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Prévia do material em texto

-A primeira consulta deve ser iniciada na adolescência, 
entre 13 e 15 anos preferencialmente. 
 
Anamnese 
 
-Identificação: nome, idade, estado civil, grau de 
instrução, naturalidade e procedência, profissão, 
telefones e endereços 
 
-Revisão de sistemas: alterações no hábito intestinal 
(relacionadas à dor pélvica), alterações urinárias 
(infecções), dificuldade para dormir, apetite. 
 
-Antecedentes patológicos: doenças da infância (p. 
ex., rubéola), cirurgias prévias (cistos de ovário, 
histerectomia, ooforectomia, cesarianas, 
curetagens), obesidade, uso de álcool, cigarro, drogas 
ou outros medicamentos, tromboembolismo, 
hipertensão, diabete. 
 
-Antecedentes familiares: história de câncer 
ginecológico (útero, ovário, endométrio) e câncer de 
mama (atenção à idade em que surgiu: pré ou pós-
menopáusica), outras neoplasias (lembrar o câncer 
colorretal, pois requer realização mais precoce de 
testes de rastreamento, como toque retal, pesquisa 
de sangue oculto nas fezes, colonoscopia/ 
retossigmoidoscopia), diabete, hipertensão, 
tromboembolismo, patologias de tireoide, 
osteoporose ou fratura de ossos longos em idade 
avançada, Idade da menarca e menopausa da mãe 
 
-História social: condições de habitação, noções de 
higiene, nível socioeconômico e grau de instrução 
(também dos pais), situação familiar, animais em 
casa, hábitos de vida (exercícios atualmente e no 
passado, exposição ao sol, ingestão de laticínios – 
avaliação de risco de osteoporose). 
 
Antecedentes obstétricos 
 
-Gerais 
 
• Menarca 
 
• Sexarca 
 
• Menopausa 
 
• Desenvolvimento puberal → menarca, telarca 
e pubarca 
 
• Acne e hirsutismo 
 
• Velocidade de crescimento 
 
 
 
• Obesidade 
 
-Menstruação 
 
• Data da última menstruação (DUM) 
 
• Regularidade dos ciclos 
 
• Número de dias de sangramento 
 
• Quantidade de fluxo 
 
• Sintomas perimenstruais 
 
• Prurido e secreção vaginal 
 
• Atrasos 
 
-Anticoncepção 
 
• Se usa algum tipo e qual 
 
• Se já usou algum anticoncepcional hormonal 
→ data de início e quanto tempo 
 
• Mais os métodos já tentados 
 
• Forma de uso dos métodos 
 
• Nível de adaptação e satisfação 
 
• Conhecimento dos métodos 
 
-Gestações 
 
• Número de gestações e intercorrências 
anteriores 
 
• Tipos de partos 
 
• Abortos → espontâneos ou provocados 
 
• Anormalidades no acompanhamento pré-
natal 
 
• Indicações de cesarianas 
 
• Peso dos recém-nascidos 
 
• Tempo de amamentação 
 
• Anticoncepção no puerpério 
 
• Intervalo interpartal 
 
• Infecções puerperais 
 
• Ameaça de abortamento 
 
• Partos prematuros 
 
• Gestações ectópicas e molares 
 
-Fluxos genitais 
 
• Tipo de corrimento → cor, odor, prurido 
 
• Orientar sobre corrimento fisiológico 
 
• Sintomas de ISTs no parceiro 
 
• Uso de jeans apertada, roupa íntima de 
material sintético, sabão em pó em roupas 
íntimas e desodorantes íntimo 
 
-Vida sexual 
 
• Atividade sexual → formas e número de 
parcerias 
 
• Nível de satisfação 
 
• Libido e orgasmo 
 
• Anorgasmia, frigidez e dispaurenia 
 
• Posições dolorosas 
 
• Vaginismo 
 
• Sangramento pós-coital 
 
• Riscos de ISTs 
 
-Sintomas climatéricos 
 
• Fogachos 
 
• Atrofia urogenital → dispaurenia, secura 
vaginal e perda de urina 
 
• Perda de libido 
 
• Alterações cutâneas 
 
• Fatores de risco para osteoporose, doenças 
cardiovasculares e outras comorbidades 
 
• Uso de hormonioterapia 
 
• Padrão menstrual 
 
-Mamas 
 
• Nódulos palpáveis 
 
• Mastalgia → perimenstrual ou não 
 
• Derrame papilar → ocasião e características 
em que ocorreram 
 
-Urinárias 
 
• Incontinência urinária s< esforço, urgência ou 
mista 
 
• Sensação de prolapso genital 
 
• Infecções respiratórias de repetição 
 
• Hábito miccional 
 
-Tratamentos ginecológicos prévios 
 
• Cirurgias 
 
• Cauterizações de colo e vulva 
 
• Himenotomia 
 
• Uso de cremes vaginais 
 
• Data do último exame citopatológico de colo 
e seu resultado 
 
Exame físico 
 
-Exame físico geral; 
 
-Exame físico especial: 
 
• Exame das mamas; 
 
• Exame da vulva; 
 
• Exame especular; 
 
• Exame do toque vaginal. 
 
