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1 APOSTILA DE PEDAGOGIA EMPRESARIAL 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 Pedagogia Empresarial ................................................................................... 3 Breve histórico da pedagogia empresarial ................................................... 5 O Pedagogo na Empresa ....................................................................... 11 O papel do pedagogo empresarial ............................................................. 13 Campos de atuação do Pedagogo Empresarial ..................................... 14 Atuação do pedagogo no RH das empresas ............................................. 17 Benefícios da Pedagogia Empresarial ....................................................... 22 Treinamento e Educação........................................................................ 23 Motivação e Engajamento ...................................................................... 23 Clima Organizacional ............................................................................. 24 Produtividade e Qualidade ..................................................................... 25 Produção de conhecimento .................................................................... 25 Motivação dos colaboradores ................................................................. 26 Aumento de produtividade ...................................................................... 26 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 28 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Pedagogia Empresarial Primeiramente é necessário entender o que é a pedagogia em si: um campo de estudo focado no aprendizado humano e em descobrir técnicas para aprimorar a assimilação das informações. Ao contrário do que muitos acreditam, esta área não se restringe ao ambiente escolar, nem somente a educação infantil. Pedagogos também podem trabalhar em outros campos, inclusive em empresas. Ou seja, a pedagogia empresarial utiliza técnicas e métodos para aprimorar os processos de aprendizagem dos colaboradores de uma organização. Neste sentido, essa estratégia também trabalha para promover mudanças no comportamento dos funcionários, melhorando assim seu desempenho na empresa. A pedagogia é uma área de estudo que identifica as causas do aprendizado humano, bem como o modo de desenvolver ainda mais a capacidade do aprendizado tanto dentro quanto fora da sala de aula. A principal tarefa da pedagogia é elaborar métodos novos de ensino que garantam uma boa aprendizagem. Os profissionais dessa área sempre estiveram perto das salas de aula, estudando e pesquisando como melhorar os métodos da educação, principalmente infantil. Entretanto, novas oportunidades surgiram para esses profissionais: a pedagogia empresarial. O profissional que trabalha diretamente com empresas foca 4 em desenvolver métodos de ensino diferentes no ambiente de trabalho, além de analisar o comportamento dos funcionários e dos empregadores. A ideia principal da pedagogia empresarial é ajudar os profissionais a melhorarem suas atuações profissionais, pessoais, interpessoais e também familiares. Isso ajuda a aumentar a eficiência dos profissionais, o que garante a melhoria da produtividade da empresa em geral. A pedagogia empresarial é um método que foi criado para otimizar a produtividade e engajamento geral de uma empresa. Tudo isso focando nos seus colaboradores. Assim, pode ser aplicada para apresentar e introduzir mudanças na empresa e na ampliação e aquisição de conhecimento no espaço organizacional. Também, é uma metodologia utilizada na reconstrução de conceitos como criatividade, espírito de equipe, entre outros. Resumidamente: treinar e capacitar os funcionários é a principal função da pedagogia empresarial. A sua missão é designar atividades e estimular o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores. Cursos, palestras e atividades lúdicas podem ser utilizados para preparar o seu colaborador para as atividades do dia a dia. Cursos de capacitação podem ser utilizados para aprimorar o desempenho e o conhecimento deles nos softwares utilizados com frequência. Assim sendo, a pedagogia empresarial visa mudar e condicionar o comportamento do seu colaborador. O objetivo é melhorar a qualidade de atuação dos funcionários. Além disso, a pedagogia empresarial também engloba a criação de atividades de integração – seja entre os colaboradores, seus familiares e comunidade em geral -, o planejamento de ações para alinhar os valores da empresa com seus funcionários e o desenvolvimento do treinamento específico para líderes, com o objetivo de aprimorar seu trabalho com a equipe. 