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Educação a Distância: bases conceituais e 
evolução histórica
Apresentação
A Educação a Distância está muito relacionada com o avanço das tecnologias da informação e 
comunicação. A evolução histórica da EaD poderá refletir características que marcaram a vida de 
muitos brasileiros, tais como: o ensino por correspondência e pela televisão. Nesta Unidade de 
Aprendizagem, você vai estudar a história da Educação a Distância, suas bases conceituais e sua 
evolução ao longo do tempo. Após, chegará até os dias atuais onde encontramos inúmeros recursos 
virtuais que incrementam as possibilidades de ensino e aprendizagem a distância. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Analisar a evolução histórica da Educação a Distância.•
Identificar as bases conceituais da Educação a Distância.•
Relacionar as bases conceituais à evolução histórica.•
Desafio
No início a EaD ocorria por meio de uma ferramenta pouco utilizada na atualidade: a 
correspondência. A partir das cartas se iniciou esse processo de ensino e aprendizagem tão 
disseminado atualmente. Com o passar do tempo surgiu o rádio, a televisão, a internet, os 
Ambientes Virtuais de Ensino e Aprendizagem (AVEAs), a aprendizagem mista (juntando o ensino 
presencial com a EaD), a internet 2.0, as ferramentas de compartilhamento, aprendizagem móvel 
por meio dos tablets e celulares, por último temos os Massive Open Online Courses (MOOCs) e os 
Recursos Educacionais Abertos (REAs).
Nesse contexto, você é professor de História de uma determinada turma de ensino médio e, tem 
percebido em sua prática docente que as tecnologias estão ao alcance de todos em sua sala de 
aula. Como professor de História, que está trabalhando História do Brasil com os alunos, de que 
forma você poderia aliar esses conteúdos, utilizando as tecnologias e contextualizando com as 
diferentes gerações da EaD no país?
Descreva como você desenvolveria o trabalho com os alunos.
Infográfico
Você já ouviu falar nas sete gerações da EaD? O Infográfico desta Unidade de Aprendizagem 
aborda a evolução da Educação à Disância, desde o ensino por correspondência, até os MOOCs 
que estão cada vez mais disseminados no meio acadêmico.
Clique em cada um dos itens da imagem para conhecer um pouco destas gerações!
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
Conteúdo do livro
Neste capítulo, você vai estudar o conceito de EaD, assim como identificar as diferentes 
tecnologias utilizadas por meio dessa modalidade de ensino ao longo de sete gerações, além de 
analisar suas contribuições nos processos de ensino e aprendizagem.
Acompanhe o capítulo Educação a distância: bases conceituais e evolução histórica, da obra 
Educação e Tecnologias, base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura. 
EDUCAÇÃO E 
TECNOLOGIAS
Elisângela Ribas dos 
Santos
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
S231e Santos, Pricila Kohls dos.
 Educação e tecnologias / Pricila Kohls dos Santos, 
 Elisângela Ribas dos Santos, Hervaldira Barreto de Oliveira ; 
 [revisão técnica: Marcia Paul Waquil]. – Porto Alegre : 
 SAGAH, 2017.
 160 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-108-2
 1. Educação - Tecnologia. I. Título. 
CDU 37:62
Revisão técnica:
Marcia Paul Waquil
Graduação em serviço social (PUCRS)
Mestrado em educação (PUCRS)
Doutorado em educação (UFRGS)
Iniciais_Educação e tecnologias.indd 2 28/07/2017 11:26:14
Educação a distância: 
bases conceituais e 
evolução histórica
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Analisar a evolução histórica da educação a distância.
 Identi� car as bases conceituais da educação a distância.
 Relacionar as bases conceituais à evolução histórica.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar a história da educação a distância, suas 
bases conceituais e sua evolução ao longo do tempo. Essa evolução 
está muito relacionada com o avanço das tecnologias da informação 
e da comunicação. Poderá refletir sobre características que marcaram 
a vida de muitos brasileiros, tais como: o ensino por correspondência 
e pela televisão. Após, chegará até os dias atuais, quando encontramos 
inúmeros recursos virtuais que incrementam as possibilidades de ensino 
e aprendizagem a distância. 
