)	 atualmente, a parcela da PEA engajada no comércio e nos serviços supera em muito 
os trabalhadores da agropecuária e da indústria.
b)	 com a urbanização do país, há o decréscimo constante da população ligada à agrope-
cuária, enquanto o setor secundário se sobrepõe ao setor dos serviços e do comércio.
c)	 entre 1940 e 1970, o crescimento do setor primário acompanha o do setor secundário.
6
d)	 o número de empregados na indústria cresce gradativamente a partir de 1950, ace-
lerando o crescimento industrial a partir de 1980.
Como o gráfico evidencia, ocorreu um decréscimo constante da participação da PEA no 
setor primário – responsável pelas atividades agropecuárias, dentre outros – desde os anos 
1940, e em contrapartida, sua elevação no setor secundário até os anos 1980, e no setor 
terciário até 2006, absorvendo a maior porcentagem da população economicamente ativa.
GABARITO
1.	 E
2.	 A
3.	 D
4.	 B
5.	 A
6.	 E
7.	 B
8.	 A
POLÍTICAS 
TERRITORIAIS E 
REGIONAIS
ExErcícios2 3
POLÍTICAS TERRITORIAIS E REGIONAIS
O Brasil é formado por 26 Estados e o Distrito Federal, constituindo uma República Federativa, 
ou seja, temos uma divisão em Estados que possuem limitada autonomia legislativa. Existem leis 
específicas de cada Estado, todavia essas leis não podem contradizer a Constituição Federal de 1988.
Além de ser uma Federação, o Brasil adota o sistema presidencialista, ou seja, o presidente 
exerce as funções de chefe de Estado e chefe de Governo.
Fonte: https://suportegeografico77.blogspot.com/p/brasil-mapas_29.html
Acesso: 19/03/2021
Em 1970, o IBGE organizou a mais usual regionalização brasileira: as regiões político-adminis-
trativas (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Existem outras regionalizações, como é o 
caso das regiões geoeconômicas (Amazônia, Nordeste e Centro-Sul), todavia são menos utilizadas.
GEOPOLÍTICA DA AMAZÔNIA
É inevitável relacionar o desenvolvimento da região Norte com a Amazônia, por isso vale a 
pena nos debruçarmos sobre a geopolítica da Amazônia.
Encontramos na Amazonia povos de história pré-colombiana, entretanto é no século XX que 
a geopolítica vai se fazer mais presente. Já em 1903, por meio do Tratado de Petrópolis, o Brasil 
entra em acordo com a Bolívia e compra uma parcela de território onde atualmente se encontra 
o estado do Acre.
Mesmo com um começo de século XX bastante agitado, foi apenas na segunda metade desse 
mesmo século que a Amazônia passou a ser um projeto de governo. Na década de 1960, a ideia 
era integrar a Amazônia ao resto do Brasil, tanto que na época ficou famosa uma frase de Castelo 
Branco: “integrar para não entregar”. O mundo estava mergulhado na Guerra Fria e a ideia de algum 
tipo de interferência internacional em territórios brasileiros assombrava o governo militar. Nesta 
década se destacam:
ͫ	 Criação da SUDAM (Superintendência de desenvolvimento da Amazônia) em 1966, que 
está intimamente relacionado com o estabelecimento da Amazônia Legal.
ͫ	 Zona Franca de Manaus em 1967, com a ideia de criar na região um polo industrial de 
atração de capital estrangeiro e nacional.
Nas décadas de 1970 e 1980, a ideia de integração da Amazônia ainda era forte, e nesse 
período se destacam:
ͫ	 BR 230 ou Transamazônica em 1972, como parte do PIN (Plano de Integração Nacional).
ͫ	 Programa Grande Carajás em 1982, com objetivo de explorar ferro, manganês e bauxita.
ͫ	 Projeto Calha Norte em 1985, em que se estabelece um monitoramento mais detalhado 
das fronteiras brasileiras na Amazônia pelo exército.
Como já foi visto em aulas anteriores, atualmente a Amazônia é uma região de fronteira agrí-
cola e enfrenta graves problemas ligados as queimadas e desmatamento.
