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Noções de Administração de Recursos Materiais Planejamento e controle

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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
ADMINISTRAÇÃO 
DE PATRIMÔNIO, 
MATERIAIS E 
LOGÍSTICA
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Livro Eletrônico
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
Noções de Recursos Materiais – Parte I ............................................................................................................4
1. Classificação de Materiais .....................................................................................................................................4
2. Tipos de Classificação .............................................................................................................................................4
2.1. Por Tipo de Demanda ou Consumo ................................................................................................................5
2.2. Materiais Críticos ....................................................................................................................................................9
2.3. Perecibilidade ........................................................................................................................................................ 10
2.4. Periculosidade .........................................................................................................................................................11
2.5. Possibilidade de Fazer ou Comprar .............................................................................................................11
2.6. Tipos de Estocagem ............................................................................................................................................12
2.7. Dificuldade de Aquisição ..................................................................................................................................13
2.8. Mercado Fornecedor ...........................................................................................................................................13
3. Etapas da Classificação ........................................................................................................................................14
4. Material de Consumo Versus Material Permanente ............................................................................15
5. Gestão de Estoques ................................................................................................................................................17
6. Tipos de Materiais em Estoque ........................................................................................................................18
7. Tipologias de Estoques ........................................................................................................................................19
8. Custos de Estoques .................................................................................................................................................21
9. Métodos de Previsão da Demanda ................................................................................................................ 24
9.1. Métodos Qualitativos de Previsão .............................................................................................................25
9.2. Métodos Quantitativos ou Matemáticos ...............................................................................................26
10. Métodos de Controle ou Reposição de Estoque ..................................................................................31
10.1. Sistema de Duas Gavetas (Estoque Mínimo) ......................................................................................31
10.2. Sistema de Reposição Periódica (Estoque Máximo) ....................................................................32
10.3. Sistema de Reposição Contínua (Máximos e Mínimos) ...............................................................33
10.4. Estoque Mínimo (Estoque de Segurança) ...........................................................................................35
10.5. Tempo de Reposição (Tempo de Ressuprimento) ...........................................................................35
10.6. Ponto de Pedido .................................................................................................................................................36
Sumário
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
10.7. Rotatividade ou Giro dos Estoques ........................................................................................................37
10.8. Antigiro (Taxa de Cobertura ou Cobertura de Estoque) .............................................................38
10.9. Estoque Máximo ................................................................................................................................................39
10.10. Estoque de Cobertura ...................................................................................................................................39
11. Métodos de Avaliação de Estoques ............................................................................................................40
11.1. Avaliação pelo Custo Médio .........................................................................................................................40
11.2. Método PEPS (FIFO) .........................................................................................................................................43
11.3. Método UEPS (LIFO) .........................................................................................................................................44
11.4. Custo de Reposição ...........................................................................................................................................45
11.5. Lote Econômico de Compra (LEC) .............................................................................................................46
11.6. Just In Time (JIT) e Just In Case (JIC) .......................................................................................................47
11.7. Kanban ......................................................................................................................................................................49
Resumo ...............................................................................................................................................................................50
Questões de Concurso ............................................................................................................................................... 59
Gabarito .............................................................................................................................................................................. 72
Gabarito Comentado ................................................................................................................................................... 73
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICAAdriel Sá
NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS – PARTE I
1. ClassifiCação de Materiais
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. 
Em suma, podemos dizer que a classificação de materiais une materiais por especificações 
parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais.
Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente:
001. (CEBRASPE (CESPE)/AGENTE ADMINISTRATIVO (MTE)/2014) Acerca de classificação 
de materiais, gestão de estoques, critérios e técnicas de armazenagem, julgue o item seguinte.
A classificação de materiais de diferentes produtos deve considerar a forma, a dimensão e o 
peso do material, sendo desnecessário levar em conta a sua localização pelo gênero.
Classificar material significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-o de acordo 
com a semelhança, sem causar confusão ou dispersão no espaço e alteração na qualidade.
Logo, a classificação deve ser feita, sim, de maneira que cada gênero de material ocupe seu 
respectivo local. Por exemplo: produtos químicos poderão deteriorar produtos alimentícios se 
estiverem próximos entre si.
Errado.
2. tipos de ClassifiCação
Há diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações; logo, dentro 
das especificidades do seu negócio, cada organização poderá adotar seu critério.
No entanto, Viana (2006)1 lista alguns tipos de classificação:
1 VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
2.1. por tipo de deManda ou ConsuMo
Materiais de Estoques
Os materiais de estoques são aqueles materiais que devem sempre existir em estoque e 
para os quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não de-
pende do usuário), com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Os materiais de estoque podem ser classificados...
Quanto à aplicação:
• Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao pro-
cesso produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
− Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fa-
zem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
− Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em 
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo produti-
vo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem no 
estoque final porque ainda não são produtos acabados.
− Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
− Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repe-
titiva (óleo, ferramentas etc.);
− Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no pro-
cesso produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
− Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manutenção 
mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
Quanto ao valor do consumo anual: para que a eficácia na gestão de estoque seja alcança-
da, é necessário que se separe, de forma clara e em termos de valor de consumo, aquilo que é 
essencial daquilo que é secundário.
Para fazer essa separação, usa-se uma ferramenta chamada de Curva ABC ou Curva de 
Pareto, que determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio 
consumo em determinado período.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre 
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
Os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relacionados abaixo:
CLASSE % critério selecionado
% quantidade aproximada 
estoque Relevância
A 80% 20% Alta
B 15% 30% Intermediária
C 5% 50% Baixa
Como a curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está con-
centrada em um pequeno número de itens, nesse caso, o gestor deve concentrar seus esforços 
nos itens da classe A.
002. (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE FOMENTO (AFAP)/2019) Entre as metodolo-
gias aplicáveis para a gestão de materiais nas organizações, aquela que classifica os materiais 
de acordo com seu grau de importância, geralmente financeira, exercendo sobre tais itens uma 
gestão mais refinada, denomina-se
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
a) Curva ABC.
b) Diagrama de Ishikawa.
c) Ciclo PDCA.
d) Matriz SWOT.
e) Downsizing.
Como vimos, a curva ABC é uma ferramenta de racionalização e economia de recursos na 
gestão de materiais. A curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento 
está concentrada em um pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar seus 
esforços nos itens da classe A.