Educação a distância: evolução histórica
As primeiras gerações da educação a distância (EaD) abordaram o ensino por 
correspondência, rádio e televisão. Ao longo do tempo, elas foram substituídas 
pelas possibilidades de educação online, as quais cresceram signifi cativamente 
nos últimos anos, especialmente com o aumento de tecnologias colaborativas 
da web 2.0, que permitiram a cocriação e a autoria em ambientes digitais. Esses 
recursos são utilizados em cursos totalmente a distância ou cursos mistos, os 
chamados blended-learning ou semipresenciais. 
U4_C12_ Educação e tecnologias.indd 141 17/07/2017 15:02:54
A atual geração da EaD vem ganhando força no Brasil nos últimos anos e 
explora as possibilidades educacionais dos dispositivos móveis, dos MOOCs, 
massive open online courses, e dos recursos educacionais abertos. Um pano-
rama dessas gerações é apresentado na Figura 1, por Aretio (2014).
Figura 1. Gerações da EaD.
Fonte: Aretio (2014).
As gerações da EaD avançaram muito dado ao potencial de interação que 
as tecnologias proporcionaram em todas as áreas do conhecimentos. Hoje 
essas tecnologias são utilizadas para ampliar as possibilidades de ensino e 
aprendizagem presencial e virtual, discutindo-se, contudo, muito sobre os 
modelos educacionais para ambas as modalidades. 
De acordo com Ribas (2007), as tecnologias na educação são historicamente 
recentes, enquanto que a EaD é uma modalidade de ensino e de aprendizagem 
que data de muitos anos e teve seu início pelo ensino por correspondência, 
mas também utilizou recursos como o rádio e a televisão. O objetivo dessa 
modalidade era atingir a um público mais distante dos centros urbanos e das 
escolas, por isso era um meio de disseminar o conhecimento sobre cursos 
de aperfeiçoamento e de educação profissional. Como exemplos, pode-se 
citar a Rádio Educativa, o Instituto Monitor, Instituto Universal Brasileiro, 
 Educação e tecnologias 142
U4_C12_ Educação e tecnologias.indd 142 17/07/2017 15:02:55
a Universidade do Ar e, mais tarde, o Telecurso, esse já exigindo o acesso à 
televisão. A Figura 2 ilustra as propagandas divulgadas em revistas e jornais 
sobre o Instituto Universal Brasileiro.
Figura 2. Instituto Universal Brasileiro.
Fonte: HIstória da EaD (2012).
Vianney et.al. (2003) e Aretio (2014) informam que a EAD está dividida em 
gerações. A primeira geração foi marcada pelo ensino por correspondência, 
direcionados a cursos profissionais de formação inicial e continuada e pela 
rádio-educação com intuito de massificar a alfabetização. A segunda geração 
é caracterizada como a teleducação ou geração multimídia, o que antes era 
apresentado por meio do rádio, passa a ser apresentado pela televisão e pelos 
seus recursos de gravação de videoaulas, como as fitas VHS, além da formação 
inicial e continuada, essa geração abordava conteúdos do Ensino Fundamental 
e Médio. Assim, os estudantes poderiam ter acesso aos materiais didáticos e 
às aulas e realizar exames supletivos em seus estados e municípios a fim de 
concluir as etapas educacionais. 
143Educação a distância: bases conceituais e evolução histórica
U4_C12_ Educação e tecnologias.indd 143 17/07/2017 15:02:56
A terceira geração apresenta os ambientes interativos e o e-Learning, que 
também utiliza os recursos citados anteriormente, porém fazendo uso de 
ambientes virtuais de ensino e aprendizagem (AVEAs) pela Web. De acordo 
com Aretio (2014), a quarta geração apresenta o blended-learning, ou seja, 
a EaD ainda considera que os recursos virtuais e a interação online estejam 
presentes nos ambientes virtuais, apresentando a aprendizagem mista. De 
acordo com Valente(2015, p. 23),
[...] híbrido significa misturado, mesclado, blended. A educação sempre foi 
misturada, híbrida, sempre combinou vários espaços, tempos, atividades, 
metodologias, públicos. Esse processo, agora, com a mobilidade e a 
conectividade, é muito mais perceptível, amplo e profundo: é um ecos-
sistema mais aberto e criativo. Podemos ensinar e aprender de inúmeras 
formas, em todos os momentos, em múltiplos espaços.