CENTRO-OESTE
O Centro-Oeste brasileiro, formado pelos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e 
Goiás, é a região de transformações mais recentes, e o principal motor dessas transformações é a 
agropecuária. Os três estados possuem grande destaque no agronegócio brasileiro, com a soja e a 
pecuária bovina ganhando destaque.
É importante salientar que Brasília se encontra dentro do estado de Goiás e sua criação foi 
cercada de uma série de polêmicas. A ideia de levar a capital brasileira para uma porção mais cen-
tral do nosso território está relacionada a fragilidade geopolítica que uma capital marítima (Rio de 
Janeiro) denotava. Inaugurada em 1960, Brasília também contribuiu bastante para o processo de 
urbanização do Centro-Oeste (2ª região mais urbanizada do Brasil, perdendo apenas para o Sudeste).
EXERCÍCIOS
1.	 (ESA 2017/2018) A região brasileira, que desde o final da década de 1960, tornou-se a 
segunda mais urbana do país é a:
a)	 Região Sudeste.
b)	 Região Sul.
c)	 Região Centro-Oeste.
d)	 Região Nordeste
e)	 Região Norte
A região Centro-Oeste conta com mais de 85% da sua população vivendo em áreas ur-
banas, e isso foi impulsionado pela construção de Brasília e a inauguração de diversas 
rodovias que tinham como objetivo a integração do Brasil.
2.	 Durante o período militar, as políticas territoriais para a Amazônia concebiam a região 
como uma fronteira
a)	 demográfica, pois estimulavam a ocupação da região por imigrantes oriundos de 
diferentes regiões.
b)	 dos povos tradicionais, pois estimulavam a regularização dos territórios indígenas.
c)	 do capital, pois atraiam investimentos nacionais e estrangeiros voltados para o setor 
terciário.
ExErcícios4 5
d)	 agrária, pois possibilitavam a criação de unidades de conservação.
e)	 política, pois facilitavam o exercício de poder nas faixas fronteiriças muito povoadas.
A ideia de “integrar para não entregar” a partir da década de 1960 e a construção de 
diversas obras de infraestrutura foram importantes fatores de atração populacional para 
a região.
3.	 (ESA 2013/2014) Sobre a divisão política atual do território brasileiro é correto afirmar 
que o Brasil é uma República Federativa formada por:
a)	 27 estados, 3 territórios e o Distrito Federal.
b)	 27 estados e o Distrito Federal.
c)	 26 estados, 3 territórios e o Distrito Federal.
d)	 26 estados e o Distrito Federal.
e)	 26 estados, 2 territórios e o Distrito Federal.
Atualmente o Brasil conta com 26 Estados e o Distrito Federal.
4.	
O conjunto representado pelo agronegócio demanda condições específicas que passam a ser 
exigidas dos territórios. Como há uma elevação da formação de fluxos, materiais e imateriais, a 
crescente articulação com as escalas que vão do local ao global terminam por pressionar o Estado a 
agir visando uma instalação no território de fixos diversos, bem como de uma regulação específica.
LIMA, R. C.; PENNA, N. A. A logística de transportes do agronegócio em Mato Grosso (Brasil). Confins, n. 26. fev. 2016.
O mapa e o texto se complementam indicando que a expansão das rodovias se deu como 
resposta ao(à):
a)	 alteração da matriz econômica.
b)	 substituição do modal hidroviário.
c)	 retração do contingente demográfico.
d)	 projeção do escoamento produtivo.
e)	 estagnação de lavouras policultoras.
O mapa e o texto versam sobre a produção do agronegócio que ao atender prioritaria-
mente ao mercado externo, demanda a instalação de fixos (objetos técnicos e, nesse 
caso, as rodovias) que por sua vez, geram os fluxos, ou seja, o escoamento da produção.
5.	 Considere as seguintes afirmações a respeito da questão do desmatamento na Amazônia.
I.	 O efeito inibidor do desmatamento da Floresta Amazônica está relacionado à presença 
e à criação de Terras Indígenas.