Letra a.
Quanto à importância operacional: esta classificação aprecia a imprescindibilidade ou, ain-
da, o grau de dificuldade para se obter o material. Existem materiais que, independentemente 
de fraco consumo, poderão, caso venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidade de 
produção de uma organização.
Os materiais são classificados em:
CLASSE Importância O que são
X Baixa Materiais de aplicação não importante, com similares 
na organização
Y Intermediária Materiais de média importância para a organização, 
com ou sem similar
Z Alta Materiais de tal importância que, sem similar na 
organização, sua falta causa paralisação da produção
Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância operacio-
nal é que ela não fornece análise econômica dos estoques.
003. (CEBRASPE (CESPE)/ANALISTA JUDICIÁRIO (TRF 1ª REGIÃO)/ADMINISTRATI-
VA/2017) A respeito da classificação e codificação de recursos materiais, julgue o item a seguir.
Na classificação XYZ de materiais, os itens da classe X são considerados de baixa criticidade 
para as atividades a eles relacionadas, enquanto os itens da classe Y são considerados de 
média criticidade e os Z, de alta criticidade.
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PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
A classificação XYZ analisa o grau de criticidade ouimprescindibilidade do item de material 
nas atividades desempenhadas pela organização. Essa classificação é comumente utilizada 
em ambiente hospitalar.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles 
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
senciais, colocando em risco os profissionais e usuários, o ambiente ou o patrimônio organiza-
cional. Eles são imprescindíveis. Não podem ser substituídos por outros equivalentes ou seus 
equivalentes são difíceis de serem adquiridos.
Os itens da classe Y possuem criticidade mediada. Podem ser substituídos com certa facilida-
de, embora sejam importantes para as atividades.
Os itens da classe X possuem baixa criticidade. São de fácil aquisição, podem ser substituídos 
mais facilmente por produtos equivalentes. As faltas não acarretam risco de paralisação, nem 
risco à segurança pessoal, patrimonial ou ambiental.
Certo.
Materiais Não de Estoque
Os materiais não de estoque são aqueles materiais de demanda imprevisível para os 
quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento automático. Tais itens são, em re-
gra, adquiridos somente quando verificada sua necessidade e são utilizados imediatamente 
após a compra.
004. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANVISA)/ADMINISTRATI-
VO/2016) Julgue o item a seguir, relativos à administração de materiais.
Na subdivisão materiais de estoque, da classificação de materiais por tipo demanda, os mate-
riais existentes no estoque devem ser submetidos a critérios e parâmetros de ressuprimento 
automático com base na demanda prevista e na sua importância para a empresa.
A classificação por tipo de demanda tem por objetivo, primordialmente, classificar os materiais 
segundo o critério de consumo pela organização.
E, os materiais de estoque são materiais que devem sempre existir em estoque e para os quais 
são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não depende do usuá-
rio) com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Certo.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
2.2. Materiais CrítiCos
Os materiais críticos são materiais de reposição específica de um equipamento ou de um 
grupo de equipamento iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é to-
mada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais não estejam 
disponíveis quando necessário.
POR PROBLEMAS 
DE OBTENÇÃO
Importado
Existência de um único fornecedor
Escassez no mercado
Estratégico
Difícil fabricação ou obtenção
POR RAZÕES 
ECONÔMICAS
Elevado valor
Elevado custo de armazenagem
Elevado custo de transporte
POR 
PROBLEMAS DE 
ARMAZENAGEM 
OU TRANSPORTE
Perecível
Alta periculosidade
Peso elevado
Grandes proporções
POR PROBLEMAS 
DE PREVISÃO
Utilização de difícil previsão
POR RAZÕES DE 
SEGURANÇA
Reposição de alto custo
Equipamento vital da produção
005. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANATEL)/ADMINISTRATI-
VO/2014) Julgue o item que se segue, relativo à classificação de materiais.
Materiais críticos são aqueles cujo alto poder de depreciação requer menor tempo de armazenagem.
A classificação quanto à criticidade refere-se ao tipo de demanda. Assim, materiais críticos 
são aqueles materiais de reposição específica de um equipamento ou de um grupo de equipa-
mentos iguais, cuja demanda não é previsível e cuja falta causa grande risco à organização.
São exemplos desses materiais os importados, os de existência de um único fornecedor, aque-
las materiais estratégicos e os de difícil fabricação ou obtenção.
Errado.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
2.3. pereCibilidade
A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou 
não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso, 
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
A perecibilidade podem ser assim subdividida:
• pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água 
e podem ser retirados da atmosfera. Ex.: sal e cal virgem;
• pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido. Ex.: ali-
mentos e remédios;
• pela instabilidade: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam esponta-
neamente ou têm outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou puro. 
Ex.: ácidos e óxido de etileno;
• pela volatilidade: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente ou 
perdendo-se na atmosfera. Ex.: amoníaco e éter;
• pela contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água. 
Ex.: óleo para transformadores;
• pela contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas 
solidadas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e 
químicas. Ex.: graxas;
• pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofres de-
formações. Ex.: eixos de grande comprimento e material mdf;
• por queda, colisão ou vibração: engloba materiais de grande fragilidade ou sensibilida-
de. Ex.: vidro e cristais;
• por mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para aplicação 
se mantidos em temperatura diferente da requerida. Ex.: vedantes de borracha;
• pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Ex.: filmes 
fotográficos;
• pela ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato 
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica 
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico, 
nítrico, sais etc.;
• pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais durante 
a estocagem. Ex.: grãos, madeira e peles de animais.
006. (FEPESE/TÉCNICO LEGISLATIVO (CM PALHOÇA)/2015) Assinale a alternativa que in-
dica corretamente o critério usado para a classificação de materiais sujeitos a possibilidade de 
extinção de suas propriedades físico-químicas.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
a) Perenidade
b) Preciosidade
c) Perecibilidade
d) Periculosidade
e) Permeabilidade
A classificação por perecibilidade leva em conta a alteração das propriedades físico-químicas 
do material. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, 
são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição.
Letra c.
2.4. periCulosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de 
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
2.5. possibilidade de fazer ou CoMprar
A possibilidade de fazer ou comprar vai determinar o grau de integração vertical da organi-
zação. Se a empresa optar por fazer, maior será sua integração vertical e, consequentemente 
menor será a terceirização (outsourcing).
