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Aula 01_Introdução a Transportes

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Disciplina: HETT0
Engenharia de Tráfego e 
Transporte Urbano
Prof. Omar Barros
OBJETIVOS / COMPETÊNCIAS
– Analisar as características dos componentes dos 
sistemas de transportes, das tecnologias e das vias 
de comunicação e intermodalidades;
– Conhecer sistemas logísticos, via distribuição e 
operações de transportes;
– Desenvolver ferramentas de projeto e operação de 
instalações (terminais, vias, sinalizações, etc.) no 
âmbito do planejamento e gerenciamento dos 
sistemas de transporte e tráfego urbano;
– Discutir conceitos básicos do processo de 
planejamento urbano e regional e sua relação com o 
transporte.
BIBLIOGRAFIA - Livros
1. KAWAMOTO, E. Análise de sistemas de transportes. 
EESC/USP. São Carlos, 1999.
2. KHISTY, C. J. Transportation engineering: an introduction. Ed. 
Prentice Hall. New Jersey, 1998.
3. MELLO, J. C. Planejamento dos transportes. Ed. McGraw-Hill, 
1985.
4. MORLOK, E. W. Introduction to transportation engineering and
planning. Ed. McGraw-Hill. New York, 1978.
5. NOVAES, A. G. Modelos em planejamento urbano, regional e 
de transportes. Ed. Edgard Blücher. São Paulo, 1981.
6. NOVAES, A. G.; ALVARENGA, A. C. Logística aplicada –
suprimento e distribuição física. Ed. Edgard Blücher. São 
Paulo, 2002.
7. SETTI, J. R. A. Tecnologia de Transportes. Publicação 010/93, 
EESC-USP. São Carlos, 1993
BIBLIOGRAFIA - Manuais Técnicos
1. CET-SP. Boletins técnicos.
2. METRÔ-SP. Companhia do Metropolitano de São 
Paulo. (19??) Engenharia de Tráfego. São Paulo.
3. HCM. Highway Capacity Manual. Transportation 
Research Record (TRB): 2000.
Aula 1
TRANSPORTES – Conceitos gerais
INTRODUÇÃO AO TRANSPORTE
CONCEITO
Transporte pode ser definido como o deslocamento de 
bens e pessoas de um ponto a outro.
“O transporte tem origem no latim (transportare) e 
sugere a idéia de alteração de lugar.” (Faria, 1998)
“O transporte significa toda atividade e meios de 
circulação de mercadorias, pessoas e serviços, de 
um ponto a outro.” (Keedi, 2003)
INTRODUÇÃO AO TRANSPORTE
ENGENHARIA DE TRANSPORTE
Define-se como a aplicação de princípios tecnológicos 
e científicos ao planejamento, projeto funcional, 
operação, administração e gerenciamento de 
instalações para qualquer modo de transporte, de 
modo que permita a movimentação de pessoas e 
bens de modo seguro, rápido, confortável, 
conveniente e econômico com o mínimo de 
interferência com meio ambiente natural. 
(ITE , 1991 – Institute of Transportation Engineers)
INTRODUÇÃO AO TRANSPORTE
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
É descrita como sendo o ramo da Engenharia de 
Transportes que lida com o planejamento e projeto 
geométrico de redes viárias, terminais e áreas 
adjacentes, com o controle de tráfego de veículos 
nestes locais e com seu relacionamento com 
outras modalidades de transporte.
