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Profa. Dra. Vanda Nascimento UNIDADE I Processos Grupais Competências Reconhecimento dos processos psicológicos e comportamentais no contexto grupal. Compreensão da natureza dos grupos pelos processos psicológicos inerentes a cada contexto. Utilização adequada das técnicas de dinâmica com grupos na atuação profissional. Objetivo geral Desenvolver a compreensão dos fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva em diferentes contextos e apreender os processos psicológicos de indivíduos, grupos e instituições, bem como coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros, são estudados conteúdos relativos a conceitos e modelos explicativos construídos no campo da Psicologia, especificamente aqueles relativos aos processos grupais. Apresentação: competências e objetivos UNIDADE I: Processos grupais. Fundamentos teóricos e técnicos. O grupo como processo. Dinâmica de grupo: Kurt Lewin. Psicodrama. Sociodrama: Jacob Levy Moreno. Grupos operativos: Enrique Pichon-Rivière. Processo grupal: Sílvia Lane. UNIDADE II: Práticas com grupos: crianças, adolescentes, adultos e pessoas idosas. Apresentação: conteúdo programático Clínica, instituições e comunidades. Políticas públicas (Educação, Saúde e Assistência Social) – diretrizes. SUS: hospitais, Unidades Básicas de Saúde e Caps. SUAS: Cras, Creas, Centro da Juventude (CJ), Centro da Criança e Adolescente (CCA) e Instituições de Longa Permanência (ILP) (pessoas idosas). Qual a importância dos grupos nas práticas psicológicas? Constituem-se como espaços de compartilhamentos de vivências cotidianas e construção de estratégias na busca de respostas e enfrentamentos dos problemas, com possibilidades de ressignificação das experiências individuais e coletivas. Fonte: adaptado de: https://thumbs.dreamstime.c om/b/diversos-povos-dos- grupos-recolhidos-em-torno- dos-sinais-27003001.jpg Séc. XIX: Sociologismo – Durkheim defendia que os fatos sociais não eram passíveis de análise psicológica. Psicologismo – Le Bon – Psicologia das Massas ou das Multidões – considerando as relações como base da vida social. Séc. XX: Lewin e Moreno. Movimento institucionalista: defendia os grupos e coletivos nas intervenções. Perspectiva crítica e inclusiva de saberes e grupos antes excluídos. Histórico das concepções de grupos: várias teorias! Premissa: Somos seres sociais e estamos sempre inseridos em grupo, seja familiar, faculdade, trabalho ou redes sociais. O que é um grupo? Não é um aglomerado de pessoas. Não é a soma dos indivíduos, dos participantes de um grupo. Concepções de grupos “Existem cinco variáveis constitutivas da existência de um grupo humano: 1. Uma pluralidade de indivíduos/integrantes; 2. Um ou vários objetivos comuns; 3. Um espaço dado; 4. Um tempo determinado; 5. Um contexto social – a sociedade.” (SCHERZER apud ANDALÓ, 2006, p. 39) Microgrupos: dinâmicas nos intergrupos e intragrupos; interação face a face. 1890-1947 – psicólogo social – judeu – migração da Europa para os Estados Unidos. A partir de 1936: dedicou-se ao estudo do seu próprio grupo étnico – Psicologia dos grupos minoritários. Contribuição para a Psicologia Social norte-americana nos estudos sobre grupos. Influência da Gestalt – estrutura do grupo, gênese e dinâmica totalidade dinâmica. Em 1945, em Harvard, criou um centro de pesquisas em dinâmica de grupos. Propôs pesquisas com formulação de hipóteses, teorias e reformulações das experimentações de laboratórios. (Dinâmica dos grupos e pesquisa-ação). Estudo dos microgrupos – face-to-face-groups. Forte influência do grupo sobre o indivíduo. Dinâmica de grupos: “A ciência e a arte de manejá-los”. Campo de pesquisa, teorização e intervenção. (MAILHIOT, 2013) Kurt Lewin – dinâmica de grupos 1938 – estudo com crianças em ambientes criados experimentalmente sobre tipos de liderança: autocrática, laissez faire e democrática. No grupo com um líder democrático houve o sentimento de grupo/coletivo e mais colaboração entre as crianças, enquanto no autocrático as crianças se mostravam submissas e agressivas e no mais liberal as crianças tiveram um comportamento desorganizado e mais agressivo. Distinção entre dois tipos de microgrupo: Sociogrupo “tem uma tarefa estruturada”, visa à execução da tarefa. Psicogrupo “grupo centrado em si mesmo e estruturado em função de seus próprios membros.” (ANDALÓ, 2006, p. 44) Teoria de campo – Dinâmica de Grupos Existência está relacionada às experiências vividas no espaço de vida de uma pessoa. Interdependência pela ligação existente entre os membros de um determinado grupo. Portanto, não é a semelhança entre os membros de um grupo que a caracteriza. Contemporâneo efeito dos acontecimentos sobre o grupo – tempo presente. 