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@laismazzini 
 
Tipos De Layout 
Em gestão da produção, o arranjo físico ou leiaute (layout) de uma operação produtiva nada 
mais é que a maneira pela qual serão posicionados os recursos de transformação, ou seja, 
decisões de onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e o pessoal da 
produção (postos de trabalho). O leiaute determina como os processos irão fluir, e suas 
mudanças implicam em alterações no fluxo e na produtividade, afetam os custos e a eficácia 
geral da produção. 
A finalidade do desenvolvimento e das melhorias no leiaute: 
• Para melhor adaptar as pessoas ao ambiente (conforto e segurança). 
• Para agrupar as pessoas segundo a natureza da atividade a ser desempenhada. 
• Para melhor organizar os móveis, máquinas, equipamentos e matérias-primas. 
• Racionalizar os fluxos de fabricação ou de tramitação de processos. 
• Racionalizar a disposição física dos postos de trabalho, aproveitando todo o espaço 
disponível. 
• Minimizar a movimentação de pessoas, produtos, materiais e documentos dentro do 
ambiente organizacional. 
• Facilitar a supervisão e permitir o controle da quantidade e da qualidade. 
• Permitir a flexibilidade (capacidade para absorver alterações/ variações) e a expansão 
da capacidade produtiva. 
• Impressionar, favoravelmente, clientes e visitantes. 
Segundo o International Labour Office, de Genebra, layout é: “A posição relativa dos 
departamentos, seções ou escritórios dentro do conjunto de uma fábrica, oficina ou área de 
trabalho manual ou intelectual; dentro de cada departamento ou seção; dos meios de 
suprimento e acesso às áreas de armazenamento e de serviços, tudo relacionado dentro do 
fluxo de trabalho.”. 
Como realizar/desenvolver um leiaute produtivo para a organização? Inicialmente é 
importante saber que o leiaute está diretamente ligado ao sistema produtivo (por processo) 
escolhido/ definido pela empresa, o qual está atrelado à quantidade e variedade de produtos a 
serem produzido (fluxo). 
FIGURA PG 68 
Os sistemas produtivos podem ser classificados em função de seus processos: 
• Processos contínuos (larga escala). 
• Repetitivos em massa (larga escala). 
• Repetitivos em lote (flow shop, linha de produção). 
• Por encomenda (jobbing). 
• Ainda podem ser encontrados sistemas/empresas por projetos. 
@laismazzini 
 
Dessa forma, a primeira decisão deverá ser a escolha do sistema produtivo. Posteriormente, 
deve-se decidir sobre o tipo básico de arranjo físico, e em seguida, sobre o detalhamento do 
arranjo físico, contemplando a posição física de todos os recursos de transformação. 
Os leiautes produtivos são classificados em três tipos (tradicionais): por processo, em linha 
ou fixo posicional. 
 
 
Pensando em eliminar desperdícios, principalmente de tempo e, consequentemente, 
financeiros, empresas vêm adequando os leiautes (sempre que possível) para um sistema 
baseado em célula, no qual todos os recursos transformadores (necessários para atender às 
suas necessidades imediatas) se encontram em uma única área. Depois de serem processados 
na célula, os recursos transformados partem para outra célula. As células exigem a 
movimentação do produto e do operário, que atua em diversos postos e que, 
necessariamente, torna-se polivalente. Esse arranjo físico também pode ser considerado um 
tipo básico. 
@laismazzini 
 
Muitas operações projetam arranjos físicos mistos ou combinados que usam tipos básicos de 
arranjos físicos de forma pura em diferentes partes da organização. Veja o exemplo de um 
complexo de restaurantes com os quatro tipos básicos de arranjo físico, conforme 
demonstrado na Figura. 
 
A terceira etapa de decisão é a realização do detalhamento/projeto referente ao leiaute. 
Considerando a analogia com a construção da casa, é um processo mais complexo, devido, 
principalmente, às áreas e aos fatores que influenciam nas tomadas de decisão, conforme 
demonstrado na Figura. 
 
@laismazzini 
 
 
A flexibilidade da produção é outro ponto a ser considerado como influenciador, sendo que 
em alguns segmentos é fator diferencial para o atendimento do mercado/demanda. 
Também influenciam o leiaute questões referentes à utilização da área e da mão de obra. Os 
espaços (áreas) tendem a ser menores e muitas vezes com limitações, e a mão de obra deve 
ser melhor aproveitada, evitando deslocamentos desnecessários e, sempre que possível, 
atribuindo mais atividades aos trabalhadores etc. 
Deve ser considerado o princípio da Economia do Movimento, visando o encurtamento da 
distância entre os operários e ferramentas/equipamentos nas diversas operações de 
fabricação. Quanto mais contínuo for o movimento entre uma operação e a subsequente, sem 
paradas, voltas ou cruzamentos, tanto para homens quanto para os equipamentos, melhores 
resultados trará o leiaute. 
Os fatores referentes aos equipamentos também devem ser considerados, visando absorver 
questões sobre o dimensionamento dos equipamentos e possíveis ampliações, assim como 
fatores estruturais (por exemplo, energia elétrica), espaços/dimensões para movimentação e 
operação do equipamento e de partes sobressalentes/ móveis (por exemplo: coletor de sobra 
de materiais). 
Pensando no fluxo de materiais, os projetos de leiautes devem analisar os estoques (matérias-
primas para a entrada do processo de transformação, em processo ou produto acabado) e 
movimentação dos materiais no decorrer da transformação. Devem facilitar o acesso, 
manuseio e integridade dos materiais e produtos. O desafio de desenvolver leiautes 
produtivos é a combinação entre a minimização do deslocamento e do espaço ocupado e a 
maximização do espaço disponível, respeitando a legislação, a segurança, o conforto e a 
higiene. 
As etapas de elaboração de leiaute: 
• Calcular a área (necessária e/ou existente). 
• Elaborar a planta baixa (desenho do espaço físico visto de cima – comum na 
construção civil para o projeto/planta de residências). 
• Verificar o fluxo de materiais, pessoas e papéis (informação). 
• Levantar as necessidades do mobiliário, máquinas, equipamentos e ferramentas. 
• Identificar a localização das instalações elétricas e hidráulicas (atuais e necessárias). 
• Sempre que possível, preparar e dispor as miniaturas de móveis e equipamentos 
(maquetes físicas) e utilizar recursos tecnológicos (maquetes eletrônicas). 
• Apresentar as alternativas de novo leiaute a todos os envolvidos. 
@laismazzini 
 
• Implantar, acompanhar e avaliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Gestão da produção - Leonardo Ferreira.

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