II.	 O desmatamento apresenta um elevado índice na emissão de dióxido de carbono e é um 
fator que aumentaa capacidade de sequestro de carbono do ecossistema amazônico.
III.	 O aumento dos conflitos no campo, no período 2017-2018, registra o avanço da fronteira 
agrícola sobre a Amazônia, bem como o aumento na taxa de desmatamento.
Quais estão corretas?
a)	 Apenas I.
b)	 Apenas II.
c)	 Apenas I e III.
d)	 Apenas II e III.
e)	 I, II e III.
A presença e a legalização das terras indígenas na Amazônia funcionam como obstáculos 
ao avanço do desmatamento; o avanço da fronteira agrícola representado pelo agrone-
gócio opõe de forma mais intensa o confronto entre o grande capital e o campesinato.
6.	 Analise o mapa para responder à questão.
ExErcícios6 7
A ampliação dos fluxos migratórios para a região e o período, destacados no mapa, foi causada 
por diversos fatores, dentre os quais:
I.	 programas governamentais de incentivo à modernização do campo e de integração da 
região ao agronegócio.
II.	 maior urbanização e dinamismo nas microrregiões do Centro-Oeste.
III.	 atividades do setor de serviços amplamente desenvolvido.
IV.	 substituição do principal produto agrícola, a soja, pela cultura de frutas cítricas.
V.	 acentuada diminuição de crescimento demográfico nas microrregiões de Cuiabá e Alto 
Pantanal.
Estão corretas:
a)	 I e II, apenas.
b)	 I, IV e V, apenas.
c)	 I, II e III, apenas.
d)	 II, III, IV e V, apenas.
e)	 I, II, III, IV e V.
Estão corretas porque os fluxos migratórios foram alavancados com a modernização da 
agropecuária na região centro-oeste, que por sua vez, estimulou a urbanização, a agroin-
dústria e o setor de serviços.
7.	 (UECE) Considerando os movimentos que configuram uma nova Geografia do território 
brasileiro, é correto afirmar que:
a)	 a pequena complexidade funcional da rede urbana brasileira associa-se a um padrão 
de interações espaciais eminentemente regional, visto que o país está estruturado 
em torno de metrópoles que articulam relações de limitada abrangência espacial.
b)	 mesmo com o desenvolvimento da produção agrícola no Brasil, algumas regiões ainda 
não foram incorporadas pelos novos padrões modernos da produção e do consumo, 
em especial as regiões Nordeste e Norte do país, onde inexiste agricultura moderna 
e mecanizada.
c)	 é indiscutível a existência da integração plena do território brasileiro, para a qual os 
meios de transporte naval, aéreo e rodoviário contribuem de igual maneira.
d)	 a despeito dos ciclos sucessivos de crescimento econômico regional, instaurou-se 
no Brasil, a partir da segunda metade do século XX, a expansão de uma economia 
realmente nacional quando a hegemonia da região Sudeste sobre as demais regiões 
não pôde mais ser contestada.
No século XX, o Brasil atravessou um processo de industrialização que articulou as eco-
nomias das diversas regiões, pois antes vigorada uma economia em “arquipélagos” que 
produziam diretamente para mercados externos. Entretanto, o Sudeste tornou-se a região 
mais desenvolvida e industrializada em decorrência da intervenção do Estado (estatais e 
infraestrutura) e dos investimentos privados. Assim, a desigualdade regional sempre foi 
um tema bastante debatido e com contestação das regiões menos desenvolvidas como 
o Nordeste. Em resposta, foram criadas agências de desenvolvimento como a Sudene 
(Nordeste) e a Sudam (Amazônia). Nas últimas décadas, a desigualdade regional sofreu 
uma diminuição com o crescimento do agronegócio no Centro-Oeste e industrialização 
de parte do Nordeste.