1958 – William C. Schutz: todo o indivíduo tem três necessidades interpessoais e em grupo cada um buscará atender suas necessidades: Inclusão: se sentir aceito e integrado no grupo; Controle: definir responsabilidades no grupo e respeito pela competência dos outros; Afeição: se sentir insubstituível e de ter sentimentos mútuos no grupo. (ANDALÓ, 2006, p. 44) Características dos grupos: existência, interdependência e contemporâneo Teoria de Campo envolve o campo psicológico e campo social. interações estado de equilíbrio jogo de forças ‘totalidades dinâmicas’ (MAILHIOT, 2013, p. 43) Essas interações poderão ser tensões, conflitos, repulsas, atrações, trocas, comunicações ou ainda pressões e coerções.” (MAILHIOT, 2013, p. 61) Em função do jogo de forças no espaço vital e da tensão intragrupal, entende-se que é mais fácil mudar uma pessoa no grupo do que mudá-la individualmente. Grupo um conjunto de relações e campo de forças dinâmico – não estático. Teoria de Campo e Dinâmica de grupos Nasceu em 1889, na Romênia, e faleceu em 1974, aos 85 anos de idade, em New York. Judeu, médico, viveu e sofreu com os efeitos da 1ª Grande Guerra Mundial. Estudo da realidade cotidiana e tensões sociais onde elas acontecem. Pesquisador participante. Interesse no trabalho com pessoas socialmente excluídas e intervenções sociais: Profissionais do sexo,1914, em Viena, Áustria, situação trabalhista que levou à criação de um sindicato e, em 1916, observou as interações psicológicas em um campo de refugiados. Fundou em 1921 o Teatro Vienense de Espontaneidade – base para a psicoterapia de grupo, o psicodrama e a sociometria. Criou a Associação de Psicodrama nos Estados Unidos. Jacob Levy Moreno A Socionomia é proposta por Moreno como o estudo das leis do desenvolvimento social e das relações sociais / interpessoais. Metodologicamente, está dividida em três categorias interdependentes e complementares: 1. Sociometria teste sociométrico – descreve e mede a dinâmica e cria gráficos representativos da métrica da rede de relações interpessoais (sociograma). – foco no meio social e não apenas no indivíduo. Moreno – Socionomia Fonte: Sociograma de Moreno https://www.wikiwand.com/ es/Ciencia_de_redes 2. Sociodinâmica do aspecto mais estrutural e estático ao aspecto mais dinâmico das interações. 3. Sociatria desenvolvimento e transformações das relações intersubjetivas: psicoterapia de grupo, psicodrama e sociodrama. A Sociodinâmica e a Sociatria têm objetivos complementares Psicodrama, Sociodrama, Role Playing, Teatro Espontâneo e Psicoterapia de Grupo. Psicodrama: trabalho dramático focaliza o indivíduo. Sociodrama: trabalho dramático focaliza o próprio grupo. Moreno – Socionomia Segundo Aguiar (1990, p. 141): “Moreno abriu picadas para novos campos do saber e para novas abordagens, culminando sua produção visionária com a proposiçãode uma nova ciência, a Socionomia. Sabe-se que a palavra ‘sócio’ vem do latim sociu, e quer dizer ‘companheiro’. Nomia vem do grego e quer dizer ‘regra’, ‘lei’. A Socionomia é proposta por Moreno como o estudo das leis do desenvolvimento social e das relações sociais. São três as principais ramificações metodológicas da Socionomia: Sociodinâmica, Sociometria e Sociatria”. Entre as afirmativas abaixo, indique a(s) afirmativa(s) que diz(em) respeito à Sociodinâmica. I. Estuda a estrutura e funcionamento dos grupos sociais, dos grupos isolados e das associações de grupos. II. Utiliza-se do Role-Playing: jogo dramático de papéis realizado em situações imaginárias. III. Oferece a oportunidade de colocar-se no lugar do outro, de jogar e de ser o outro. IV. São representadas várias cenas que retratam lembranças de acontecimentos específicos do passado. Interatividade Somente relaciona-se com a Sociodinâmica: a) I e II. b) II, III e IV. c) I, II e III. d) III e IV. e) IV. Interatividade Segundo Aguiar (1990, p. 141): “Moreno abriu picadas para novos campos do saber e para novas abordagens, culminando sua produção visionária com a proposição de uma nova ciência, a Socionomia. Sabe-se que a palavra ‘sócio’ vem do latim sociu, e quer dizer ‘companheiro’. Nomia vem do grego e quer dizer ‘regra’, ‘lei’. A Socionomia é proposta por Moreno como o estudo das leis do desenvolvimento social e das relações sociais. São três as principais ramificações metodológicas da Socionomia: Sociodinâmica, Sociometria e Sociatria”. Entre as afirmativas abaixo, indique a(s) afirmativa(s) que diz(em) respeito à Sociodinâmica. I. Estuda a estrutura e funcionamento dos grupos sociais, dos grupos isolados e das associações de grupos. II. Utiliza-se do Role-Playing: jogo dramático de papéis realizado em situações imaginárias. III. Oferece a oportunidade de colocar-se no lugar do outro, de jogar e de ser o outro. IV. São representadas várias cenas que retratam lembranças de acontecimentos específicos do passado. Resposta Somente relaciona-se com a Sociodinâmica: a) I e II. b) II, III e IV. c) I, II e III. d) III e IV. e) IV. Resposta Nasceu em São Paulo em 1933 e morreu em 2006. Filósofa. Importante referência na Psicologia Social. Décadas de 1980 e 1990: Psicologia sócio-histórica russa de Vigotsky, Leontiev e Luria. Escritos de Wallon e Martín-Baró. O processo grupal. In: Psicologia social: o homem em movimento (1984). Aspectos teóricos, metodológicos e práticos/políticos. Crítica à concepção de grupo como estático, cristalizado, estruturado, coeso a-histórico. Sílvia Lane – processo grupal “1) O significado da existência e da ação grupal só pode ser encontrado dentro de uma perspectiva histórica que considere a sua inserção na sociedade, com suas determinações econômicas, institucionais e ideológicas. “O próprio grupo só poderá ser conhecido enquanto um processo histórico, e, nesse sentido, talvez fosse mais correto falarmos em processo grupal, em vez de grupo.” (LANE, 2006, p. 81) Relações e vínculos entre pessoas no grupo, com seus aspectos individuais e/ou coletivos presentes nas interações sociais. Relações de poder e de práticas compartilhadas; Identidade: intragrupal e intergrupal. (MARTINS, 2007) Processo grupal – perspectiva histórica Lane destaca cinco aspectos: Homem alienado e existência da vivência subjetiva versus realidade objetiva. Relação entre grupo e instituição (família, escola, igreja, o Estado etc). A história de cada um – no grupo – tem relação com os diversos papéis sociais que o indivíduo desempenha – de forma condensada. Dialética. Papéis sociais. “A história de vida de cada um presentifica-se pelas formas concretas mediante as quais ele age, se coloca, se posiciona, se aliena, se perde ou se recupera ao longo do processo.” (LANE, 2006, p. 85) Condições de existência dos indivíduos, em um mundo concreto e material. O grupo reproduz ideologia. Por isso, considera-se o contexto histórico-social. Processo grupal – análise do processo grupal 1907 (Suíça) -1977 (Argentina). Enrique Pichon-Rivière, psiquiatra e psicanalista. Psicologia Social. Hospital de Las Mercedes, em Buenos Aires. Saúde Mental. Influência do grupo familiar no adoecimento do membro familiar – bode expiatório, depositário dos sintomas da família. Fundador da Escola Psicanalítica Argentina (1940) e do Instituto Argentino de Estudos Sociais (1953). Enrique Pichon-Rivière – grupos operativos Psicoterapêuticos e operativos (ensino-aprendizagem, institucionais, comunitários e terapêuticos). 1946 - Esquema Conceitual Referencial Operativo ECRO (do grupo e do indivíduo no grupo). Vínculo, comunicação, aprendizagem, tarefa, espiral dialética. Ansiedades: medo da perda (ansiedade depressiva) e medo do ataque (ansiedade paranoide) resistência a mudanças e transformações. Espiral dialética: “A dialética postula que a realidade é contraditória em si e que os contrários se interpenetram, sendo impossível dividir uma unidade de análise de modo a eliminar a contradição.” (CASTANHO, 2012, p. 53) Enrique Pichon-Rivière – grupos operativos Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki /File:Espiral_Ascendente.png Coordenador e observador (não participante). Tarefa ocorre quando há integração entre o pensar, sentir e agir; quando há trabalho grupal de modo a possibilitar a elaboração psíquica. (CASTANHO, 2012) Processo grupal pré-tarefa (ansiedades), tarefa e projeto (estratégias e táticas para viabilizar a mudança). Papéis: porta-voz (o que acontece no grupo), líder (aspectos positivos do grupo), bode expiatório (aspectos negativos) e o sabotador (resistência à mudança). Estereotipia paralização do movimento de espiral – por exemplo, quando há certa cristalização dos papéis no grupo – compromete a saúde psíquica do grupo. Enrique Pichon-Rivière – grupos operativos Conteúdo explicitado e implícito. Verticalidade: “ligado à história pessoal do sujeito”. Horizontalidade: “ligado ao processo atual que ocorre no aqui e agora com a totalidade dos membros do