• Verticalização: a organização produz (ou tenta produzir) internamente tudo o que puder. No 
entanto, verticalizar mostrou-se um negócio arriscado, já que a organização pode ficar “en-
gessada”, ou seja, a imobilização de recursos pode tornar o negócio pouco flexível.
• Horizontalização: a organização compra de terceiros o máximo de itens que irão com-
por o produto final. É uma estratégia de grande tendência das empresas modernas. De 
modo geral, apenas os processos fundamentais (chamados core processes) não são 
terceirizados, por razões de segredos tecnológicos.
De forma oposta, se a organização decidir comprar, menor será sua integração vertical e 
maior será a terceirização.
007. (QUADRIX/AUXILIAR ADMINISTRATIVO (CRP 15 (AL))/2016) Realizar atividades da área 
de patrimônio, material e eventos, atribuição do Auxiliar Administrativo, requer o conhecimento dos 
tipos de classificação de materiais (que são vários), determinados em função das informações ge-
renciais desejadas pelo gestor de materiais. A possibilidade de fazer ou comprar, por exemplo, tem 
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
por objetivo prover a informação de quais materiais poderão ser produzidos internamente pela or-
ganização e de quais deverão ser adquiridos no mercado. As categorias de classificação podem ser 
assim listadas: materiais a serem produzidos internamente; materiais a serem adquiridos; materiais 
a serem recondicionados (recuperados) internamente; materiais a serem produzidos ou adquiridos 
(depende de análise caso a caso pela organização). A decisão sobre produzir um item de material 
ou adquiri-lo no mercado é tomada pela cúpula da organização, considerando os custos e a estru-
tura envolvida. Nesse contexto, há duas estratégias possíveis: a verticalização e a horizontalização. 
São desvantagens da horizontalização:
I – perda de flexibilidade (a empresa fica”engessada”);
II – maior investimento (maiores custos);
III – dependência de terceiros.
Pode-se afirmar que:
a) somente I está correta.
b) somente II está correta.
c) somente III está correta.
d) há apenas duas afirmativas corretas.
e) todas estão corretas.
Em suma, temos:
• Verticalização: produz internamente tudo o que conseguir.
• Horizontalização: compra de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final.
Analisando cada afirmativa, temos que:
I – perda de flexibilidade (a empresa fica”engessada”);
Incorreta. Essa é uma das desvantagens da verticalização. Além de a empresa ficar engessa-
da, também perde o foco.
II – maior investimento (maiores custos);
Incorreta. Maior investimento é uma desvantagem da verticalização, e não da horizontalização.
III – dependência de terceiros.
Correta. Na horizontalização, tenta-se comprar de terceiros o máximo de itens e isso ocasiona 
uma alta dependência de terceiros e menor controle tecnológico.
Letra c.
2.6. tipos de estoCageM
A classificação por tipo de estocagem considera que os materiais podem ser classificados 
em materiais de estocagem permanente e temporária. Veja o detalhamento a seguir:
• Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que necessi-
tam de ressuprimento constantes.
• Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, é um mate-
rial não de estoque.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
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2.7. difiCuldade de aquisição
Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra em materiais de 
difícil aquisição e materiais de fácil aquisição. As dificuldades podem advir de: (1) fabricação 
especial; (2) escassez no mercado; (3) sazonalidade; (4) monopólio ou tecnologia exclusiva; 
(5) logística sofisticada; (6) importações.
2.8. MerCado forneCedor
Esta classificação está intimamente ligada à anterior e complementa-a. Assim, temos:
• Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;
• Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;
• Materiais em processo de nacionalização: materiais para os quais se estão desenvol-
vendo fornecedores nacionais.
QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO
Valor de consumo
Materiais de 
maior consumo 
(valor) - 
Método ABC.
Demonstrar 
os materiais 
de grande 
investimento no 
estoque.
Não fornece 
análise da 
importância 
operacional do 
material.
Fundamental. 
Deve ser utilizada 
em conjunto com 
“importância 
operacional”.
Importância 
operacional
Importância dos 
materiais para 
funcionamento 
da organização.
Demonstra 
os materiais 
vitais para a 
organização.
Não fornece 
análise econômica 
dos estoques.
Fundamental. Deve 
ser utilizada em 
conjunto com “valor 
de consumo”.
Perecibilidade
Se o material 
é perecível 
ou não.
Identifica os 
materiais sujeitos 
à perda por 
perecimento, 
facilitando 
armazenagem e 
movimentação.
Básica. Deve ser 
utilizada com 
classificação de 
“periculosidade”.
Periculosidade
Grau de 
periculosidade 
de material.
Determina 
incompatibilidade 
com outros 
materiais, 
facilitando 
armazenagem e 
movimentação.
Básica. Deve ser 
utilizada com a 
classificação de 
“perecibilidade”.
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QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO
Fazer ou comprar
Se o material 
deve ser 
comprado, 
fabricado 
internamente 
ou 
recondicionado.
Facilita a 
organização da 
programação e 
planejamento de 
compras.
Complementar para 
os procedimentos 
de compra.
Dificuldade de 
aquisição
Materiais de 
fácil e de difícil 
aquisição.
Agiliza a 
reposição de 
estoques.
Complementar para 
os procedimentos 
de compra.
Mercado 
fornecedor
Origem dos 
materiais 
(nacional ou 
importado).
Auxilia a 
elaboração dos 
programas de 
importação.
Complementar para 
os procedimentos 
de compra.
3. etapas da ClassifiCação
Além dos atributos de sistema de classificação, há de se abordar as etapas, princípios ou 
objetivos que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir2:
• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permitin-
do uma ideia geral do conjunto;
• Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se des-
tinam a um mesmo fim;
• Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando sua 
individualização em uma linguagem familiar ao mercado;
• Normalização:é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, 
ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado são os 
medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização.
• Padronização: é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo 
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou 
demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas 
de fax etc.);
• Codificação: é a atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, 
de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as caracte-
rísticas do item. Cada item, portanto, terá um único código.
Lembre-se também da sequência correta: CSI-NPC. Um mnemônico bastante utilizado é 
o seguinte: “Em que lugar você joga Counter Strike? Resposta: CS É No PC!”. Assim, temos 
CS É No PC.