GABARITO
1.	 C
2.	 A
3.	 D
4.	 D
5.	 C
6.	 C
7.	 D
POLÍTICAS 
TERRITORIAIS E 
REGIONAIS 2
2
POLÍTICAS TERRITORIAIS E REGIONAIS 2
REGIÃO NORDESTE
Com quase 60 milhões de habitantes a região Nordeste é a segunda mais populosa do Brasil, 
perdendo apenas para o Sudeste. Considerada o coração econômico do nosso país no século XVII 
e início do XVIII por causa da cana-de-açúcar , atualmente a situação é bastante diferente.
Com o deslocamento do centro econômico para o Sudeste, a região Nordeste, já no século XIX, 
apresentava sinais de decadência, que infelizmente acabaram se ampliando no século XX.
Em 1945 foi criado o DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca), que tem por 
objetivo atenuar as mazelas que ocorrem no Polígono das Secas. Por meio da construção de açudes, 
represas, poços e transposições, o objetivo é dar acesso a água para a população poder cultivar 
produtos de subsistência.
Em 1959 nasce a SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), uma estratégia 
do Governo para integrar o Nordeste aos outros polos econômicos do Brasil. Uma das ideias era 
incentivar a industrialização da região, com isenções fiscais para empresas que decidissem levar 
seus empreendimentos para lá.
As ações governamentais não pararam, e em 1974 é criada a CODEVASF (Companhia de Desen-
volvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba). Esse órgão procura agir de maneira mais efetiva 
nos setores agrícola e ambiental.
A região Nordeste é extremamente diversa, não só em aspectos populacionais, mas também 
em questões ligadas ao relevo, vegetação entre outros aspectos naturais. Diante disso podemos 
dividir o Nordeste em sub-regiões:
Fonte: https://www.estudopratico.com.br/regiao-nordeste-do-brasil/
Acesso: 19/03/2021
políticas territoriais e regionais 2 3
ͫ	 1 – Meio-norte: sub-região que abrange a Mata dos Cocais, e devido a umidade (aumenta 
na direção oeste por causa da Amazônia) é um importante celeiro agrícola da região.
ͫ	 2 – Sertão: abrange a depressão sertaneja com clima tropical semiárido e vegetação de 
caatinga. Nessa sub-região encontramos cultivos irrigados de frutas.
ͫ	 3 – Agreste: sub-região de muita tradição e festas folclóricas, com destaque na pecuária 
extensiva e leiteira.
ͫ	 4 – Zona da Mata: é onde se concentra a maior parte da população, da indústria e da 
riqueza. Com solo mas fértil (massapê) e clima mais chuvoso a sub-região tem grande 
destaque na cana-de-açúcar e na fruticultura.
SUDESTE E SUL – REGIÃO CONCENTRADA
Na regionalização proposta por Milton Santos ele chama as regiões Sudeste e Sul de região 
concentrada, ou seja, é onde se encontra a melhor qualidade de vida e desenvolvimento econômico.
A região Sudeste, com quase 90 milhões de habitantes, é a mais populosa e povoada do Brasil. 
Com industrialização pioneira e agricultura moderna, é a região mais rica, embora nas últimas déca-
das, devido o processo de desconcentração industrial, esse domínio tem diminuído. Os principais 
tecnopolos brasileiros também estão localizados no Sudeste (São José dos Campos, São Carlos e 
Campinas, todos em São Paulo). Tecnopolos são cidades ou regiões onde ocorre a produção de 
tecnologia, com maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D)
A região Sul também possui atividade industrial bastante desenvolvida, com destaque para 
Curitiba e sua região metropolitana. Com bastante influência dos imigrantes europeus a estrutura 
agrária da região é composta, em sua maioria, por pequenas e médias propriedades, com grande 
destaque na produção de grãos e carnes. Outra característica da região Sul é a concentração de 
carvão mineral, com RS se destacando na quantidade e SC na qualidade do carvão.
Regiões	Sul	e	Sudeste
Fonte: https://suportegeografico77.blogspot.com/2018/06/sul-e-sudeste-concentram-91-dos.
html
Acesso: 19/03/2021
4
EXERCÍCIOS
1.	 (ESA 2012/2013) A formação vegetal na qual predominam espécies de palmeiras como a 
carnaúba, o babaçu e o buriti, e que é considerada uma zona de transição entre os domí-
nios da Amazônia e o da Caatinga é a(o)
a)	 Mata dos Cocais.
b)	 Pantanal.
c)	 Manguezal.
d)	 Restinga.
e)	 Pradaria.
