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A Estratágia - O Plano dos Homossexuais Para Transformar a Socieade - Louis P Sheldon

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A
ESTRATÉGIA
(THE AGENDA)
O PLANO DOS HOMOSSEXUAIS
PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE
REV. LOUIS P. SHELDON
FUNDADOR E PRESIDENTE DA COALIZÃO DOS VALORES TRADICIONAIS
Copyright 2012 em português por Editora Central Gospel para distribuição internacional, exceto para Portugal, Angola e Moçambique.
Publicado em inglês por FrontLine, AStrang Company agora Charisma Media/Charisma House Book Group, 600 Rinehart Road, Lake Mary, Florida, 32746 USA sob o título (The Agenda) Copyright © (2005) by Rev. Louis P. Sheidon. Todos os direitos reservados.
Disponível em outras línguas por Charisma Media, 600 Rinehart Road, Lake Mary, FL 32746 USA, e-mail: charismahouse@charismamedia.com
GERÊNCIA EDITORIAL 
E DE PRODUÇÃO
Gilmar Vieira Chaves
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Patrícia Nunan
COORDENAÇÃO DE DESIGN
Marcos Henrique Barboza
TRADUÇÃO
Clarice Tammerik 
Ellen Canto 
Giuliana Niedhardt
1a REVISÃO
Juliana Ramos 
Queila Martins 
Patrícia Calhau
REVISÃO FINAL
Patrícia Calhau Friedrich Gustav Schmid
PROJETO GRÁFICO
Marcos Henrique Barboza
DIAGRAMAÇÃO
Sanderson Santos
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
ROTAPLAN
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
SHELDON, Louis P.
Título em inglês: The Agenda
Título em português: A estratégia - O plano dos homossexuais para transformar a sociedade 288 páginas
ISBN: 978-85-7689-231-1 1. Bíblia 2.Vida cristã l. Título II.
Todos os direitos reservados. Este livro não pode ser reproduzido, no todo ou em parte, armazenado em sistemas eletrônicos recuperáveis nem transmitido por nenhuma forma ou meio eletrônico, mecânico ou outros, sem a prévia autorização por escrito do editor.
As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas da Versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.
Este livro está de acordo com as mudanças propostas pelo novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009.
1a edição: Março/2012
Editora Central Gospel Ltda
Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara Cep: 22.713-001 Rio de Janeiro - RJ TEL: (21)2187-7000 www.editoracentralgospel.com
ÍNDICE
INTRODUÇÃO - PROCURA-SE UMA TESTEMUNHA FIEL	6
PARTE I - OS FATOS E A FICÇÃO	17
CAPÍTULO 1 – AS FORÇAS DESTRUTIVAS	19
CAPÍTULO 2 - UMA CAMPANHA DE ENGANO	41
CAPÍTULO 3 - UM DESASTRE DE SAÚDE PÚBLICA	61
PARTE II - MUDANDO A CULTURA	82
CAPÍTULO 4 - ALÉM DA LEI E DA ORDEM	84
CAPÍTULO 5 - MUDANÇAS NO AMBIENTE DE TRABALHO	109
CAPÍTULO 6 - MUDANÇAS NO AMBIENTE DE TRABALHO	129
PARTE III – ROTEGENDO O FUTURO	150
CAPÍTULO 7 - PROTEGENDO A FAMÍLIA	152
CAPÍTULO 8 - DESPERTANDO A IGREJA	174
CAPITULO 9 - RESTAURANDO OS VALORES TRADICIONAIS	194
CAPÍTULO 10 - O QUE PODE SER FEITO?	215
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	236
A homossexualidade está fora de sincronia com a criação de Deus e é contrária à ordem natural. Um relacionamento homossexual é exatamente o contrário do que Deus ordenou. Pegue qualquer coisa que tenha sido criada ou projetada para funcionar de determinada maneira e reverta a sequência da operação, e o resultado inevitável será a destruição. Uniões do mesmo sexo agridem a própria imagem de Deus e a ordem natural. (STAVER, 2004, p. 102)
INTRODUÇÃO
PROCURA-SE UMA TESTEMUNHA FIEL
É uma cena que você jamais esquecerá, uma realidade que jamais deveria ter de suportar: uma casa de banhos em São Francisco, num sábado à noite —uma realidade tão sórdida, tão chocante, tão pecaminosa e moralmente repulsiva que você jamais assistirá a tal coisa nos noticiários noturnos.
As transmissões pornográficas de rádio e televisão de Howard Stern não chegam nem perto disso, e nem mesmo o sádico marquês de Sade, que viveu no século 18, poderia imaginar a profunda degradação e perversão que ocorre em lugares assim regular e virtualmente, sem parar.
Em meio a todos os posicionamentos e campanhas pelos “direitos iguais” e “direitos civis”, ao lobby homossexual, que afirma que tudo o que os gays querem são os mesmos privilégios que outras famílias desfrutam, essas cenas revelam a verdade sórdida e a mentira que sustentam a estratégia homossexual. E é por isso que você jamais irá vê-las exibidas nas grandes emissoras. Não é por acaso que a mídia evita essas imagens como se fossem uma praga: um olhadela no que realmente acontece no centro do movimento homossexual, e sua campanha de engano teria fim.
Se a classe média acordasse para tudo o que isso realmente significa, para o que os homossexuais e as lésbicas realmente fazem uns aos outros e para o que têm em mente para seus filhos e filhas inocentes, a “causa sagrada” da sodomia estaria perdida para sempre.
Mas, num certo sentido, é exatamente isso o que precisa acontecer. Ninguém jamais deveria ser exposto a essas cenas de depravação humana que cauterizam e entorpecem a mente. Contudo, esta nação está sendo bombardeada hoje, mais do que nunca, e milhões de pessoas têm assumido uma atitude de negação.
Alguns têm aceitado a ideia de que o homossexualismo é um “estilo de vida” natural, enquanto outros têm sido intimidados a manter-se calados pelo alarmismo e pelas palavras de ofensa por parte daqueles que, por trás de uma bandeira da tolerância e da diversidade, buscam silenciar a verdade e abolir o julgamento moral de qualquer espécie.
Fica mais do que evidente agora que não são apenas os terroristas estrangeiros que temos de temer hoje. Os radicais mais perigosos que ameaçam nosso estilo de vida são aqueles que vivem entre nós. Eles já têm posições privilegiadas no governo, nos tribunais, em nossas escolas e faculdades e até mesmo no mundo dos negócios; e você pode ter certeza de que eles nos destruirão se não tomarmos medidas para derrotar o movimento radical deles agora.
Os jovens em nossas escolas e faculdades são constantemente bombardeados com informações falsas e distorcidas, num esforço de atraí-los para uma conspiração perigosa e mortal. E é com muita tristeza que afirmo que, na maioria das vezes, ela está funcionando.
Uma coluna escrita pelo homossexual ativista Michael Swift, publicada na revista Gay Community News, em fevereiro de 1987, e mais tarde reimpressa no Congressional Record, uma espécie de registro feito pela imprensa sobre os assuntos tratados no Congresso americano, revela grande parte dos propósitos obscuros do assim chamado movimento dos direitos dos gays. Seu discurso violento, longo e obsceno expressa o crescente ultraje que muitos homossexuais sentem pela sociedade heterossexual. O artigo começa com estas palavras chocantes:
Vamos sodomizar seus filhos, símbolos de sua frágil masculinidade, de seus sonhos superficiais e mentiras vulgares. Vamos seduzidos em suas escolas, em suas repúblicas, em seus ginásios, em seus vestiários, em suas arenas de esportes, em seus seminários, em seus grupos de jovens, nos banheiros de seus cinemas, nos alojamentos de seu exército, nas paradas de seus caminhões, em todos os seus clubes masculinos, em todas as suas sessões plenárias, em todos os lugares onde homens estejam juntos com outros homens. Seus filhos se tornarão nossos subordinados e farão tudo o que dissermos. Serão remodelados à nossa imagem. Eles suplicarão por nós e nos adorarão.
Esse ataque obsceno prosseguiu por vários parágrafos, descrevendo sem nenhum pudor o tipo de perversão e hostilidade que está por trás da raiz desse perigoso distúrbio emocional.
Está claro que essas não são palavras de uma minoria reprimida que está em busca de direitos iguais, mas um discurso violento vindo das profundezas do inferno.
Homens e mulheres determinados a enfraquecer o estilo de vida desta nação têm um ódio profundo pelos valores cristãos. Eles não querem apenas redefinir os conceitos de família e de relação sexual normal, mas querem também destruir a família tal como a conhecemos, e já afirmaram isso.
Os promotores da estratégia, do plano homossexual, são pessoas cheias de ressentimento e ódio, misturados com autorrejeição e vergonha, e não desistirão até que tenham erradicado cada traço de moralidade e auto contenção, a menos que, pela graça de Deus, decidamos levantar-nos, dizernão e, de certa forma, colocar um ponto final no seu plano desesperado.
Descobrindo a verdade
Graças a anos de relações públicas sofisticadas, ao apoio dos maiores jornais da mídia e aos educadores de todos os níveis, desde o professor de jardim da infância até os maiores catedráticos, os ativistas homossexuais têm agido de forma a convencer nossos vizinhos de que o cristianismo — e principalmente o direito cristão — é o verdadeiro inimigo.
Esse é outro exemplo da maneira como eles viram tudo de cabeça para baixo. Mas não se engane, aqueles que estão trabalhando noite e dia para abolir nossa capacidade de julgamento moral são o inimigo que devemos temer. Foi por isso que escrevi este livro: para apresentar os fatos, expor a hipocrisia e o engano e relembrar a todos que vamos perder terreno se falharmos em agir de forma a paralisar, de uma vez por todas, a estratégia homossexual.
Este livro examina a história do movimento homossexual e das táticas cruéis do movimento do direito dos gays.