5 A pedagogia empresarial ainda é algo recente, visto que historicamente o pedagogo sempre atuou na área da educação escolar, na qual surge para dar suporte à ampliação e a aquisição de conhecimento no espaço organizacional, ocupando-se com os conhecimentos e habilidades necessários para a melhoria do desempenho profissional. Os profissionais pedagogos que trabalham nas organizações empresariais tratam das mudanças organizacionais dentro de uma empresa. Por conta disso, eles são uma chave fundamental na adaptação de novos funcionários. Mas, além de criar estratégias para a integração das pessoas no ambiente de trabalho, os pedagogos empresariais também ajudam a identificar habilidades que podem ser desenvolvidas ou aprimoradas, o que contribui com o crescimento profissional de quem trabalha com você. Breve histórico da pedagogia empresarial A identidade do profissional pedagogo, assim como a de qualquer outro profissional, não é algo que poderia ser trazido aqui como uma definição pronta, estática, intacta, desprovida de ingerências e mudanças. É como nos traz Dubar, quando se trata do que considera ser a identidade, ele coloca que “a identidade nunca é dada, ela sempre é construída e deverá ser (re)construída em uma incerteza maior ou menor e mais ou menos duradoura” (2005, p. 135). E é a partir dessa afirmação que acredito que para falarmos da identidade do pedagogo é coerente apresentar, brevemente, a história do curso de pedagogia, de como esta se constituiu ao longo do tempo desde sua criação oficial, dos caminhos trançados e construídos, de forma que seja possível identificar características dessa tão complexa identidade do profissional pedagogo. 6 O curso de Pedagogia no Brasil foi criado pelo Decreto-Lei nº 1.190 de 1939, quando foi organizada a Faculdade Nacional de Filosofia pela Universidade doBrasil. Inicialmente este curso formava “técnicos em educação”, isto porque este era buscado por professores experientes com a finalidade de, mediante concurso, “assumirem funções de administração, planejamento de currículos, orientação a professores, inspeção de escolas, avaliação do desempenho dos alunos e dos docentes, de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da educação, no Ministério da Educação, nas secretarias de estado e dos municípios.” (BRITO, 2006, p. 1). O curso criado seguia a lógica dos outros cursos de licenciatura, fazendo o esquema “3+1”, em que o campo da ciência da Pedagogia se dissociava da Didática, a qual era abordada em um curso distinto. Pois, quem realizasse os primeiros 3 anos de curso era dado o título de Bacharel, e a quem realizasse mais um ano na especialidade de Didática era dado o título de Licenciado. Com a licenciatura em Pedagogia o professor poderia lecionar as matérias pedagógicas do Curso Normal de nível secundário, quer no primeiro ciclo, o ginasial - normal rural -, ou no segundo. (BRITO, 2006, p.2) Com a Lei n°. 4024/1961 homologada e a regulamentação contida no parecer CFE nº. 251/1962, manteve-se o esquema 3+1 para o curso de Pedagogia e foi com a necessidade de desenvolvimento nacional e as peculiaridades do mercado de trabalho que a Lei da Reforma Universitária número 5.540 de 1968, que a graduação em Pedagogia passou a oferecer as habilitações em: Supervisão, Orientação, Administração e Inspeção Educacional. Neste momento de transformações para o curso de pedagogia, demonstrou-se a influência da lógica de mercado na educação, conforme Saviani argumenta: 7 Em 1968, no Congresso Estadual dos Estudantes de Pedagogia de São Paulo, reivindicações no sentido da necessidade de definição da identidade desse profissional da educação foram surgindo. Os estudantes reclamavam providências com relação ao campo de trabalho do pedagogo licenciado. Pode-se ver, a partir desse movimento dos estudantes, como os caminhos da formação do profissional pedagogo foram ampliando-se. Os estudantes já sentem que o pedagogo está apto para assumir outros papéis, trazendo a necessidade de mudanças na formação, adequando-a para atuação em ambientes não-formais, para outros sujeitos inseridos em ambientes além da sala de aula. Em 1969, o Parecer CFE n°. 252 fixa a duração do curso em 4 anos e dispondo sobre a organização e o funcionamento do curso de Pedagogia, indicou como finalidade do curso preparar profissionais da educação e assegurou a possibilidade de obtenção do título de especialista, mediante complementação de estudos. A década de 80 foi marcada por movimentações importantes para o processo de construção da identidade do pedagogo, “[...] as ações dos educadores visavam à redefinição e à busca da identidade do curso de pedagogia no elenco dos cursos de formação de professores” (AGUIAR et al., 2006, p.824). Em consequência disto, muitas universidades fizeram alterações curriculares e, como sempre, com foco nos processos de ensinar e aprender, formando professores para atuarem na educação pré-escolar e nas séries iniciais do ensino fundamental. (BRITO, 2006, p. 2) 8 Na década de 90, com as demandas da época, os cursos começaram a ser reestruturados nas universidades, incluindo