A Mata dos Cocais faz a transição entre a Amazônia e a Caatinga nordestina.
2.	 Principal região na produção de suínos:
a)	 Sudeste
b)	 Norte
c)	 Sul
d)	 Nordeste
e)	 Centro-Oeste
Além da produção de suínos, a região Sul também se destaca na produção de aves e 
ovinos.
3.	 (ESA 2014/2015) Assinale a principal atividade econômica da Campanha Gaúcha, no RS:
a)	 Pecuária extensiva
b)	 Extrativismovegetal
c)	 Mineração
d)	 Turismo
e)	 Pesca
A pecuária e o churrasco são tradições no Rio Grande do Sul, fazendo parte da cultura 
gaúcha.
4.	 (ESA 2011/2012) Identifique a Região onde está localizado o Cinturão carbonífero do Brasil.
a)	 Norte.
b)	 Sudeste.
c)	 Sul.
d)	 Nordeste.
e)	 Centro-Oeste.
O cinturão carbonífero se localiza na região Sul, com maior destaque para o Rio Grande 
do Sul e Santa Catarina.
exercícios 5
5.	 No Brasil, as unidades de geração eólica concentram-se nos Estados da região
a)	 Nordeste.
b)	 Norte.
c)	 Centro-oeste.
d)	 Sudeste.
e)	 Sul.
O nordeste brasileiro possui grande potencial para geração de energia eólica, principal-
mente na porção litorânea da região.
6.	 (ESA 2019/2020) Sudene, Sudam e Codevasf são exemplos de:
a)	 Empresas estatais de siderurgia.
b)	 Planos econômicos para controle de inflação.
c)	 Órgão de desenvolvimento regional.
d)	 Hidrelétricas situadas no Nordeste, Amazônia e vale do São Francisco.
e)	 Empresas privadas de siderurgia.
Criados nas décadas de 1960 e 1970 os órgão de desenvolvimento regional tinham como 
objetivo integrar o Brasil e desenvolver regiões que eram tidas como mais isoladas.
7.	 (ESA 2017/2018) A sub-região nordestina que se estende do Rio Grande do Norte até o 
sul da Bahia, localizada entre o litoral úmido e o semiárido é chamada de:
a)	 Sertão
b)	 Zona da Mata
c)	 Agreste
d)	 Meio Norte
e)	 Recôncavo Baiano
Situado entre a Zona da Mata e o Sertão, o Agreste é famoso pela tradição e festas folcló-
ricas nordestinas, além de possuir bastante destaque nas pecuárias extensiva e leiteira.
8.	 (ESA 2012/2013) No Nordeste do Brasil, os pólos produtores de grãos, entre eles a soja, 
associados aos fluxos migratórios de agricultores do Sul do País, estão concentrados no(a)
a)	 Zona da Mata Pernambucana.
b)	 entorno de Petrolina-PE e de Juazeiro-BA.
c)	 região do Seridó, no Rio Grande do Norte.
d)	 Oeste baiano, no sul do Maranhão e do Piauí.
e)	 agreste da Paraíba e de Pernambuco.
Parte do Nordeste é considerada a nova fronteira agrícola brasileira, conhecida como 
MaToPiBa (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) a região atrai muitos agricultores do Sul 
do país atrás de terras mais baratas.
6
9.	 (Espm) A região possui üü milhões de habitantes totalizando aproximadamente ü 
da população brasileira. Trata-se da região identificada com o número:
Fonte: Escola Superior de Propaganda e Marketing
a)	 1
b)	 2
c)	 3
d)	 4
e)	 5
O mapa apresenta a divisão regional do IBGE em 5 macrorregiões, baseada em critérios 
físicos e socioeconômicos. A divisão apresenta finalidade administrativa sendo utilizada 
na divulgação de dados estatísticos do país. Os limites entre as regiões aproveitam divisas 
regionais. A região Sudeste é a mais populosa e industrializada do Brasil. Também apre-
senta agronegócio moderno e setor terciário (comércio, serviços e sistema financeiro) 
diversificado.
