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Disciplina: HETT0 Engenharia de Tráfego e Transporte Urbano Prof. Omar Barros OBJETIVOS / COMPETÊNCIAS – Analisar as características dos componentes dos sistemas de transportes, das tecnologias e das vias de comunicação e intermodalidades; – Conhecer sistemas logísticos, via distribuição e operações de transportes; – Desenvolver ferramentas de projeto e operação de instalações (terminais, vias, sinalizações, etc.) no âmbito do planejamento e gerenciamento dos sistemas de transporte e tráfego urbano; – Discutir conceitos básicos do processo de planejamento urbano e regional e sua relação com o transporte. BIBLIOGRAFIA - Livros 1. KAWAMOTO, E. Análise de sistemas de transportes. EESC/USP. São Carlos, 1999. 2. KHISTY, C. J. Transportation engineering: an introduction. Ed. Prentice Hall. New Jersey, 1998. 3. MELLO, J. C. Planejamento dos transportes. Ed. McGraw-Hill, 1985. 4. MORLOK, E. W. Introduction to transportation engineering and planning. Ed. McGraw-Hill. New York, 1978. 5. NOVAES, A. G. Modelos em planejamento urbano, regional e de transportes. Ed. Edgard Blücher. São Paulo, 1981. 6. NOVAES, A. G.; ALVARENGA, A. C. Logística aplicada – suprimento e distribuição física. Ed. Edgard Blücher. São Paulo, 2002. 7. SETTI, J. R. A. Tecnologia de Transportes. Publicação 010/93, EESC-USP. São Carlos, 1993 BIBLIOGRAFIA - Manuais Técnicos 1. CET-SP. Boletins técnicos. 2. METRÔ-SP. Companhia do Metropolitano de São Paulo. (19??) Engenharia de Tráfego. São Paulo. 3. HCM. Highway Capacity Manual. Transportation Research Record (TRB): 2000. Aula 1 TRANSPORTES – Conceitos gerais INTRODUÇÃO AO TRANSPORTE CONCEITO Transporte pode ser definido como o deslocamento de bens e pessoas de um ponto a outro. “O transporte tem origem no latim (transportare) e sugere a idéia de alteração de lugar.” (Faria, 1998) “O transporte significa toda atividade e meios de circulação de mercadorias, pessoas e serviços, de um ponto a outro.” (Keedi, 2003) INTRODUÇÃO AO TRANSPORTE ENGENHARIA DE TRANSPORTE Define-se como a aplicação de princípios tecnológicos e científicos ao planejamento, projeto funcional, operação, administração e gerenciamento de instalações para qualquer modo de transporte, de modo que permita a movimentação de pessoas e bens de modo seguro, rápido, confortável, conveniente e econômico com o mínimo de interferência com meio ambiente natural. (ITE , 1991 – Institute of Transportation Engineers) INTRODUÇÃO AO TRANSPORTE ENGENHARIA DE TRÁFEGO É descrita como sendo o ramo da Engenharia de Transportes que lida com o planejamento e projeto geométrico de redes viárias, terminais e áreas adjacentes, com o controle de tráfego de veículos nestes locais e com seu relacionamento com outras modalidades de transporte. (ITE, 1991) O CAMPO E A NATUREZA IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE Indiferente do estágio de desenvolvimento que o transporte de uma nação se encontra, ele sempre possui um papel significativo, seja atendendo: • interesses públicos, com a promoção da qualidade de vida, através da segurança, do desenvolvimento tecnológico, da distribuição de riquezas e da ocupação territorial • interesses comerciais facilitando o escoamento das mercadorias produzidas entre o mercado produtor e o consumidor IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE PROFISSIONAIS ATUANTES NO SISTEMA DE TRANSPORTES • Engenheiros civis (rodovia, ferrovias ou portos) • Engenheiros mecânicos, aeronáuticos e navais • Engenheiros eletrônicos e de computação • Arquitetos e urbanistas • Economistas, sociólogos e psicólogos • Administradores e advogados ESTÁGIOS - EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE Owen (1975) 1. Período da imobilidade e da sociedade tradicional com a agricultura localizada e indústria artesanal: mínimo de integração econômica e intercâmbio social 2. Melhorias internas e aumento do comércio, graças à eficiência do poder humano e à tração animal 3. Período da mecanização dos meios de locomoção e da industrialização (máquina a vapor, navios e trens) ESTÁGIOS Owen (1975) 4. Expansão da indústria automobilística, altamente dependente de caminhões, ônibus e automóveis – intenso investimento em estradas 5. Período da conquista do ar, através dos aviões reduzindo distâncias 6. Período da imobilidade parcial: excesso de tráfego em grandes