grupo”. Transversalidade: superação dos impasses entre a verticalidade e transversalidade, com certa convergência, interface entre o que diz respeito ao sujeito e ao grupo. “O indivíduo que enuncia um acontecimento é um porta-voz de si mesmo e das fantasias inconscientes do grupo [...] O que é explicitado é também um problema grupal”. (KAMKHAGI, 1986, p.211) Enrique Pichon-Rivière – grupos operativos Ao considerarmos que somos sujeitos construídos socialmente e que decorrentes deste processo estão os movimentos de constituição da identidade e da consciência, compreende-se o papel fundamental que exercem as relações sociais, os grupos. Ao contextualizar esta afirmação junto à psicologia social e aos processos grupais, assinale a alternativa correta. Questão de Concurso - (Ano: 2015 Banca: UFPR Órgão: Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR Prova: UFPR - 2015 - Prefeitura de Almirante Tamandaré - PR – Psicólogo) a) Em psicologia social, numa perspectiva materialista histórico-dialética, prefere-se o termo grupo ao de processo grupal, pois o primeiro abarca a diversidade das suas manifestações, na medida em que reflete sua inserção na sociedade, com suas determinações econômicas, institucionais e ideológicas. b) A relação entre grupo, instituição e organização está pautada nos conceitos de: grupo como o agrupamento de duas ou mais pessoas com objetivos comuns, o que compõe a instituição, que representa o local onde essas pessoas se reúnem e a organização como a associação que rege o comportamento do grupo e as interações entre os grupos. Interatividade c) Ninguém é uma ilha, assim, todos os humanos participam de grupos que podem interagir. A identidadeé pautada na relação que se nutre com os outros, definindo os papéis sociais valorizados em uma sociedade. d) Sobre a função dos processos grupais em uma sociedade, todo e qualquer grupo exerce uma função histórica de manter ou transformar as relações sociais desenvolvidas em decorrência das relações de produção, e, sob esse aspecto, o grupo, tanto na sua forma de organização como nas suas ações, reproduz ideologia, que, sem um enfoque histórico, não é captada. e) Sobre a relação de libertação que o grupo pode exercer, as categorias de dominação reproduzem as relações estabelecidas. A autonomia gera as condições de reconhecer as determinações histórico-sociais e modifica a realidade em que o grupo está inserido. Interatividade Ao considerarmos que somos sujeitos construídos socialmente e que decorrentes deste processo estão os movimentos de constituição da identidade e da consciência, compreende-se o papel fundamental que exercem as relações sociais, os grupos. Ao contextualizar esta afirmação junto à psicologia social e aos processos grupais, assinale a alternativa correta. d) Sobre a função dos processos grupais em uma sociedade, todo e qualquer grupo exerce uma função histórica de manter ou transformar as relações sociais desenvolvidas em decorrência das relações de produção, e, sob esse aspecto, o grupo, tanto na sua forma de organização como nas suas ações, reproduz ideologia, que, sem um enfoque histórico, não é captada. Resposta ANDALÓ, C. Afinal, o que é um grupo? In: Mediação grupal: uma leitura histórico-cultural. São Paulo: Ágora, 2006, p. 35-70. BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, práticas e vivências. 5. ed. Campinas: Alínea, 2014. BAKAMKHAGI, V. R. Horizontalidade, verticalidade e transversalidade em grupos. In: BAREMBLITT, Gregório (Org.). Grupos: teoria e técnica. 2.ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1986, p. 205-219. CASTANHO, P. Uma introdução aos grupos operativos: teoria e técnica. Vínculo, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 47-60, jun. 2012 . Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-24902012000100007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 18 nov. 2022. Referências LANE, S. T. M. O processo grupal. In: LANE, S. T. M.; CODO, W. (Org.) Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 2006, p.78-98. MAILHIOT, G. B. Da pesquisa-ação à dinâmica dos grupos. In: MAILHIOT, G. B. Dinâmica e gênese dos grupos: atualidade das descobertas de Kurt Lewin. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 54-76. MARTINS, S. T. F. Psicologia social e processo grupal: a coerência entre fazer, pensar e sentir. In: LANE, Sílvia. Psicologia & Sociedade, 19, edição especial 2: 76-80, 2007. PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 8. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. Referências ATÉ A PRÓXIMA!