10.	 Analise o mapa da divisão regional do Nordeste brasileiro a seguir.
exercícios 7
Sobre as sub-regiões nordestinas, afirma-se que:
I.	 O Meio Norte tem expansão de cultivos de soja e possui o extrativismo vegetal como 
importante fonte de renda.
II.	 O Sertão apresenta elevada densidade demográfica e predomina produção sucroalcoo-
leira para exportação.
III.	 O Agreste contribui para o abastecimento alimentar de outras sub-regiões e tem também 
tem destaque na pecuária leiteira.
IV.	 A Zona da Mata apresenta clima chuvoso no inverno e mantém baixa concentração 
fundiária.
Estão corretas apenas as afirmativas
a)	 I e III.
b)	 I e IV.
c)	 II e III.
d)	 II e IV.
O Meio Norte faz parte da região MATOPIBA que tem registrado forte expansão da sojicul-
tora; o Agreste, formado por pequenas e medias propriedades possui bastante destaque 
na cultura e folclore nordestino.
GABARITO
1.	 A
2.	 C
3.	 A
4.	 C
5.	 A
6.	 C
7.	 C
8.	 D
9.	 D
10.	 A
8
AMÉRICA DO 
SUL, BRASIL E O 
MERCOSUL
2
AMÉRICA DO SUL, BRASIL E O MERCOSUL
O mundo globalizado norteado pelo neoliberalismo acirrou a competição no campo das relações 
financeiras. Essa lógica também vai influenciar os países, e para ampliarem seu poder de competir 
nesse jogo econômico eles acabam se unindo em blocos.
É interessante salientar que os blocos econômicos possuem níveis de integração, do mais 
básico para o mais complexo, são eles:
MERCOSUL
O Mercado Comum do Sul é uma união aduaneira criada em 1991 por meio do Tratado de 
Assunção. É importante salientar que o nível de união aduaneira só é obtido em 1994 por meio da 
assinatura do Protocolo de Ouro Preto, uma espécie de complementação do Tratado de Assunção. 
Atualmente o bloco tem como membros efetivos Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, eles são 
os criadores do bloco. A Venezuela, desde 2017, está suspensa devido aos conflitos políticos que 
envolvem Nicolás Maduro. Essa suspensão é justificada pelo Protocolo de Ushuaya, documento 
assinado em 1998 na cidade argentina de Ushuaya onde se estabeleceram compromissos demo-
cráticos dentro do bloco.
Com grande destaque no setor agropecuário, o bloco tem como grande desafio superar os 
desníveis econômicos entre seus membros.
ExErcícios 3
EXERCÍCIOS
1. Em 03.04.2017, o jornal El País publicou matéria que pode ser assim resumida:
Os países __________ não têm poder político sobre os demais Estados Partes, mas possuem 
ferramentas para tentar reconduzir a situação de um membro, caso esse se afaste dos princípios 
do Tratado de Assunção, assinado em 1991. Nessa perspectiva, insere-se a aplicação da cláusula 
democrática do bloco sobre a __________, em função da crise política, institucional, social, de 
abastecimento e econômica que atravessa o país.
As lacunas do excerto devem ser preenchidas por
a) do Nafta – Argentina.
b) do Mercosul – Bolívia.
c) da ALADI – Venezuela.
d) da ALADI – Bolívia.
e) do Mercosul – Venezuela.
A Venezuela foi suspensa pelo fato de não cumprir o Protocolo de Ushuaya, que estabelece 
princípios democráticos dentro do bloco.
2. (Espcex (Aman)) O Mercosul tem sido muito criticado nos últimos anos pela perda de 
dinamismo, apesar dos importantes avanços obtidos desde sua criação. Sobre esse bloco 
econômico regional, é correto afirmar que:
I. Promoveu a chamada distensão geopolítica entre Brasil e Argentina, que historicamente 
disputavam a hegemonia na Bacia do Prata.