(ITE, 1991)
O CAMPO E A NATUREZA
IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE
Indiferente do estágio de desenvolvimento que o 
transporte de uma nação se encontra, ele sempre 
possui um papel significativo, seja atendendo:
• interesses públicos, com a promoção da qualidade 
de vida, através da segurança, do desenvolvimento 
tecnológico, da distribuição de riquezas e da 
ocupação territorial
• interesses comerciais facilitando o escoamento 
das mercadorias produzidas entre o mercado 
produtor e o consumidor
IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE
PROFISSIONAIS ATUANTES NO SISTEMA DE 
TRANSPORTES
• Engenheiros civis (rodovia, ferrovias ou portos)
• Engenheiros mecânicos, aeronáuticos e navais
• Engenheiros eletrônicos e de computação
• Arquitetos e urbanistas
• Economistas, sociólogos e psicólogos
• Administradores e advogados
ESTÁGIOS - EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE
Owen (1975)
1. Período da imobilidade e da sociedade tradicional 
com a agricultura localizada e indústria artesanal: 
mínimo de integração econômica e intercâmbio 
social
2. Melhorias internas e aumento do comércio, graças 
à eficiência do poder humano e à tração animal
3. Período da mecanização dos meios de locomoção 
e da industrialização (máquina a vapor, navios e 
trens)
ESTÁGIOS
Owen (1975)
4. Expansão da indústria automobilística, altamente 
dependente de caminhões, ônibus e automóveis –
intenso investimento em estradas
5. Período da conquista do ar, através dos aviões 
reduzindo distâncias
6. Período da imobilidade parcial: excesso de tráfego 
em grandes metrópoles, ao mesmo tempo de 
regiões ainda deficientes de sistema de 
transporte; era digital com transmissão de dados e 
voz
DEMANDA E FORMA DE TRANSPORTES
Sistemas de transportes: é o conjunto das vias, dos 
meios e das instalações complementares que 
forma um todo integrado.
Demanda por transporte: conhecimento dos 
deslocamentos de pessoas e cargas.
Função do transporte: vencer a separação no tempo e 
no espaço, com o menor custo.
DEMANDA E FORMA DE TRANSPORTES
A demanda pelo transporte de carga está relacionada 
diretamente com o comércio e ocorre pela 
necessidade de mover a matéria-prima até a planta 
de produção (administração de materiais) e a 
distribuição do produto acabado até o cliente final 
(logística de distribuição).
“Conforme a posição geográfica de uma determinação 
região e a necessidade em alcançá-la, faz com que 
o transporte se utilize de três sistemas distintos: 
transbordo, intermodal e multimodal” (Rodrigues, 
2004).
DEMANDA E FORMA DE TRANSPORTES
TRANSBORDO: a carga é transportada por mais de 
veículo de uma única modalidade de transporte e 
com um único contrato de transporte
INTERMODALIDADE: a carga deve ser transportada 
por mais de um modal e com contratos de 
transporte diferentes e separados
MULTIMODALIDADE: a carga deve ser transportada 
por mais de um modal e com o mesmo contrato de 
transporte até o destino final.
TECNOLOGIA DE TRANSPORTES
1. Geopolítica de Transportes
2. Conceitos Básicos ao Transporte: Formas e 
Modais
A GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES
Território brasileiro: ocupa área de 8.511.965km2, 
equivalente a cerca de 47,7% do continente sul-
americano.
Fronteiras terrestres: 15.197 km
Fronteiras marítimas: 7.408 km de litoral
NORTE: Planalto das Guianas e Serra do Imeri, registrando 
os pontos mais altos do território nacional. Grande 
dificuldade à transposição terrestre.
NOROESTE: Floresta amazônica adentra os países limítrofes. 
Bacia hidrográfica do rio Amazonas: 24.000km de vias 
navegáveis, sendo o principal meio de transporte e fator de 
integração regional. Contudo, não alcança principais cidades 
dos países 
vizinhos.
OESTE: Cordilheira 
dos Andes como 
obstáculo natural 
à transposição 
terrestre.
SUDOESTE: Planície do Pantanal possui baixa declividade, 
com enchentes sazonais. Sistema fluvial dos rios 
Paraná e Paraguai permite a conexão fluvial com a 
Bacia do Prata.
SUL: Ligações rodoviárias e fluviais com Uruguai e 
Argentina, favorecendo trocas comerciais no âmbito do 
Mercosul.