Exame das mamas 
 
-Inspeção estática: Inicia-se com a paciente sentada, 
colo desnudo, braços ao longo do corpo. 
 
• Observar a cor do tecido mamário, se tem 
alergia, descamação, se uma mama é maior 
que a outra, se tem alguma veia que salte 
mais aos olhos, piercing, cicatriz cirúrgica, 
retrações. 
 
• Observar se existe polimastia (mais de uma 
mama), policelia (mais de um mamilo), 
inversão de mamilo. 
 
-Inspeção dinâmica: paciente de pé ou sentada, pedir 
para elevar os braços acima da cabeça, colocar as 
mãos nos quadris e contrair o peitoral. 
 
• Retrações e abaulamentos, simetria entre as 
mamas, tumorações evidentes, secreção 
papilar espontânea e anormalidades nos 
mamilos 
 
 
 
-Palpação de linfonodos → Exame dos linfonodos das 
cadeiras axilares, supra e infraclaviculares, que deve 
ser realizado com a paciente na posição sentada. 
 
• Palpação axilar e das fossas supraclaviculares 
(linfonodos, tamanho, consistência e 
mobilidade) 
 
• Pede-se para colocar o braço do lado avaliado 
sobre o braço do examinador 
 
-Palpação mamária → Sempre no sentido horário, 
expressão aréolo-papular. 
 
• O exame compreende dois momentos, ora 
com a mão espalmada e dedos juntos, 
realizando uma exploração completa da 
mama, ora com as polpas digitais para avaliar 
detalhes. 
 
• Caso haja queixa de derrame papilar 
espontâneo, deve-se fazer compressão da 
mama → de maneira centrípeta no sentido 
horário 
 
 
 
-Descrição: 
 
• Inspeção Estática: Forma, simetria, tamanho, 
estágio de desenvolvimento (estágios de 
Tanner) e presença de lesões de pele. 
 
• Inspeção Dinâmica: serve para evidenciar 
abaulamentos ou depressões. 
 
• Palpação: Axilas e cadeias supra e 
infraclaviculares (paciente sentada): 
descrever presença de linfonodos, seu 
tamanho, número, consistência, mobilidade e 
fusão. 
 
o Mamas (paciente deitada): se 
presença de nódulo palpável, 
descrever a presença de nódulo – 
localização, tamanho, forma, 
consistência, mobilidade, presença de 
dor - descarga papilar. 
 
Exame pélvico 
 
-O ideal é a posição de litotomia em mesa 
ginecológica: decúbito dorsal, nádegas junto à borda 
da mesa de exame, com coxas e joelhos fletidos, 
descansando os pés ou a fossa poplítea nos estribos 
Com(perneiras). 
 
 
Exame da vulva e do períneo 
 
-Observam-se a distribuição e as características dos 
pelos, o trofismo vulvar, as lacerações no períneo, a 
secreção exteriorizada, os condilomas e outras lesões 
cutâneas (erosões, ulcerações, discromias), a 
presença ou ausência de hímen, o tamanho dos 
pequenos lábios e o clitóris. 
 
-Na região anal, procura-se por plicomas, 
hemorroidas, fissuras ou prolapsos. 
 
-Em lesões suspeitas → teste de Collins (com azul de 
toluidina a 2%), que colore com mais força as áreas 
com maior replicação celular, marcando assim o local 
para biópsia. 
 
-O vestíbulo e o introito vaginal devem ser avaliados 
também sob esforço (manobra de Valsalva), para 
verificar se ocorre descida da mucosa vaginal para 
próximo do vestíbulo, ou mesmo além dele 
(exteriorização). 
 
• Com dois dedos introduzidos na entrada da 
vagina, solicita-se o esforço, e se observa que 
parte da vagina prolapsa: parede anterior 
(cistocele), uretra (uretrocele, ocorrendo 
retificação progressiva do seu ângulo), 
parede posterior (retocele) ou colo 
uterino/útero (prolapso uterino), ou mesmo a 
cúpula vaginal, nas histerectomizadas 
(elitrocele). 
 
-Descrição 
 
• Descrever forma do períneo, disposição dos 
pelos e conformação vulva; 
 
• Descrever Hímen, carúnculas himenais, 
pequenos lábios, clitóris, meato uretral, 
glândulas de Skene e Bartholin e fúrcula 
vaginal. 
 
- Glândulas de Bartholin: Localizadas às 4 e 8 horas no 
coxim adiposo dos grandes lábios. Podem apresentarcistos e abscessos que tem que drenar, usar 
antibiótico e até retirar em caso de repetição. 
Produção de fluido lubrificante. 
 