II. O incremento da cooperação diplomática entre o Brasil e a Argentina, durante a década 
de 1980, contribuiu para a formação do bloco.
III. A adoção da Tarifa Externa Comum (TEC) transformou o Mercosul em um mercado comum 
visto que os países-membros são obrigados a aplicar a mesma alíquota de importação 
para todos os produtos.
4
IV. O Protocolo de Ouro Preto inseriu a “cláusula democrática” no Tratado de Assunção e 
ajudou a criar um ambiente de maior estabilidade política no âmbito regional.
V. O Mercosul foi, na verdade, uma resposta ao esgotamento dos modelos de desenvolvi-
mento baseados na substituição de importações adotados pelas duas principais econo-
mias do bloco.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.
a) I, II e III
b) I, II e V
c) II, III e IV
d) II, IV e V
e) III, IV e V
O Tratado de Ushuaia é a cláusula democrática do Mercosul, não entram ditaduras no 
bloco e países podem ser afastados no caso de violação das regras democráticas como 
golpes de Estado.
3. Criado em 1991 pelo Tratado de Assunção, o Mercosul é hoje o terceiro maior bloco do 
mundo, depois do Nafta (México, Estados Unidos e Canadá) e da União Europeia. Seu PIB 
total é de US$ 2,8 trilhões (R$ 10,4 trilhões). Se fosse um país, o Mercosul seria a quinta 
maior economia do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.
(“Mercosul e UE fecham acordo histórico”. www.bbc.com.br, 28.06.2019. Adaptado.)
O Mercosul é uma organização
a) intergovernamental, composta por estados soberanos que estabeleceram uma união 
aduaneira.
b) intergovernamental, que se baseia na concessão da soberanianacional em favor de 
uma estrutura coletiva.
c) intergovernamental, composta por estados soberanos que liberalizaram o comércio 
entre os países membros.
d) supranacional, composta por estados que cederam as competências estatais para 
uma estrutura política.
e) supranacional, que se baseia na cessão parcial das decisões políticas dos Estados em 
favor da organização comum.
Definindo-se com um bloco econômico, o Mercosul é composto por países soberanos 
que acordaram entre si, a adoção de tarifas externas comuns.
ExErcícios 5
4. (Espm) Interpretando o gráfico a seguir podemos constatar que:
a) o Brasil apresenta superavit em relação ao Mercosul.
b) a Argentina apresenta superavit em relação ao Mercosul.
c) o Paraguai apresenta deficit em relação ao Mercosul.
d) o Brasil apresenta deficit em relação ao Paraguai.
e) o Uruguai apresenta superavit em relação ao Brasil.
O Mercosul foi criado em 1991 pelo Tratado de Assunção. Desde então, aumentou bas-
tante o fluxo comercial entre os países membros. Os membros plenos do bloco adotam 
a união aduaneira, são: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Para o Brasil, o Mercosul é 
vantajoso, uma vez que apresenta superavit comercial com os demais membros, ou seja, 
exportações superam importações. A América Latina, incluindo o Mercosul, é importante 
importadora de produtos industrializados brasileiros.
5. União Aduaneira
“A expressão união aduaneira simboliza uma associação de um grupo de países que se carac-
teriza por dois pontos: a adoção de uma tarifa externa comum e a livre circulação das mercadorias 
oriundas dos países associados. A implantação de uma Tarifa Externa Comum, conhecida como 
TEC, quer dizer que todos os países do grupo aplicarão a mesma taxação em relação à importação 
de bens de países fora do grupo”.
Fonte: Wolffenbuttel, A. (2007) “O que é? União Aduaneira”. In: Desafios do Desenvolvimento – IPEA. Ano 4. Edição 32.
O bloco econômico, no continente americano, que adota uma Tarifa Externa Comum conforme 
a descrita no texto acima é o (a):
a) Mercado Comum do Sul (Mercosul).
b) União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).
c) Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).
d) Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA).
O Mercosul foi o único bloco americano que adotou a Tarifa Externa Comum em 1994.
6
GABARITO
1. E 2. B 3. A 4. A 5. A

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