LESTE: Oceano Atlântico, a 
grande fronteira líquida, 
com 7.408km de 
extensão. Ligação entre o 
Brasil e os principais 
parceiros comerciais. 
Cabotagem e comércio 
exterior.
VISÃO GEOPOLÍTICA
A situação geográfica aponta para uma vocação 
marítima no transporte de cargas em massa.
Além disso, a uma distância máxima de 500 km do litoral 
brasileiro, encontram-se:
• todas as concentrações urbanas com mais de 1.000.000 (um 
milhão) de habitantes, à exceção de Brasília e Manaus
• todas as refinarias de petróleo, exceto a de Manaus
• 95% de toda a produção industrial
• 78% do consumo de energia elétrica
• 83% da população nacional
• 78% de todas as receitas da União
• 75% das rodovias pavimentadas
CONCEITOS BÁSICOS
Um sistema de transporte é constituído:
Modo - via de transporte
Forma - relacionamento entre os vários modos de 
transporte
Meio - elemento transportador
Instalações complementares – terminais, sinalização, 
sistema de informação, etc.
MODAIS - Rodoviário
Transporte em rodovias (urbanas e rurais) por veículos de 
passeios,utilitários, caminhões, ônibus, etc.
MODAIS - Ferroviário
Transporte em ferrovias por trens, VLT, bondes, etc.
MODAIS - Aquaviário
Transporte por meio de embarcações, subdividindo-se em 
fluvial, lacustre e marítimo.
MODAIS - Aéreo
Transporte em aviões e outras aeronaves, através do 
espaço aéreo.
MODAIS - Dutoviário
Transporte de carga através de dutos, sempre na forma de 
granéis sólidos, líquidos ou gasosos.
SELEÇÃO DOS MODAIS
• Natureza e características da mercadoria
• Tamanho do lote
• Restrições dos modais
• Disponibilidade e freqüência dos modais
• Tempo de trânsito / viagem
• Valor do frete
• Índice de falta e/ou avarias
• Nível de serviços prestados
SELEÇÃO DOS MODAIS
MODO RODOVIÁRIO
VANTAGENS
• Maior disponibilidade de vias de acesso
• Possibilita o serviço fracionado porta-a-porta, integrando 
regiões de difícil acesso
• Embarques e partidas rápidos: entregas rápidas a curta 
distância
• Favorece embarque de pequenos lotes
• Facilidade na substituição de veículos
DESVANTAGENS
• Maior custo operacional e menor capacidade de carga
• Problemas de congestionamentos em vias
• Desgaste rápido da infraestrutura viária
MODO FERROVIÁRIO
VANTAGENS
• Capacidade para transportar grandes lotes de mercadoria
• Terminais privados junto às áreas produtoras
• Fretes baixos, de acordo com o volume transportado
• Baixo consumo energético
• Adaptação ferro-rodoviária (rodo-trilho ou road railler)
• Provê estoques em trânsito
DESVANTAGENS
• Tempo de viagem demorado
• Custo elevado quando há necessidade de transbordos
• Depende da disponibilidade de material rodante
• Baixa flexibilidade de rotas
• Alta exposição a furtos
MODO AQUAVIÁRIO – Fluvial e Lacustre
VANTAGENS
• Elevada capacidade de transporte, através de rebocadores e 
empurradores
• Fretes mais baratos que nos modais rodoviário e ferroviário
• Custos variáveis bem mais baixos
• Disponibilidade ilimitada
• Faculta o uso da multimodalidade
DESVANTAGENS
• Baixa velocidade
• Capacidade de transporte variável em função do nível das águas
• Rotas fixas
• Necessidade de investimentos elevados para regularização de 
alguns trechos de rios
• Limitações de ordem jurídica no Brasil
MODO AQUAVIÁRIO - Marítimo
VANTAGENS
• Altíssima eficiência energética
• Elevada economia de escala para grandes lotes a grandes 
distâncias
• Possibilita economicamente o tráfego internacional de commodities
• Reduz o custo do frete internacional, em pontes aero-marítimas e 
aero-terrestres
DESVANTAGENS
• Investimento inicial e custo operacional elevados
• Necessidade de grandes frotas modernas
• Pressupõe a existência de portos – obras de engenharia e 
infraestrutura caras
• Velocidade reduzida de transporte