Particularmente, mostro como o movimento gay tem invadido nossas escolas, faculdades, locais de trabalho, igrejas e lares. Desde o ataque aos gays ocorrido no bar Stonewall Riots, em 1969, à famosa marcha de gays e lésbicas em Washington, em 1993, bem como as paradas do “orgulho gay”, que têm sido organizadas em muitas cidades hoje, apresento uma retrospectiva de como a ampla aceitação pública do desvio sexual tem sido utilizada como uma arma contra o cristianismo e os valores morais tradicionais.
Dedico alguma atenção a como os homossexuais assumiram o controle da mídia e da cultura popular, e por que a Associação Psiquiátrica Americana cedeu aos ativistas homossexuais, que forçaram esses profissionais médicos a abandonar sua posição oficial, que classificava a atração pelo mesmo sexo como uma desordem mental. E, é claro, também incluo uma incursão do que você pode fazer a fim de parar a transformação radical de nossa cultura, e como você pode apoiar os esforços para proteger as futuras gerações de jovens desse mal traiçoeiro.
Pesquisadores médicos e epidemiologistas têm demonstrado que as práticas homossexuais invariavelmente estão ligadas a doenças graves e de longa duração. O HIV e a AIDS são os primeiros a aparecer entre eles, é claro, mas a cultura simpatizante aos homossexuais está negando a explosão das doenças sexualmente transmissíveis na comunidade gay.
Contando com a cumplicidade de muitos da política de esquerda, existe um grande esforço dos homossexuais em fazer-nos acreditar que a homossexualidade é um direito civil, e que a AIDS é uma espécie de emblema de honra, em vez do flagelo médico e epidemia mundial que de fato é. Felizmente, a comunidade afro-americana foi rápida em desafiar essa fraude, tornando claro que a homossexualidade não é nenhum direito civil. Eu também terei contribuído para isto.
Em seu importante livro Homosexuality and the Politics ofTruth [A homossexualidade e a política da verdade], o Dr. Jeífrey Satinover ilustra em detalhe gráfico o terrível preço que o corpo humano paga pelos atos homossexuais. Cito parte dessa informação nestas páginas. Porém, apesar da autoridade dessas pilhas de informações efetivas sobre o assunto e de 15 anos de programas educacionais focados em ensinar rapazes e moças a evitar comportamentos de risco, a comunidade homossexual continua a empurrar seu estilo mortal com mais agressividade do que nunca. E graças à defesa de Hollywood e à simpatia dos noticiários nas mídias, outros milhões de jovens morrerão como resultado, e outra geração de crianças inocentes está sendo capturada por sua vilania e seu engano.
O Dr. John R. Diggs, membro do Instituto da Família de Massa-chusetts e especialista sobre os efeitos do HIV e da AIDS, relata que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e que a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) são de longe as principais causas para a mortalidade precoce dentro da comunidade homossexual.
Os índices do HIV são mais altos entre os homens homossexuais, quando comparados com o próximo grupo de alto risco, os usuários de drogas intravenosas, e substancialmente mais altos do que entre homens e mulheres heterossexuais.
Em algumas comunidades homossexuais, as infecções por HIV se aproximam dos 50% (CURRAN, Ciência 239, 05/02/88, p. 610-616). E como o Dr. Diggs aponta: “Comportamentos de alto risco continuarão a ser associados a sérias consequências que ameaçam e diminuem significantemente a expectativa de vida entre homens gays e bissexuais” (GOLDMAN, Clinicai Psychiatry News, out/1994, p. 5). No entanto, a comunidade homossexual está divulgando esses fatos? Absolutamente não!
Os homens homossexuais enfrentam um risco extremamente alto de certos tipos de cânceres malignos, incluindo o linfoma e o câncer anal (KOBLIN, American Journal of Epidemiology, nov/1996, p. 916-923). Mas você também jamais ouvirá essas informações nos noticiários.
Pesquisas mostram que as infecções pelo vírus do papiloma humano (HPV) entre homens gays são as principais responsáveis pelo alto índice de câncer anal (PALEFSKY, Journal ofAcquired Immune Deficiency Syndromes, abr/1998, p. 320-326).
A incidência deste câncer entre homens homossexuais excede agora a de câncer cervical entre mulheres, mas você teria de ser um detetive para encontrar fatos como esses no altamente carregado ambiente político do movimento homossexual de hoje. E este é um caso em que a ignorância não significa felicidade.
De acordo com a pesquisa do Dr. E. L. Goldman [no artigo Psychological Factors Generate HIV Resurgence in Young Gay Men], 30% dos homens homossexuais que hoje estão na casa dos 20 anos serão soropositivos ou morrerão de AIDS por volta dos 30.
Igualmente angustiante, o periódico Omega relata que a idade média da morte de homens soropositivos é de 39 anos, enquanto a idade média de morte de homens homossexuais de todas as outras causas é de apenas 42 (KENNEDY, Todays Conflict, Tomorrows Crisis, 2001).
O problema não é simplesmente o tipo de sexo preferido pelos homossexuais, mas o estilo de vida que abraçam. Doenças, infecções, vícios em drogas e álcool, e ferimentos são comuns, e a violência doméstica é um grande problema tanto para gays como para lésbicas, ao menos duas vezes mais do que entre casais heterossexuais (ISLAND e LETELLIER, 1991, p.14).
Além disso, a evidência de disfunções sociais e emocionais é igualmente ater ror izante. Uma pesquisa realizada pelos Drs. Alan Bell e Martin Weinberg revela que 43% dos homossexuais brancos do sexo masculino estimam ter tido sexo com 500 parceiros diferentes ou mais, e 28% relatam ter tido mais de mil parceiros sexuais. Dos entrevistados, 79% admitiram que pelo menos metade de seus parceiros eram estranhos.
Um estudo realizado no início dos anos 1980 revelou que apenas cerca de 2% dos homossexuais são monogâmicos ou semimonogâmicos, o que significa que tiveram dez parceiros ou menos ao longo da vida (BELL e WEINBERG, 1979).
A raiz do problema
A força do movimento homossexual está firmada em dois fatos distorcidos. O primeiro seria que os homossexuais nascem gays e não poderiam mudar. O segundo é o mito de que 10% da população é homossexual. A origem dessas duas afirmações, que repetidamente têm se mostrado falsas pelos cientistas, foi a pesquisa realizada pelo Dr. Alfred Kinsey, que chocou o mundo nas décadas de 1940 e de 1950 com estatísticas sobre a sexualidade humana que foram em grande parte fabricadas, falsificadas e fraudulentas. Faço uma análise da obra de Kinsey e de suas afirmações ultrajantes ao longo do capítulo 2.
Na verdade, ninguém nasce gay. Gays, lésbicas, bissexuais e trans-gêneres, como gostam de ser chamados, são normalmente pessoas que sofreram algum trauma emocional ou abuso sexual nos primeiros anos de vida, e para quem a atração pelo mesmo sexo, na maioria dos casos, é na verdade o resultado de mecanismos de defesa misturados com estimulação erótica inapropriada durante a adolescência.
É claro que há muitos fatores críticos em tal avaliação, mas a única certeza é que a homossexualidade é uma escolhaque pode ser vencida e revertida, como muitos ex-gays — incluindo alguns cujas histórias são contadas ao final da seção deste livro — atestarão.
Em média, os relacionamentos homossexuais são altamente instáveis e terrivelmente infelizes. Um estudo realizado em 1982, com vítimas da AIDS, pelos Centros de Prevenção e de Controle de Doenças nos Estados Unidos, descobriu que 1.100 era a média de parceiros sexuais para homens gays, com alguns chegando a relatar terem tido 20 mil parceiros ao longo de sua vida (CAMERON, Journal ofthe Family Research Institute, Junho/julho de 2000). Uma vida assim produz medo, ansiedade, culpa, raiva e outros distúrbios emocionais que podem causar grandes danos à alma humana.
Soma-se a isso que muitas pesquisas confirmam a mortalidade extremamente alta entre os homossexuais, não somente por causa da AIDS, das DSTs, dos cânceres e das infecções bacteriológicas, mas também por causa da violência, abuso de álcool e drogas, acidentes, assassinatos e, com bastente frequência, um alto índice de suicídios.
É estarrecedor imaginar que uma pessoa enredada em circunstâncias assim esteja disposta a defender esse estilo de vida. Se a palavra gay significa alegre, não consigo ver nada de alegre nisso tudo!
Mas os problemas que surgem desse ambiente altamente sexualizado e patologicamente explorado não estão restritos à comunidade homossexual. A Associação Nacional de Educação (a sigla em inglês é NEA) e a Rede de Educação para Héteros, Gays e Lésbicas (a sigla em inglês é GLSEN) têm se unido para promover a homossexualidade nas escolas públicas da nação.
Na verdade, o presidente da NEA, Robert Chase, foi indicado como orador para a conferência anual da GLSEN em outubro de 2000. Em sua preleção, Chase disse aos membros da organização de professores homossexuais que a NEA está comprometida em “pôr fim ao preconceito e à intolerância” contra os homossexuais, e acrescentou que sua associação planeja desenvolver recursos a fim de promover o homossexualismo entre todos os alunos das escolas da nação.
É isso o que os pais realmente desejam? É isso o que as escolas têm de fazer? Você goste ou não, é isso o que as crianças estão aprendendo em cada sala de aula neste país, e as coisas ainda vão piorar. A GLSEN está pedindo espaço físico dentro de mais de 2500 escolas, e o objetivo de todos esses clubes é dessensibilizar as crianças e seus pais quanto à perversão da homossexualidade e recrutar a próxima geração de homossexuais nas salas de aula.
Uma conferência patrocinada pela GLSEN, na Universidade de Tufts, em Boston, chegou a ensinar aos adolescentes como realizar o fisting em seus parceiros sexuais, demonstrando a eles como empurrar a mão em punho e o braço dentro do ânus de outra pessoa. Os instrutores também discutiram sobre a copulação oral e o que os adolescentes deveriam saber sobre engolir sêmen e fluidos corporais.
Felizmente, essa notícia chocante veio a público, e os cidadãos daquele estado ficaram devidamente indignados, mas muitos incidentes similares continuam sem serem divulgados.
