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TECNOLOGIA-DA-AUTOMAÇÃO-E-DA-INFORMÁTICA

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1 
 
 
TECNOLOGIA DA AUTOMAÇÃO E DA INFORMAÇÃO 
1 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 3 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 4 
TI E TA: CONVERGENCIA OU DIVERGENCIA ...................................... 6 
A diferença destas tecnologias ............................................................ 6 
Convergência ....................................................................................... 7 
PRODUÇÃO INDUSTRIAL POR MEIO DA AUTOMAÇÃO ..................... 8 
Segurança do trabalho ......................................................................... 8 
Pontos favoráveis da automação ......................................................... 9 
Pontos desfavoráveis da automação ................................................. 10 
Profissionais de TI .............................................................................. 11 
Banco de Dados ................................................................................. 11 
Tarefas de Profissional ....................................................................... 12 
Desenvolvedor baixo nível ................................................................. 12 
Tecnologia da Informação .................................................................. 12 
O IMPACTO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL NAS INDUSTRIAS........ 13 
Indústria 4.0: conceitos e definições .................................................. 15 
Pilares da Indústria 4.0 ....................................................................... 15 
Inteligência Artificial (IA) ..................................................................... 16 
Sistemas Cyber-físicos ....................................................................... 16 
Banco de dados por nuvem ............................................................... 17 
Otimização dos processos industriais ................................................ 17 
Sistema automatizado ........................................................................ 18 
Objetivos da automação industrial ..................................................... 19 
Redução de erros ............................................................................... 19 
2 
 
 
A evolução da automação industrial ao longo dos anos .................... 20 
ESTRATÉGIA E INTEGRAÇÃO ............................................................ 21 
AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS ......................................................... 23 
SOFTWARES DE AUTOMAÇÃO .......................................................... 26 
Software livre X Software gratuito X software comercial .................... 26 
NOVAS TECNOLOGIAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL ................... 30 
NOVIDADES DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL ..................................... 31 
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 32 
 
 
3 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
Durante a década de 80, os serviços de acesso às bases de dados foram 
sendo cada vez mais explorados pelas organizações. A implementação desse 
tipo de serviço foi possível graças aos significativos avanços na área da 
tecnologia da informação. A pesquisa online, devido a um extraordinário volume 
de informações, passou a ser uma atividade quase que rotineira em algumas 
instituições, nos países mais desenvolvidos. 
No Brasil, apesar da criação de serviços de acesso às bases de dados, o 
uso da pesquisa online em informação tecnológica é ainda muito restrito. 
A automação faz parte do nosso dia-a-dia. As primeiras iniciativas do homem 
para mecanizar atividades manuais ocorreram na pré-história. Invenções como a 
roda, o moinho movimentado pelo vento ou força animal demonstram a 
capacidade do homem para preservar seu esforço. Nas bibliotecas, a automação 
surge para facilitar, uniformizar e reduzir o tempo de trabalho, atender melhor às 
necessidades de seus usuários, gerando um grande avanço neste campo. A utilização 
de softwares especializados para gestão de centros de informação foi o que 
possibilitou esse avanço. 
Atualmente, no mercado brasileiro existem diversos programas capazes 
de automatizar o trabalho feito na biblioteca, desde a solicitação de compra do 
material, até a disponibilização do mesmo para consulta. A biblioteca adquire 
estes programas de automação por meio de compra ou faz seu download de 
forma gratuita diretamente da internet. Outra forma é desenvolver um sistema 
com recursos próprios. Isso acontece muitas vezes em empresas que já possuem 
esta mão-de-obra especializada. 
Esta diversidade gera uma preocupação sobre qual software escolher. 
Essa questão só pode ser respondida mediante a uma análise detalhada do 
ambiente organizacional a que o programa irá servir e um estudo detalhado de 
quais serviços serão automatizados. Feito isso, pode-se fazer uma consulta na 
literatura especializada na área de automação e gestão de bibliotecas visto que 
vários autores apontam metodologias e sugestões para a escolha do software 
certo. 
5 
 
 
Outro ponto que se deve pensar é em relação ao custo. Estão disponíveis 
programas de alto, médio e baixo custo e ainda os gratuitos. Os softwares 
gratuitos são uma ótima opção para lugares onde não há nenhum recurso 
disponível para informatizar suas bibliotecas. Estes programas não têm custo 
algum para sua instalação, porém, suas atualizações podem requerer algum 
gasto. 
Existem os softwares livres, que são uma boa alternativa para quem quer 
customizar seu programa e adaptá-lo as necessidades específicas da biblioteca. Este 
tipo de programa possui seu código-fonte aberto, o que permite o ajuste. Essa é a 
principal característica de um software livre, a possibilidade de modificá-lo. 
A automação industrial é, simplificadamente, a utilização de máquinas 
eletromecânicas, softwares e equipamentos específicos, capazes de 
automatizar processos industriais. Pois o objetivo final da automação é o 
aumento na eficiência dos processos e também na produção. Isso ao mesmo 
tempo em que diminui os custos devido à facilitação e diminuição de algumas 
etapas de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
TI E TA: CONVERGENCIA OU DIVERGENCIA 
De início, as áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da 
Automação (TA) não se misturavam. Cada uma tem sua função e, mesmo que 
usem ferramentas parecidas, são divergentes. Para os leigos, o próprio nome já 
soa familiar e, por seu caráter tecnológico e computacional, podem ser 
consideradas como áreas parecidas ou até mesmo confundidas! 
Surpreendentemente, essa ideia leiga de semelhança e convergência tem 
se mostrado mais real a cada dia. Tecnologia da Informaçãoe Tecnologia da 
Automação não só trabalham juntas, mas podem se complementar dependendo 
da situação. 
A diferença destas tecnologias 
Tecnologia da Informação nada mais é do que o conjunto de atividades e 
soluções envolvendo softwares, hardwares, bancos de dados e redes que tem o 
objetivo de facilitar o acesso, análise e gerenciamento de informações. 
Hoje em dia, sistemas de TI são aplicados em qualquer negócio, seja para 
calcular o imposto de renda da empresa ou gerenciar todo o sistema gerência, 
contratação e salário de uma multinacional. 
Já a Tecnologia da Automação, ou automação industrial, surgiu com o 
desenvolvimento da eletrônica, permitindo que indústrias pudessem executar 
seus processos de produção automaticamente. Parece óbvio, mas esse conceito 
só se aplica a sistemas que usam da informática e, atualmente, da robotização, 
isto é, o uso de robôs controlados por computadores, substituindo o trabalho de 
seres humanos. 
Foi graças a automação que várias indústrias puderam mais do que 
triplicar sua produção, reduzindo seus custos abruptamente e, por 
consequência, lucrando ainda mais. 
De início essas tecnologias parecem não ter nada a ver uma com a outra 
e, de certa forma, isso é verdade. O ambiente industrial passa por constantes 
mudanças desde sua origem e a evolução dos softwares de TI faz com que 
7 
 