metrópoles, ao mesmo tempo de regiões ainda deficientes de sistema de transporte; era digital com transmissão de dados e voz DEMANDA E FORMA DE TRANSPORTES Sistemas de transportes: é o conjunto das vias, dos meios e das instalações complementares que forma um todo integrado. Demanda por transporte: conhecimento dos deslocamentos de pessoas e cargas. Função do transporte: vencer a separação no tempo e no espaço, com o menor custo. DEMANDA E FORMA DE TRANSPORTES A demanda pelo transporte de carga está relacionada diretamente com o comércio e ocorre pela necessidade de mover a matéria-prima até a planta de produção (administração de materiais) e a distribuição do produto acabado até o cliente final (logística de distribuição). “Conforme a posição geográfica de uma determinação região e a necessidade em alcançá-la, faz com que o transporte se utilize de três sistemas distintos: transbordo, intermodal e multimodal” (Rodrigues, 2004). DEMANDA E FORMA DE TRANSPORTES TRANSBORDO: a carga é transportada por mais de veículo de uma única modalidade de transporte e com um único contrato de transporte INTERMODALIDADE: a carga deve ser transportada por mais de um modal e com contratos de transporte diferentes e separados MULTIMODALIDADE: a carga deve ser transportada por mais de um modal e com o mesmo contrato de transporte até o destino final. TECNOLOGIA DE TRANSPORTES 1. Geopolítica de Transportes 2. Conceitos Básicos ao Transporte: Formas e Modais A GEOPOLÍTICA DE TRANSPORTES Território brasileiro: ocupa área de 8.511.965km2, equivalente a cerca de 47,7% do continente sul- americano. Fronteiras terrestres: 15.197 km Fronteiras marítimas: 7.408 km de litoral NORTE: Planalto das Guianas e Serra do Imeri, registrando os pontos mais altos do território nacional. Grande dificuldade à transposição terrestre. NOROESTE: Floresta amazônica adentra os países limítrofes. Bacia hidrográfica do rio Amazonas: 24.000km de vias navegáveis, sendo o principal meio de transporte e fator de integração regional. Contudo, não alcança principais cidades dos países vizinhos. OESTE: Cordilheira dos Andes como obstáculo natural à transposição terrestre. SUDOESTE: Planície do Pantanal possui baixa declividade, com enchentes sazonais. Sistema fluvial dos rios Paraná e Paraguai permite a conexão fluvial com a Bacia do Prata. SUL: Ligações rodoviárias e fluviais com Uruguai e Argentina, favorecendo trocas comerciais no âmbito do Mercosul. LESTE: Oceano Atlântico, a grande fronteira líquida, com 7.408km de extensão. Ligação entre o Brasil e os principais parceiros comerciais. Cabotagem e comércio exterior. VISÃO GEOPOLÍTICA A situação geográfica aponta para uma vocação marítima no transporte de cargas em massa. Além disso, a uma distância máxima de 500 km do litoral brasileiro, encontram-se: • todas as concentrações urbanas com mais de 1.000.000 (um milhão) de habitantes, à exceção de Brasília e Manaus • todas as refinarias de petróleo, exceto a de Manaus • 95% de toda a produção industrial • 78% do consumo de energia elétrica • 83% da população nacional • 78% de todas as receitas da União • 75% das rodovias pavimentadas CONCEITOS BÁSICOS Um sistema de transporte é constituído: Modo - via de transporte Forma - relacionamento entre os vários modos de transporte Meio - elemento transportador Instalações complementares – terminais, sinalização, sistema de informação, etc. MODAIS - Rodoviário Transporte em rodovias (urbanas e rurais) por veículos de passeios,utilitários, caminhões, ônibus, etc. MODAIS - Ferroviário Transporte em ferrovias por trens, VLT, bondes, etc. MODAIS - Aquaviário Transporte por meio de embarcações, subdividindo-se em fluvial, lacustre e marítimo. MODAIS - Aéreo Transporte em aviões e outras aeronaves, através do espaço aéreo. MODAIS - Dutoviário Transporte de carga através de dutos, sempre na forma de granéis sólidos, líquidos ou gasosos. SELEÇÃO DOS MODAIS • Natureza e características da mercadoria • Tamanho do lote • Restrições dos modais • Disponibilidade e freqüência dos modais • Tempo de trânsito / viagem • Valor do frete • Índice de falta e/ou avarias • Nível de serviços prestados SELEÇÃO DOS MODAIS MODO RODOVIÁRIO VANTAGENS • Maior disponibilidade de vias de acesso • Possibilita o serviço fracionado porta-a-porta, integrando regiões de difícil acesso • Embarques e partidas rápidos: entregas rápidas a curta distância • Favorece embarque de pequenos lotes • Facilidade na substituição de veículos DESVANTAGENS • Maior custo operacional e menor capacidade de carga • Problemas de congestionamentos em vias • Desgaste rápido da infraestrutura viária MODO FERROVIÁRIO VANTAGENS • Capacidade para transportar grandes lotes de mercadoria • Terminais privados junto às áreas produtoras • Fretes baixos, de acordo com o volume transportado • Baixo consumo energético • Adaptação ferro-rodoviária (rodo-trilho ou road railler) • Provê estoques em trânsito DESVANTAGENS • Tempo de viagem demorado • Custo elevado quando há necessidade de transbordos • Depende da disponibilidade de material rodante • Baixa flexibilidade de rotas • Alta exposição a furtos MODO AQUAVIÁRIO – Fluvial e Lacustre VANTAGENS • Elevada capacidade de transporte, através de rebocadores e empurradores • Fretes mais baratos que nos modais rodoviário e ferroviário • Custos variáveis bem mais baixos • Disponibilidade ilimitada • Faculta o uso da multimodalidade DESVANTAGENS • Baixa velocidade • Capacidade de transporte variável em função do nível das águas • Rotas fixas • Necessidade de investimentos elevados para regularização de alguns trechos de rios • Limitações de ordem jurídica no Brasil MODO AQUAVIÁRIO - Marítimo VANTAGENS • Altíssima eficiência energética • Elevada economia de escala para grandes lotes a grandes distâncias • Possibilita economicamente o tráfego internacional de commodities • Reduz o custo do frete internacional, em pontes aero-marítimas e aero-terrestres DESVANTAGENS • Investimento inicial e custo operacional elevados • Necessidade de grandes frotas modernas • Pressupõe a existência de portos – obras de engenharia e infraestrutura caras • Velocidade reduzida de transporte • Inúmeros manuseios propiciam avarias MODO AÉREO / AEROVIÁRIO VANTAGENS • Rede diversificada de aeroportos, no entorno das grandes metrópoles • Velocidade, eficiência e confiabilidade • Movimentação altamente mecanizada, reduzindo o índice de avarias • Fácil transposição: atinge regiões inacessíveis para outros modais DESVANTAGENS • Menos capacidade em peso e volume das cargas • Não atende a granéis • Custos de capital e de fretes elevados • Fortes restrições a cargas perigosas MODO DUTOVIÁRIO VANTAGENS • Baixo custo de transporte para grandes distâncias • Fluxo contínuo de movimentação DESVANTAGENS • Limitação de cargas: fluidos e granéis sólidos MODAIS - COMPARAÇÃO MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL COMPARATIVO – MATRIZ DE TRANSPORTE TRANSPORTES MODAL RODOVIÁRIO O TRANSPORTE RODOVIÁRIO 1. Breve Histórico 2. Características 3. Principais componentes 4. A malha rodoviária federal 5. Parâmetros de comparação com outros modais 6. Frete 7. Categoria dos operadores de cargas 8. Indicadores de desempenho BREVE HISTÓRICO • Construção da primeira rodovia pavimentada – Rodovia Rio-São Paulo (1926) • Década de 50: estradas ao longo do território nacional • Criação do DNER em 1937 • Fundo Rodoviário Nacional (1945) • Ampliação da infra-estrutura rodoviária: menor custo de implantação por km • Substituição de parte da malha ferroviária por rodovias • Criação do DNIT em 2002 (ex-DNER) CARACTERÍSTICAS • Custo médio de restauração: R$100.000,00 / km • Distância superior a 500km: transporte rodoviário de carga torna-se antieconômico (Associação Brasileira de Logística) • Elevada flexibilidade: altamente indicado para distribuição urbana • Conexões com outros modais: integração e transferência de passageiros e cargas a pequenas distâncias PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE CARGAS • Caminhão plataforma: - contêineres (peso unitário) PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE CARGAS • Caminhão baú • Caminhão basculante PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE CARGAS • Caminhão aberto • Caminhão tanque PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE CARGAS • Carretas (semi-reboques) PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE CARGAS • Treminhões (reboques e semi-reboques) - peso bruto total de70 toneladas PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE PASSAGEIROS • Ônibus PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE PASSAGEIROS • Micro-ônibus e vans PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE PASSAGEIROS • Ônibus especiais (articulados e bi-articulados) PRINCIPAIS