A 5ª fase apresenta a Educação 2.0, com a contribuição da Internet, que 
passa a trabalhar com inúmeras ferramentas de compartilhamento de infor-
mações por qualquer usuário, uma questão inovadora, pois até então quem 
criava e distribuía conteúdos na Internet eram apenas as pessoas com amplos 
conhecimentos em computação. Além das ferramentas de compartilhamento, 
surgem recursos para interação e comunicação mais acessíveis, como é o 
caso de redes sociais, blogues, vídeos e imagens. A sexta fase, de acordo com 
Aretio (2014), apresenta a aprendizagem móvel. Ela é oportunizada graças 
aos dispositivos móveis, como tablets e celulares, que conectados à Internet 
desempenham funções muito similares ao que antes apenas os computadores 
desenvolviam. 
A sétima fase apresenta os MOOCs (massive open online courses) e os 
recursos educacionais abertos (REAs). Por REAs entende-se os “materiais de 
ensino, aprendizado e pesquisa, fixados em qualquer suporte ou mídia, que 
estejam sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que 
sejam utilizados ou adaptados por terceiros” (RECURSOS EDUCACIONAIS 
ABERTOS, [201-?]).
 Educação e tecnologias 144
U4_C12_ Educação e tecnologias.indd 144 17/07/2017 15:02:56
Bases conceituais da educação a distância
Na EaD, o Brasil utilizou por muitos anos, e ainda utiliza em menor escala, o 
modelo pedagógico cuja base está fundamentada na estrutura broadcast. Para 
Valente (2005, p. 84), é uma “[...] abordagem em que o professor não interage 
com o aluno: não recebe nenhum retorno deste e, portanto, não tem ideia de 
como essa informação está sendo compreendida”. Embora muitas pesquisas 
afi rmem que esse tipo de abordagem não favorece a aprendizagem, diversas 
instituições de educação apostam nesses modelos reativos como forma de 
educação online.
Oposta à estrutura de broadcast, encontra-se o “estar junto virtual”, termo 
cunhado por Valente (2011, p. 25) que trata do “[...] suporte ao processo de 
construção de conhecimento por intermédio das facilidades de comunicação, 
que prevê um alto grau de interação entre professores e alunos, que estão em 
espaços diferentes, porém interagindo via Internet”. O ponto central da 
abordagem está na proposta de atividades que possibilitem que aos alunos 
refletir sobre suas construções a partir dos desafios que lhes são apresentados. 
Para realizar essas atividades/situações-problemas, os alunos precisam interagir 
com seus professores ou com os colegas. 
Valente (2011, p. 25) argumenta que o aluno, ao se deparar com uma si-
tuação inovadora, vivencia os “[...] desequilíbrios e conflitos fornecidos pelo 
professor e por outros colegas, que têm a função de provocar o aprendiz para 
realizar as equilibrações em patamares majorantes, como proposto por Piaget.” 
(VALENTE, 2005, p. 86). Nesse ponto, é possível fazer relação com os estudos 
de Vigotsky, especialmente quando ele defende a interação entre sujeitos com 
níveis de conhecimentos diferentes, para oportunizar o que ele chama de 
MOOCS: sigla em inglês para Massive Open Online 
Courses, cuja tradução significa Cursos online aber-
tos e massivos. Criados a partir de 2012, fazem parte 
da atual geração da EaD. Para saber mais sobre os 
MOOCs, acesse o link ou utilize o código a seguir:
https://pt.coursera.org
145Educação a distância: bases conceituais e evolução histórica
U4_C12_ Educação e tecnologias.indd 145 17/07/2017 15:02:56
zona de desenvolvimento proximal (ZDP) (Figura 3). A ZDP é conceituada 
como: a distância entre o nível de desenvolvimento atual determinado pela 
resolução independente de problemas e o nível de desenvolvimento potencial 
determinado pela resolução de problemas sob orientação ou em colaboração 
com parceiros mais capazes (VYGOTSKY, 2002).
Figura 3. Ciclo de interação entre professores e alunos no modelo “estar junto virtual”.
Fonte: Valente (2005).