 
esses programas tenham necessidades bastante específicas, o que pode gerar 
conflitos com a área de automação, que precisam se adequar a esses softwares. 
Outro fator de divergência é o fato de TI trabalhar com informação e 
trabalhar com sistemas IHM (Interface Homem-Máquina). Já a automação 
trabalha com questões consideradas menos importantes do que a manipulação 
de informação e, por seu caráter automático, não tem como objetivo a interação 
entre homem e máquina, buscando sempre criar um sistema autônomo. 
Convergência 
Mesmo com objetivos tão díspares, algumas tecnologias de TI migraram 
facilmente para o ambiente de automação industrial. O uso de rede de 
computadores na robótica, linguagens de programação, padrões para acesso, 
consultas a bancos de dados e dispositivos de identificação biométrica, tudo isso 
é trabalhar com informação, só que voltada para o ambiente industrial, 
possibilitando justamente sua automação. 
Um dos sistemas padrões mais importantes para a comunicação no 
ambiente industrial, o OPC (Open Plataform Comunications) é originário da 
Tecnologia da Informação. 
Dessa forma, podemos concluir que sim, Tecnologia da Informação e 
Tecnologia da Automação são áreas distintas que se complementam, ou seja, 
podem convergir, principalmente nos dias de hoje. 
A criação de sistemas de inteligência que se regulam automaticamente é 
o melhor exemplo a ser dado da união dessas duas áreas da tecnologia, valiosas 
em qualquer ambiente e que parecem caminhar para uma convergência ainda 
maior. 
 
 
 
 
8 
 
 
PRODUÇÃO INDUSTRIAL POR MEIO DA 
AUTOMAÇÃO 
Com a aplicação da tecnologia da informação nos processos diários de 
produção industrial por meio da automação, é possível melhorar 
expressivamente as condições de trabalho. Serão citados alguns benefícios 
promovidos pela automação industrial a fim de que haja entendimento de como 
ela pode ser capaz de beneficiar diferentes segmentos. 
. A automação é capaz de reduzir custos ao transferir para as máquinas 
uma gama enorme de trabalhos que até então eram realizados apenas de forma 
manual. As máquinas, além de operarem com mais precisão e velocidade, não 
são afastadas do serviço. Elas não tiram férias e são capazes de trabalhar 
ininterruptamente durante 24 horas por dia, por exemplo; 
. A utilização da tecnologia da informação por meio da automação além 
de reduzir custos também promove uma melhoria na qualidade do produto final. 
Então imagine um funcionário trabalhando em uma linha de produção e tendo 
que realizar o mesmo trabalho por horas. Pois em certo momento o cansaço 
toma conta. E a produtividade já não é a mesma e a qualidade do serviço 
também sofre uma queda. A máquina não se cansa, não descuida da qualidade 
do trabalho e opera durante horas sem interrupções; 
. A automação industrial é capaz também de reduzir gastos. Dessa forma 
pensem conosco: esse aumento na qualidade do produto que acabamos de citar, 
vai ocasionar uma queda no índice de desperdício de material. A consequência 
disso é uma redução considerável nos gastos. Além do aumento na produção, 
os custos da máquina são apenas de revisão periódica e energia elétrica. São 
gastos pontuais e o custo benefício proveniente da quantidade produzida; e da 
velocidade de produção ajuda na diminuição dos custos por produto. 
Segurança do trabalho 
A automação industrial é totalmente capaz de te auxiliar nessa tarefa já 
que por meio dela você consegue realizar o monitoramento das tarefas durante 
24h por dia. A partir desse monitoramento é possível programar alertas sonoros 
9 
 
 
e/ou luminosos que são acionados para alertar os funcionários em caso de 
irregularidade, diminuindo riscos e fatalidades. Seguem as principais vantagens 
da automação. 
. Aumente a competitividade do seu negócio ao produzir mais por menos. 
O seu consumidor passa a ter garantia de qualidade e isso consequentemente 
coloca sua empresa no topo. 
. O monitoramento proporcionado pelo sistema de automação não garante 
apenas a segurança dos seus funcionários. Mas é capaz de auxiliar também na 
tomada de decisões internas. A tecnologia da informação entra em ação mais 
uma vez ao realizar o monitoramento de toda e qualquer operação da empresa. 
A automação permite o acompanhamento de indicadores para que você estude 
e melhore seus processos. Lembrando que tudo isso acontece sem custo 
adicional de mão de obra. 
Pontos favoráveis da automação 
A introdução dos computadores nas bibliotecas resultou em padronização, 
aumento de eficiência, cooperação e melhores serviços. Uma biblioteca 
automatizada proporciona um considerável acréscimo na produtividade do 
trabalho, fazendo com que as necessidades básicas dos usuários possam ser atendidas. 
Além de aumentar a produção, os serviços automatizados permitem uma maior 
uniformidade do produto final. O usuário encontra facilidade, qualidade, rapidez e 
eficiência na recuperação da informação. Para o profissional, facilita na rotina de 
atividades de uma biblioteca uniformizando a produção e evitando esforços 
desgastantes e repetitivos. Os bibliotecários gastam a maior parte do seu tempo, 
energia e recursos na descrição bibliográfica, análise de conteúdo e na busca do 
significado ou importância desses conteúdos. 
Sistemas de aquisição automatizada de livros podem agilizar a emissão 
de tomadas de preço e empenhos, processos que exigem datilografia repetitiva em 
nível manual. Cartas de cobrança podem ser emitidas automaticamente e as 
aquisições podem ser analisadas por enfoques raramente disponíveis em 
sistemas manuais. Os antiquados livros de tombo, laboriosamente preenchidos 
10 
 
 
à mão, podem ser substituídos por folhas de listagem, arquivadas em duas vias para 
maior segurança. 
Além disso, este centro disseminador de informações estará inserido na 
indústria do conhecimento, proporcionando ao leitor a utilização das novas tecnologias 
da informação na recuperação de informações. As bibliotecas se beneficiaram com as 
técnicas mecânicas e automáticas na aquisição de livros e periódicos, na 
catalogação, no empréstimo e no acesso dos usuários a coleções situadas em 
diferentes lugares. 
Pontos desfavoráveis da automação 
A maioria dos softwares disponíveis no mercado não é feitos por bibliotecários 
e nem com a ajuda destes. Os criadores destas ferramentas tecnológicas as 
constroem sem levar em consideração quem as utilizará. Com isso, o que temos são 
programas que exigem dos usuários uma maior habilidade no uso de vocabulários 
controlados, conhecimentos dos operadoreslógicos, utilização de palavras-chaves, 
entre outros conhecimentos específicos da área de Ciência da Informação. Essa falta 
de comunicação entre usuário e ferramenta tecnológica, provoca um desinteresse 
por parte do usuário, já que o esperado seria um acesso rápido e fácil à informação 
a fim de satisfazer suas necessidades. Quanto menor a compatibilidade entre a 
representação mental do usuário e interface da ferramenta tecnológica, menor 
será o entendimento da informação e, portanto, menor a usabilidade da interface. 
A avaliação de softwares para bibliotecas por bibliotecários e sua 
participação na construção destes, é de extrema importância porque é este 
profissional quem lida diretamente com o usuário final, além de passar por todas as 
outras etapas no processo de inserção de dados do material no programa e 
disponibilização do mesmo no acervo. 
Cabe ao analista de sistemas e ao profissional da informação trabalhar 
em conjunto na sua diminuição, desenvolvendo um suporte material que não só leve 
em conta a objetividade da tarefa, mas, também, a subjetividades dos usuários, 
preterida pelos padrões técnicos normalmente adaptados à tecnologia que, no 
planejamento geral, não consideram a participação dos usuários. 
11 
 
