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TEORÍAS CRITICO REPRODUTIVISTAS DE DERMEVAL SAVIANI

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TEORÍAS CRITICO REPRODUTIVISTAS DE DERMEVAL SAVIANI
•Dermeval Saviani a matriz filosófica dele é marxista e inclusive ele
•Teorías critico reprodutivistas de Dermeval Saviani
•Dermeval Saviani a matriz filosófica dele é marxista, inclusive ele considera a pedagogia histórico crítica que é a pedagogia desenvolvida por ele como a pedagogia marxista.
•Demerval Saviani aborda três teorias de educação: Não críticas, crítico reprodutivas e críticas
•Ele as divide em dois grupos, pois ao fazer essa classificação ele leva em consideração o ponto de partida a partir da questão da marginalidade.
•Trechos do livro escola democracia de Saviani
•“Grosso modo, podemos dizer que, no que dizem respeito à questão da marginalidade, as teorias educacionais podem ser classificadas em dois grupos. No primeiro temos aquelas teorias que entendem ser a educação instrumento de equalização social,portanto, de superação da marginalidade. O segundo, estão as teorias que entendem ser a educação um instrumento de discriminação social,logo, um fator de marginalização.”(SAVANI,2012,p.3)
•Grupo 1 teorias não críticas
•Grupo 2 teorias crítico-reprodutivistas
• Tomando como critério de criatividade a percepção dos condicionantes objetivos, denominarei as teorias do primeiro grupo de “teorias não críticas”, já que encararam a educação com autônoma e buscam compreendê-la a partir dela mesma. Inversamente, aquelas do segundo grupo são críticas, uma vez que se empenham em compreender a educação remetendo-a sempre a seus condicionados objetivos, isto é, a estrutura socioeconômica que determina a forma de manifestação do fenômeno educativo. Como, porém, entendem que a função básica da educação é a reprodução da sociedade serão por mim denominadas “teorias crítico reprodutivistas.” (SAVIANI, 2012, p.5)
•Historicamente as teorias crítico reprodutivistas aqui no Brasil elas começaram a circular paralelamente a pedagogia tecnicista na década de 1970 e elas vão se desenvolver dentro do campo das pós-graduações.
•Esse período foi dentro do regime militar e com o lema DESENVOLVIMENTO E SEGURANÇA, os militares também começaram a investir na busca por desenvolvimento dentro dos campos de pós-graduações das especializações, investindo na pesquisa e na ciência aqui no Brasil.
•Ainda era um período de regime militar, portanto, havia aquele entrelaçamento entre o governo brasileiro estadunidense.
•Estrutura da pós-graduação: Modelo organizacional estadunidense + modelo teórico filosófico europeu.
•Para as teorias crítico-reprodutivistas, é impossível compreender a educação sem seus condicionantes sociais.
•Logo, buscam explicar a problemática educacional relacionando-as a seus determinantes objetivos, á estrutura socioeconômica que condiciona a forma de manifestação do fenômeno educativo.
•É critica exatamente por isso.
•É reprodutivista porque compreende a escola como mera reprodutora das relações de classes do sistema social vigente, o capitalismo.
•A teorias crítico-reprodutivistas. Não trás uma proposta pedagógica porque a reflexão delas é simplesmente sobre a escola instrumento da classe dominante resultando um certo sentimento de impotência, mas de certa forma essas teorias crítico-reprodutivistas contribuíram para uma nova concepção de educação na formação docente contrária ao autoritarismo.
•Conta com um número razoável de manifestações de diferentes versões, mas ele considera as versões que tiveram maior repercussão e maior nível de elaboração as: Teoria como Violência simbólica, teoria como aparelho ideológico do estado (AIE) teoria como dualista.
•Teoria dos sistemas de ensino equanto violência simbólica 
• Pierre Bourdieu e Jean Claude Passaron(1975),
• O foco dessa teoria está na análise da ação pedagogia institucionalizado, ou seja, o sistema escolar, considerando que o sistema de ensino é definido como uma modalidade específica de violência simbólica.