2 FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.
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008. (CEBRASPE (CESPE)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (EBSERH)/2018) Julgue o item 
subsequente, a respeito da administração de recursos materiais.
Para se iniciar o processo de classificação de materiais em estoque, é necessário realizar a 
catalogação, que consiste na descrição detalhada de toda a especificação do produto.
Para se iniciar o processo de classificação de materiais em estoque, é necessário realizar a ca-
talogação, que consiste no arrolamento de todos os itens do estoque. A descrição detalhada 
de todo o material catalogado refere-se à especificação.
Errado.
4. Material de ConsuMo Versus Material perManente
A classificação de um bem como permanente ou de consumo é, predominantemente, uma 
classificação contábil, pois é referente à natureza de despesa, no âmbito do Sistema Integrado 
de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). De modo geral, podemos traçar as 
seguintes definições:
• Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente 
sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identi-
dade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade 
superior a dois anos.
A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 3º de sua 
Portaria n. 448/2002, apresenta 5(cinco) condições excludentes para a classificação de um 
bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de consumo aquele que se 
enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos:
Art. 3º Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados 
em conjunto, para a identificação do material permanente:
I – Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de 
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II – Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, carac-
terizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; 
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III – Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou per-
de sua característica normal de uso;
IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem 
prejuízo das características do principal; e
V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
Existe uma redação mais atual destes critérios, apresentada pelo Manual de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF n. 01/11):
Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade (...);
Critério da Fragilidade (...);
Critério da Perecibilidade (...);
Critério da Incorporabilidade (...);
Critério da Transformabilidade (...)
Usualmente, esse conteúdo é cobrado de forma simples em concursos. De qualquer modo, 
vale a pena decorar os 5 critérios apresentados.
009. (FUNDATEC/TESOUREIRO DA CÂMARA DE VEREADORES DE IMBÉ - RS/2012) Quanto 
à classificação por natureza de despesa, entende-se que, para a correta classificação da des-
pesa como material de consumo, devem ser atendidos pelo menos um dos critérios determi-
nados em Lei. Assinale a alternativa que apresenta os critérios determinados por lei.
a) Durabilidade; uniformidade; perecibilidade; transformabilidade e fragilidade.
b) Durabilidade; incorporabilidade; perecibilidade; transformabilidade e fragilidade.
c) Durabilidade; perecibilidade; transformabilidade; fragilidade e legalidade.
d) Perecibilidade; transformabilidade; fragilidade; estabilidade e debilidade
e) Incorporabilidade; perecibilidade; transformabilidade; materialidade e fragilidade.
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, um material é considera-
do de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade: se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de fun-
cionamento, no prazo máximo de dois anos;
Critério da Fragilidade: se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracteri-
zando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade;
Critério da Perecibilidade: se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se deteriora 
ou perde sua característica pelo uso normal;
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Critério da Incorporabilidade: se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode ser 
retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizado 
para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utiliza-
ção (sendo classificado como 4.4.90.30), ou para a reposição de peças para manutenção do 
seu uso normal que contenham a mesma configuração (sendo classificado como 3.3.90.30);
Critério da Transformabilidade: se foi adquirido para fim de transformação.
Letra b.
5. gestão de estoques
Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de transfor-
mação, que é reservada para emprego em momento futuro, quando se mostrar necessária às 
atividades organizacionais.
As vantagens e desvantagens em se manter um estoque podem ser assim resumidas:
010. (QUADRIX/ADMINISTRADOR (CRA GO)/I/2016) O estoque, em condições normais, é 
um custo para a organização. Contudo, no setor público, as compras são efetivadas por meio 
de licitações e, dada a burocracia e as formalidades, é usual a manutenção de estoques. Ana-
lise os itens a seguir.
I – Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda.
II – Estoques geram custos e, por isso, nuncapodem ser considerados como uma oportunida-
de de investimento.
III – Grandes estoques implicam, obrigatoriamente, perda de economia de escala.
Pode-se afirmar que:
a) todos os itens estão corretos.
b) apenas um item está correto.
c) apenas dois itens estão corretos, sendo um deles o item I.
d) apenas os itens II e III estão corretos.
e) nenhum item está correto.
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I – Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda.
Correto. O verbo “podem” é que se destaca nessa afirmativa. Lembra-se do caso do álcool gel?
II – Estoques geram custos e, por isso, nunca podem ser considerados como uma oportu-
nidade de investimento.
Incorreto. Estoque, de fato, gera custos (é uma de suas desvantagens); no entanto, uma de 
suas vantagens é exatamente a possibilidade de ser uma oportunidade de investimento quan-
do, por exemplo, seja mais atrativo que investir em outros ativos.
III – Grandes estoques implicam, obrigatoriamente, perda de economia de escala.
Incorreto. Como você já deve ter percebido, o termo “obrigatoriamente” torna a afirmativa equivoca-
da! Uma das vantagens do estoque é possibilitar, em certas ocasiões, a economia de escala.
Letra b.
6. tipos de Materiais eM estoque
A classificação mais cobrada em provas refere-se aos seguintes tipos de materiais presen-
tes nos estoques:
TIPO CONCEITO
Matéria-prima
São itens comprados e recebidos que ainda não entraram no 
processo de produção. Seu volume está diretamente ligado à 
quantidade de produtos acabados.
Produtos em processo/
fabricação
São matérias–primas que já entraram no processo de 
produção e estão em operação. Estão em uma fase 
intermediária.
Produtos acabados
São os produtos que saíram do processo de produção, 
portanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos 
como itens completos.
Peças de manutenção
São itens de reposição de maquinário e equipamentos de 
manutenção em geral.
Materiais improdutivos
São todos os materiais que não são incorporados às 
características do produto fabricado, como por exemplo, 
materiais de escritório e de limpeza.
Materiais administrativos
São itens destinados ao desenvolvimento das atividades 
empresariais.
Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.
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011. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO JUDICIÁRIO (TRE GO)/ADMINISTRATIVA/2015) A 
respeito da conceituação e dos tipos de classificação de materiais, julgue o seguinte item.
A classificação de materiais mais comum inclui as matérias-primas, os materiais em proces-
samento e os semiacabados, além dos produtos acabados da empresa.
Inicialmente, convém destacar que a questão não é fechada, ou seja, pode haver outras classi-
ficações. Note que o enunciado disse classificação “mais comum”.