 
Outro ponto negativo seria em relação às atualizações, manutenção e suporte. 
O que alguns desenvolvedores do programa dispõem gratuitamente é a licença de 
uso e não seu código-fonte, o que deixa o adquirente condicionado às atualizações da 
empresa. Caso seja necessário realizar alguma atualização, manutenção ou aquisição 
de novas versões terá de pagar para manter seu programa otimizado. 
A mecanização dos acervos pode afastar o bibliotecário dos usuários e com 
isso torná-los auto suficientes sem que precisem da ajuda dos profissionais da 
informação. Contudo, esta afirmação pode ser anulada, já que para a utilização 
destas ferramentas tecnológicas se faz necessário alguém com conhecimentos 
particulares desta área. 
Profissionais de TI 
O profissional de TI é o responsável pelo desenvolvimento dos softwares 
utilizados na automação. Ele desenvolve os sistemas supervisórios, sistemas de 
gestão, sistemas configuradores de redes industriais e outros. Então esses 
sistemas são utilizados em computadores Windows e Linux e desenvolvidos por 
meio de diversas linguagens de programação. As mais utilizadas são: Java, C++, 
VB.net, Delphi e outras. 
Outra função exercida pelo profissional de tecnologia da informação é a 
projeção, gerenciamento e garantia da segurança do banco de dados utilizados 
pelos softwares e/ou aplicações web ligados à rede de automação ou corporativa 
da empresa. 
Banco de Dados 
Os bancos de dados mais conhecidos são o Oracle, o Microsoft SQL 
Server, o MySQL e o Firebird. Já o banco de dados mais conhecido é o DBA 
(database administrator). É essencial que o banco de dados seja bem projetado 
para garantir o bom funcionamento da rotina de monitoramento que citamos 
anteriormente. 
12 
 
 
Tarefas de Profissional 
Mais uma das tarefas do profissional de TI é a administração do acesso 
de usuários à rede. Pois esse profissional é quem, entre outras funções, 
configura os servidores de e-mail e internet; e realiza a cópia de segurança dos 
dados e garante a segurança da rede. 
A tecnologia da informação é a responsável pela realização dessa 
maravilha. Um exemplo do que pode estar na palma da sua mão são as 
notificações de falhas e os dados da planta industrial. O profissional que atua 
nessa área é especialista em sistemas operacionais de smartphones. Ele é 
capaz de desenvolver aplicativos que utilizam as linguagens Java, JavaScript, 
Python e Objective C. 
Desenvolvedor baixo nível 
O profissional de TI responsável por essa função faz com que os 
softwares instalados no sistema operacional consigam conversar com o 
dispositivo. A partir daí é desenvolvido um drive. Não entendeu? Vamos a um 
exemplo prático: para que uma impressão seja realizada é necessário que o 
software utilizado pela impressora, seja capaz de interagir com o driver instalado, 
a fim de executar o comando imprimir. O profissional responsável pela tarefa 
entende de eletrônica e circuitos lógicos e também de endereçamento e 
gerenciamento de memória de dispositivos específicos. 
Tecnologia da Informação 
O profissional de tecnologia da informação é fundamental para planejar e 
executar um bom sistema de automação. É um investimento que mais a frente 
lhe trará ótimos retornos e as reduções de custos já explicadas anteriormente. A 
automação industrial vem para agregar cada vez mais eficiência aos 
processos e dar suporte aos trabalhos realizados por operadores humanos. Pois 
em alguns casos certas tarefas chegam a ser completamente transferidas para 
um conjunto de elementos tecnológicos e passa a ser realizadas por eles. 
13 
 
 
Pode-se definir a Tecnologia da Informação (TI) como a reunião de recursos 
que são responsáveis pela coleta, armazenamento e distribuição da informação. Estas 
tecnologias utilizam o computador e as telecomunicações para melhorar a realização 
de sua função. 
Com as tecnologias da automação, que surgem por volta da década de 50, já 
no século XX, as bibliotecas começam a automatizar seus acervos e criar suas bases 
de dados. A informação agora é processada em um novo formato - o formato 
eletrônico - e o acesso a ela é realizado por vários instrumentos ligados à 
tecnologia do computador. As bibliotecas que até então acompanharam a evolução 
dos suportes de informação, inventando técnicas e procedimentos de organização e 
controle, têm a frente um novo desafio: a informação em bits. 
O uso de computadores nas bibliotecas possibilitou que várias tarefas 
pudessem ser informatizadas, tornando os serviços oferecidos mais acessíveis aos 
usuários, facilitando o fornecimento da informação e gerando conhecimento. 
a importância de uma biblioteca não se resume ao acervo interno, mas à sua 
capacidade de prover acesso para além das possibilidades dos documentos 
bibliográficos e de sua coleção limitada. 
As novas tecnologias informacionais permitiram melhorias nos serviços 
oferecidos das bibliotecas em todos os aspectos. O processamento técnico tornou-
se mais rápido e menos desgastante, houve progresso na qualidade do atendimento 
ao usuário e o acesso à informação tornou-se disponível de forma mais rápida e 
segura. 
Além disso, as bibliotecas puderam disponibilizar suas bases de dados on-
line, iniciando a comunicação entre bibliotecas e tornando mais fácil o acesso à 
informação. 
O IMPACTO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL NAS 
INDUSTRIAS 
Automação industrial é o emprego de tecnologia para realização de 
tarefas de controle de mecanismos e funções com o objetivo de otimizar 
14 
 
 
processos produtivos. Ela integra as áreas eletrônica, mecânica com a 
tecnologia da informação (TI) e é responsável por aumentar a produtividade e 
assegurar a competitividade das indústrias no mercado. 
Não se preocupe se você não souber, pois, neste artigo, abordaremos 
sobre a importância da automação e quais são os seus princípios, objetivos e 
vantagens desta instrumentação industrial. Além disso, falaremos sobre 
o monitoramento de ativos e como ele pode ajudar a sua indústria a alcançar 
resultados operacionais mais impactantes. 
Assim, serão abordados os seguintes tópicos: 
. indústria 4.0: conceitos e definições; 
. pilares da indústria 4.0; 
. o que é automação industrial; 
. vantagens e benefícios da automação industrial; 
. a evolução da automação ao longo dos anos; 
. a automação no Brasil; 
. quais segmentos a automação industrial podem ser aplicada; 
. princípios de automação industrial; 
. o que faz um profissional de automação industrial e qual o salário; 
. o que é monitoramento de ativos? 
Porém, primeiramente é importante entender que automação, de uma 
forma geral, é feita por sistemas computadorizados ou mecânicos quecomandam e controlam mecanismos e funções de um processo, a fim de 
empregar processos automáticos no mesmo. 
Apesar de o termo automação, nos últimos anos, se referir às máquinas 
e computadores que melhoram o acesso aos dados e as trocas de informações. 
Ele também pode ser utilizado em tarefas humanas, quando são efetuadas de 
formas contínuas e repetitivas. 
Tenho certeza que, após esta leitura, você estará apto a colocar em 
prática todos os conhecimentos adquiridos neste artigo com o intuito de 
15 
 