Em outra história, ficamos sabendo do alto índice de abuso de crianças em escolas públicas e da grande porcentagem de meninos que são vitimizados por seus professores homossexuais. O mesmo artigo revelou que meninas molestadas nas salas de aulas, em muitos casos, acabam desenvolvendo um relacionamento contínuo com seus abusa-dores (MONTERO, New York Post, 30/07/2001).
A denúncia honesta desses crimes pode ajudar a parar o que está tornando-se uma epidemia de perversão. Mas tomar uma posição exige coragem e recursos, particularmente quando o lobby homossexual tem convencido muitos membros do Congresso, das assembleias legislativas estaduais, governos locais e até mesmo empresas privadas a aprovarem a política contra a discriminação ou crimes de ódio, para punirem as pessoas que protestam contra esse movimento perturbador com bases morais.
Neste livro, dou uma olhada em como medidas totalitárias estão sendo pressionadas por senadores, deputados e governadores dos Estados Unidos, e pelos prefeitos de muitas grandes cidades, a fim de punir cidadãos honestos que falam aberta e francamente sobre os perigos inerentes da homossexualidade. E também mostro como os cristãos estão resistindo.
Os crimes de ódio são uma forma legalizada do apartheid — uma nova forma de segregação em que as pessoas são separadas e desiguais de acordo com nosso sistema de justiça. A grande maioria não aceita a noção de que a lei deva fornecer proteção legal extra para certos indivíduos simplesmente por causa da maneira que estes se entregam ao sexo. Mas é isso o que os politicamente corretos promotores dos crimes de ódio estão tentando fazer.
O Dr. Daniel Troy, um estudioso e pesquisador do Instituto das Empresas Americanas, afirma temer que essa nova ênfase na criação de grupos raciais, religiosos, de gêneros e outros grupos de interesses especiais possa servir apenas para dividir a nação no futuro.
Em testemunho diante do Congresso, o Dr. Troy citou o historiador Arthur Schlesinger, que disse que esse tipo de separatismo “alimenta o preconceito, amplia as diferenças e incita o antagonismo”. E, infelizmente, parece que é exatamente isso o que a estratégia homossexual está buscando: dividir, iludir e destruir nosso julgamento moral.
Preservando a história
Ao longo de toda a história registrada, e bem antes disso, sem dúvida a família tem sido a base da sociedade civilizada. Um pai, uma mãe e seus filhos — esse é o fundamento e os tijolos da comunidade, e a pedra fundamental do bem-estar social. Porém, a família agora é o alvo da estratégia homossexual.
O grande objetivo do lobby homossexual e de seus apoiadores, como citado em várias partes deste livro, é erradicar a estrutura moral da sociedade e promover e estabelecer casais promíscuos de todo tipo inimaginável. O que eles querem não é apenas a legalização, mas também a legitimização de padrões de comportamento que a Bíblia (e todas as grandes sociedades) tem chamado de abominação.
Existe alguma chance de parar com esse atentado contra a moralidade? Seja você o juiz.
Em novembro de 2004, os Estados Unidos testemunharam o maior comparecimento às urnas de sua história, e a força motora por trás daquela monumental exibição foram os 22% de eleitores que se identificaram, ao deixar as urnas, como defensores dos valores tradicionais. Eles votaram de forma esmagadora nos candidatos que apoiavam os valores morais tradicionais. E nos 14 estados onde foram votadas iniciativas para proibir a união homossexual, cada uma das medidas passou com níveis jamais vistos antes de apoio por parte dos votantes. Até mesmo no Oregon, que apoiou o candidato democrata John Kerry e que é um estado bastante conhecido por sua política liberal, os votantes aprovaram a lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo com a tremenda taxa de 57 %.
Aquela eleição já passou, e o desejo daqueles eleitores que defendem os valores tradicionais precisará ser traduzido em política e leis, e essa é outra razão para este livro. O que acontecerá nas urnas em 2012 e nas eleições seguintes determinará o destino dos Estados Unidos e de outras nações.
Nas próximas semanas e meses, teremos um trabalho muito difícil diante de nós, que será lidar com um Supremo Tribunal contencioso, com juizes federais incontroláveis, com parlamentares empenhados em reconstruir o país à sua própria imagem liberal, juntamente com os políticos liberais em nossas cidades, escolas e universidades. Precisamos de fatos, figuras e informações úteis que nos ajudem a combater o bom combate.
Como ministro do evangelho de Cristo e presidente da Coali-são dos Valores Tradicionais, estou profundamente preocupado com nosso bem-estar moral, e, por esse motivo, eu me preocupo com a sobrevivência da minha nação. Assim, em várias partes deste livro, falo sobre os riscos que enfrentamos agora e como outras nações que transgrediram a ordem moral de Deus caíram e desapareceram nas areias do tempo.
Quando começarmos a lidar com os perigos que enfrentamos nestahora tardia, caberá a você e a mim, junto com todos aqueles que se preocupam profundamente com o bem-estar das futuras gerações, restaurar nosso grande legado. Devemos tomar de volta nossa nação pela força moral pura, e restaurar os fundamentos da ordem moral antes que seja tarde demais.
Não é fácil para mim escrever este livro. A estratégia homossexual é um verdadeiro atentado contra tudo o que acreditamos, e é um ataque a tudo o que nossos pais fundadores esperavam deixar-nos quando lutaram para estabelecer a nação.
Em várias partes deste livro, você encontrará fatos ou uma linguagem que poderão ser perturbadores. Eu gostaria que a história pudesse ser contada de outras maneiras, mas, se quisermos resistir ao que o lobby homossexual está fazendo, então não poderemos dar-nos ao luxo de desviar o olhar. Precisamos ter a coragem moral para enfrentar esses fatos, a fim de conhecer nosso inimigo.
Mas a boa notícia é que se formos fortes e resilientes o bastante nesta batalha, adquirindo o conhecimento que fortalecerá nossa resistência, então estou convencido de que testemunharemos uma tremenda vitória e, com a ajuda de Deus, seremos vencedores!
O que você encontrará nos capítulos que se seguem é o testemunho de um homem que tem investido grande parte dos últimos 33 anos aprendendo sobre essa perigosa estratégia e colocando-se contra as táticas de um inimigo. A tarefa não tem sido fácil ou agradável, mas não posso fazer menos do que isso. Defender os valores e virtudes dados por Deus é o meu chamado, e é nesse espírito que ofereço esta obra para sua leitura e consideração.
A Parte I, Os fatos e a ficção, oferece um olhar abrangente sobre o movimento gay e as dramáticas diferenças entre as afirmações fraudulentas e a realidade mortal desse devastador estilo de vida.
A Parte II, Mudando a cultura, analisa como o lobby homossexual está atacando a cultura hoje nos tribunais, nos locais de trabalho e nas escolas.
A Parte III, Protegendo o futuro, explora as áreas em que os cristãos e outros estão posicionando-se para contra-atacar. Esses capítulos tratam da proteção da família, do despertamento do poder da Igreja e da restauração do tecido moral da nação. Nos capítulos finais, ofereço uma avaliação e algumas sugestões de maneiras pelas quais você pode envolver-se.
Finalmente, meu objetivo em preparar este trabalho é ajudar cada leitor a compreender o quanto a estratégia homossexual é verdadeiramente perniciosa, e convocar milhões de homens e mulheres fiéis — algo bastante parecido com aqueles 22% que decidiram as eleições de novembro de 2004 — a levantar-se em defesa do casamento, da família e de sua nação, pelos quais os fundadores estavam dispostos a sacrificar suas vidas, suas fortunas e sua honra sagrada.
Minha oração é que Deus o inspire a fazer parte deste grande empreendimento e que você renove seu compromisso de restaurar o julgamento moral em nossa terra!
PARTE I
OS FATOS E A FICÇÃO
O movimento homossexual tem sido muito bem-sucedido em remover a sensibilidade e o estigma anteriormente associados às atrações não-heterossexuais. O movimento todo de liberação sexual, tanto o hétero como o homo, tem habilmente manipulado a opinião pública por quase meio século. As pessoas têm tanto medo do não julgueis para que não sejais julgados, que elas acham que precisam tolerar qualquer coisa. (MARSHNER, Free Congress Foundation, 08/02/2002)
CAPÍTULO 1
AS FORÇAS DESTRUTIVAS
O debate moral a que os políticos e os analistas de pesquisas de opinião se referem como a guerra cultural na América é uma guerra verdadeira, no sentido restrito da palavra. Não se trata de um jogo de palavras inteligentes ou de algum tipo de anotação estenográfica jornalística, mas de um confronto dinâmico, como o sociólogo James Davison Hunter afirmou, entre forças com duas visões dramaticamente diferentes para a América. “É uma luta para definir quem somos, em que acreditamos e como conduziremos nossa vida nesta era moderna” (HUNTER, 1991).
De um lado desta guerra, estão aqueles que acreditam nos valores morais tradicionais e padrões bíblicos para definir o que é certo e o que é errado. Estamos defendendo os princípios morais históricos e lutando para preservar a integridade de nossos lares e famílias. Do outro lado, estão aqueles que acreditam no vale-tudo. São homens e mulheres que não aceitarão restrições civis ou limites morais à sua liberdade sexual. O resultado é que estamos engajados em uma luta de vida ou morte, com batalhas ferozes, baixas verdadeiras e consequências muito reais. Para nós, que abraçamos uma compreensão tradicional de fé, família e liberdade, o desafio não poderia ser maior.
Num momento em que militares americanos estão combatendo terroristas do outro lado do mundo, também estamos envolvidos em um combate mortal em nossa casa. As forças das trevas estão posicionadas contra nós em muitas frentes. Os campos de batalha da cultura atual são bem conhecidos pela maioria de nós. Eles incluem assuntos como aborto, eutanásia, educação de nossas crianças, creches, feminismo, multiculturalismo, ativismo judicial, resistência ao preconceito anticristão e antiamericano da mídia liberal e afastamento das incursões cada vez mais agressivas da política de esquerda contra a liberdade religiosa e a interpretação bíblica.