A questão trouxe a classificação apresentada pelo autor Chiavenato (2005)3:
As matérias-primas (MP) constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no pro-
cesso produtivo da organização, ou seja, todo os itens iniciais necessários para a produção.
Os materiais em processamento, também denominados materiais em vias, são aqueles 
que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo 
produtivo da organização.
Os materiais semiacabados são aqueles parcialmente acabados, cujo processamento está em 
algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram ao longo das diversas seções 
que compõem o processo produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo estágio 
mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas algumas etapas do pro-
cesso produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em produtos acabados.
Os materiais acabados são também denominados componentes, porque constituem peças 
isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. Na reali-
dade, são partes prontas ou pré-montadas que, quando juntadas ou integradas, constituirão o 
produto acabado (PA).
Os produtos acabados (PAs) são aqueles já prontos e cujo processamento foi completado 
inteiramente.
Certo.
7. tipologias de estoques
Para que toda a cadeia de suprimentos funcione adequadamente, sem faltas e excessos, é 
importante conhecer os diversos tipos de estoque. Vejamos os mais comuns em provas:
• Estoque de transporte: também chamado de estoque em trânsito, equivale ao estoque 
que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
• Estoque de tamanho do lote: busca obter vantagens decorrentes de descontos ou, ain-
da, reduzir despesas de transportes e outros custos.
3 CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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• Estoque de antecipação ou sazonal: se o estoque de segurança busca atender a deman-
das imprevisíveis, o estoque de antecipação se presta ao atendimento de uma demanda 
futura conhecida ou, ao menos previsível do ponto de vista da organização. É muito 
comum em datas sazonais.
• Estoque compensatório: este estoque costuma ser formado para a garantia de melho-
res preços em cenários nos quais há oscilação demasiada.
• Estoque de ciclo: o estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação 
não podem fornecer todos os itens que produzem. Ocorre principalmente nas organiza-
ções que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários está-
gios. Considere que uma organização fabrique os produtos A, B e C. Ela não pode fabri-
car os três simultaneamente, mas comercializa os três ao mesmo tempo. Logo, ela deve 
programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de 
acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda.
• Estoque de canal: estoques no canal existem porque o material não pode ser transporta-
do instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
• Estoque consignado: é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes, 
entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens 
continua sendo do fabricante do produto.
• Estoque de contingência: é o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situ-
ações de falha extraordinária nas operações e sistema da organização.
012. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CRESS PR)/2018) A respeito de estoque, 
julgue o item.
O estoque de antecipação não pode ser usado para compensar diferenças de ritmo de forne-
cimento e demanda.
É justamente o contrário, não é mesmo? Estoque de antecipação é aquele que a organização 
forma quando antecipa sua produção para atender a uma demanda futura esperada. Isso ocor-
re principalmente em situação de demanda sazonal(diferenças de ritmo de fornecimento e 
demanda em determinadas épocas/períodos).
Errado.
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8. Custos de estoques
Garcia et al (2006)4 separam em três áreas principais os custos associados à gestão 
de estoques:
• Custos de manutenção de estoques: são custos proporcionais à quantidade armazena-
da e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de 
oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido 
em estoques em vez de o ter investido noutra atividade econômica. Uma interpretação 
comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pe-
quena parte do seu valor unitário.
• Custos de pedido ou aquisição: são custos referentes a uma nova encomenda, podendo 
esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido 
são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo 
principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados.
• Custos de falta: são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para sa-
tisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos, temos 
pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração da imagem da organi-
zação, perda de market share, utilização de planos de contingência etc.
Sobre esses últimos, os custos de falta, são aqueles custos que não podem ser calcula-
dos com precisão, mas percebidos quando há atrasos em um pedido realizado pelo cliente ou 
quando um pedido de compras mão é atendido pelo fornecedor.
013. (FAPESE/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFS)/2018) Os custos de manutenção 
de Estoques incorporam também:
a) As despesas de armazenamento, custos associados a impostos e seguros, roubo e obsolescência.
b) Os custos de transporte e guarda.
c) Os custos de falta de estoque.
d) Os custos com a imagem da empresa.
e) Os custos de enviar pedidos aos fornecedores.
Dentre os custos de estoque, os custos de manutenção são custos proporcionais a quantidade 
armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Destacam-se os seguintes custos de manu-
tenção de estoques: custo de oportunidade do capital, armazenagem física, aluguel, seguros, 
perdas e danos, impostos, movimentações, mão de obra, despesas e juros, deterioração, ob-
solescência, furtos e danos.
Letra a.
4 GARCIA, E. S.; REIS, L. M. T. V. dos; MACHADO, L. R.; FERREIRA FILHO, V. J. M. Gestão de estoques: otimizando a logística e 
a cadeia de suprimentos. 1.ed. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2006.
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Por sua vez, para Francischini e Gurgel (2002)5, o custo de estoque pode ser desmembrado 
em quatro partes, que auxiliam na determinação do nível de estoque a ser mantido:
• Custos de aquisição: valores pagos pela organização compradora pelo material adquirido.
• Custos de armazenagem: incorridos para manter o estoque disponível. Os cálculos des-
ses custos envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movi-
mentações, mão de obra, despesas e juros.
• Custos de pedido: valores gastos pela organização para que determinado lote de com-
pra possa ser solicitado ao fornecedor e entregue na organização compradora.
• Custos de falta: ocorrem quando a organização busca reduzir ao máximo seus estoques.
014. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANCINE)/QUALQUER FORMA-
ÇÃO/ÁREA 5/2006) A gestão de materiais pode ser entendida como a coordenação das ati-
vidades de aquisição, guarda e distribuição dos materiais necessários ao funcionamento da 
organização. A esse respeito, julgue o item a seguir.
Estoques em níveis elevados são potencialmente geradores de impactos negativos nos resul-
tados da organização em decorrência dos custos de armazenagem. Assim, uma das formas de 
eliminação dos custos de armazenagem é a manutenção de estoques com quantidade zero.
Os custos de estoque podem ser variáveis, como os custos de manutenção (custos para man-
ter uma quantidade de mercadoria por um período de tempo), custos de aquisição (associados 
ao processo de aquisição das quantidades requeridas para a reposição do estoque) e custos 
de falta (quando há demanda por um item em falta no estoque).