as habilitações para docência em Educação Infantil e Educação Especial. Referenciando esse período, Brito (2006) enfatiza que com uma história construída no cotidiano das instituições de ensino superior, não é demais enfatizar que o curso de graduação em Pedagogia, nos anos 1990, foi se constituindo como o principal locus da formação docente dos educadores para atuar na Educação Básica: na Educação Infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. A formação dos profissionais da educação, no Curso de Pedagogia, passou a constituir, reconhecidamente, um dos requisitos para o desenvolvimento da Educação Básica no País. Passando por esse momento de importante atuação no desenvolvimento da Educação Infantil no país, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia de 2006 vieram para trazer, após anos de luta, perspectivas de ampliação da atuação do pedagogo no país. Apesar do movimento pela elaboração do DCNCP (Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia) ter tido forte apoio da ANFOPE (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação), a qual defendia que a identidade, não só do pedagogo, mas também de todo profissional da educação, está na docência como base, a DCNCP se apresenta com um sentido ampliado da docência, uma vez que se articula à ideia de trabalho pedagógico, a ser desenvolvido em espaços escolares e não-escolares, assim sintetizado no Parecer CNE/CP n. 05/2005 (p. 7): 9 As mudanças e ampliações no curso de pedagogia demonstram como a identidade do pedagogo vêm sendo constantemente construída e adequada aos momentos históricos do país. Identidade esta que, para Saviani, está intimamente relacionada com a formação profissional. E a partir do resgate da história do curso de pedagogia ele afirma que, de um curso assim estruturado espera-se que irá formar pedagogos com uma aguda consciência da realidade onde vão atuar, com uma adequada fundamentação teórica que lhes permitirá uma ação coerente e com uma satisfatória instrumentação técnica que lhes possibilitará uma ação eficaz. (SAVIANI, 2007). Com o histórico aqui apresentado fica claro o motivo pelo qual o pedagogo é constantemente associado apenas a educação formal, no qual é considerado que suas habilidades profissionais aplicam-se apenas em salas de aula e com trabalhos com crianças. No entanto, observa-se o constante movimento desses profissionais para que essa concepção seja alterada, para que o pedagogo tenha o seu campo de atuação expandido, pois suas competências aplicam-se a muitas mais esferas da sociedade. Esta observação é feita por Libâneo que, levando em consideração a conjuntura do curso de Pedagogia apresentado até meados dos anos 2000, considera que: 10 Para Pimenta (2011) não é possível afirmar que o trabalho pedagógico se reduz ao trabalho docente, pois todo educador sabe que, hoje as práticas educativas acontecem em muitas instâncias formais e informais, e pensarmos a identificação do pedagogo como a docência é um equívoco lógico-conceitual. Dentre as características que pode-se identificar sobre o profissional pedagogo observa-se que o mesmo atua em várias instâncias da prática educativa, diretamente ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão de saberes e modos de ação. Este é o profissional mediador, entre os saberes e os sujeitos, visando o seu desenvolvimento na dinâmica sociocultural de seu grupo. O pedagogo é também o sujeito capaz de conciliar reflexão crítica e visão ampla sobre educação sendo capaz de organizar e implementar ações consistentes e eficazes que garantam aprendizagem. Além de trabalhar com aspectos instrumentais, as ações desenvolvidas pelos pedagogos empresariais tornam-se mais sensíveis ao movimento das relações inter e intrapessoais, pois compreendem que o ambiente empresarial é também, um espaço de valorização da integridade humana. Nesse sentido, Farias (2009) diz que a empresa deixa de ser somente um lugar de produção para se tornarem, também, um local de reflexão. Esse tipo de visão organizacional faz com que empresas se tornem polos geradores de riqueza material e de apropriação de conhecimentos. 11 O Pedagogo na Empresa A entrada do profissional pedagogo na empresa surgiu, conforme tratado mais detalhadamente no primeiro capítulo, a partir da necessidade de mudança do perfil do trabalhador com a transição do fordismo/taylorismo para a gestão flexível. Frente ao desafio de preparar os colaboradores para atender as novas exigências econômicase sociais, o pedagogo empresarial pode ser considerado como um mediador entre o corpo empresarial e os conhecimentos necessários para que haja mudanças comportamentais significativas e indispensáveis para o bom desenvolvimento dos recursos humanos de uma empresa. Desse modo, aos colaboradores é possível garantir empregabilidade mediante a percepção da importância da qualificação instrumental e, sobretudo, a