Recentemente, testemunhamos uma série de ataques controversos contra as expressões públicas religiosas, incluindo a tentativa do promotor ateu Michael Newdow de retirar a expressão debaixo de Deus do Juramento de Lealdade à bandeira americana, seguida por seus esforços de impedir o presidente George W. Bush de fazer seu juramento de posse, em janeiro de 2005, com sua mão sobre a Bíblia, um costume que remete a George Washington (WARD, Washington Times, 08/01/2005).
Aparentemente, não existe nenhum aspecto da fé ou da moralidade que a esquerda não atacará, mas não existe uma área de disputa mais suscetível ou mais importante para o futuro da humanidade do que o assunto deste livro: a legitimização e normalização da homossexualidade.
Graças a anos de condicionamento social e ao constante martelar dos ativistas homossexuais, auxiliados por seus aliados da mídia, muitas pessoas aparentemente aceitaram que a homossexualidade não é mais um assunto para se preocuparem. Acreditam que os homossexuais têm o direito de fazer o que bem quiserem na privacidade de suas casas ou, como alguns diriam, “isso não é da conta de ninguém, a não ser deles mesmos!” Por isso, essas pessoas perguntam: “que direito temos de impor nossa moral ao restante das pessoas?”
Houve uma época em que a resposta para tais perguntas teria sido bastante óbvia. Não só havia proibições culturais para comportamentos desse tipo — com uma história de quatro mil anos de desaprovação cultural —, mas estatísticas referindo morte, doenças e outras disfunções sociais associadas ao homossexualismo que eram relevantes demais para serem ignoradas (GAGNON, 2oor).
Esse, contudo, não é mais o caso. Tanto quanto qualquer outro assunto, o movimento gay tem sido um plano cuidadosamente desenvolvido para cegar as pessoas comuns para a verdade. Por meio de mentiras, desinformação, dados falsificados e manipulação das notícias na mídia, ativistas homossexuais têm impedido as massas de terem contato com uma realidade tão óbvia que somente uma nação moralmente empobrecida poderia falhar em vê-la.
Desde o início, o movimento gay tem sido tão implacável e tão bem-sucedido em apagar os valores morais de nossa mente e de nossas políticas públicas, que uma compreensão prática dos riscos do comportamento homossexual já não pode ser assumida.
A maior tragédia resultante desse plano são as vidas preciosas que se perdem todos os dias. Milhares de pessoas estão morrendo por causa de suas más escolhas ou pela ignorância quanto aos perigos genuínos do “estilo de vida gay”.
A estratégia da esquerda homossexual está fundada sobre uma conspiração de ignorância, sobrepondo uma sofisticada campanha de relações públicas desenvolvidapor ativistas homossexuais com a finalidade de tornar normal seu estilo de vida e induzir milhões de jovens a experimentar o homossexualismo — sempre com consequências mortais.
Mas não importa o quanto eles tentem forçar a classe média a aceitar a filosofia do viva e deixe viver, nós jamais faremos isso. Por um motivo: a comunidade gay e lésbica não aceitará a mera tolerância. Eles têm um plano estratégico para forçar a completa aceitação — e não apenas a tolerância — e afirmação de seu estilo de vida. Não aceitarão nada menos do que a derrota total de todos os que se opõem a eles. Mas a compaixão cristã também nos proíbe de entregar a vitória enquanto tantas vidas inocentes estão em perigo. Por isso a luta continua, e os sinais de guerra estão ao nosso redor.
Defendendo a verdade
Notícias vindas do Canadá e da Europa servem para nos alertar sobre para que campo essa batalha pode dirigir-se caso falhemos em reagir de forma apropriada. A Comissão de Direitos Humanos da província canadense de Saskatchewan decidiu, recentemente, que um anúncio de jornal que citava passagens bíblicas sobre a homossexualidade era uma “ofensa aos direitos humanos” (LAUCIUS, Ottawa Citizen, 29/06/2001).
Depois, tanto o jornal como a pessoa que pôs o anúncio foram forçados a pagar a cada um dos três acusadores homossexuais o valor de mil e quinhentos dólares. Durante o mesmo período, a Suprema Corte da Colúmbia Britânica confirmou a suspensão, sem pagamento de salário, de um professor do ensino médio, porque ele escreveu uma carta ao editor do jornal local declarando sua crença de que “ninguém nasce homossexual” (LifeSiteNews.com, 16/04/2003).
Infelizmente, casos assim não são isolados. Em todo lugar onde o homossexualismo for reconhecido como um estilo de vida alternativo viável, qualquer pessoa que ousar admitir ter um ponto de vista diferente poderá estar sujeita a penas severas.
Na Inglaterra, por exemplo, o Reverendíssimo Dr. Peter Forster, bispo anglicano de Chester, foi investigado pela polícia do condado de Cheshire sob acusação de crime de ódio simplesmente por afirmar que algumas pessoas podem vencer as inclinações homossexuais e reorien-tarem-se sexualmente (OTTEWELL, Manchester News, 11/11/2003).
Em janeiro de 2004, um pastor cristão, na Suécia, foi processado por discurso de ódio, depois de ter proferido um sermão que incluía referências bíblicas ao homossexualismo (MOHLER Jr, Alex Jones’ Prison Planet.com, 06/08/2004).
Na Bélgica, o cardeal Gustaaf Joos foi autuado por comentários que fez em uma revista local sobre a homossexualidade (CWNews.com, 26/01/2004). E na Espanha, o cardeal Antonio Varela está enfrentando uma ação legal por falar contra a homossexualidade na catedral de Madri (GMax News, 06/01/2004).
Esses casos são apenas uma amostra do que está por vir sobre nós se os esforços homossexuais para abolir o julgamento moral forem bem-sucedidos. Se as coisas continuarem do jeito que estão, o homossexualismo em breve não será apenas um comportamento tolerado, mas um direito civil, e relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo serão considerados moralmente superiores aos relacionamentos heterossexuais. Esse é o objetivo declarado pelos ativistas gays desde o início (MARSHALL e HUNTER, 1990, p. 146-147). E não é difícil imaginar que, se conseguirem as coisas do jeito que querem, os “direitos homossexuais” se tornarão uma lei inquestionável da terra.
Posso afirmar, a partir de minha própria experiência, que há riscos físicos e emocionais envolvidos na defesa da verdade contra os promotores da estratégia homossexual. Tenho sido atacado, insultado, ameaçado e abordado por homossexuais dezenas de vezes ao longo dos últimos 20 anos, e temi pela segurança de minha esposa e família por mais de uma vez. Mas não tenho me deixado intimidar por eles porque sei que a verdade está do nosso lado.
Certa vez, o comentarista liberal Jimmy Breslin tentou apresentar-me como vilão em sua coluna, publicada em 7 de abril de 2004. Ele disse que eu teria afirmado que “Os homossexuais são perigosos. Fazem proselitismo. Eles batem à sua porta e, se seu filho atender e não houver ninguém para impedir, agarrarão seu garoto e fugirão com ele. Os homossexuais irão sequestrá-lo, levá-lo embora e transformá--lo em um homossexual” (BRESLIN, Newsday, 07/04/2004).
É claro que eu jamais disse nada parecido com isso, nem me lembro de ter sido entrevistado pelo colunista autodenominado beberrão. Assim, entrei em contato com os editores do Newsday, jornal em que a coluna de Breslin é publicada, e ficamos entre idas e vindas por algum tempo.
Quando a fumaça finalmente se dissipou, o Newsday se retratou comigo. Breslin afirmou ter conduzido a tal “entrevista” 12 anos antes, na Convenção Nacional Republicana. Ele não tinha nenhuma nota, é claro, e tinha pouco mais do que uma vaga lembrança de um breve encontro em um corredor.
A agência de notícias Associated Press divulgou mais tarde que o Newsday publicou uma retratação, afirmando que a coluna de Breslin “não respeitou a política do Newsday de publicar somente citações diretas, que são acuradas e precisas” (Editor e Publisher, 15/04/2004)8 •
Quando o repórter da AP perguntou a Les Payne, editor do Newsday, se Breslin seria ou não punido por suas falsas declarações, Payne simplesmente respondeu: “Obviamente, qualquer ação tomada será tratada internamente...” Então ele acrescentou: “Ele [Breslin] cometeu um erro, e admitiu isso” (Editor e Publisher, 15/04/2004).
Esse fato permanece como uma importante ilustração, para mim e todos os outros que fazem o trabalho de influência comigo em Washington, sobre o valor de persistir em sua causa. Embora haja muitos grupos da mídia conservadora atentos, poucos têm sido capazes de reconhecer uma injustiça no mesmo nível do episódio Jimmy Breslin/ Newsday.
Mas também quero afirmar que o solo em que piso é bastante firme para que eu seja derrotado ou perca a confiança diante da adversidade. Sejam esquadrões da morte homossexuais, ativistas furiosos ou colunistas irados, não tirarei meus olhos de meu objetivo, porque a necessidade é grande demais. Sempre haverá muitos desafios para aqueles que se firmam nos princípios morais, mas há muito que podemos fazer a fim de ajudar a mudar a maré se estivermos dispostos a permanecer em nossos princípios e responder de maneira consciente. Narrarei outros incidentes nos quais tive de resistir a esses ativistas, e com mais detalhes, nos capítulos a seguir.
Onde tudo começou
Para compreender contra o que estamos posicionando-nos, um pouco de história é necessário. De acordo com um relato simpatizante da causa, o movimento homossexual moderno na América começou como parte da tendência à urbanização, no final do século 19, quando os trabalhadores começaram a deixar suas famílias no campo e mudaram-se para as grandes cidades.
Muitos dos que se separaram de suas famílias, naqueles dias, arrumaram empregos que normalmente eram repulsivos e desumanos, e, ao longo do caminho, alguns deles sucumbiram à sedução do álcool e do vício sexual. Em locais como o distrito de Barbary Coast, em São Francisco, Greenwich Village, em Nova Iorque, e French Quarter, em Nova Orleans, era muito fácil ver rapazes se envolverem com companhias de moral baixa e poucos escrúpulos, e em pouco tempo uma subcultura homossexual começou a surgir.