•Com base no livro a REPRODUÇÃO.
•A violência simbólica se manifesta de diversas formas: jornais, atividade artística e literária, televisão, revista.
•A ideia central dessa teoria é que em toda e qualquer sociedade a uma relação material entre grupos ou classe e dentro dessa relação de força e material a uma relação hierárquica, ou seja, que um grupo ou classe está acima do outro grupo ou classe e uma relação que um é superior ao outro.
•E o sistema de força simbólica tem o papel de reforçar essa relação de força material e a força simbólica está no plano imaterial das ideias, portanto, já relacionando com cultura transmitida na escola, dos ensinos transmitidos na escola, nós compreendemos que essa força simbólica está presente na concepção, por exemplo: de que a música clássica ela é superior, é melhor do que a música popular da sociedade, como o funk, forró, sertanejo etc.
•A força simbólica se configura como uma violência simbólica.
•O grupo dominante “violenta” o grupo dominado através do domínio da cultura, porque recalca e inferioriza sua cultura. 
•Saviani diz também que essa violência simbólica reflete a violência material desse reforço material.
•Os marginalizados são os grupos ou classes dominados.
•Eles são marginalizados socialmente por não possuírem força material (poder material) e são marginalizados culturalmente por não possuírem força simbólica.
•Essa teoria leva a compreensão de que o poder da classe dominante é tão absoluto de forma que se torna impossível qualquer tipo de reação da classe dominada, portanto, a luta dê classes torna-se impossível.
TEORIA DA ESCOLA ENQUANTO APARELHO IDEOLÓGICO DO ESTADO
•Luis Althusser, artigo “Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado”(1970);
•Filósofo do Marxismo Estrutural;
•O conceito “Aparelho ideológico de Estado” vem da compreensão de que a ideologia tem uma existência material, portanto, a ideologia se materializa em “aparelhos”: os Aparelhos Ideológicos de Estado.
•Vai distinguir os aparelhos de Estado em: Aparelhos Repressivos e Aparelhos Ideológicos.
•Aparelhos repressivos funcionam primeiramente massivamente como violentos e segundamente como ideológicos.
•Os aparelhos repressivos funcionam a partir de repressão: Polícia, exército, prisões, tribunais, etc.
•Os aparelhos ideológicos funcionam primeiramente ideologicamente e segundamente em forma de violência.
•Aparelhos ideológicos funcionam a partir de ideologia: escola, família, sistema jurídico, político, sindical, cultura, etc.
•A escola se configurou como aparelho ideológico dominante do sistema capitalista.
•Nesta teoria, o marginal é a classe trabalhadora.
•Não nega a luta de classes, mas ela fica diluída.
•Saviani diz que essa luta de classes resultaria em um feito praticamente heróico, mas sem glória por não haver nenhuma possibilidade de êxito.
TEORIA DA ESCOLA DUALISTA
•Christian Baudelot e Roger Establet(1971)
•Os autores se empenham em mostrar que a escola é dividida em duas grandes redes, as quais correspondem à divisão da sociedade capitalista: a burguesia e o proletariado. E, apesar da aparência unificadora e unitária, essa divisão existe.
•Primeira rede é denominada primária profissões e a segunda rede denominada secundária superior.
•A escola contribui para reprodução das relações sociais de produção capitalista.
•As duas redes constituem o aparelho escolar capitalista.
•Esse aparelho é o APARELHO IDEOLÓGICO DE ESTADO.
•Escola: uma Unidade composta por duas redes de escolarização (essas redes estão no plano ideológico).
•Esta admite existência da ideologia proletariado.
•A luta de classes dentro da escola se torna inútil, pois ela já é um aparelho da classe dominante, não cogitando a utilização da escola como meio de elabora e difundir a ideologia do proletariado.