qualificação intelectual. Saviani observa que, na sociedade capitalista moderna, o saber é meio de produção e, como tal, deve pertencer exclusivamente à classe dominante. Porém, na medida em que para produzir, o trabalhador precisa dominar algum tipo de saber, insere-se a contradição na essência do capitalismo: o trabalhador não pode ser proprietário dos meios de produção, não pode deter o saber, mas sem o saber, ele também não pode produzir. Com esse novo perfil exigido e a necessidade de aprendizado contínuo na empresa para assegurar a vantagem competitiva no mercado, um profissional como o pedagogo fez-se e faz-se necessário no ambiente corporativo. Para Laudares e Quirino (2008, p. 78), apesar de difundir uma concepção de mundo compatível com a lógica capitalista, o processo pedagógico desenvolvido pelas empresas desempenha, contraditoriamente, um papel educativo importante, 12 pois através dos cursos e treinamentos oferecidos o trabalhador vai estabelecendo os seus conceitos de saber teórico e prático, o que para Küenzer (1991) desempenha um papel muito importante no processo de sua constituição para definir seu comportamento político, aceitando em maior ou menor grau a sua condição subalterna, os critérios de valorização do seu trabalho, os critérios de salário e promoções, submetendo-se e/ou discutindo, negociando, reivindicando. Compreende-se nos dias de hoje, que a empresa precisa ser um espaço educativo, um espaço que permita e proporcione ao trabalhador que ele aprenda enquanto trabalha, um espaço de estímulo criativo, onde possa crescer como profissional, levando assim a uma melhoria contínua dos serviços e produtos. O trabalho desenvolvido pelo pedagogo acontece em sua maioria no Departamento de Recursos Humanos, sendo que atualmente este departamento tem uma visão mais abrangente dos fenômenos organizacionais. Neste sentido, Ribeiro argumenta sobre o departamento de Recursos Humanos: As ações deste departamento ultrapassam os aspectos instrumentais e tornam-se mais sensíveis à dinâmica das relações entre o indivíduo e sociedade; compreendem que o espaço organizacional é, sobretudo, um espaço da dimensão e da dignidade humanas. Almeida (2006) afirma que o foco da Pedagogia Empresarial é qualificar pedagogos e administradores para administrarem no âmbito empresarial, visando os processos de planejamento, capacitação, treinamento, atualização e desenvolvimento do corpo funcional da empresa. Ainda para este autor, esse tipo de formação do pedagogo deve capacitar os profissionais para atuarem, em sintonia com os planos estratégicos das empresas em: Consultoria educacional; Educação continuada; Ensino a distância; Gestão de Pessoas; Treinamento empresarial. A tarefa do Pedagogo Empresarial é, entre outras, a de ser o mediador e o articulador de ações educacionais na administração de informações dentro do processo contínuo de mudanças e de gestão do conhecimento. Gerenciar processos de mudança exige novas posturas e novos valores organizacionais, características fundamentais para empresas que pretendem se manter ativas e competitivas no mercado. 13 O papel do pedagogo empresarial Basicamente, a pedagogia empresarial tem como responsabilidade treinar e capacitar os colaboradores, propondo atividades e ações para o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários. Isso inclui adotar diversas metodologias de aprendizado, desde os tradicionais cursos, palestras e treinamentos corporativos, a métodos mais inovadores como dinâmicas especiais. A atuação do Pedagogo não se restringe ao trabalho docente, desenvolvido em escolas. Há uma diversidade de possibilidades de atuação para esse profissional. Uma delas – e talvez a mais recente – é a Empresa. A Pedagogia aplicada à empresa, Pedagogia Empresarial, está inserida na modalidade de educação não formal. Ambas (Empresa e Pedagogia) visam a mudança no comportamento das pessoas. A educação, tem por excelência o propósito de provocar a mudança de comportamento dos indivíduos a fim de que tornem-se seres sociais, ou seja, para que estejam preparados para uma vida em sociedade e para o convívio em grupo. A empresa, por outro lado, pretende que seus colaboradores estejam mais próximos de sua cultura e tenham maior identificação com a mesma, para isso é necessário provocar algumas mudanças em seus comportamentos, hábitos e atitudes. O papel do pedagogo é bastante amplo dentro da empresa, ele atua desde a seleção das pessoas até a avaliação e desenvolvimento dos funcionários. Testes de aptidão, conhecimento, capacidade e habilidades também fazem parte do cotidiano dos pedagogos empresariais. Afinal, eles estão sempre buscando novas formas de melhorar o aprendizado dos funcionários, por isso é necessário acompanhá-los e analisar as ações adotadas diariamente. 