COMPONENTES TRANSPORTE DE PASSAGEIROS • Tróleibus MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL A MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL NOMENCLATURA - PLANO NACIONAL DA VIAÇÃO 1. Radiais: começam em Brasília, numeradas de 1 a 100 (BR-040, BR-060) 2. Longitudinais: direção Norte- Sul, numeradas de 101 a 200 (BR-101, BR-153, BR-174) A MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL 3. Transversais: direção Leste- Oeste, numeradas de 201 a 300 (BR-230, BR-262, BR-290) 4. Diagonais: direção diagonal, numeradas de 301 a 400 (BR-304, BR-324, BR-365) A MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL 5. De ligação: Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais. Ex: • BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), • BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI) • BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS) • BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP). A MALHA RODOVIÁRIA RODOVIAS FEDERAIS • BR 010 – Belém-Brasília • BR 116 – Dutra • BR 153 – Transbrasiliana • BR 230 – Transamazônica • BR 381 – Fernão Dias RODOVIAS PAULISTAS • SP 160 – Imigrantes • SP 280 – Castelo Branco • SP 310 – Washington Luiz • SP 330 – Anhangüera • SP 348 – Bandeirantes A MALHA RODOVIÁRIA PRINCIPAIS RODOVIAS NA CIDADE DE SÃO PAULO • Rodovias: Anchieta – Anhangüera – Raposo Tavares – Dutra – Fernão Dias – Régis Bittencourt – Imigrantes – Bandeirantes – Castelo Branco – Ayrton Senna • Vias expressas: Marginal Tietê – Marginal Pinheiros – Norte-sul – Elevado Costa e Silva • Eixos rodoviários: Bandeirantes – Av. do Estado – Salim Maluf – Radial Leste – Francisco Morato – Jacu Pêssego • Anel viário: Rodoanel Mário Covas ORGANIZAÇÕES NACIONAIS • ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) • DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) • CNT (Confederação Nacional de Transporte) • ABDER (Associação Brasileira dos Departamentos de Estradas de Rodagem) • ABRATI (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros) • ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias) • NTC (Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logística) • GEIPOT (Empresa Brasileira de Planejamento em Transporte) ORGANIZAÇÕES ESTADO DE SÃO PAULO • DER-SP (Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) • ARTESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) • DERSA (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) • EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) MUNICÍPIO DE SÃO PAULO • CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) • SPTRANS (São Paulo TransporteS.A.) DESEMPENHO DO SETOR RODOVIÁRIO DESEMPENHO DO SETOR RODOVIÁRIO DESEMPENHO DO SETOR RODOVIÁRIO A eficiência do modal rodoviário está condicionada aos fatores: • Distância • Volume transportado • Tipo de carga • Infraestrutura viária • Multimodalidade • Regulamentação TRANSPORTES MODAL FERROVIÁRIO O TRANSPORTE FERROVIÁRIO 1. Breve Histórico 2. Características 3. A malha ferroviária 4. Comparação entre modais 5. Principais componentes 6. Tecnologia 7. Desvantagens 8. Problema Brasileiro - Diagnóstico BREVE HISTÓRICO • 1845: Primeira ferrovia do Brasil: estrada de ferro Mauá, com 14,5 km, ligando Rio a Petrópolis; • 1873 a 1930: expansão ferroviária. Escoamento de produtos agrícolas do interior para os portos; • Até 1930: investimentos e operação privados; • 1930 a 1996: estatização da malha ferroviária e expansão do sistema rodoviário em detrimento ao ferroviário • A partir de 1996: privatizações do sistema ferroviário. Obras de recuperação e construção de novos terminais para integração com outros modais. CARACTERÍSTICAS • Custo de implantação elevado • Custo operacional baixo • Grande eficiência energética quando totalmente eletrificado • Fatores para viabilização da ferrovia: distância e densidade do tráfego • Grande quantidade de carga a longas distâncias • Parâmetro internacional: distância maior que 500 km • Baixa flexibilidade de rota: necessidade de intermodalidade A MALHA FERROVIÁRIA BRASILEIRA PRINCIPAIS EMPRESAS FERROVIÁRIAS DE CARGAS (ANTT -2008) América Latina Logística - ALL Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN Estrada de Ferro Carajás - EFC Estrada de Ferro Vitória/Minas - EFVM Estrada de Ferro Trombetas - EFT Estrada de Ferro Jari - EFJ Estrada de Ferro do Amapá - EFA Ferrovia Centro-Atlântica S.A. - FCA Ferrovia Bandeirantes S.A - FERROBAN Ferrovia Norte Brasil - FERRONORTE S.A. Ferrovia Norte-Sul Ferrovia Novoeste S.A. Ferrovia Paraná S.A. - FERROPAR Ferrovia Tereza Cristina S.A.