 
automatizar os seus processos industriais, visando melhores resultados 
produtivos e operacionais. 
Indústria 4.0: conceitos e definições 
O termo indústria 4.0 surgiu no ano de 2011, em uma feira de Hannover, 
na Alemanha. Tal conceito foi apresentado ao público a partir de um forte 
incentivo do governo alemão em propor uma mudança em relação à maneira 
como as fábricas costumavam operar e operam (ainda há fábricas ativas com 
pensamentos de negócios antigos). Esta iniciativa teve um apoio de empresas 
de tecnologias, universidades e de diversos centros de pesquisas alemãs. 
O conceito se baseia na descentralização do controle dos processos 
produtivos, utilizando a tecnologia e a automação como forma de conectar todos 
os processos da operação. Isso com a finalidade elevar a produção do negócio 
e ainda reduzir seus custos. 
Para que uma indústria seja inteligente, é necessário que ela utilize 
diversas tecnologias ao seu favor, como: 
. internet das coisas; 
. sistemas Cyber-físicos; 
. automação e controle; 
. banco de dados por nuvem; 
. monitoramento de ativos. 
A característica mais predominante desse tipo de fábrica é a 
interconectividade de toda a operação. Ou seja, os equipamentos se comunicam 
entre si, fazendo com que haja uma alta capacidade e velocidade nas trocas de 
informações entre eles e a central. 
Pilares da Indústria 4.0 
Para que a Indústria 4.0 de fato seja capaz de otimizar a produção de uma 
fábrica, tornando a sua produção mais eficiente, ela precisa fazer uso de uma 
16 
 
 
série de tecnologias disruptivas. Essas inovações estão atreladas a 4° 
Revolução Industrial que podem até mesmo ser consideradas seus pilares. 
Inteligência Artificial (IA) 
Um dos principais pontos da Indústria 4.0, se não o ponto mais importante, 
é a automação industrial. Ou seja, o conceito de fábricas inteligentes, em 
que máquinas e equipamentos industriais são capazes de operar de forma 
autônoma. Para que esse resultado seja auferido, porém, a utilização de um 
sistema capaz de tomar decisões é indispensável. 
Nesse contexto, a inteligência artificial se apresenta como uma ferramenta 
valiosa. Afinal, por meio dela, softwares podem operar por conta própria e ainda 
aprender com a própria operação, um fator que aumenta sua eficiência e 
precisão, ao longo do tempo. 
Sistemas Cyber-físicos 
Por mais bem desenvolvido que seja um software e a inteligência artificial 
adotada por ele, se o programa não contar com um meio de examinar fatores no 
mundo real como a temperatura ou o nível de vibração de uma máquina, ele não 
será capaz de operá-la de forma adequada. Isso ocorre porque, sem levar em 
consideração tais informações, o programa pode prejudicar o equipamento 
industrial. 
Felizmente, os sensores podem ser adotados como uma solução para 
esse problema. De um simples, podemos descrever um sensor como um 
dispositivo capaz de captar diversas informações e convertê-las em sinais, que 
podem ser lidos por softwares. 
A integração entre as duas ferramentas, o software e os sensores, gera o 
chamado sistema Cyber-físico, uma tecnologia que permite a máquinas e 
equipamentos industriais operarem de forma autônoma. 
É importante ressaltar que a presença de um operador ainda se faz 
necessária, mas suas atividades são um pouco diferentes das usuais. Isso 
17 
 
 
ocorre porque o novo papel do profissional é avaliar se o software e os sensores, 
conectados a eles, estão funcionando de forma correta. 
Banco de dados por nuvem 
A operação diária de uma indústria cria um enorme volume de dados que, 
quando estudados de forma correta, tem o potencial de demonstrar diversos 
pontos em que as atividades do negócio podem ser otimizadas. A grande 
questão é que, para guardar esses dados, os gestores precisam investir na 
compra de servidores e na contratação de profissionais para administrá-los, o 
que demanda uma grande quantia. 
Frente a essa situação, contar com um banco de dados por nuvem é uma 
opção muito mais barata e eficiente. Ao aderir ao armazenamento em nuvem, a 
empresa não precisa realizar nenhum grande investimento em estrutura, nem na 
contratação de funcionários. Além disso, o serviço pode ser contratado de modo 
escalar, de acordo com a demanda do negócio. 
Outro ponto positivo do banco de dados por nuvem e a especialização. 
As empresas, que prestam esse serviço, são altamente especializadas na 
administração e na proteção de dados, o que garante a integridade das 
informações armazenadas em seus servidores. 
Por fim, é válido ressaltar que essa tecnologia permite que os gestores, e 
colaboradores autorizados, acessem os dados da empresa em tempo, 
independentemente do local em que se encontram. 
Otimização dos processos industriais 
A automação industrial é a otimização dos processos industriais de uma 
operação, por meio da aplicação de diversas tecnologias de software e 
hardware. 
Porém, ela também pode ser considerada a substituição de trabalhos 
manuais por tarefas mecânicas. No entanto, isso não quer dizer que as 
máquinas substituirão os trabalhos das pessoas. O mundo está evoluindo e 
18 
 
 
constantemente, enquanto alguns empregos desaparecem, outros, alinhados à 
necessidade atual do mercado de trabalho, nascem. 
Portanto, um dos seus objetivos é dar mais autonomia para os 
equipamentos e máquinas industriais, diminuindo possíveis esforços humanos 
que são gastos na execução de determinadas atividades dentro de uma 
operação. 
Com os avanços tecnológicos e com as indústrias 4.0, a automação se 
tornou um projeto imprescindível para indústrias que desejam se manter 
altamente competitivas no mercado. 
Assim, a automação integra três diferentes áreas: 
. eletrônica; 
. mecânica; 
. tecnologia da informação (TI). 
Para criar e programar um projeto de automação em sua operação 
industrial, com sistemas de controle e redes industriais, é necessário que você 
contrate empresas especializadas nesta área. Outra opção é contratar uma 
equipe composta por especialistas em engenharia de software, mecatrônica, 
mecânica etc. 
Sistema automatizado 
Como já vimos, a automação se baseia na substituição de atividades 
feitas por pessoas, para atividades realizadas por máquinas, sistemas 
operacionais e outras tecnologias, como: 
. robótica; 
. Wi-fi; 
. banco de dados por nuvem; 
. internet das coisas. 
Portanto, com a constante evolução da tecnologia, é fundamental que 
fábricas e empresas incorporem as mesmas para que se mantenham 
competitivas no mercado. 
19 
 