Dessa forma, entende-se que o modelo de construção de atividades que 
valoriza a reflexão, a cooperação e a resolução de problemas contribui para o 
fortalecimento do perfil de um aluno competente para a virtualidade, além de 
favorecer o desenvolvimento da ZDP e das desequilibrações, tão importantes 
para a construção de conhecimentos. Percebe-se que o modelo de EaD interfere 
diretamente na construção dos conhecimentos dos alunos e na construção de 
competências para a educação virtual. 
Você se lembra do Telecurso 2000? Ele era transmitido por emissoras de 
TV aberta e fez parte das manhãs de muitas pessoas. Por meio desses recursos, 
os interessados poderiam assistir às videoaulas, adquirir apostilas para se 
aprofundar nas temáticas e, caso se sentissem preparados, poderiam realizar os 
exames supletivos em seus estados e municípios. Esse é um modelo broadcast, 
pois não é possível estabelecer interação entre os envolvidos. 
Bases conceituais e evolução histórica
Com a Internet, muitas possibilidades surgiram para construir espaços de 
aprendizagem marcados pela interação entre os envolvidos. Isso se deu graças 
aos AVEAs, que são espaços destinados ao gerenciamento dos conteúdos 
online, das ferramentas de comunicação e dos espaços para construção do 
 Educação e tecnologias 146
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conhecimento. Desde então, os AVEAs fazem parte de todas as experiências em 
EaD no Brasil. Contudo, além dos recursos tecnológicos, muitos profi ssionais 
fazem parte das equipes de educação a distância, pois o professor sozinho não 
daria conta de preparar todas as ferramentas e os materiais didáticos e também 
acompanhar, interagir e avaliar as aulas. Por isso, muitas equipes de EaD são 
formadas por professores coordenadores – aqueles que planejam as disciplinas, 
o plano de ensino e a carga horária; professores conteudistas – aqueles que 
pensam e desenvolvem os materiais didáticos; professores tutores – aqueles que 
interagem com os estudantes, avaliam as atividades e respondem as dúvidas. 
Além desses, as equipes contam com profissionais de design, os chamados 
designers educacionais – aqueles que preparam o material didático construído 
pelo professor conteudista, para que ele se torne mais dinâmico e atrativo 
para a virtualidade; profissionais de suporte tecnológico qualificados para 
gerenciamento do ambiente virtual e apoio aos estudantes em dúvidas técnicas; 
e, na maioria dos casos, as equipes contam com um grupo pedagógico para 
orientar questões didáticas e de aprendizagem, afinal de contas, trata-se de um 
processo educacional e quanto mais profissionais qualificados para atender 
às diferentes demandas, maiores as chances de que o processo de ensino e 
aprendizagem virtual obtenha os resultados esperados. 
Competências docente e discente
O domínio tecnológico não é importante apenas para que o professor saiba 
fazer uso dos recursos, construir materiais educacionais para suas aulas ou 
gerir os seus registros escolares, mas também para que possa promover situ-
ações didáticas em que os alunos sejam capazes de utilizar tecnologias para 
demonstrar seus conhecimentos e trabalhar coletivamente na construção de 
conhecimentos signifi cativos. Para tanto, a atuação na era digital requer um 
professor com competência tecnológica. Mauri e Onrubia (2012), defendem que 
as tecnologias devem estar a serviço dos alunos para que tenham condições 
de recorrer aos conteúdos e construir conhecimentos a partir delas e também 
defendem a atuação mediadora do professor.
Além da competência tecnológica, Behar et al. (2013) apresentam ou-
tras competências consideradas importantes para o contextoda Educação a 
distância (EAD), mas que também são significativas para a educação com 
qualquer tipo de tecnologia, seja exclusivamente para modalidade de EAD, 
para educação presencial ou educação ubíqua. Essas competências estão 
relacionadas ao domínio tecnológico, sociocultural, cognitivo e de gestão. 
147Educação a distância: bases conceituais e evolução histórica
U4_C12_ Educação e tecnologias.indd 147 17/07/2017 15:02:57
As habilidades ou características mais importantes para cada domínio são 
melhores descritas no Quadro 1.
 Fonte: Behar et al (2013, p. 51). 
Domínio 
tecnológico
Domínio 
sociocultural
Domínio 
cognitivo
Domínio de 
gestão
Recursos 
tecnológicos.
Aspectos sociais 
e culturais.