•A escola reproduz as relações sociais capitalista essa mesma escola para produzir dois processos de escolarização um para a camada menos privilegiada e outro para camada mais privilegiada. Nesse sentido Saviani vai dizer que em conta aparelho ideológico a escola vai ter duas funções básicas.
•Nesta teoria, a escola tem duas funções básicas: 1) contribuir para a formação da força de trabalhoe a 2) contribuir para a inculcação ideológica burguesa.
•Porém essas duas funções são indissociáveis, porque uma contribui com a outra, elas se desenvolvem juntas, pois a formação da força de trabalho se desenvolve no próprio processo de inculcação ideológica, nesse sentido de forma arbitrária, velada a escola vai colocar de escanteio o proletariado, a sua cultura, os seus valores, os seus entendimentos pela falta de crédito e representatividade deste grupo.
•Nesta teoria, a escola é fator de marginalização.
•Já Christian e Roger eles reconhecem que esse proletariado possui uma ideologia, porém essa ideologia se desenvolve fora do contexto escolar, nas ruas dentro das massas operarias e em suas organizações.
•Enquanto que dentro da escola a ideologia desenvolvida existente é a da ideologia dominante, fora da escola se desenvolve a ideologia proletariado, dentro das organizações sindicais e das massas.
•A escola é um instrumento a burguesia na luta ideológica contra o proletariado.
•Essa luta se torna inútil dentro da escola
Saviani (1985), na obra "Escola e Democracia", apresenta as principais teorias pedagógicas existentes na educação brasileira, as contribuições e limites de cada uma delas. Propõe o desenvolvimento de uma teoria crítica que possa captar a natureza específica da educação e a busca pela compreensão das complexas mediações pelas quais se dá sua inserção contraditória na sociedade capitalista. 
 •As teorias pedagógicas brasileiras, a partir da análise feita pelo autor, podem ser classificadas em dois grandes grupos: as teorias não críticas e as teorias crítico-reprodutivistas.
•A Pedagogia Histórico-Crítica é proposta como uma teoria dialética, cujo intuito é o de manter continuamente a vinculação entre educação e sociedade, tomando professores e alunos como agentes sociais, a serviço da transformação social.
•A educação, numa perspectiva crítica, é compreendida como uma atividade mediadora no seio da prática social global, e busca, de forma dialética, a transformação do sujeito e das relações sociais numa proposta de emancipação e mudança da realidade.
	
	Violência simbólica
	Aparelho Ideológico do Estado
	Escola Dualista
	Autores
	Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passaron
	Louis Althusse
	Christian Baudelote e Roger Establet
	Ano
	1975 (em francês 1970)
	1970
	1971
	Ideias centrais
	A ação pedagógica institucionalizada, ou seja, o sistema escolar definido como uma modalidade específica de violência simbólica. O sistema de força simbólica reforça a de força material. Sua função é reproduzir as desigualdades sociais por meio da reprodução cultural. A classe dominante exerce um poder absoluto de forma que se torna impossível qualquer reação por parte da classe dominada.
	A escola como aparelho ideológico dominante no sistema capitalista e o instrumento mais acabado de reprodução das relações de produção capitalistas, um mecanismo burguês para garantir e perpetuar seus interesses. Não nega a luta de classes, mas ela fica praticamente diluída diante do peso que a dominação burguesa possui.
	A escola é dividida em duas grandes redes, correspondendo à divisão da sociedade capitalista: a burguesia e o proletariado. Funções indissociáveis da escola: 1) contribuir para a formação da força de trabalho e 2) contribuir para a inculcação da ideologia burguesa. Admite a existência da ideologia do proletariado.
	Marginalidade
	Marginalizados são os grupos ou classes dominados.
	Marginal é a classe trabalhadora, os que foram expropriados pelos capitalistas
	A própria escola se torna um fator de marginalização

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