 
Objetivos da automação industrial 
A automação tem muitos objetivos. Porém, melhorar os resultados das 
indústrias, por meio de processos produtivos mais qualificados e com menores 
custos é um dos principais. 
Além desse, há outros objetivos que são tão importantes quanto o acima, 
veja abaixo: 
. aumentar a produção industrial, a partir de uma maior capacidade 
produtiva; 
. mais segurança de trabalho, evitando trabalhos perigosos e, 
consequentemente, que acidentes graves ocorram com os colaboradores 
(trabalhos com altos riscos de execução deixam de ser feitos por pessoas); 
. melhorar a disponibilidade de equipamentos industriais, 
como redutores e moto redutores; 
. realizar atividades difíceis de serem executadas por pessoas; 
. simplificar processos de manutenção de máquinas industriais; 
. maior precisão na execução das atividades operacionais, evitandopossíveis falhas por cansaço ou desatenção humana; 
. aumentar eficiência dos processos; 
. reduzir o consumo de energia envolvida na operação; 
. diminuir a emissão de resíduos; 
. redução de custos; 
. fornecer maior integração e desenvolvimento de sistemas. 
Redução de erros 
Assim como ocorre com os gestores de um negócio, os colabores também 
são limitados por fatores físicos que podem reduzir sua eficiência e, em 
determinados casos, levá-los a cometer erros. Nesse contexto, esse sistema 
surge mais uma vez como uma solução eficaz. 
20 
 
 
Isso ocorre porque a integração entre softwares avançados e sensores 
sensíveis permite que a máquina opere de forma autônoma, seguindo as 
orientações previamente programadas. Os sensores têm a responsabilidade de 
enviar informações ao programa a respeito do estado da máquina em questão, 
o que embasa a operação do sistema. 
Nesse novo cenário, cabe ao colaborador humano a tarefa de monitorar 
o software, para garantir que ele de fato está operando segundo os critérios que 
foram estabelecidos. 
A evolução da automação industrial ao longo dos anos 
Automação se torna popular em meados dos anos 50, na qual era definida 
como uma movimentação automática dos materiais. 
A partir dessa popularização, a automação se tornou presente em 
diversas áreas de nossas vidas. Portanto, se pararmos para refletir, 
perceberemos que ela está presente em smartphones, e TVs, a partir da função 
de despertador, no qual é programado para ser ativado em um determinado 
horário já pré-definido. 
Em uma visão mais ampla e ainda fora do segmento industrial, 
observamos que sistemas de transportes, como os metrôs e os trens, ambos, 
necessitam da automação para que funcionem de forma esperada, promovendo 
mais qualidade de desempenho para os clientes. Portanto, nota-se que esse 
serviço está presente nos seguintes processos: 
. fechamento de portas; 
. paradas nas estações pré-determinadas; 
. esperar e aguardar alguns segundos e minutos nas estações, antes de 
entrar em movimento novamente; 
. anunciar próximas paradas e estações por meio de sistemas de áudios 
e letreiros. 
21 
 
 
ESTRATÉGIA E INTEGRAÇÃO 
O IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A.- 
decidiu, recentemente, pela automação de seus acervos através da elaboração 
do Sistema de Automação e Recuperação de Informações Tecnológicas - SAR. 
Esse projeto, que gerou possibilidades concretas do Instituto se inserir no âmbito 
das organizações que fornecem serviços de acesso às bases de dados, teve os 
seguintes objetivos básicos: 
. criação de bases de dados considerando os diversos tipos de acervos 
existentes no Instituto; 
. integração da informação, pois o Instituto compõe-se de várias divisões 
técnicas; 
. conexão do Instituto com outros centros de informação, nacionais e 
internacionais. 
O IPT conta atualmente, no âmbito do SAR, com cinco unidades 
documentacionais automatizadas e tem como meta para o presente ano integrar 
mais quatro, de um total de catorze. O volume de informação envolvido no 
processo de automação é enorme, envolvendo, em tomo de um milhão de 
documentos normativos, nacionais e estrangeiros, amplo acervo de informações 
industriais com cerca de 150 mil catálogos, mais de 180mil volumes entre livros, 
publicações seriadas e obras de referência, além de 4.300 títulos de periódicos 
e 30 mil relatórios técnicos gerados internamente. Uma percepção mais 
aproximada dos itens que hoje incorporam as bases de dados do IPT são: 100 
mil referências bibliográficas, em tomo de 50 mil normas técnicas, 50 mil 
catálogos sobre produtos industriais, 2,5mil dados sobre pesquisadores, entre 
outros. 
Este estudo apresenta um quadro referencial relativo às experiências 
adquiridas durante o desenvolvimento do Sistema/Serviço de acesso à base de 
dados do IPT. 
Inicialmente, são discutidas as premissas de seu desenvolvimento: 
estratégia e integração. Em seguida, tendo-se como base essas premissas, 
serão apresentadas as principais características do Instituto, bem como as ações 
22 
 
 
relevantes que visam ao estabelecimento de uma política de implementação e 
manutenção do serviço de busca da informação tecnológica, tendo como pano 
de fundo o instrumento gerencial do Governo, denominado Contrato de Gestão. 
Vários fatores são determinantes para o sucesso de um serviço de acesso 
à base de dados, cujo o conteúdo é a informação tecnológica. Conceitualmente, 
duas premissas básicas foram consideradas no processo de planejamento do 
projeto do IPT: uma estratégica e outra referente à integração da informação. 
Do ponto de vista estratégico, tem-se que a decisão em automação deve 
estar sempre alinhada aos objetivos maiores da organização. Assim, a questão 
estratégica básica, considerando os objetivos do IPT, é: pretende-se ou não 
comercializar a informação tecnológica, utilizando para isso meios eletrônicos? 
Dependendo da resposta à essa questão, um determinado sistema de 
informação poderá atingir alvos distintos. Portanto, se não houver interesse na 
comercialização da informação tecnológica, o sistema deverá atender apenas 
aos requisitos de demanda interna - a dos pesquisadores. Caso contrário, o 
sistema deverá atender a uma gama de usuários cujo perfil certamente difere 
dos pesquisadores do Instituto. 
A opção do lPT neste caso foi atender tanto o público interno como 
comercializar a informação externamente. Para atender esses dois públicos, já 
que seus requisitos não são excludentes, realizou-se um projeto abrangente, que 
ao mesmo tempo apresentou soluções capazes de satisfazer as necessidades 
das duas vertentes identificadas. Ou seja, atender a uma demanda interna 
inicialmente, bem como tomar viável a comercialização da informação gerada 
pelas bases de dados internalizadas pelo sistema. Dessa forma, o produto final, 
resultado da automação, que visa a atender às necessidades dos 
pesquisadores, passa a fazer parte da esfera negocial do Instituto, à medida que 
as informações geradas pelo sistema podem ser comercializadas. 
Essa transformação da informação em objeto negocial, do ponto de vista 
estratégico, corresponde a uma tendência verificada no campo da 
administração, em particular na área dos sistemas de informação.>No entanto, 
para satisfazer essa premissa estratégica é necessário atentar para um segundo 
fator: a integração. 
23 
 