Aprendizagem.
Construção do 
conhecimento.
Coordenação 
das ações.
Organização 
pessoal.
Questões 
administrativas 
e acadêmicas.
Tempo.
Planejamento.
 Quadro 1. Diferentes domínios para ações em ambientes virtuais. 
A partir das definições de Behar et al. (2013), entende-se que ao professor 
e ao aluno não basta saber manusear a ferramenta, ou seja, possuir o domínio 
tecnológico, é fundamental também saber o que fazer com ela e por isso as 
demais características descritas pelas autoras oportunizam um entendimento 
sobre todas as potencialidades da ferramenta. O professor ou o aluno poderá 
utilizar as tecnologias para se informar, para isso, o domínio tecnológico 
é suficiente. Para se relacionar, é necessário domínio sociocultural. Para 
aprender, os conhecimentos cognitivos são mobilizados e, para gerenciar a 
aprendizagem, é preciso ter domínio de gestão. 
Para saber mais sobre as competências para a EaD, leia o livro Competências para 
educação virtual (BEHAR, 2013).
 Educação e tecnologias 148
U4_C12_ Educação e tecnologias.indd 148 17/07/2017 15:02:57
ARETIO, L. G. Bases, mediaciones y futuro de la Educación a distancia en la sociedad 
digital. Madrid: Editorial Síntesis, 2014.
BEHAR, P. A. et al. Educação a distância e competências: uma articulação necessária. 
In: BEHAR, P. A. (Org.). Competências em educação a distância. Porto Alegre: Penso, 2013.
MAURI, T.; ONRUBIA, Javier. O professor em ambientes virtuais: perfil, condições e 
competências. In: COLL, C.; MONEREO, C. (Org.). Psicologia da educação virtual: apren-
der e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: 
Artmed, 2010. p. 118-135.
RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS. O que são REAs. [201-?]. Disponível em: <http://
www.rea.net.br/site/faq/#a2>. Acesso em: 17 jun. 2017. 
RIBAS, E. Curso de nivelamento a distância: um estudo de caso sobre a interação nos 
ambientes virtuais de aprendizagem. 2007. 102 p. Dissertação (Mestrado)- Faculdade 
de Física, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. 
VALENTE, J. A. A espiral da espiral de aprendizagem: o processo de compreensão do papel 
das tecnologias de informação e comunicação na educação. 2005. 238 p. Tese (Livre-
-docência)- Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
VALENTE, J. A. Educação a distância: criando abordagens educacionais que possibi-
litam a construção de conhecimento. In: ARANTES, V. A. (Org.). Educação a distância. 
São Paulo: Summus, 2011. Coleção Pontos e Contrapontos.
VALENTE, J. A. O ensino híbrido veio para ficar. In: BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVI-
SANI, F. De M. (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto 
Alegre: Penso, 2015. 
VIANNEY, J. et al. A Universidade virtual no Brasil: o ensino superior a distância no país. 
Tubarão, SC: Unisul, 2003.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psi-
cológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Leituras recomendadas
VALENTE, J. A. Diferentes abordagens de educação a distância. [200-?]. Disponível em: 
<http://www.ufjf.br/grupar/files/2014/09/Diferentes-abordagens_EaD_Valente_si-
teMEC.pdf>. Acesso em: 26 jun. 2017.
VALENTE, J. A. Educação a distância no ensino superior: soluções e flexibilizações. 
Interface, Botucatu, SP, v. 7, n. 12, p. 139-148, fev. 2003. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/icse/v7n12/v7n12a09.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2017.
149Educação a distância: bases conceituais e evolução histórica
U4_C12_ Educação e tecnologias.indd 151 17/07/2017 15:02:59
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
Dica do professor
Na Dica do Professor, você vai conhecer um pouco sobre os Recursos Educacionais Abertos - 
REAs. Além disso, confira algumas dicas interessantes para, posteriormente, facilitar sua rotina com 
os estudos.
Acompanhe!
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/2db14646d0dd1dde731116c32fbc393d
Exercícios
1) A expressão blended-learning se aplica em qual situação na EaD? 
A) Tal expressão se refere ao tipo de modalidade na EaD, sendo mista ou híbrida.
B) A expressão é utilizada para cursos online.