Além dos bordéis e dos saloons da época, vários bares surgiram para servir principalmente os homossexuais. A fim de evitar investigações e proteger sua clientela da prisão, os proprietários daqueles estabelecimentos normalmente ofereciam dinheiro para oficiais públicos ou policiais em troca de proteção, e o vínculo de sigilo que se desenvolveu em torno desses redutos ajudou a criar um senso de unidade (e conspiração) entre os cidadãos, que contribuiu para o nascimento do movimento homossexual.
Desde o início da fundação dos Estados Unidos até meados da década de 1960, a penalidade para o comportamento homossexual era muito severa. Cada estado tinha suas leis que consideravam o homossexualismo crime, e um veredicto deculpa levava a pessoa à prisão ou a alguma instituição para doentes mentais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, todavia, mudanças começaram a surgir. Quando milhões de homens foram enviados à frente de batalha, muitos empregos civis que eram ocupados por homens foram assumidos por mulheres. Em pouco tempo, a força de trabalho estava predominantemente constituída por mulheres, e essa nova independência, acompanhada por um Acesso em: maior ao álcool e experimentação sexual, também levou a um rompimento com o papel sexual tradicional das mulheres; a fortaleza histórica de castidade e de recato feminino começou a ruir.
Quando a guerra terminou, muitos dos que haviam provado os frutos proibidos — fosse no serviço militar ou na economia durante a guerra — encontraram as portas, de repente, fechando-se para suas atividades ilícitas. Mas, como alguém escreveu, “deixaram o gênio da experimentação lésbica e gay sair da garrafa. As coisas jamais serão iguais novamente” (WRIGHT, Socialism Today 40, jul/99).
Durante a guerra, as cidades portuárias de Nova Iorque, São Francisco e Nova Orleans tornaram-se paraísos para todo tipo de atividades hedonistas. Bares e bordéis eram comuns, e não demorou para que os enclaves homossexuais também se tornassem comuns.
Por razões diversas, os legisladores da Califórnia aparentemente foram mais tolerantes em relação a tais vícios, e, nos anos seguintes, dezenas de milhares de lésbicas e gays se mudaram para aquele estado. Artistas, poetas, músicos e atores, que por longo tempo já estavam associados ao álcool e abuso de drogas, estavam entre os primeiros a serem atraídos pela nova atmosfera de rebelião contra a moralidade tradicional e de promiscuidade sexual que se seguiu.
Depois que o movimento beat se instalou na área da Baía de São Francisco, popularizado por escritores como Jack Kerouac, Allen Ginsburg e Gregory Corso, nos anos 1940 e 1950, a região se tornou conhecida como a capital do movimento homossexual da América.
Mas a década de 1950 também enfrentou um assunto sério, e o Comitê de Atividades Antiamericanas, liderado pelo senador Joseph McCarthy, de Wisconsin, logo descobriu que a comunidade homossexual em seu país estava permeada por comunistas. Na verdade, o principal líder do então chamado movimento homófilo da época, Harry Hay, não era apenas um flagrante homossexual, mas também um membro de longa data do Partido Comunista Americano, tendo sido treinado na União Soviética (MARKOWITZ, PoliticalAffairs. net,ArcHIVes—DatesandTopics, abr/ 2004) .
Em sujeição aos bolchevistas, durante a década de 1920, os comunistas na Rússia haviam sido tolerantes com todo tipo de desvio de comportamento, e, a certa altura, a descriminalização do homossexualismo foi uma questão da plataforma.
Mais tarde, todavia, quando Joseph Stalin subiu ao poder, os soviéticos fizeram uma limpeza dos homossexuais conhecidos, e foi nessa época, em meados dos anos 1950, que Harry Hay deixou o Partido Comunista para lançar um movimento próprio, chamado Sociedade Mattachine, dedicado à proteção e promoção da homossexualidade.
Nesse novo papel, Hay clamava por uma cultura ética homossexual e comparava a situação dos homossexuais com a dos negros, judeus e méxico-americanos. Ele então organizou o que chamou de grupos de discussão para promover a estratégia gay e para garantir aos gays e lésbicas que a culpa e o desconforto que sentiam por causa de suas escolhas sexuais eram resultado de um condicionamento social, e não por causa de qualquer falha, muito menos de qualquer pecado, em suas vidas.
Conexões comunistas
Não demorou muito, a Sociedade Mattachine desenvolveu uma rede de células bastante parecida com o estilo do Partido Comunista Americano, que é disposto em cinco níveis ou ordens. Os líderes do movimento criaram, sem ser nenhuma surpresa, a quinta ou mais alta ordem. Aqueles que estavam nos escalões mais baixos recebiam uma série de tarefas e responsabilidades, incluindo o recrutamento de novos membros, organizando encontros da comunidade, comícios com ativistas e interagindo com a imprensa.
Ao longo dos anos seguintes, a Sociedade Mattachine experimentou muitos altos e baixos, e súbitas mudanças em sua sorte. Em 1952, a Sociedade conseguiu impedir o julgamento de um homossexual quando íicou claro que este havia sido vítima de uma armação da polícia.
Esse fato se apresentou como uma vitória oportuna para a causa, mas a ligação do grupo com os comunistas e as profundas convicções religiosas da maioria dos americanos — combinada com a repulsa natural que a maior parte das pessoas sente com relação ao homossexualismo — fez com que Harry Hay e seus colegas ainda fossem vistos pela maioria como agitadores perigosos e pervertidos sexuais.
Durante os anos 1950, os membros da Sociedade Mattachine participaram de marchas pelos direitos civis no sul, não apenas para comprovar suas credenciais de esquerda, mas para recrutar apoiadores para sua causa. Um desses homens, Frank Kameny, um funcionário do governo que foi demitido quando sua homossexualidade foi exposta, tornou-se um porta-voz do movimento homófilo e declarou-se um ativista em tempo integral pelos direitos dos gays.
Kameny disse que faria pelos homossexuais o que Martin Luther King Jr. estava fazendo pelos negros, e quando a frase Negro é lindo tornou-se um slogan popular do movimento pelos direitos civis, Kameny apareceu com a frase Gay é bom. Essas palavras foram menos convincentes para a maioria dos americanos, mas outros fatores estavam para entrar na história e trariam muitas mudanças.
Apenas pouco mais de uma década após Harry Hay ter lançado a Sociedade Mattachine, os Estados Unidos se envolveram em uma profunda revolução cultural e social. Graças aos ensinos radicais de acadêmicos da ala esquerda, como Herbert Marcuse, Theodor Adorno, Antonio Gramsci e outros desta ala, de repente deflagraram-se nos campus universitários vários protestos contra vários assuntos, como as bases dos valores americanos até a Guerra do Vietnã.
Desde a Universidade de Colúmbia, no leste, até a Universidade de Berkeley, no oeste, houve marchas e tumultos, em que os estudantes cantavam os slogans dos movimentos do poder negro, das mulheres, do amor livre e muito mais. Em meio a todo esse radicalismo e revolta, o iniciante movimento homossexual de repente saiu do armário e popularizou-se.
Hoje, ativistas gays podem ser encontrados em qualquer grande cidade dos Estados Unidos, e qualquer grande universidade (com raras exceções) oferece a seus estudantes um acompanhamento para gays e lésbicas. Com o pretexto de lutar contra o preconceito e a discriminação em relação aos gays e lésbicas, esses ativistas estão constantemente promovendo o estilo de vida homossexual para nossos filhos e trabalhando com elementos da mídia e com os sindicatos nacionais de professores para doutrinar crianças com idade entre quatro e cinco anos para aceitar (e experimentar) comportamentos sexuais perigosos.
Como era de se prever, a causa homossexual foi assumida pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), cujas raízes também estavam no Partido Comunista Americano, e, de repente, os homossexuais começaram a ganhar causas em tribunais e obter novos convertidos em muitos outros segmentos da cultura (PALM e KRANNAWITTER, Claremont Institute, 09/06/2004).
Mas o maior triunfo do movimento homossexual foi de longe a coerção sobre a Associação Americana de Psiquiatria (APA), em 1973, para remover a homossexualidade da lista de distúrbios mentais em seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).
Essa súbita mudança de política não aconteceu com base em nenhuma nova evidência científica, mas foi simplesmente uma manobra política, causada por uma implacável campanha de ameaças, intimidações e conivência entre certos membros da APA e o lobby ativista homossexual.
Por volta de 1968, representantes da esquerda homossexual abordaram oficiais de diversas organizações psiquiátricas e seus comitês de padronização exigindo que essas organizações reclassiíicassem a atração pelomesmo sexo como uma manifestação normal da sexualidade humana.
Os ativistas logo perceberam na campanha que a única esperança de ganhar a ampla aceitação pública para suas práticas seria se os membros da comunidade psiquiátrica mudassem sua política e retirassem o estigma, nada como a velha prática de uma profissão ajudando a outra, que identificava a homossexualidade como um distúrbio mental.
Um compromisso perigoso
Num esforço de retardar essa iniciativa, que alguns indivíduos estavam tentando forçar por meio da APA, esta organização concordou em participar de um estudo de três anos sobre o assunto, a fim de determinar qual deveria ser a futura política da organização sobre a homossexualidade.
Contudo, desde o início, membros da força-tarefa da APA pela homossexualidade colaboraram ativamente com organizações homossexuais como a Sociedade Mattachine, a Aliança Ativista Gay e um grupo de lésbicas conhecido por As Filhas de Bilitis, e, ao mesmo tempo, ignoraram qualquer pesquisa ou evidência anedótica que não fosse favorável ao movimento homossexual.
O Dr. Abram Kardiner, ex-professor de psiquiatria na Universidade de Colúmbia, relatou:
Um poderoso lobby das organizações gays’ fez pressão sobre a Associação Americana de Psiquiatria para remover a homossexualidade da categoria de aberração. Esta é apenas uma faceta da onda de igua-litarismo e divisão que está varrendo o país... (SOCARIDES American Journal of Psychotherapy, jul/1978)
Ao longo desse processo de revisão para tirar ou não a homossexualidade da lista de distúrbios mentais, como mais tarde relatado por Paul Gebhard, que era colega do radical sexologista Alfred Kinsey, qualquer um que revelasse acreditar que a homossexualidade era uma desordem mental seria excluído como membro da força-tarefa.