 
Para atingir uma integração relevante, um sistema que processa 
informação tecnológica deve considerar três fases em termos de abrangência 
que são: 
. monousuário; 
. multiusuário ao nível da organização que o sistema atende; 
. atendimento global. 
As duas primeiras tratam a informação pertencente a um ou mais 
segmentos da organização e são acessadas por pesquisadores que a utilizam 
como suporte em seus projetos. A terceira fase - atendimento global - representa 
a tentativa de alinhar o desenvolvimento de sistemas aos objetivos da 
organização, uma vez que o produto resultante da automação pode ser 
comercializado. 
AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS 
Para o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), o 
processo de automação de bibliotecas consiste nas diferentes utilizações dadas 
através de equipamentos de processamento eletrônico de dados em atividades 
ligadas à gestão em bibliotecas, centros de administração, serviço de informação e 
órgãos similares. 
Com o avanço da tecnologia, bibliotecas estão se informatizando com a 
finalidade de melhorar o atendimento aos usuários, proporcionando-lhes melhorias 
na recuperação de informações contidas em suas bases de dados. Além disso, 
outras ferramentas ligadas à tecnologia da informação, como a internet, e um 
sistema de gerenciamento de bibliotecas se tornaram instrumentos imprescindíveis 
na atualidade, já que estes estabelecimentos têm a informação como produto e fazem 
parte da chamada indústria da informação.Em geral, automatizar significa a utilização de máquinas na execução de 
tarefas que antes eram executadas pelo homem. Nas bibliotecas e centros de 
informação, a automação surge para oferecer um atendimento eficaz e eficiente ao 
usuário, poupar tempo, otimizar os processos, atender a demanda, auxiliar a 
24 
 
 
aquisição, tornar a organização mais precisa e principalmente atender às 
necessidades do usuário em curto espaço e tempo. Para os usuários, essas 
tecnologias tornaram acessíveis maior número de bases de dados para a realização 
de pesquisas, além de terem proporcionado a possibilidade de comunicação entre elas. 
A automação de procedimentos técnicos em bibliotecas iniciou-se nos 
Estados Unidos no início dos anos 60 na Library of Congress. Um dos problemas 
mais importantes das bibliotecas era o controle de empréstimos, onde não se podia 
obter em pouco tempo uma lista de obras emprestadas aos leitores, pois não 
existiam terminais e as máquinas existentes trabalhavam a base de cartões 
perfurados. Cada vez que se efetuava um empréstimo, era preciso perfurar uma 
série de cartões, o que era um processo incômodo lento e sujeito a erros. Com isto, 
o setor de empréstimos foi o primeiro a ser automatizado. Devido ao sucesso com 
esta mecanização, outros setores foram tornando-se autônomos, como exemplo, a 
confecção de catálogos. Cada dado novo introduzido nestes catálogos ficava 
retido em sua base e os dados que fossem iguais aos já inseridos não eram 
introduzidos novamente. Um dos serviços oferecidos pela Library of Congress, até 
hoje, é que as bibliotecas podem solicitar cópias de suas fichas catalográficas 
simplificando seu trabalho de catalogação. Para que isto acontecesse, era necessário 
um formato normalizado que permitisse que todas as bibliotecas pudessem ler seus 
registros e incorporar ao seu acervo. 
A aparição de programas avançados de gestão de base de dados se deu no fim 
dos anos 70. O desenvolvimento destes sistemas de gerenciamento trouxe maior 
agilidade no tratamento e na recuperação das informações. Contudo, estes sistemas 
eram por muitas vezes bem particulares e construídos para resolver problemas 
específicos de cada biblioteca. 
Logo em seguida, surgiram softwares que respondiam a quase todas as 
necessidades gerais de uma biblioteca e eram relativamente de baixo custo. Com 
isso, várias bibliotecas que antes não podiam ter seus acervos automatizados por 
causa do alto custo de um programa exclusivo, agora dispunham desta nova 
tecnologia. 
No Brasil, a automação das bibliotecas iniciou-se nos anos 80. Não mais 
importa a que suporte físico a informação encontra- se vinculada, o que importa agora é 
a rapidez e exatidão que o usuário conseguirá satisfazer suas necessidades 
25 
 
 
informacionais. Quanto mais rápido a informação for disponibilizada, maior será o 
grau de satisfação do cliente e essa agilidade é atingida com a inserção da 
informática nos serviços bibliotecários. Hoje, o objetivo da biblioteca é 
disponibilizar a informação, não importa o suporte que ela esteja. 
São apresentadas abaixo, sete características essenciais de um projeto para 
iniciar a automação de uma biblioteca: 
. Deve oferecer experiência relevante na automação de serviços 
bibliotecários; 
. Ser adequado aos recursos financeiros e humanos da biblioteca; 
. Oferecer um produto visível, inclusive ao público; 
. Oferecer resultados em curto ou em médio prazo; 
. Não depender para seu funcionamento da digitação de grande quantidade 
de dados; 
. Permitir à biblioteca um controle adequado sobre suas fases principais; 
. Permitir automação conforme um cronograma flexível, dependendo de 
conveniência de biblioteca. 
A escolha de um software para automação de acervos não é uma tarefa 
fácil. É necessário ter planejamento prévio que leve em consideração alguns 
fatores essenciais como: a que público é destinado, qual tipo de biblioteca, que 
nível de processamento técnico se deseja alcançar, qual a política da instituição que 
a biblioteca está vinculada, qual abrangência temática, tipo de acervo existente, 
dentre outros. 
A informatização da biblioteca não pode acontecer sem fundamento e de 
modo desordenado. Informatizar bibliotecas é um processo cada vez mais 
complicado pelas características dos serviços e a variedade das informações a serem 
tratadas e dispostas para acesso e uso. Requer planejamento cuidadoso e 
sistemático. 
O processo de automação começa a partir de quando há o entendimento 
de que existem problemas e que a informática pode ser a solução. Deve-se então 
realizar um diagnóstico sistematizado da situação enfrentada pela biblioteca. 
26 
 