- FTC MRS - Logística S.A. http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/all/inf-all.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/cfn/inf-cfn.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/efc/inf-efc.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/efvm/inf-efvm.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/eft/inf-eft.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/efj-jari/inf-efj.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/efa/inf-efa.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/fca/inf-fca.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/ferroban/inf-ferroban.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/ferronorte/inf-fen.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/fns/inf-fns.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/fnoeste/inf-fno.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/ferropar/inf-fepar.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/ftc/inf-ftc.htm http://www.transportes.gov.br/Bit/ferro/mrs/inf-mrs.htm A MALHA FERROVIÁRIA BRASILEIRA EMPRESAS FERROVIÁRIAS URBANAS Companhia do Metropolitano do Distrito Federal - METRÔ - DF Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos - METROFOR Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro - METRÔ-RJ Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ-SP Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. - TRENSURB COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - CBTU Sistema Belo Horizonte - METROBH Sistema João Pessoa Sistema Maceió Sistema Natal Sistema Recife - METROREF http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metrodf/inf-metrodf.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metrofor/inf-metrofor.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metro-rj/inf-metrorj.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/metro-sp/inf-metrosp.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/cptm/inf-cptm.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/trensurb/inf-trens.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/stubh/inf-stubh.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/stu-jp/inf-stujp.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/stu-mac/inf-stumac.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/gtu-na/inf-gtu-na.htm http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/stu-recife/inf-sture.htm COMPARAÇÃO ENTRE MODAIS PRINCIPAIS COMPONENTES Vagões plataforma: transporte de veículos, contêineres, máquinas, produtos siderúrgicos e outros volumes pesados PRINCIPAIS COMPONENTES Vagões fechados de descarga lateral: produtos ensacados e agregados de cereais PRINCIPAIS COMPONENTES Vagões gôndolas abertos: transporte de carga geral e granéis sólidos passíveis de serem expostos às intempéries PRINCIPAIS COMPONENTES Vagões tanque: transporte de granéis líquidos PRINCIPAIS COMPONENTES Vagões hopper: transporte de granéis sólidos, com melhor geometria PRINCIPAIS COMPONENTES Trens para transporte de passageiros: metrô, trens urbanos, TAV, VLT, bondes, turísticos. PRINCIPAIS COMPONENTES Composições para transporte de passageiros: metrô, trens urbanos, TAV, bondes, turísticos. TECNOLOGIA Trens pendulares. TECNOLOGIA Trem de alta velocidade. TECNOLOGIA Trem MAGLEV TECNOLOGIA “Carless” (rodotrilho) TECNOLOGIA Rodorailer (roadrailer) DESVANTAGENS • Tempo de viagem demorado • Custo elevado quando há necessidade de transbordos • Depende da disponibilidade de material rodante • Baixa flexibilidade de rotas • Alta exposição a furtos PROBLEMA BRASILEIRO - Diagnóstico • Reduzida extensão da malha, que, considerados os trechos com tráfego suspenso pelos novos concessionários privados, possui apenas 21.000km de extensão; • Traçados obsoletos, centenários, com pequenos raios de curva, rampas íngremes e pluralidade de bitolas, acarretando em altos custos operacionais; • Inserção geográfica muitas vezes conflitante com as linhas de desejo do clientes; • Ausência de investimentos governamentais de vulto no setor ao longo das últimas décadas. Disciplina: HETT0 Engenharia de Tráfego e Transporte Urbano Prof. Omar Barros
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