E quem desejasse falar em defesa dos padrões históricos da organização tinha o direito de falar ou de apresentar documentos escritos negado. Qualquer psiquiatra ou psicanalista que tentasse apresentar alguma documentação indicando que a homossexualidade era uma desordem psicológica era silenciado. Alguns indivíduos foram atacados fisicamente em fóruns públicos e ameaçados de lesões corporais em conferências, reuniões e outros eventos profissionais (veja Bayer, 1981, p. 101-154 e Dannemeyr, 1989, p. 24-39).
Finalmente, os esforços das organizações gays valeram a pena e, em 1972, a força-tarefa pela homossexualidade do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH) informou que “a exclusiva heterossexuali-dade e a exclusiva homossexualidade” são “extremos sexuais”, e que a maioria das pessoas são naturalmente bissexuais. Aquele relatório certamente influenciou as deliberações da APA.
Todavia, para deixar seu próprio relatório com uma aparência mais científica, a força-tarefa pela homossexualidade enviou uma carta para todos os seus membros. Essas cartas não perguntavam se os membros concordavam ou não que a homossexualidade fosse considerada “normal”. Pelo contrário, elas foram assinadas pelos candidatos a cargos nas eleições que se seguiriam na APA, pedindo que os membros “votassem” a favor de que a homossexualidade deveria ser declarada equivalente às relações heterossexuais e igualmente válida.
Nada nas cartas indicava que tivessem sido escritas e financiadas pela Força-Tarefa Nacional Gay. Um dos signatários mais tarde confessou que admitir o preconceito sobre os que assinaram a carta teria sido o beijo da morte para o voto pró-homossexualismo que estavam buscando.
Mas, graças ao longo caminho de engano e coerção utilizado pelas organizações gays, a medida foi aprovada por pouco e, na edição do Manual de Diagnóstico e Estatística de 1973, a APA informou que a homossexualidade seria considerada por seus membros como uma orientação sexual normal e adequada. Todavia, nem todos na APA foram tão facilmente persuadidos.
O Dr. Henry Reicken foi direto ao cerne da questão numa discordância enfática que foi impressa no Apêndice do relatório da NIMH. Sua declaração, sob o título Detailed Reservations Regarding the Task Force Recommendations on Social Policy [Reservas detalhadas sobre as recomendações da força-tarefa a respeito da política social], acusou a força-tarefa de conduta não profissional (senão de antiética). Ele disse:
É como se eles, a força-tarefa, dissesse: “Aqui está um fenômeno sobre o qual não sabemos quase nada e sobre o qual existe uma grande questão de ansiedade e preocupação; portanto, sugerimos uma maior revisão na política pública para lidar com tal fenômeno.” Não posso deixar de acreditar que esta é uma conclusão bastante razoável para nos retirarmos do mar de ignorância e de falta de informação em que nos encontramos. (CLOWES, 1998)
A questão foi que a repentina mudança na posição da APA sobre a homossexualidade não foi o resultado de um estudo científico, mas um golpe político crasso realizado por uma gangue de conspiradores de fora da organização, com o apoio de seus cúmplices de dentro.
Em 1977, quatro anos depois que a APA mudou sua opinião sobre esse assunto tão crítico, o periódico Medical Aspects of Human Sexuality [Aspectos médicos da sexualidade humana] divulgou que uma pesquisa com 2500 psiquiatras acerca de sua visão atual sobre a homossexualidade surpreendentemente constatou que 69% dos pesquisados concordaram que a homossexualidade normalmente é uma adaptação patológica em oposição a uma variação normal. Menos de 20% dos pesquisados expressaram uma opinião diferente (CLOWES, 1998).
Uma proposta chocante
O Dr. Charles Socarides é um proeminente psiquiatra que não hesita em falar de forma aberta e honesta com seus pacientes homossexuais, e tem ajudado a registrar a divulgação dos direitos dos gays nos Estados Unidos nos últimos 40 anos.
A evidência da intransigência de muitos militantes do movimento pode ser encontrada na patologia do distúrbio. Eu me lembro muito bem do comentário que o Dr. Socarides fez comigo, de que ele tinha a capacidade de curar 50% de seus pacientes homossexuais; 25% mudavam por conta própria, e os outros 25% eram emocionalmente incapazes de vencer o distúrbio.
Socarides também escreveu uma análise firme sobre a decisão da APA em 1972, na qual ele afirma que a declaração mais arrepiante sobre a estratégia homossexual que ele jamais ouviu foi escrita em detalhes em um panfleto chamado After the Bali: How America Will Conquer Its Fear and Hatred of Gays in the 1990s [Depois do baile: como os Estados Unidos vencerão seu medo e ódio dos gays nos anos 1990], escrito por dois sociólogos, Marshall Kirk e Hunter Madsen, formados em Harvard. Disse Socarides:
Aquele livro acabou virando o modelo que os ativistas gays usariam em sua campanha para tornar normal o que é anormal, por meio de uma variedade de técnicas de lavagem cerebral uma vez catalogadas por Robert Jay Lifton, em sua obra seminal Thought Reform and the Psychology ofTotalism: A Study of Brainwashing in China [Reforma do pensamento e a psicologia do totalitarismo: Um estudo sobre a lavagem cerebral na China], (Socarides, America, 18/11/1995)
Em seu tratado de perturbadora transparência, Kirk e Madsen descrevem a doutrinação e as técnicas de lavagem cerebral que usaram de forma bem-sucedida para transformar a nação da China na revolucionária República Popular durante a famosa Revolução Cultural do final dos anos 1960. Esse trabalho foi realizado silenciando as críticas, organizando protestos e motins, e usando todas as ferramentas de intimidação e violência para dominar seus críticos.
Kirk e Madsen entenderam como a revolução foi vencida na China, e eles acreditavam que — com tempo, dinheiro e influência suficientes na mídia e na cultura popular — a comunidade homossexual poderia forçar seus objetivos (senão seus valores) goela abaixo dos Estados Unidos, quer gostássemos, quer não.
As técnicas que eles prescreveram foram rotuladas de dessensibilização, bloqueio e conversão. Em primeiro lugar, propuseram que a comunidade homossexual precisaria dessensibilizar o povo americano sobre o que é a homossexualidade, disseminando a ideia de que os gays são comoqualquer outra pessoa. Segundo, tentariam envergonhar os resistentes conscientes e os conservadores morais rotulando-os como homofóbicos e intolerantes. Esse procedimento é o que chamaram de bloqueio.
Kirk e Madsen afirmaram:
O truque é colocar a pessoa intolerante em uma posição em que sinta uma pontada de vergonha conflitante [...] Assim, a propaganda na mídia poderá descrever os intolerantes homofóbicos como tagarelas grosseiros [...] Ela pode mostrar gays sendo criticados, odiados e evitados. Pode apresentar gays experimentando um sofrimento horrível como resultado direto do ódio aos gays — sofrimentos que até mesmo os mais intolerantes teriam vergonha de causar. (SOCARIDES, America, 18/11/1995)
Quando o processo for efetivado e a resistência estiver efetivamente silenciada, os gays conseguirão o que os autores chamam de conversão. A estratégia gay poderá ser aplicada com sucesso, eles confirmam, mantendo-se uma intensa pressão sobre os cristãos e outros críticos morais. Eventualmente, com o impacto combinado de todas essas formas de pressão, haverá uma “mudança no coração” da população em geral. Eles escreveram:
A conversão visa exatamente isto, a conversão das emoções, da mente e do desejo habituais do americano por meio de um ataque psicológico planejado na forma de propaganda, alimentado à nação via mídia. (SOCARIDES, America, 18/11/1995)
Se você acha que a estratégia é ultrajante demais para ser real, só dê uma olhada no que aconteceu ao longo dos últimos 30 anos. Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria removeu a homossexualidade de sua lista de distúrbios emocionais.
No final dos anos 1970, grupos homossexuais invadiram as maiores denominações religiosas do país, enquanto dezenas de comitês de ação política, formados ao longo da década anterior, continuaram a agitar as coisas no cenário político, tornando a resistência política à homossexualidade em todas as áreas da vida uma experiência bastante desagradável.
Entre 1972 e 1978, pelo menos 40 estados garantiram “direitos civis” aos homossexuais, comparados com os direitos acordados com as minorias étnicas. Pelo menos 20 estados revogaram suas leis de sodomia e, em 2003, a Suprema Corte dos Estados Unidos, no caso Lawrence versus Texas, considerou inconstitucionais as leis de sodomia do Texas, forçando, por tabela, todos os 50 estados a adotarem a mesma posição. Por todo o país, candidatos políticos gays declarados têm sido eleitos para cargos públicos, desde as câmaras municipais até a câmara dos deputados dos Estados Unidos. E em 2004, o estado de Massachusetts e a cidade de São Francisco, Califórnia, começaram a emitir licenças para casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O resultado é que hoje não existe nenhuma área da sociedade onde os homossexuais não tenham uma presença altamente visível.
A plataforma dos “direitos dos gays”
A plataforma do movimento dos “direitos dos gays”, de 1972, alertou os americanos sobre a direção para onde o assunto estava caminhando. A estratégia incluía um programa de mudanças radicais para todas as instituições básicas da sociedade.
Os objetivos a seguir foram incluídos na lista de exigências anunciada pela força-tarefa dos gays e das lésbicas, durante sua marcha em Washington, em 1993:
•	Implementação do currículo homossexual, bissexual e transgênero em todos os níveis da educação.
•	Redução da idade para consentimento do sexo hétero e homossexual.
•	Legalização de casamentos homossexuais.
•	Direito de custódia, adoção e guarda de crianças para homossexuais, lésbicas e transgêneres.
•	Redefinição da família a fim de incluir uma ampla diversidade de todas as estruturas familiares.