14 Outro papel que também pode ser atribuídos à pedagogia empresarial é o planejamento de atividades e treinamentos empresariais. Então, de modo geral, o pedagogo empresarial é a pessoa que cuida para que todas as pessoas estejam preparadas para enfrentar situações diversas no ambiente de trabalho da melhor forma possível. Ao pedagogo empresarial cabe a importante função de provar aos colaboradores que o investimento nessas ações são positivas para todos. Assim, fará ações que realmente engajem os funcionários. Também, é função do pedagogo – juntamente com o apoio do gestor – desenvolver, aprimorar e descobrir talentos dos colaboradores que já fazem parte da empresa, mas que, até então, não haviam sido explorados ou descobertos. Campos de atuação do Pedagogo Empresarial Os objetivos do profissional pedagogo dentro da empresa foram definidos no tópico anterior, já as áreas de atuação deste ainda é um conceito aberto. Almeida, no entanto, lista algumas, sendo estes: coordenação de ações culturais em gibitecas, brinquedotecas, parques temáticos, fundações culturais, teatros, parques e zoológicos; 15 desenvolvimento de recursos humanos em empresas; direção e administração de instituições de ensino; elaboração de políticas públicas, visando à melhoria dos serviços à população em autarquias, hospitais e governos nas esferas municipais, estaduais e federais; gestão e desenvolvimento de conselhos tutelares, centros de convivência, abrigos e organizações não-governamentais (ALMEIDA, 2006, p. 07) Relacionando à gestão de pessoas, o autor ainda enumera: coordenação de equipes multidisciplinares no desenvolvimento de projetos; evidenciando formas educacionais para aprendizagem organizacional significativa e sustentável; gerando mudanças culturais no ambiente de trabalho; na definição de políticas voltadas ao desenvolvimento humano permanente; prestando consultoria interna relacionada ao desenvolvimento das pessoas na organização. 16 Ainda de forma geral, o pedagogo empresarial pode atuar em universidades corporativas, seleção de pessoal, liderança e formação de equipe, e responsabilidade social. Para Chiavenato (2004) a seleção de pessoal, tem como tarefa básica a escolha, dentre os candidatos recrutados, daqueles que tenham maiores probabilidades de ajustar-se ao cargo vago e desempenhá-lo bem. A liderança e formação de equipe, seria a realização e categorização da liderança e categorização de equipe,pois é o líder, através de atitudes, comportamentos e ações, no dia a dia que passa os valores da empresa à equipe, fazendo com que todos direcionem suas competências e habilidades para o alcance dos objetivos da empresa. É aquele que deve desenvolver a capacidade de reconhecer as diferenças individuais dos membros que compõem a equipe, pois esta é composta por pessoas, cada uma com sua individualidade, seus valores, seus conhecimentos, seus anseios, suas aspirações, sentimentos, esperanças e necessidades com competências e habilidades diferenciadas. O líder também deve manifestar considerações pelos seus colaboradores, demonstrando respeito às suas diferenças. 17 Já Responsabilidade Social, significa a atração responsável socialmente de seus membros, as atividades de beneficência e os compromissos da organização com a sociedade em geral e de forma mais intensa com aqueles grupos ou parte da sociedade com a qual está mais em contato, de acordo com Chiavenato (2004, p.483). A responsabilidade social está voltada para a atitude e comportamento da organização em face das exigências sociais da sociedade em consequência das suas atividades. Atuação do pedagogo no RH das empresas As áreas de atuação do pedagogo segundo Fontava (2005) se compreendem no planejamento estratégico da empresa, na estrutura organizativa, seleção de pessoal, plano de acolhimento ou integração, formação, projeto de plano e carreira, avaliação de desempenho, comunicação interna, prevenção de acidente de trabalho e cultura organizativa, as quais estão descritas a seguir. 18 De acordo com Palmeira (1999), o planejamento estratégico está relacionado à sobrevivência e ao sucesso da empresa. Assim, o planejamento estratégico significa garantir que a organização se mantenha atualizada para fazer frente às mudanças de seu meio ambiente, obtendo vantagens das oportunidades que aparecem em seu caminho e para sobreviver aos maiores choques que atingem o seu sistema. O pedagogo pode ajudar a alta direção a definir os traços gerais do ser e do funcionamento futuro da organização. Na estrutura organizativa o pedagogo pode auxiliar a projetar o conjunto de relações que formam a rede da organização: as áreas funcionais, as relações hierárquicas e os sistemas de informação e decisão. Também pode realizar uma análise organizativa com consequente estudo da descrição de postos de trabalho, objetivando o planejamento estratégico. De acordo com Fontava (2005) na seleção de pessoal o pedagogo pode colaborar no processo de escolha da pessoa apta para preencher as vagas de trabalho disponíveis