 
Avaliar a realidade é fundamental por permitir estabelecer, com garantia, 
ideias e ações a respeito de uma nova metodologia, ou a modernização de um 
recurso existente. Também é importante que, com a análise, se consiga distinguir os 
problemas que possam ser solucionados com a informatização, daqueles que pode 
ser resolvido com um novo arranjo do trabalho exercido pela equipe. 
Outra ferramenta que pode ser utilizada na escolha de um programa 
adequado é a realização de um estudo de usuários. Os estudos de usuários têm por 
objetivo atingir as necessidades, preferências e opiniões dos usuários a respeito 
dos serviços que a eles são oferecidos. 
SOFTWARES DE AUTOMAÇÃO 
A automação tem como principal objetivo colocar ao alcance do usuário uma 
base de dados com informações internas de documentos e materiais bibliográficos 
gerados ou adquiridos pela empresa, de forma a facilitar seu acesso. As 
bibliotecas brasileiras estão adquirindo softwares para automatizar seus acervos de 
acordo com suas necessidades, custo, benefícios, tamanho do acervo, serviços 
prestados e suas características pessoais visando disponibilizar em tempo real as 
informações inseridas em sua base de dados. 
Hoje no mercado, estão disponíveis diversas opções de programas que se 
adéquam aos diversos tipos de centros de informação. Alguns softwares estão 
disponíveis de forma gratuita, enquanto que para outros, se faz necessário pagar 
pelo seu uso e por suas atualizações. Alguns sistemas são distribuídos de 
maneira livre e têm seu código fonte aberto, enquanto que em outros, as bibliotecas 
ficam presas aos suportes técnicos. Existem ainda aqueles que são específicos 
apenas para um tipo de material, enquanto que alguns possuem uma maior 
abrangência no tipo de materiais. 
Software livre X Software gratuito X software comercial 
É importante lembrar a diferença de software livre e gratuito. Enquanto o 
software gratuito apenas pode ser utilizado sem custos na aquisição, o software 
livre possui uma filosofia de cooperação e liberdade de atualização e criação de 
27 
 
 
novos módulos nestes sistemas, uma vez que é open source, ou seja, seu código 
fonte é disponibilizado para manipulação dos usuários com conhecimento em 
programação. 
O software gratuito (freeware) é um programa que não é preciso pagar por 
algum tipo de licença de uso. No entanto, nem sempre se tem acesso ao seu código-
fonte, portanto não podendo alterá-lo, mas somente usá-lo da forma como ele foi 
disponibilizado. Não se pode comercializá-lo sem a autorização do autor. 
Qualquer pessoa que tenha sistemas operacionais compatíveis com o programa 
pode instalá-lo e utilizá-lo por tempo indeterminado. Como exemplo de programa 
gratuito para automação de bibliotecas, é citado o WinISIS. 
Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de 
liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation: 
. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito; 
. A liberdade de estudar o funcionamento do programa, e adaptá-lo para 
as necessidades. O acesso ao código-fonte é requisito para esta liberdade; 
. A liberdade de distribuir cópias de modo a ampliar as possibilidades de acesso 
a tais programas; 
. A liberdadede aperfeiçoar o programa e liberar os aperfeiçoamentos, de 
modo que a comunidade se beneficie, sem gastos adicionais. 
A característica principal de um software livre, a acessibilidade do seu código-
fonte, permitindo assim sua personalização. Um exemplo deste tipo de programa para 
automação de biblioteca é o Gnuteca. 
O software comercial é aquele produzido e comercializado por uma 
determinada empresa, pelo qual o usuário deve adquirir uma licença de uso, e 
normalmente tem o seu código fonte não disponível. Algumas empresas 
disponibilizam uma versão gratuita do programa para um teste do programa. 
Depois de um tempo estipulado, a versão expira e não é mais possível sua utilização. 
Um exemplo deste tipo de programa para bibliotecas é o Pergamum. 
Há ainda a opção de se obter duas vantagens em um só produto, como é o 
caso do software Biblioteca Livre, sistema que além de não possuir qualquer 
28 
 
 
custo, possui seu código-fonte aberto, permitindo maior adequação às reais 
necessidades da biblioteca. 
No quadro a seguir, temos uma lista de alguns softwares utilizados nas 
bibliotecas brasileiras: 
 
Software Empres
a 
Tipo Biblioteca que o utiliza 
Ainfo 
Embrapa Informática Agropecuária 
http:/www.cnptia.embrapa.br 
Comercial 
Bibliotecas da Embrapa em 
todo o Brasil 
 
Alexandria 
Alexandria on line Gerenciamento de 
Bibliotecas 
http://www.alexandria.com.br 
 
Comercial 
 
Fundação Perseu Abramo 
 
Arches Lib 
Walda Antunes Consultorias Gerenciamento 
da Informação Ltda. 
http://www.wa-corbi.com.br 
 
Comercial 
Biblioteca Pública do Estado de 
Pernambuco 
 
Argonauta 
Arquivo 
DATA COOP - 
Cooperativa de Bibliotecários, 
Documentalistas, Arquivistas e Analistas da 
Informação Ltda 
http://www.datacoop.com.br 
 
 
Comercial 
 
CBF – Confederação Brasileira 
de Futebol 
 
Argonauta 
Biblioteca 
DATA COOP - Cooperativa de Bibliotecários, 
Documentalistas, Arquivistas e Analistas da 
Informação Ltda. 
http://www.datacoop.com.br 
 
Comercial 
 
Museu Nacional de Belas Artes 
Biblioteca Fácil 
MTG softwares 
http://www.mtg.com.br 
Comercial 
Associação Espírita Casa dos 
Humildes de Pernambuco 
Biblioteca Livre 
SABIN, PEE / COPPE / UFRJ e MinC 
http://www.biblivre.ufrj.br 
Gratuito 
Faculdades Integradas Anglo- 
Americano 
Calímaco 
CADSOFT - Softwares Acadêmicos 
http://www.cadsoft.com.br 
Comercial 
Complexo Educacional dos 
Guararapes 
Caribe 
DINS - Dados Informação e Serviços 
http://www.dins.com.br 
Comercial 
Instituto Histórico e Geográfico 
Brasileiro 
GNUTECA 
Software Livre 
SOLIS – Cooperativa de Soluções Livres 
http://www.solis.coop.br 
Gratuito 
Faculdade de Estudos 
Avançados do Piauí 
Informa 
biblioteca 
eletrônica 
Modo Novo consultoria e informática LTDA 
http://www.modonovo.com.br 
 
Comercial 
Associação de Ensino Superior 
de Olinda 
Kami Control Consultoria em Informação e Gratuito na Memorial do Arquivo Histórico 
 Documentação 
http://www.control.com.br 
versão Demo do Rio Grande do Sul 
 
Kardex 
Control Consultoria em Informação e 
Documentação 
http://www.control.com.br 
Gratuito na 
versão Demo 
Universidade Estadual do Rio 
Grande do Sul 
 
Librarium 
CELEPAR – Companhia de Informática do 
Paraná 
http://www.celepar.pr.gov.br 
 
Gratuito 
Todas as bibliotecas públicas 
dos municípios do Paraná 
MetaLib 
Ex Libris Brasil 
http://www.exl.com.br 
Comercial 
Petrobrás - Petróleo Brasileiro 
S/A 
Minibiblio 
Athenas Softwares and Systems 
http://www.athenas.com.br 
Gratuito 
Centro de Estudos e Pesquisas 
Regina Bochniak 
MultiAcervo 
Horizonte Tecnologia de Informática 
http://www.multiacervo.com.br 
Comercial 
Faculdade Metropolitana do 
Recife 
OpenBiblio 
OpenBiblio Brasil 
http://www.openbibliobrasil.cjb.net 
Gratuito 
Faculdade de Tecnologia da 
Zona Leste de São Paulo 
Orbe 
Control Informação e Documentação 
http://www.control.com.br 
Comercial 
Secretaria Municipal do Meio 
Ambiente do rio Grande do Sul 
29 
 