•	Acesso a todos os programas de escoteiros dos Estados Unidos.
•	Ações afirmativas para os homossexuais.
•	Inclusão da cirurgia para mudança de sexo no plano de saúde universal.
Mais adiante, falarei em detalhes dessa lista de exigências, mas existe alguma chance de essas ou qualquer outra das 54 exigências dos ativistas sexuais serem atendidas? Leia as manchetes. Parece que, acada dia, outra fortaleza dos valores morais tradicionais dos Estados Unidos enfrenta a bola de demolição, enquanto juizes, júris e legisladores nos dizem que os valores que um dia tomamos como certos já não podem mais ser invocados. Parece cada vez mais que as virtudes cristãs estão proibidas, enquanto o hedonismo sexual é exaltado por toda parte e o comportamento homossexual não pode ser desafiado.
Por quase toda a última década, a mídia liberal tem alardeado a notícia de que pesquisadores encontraram a prova de que a homossexualidade é inata, genética e um comportamento normal entre uma considerável porcentagem da população.
Em particular, as descobertas dos pesquisadores Simon LeVay e Dean Hamer têm sido consideradas como provas irrefutáveis de que a homossexualidade é inata e herdada. Novos relatos sugerem que essas novas descobertas apenas confirmam o que os ativistas homossexuais vêm falando há anos e provam finalmente que aquele que faz objeções à homossexualidade é preconceituoso, ignorante e um perigo para a sociedade.
O único problema é que suas descobertas, junto com sua metodologia, foram imprecisas, pouco ortodoxas e cheias de falhas. Os relatórios apresentados à mídia eram enganosos, e as histórias que engendraram foram rapidamente desmascaradas. Logo depois de todo aquele sensacionalismo, pesquisadores das universidades de Yale, MIT, Colúmbia, e da Escola de Medicina da Universidade de Washington apontaram erros nas descobertas de LeVay e Hamer, negando que qualquer dos dados ou análise do acompanhamento poderia justificar a existência do tal gene gay. Alguns analistas chegaram a afirmar que a interpretação correta dos dados poderia levar exatamente à conclusão oposta. Mas, como é de se esperar, a evidência que indica que a homossexualidade é um comportamento aprendido, e não um traço genético, quase não é mencionada pela mídia.
Felizmente, palavras politicamente corretas e boa vontade não são suficientes para alterar os fatos. As táticas propostas por Kirk e Madsen causaram um grande efeito na cultura, porém os fatos falam por si mesmos. A homossexualidade é uma desordem emocional com raízes psicológicas profundas, mas, apesar de argumentos contrários, é um comportamento aprendido. Os homossexuais, por décadas, travaram uma campanha implacável a fim de debater os direitos, em vez de o comportamento, mas não conseguiram convencer a todos ainda.
Na era dos direitos civis, o lobby pelos direitos dos gays percebeu que suas chances de ganhar a aceitação pública seriam maiores se os gays e as lésbicas fossem vistos como uma minoria reprimida em vez dos hedonistas sexuais que são. A última coisa que os homossexuais querem que os Estados Unidos pensem é no que eles fazem por trás das portas fechadas.
Mas nem todo mundo está engolindo esse acobertamento. Os afro-americanos e os hispânicos, que conquistaram direitos civis legítimos desde os anos 1960, têm o direito de serem ofendidos pelas afirmações do lobby homossexual. O ex-Secretário de Estado americano, Colin Powell, que foi contra os esforços do Presidente Clinton de permitir que gays servissem o exército, destacou:
A cor da pele é uma característica favorável, não ligada ao comportamento. A orientação sexual talvez seja a mais profunda das características comportamentais humanas. A comparação entre os dois é um argumento conveniente, mas inválido. 
A questão ficou bem clara: a cor da pele é moralmente neutra e nada revela sobre o caráter de uma pessoa. Por outro lado, o comportamento sexual tem tudo a ver com o caráter e conta-nos muito a respeito da pessoa. Mas esses são fatos que a comunidade homossexual deseja que os americanos — principalmente os mais jovens — simplesmente ignorem.
Um alerta vindo da história
O movimento dos direitos dos gays tem se vangloriado de suas conquistas, e talvez essa comemoração até seja justa. Eles fizeram o impossível quando transformaram um pecado passível de morte em um direito protegido e celebrado, praticamente da noite para o dia.
Mas antesque eles celebrem demais, existe um fato preocupante da história que eles precisam considerar: a ascensão e queda das nações. Por centenas de anos, os historiadores têm registrado o destino dos impérios, grandes e pequenos, e as lições são dolorosamente claras. Os excessos de libertinagem sexual, combinados com a decadência econômica e social, levaram grandes sociedades ao colapso desde o início dos tempos. E os Estados Unidos de forma alguma estão imunes a tal destino.
Impérios que uma vez ergueram-se para a grandeza como resultado direto da temperança, automoderação e obediência a padrões éticos e morais estabelecidos acabaram ruindo em vergonha e humilhação porque falharam em manter-se suficientemente firmes às crenças e valores que os tornaram grandes. O espetáculo é triste, porém verdadeiro.
Será que este também será o destino dos Estados Unidos? Será que essa nação, que um dia já teve tanto orgulho de si mesma, que é a mais antiga república constitucional sobrevivente do mundo, e um farol de liberdade para outras nações há séculos, finalmente sucumbirá ao excesso da liberdade que tanto acalentamos e defendemos? Se você tem dúvidas de que isso possa acontecer, então não tem prestado muita atenção aos acontecimentos.
Em seu livro de 1979, Our Dance Has Turned to Death [Nossa dança se transformou em morte], o sociólogo cristão Cari Wilson adverte sobre os perigos que ameaçam o casamento tradicional e a família na atual cultura cada vez mais sexualizada. Wilson reconhece o que acontecerá à família se a sociedade americana continuar a ser tolerante em relação a toda sorte de perversão sexual, e sua análise tem o objetivo de alertar-nos.
A história revela que as nações caem e são exterminadas quando a imoralidade sexual se torna desenfreada. Se a família tradicional é descartada em favor do sexo grupai, homossexualismo, infidelidade e hedonismo sexual desmedido, as normas culturais não podem sobreviver.
Naquele estudo de referência, Wilson citou os escritos do grande antropólogo britânico J. D. Unwin, cujo livro de 1934, Sex and Culture [O sexo e a cultura], registrou o declínio de dezenas de culturas. Observando a história de cerca de 86 impérios da humanidade, Unwin apresentou alguns fatos chocantes, entre os quais está sua descoberta de que nenhuma nação que rejeitou a castidade sexual pré-marital e a monogamia no casamento sobreviveu mais do que uma geração depois de ter abraçado o hedonismo sexual.
Unwin colocou esse fato da seguinte forma:
Nos registros humanos não há nenhum exemplo de uma sociedade que tenha conservado sua energia depois que uma nova geração completa tenha herdado uma tradição que não insista na continência pré e pós-nupcial. (UNWIN, 1934)
O sexo pré-conjugal e o extraconjugal destruirão a vitalidade de qualquer civilização.
Bastante parecido com o que o historiador britânico Arnold Toynbee publicou no grande projeto de sua vida, A Study of History [Um estudo sobre a História], Unwin constatou que as nações que valorizavam o casamento tradicional e a abstinência sexual eram criativas e produtivas. Essas culturas prosperaram. Ele descreveu essa característica como uma energia cultural que só poderia ser mantida desde que as atividades sexuais ficassem restritas aos padrões tradicionais de fidelidade dentro dos sagrados laços do matrimônio.
O sociólogo russo Pitirim Sorokin, que escreveu outra obra clássica sobre o assunto, The American Sex Revolution [A Revolução Sexual Americana] observou as mesmas características. Em sua crítica sobre a quebra da tradição que começou no final dos anos 1960, Sorokin alertou que os Estados Unidos estavam em um processo de suicídio voluntário por meio da indulgência sexual desenfreada.
Quando as pessoas começaram a envolver-se em relações sexuais não vinculadas ao casamento, Sorokin previu com notável percepção que a taxa de nascimento diminuiria e que os Estados Unidos começariam a ser despovoados. Ele também previu o inevitável aumento nos divórcios, abandono, e uma epidemia de promiscuidade sexual que resultaria no crescimento de nascimentos ilegítimos e abortos. Até onde sabemos, todas aquelas previsões se mostraram verdadeiras de maneiras muito dolorosas, e a sociedade está pagando um terrível preço.
O exaustivo estudo de Sorokin sobre as culturas decadentes o convenceu de que uma sociedade saudável só pode sobreviver enquanto famílias fortes existirem e as atividades sexuais ficarem restritas ao casamento. Séculos de sólida evidência serviram apenas para reforçar a teoria: a promiscuidade sexual e a perda de respeito pela santidade do casamento conduzem inevitavelmente ao declínio cultural e finalmente ao colapso.
Em seu projeto de pesquisa, Cari Wilson descobriu que as culturas decadentes exibem sete características distintas de mudanças social e moral:	
1. Os homens rejeitam o desenvolvimento espiritual e moral enquanto líderes de sua família.
2. Os homens começam a negligenciar sua família em busca de bens materiais.
3. Os homens começam a envolver-se em relacionamentos adúlteros ou homossexuais.
4. As mulheres começam a desvalorizar o papel de mãe e de dona de casa.
5. Maridos e esposas começam a competir entre si, e as famílias acabam desintegrando-se.
6. O individualismo egoísta fragmenta a sociedade em facções de guerra.
7. Os homens e as mulheres perdem sua fé em Deus e rejeitam toda a autoridade sobre sua vida.
Não é de surpreender que em uma cultura assim a anarquia moral reine suprema. A perda da fé religiosa significa que virtudes como a confiança, a honra e o respeito precisam cair, e que os costumes da castidade e da autonegação já não impedem os piores impulsos da sociedade. Então, uma vez que as famílias começam a ruir, a sociedade inteira vai atrás. A questão é bastante simples. George Santayana afirmou há muito tempo: aqueles que não aprendem com a história estão condenados a repeti-la. E, uma vez que o declínio cultural inicia, é quase impossível reverter o processo.