No entanto, ainda que o estoque seja zero, haverá custos de estoques. A título de exemplo, um arma-
zém vazio ainda produz custos como manutenção, energia elétrica, segurança, dentre outros. Logo, 
mantendo-se o estoque “zerado”, haverá minimização de custos, mas não eliminação.
Errado.
Já segundo Slack (2016)6, são 7 os custos incorridos ao tomar uma decisão sobre quan-
to estocar. Para ele, os três primeiros custos diminuirão à medida que o tamanho do pedido 
aumenta, enquanto os próximos quatro, geralmente, aumentam à medida que o tamanho do 
pedido aumenta:
• Custos de emitir o pedido: incluem preparação do pedido, comunicação com fornecedo-
res, organização para entrega, procedimentos de pagamento e manutenção de registros 
internos da transação.
5 FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thom-
son, 2002.
6 SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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• Custos do desconto no preço: frequentemente, os fornecedores oferecem descontos 
para grandes quantidade e penalidades de custo para pequenos pedidos.
• Custos de falta de estoque: se errarmos a decisão de quantidade pedida e ficarmos sem es-
toque, haverá perda de faturamento (custos de oportunidade) de deixar de suprir os clientes.
• Custos de capital de giro: é resultante do lapso de tempo entre pagar os fornecedores 
e receber dos clientes. Os custos associados são os juros que pagamos ao banco pelo 
empréstimo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
• Custos de estocagem: são associados à armazenagem física dos bens. Aluguel, clima-
tização e iluminação do armazém, assim como o seguro.
• Custos de obsolescência: quando encomendamos grandes quantidades, isso, geral-
mente, resulta em itens estocados durante muito tempo. Isso aumenta o risco de os 
itens tornarem-se obsoletos ou deteriorarem-se com o tempo.
• Custos de ineficiência operacional: conforme os filósofos do just-in-time, níveis de esto-
que elevados que dificultam perceber a extensão total do problema na produção.
015. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CREF20 SE)/2019) Quanto à gestão de 
estoques, julgue o item.
Os custos de obsolescência são diretamente proporcionais ao nível de estoque médio.
É isso mesmo! Os custos de obsolescência crescem com o aumento da quantidade média em 
estoque.Esses custosa estão dentro dos custos de armazenagem e, quanto mais itens em 
estoque, maiores as chances de ocorrer a sua obsolescência.
Certo.
Por fim, alguns autores classificam os custos de estoque em três categorias7:
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos crescem 
com o aumento da quantidade média em estoque (por isso são ditos diretamente pro-
porcionais). São também chamados de custos de carregamento, pois são decorrentes 
da necessidade de se manter ou carregar estoques.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos decres-
cem com o aumento da quantidade média em estoque. São usualmente referidos como 
custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais a serem compra-
dos) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir internamente a produção.
7 FONTE: ENAP - Gestão de Materiais.
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• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que inde-
pende da quantidade de itens em estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de ma-
nutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão público. Independentemente da 
quantidade de peças e automóveis estocados, as despesas de manutenção (salário dos 
funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.
Estoque zerado ou nulo não implica em eliminação de custos de estoque!
9. Métodos de preVisão da deManda
Há, inicialmente, três grupos dentro dos quais pode-se classificar as técnicas de previsão 
de demanda:
• Predileção: neste caso, a previsão é feita mediante informações qualitativas, tais como 
pesquisas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
• Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos recentes 
com outra variável quantitativa de evolução conhecida. Por exemplo, pode-se traçar um 
paralelo entre a evolução da demanda e o incremento do número de clientes internos/
externos da organização, o número de contratos firmados etc.
• Projeção: é uma técnica quantitativa, que prima unicamente pelo tratamento de dados de 
uma série histórica de consumo, de forma a obter a previsão para períodos subsequentes.
016. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO MINISTERIAL (MPE TO)/ASSISTENTE ADMINISTRA-
TIVO/2006) Julgue o item seguinte, acerca das noções de administração de materiais.
Projeção, explicação e predileção são técnicas de previsão de consumo de materiais de natu-
reza quantitativa.
Explicação e projeção é que são técnicas quantitativas (matemáticas). A predileção é 
técnica qualitativa.
Errado.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
017. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/LICITAÇÃO, CONTRA-
TOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) A definição de estoque 
pode ser dada como a acumulação armazenada de materiais em um sistema de transforma-
ção. Um dos métodos para a sua reposição é o de previsão de demanda.
A técnica de previsão de demanda realizada por meio de informações qualitativas é de-
finida como:
a) explicação;
b) predileção;
c) projeção;
d) ponderação;
e) mínimos quadrados.
As técnicas de previsão de consumo são baseadas em informações quantitativas e qualitativas. 
Explicação e projeção são técnicas quantitativas (matemáticas). A predileção é técnica qualitativa.
Letra b.
9.1. Métodos qualitatiVos de preVisão
Os métodos qualitativos baseiam-se no julgamento e na experiência de pessoas que pos-
sam, por suas próprias características e conhecimentos, emitir opiniões sobre eventos futuros 
de interesse (MOREIRA, 1998)8..
Assim, descrevemos os modelos mais citados na literatura:
8 MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira Thomson, 1998.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE
PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
9.2. Métodos quantitatiVos ou MateMátiCos
São aqueles que utilizam com base uma série histórica de dados sobre uma determinada variá-
vel, com o intuito de identificar padrões de comportamento que possam ser projetados para o futuro.
Obs.: � Não se preocupe em decorar a fórmulas. As bancas têm cobrado apenas conceitos 
teóricos de cada um dos modelos apresentados, bem como que o candidato conheça 
quais métodos são qualitativos e quais são quantitativos.
Método do Último Período
O método do último período é modelo mais simples e sem base matemática. Consiste em utili-
zar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Esse modelo é bas-
tante utilizado por organizações pequenas e por administradores sem maior conhecimento técnico.
018. (QUADRIX/PROFISSIONAL DE SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS (CRQ 4)/AD-
MINISTRATIVO/2018) Em uma empresa, o consumo de um determinado produto ocorreu 
conforme descrito na tabela a seguir.
Mês Unidades
Junho 51
Julho 57
Agosto 61
Setembro 49
Outubro 57
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PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
Com base nesse caso hipotético, julgue o item.