na empresa. Nesse aspecto é necessário conhecer o candidato interessado na vaga pretendida em relação ao seu conhecimento ou formação, bem como as questões de relacionamento, emocionais, capacidade de trabalhar em equipe, entre outras. A participação do pedagogo na equipe de seleção pode contribuir ainda nos aspectos da escolha dos sistemas de avaliação mais pertinentes do mercado ou idealização dos instrumentos específicos para a organização, permitindo que os aspectos mais relevantes do candidato pretendente à vaga de serviço da organização sejam conhecidos. Segundo Palmeira (1999), a seleção de pessoal pode ocorrer de duas maneiras, interna ou externa à empresa. No primeiro caso pode destacar as seguintes formas de seleção: a transferência de pessoal, a promoção, a transferência com promoção e a capacitação para o cargo por meio de desenvolvimento de pessoal e do plano de carreiras. Para isso o gestor precisa ter um conhecimento elevado sobre os profissionais que atuam na empresa. Já a seleção externa é realizada por meio de técnicas que atraem candidatos que, no momento, não atuam na empresa e estejam disponíveis ou trabalhando em outras empresas. A seleção e a contratação do melhor profissional para preencher a vaga de trabalho está relacionada com o profissional capacitado para a realização do recrutamento. 19 Já no plano de acolhimento o profissional pode participar no projeto do processo de socialização profissional das pessoas selecionadas de maneira que se integrem sem dificuldades na organização. Esse plano é também conhecido com integração do funcionário recém contratado na empresa. Palmeira (1999) salienta que essa integração deve ter duas fases: a de curto prazo, que se realiza no momento da contratação; a de longo prazo, com observação, acompanhamento, aconselhamento e avaliação do novo funcionário. O processo de formação e capacitação dos colaboradores da empresa é uma das funções que um pedagogo pode identificar mais facilmente como própria, pois é originário da área de educação, na qual o copedagogo geralmente tem sua formação. As pessoas estão em processo contínuo de formação, mesmo após a obtenção de títulos acadêmicos. O treinamento ou capacitação é um excelente método para a mudança de comportamento dos empregados. O objetivo no processo de treinamento é o processo de transferência de conhecimento e competências definidas e mensuráveis. Na empresa é necessário estabelecer pontos de acompanhamento, para manter o processo de treinamento e desenvolvimento no rumo, sob controle, produzindo os resultados desejados. Essa verificação pode ocorrer no começo, durante e no fim do processo. Os desvios identificados no início do processo são mais baratos e simples de se corrigir do que aqueles encontrados no final. Nesse contexto, o pedagogo pode encontrar meios para aperfeiçoar continuamente esse processo, reduzindo erros e tempo de execução, entre o início e o fim de um processo. Para que isso aconteça, é necessário acompanhar de perto o processo e, neste momento, destaca-se a necessidade de um profissional capacitado na equipe de Recursos Humanos e pedagogo. 20 Assim, busca-se uma real transformação do indivíduo, por meio da aprendizagem nos treinamentos. Para Fontava (2005), esse processo de formação deverá estar presente durante todo o período de atuação do colaborador em suas atividades exercidas na empresa. O plano de carreiras ou cargos e salários é o que pode reter talentos na empresa. O pedagogo deve atuar na orientação para conseguir harmonizar os interesses, as aspirações e os objetivos pessoais do indivíduo com os objetivos da empresa. É no plano de carreira que os funcionários conseguem perceber quais são suas chances de crescimento dentro da carreira, com isso se motivam a buscar conhecimento, capacitação e aperfeiçoamento. Outro ponto importante é a avaliação do desempenho dos funcionários. O pedagogo colabora no projeto, na implementação e na avaliação do procedimento contínuo, sistemático, de expressão de juízos construtivos sobre como o pessoal da organização desempenha o seu trabalho habitual. Para Chiavenato (1995), a avaliação de desempenho é uma sistemática apreciação do desempenho do indivíduo no cargo de seu potencial de desenvolvimento. É por meio dela que é possível uma melhor adequação do indivíduo ao cargo, determinar mais claramente as carências que indicam necessidades de treinamento, identificar o potencial humano dos empregados e facilitar as ações de promoções, transferências, dispensas, entre outros (PALMEIRA, 1999). Essa é uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento profissional de Recursos Humanos da empresa, portanto é necessário que esteja bem estruturada numa série de técnicas e métodos para que atinja os objetivos institucionais. A comunicação interna na empresa precisa ser dinâmica e precisa. Assim, o pedagogo poderá colaborar na criação de fluxos