Promessas a serem cumpridas
Em seu pequeno e persuasivo livro The Broken Hearth [O lar destruído], o ex-Secretário da Educação, William Bennett, apresenta uma dramática avaliação do atual dilema dos Estados Unidos:
Minha preocupação é que agora estamos embarcando em um experimento que viola uma lei social universal: ao tentar criar filhos sem pai e mãe, estamos presenciando, em escala maciça, o rompimento voluntário da menor unidade familiar. É um fato historicamente sem precedentes, uma autêntica revolução cultural, e, creio eu, socialmente calamitoso. Talvez estejamos sob a ilusão de que podemos animadamente destruir o casamento e então, um dia, decidir recuar da beira do abismo. Mas, como um amigo meu falou, se você atirar nas luzes, poderá atirar para trazê-las de volta? Como o longo registro da experiência humana atesta, as civilizações, até mesmo as maiores, são mais frágeis e perecíveis do que imaginamos. (BENNETT, 2001)
Se nossa sociedade deseja evitar os desastres que advêm desse tipo perigoso de mudança na ordem social e moral, precisamos fortalecer o casamento tradicional e promover os valores das famílias fortes em nossas escolas, igrejas e lares. Precisamos promover a abstinência antes do casamento e rejeitar as tentativas de enfraquecer as leis da natureza humana, redefinindo o casamento com casais monogâmicos. Fazer menos do que isso seria impensável. Mas, a fim de capacitar aqueles que estão determinados a posicionar-se contra a onda do relativismo moral, precisamos de mais e melhores recursos.
Até mesmo os cidadãos altamente motivados e bem-intencionados necessitam de encorajamento para se posicionarem contra a maré da cultura popular. E nós, principalmente, precisamos de apoio para as visões que temos a respeito do casamento, da família e da sexualidade humana.
Em uma sociedade na qual o clima com a mídia se tornou hostil em relação à religião cristã e aos valores tradicionais, boas intenções não são suficientes. Precisamos de motivação e inspiração para capacitar cada homem, mulher e criança a resistir às forças destrutivas que ameaçama sobrevivência de nossa nação. E isso tudo só acontecerá mediante um compromisso sólido com a fé.
O bombardeio constante da programação pró-homossexual torna difícil que rapazes e moças escapem da doutrinação. Alunos do ensino médio e crianças menores já estão afetados pela desintegração da família, pelas imagens eróticas na televisão e nos filmes, pela vulgaridade de músicas pelo amplo Acesso em: à internet, e outros recursos da mídia que contribuem para a confusão da identidade. Algumas crianças vulneráveis estão sendo arremessadas a comportamentos destrutivos e desesperadamente infelizes.
Não é uma coincidência que, desde os primórdios da história, a homossexualidade tenha sido desencorajada. As sociedades civilizadas promovem famílias tradicionais, fundamentadas em um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher, e a geração e/ ou adoção de filhos. O encorajamento da formação familiar tem permitido que as sociedades prosperem, reproduzam-se, evitem as doenças sexualmente transmissíveis e ofereçam criação sadia e treinamento para as futuras gerações. Dar as costas a esse modelo são e responsável significa colocar-nos em grande perigo.
Este livro foi escrito como um apelo urgente para retornarmos a uma compreensão segura, sã e responsável da sexualidade humana. Meu propósito ao longo destas páginas é despertar cada leitor para a seriedade do assunto. O ativismo homossexual está no centro de um debate cultural enorme, e eu desejo deixar claro a necessidade da renovação da moralidade e da autocontenção, a fim de restaurar os fundamentos da decência em todo o mundo enquanto ainda há tempo.
Em muitas ocasiões, os ativistas homossexuais afirmaram que a única coisa que se coloca entre eles e a plena aceitação do movimento gay é o ativista cristão, que acredita no evangelho de Cristo e apega-se aos padrões bíblicos para definir o que é certo e o que é errado. Obviamente, somos o principal alvo de uma maciça campanha de relações públicas, e, quando nos levantamos contra o que os homossexuais defendem, as coisas realmente começam a esquentar. Mas isso não pode deter-nos.
Dizem que o Presidente Abraham Lincoln teria dito a um convidado na Casa Branca em 1865: “É verdade que você pode enganar todas as pessoas por algum tempo; você pode até enganar algumas pessoas o tempo todo; mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo”.
A moralidade cristã está sob ataque como nunca antes visto, mas, cedo ou tarde, a verdade estará visível para todos, pois, de fato, você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo. Foi com essa convicção que preparei este trabalho. Deus está conosco, e nós não ficaremos calados.
Você pode não tentar convencer as pessoas de que a homossexualidade é uma coisa boa. No entanto, se você apenas conseguir fazê-las pensar que se trata de mais um assunto sem importância, então sua batalha pelos direitos sociais e legais estará virtualmente ganha. E para chegar ao estágio em que as pessoas considerarão o assunto sem importância, a classe dos gays precisará deixar de parecer misteriosa, estranha, repugnante e contrária. Uma campanha de larga escala na mídia será necessária a fim de mudar a imagem dos gays na América. (Kirk & Pill,1987)
CAPÍTULO 2
UMA CAMPANHA DE ENGANO
Pelo menos nos últimos dois mil anos, os povos civilizados compreenderam a natureza da homossexualidade e os problemas sociais, físicos e emocionais envolvidos. Toda grande sociedade tem condenado a homossexualidade, e a Bíblia não deixa nada a cargo da imaginação.
Repetidamente, desde Levítico, no Antigo Testamento, até 1 Corín-tios, no Novo, somos alertados a respeito do julgamento divino sobre os pecados sexuais e da condenação sobre pessoas e nações inteiras que ignoram tais alertas. É impossível interpretar as palavras do apóstolo Paulo de outra maneira: aqueles que voluntariamente abraçam atividades sexuais hedonistas não têm lugar na perfeita ordem de Deus (1 Co 6.9,10).
As condenações histórica, cultural e religiosa contra a homossexualidade deixam bem claro que simplesmente não há base para a noção de que a prática homossexual é um bem social legitimado, ou que sequer tenha sido considerada normal em algum momento em nossa cultura. Como sempre digo quando falo sobre esse tópico: “as partes do corpo não se encaixam!”. O corpo masculino e o feminino foram projetados para se complementarem: eles fazem parte de um conjunto com um propósito dinâmico e criativo.
No livro The Bible and Homosexual Practice [A Bíblia e a prática homossexual], o autor e estudioso da Bíblia, Dr. Robert A. J. Gag-non, mostra o que realmente está em jogo no debate homossexual, e relembra-nos o inegável fato de que “a relação entre duas pessoas do mesmo sexo constitui uma rebelião inescusável contra o projeto intencional da ordem criada” (GAGNON,2001, p. 37). Confundir a forma e a função de nosso corpo e fazer mau uso deste no intercurso homossexual não se trata apenas de um abuso físico, mas de um ato de deliberada rebelião.
O Dr. Gagnon prossegue afirmando que:
O homossexualismo degrada os participantes quando estes desrespeitam as óbvias indicações da cultura, e resulta em consequências destrutivas tanto para eles como para a sociedade como um todo. Essas consequências incluem questões de saúde (índices catastróficos de doenças e expectativa de vida diminuída) e morais (padrões instáveis e desestabilizadores em que relacionamentos de curto prazo e não monogâmicos constituem mais a regra do que a exceção). (GAGNON, 2001, p. 37)
Dá para ser mais claro do que isso? À luz de tanta história e de evidências tão alarmantes de desordem moral e social, a tentativa de convencer as pessoas de que a homossexualidade é um estilo de vida normal e razoável exigiria uma manobra incomparável de engano e um incalculável nível de sangue-frio inconcebíveis em um mundo civilizado. No entanto, é exatamente isso o que o movimento pelos direitos dos gays tem feito.
Pela manipulação da opinião pública, pelo alarde feito nas denúncias ofensivas de seus apoiadores, e pelas astutas e enganadoras técnicas de marketing, eles têm sido bem-sucedidos na mudança de atitudes e hábitos de milhões de pessoas ao redor do mundo. O resultado, com muita tristeza, é um legado de vidas despedaçadas e sonhos frustrados, tudo isso registrado em detalhes estarrecedores em estatísticas de morte, doenças e disfunções emocionais dentro da comunidade homossexual. Como tudo isso aconteceu? Como tantos puderam ser tão enganados?
De quase todas as maneiras, o século 20 foi o mais sangrento em toda a história humana. Não somente por causa das guerras e dos rumores delas, mas pelo enorme número de mortos a mando de tiranos, açougueiros e déspotas de todo tipo. Nesse século testemunhamos as matanças cometidas por Adolf Hitler, Josef Stalin, Mao Tsé-Tung, Hi-deki Tojo, Pol Pot, Idi Amin, Nicolae Ceausescu e Saddam Hussein, e os massacres em Biafra, Ruanda, Sudão e tantos mais. Segundo estimativas, nada menos do que 175 milhões de homens, mulheres e crianças foram mortos na carnificina desse século.
As consequências moral e espiritual daqueles anos turbulentos foram profundas. O impacto de duas guerras mundiais, que praticamente foram sequenciais, foi sentido com mais força na Europa, onde milhões aparentemente desistiram de Deus.
Em alguns locais naquela parte do mundo, a crença em valores tradicionais parece ter desaparecido junto. Todavia, os Estados Unidos também foram afetados, e não devemos esquecer-nos jamais que o século 20 também foi o século de Margaret Sanger, a líder e porta-voz do movimento eugenista, que fundou a Liga Americana de Controle de Natalidade, e também de Harry Blackmun, o juiz da Suprema Corte que manipulou a Constituição e a Corte, a fim de criar sem nenhuma justificativa legal ou moral “o direito de escolha da mulher” de abortar seu filho. Algumas estimativas apontam que cerca de 45 milhões de crianças inocentes já morreram nesse holocausto até agora, e o número continua a subir.
A maior das mentiras
O século 20 também foi

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