• Inúmeros manuseios propiciam avarias
MODO AÉREO / AEROVIÁRIO
VANTAGENS
• Rede diversificada de aeroportos, no entorno das grandes 
metrópoles
• Velocidade, eficiência e confiabilidade
• Movimentação altamente mecanizada, reduzindo o índice de avarias
• Fácil transposição: atinge regiões inacessíveis para outros modais
DESVANTAGENS
• Menos capacidade em peso e volume das cargas
• Não atende a granéis
• Custos de capital e de fretes elevados
• Fortes restrições a cargas perigosas
MODO DUTOVIÁRIO
VANTAGENS
• Baixo custo de transporte para grandes distâncias
• Fluxo contínuo de movimentação
DESVANTAGENS
• Limitação de cargas: fluidos e granéis sólidos
MODAIS - COMPARAÇÃO
MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL
COMPARATIVO – MATRIZ DE TRANSPORTE
TRANSPORTES
MODAL RODOVIÁRIO
O TRANSPORTE RODOVIÁRIO
1. Breve Histórico
2. Características
3. Principais componentes
4. A malha rodoviária federal
5. Parâmetros de comparação com outros modais
6. Frete
7. Categoria dos operadores de cargas
8. Indicadores de desempenho
BREVE HISTÓRICO
• Construção da primeira rodovia pavimentada –
Rodovia Rio-São Paulo (1926)
• Década de 50: estradas ao longo do território 
nacional
• Criação do DNER em 1937
• Fundo Rodoviário Nacional (1945)
• Ampliação da infra-estrutura rodoviária: menor custo 
de implantação por km
• Substituição de parte da malha ferroviária por 
rodovias
• Criação do DNIT em 2002 (ex-DNER)
CARACTERÍSTICAS
• Custo médio de restauração: R$100.000,00 / km
• Distância superior a 500km: transporte rodoviário 
de carga torna-se antieconômico (Associação 
Brasileira de Logística)
• Elevada flexibilidade: altamente indicado para 
distribuição urbana
• Conexões com outros modais: integração e 
transferência de passageiros e cargas a pequenas 
distâncias
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE CARGAS
• Caminhão plataforma:
- contêineres (peso unitário)
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE CARGAS
• Caminhão baú • Caminhão basculante
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE CARGAS
• Caminhão aberto • Caminhão tanque
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE CARGAS
• Carretas (semi-reboques)
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE CARGAS
• Treminhões (reboques e semi-reboques)
- peso bruto total de70 toneladas
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
• Ônibus
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
• Micro-ônibus e vans
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
• Ônibus especiais (articulados e bi-articulados)
PRINCIPAIS COMPONENTES
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
• Tróleibus
MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL
A MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL
NOMENCLATURA - PLANO NACIONAL DA VIAÇÃO
1. Radiais: começam em Brasília, 
numeradas de 1 a 100
(BR-040, BR-060)
2. Longitudinais: direção Norte-
Sul, numeradas de 101 a 200
(BR-101, BR-153, BR-174)
A MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL
3. Transversais: direção Leste-
Oeste, numeradas de 201 a 300 
(BR-230, BR-262, BR-290)
4. Diagonais: direção diagonal, 
numeradas de 301 a 400
(BR-304, BR-324, BR-365)
A MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL
5. De ligação: Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, 
geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia 
federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas 
fronteiras internacionais.
Ex:
• BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI),
• BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI)
• BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS)
• BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).