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro 
é de 51 unidades.
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro 
é de 57 unidades (outubro), e não 51 unidades (junho).
Errado.
Método da Média Móvel ou Média Aritmética
O método da média móvel ou aritmética consiste em calcular a demanda (futura) com base 
na média aritmética dos últimos períodos das demandas anteriores(n).
Esse método estima a média e remove os efeitos da flutuação aleatória. Assim, quanto 
maior for o tamanho de n, maior é a influência do passado no futuro. De praxe, utiliza-se so-
mente três períodos anteriores (mas nada impede maior amplitude n). Uma desvantagem do 
método da média aritmética é a inexistência de diferentes pesos entre os valores mais antigos 
e os valores mais recentes.
019. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO (TRE PB)/JUDICIÁRIA/DIREITO/2007) O consumo em 
quatro anos de um material foi de:
Ano Consumo
2003 720 unidades
2004 600 unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
Utilizando-se o método da média móvel, com um “n” igual a 3, o consumo previsto para 2007 
será igual a
a) 600 unidades.
b) 630 unidades.
c) 650 unidades.
d) 652 unidades.
e) 653 unidades.
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PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
Questão simples! Se “n” é igual a 3, temos:
2004 600 unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
660 + 630 + 600 = 1890
1890 / 3 = 630 unidade.
Letra b.
Média Móvel Ponderada
A média móvel ponderada é uma variação do modelo anterior e deve, da mesma forma, ser 
aplicada somente para demandas que não apresentem tendência ou sazonalidade. A caracte-
rística que difere a simples da ponderada é que nesta se dá um peso maior ao último período 
de demanda, um peso levemente menor ao anterior e assim sucessivamente (os valores das 
demandas próximas são mais importantes do que as mais distantes).
A grande vantagem desse método é que permite enfatizar a demanda recente em relação 
as mais antigas.
Convém destacar que o método da média móvel ponderada é o método consagrado, tanto 
pela legislação fiscal quanto pelas normas contábeis, para valoração dos estoques.
020. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANCINE)/QUALQUER FORMA-
ÇÃO/ÁREA 5/2006) Considere o seguinte consumo hipotético de determinado material.
unidade meses
66 fevereiro
72 março
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PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
unidade meses
84 abril
89 maio
89 junho
63 julho
83 agosto
Em face dos dados apresentados, julgue o item que se segue.
Utilizando-se o método da média móvel ponderada para previsão de consumo, os dados de 
fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
O método da média móvel ponderada considera que os valores dos períodos mais próximos 
recebam peso maior que os valores correspondentes aos períodos mais anteriores.
Logo, os dados de fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
Certo.
Média Móvel com Suavização Exponencial
O método da média móvel exponencial é também chamado de método da média móvel 
exponencialmente ponderada. Esse modelo é uma variação da média móvel ponderada que 
também deve ser aplicado apenas para demandas que não apresentem tendência nem sa-
zonalidade.
Basicamente, adota-se um peso de ponderação que se eleva exponencialmente quanto 
mais recentes são os períodos.
No emprego deste método, apenas três dados são necessários: previsão da demanda do 
último período, a demanda real do último período e um parâmetro suavizador, que tem valor 
entre 0 e 1, e deve ser determinado pelo gestor com base no histórico de compras e em sua 
análise qualitativa da ocorrência no período anterior:
021. (CEBRASPE (CESPE)/ANALISTA JUDICIÁRIO (STF)/ADMINISTRATIVA/2013) Consi-
derando que os estoques de uma organização, pública ou privada, devem ser bem administra-
dos, pois o desperdício de recursos onera os resultados da organização, julgue o item seguinte.
A média com suavização exponencial é uma técnica para previsão de demanda de curto prazo 
adaptável, ou seja, se autocorrige de acordo com as alterações no comportamento das vendas.
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PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
O método da média com ponderação exponencial é um método que elimina muitas desvanta-
gens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos 
dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas.
Esse modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a re-
ação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o 
previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
Certo.
Modelo da Regressão Linear (Modelo dos Mínimos Quadrados)
O modelo da regressão linear pode ser aplicado a séries de demanda com tendência, mas 
sem sazonalidade. Demandas desta natureza podem ser representadas, por exemplo, por pro-
dutos que se encontram na fase de crescimento (tendência crescente) ou em fase de declínio 
(tendência decrescente), dentro do seu ciclo de vida (PEINADO e GRAEML, 2007)9.
O intuito é a obtenção da equação de uma reta que relacione os períodos com a demanda. 
O método pode ser realizado utilizando-se um software de planilhas matemáticas, por exem-
plo, o Microsoft Excel.
A previsão da demanda é obtida por meio da equação da reta, que leva em consideração o 
nível e a tendência das demandas passadas:
9 PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
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Adriel Sá
ÚLTIMO PERÍODO Utiliza como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior.
MÉDIA MÓVEL OU 
MÉDIA ARITMÉTICA
Calcula a demanda futura com base na média aritmética dos 
últimos períodos (n).
MÓVEL PONDERADA
Calcula a demanda futura com base na média ponderada 
dos últimos períodos (n). Pesos maiores aos períodos mais 
recentes.
MÉDIA MÓVEL 
COM SUAVIZAÇÃO 
EXPONENCIAL
Calcula a demanda futura com base numa média que 
considera a elevação exponencial dos períodos mais 
recentes.
REGRESSÃO 
LINEAR (MÍNIMOS 
QUADRADOS)
Calcula a demanda futura com base numa equação de 
reta, que leva em consideração o nível e a tendência das 
demandas passadas.
10. Métodos de Controle ou reposição de estoque
10.1. sisteMa de duas gaVetas (estoque MíniMo)
O sistema de duas gavetas, também chamado de sistema de estoque mínimo, é o método 
mais simples de controlar estoques, principalmente os itens de classe C (Classificação ABC), 
ou seja, aquela grande variedade de itens de pequeno valor.
O estoque é armazenado em duas caixas ou gavetas. A primeira gaveta (gaveta A) tem 
uma quantidade de material equivalente ao consumo previsto no período. O almoxarifado aten-
de às solicitações que chegam pelo estoque da gaveta A.