 
Pergamum 
PUCPR - Divisão de Processamento de Dados 
www.pergamum.pucpr.br 
Comercial 
Universidade Federal de 
Pernambuco – UFPE 
PHL - Personal 
Home Library 
Infoarte Consultoria Suporte Técnico e 
Suprimento (Prof. Elysio M. S. Oliveira) 
http://www.elysio.com.br 
Gratuito 
Monousuário 
 
Instituto de Engenharia Nuclear 
Sabia - Sistema 
de Automação 
Bibliotecária 
MPS Informática 
http://www.mps.com.br 
 
Comercial 
 
Grupo Positivo 
Sábio 
Wallis Software 
http://www.wallis.com.br 
Comercial 
Faculdade Paraíso do Rio de 
Janeiro 
SFX 
Ex Libris do Brasil 
http://www.exl.com.br 
Comercial 
PUCRS - Pontifícia Universidade 
Católica do Rio Grande do Sul 
 
SIABI 
WJ Informática 
http://www.siabi.com.br 
 
Comercial 
Conselho Regional de 
Contabilidade do Rio Grande 
do Norte 
Sophia Biblioteca 
Prima Informática 
http://www.primasoft.com.br 
Comercial Academia Brasileira de Letras 
 
Suíte Saber 
Control Informação e Documentação 
http://www.control.com.br 
 
Comercial 
Centro Educacional de 
Tecnologia em Administração 
da Bahia 
Sysbibli 
Contempory Informática 
http://www.contempory.com 
Comercial Faculdade Integrada do Recife 
 
WebISIS 
BiblioShop Informatização de Bibliotecas e 
Software 
http://www.biblioshop.com.br 
 
Comercial 
Tribunal Regional do Trabalho 
do Rio Grande do Sul 
 
Webnauta 
DATA COOP - Cooperativa de Bibliotecários, 
Documentalistas, Arquivistas e Analistas da 
Informação Ltda 
http://www.datacoop.com.br 
 
Comercial 
 
Faculdade Moraes Júnior 
Mackenzie 
Winbusca 
Control Informação e Documentação 
http://www.control.com.br 
Gratuito na 
versão Demo 
Universidade Estadual do Rio 
Grande do Sul 
 
WinisEmp 
BiblioShop Informatização de Bibliotecas e 
Software 
http://www.biblioshop.com.br 
Gratuito na 
versão Demo 
Serviço Nacional de 
Aprendizagem Comercial - 
SENAC 
 
WinisEtiq 
BiblioShop Informatização de Bibliotecas e 
Software 
http://www.biblioshop.com.br 
 
Comercial 
Sociedade Paranaense de 
Ensino e Informática 
WinISIS 
BiblioShop Informatização de Bibliotecas e 
Software 
Gratuito 
Centro Internacional de 
Educação Integrada 
 http://www.biblioshop.com.br 
 
WinisMEC 
BiblioShop Informatização de Bibliotecas e 
Software 
http://www.biblioshop.com.br 
 
Comercial 
Departamento de Estradas de 
Rodagem 
Zeus 
Control Informação e Documentação 
http://www.control.com.br 
Gratuito 
Biblioteca Pública do Estado do 
Rio Grande do Sul 
 
Existem três tipos básicos de software: 
. Sistemas de gerenciamento de bibliotecas – são sistemas projetados para 
controlar as atividades essenciais de uma biblioteca. 
. Sistemas gerenciadores de bases de dados bibliográficas – necessitam 
de microcomputadores para executá-los, apresentam facilidades e vantagens na sua 
utilização devido às suas interfaces amigáveis. São destinados a uma clientela que inclui 
bibliotecários, professores e pesquisadores acadêmicos. 
30 
 
 
. Gerenciadores de banco de dados – de aspecto comercial mais amplo, que 
suportam grande quantidade de informação. Possuem habilidades na 
recuperação de informação utilizando diferentes critérios de cruzamento. 
NOVAS TECNOLOGIAS DE AUTOMAÇÃO 
INDUSTRIAL 
A automação industrial e a indústria 4.0 estão em alta. Se antes os 
conceitos faziam parte do futuro, hoje já são apontados como o presente das 
indústrias que querem destacar-se como de ponta. Assuntos relacionados 
à automação industrial, as novas tecnologias são capazes inclusive de mudar o 
rumo das profissões. Levando em conta informações obtidas no Fórum 
Econômico Mundial, o texto destaca profissões que usam como base tarefas 
repetitivas e fáceis de replicar e as aponta como fadadas a desaparecer. Alguns 
exemplos são: motoristas, operadores de caixa, contadores, operadores 
industriais etc. 
Apesar de ser um assunto bastante polêmico, é importante estar atento a 
essas mudanças para não ser pego de surpresa.Valorizar tarefas que exijam 
criatividade e desenvolvimento de inovação tornou-se ainda mais importante. 
Por isso, uma dica que pode ser fundamental desde já é observar dentro da sua 
empresa quais tarefas podem ser substituídas por máquinas em um futuro 
próximo. Assim, como gestor, é possível desenvolver desde já os talentos que 
há dentro da organização para tarefas mais intelectuais e menos operacionais. 
Dessa forma, o futuro da automação industrial não terá um impacto tão 
significativo na gestão de pessoas da sua indústria. 
 
 
 
 
 
31 
 
 
NOVIDADES DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 
Os impactos que a automação industrial pode trazer para o futuro da 
indústria, abordaremos de forma mais concreta. Nesse momento, nada de 
pensar na inovação de forma meramente superficial. Inovar é justamente dar 
condições de aumentar a produtividade, com maior efetividade e menor custo. 
É a partir dessa proposta que a automação industrial tem ido ao encontro 
dos interesses dos gestores e colaboradores das indústrias. Basta colocar na 
balança para encontrar o equilíbrio; com um fábrica automatizada e produtiva, 
os gestores conseguem gerenciar ações estratégicas ativas e os colaboradores 
podem ocupar posições que vão além do operacional. 
 
32 
 
 
REFERÊNCIAS 
NOVA FORÇA ENGENHARIA. Tecnologia da Informação e Tecnologia 
da Automação. Disponível em: < http://nfeng.com.br/automacao-
industrial/tecnologia-da-informacao-e-tecnologia-da-automacao-convergencia-
ou-divergencia/ >. Acesso em: 12 dez.2020. 
 
INDICCA. O que você precisa saber sobre automação industrial e 
tecnologia da informação. Disponível em: < https://indicca.com.br/automacao-
industrial-e-tecnologia-da-informacao/ >. Acesso em: 13 dez.2020. 
 
PRODUZA. Novas tecnologias de automação industrial que você deveria 
conhecer. Disponível em: < https://produza.ind.br/tecnologia/automacao-
industrial/ >. Acesso em: 14 dez.2020. 
 
ACOPLAST. O que é automação industrial? Qual seu impacto nas 
indústrias? Disponível em: < https://blog.acoplastbrasil.com.br/automacao-
industrial/ >. Acesso em: 14 dez.2020.

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