de informação e ponto de encontro 21 entre as diferentes áreas de trabalho e níveis hierárquicos com fim de estabelecer sinergias, análises e soluções de problemas comuns ou análogos. Ele poderá analisar a comunicação formal que fluina empresa, por meio dos diferentes canais de comunicação, como boletins da empresa, memória, intranet corporativa, etc. Nesse sentido, poderá melhorar, corrigir esses planos, bem como propor outros planos de comunicação complementares para novos programas, como melhoria da qualidade, mudança cultural, mudanças organizativas devido às transformações, fusões, aquisições, controle de emprego, entre outras. Apesar de ser uma atuação direta do técnico de segurança do trabalho, a prevenção de acidentes está muito relacionada com o conhecimento e habilidade que o funcionário tem para executar suas tarefas. Assim o pedagogo pode colaborar no levantamento de aspectos que possam prejudicar física ou psiquicamente os trabalhadores e propor as medidas corretivas correspondentes. Para tanto ele trabalha em conjunto com o técnico de segurança no trabalho. De acordo com Fontava (2005), esse setor está se desenvolvendo muito atualmente e está muito próximo do psicopedagogo. Muitos dos acidentes estão ligados ao estresse profissional, sendo que o pedagogo pode atuar na prevenção e abordagem desse problema. Assim ele deve analisar o ambiente físico do trabalho, o conteúdo necessário para desenvolver a atividade, sobrecarga em certas situações, grau de insalubridade e periculosidade, o grau de autonomia para desenvolver as atividades, margem de decisão, entre outros. Poderá ainda analisar as relações interpessoais e de grupo, a repercussão das condições de trabalho nas relações trabalho-família e os mecanismos de participação dos trabalhadores. A partir dessas análises poderá fazer propostas de prevenção e abordagem dos problemas detectados, através de formação, adequação pessoa-vaga, proposta de esclarecimento de papeis, entre outros. Por fim, Fontava (2005) informa que o pedagogo pode auxiliar nos estudos da cultura organizativa. Ele poderá propor uma série de funções não ativadas ainda na organização. Nas organizações, existe um contexto cultural que dá sentido ao passado e ao futuro da própria instituição e de seus membros, por meio do estudo dessa cultura, bem como de sua influência na eficiência da empresa, o pedagogo poderá propor mudanças ou adequações dessas influências para que a empresa possa manter-se a longo prazo e ainda obter melhores resultados. 22 Fontava (2005) ainda recomenda uma formação complementar para que o pedagogo possa desenvolver, com níveis satisfatórios, essas funções, como conhecimento dos processos de trabalho da empresa, noções fundamentais de recursos humanos, criação e utilização de recursos tecnológicos, gestão do conhecimento, projeto de sistema de comunicação, liderança, função gerencial, gestão de mudanças, métodos e técnicas de pesquisa sociológica, entre outros. Percebe-se que a atuação do pedagogo na empresa ainda é incipiente no Brasil, porém com grande potencial. Segundo Silva (2010) o pedagogo está assumindo junto às empresas uma responsabilidade essencial, de um lado atuando nos processos de mudanças quanto a sustentação da empresa no meio da concorrência. De outro lado buscando a valorização e a qualidade de vida dos colaboradores. Benefícios da Pedagogia Empresarial Adotar essa estratégia faz diferença no dia a dia de uma companhia. Investir no desenvolvimento dos colaboradores significa investir no sucesso da própria empresa: são seus funcionários que garantem a qualidade dos serviços, produtos, processos e relacionamento com o cliente, concretizando as vendas e, assim, fazendo a companhia lucrar. Atualmente as organizações mais competitivas estão dando maior valor a gestão de pessoas, pois sabem como o capital humano é fundamental para seu resultado. Nesse sentido, a pedagogia empresarial traz diversos benefícios: Desenvolve novas competências para compreender o negócio e as causas e os efeitos de certas decisões estratégicas. Permite adquirir novos insights sobre como a missão organizacional influencia as decisões cotidianas na organização. Visualiza novos horizontes combinando os novos insights e competências para ajudar aos colaboradores a verem mais claramente o que devem alcançar e como fazer isto. 23 O colaborador se sente recompensada em seu trabalho, pois aprendendo e desenvolvendo habilidades e competências, as pessoas se sentem mais satisfeitas e realizadas com aquilo que fazem. Treinamento e Educação Como dito, a pedagogia empresarial é encarregada dos processos educacionais dentro da organização. Promover atividades dessa categoria – como treinamentos corporativos, dinâmicas, entre outros – é fundamental para melhorar constantemente o trabalho dos colaboradores. Investir na educação dos seus funcionários permite que eles se atualizem nos