Quando esse estoque chega a zero (gaveta vazia), o almoxarifado emite um pedido de 
compra ao órgão de compras. Enquanto aguarda as providências para reposição do estoque, o 
almoxarifado passa a atender às solicitações pelo estoque da gaveta B.
Para não interromper o abastecimento da produção, a gaveta B tem uma quantidade de 
material suficiente para atender à demanda durante o tempo necessário à reposição do esto-
que, mais o estoque de segurança.
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PATRIMÔNIO, MATERIAIS E LOGÍSTICA
Adriel Sá
022. (QUADRIX/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO (CRA PA)/2019) Considerando aspectos re-
lativos à administração de materiais, julgue o item.
No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque 
equivalente ao consumo estimado no período e a outra contém o estoque de segurança.
Devemos ficar atentos às sutilezas da banca. No sistema de 2 gavetas, os itens são armaze-
nados em gavetas ou caixas.
As duas gavetas não possuem o mesmo tamanho. Na maior, temos a quantidade para atender 
o consumo previsto para o período. Na gaveta menor, temos a quantidade de material suficien-
te para atender o período de reposição, somado à quantidade do estoque de segurança.
Assim, corrigindo o item:
No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque equi-
valente ao consumo estimado no período e a outra contém o material suficiente para atender o 
período de reposição, mais o estoque de segurança.
Errado.
10.2. sisteMa de reposição periódiCa (estoque MáxiMo)
O sistema de reposições periódicas (também chamado de modelo de estoque máximo ou 
modelo de intervalo padrão) é um sistema que consiste em fazer pedidos de reposição dos 
estoques em intervalos de tempo definidos para cada item.
Assim, a quantidade comprada, somada com a existente em estoque, deve ser suficiente 
para atender o consumo até́ a chegada da encomenda seguinte. Guardadas as devidas propor-
ções, é o sistema utilizado por quem vai ao supermercado uma vez por semana, por exemplo.
Esse sistema é baseado em um estoque (Emin) ou de segurança para prevenir o consumo 
acima do normal ou possíveis atrasos das entrega nas épocas de reposição.
O cálculo para reposição é por meio do lote de compras.
Onde:
• C anual = consumo anual previsto para o material
• ES = estoque de segurança
• ER - estoque residual (EI – C tempo de ressuprimento)
• C tempo de ressuprimento = consumo do item previsto durante o tempo de ressuprimento
• EI = estoque inicial
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023. (CEBRASPE (CESPE)/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA (SEDF)/ADMINISTRA-
ÇÃO/2017) Decisões a respeito de estoques devem ser tomadas com cautela. Ao mesmo 
tempo que pontos positivos relacionados à utilização de estoques proporcionam bom nível de 
serviço ao cliente, pontos negativos podem comprometer a viabilidade econômica da manu-
tenção de estoques, podendo reter capital que seria utilizado de forma mais rentável se desti-
nado a incrementar a produtividade e a competitividade.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente, a respeito da tomada de decisão 
na gestão de estoques.
O método de ressuprimento de estoques do tipo revisão periódica sugere pedidos a intervalos 
de tempo regulares e fixos.
No sistema de reposição periódica, os pedidos para reposição de estoques são feitos periodi-
camente (intervalos fixos) para cada item.
Certo.
10.3. sisteMa de reposição Contínua (MáxiMos e MíniMos)
O sistema de reposição contínua (ou sistema de máximos e mínimos) é utilizado quando há 
dificuldades para determinar o consumo ou quando ocorre variação no tempo de reposição. Assim, 
sempre que o estoque atingir uma determinada quantidade, um novo pedido de compra é emitido.
Esta quantidade é chamada de ponto de pedido ou ponto de ressuprimento ou revisão. 
Seria semelhante ao caso de ir supermercado somente quando a geladeira está ficando vazia.
A operacionalização desse sistema pode ser visualizada por meio de um gráfico comu-
mente denominado “curva dente de serra”, apresentado a seguir:
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Como podemos observar, o ponto do pedido ocorre acima do estoque mínimo, pois o es-
toque de segurança é uma quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover 
a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis. Em condições nor-
mais, o estoque de segurança jamais será́ utilizado.
Importante destacar que durante o tempo de ressuprimento o consumo do material não 
cessa, de forma que no momento da chegada do lote de compra estar-se-ia chegando ao nível 
do estoque mínimo.
024. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO (TRT 5ª REGIÃO)/ADMINISTRATIVA/2013) Consiste em 
emitir um pedido de compras, com qualidade igual ao Lote Econômico (ou outro, a critério do 
administrador de materiais), sempre que o nível de estoques atingir o ponto de pedido.
Essa definição refere-se ao modelo denominado
a) Sistema de duas gavetas.
b) Reposição Periódica.
c) Sistemas híbridos de estoque.
d) Lote econômico com desconto.
e) Reposição Contínua.
O modelo de reposição contínua, que também é chamado de modelo do lote econômico pa-
drão, consiste em emitir um pedido de compras com quantidade igual ao lote econômico (ou 
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outro, a critério do administrador de materiais) sempre que o nível de estoques atingirem o 
ponto de pedido.
Letra e.
10.4. estoque MíniMo (estoque de segurança)
O estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque para cobrir eventu-
ais atrasos no suprimento, sem o risco de faltas.
Sua fórmula mais comum é a seguinte:
ES = C x k
Onde:
• ES = Estoque de segurança
• C = Consumo médio no período
• k = Coeficiente de grau de atendimento.
025. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ICMBIO)/2014) A importância da boa 
administração de materiais pode ser mais bem apreciada quando os bens necessários não estão 
disponíveis no instante correto para atender às necessidades de produção ou de operação.
Ronald H. Ballou. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: 
Atlas, 2007, p. 61 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência, julgue o próximo item, acerca da adminis-
tração de recursos materiais.
O estoque de segurança permite que a organização reduza a probabilidade de desabasteci-
mento de seus estoques causado por problemas relacionados a entregas pelo fornecedor.
O estoque de segurança ou estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir no esto-
que, capaz de cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, e objetivando a garantia do funcio-
namento ininterrupto e eficiente do processo produtivo.
Certo.
10.5. teMpo de reposição (teMpo de ressupriMento)
O tempo de reposição é o tempo total que se conta desde a constatação da necessidade 
de se adquirir um material até a sua efetiva entrega na organização. Aqui deve ser levado em 
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