C) Tal expressão se aplica ao uso de recursos audiovisuais em sala de aula.
D) São recursos utilizados pelos professores no momento da avaliação das atividades que os 
alunos realizaram online.
E) Blended-learning significa aprendizagem mista, por esse motivo a expressão se refere ao uso 
de ferramentas síncronas e assíncronas em AVEAs.
2) O uso da metodologia de EaD já vem de longa data. No Brasil, a utilização da EaD iniciou de 
que forma? 
A) Com o uso da televisão, por meio da transmissão do Telecurso de 2o Grau.
B) Por meio dos MOOCS.
C) Não houve utilização antes dos anos de 1990, pois a EaD iniciou com o uso da internet nas 
escolas.
D) Com o uso de mensagens de texto, por meio dos celulares.
E) Por correspondência, por meio do Instituto Universal Brasileiro.
3) Valente (2009) utilizou um termo que, segundo ele, trata do "suporte ao processo de 
construção de conhecimento por intermédio das facilidades de comunicação, que prevê um 
alto grau de interação entre professores e alunos, que estão em espaços diferentes, porém 
interagindo via Internet". Qual alternativa corresponde a essa definição do autor? 
A) Broadcast.
B) MOOCS.
C) Estar junto virtual.
D) REAs.
E) ZDP.
4) A metodologia EaD faz uso de uma equipe qualificada para atender as necessidades que essa 
modalidade exige, com profissionais preparados para atuar em diferentes áreas. Qual a 
atribuição correta para a função de professor tutor? 
A) São aqueles que planejam as disciplinas, o plano de ensino e a carga horária da disciplina ou 
do curso, entre outras atividades.
B) São os que interagem com os alunos em relação as dúvidas referentes aos conteúdos, 
geralmente são eles que realizam os atendimentos virtuais, assim como em sala de aula 
presencial.
C) São os profissionais responsáveis por preparar o material didático construído pelo professor 
conteudista, para que esse se torne mais dinâmico e atrativo para a virtualidade.
D) Trabalha em equipe, estando disponível para orientar questões didáticas e de aprendizagem 
com o olhar pedagógico, porém não participa do contato direto com o aluno.
E) São os professores que produzem os conteúdos, responsáveis por pensar e desenvolver os 
materiais didáticos utilizados nos ambientes virtuais.
5) Para Behar (2013), professor e aluno precisam ir além do conhecimento das ferramentas 
utilizadas em sala de aula, para que o processo de ensino aprendizagem ocorra da melhor 
forma para ambos. Sendo assim, o professor ou o aluno poderá utilizar as tecnologias para se 
informar, e para isso o ____________ é suficiente, para se relacionar, cujo _____________ é 
necessário para aprender, cujos ______________ são mobilizados ou, ainda, para gerenciar a 
aprendizagem, a partir do _____________________. 
A) Computador - Telecurso - conhecimentos prévios - Moodle.
B) Celular - Moodle - Livros - Computador.
C)Celular - acesso a internet - conhecimentos prévios - computador.
D) Domínio tecnológico - domínio sociocultural - domínios cognitivos - domínio de gestão.
E) uso de fitas VHS - ambiente presencial - colegas - uso do computador.
Na prática
A organização e o planejamento são essências em qualquer estudo, porém, um curso que não seja 
presencial exige que o aluno desenvolva ainda mais essas características.
Veja uma situação que exemplifica essa necessidade.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para 
acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/58c253ce-8b8e-4f83-b0a1-9920e8ebc35c/83927d07-ff9f-41a8-a157-2d9e1a2048ae.jpg
No caso da aluna Anita, a escolha feita é não marcar outros compromissos e ficar em seu quarto, 
acessando o ambiente virtual e lendo os materiais indicados pelo professor, assim como 
realizando as atividades. Dessa forma é possível administrar melhor o tempo para os estudos, 
além de aproveitar melhor o curso, por se dedicar mais.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Educação a Distância no mundo e no Brasil
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
A HISTÓRIA E A EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO 
ADISTÂNCIA: UM ESTUDO DE CASO DA UNICESUMAR
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/17/educacao-a-distancia-no-mundo-e-no-brasil
https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:xMdtjGkxZ3IJ:https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/download/1983-4535.2018v11n1p208/35442/182222+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

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