- Glândulas de Skene: laterais ao meato da uretra. 
Responsáveis pela secreção de líquido compatível a 
ejaculação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame especular 
 
-Introduz-se o espéculo bivalve na vagina em sentido 
longitudinal-oblíquo (para desviar da uretra), 
afastando os pequenos lábios e imprimindo 
delicadamente um trajeto direcionado 
posteriormente, ao mesmo tempo em que se gira o 
instrumento para o sentido transversal 
 
 
 
- É aconselhável tocar com a ponta do espéculo no 
vestíbulo antes de introduzi-lo, para a paciente sentir 
a temperatura e o material do instrumento. 
 
-Não se deve utilizar lubrificante, pois confunde a 
avaliação de secreções. 
 
-Após introduzido e aberto, procura-se individualizar o 
colo uterino e avaliar pregueamento e trofismo da 
mucosa vaginal, secreções, lesões da mucosa, 
septações vaginais, condilomas, pólipos, cistos de 
retenção e ectopia. 
 
-Realiza- se a coleta da secreção vaginal para realizar 
o exame a fresco 
 
• Coleta-se a secreção vaginal com a 
extremidade arredondada da espátula de 
Ayre e se espalha o material sobre duas gotas 
colocadas nas extremidades de uma lâmina 
previamente preparada – uma com KOH a 10% 
e outra com soro fisiológico 
 
• A lâmina com KOH deve ser cheirada para ver 
se apresente odor de peixe, indicativo de 
vaginose bacteriana 
 
• A outra extremidade da espátula de Ayre (em 
rabo-de-peixe) é utilizada para coleta de 
raspado cervical para CP de colo (ou exame 
preventivo do câncer de colo). A parte maior 
da espátula deve ser colocada no orifício 
cervical e depois girada em 360°, para coletar 
células de toda a circunferência da zona de 
transição. 
 
 
 
• O material, depois de colhido, deve ser 
imediatamente espalhado sobre a lâmina e 
fixado (em geral com álcool etílico a 95%), 
para posterior análise citopatológica. 
 
-Há também escovas especiais fabricadas para 
realização de citologia em meio líquido ou para 
realização de exames especiais, como captura híbrida 
para papilomavírus humano ou clamídia 
 
• Nesse caso, a escova é introduzida quase que 
totalmente no canal cervical (apenas as 
cerdas mais proximais entram em contato 
com o orifício externo e a superfície do colo), 
devendo ser girada no mesmo sentido cerca 
de cinco vezes; após a retirada, sua ponta é 
colocada por inteiro em um frasco contendo 
o meio específico para análise. 
 
-Após a coleta, limpa-se o colo com soro fisiológico e 
aplica ácido acético. Após 3 min agindo, realiza-se 
novamente a inspeção do colo uterino a procura de 
lesões esbranquiçadas 
 
-Depois, aplica-se a solução de lugol para o teste de 
Schiller: se o colo se cora de forma uniforme, escura, 
o teste é considerado normal (“iodo positivo” ou 
“Schiller negativo”); se, ao contrário, há áreas que 
não se coram, o teste é considerado alterado (“iodo 
negativo” ou “Schiller positivo”). 
 
• Não se espera, portanto, que as zonas com 
epitélio glandular (endocérvice, ectopia) 
fiquem coradas, bem como a zona de 
transformação epitelial, que pode adquirir 
coloração irregular. 
 
-O exame especular deve ser realizado como 
rastreamento entre mulheres de 25 e 60 anos. 
Naquelas com vida sexual ativa, independente da 
faixa etária, devem realizar o teste. 
 
• A periocidade deve ser anual, podendo ser 
realizados a cada 3 anos após dois exames 
normais consecutivos com intervalo de 1 ano 
 
-Descrição 
 
• Devemos descrever o colo uterino (como 
forma do orifício externo puntiforme ou em 
forma de fenda, se trófico/atrófico, se 
epitelizado e se presenta ou ausência de 
vegetações ou lacerações). 
 
• Observar a vagina: coloração rósea, 
rugosidade, trofismo, comprimento, 
elasticidade, fundo de saco, presença de 
secreção ou corrimento. 
 
• Observar colo uterino: coloração, forma, 
localização, volume e orifício externo, Junção 
Escamocolunar (JEC) 
 
Toque vaginal 
 
-A técnica é bimanual: mãos em cima da barriga e 
toque. A mão esquerda no abdômen, a direita faz 
toque bidigital. Ver se o útero está amolecido, 
endurecido, é retrovertido, palpar anexos se possível, 
perceber dor na movimentação do útero. 
 
- Avaliar útero: situação, orientação, forma, volume, 
superfície, sensibilidade. 
 
- Avaliar anexos: ovários e trompas 
 
 - Toque retal para avaliar massas quando necessário 
– exame desconfortável. Sempre que for - fazer, usar 
lubrificante, diminuir o desconforto da paciente. 
 
 
 
-Descrição 
 
• Realizado para exame dos órgãos genitais 
internos (útero, trompas e ovários). 
 
• É possível determinar tamanho, consistência, 
regularidade, mobilidade e sensibilidade. 
 
• O fundo de saco de Douglas é importante ser 
avaliado pois se torna dolorosos na presença 
de processo inflamatório.

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