A MALHA RODOVIÁRIA
RODOVIAS FEDERAIS
• BR 010 – Belém-Brasília
• BR 116 – Dutra
• BR 153 – Transbrasiliana
• BR 230 – Transamazônica
• BR 381 – Fernão Dias
RODOVIAS PAULISTAS
• SP 160 – Imigrantes
• SP 280 – Castelo Branco
• SP 310 – Washington Luiz
• SP 330 – Anhangüera
• SP 348 – Bandeirantes
A MALHA RODOVIÁRIA
PRINCIPAIS RODOVIAS NA CIDADE DE SÃO PAULO
• Rodovias: Anchieta – Anhangüera – Raposo Tavares – Dutra –
Fernão Dias – Régis Bittencourt – Imigrantes – Bandeirantes –
Castelo Branco – Ayrton Senna
• Vias expressas: Marginal Tietê – Marginal Pinheiros – Norte-sul 
– Elevado Costa e Silva
• Eixos rodoviários: Bandeirantes – Av. do Estado – Salim Maluf –
Radial Leste – Francisco Morato – Jacu Pêssego
• Anel viário: Rodoanel Mário Covas
ORGANIZAÇÕES
NACIONAIS
• ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)
• DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes)
• CNT (Confederação Nacional de Transporte)
• ABDER (Associação Brasileira dos Departamentos de Estradas 
de Rodagem)
• ABRATI (Associação Brasileira das Empresas de Transporte 
Terrestre de Passageiros)
• ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias)
• NTC (Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logística)
• GEIPOT (Empresa Brasileira de Planejamento em Transporte)
ORGANIZAÇÕES
ESTADO DE SÃO PAULO
• DER-SP (Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do 
Estado de São Paulo)
• ARTESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados 
de Transporte do Estado de São Paulo)
• DERSA (Desenvolvimento Rodoviário S.A.)
• EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos)
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
• CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)
• SPTRANS (São Paulo TransporteS.A.)
DESEMPENHO DO SETOR RODOVIÁRIO
DESEMPENHO DO SETOR RODOVIÁRIO
DESEMPENHO DO SETOR RODOVIÁRIO
A eficiência do modal rodoviário está condicionada aos fatores:
• Distância
• Volume transportado
• Tipo de carga
• Infraestrutura viária
• Multimodalidade
• Regulamentação
TRANSPORTES
MODAL FERROVIÁRIO
O TRANSPORTE FERROVIÁRIO
1. Breve Histórico
2. Características
3. A malha ferroviária
4. Comparação entre modais
5. Principais componentes
6. Tecnologia
7. Desvantagens
8. Problema Brasileiro - Diagnóstico
BREVE HISTÓRICO
• 1845: Primeira ferrovia do Brasil: estrada de ferro Mauá, 
com 14,5 km, ligando Rio a Petrópolis;
• 1873 a 1930: expansão ferroviária. Escoamento de 
produtos agrícolas do interior para os portos;
• Até 1930: investimentos e operação privados;
• 1930 a 1996: estatização da malha ferroviária e 
expansão do sistema rodoviário em detrimento ao 
ferroviário
• A partir de 1996: privatizações do sistema ferroviário. 
Obras de recuperação e construção de novos terminais 
para integração com outros modais.
CARACTERÍSTICAS
• Custo de implantação elevado
• Custo operacional baixo
• Grande eficiência energética quando totalmente 
eletrificado
• Fatores para viabilização da ferrovia: distância e 
densidade do tráfego
• Grande quantidade de carga a longas distâncias
• Parâmetro internacional: distância maior que 500 km
• Baixa flexibilidade de rota: necessidade de 
intermodalidade
A MALHA FERROVIÁRIA BRASILEIRA
PRINCIPAIS EMPRESAS FERROVIÁRIAS DE CARGAS (ANTT -2008)
América Latina Logística - ALL
Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN
Estrada de Ferro Carajás - EFC
Estrada de Ferro Vitória/Minas - EFVM 
Estrada de Ferro Trombetas - EFT
Estrada de Ferro Jari - EFJ 
Estrada de Ferro do Amapá - EFA 
Ferrovia Centro-Atlântica S.A. - FCA
Ferrovia Bandeirantes S.A - FERROBAN
Ferrovia Norte Brasil - FERRONORTE S.A.