conhecimentos de sua área de atuação, descobrindo novidades e boas práticas e aprimorando as técnicas do seu trabalho. Tudo isso traz mais qualidade e inovação ao seu serviço e, consequentemente, beneficia a organização. Além disso, desenvolver o lado pessoal e profissional deste empregado ajuda a aumentar sua gama de habilidades e a mudar positivamente alguns de seus comportamentos. Motivação e Engajamento 24 Ao investir no desenvolvimento pessoal e profissional do funcionário, ele poderá se destacar em seu trabalho e render mais – o que pode aumentar sua motivação. Além disso, o fato de a empresa ter esse cuidado faz com que o colaborador se sinta valorizado, ajudando ainda mais nesta postura e fortalecendo seu engajamento na organização. A pedagogia empresarial também serve para alinhar os valores da empresa com sua equipe, contribuindo ainda mais nesses dois pontos, pois o empregado irá entender melhor o porquê de seu trabalho e da atividade da organização, sentindo- se parte de algo maior do que apenas a fabricação de itens, a venda de produtos ou a prestação de serviços. Clima Organizacional A valorização dos profissionais, o incentivo ao desenvolvimento pessoal e profissional, o estímulo a motivação e ao engajamento: tudo isso impacta positivamente o ambiente de trabalho em geral, tornando o clima organizacional e os relacionamentos internos mais saudáveis e harmoniosos. 25 A partir da compreensão da cultura organizacional, podemos avançar para o entendimento de um novo e básico conceito, quando pretendemos analisar uma realidade organizacional, trata-se do clima organizacional. O clima organizacional diz respeito às formas de interação social existentes, às relações interpessoais, à comunicação estabelecida, bem como ao tratamento dado a cada pessoa presente nesse espaço. Esses elementos compõem, em última análise, o que é conhecido e investigado como clima organizacional. Produtividade e Qualidade Por ter uma equipe motivada, em constante aprimoramento e um clima saudável na companhia, consequentemente o trabalho dos colaboradores irá melhorar, tanto quantitativa quanto qualitativamente. Os funcionários serão mais proativos, engajados e focados, trazendo bons resultados e, assim, lucro para o negócio. Produção de conhecimento A Pedagogia Empresarial utiliza de metodologias específicas para melhorar os processos educacionais dentro de uma empresa, seja através de cursos, treinamentos ou dinâmicas, o objetivo é que os colaboradores produzam e acumulem conhecimento. 26 Quando se investe na educação dos funcionários, eles atualizam seus conhecimentos em suas áreas de atuação, trazendo novidades para as funções que executam, podendo, inclusive, melhorar o desempenho e gerando inovação para as organizações. Motivação dos colaboradores Outra grande benefício da Pedagogia Empresarial é a capacidade de motivar os colaboradores. A motivação acontece ao seu oferecer oportunidades dos colaboradores aprenderem,se desenvolverem e, então, se destacarem dentro de suas áreas de atuação. É importante lembrar que ao dedicar um tempo ao colaborador, mostrando que ele possui valor para a empresa, o funcionários se sentirá mais valorizado, o que o motiva a se engajar ainda mais com a organização da qual faz parte. Aumento de produtividade Quando se tem uma empresa que investe nos seus funcionários, gera conhecimento, motiva os seus colaboradores e consegue com tudo isso gerar um bom clima de trabalho na organização, com certeza o impacto na produtividade será positivo. É possível perceber que proporcionando um bom lugar para o funcionário trabalhar, se cria colaboradores que possuem um comportamento mais proativo com 27 os objetivos da empresa, se mostrando engajados com o seu trabalho e focados a desempenhar suas funções em busca de melhores resultados. 28 REFERÊNCIAS HOLTZ, Maria Luiza M. Lições de pedagogia empresarial. MH Assessoria Empresarial Ltda., Sorocaba SP, 2006. Disponível em http://www.mh.etc.br/documentos/licoes_de_pedagogia_empresarial.pdf. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial – atuação do pedagogo na empresa. 6. Ed. Rio de Janeiro: Wak Editora. 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. São Paulo: Editora Atlas S/A, 2008. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos: para que? São Paulo: Cortez, 2000. ____. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Revista Educar. Curitiba, n.17, p. 153-176, 2001. ____. Diretrizes curriculares da pedagogia: imprecisões teóricas e concepção estreita de formação profissional de educadores. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v27n96/a11v2796.pdf. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial: atuação do pedagogo na empresa. 4. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2007. ALMEIDA, M. G. Pedagogia empresarial: saberes, práticas e referências. 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