Ferrovia Norte-Sul 
Ferrovia Novoeste S.A.
Ferrovia Paraná S.A. - FERROPAR
Ferrovia Tereza Cristina S.A.- FTC
MRS - Logística S.A.
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/all/inf-all.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/cfn/inf-cfn.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/efc/inf-efc.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/efvm/inf-efvm.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/eft/inf-eft.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/efj-jari/inf-efj.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/efa/inf-efa.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/fca/inf-fca.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/ferroban/inf-ferroban.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/ferronorte/inf-fen.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/fns/inf-fns.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/fnoeste/inf-fno.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/ferropar/inf-fepar.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/ftc/inf-ftc.htm
http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/mrs/inf-mrs.htm
A MALHA FERROVIÁRIA BRASILEIRA
EMPRESAS FERROVIÁRIAS URBANAS
Companhia do Metropolitano do Distrito Federal - METRÔ - DF
Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos - METROFOR
Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro - METRÔ-RJ
Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ-SP
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. - TRENSURB
COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - CBTU
Sistema Belo Horizonte - METROBH
Sistema João Pessoa 
Sistema Maceió
Sistema Natal
Sistema Recife - METROREF
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metrodf/inf-metrodf.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metrofor/inf-metrofor.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metro-rj/inf-metrorj.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metro-sp/inf-metrosp.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/cptm/inf-cptm.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/trensurb/inf-trens.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/stubh/inf-stubh.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/stu-jp/inf-stujp.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/stu-mac/inf-stumac.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/gtu-na/inf-gtu-na.htm
http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/stu-recife/inf-sture.htm
COMPARAÇÃO ENTRE MODAIS
PRINCIPAIS COMPONENTES
Vagões plataforma: transporte de veículos, contêineres, 
máquinas, produtos siderúrgicos e outros volumes pesados
PRINCIPAIS COMPONENTES
Vagões fechados de descarga lateral: produtos ensacados e 
agregados de cereais
PRINCIPAIS COMPONENTES
Vagões gôndolas abertos: transporte de carga geral e granéis 
sólidos passíveis de serem expostos às intempéries
PRINCIPAIS COMPONENTES
Vagões tanque: transporte de granéis líquidos
PRINCIPAIS COMPONENTES
Vagões hopper: transporte de granéis sólidos, com melhor 
geometria
PRINCIPAIS COMPONENTES
Trens para transporte de passageiros: metrô, trens urbanos, TAV, 
VLT, bondes, turísticos.
PRINCIPAIS COMPONENTES
Composições para transporte de passageiros: metrô, trens 
urbanos, TAV, bondes, turísticos.
TECNOLOGIA
Trens pendulares.
TECNOLOGIA
Trem de alta velocidade.
TECNOLOGIA
Trem MAGLEV
TECNOLOGIA
“Carless” (rodotrilho) 
TECNOLOGIA
Rodorailer (roadrailer)
DESVANTAGENS
• Tempo de viagem demorado
• Custo elevado quando há necessidade de transbordos
• Depende da disponibilidade de material rodante
• Baixa flexibilidade de rotas
• Alta exposição a furtos
PROBLEMA BRASILEIRO - Diagnóstico
• Reduzida extensão da malha, que, considerados os 
trechos com tráfego suspenso pelos novos 
concessionários privados, possui apenas 21.000km de 
extensão;
• Traçados obsoletos, centenários, com pequenos raios 
de curva, rampas íngremes e pluralidade de bitolas, 
acarretando em altos custos operacionais;
• Inserção geográfica muitas vezes conflitante com as 
linhas de desejo do clientes;
• Ausência de investimentos governamentais de vulto no 
setor ao longo das últimas décadas.
Disciplina: HETT0
Engenharia de Tráfego e 
Transporte Urbano
Prof. Omar Barros

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