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Curso: Direito Constitucional – ICMS BA 
Teoria, Jurisprudência e Questões comentadas 
Prof. Jonathas de Oliveira - Aula 04 
Prof. Jonathas de Oliveira 
www.exponencialconcursos.com.br 
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Sumário 
1- Organização político-administrativa ................................................ 3 
2- Bens da União e dos Estados ......................................................... 10 
3- Repartição de competências .......................................................... 13 
4- Simetria constitucional .................................................................. 14 
5- Competências constitucionais: União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios ......................................................................................... 17 
6- Outros aspectos: Estados federados, Municípios, Distrito Federal e 
Territórios ......................................................................................... 35 
7- Questões Comentadas ................................................................... 49 
8- Lista de Exercícios ......................................................................... 64 
9- Gabarito ........................................................................................ 82 
10- Referencial Bibliográfico .............................................................. 83 
 
 
 
 
 
Salve guerreiros e guerreiras! Após uma aula light como a anterior, 
todos estão mais que dispostos para os próximos artigos da CF, confere? 
Para o candidato de primeira viagem: já estamos quase na metade do 
curso. Em breve virá aquela sensação de “matéria fechada” e é só partir para 
as revisões! 
Para os que já tiveram algum contato com o Direito Constitucional: 
teremos mais uma oportunidade de revisar um conteúdo que sempre é 
cobrado em diversos concursos. É aquela hora: “opa matéria, volta para a 
superfície da memória e fica aí que eu vou precisar de você!” 
Aos trabalhos que o sucesso se aproxima! 
Aula 04 – Constituição da República Federativa do Brasil: 
Organização político-administrativa. Repartição de competências. 
Competências constitucionais: União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. Outros aspectos: Estados federados, Municípios, Distrito 
Federal e Territórios. 
 
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Começamos nossos estudos com o art. 18 da CF/88. Nossa Carta Magna 
inicia o Título III com a apresentação dos componentes do Estado Federal. 
Neste ponto, retomaremos implicitamente alguns conceitos que vimos 
previamente, como o de federalismo cooperativo, especialmente ao 
analisarmos a repartição de competências entre os entes. 
Importante também aqui resgatar o conceito de federalismo por 
agregação e desagregação. 
 
Costuma-se afirmar que no federalismo por agregação a formação 
da federação ocorre por aglutinação dos entes soberanos (que abrem mão de 
sua soberania e tornam-se autônomos) em um movimento centrípeto (de 
fora para dentro). 
Já no federalismo por desagregação a federação se forma a partir de 
um processo de segregação do ente unitário em um movimento centrífugo 
(de dentro para fora). 
 
 
E por que manter tais conceitos em mente? Porque tal conceito também 
se aplica à forma como ocorre a distribuição de competência entre os 
entes. 
Sob esse prisma, o federalismo centrípeto é aquele que converge para o 
centro, assim, progressivamente há uma predominância de atribuições para o 
ente central (no nosso caso, a União). Já o federalismo centrífugo é aquele 
que foge do centro, deste modo, viabiliza que os entes tenham maior 
autonomia. 
Sobre este aspecto nos ensina Dirley da Cunha Junior (2011): 
 
Quanto à maior ou menor concentração de poder, temos o Federalismo 
centrípeto, o centrifugo e o de equilíbrio. O centrípeto é o Federalismo 
que proporciona uma maior concentração de poder no governo central 
(foi o que ocorreu no Brasil, com a carta de 1967); o centrifugo implica 
numa maior descentralização, com redução dos poderes centrais e 
ampliação dos poderes regionais (EUA); e o de equilíbrio, que visa 
instaurar uma equilibrada e equitativa repartição de poderes entre o 
governo central e regionais (tendência da constituição brasileira de 
1988). 
 
 
No trato do tema, identificamos outro aspecto. 
1- Organização político-administrativa 
 
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Conforme nos ensinam Mendes e Branco (2010), no modelo federal a 
Constituição Federal atua como fundamento de validade das ordens 
jurídicas central e dos entes subnacionais. Ela, assim, confere unidade ao 
Estado Federal, traçando “um compromisso entre as aspirações de cada região 
e os interesses comuns às esferas locais em conjunto. A Federação gira em 
torno da Constituição Federal, que é o seu fundamento jurídico e instrumento 
regulador”. 
Além disso, a Constituição Federal deve ser rígida e ter o princípio 
federalista como cláusula pétrea, para prevenir que a União possa 
transformar a Federação em Estado unitário, ao mesmo tempo em que evita o 
separatismo dos demais entes. 
 
Por fim, deve-se destacar que, ao passo em que a Constituição Federal 
atribui a cada ente uma matéria que lhe seja própria – privativa, exclusiva, 
comum ou concorrente –, prevê também competências tributárias exclusivas 
de cada qual, além da repartição de rendas, a fim de viabilizar o desempenho 
de tais competências, o que veremos posteriormente. 
 
É sob tal prisma que devemos estudar este trecho a Constituição. 
 
 
NOTAS 
(1) Lembramos que a soberania é atributo da República Federativa do 
Brasil, ao passo que os entes federados são dotados de autonomia. 
É lugar comum dizer que os entes detêm autonomia OLGA 
(organizativa, legislativa, governamental e administrativa). 
Como nos explica Bastos (1999), soberania é atributo que se confere ao 
poder do Estado juridicamente ilimitado. Por exemplo, o Estado brasileiro não 
deve obediência jurídica a nenhum outro Estado. 
Já a autonomia é a margem de discrição sempre delimitada pelo próprio 
direito. Por isso se diz que a União, os Estados-Membros, o Distrito Federal o 
os municípios são pessoas jurídicas de direito público interno autônomas: 
TÍTULO III 
Da Organização do Estado 
CAPÍTULO I 
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos 
autônomos, nos termos desta Constituição. 
§ 1º - Brasília é a Capital Federal. 
 
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todos atuam dentro de uma moldura jurídica previamente definida pela 
Constituição Federal. 
(2) Brasília é a Capital Federal e não o Distrito Federal. Cuidado com as 
pegadinhas. 
1- (FGV / Técnico da Defensoria Pública Estadual – 
RO / 2015) A Constituição da República Federativa do Brasil adotou, como 
forma de Estado, a federação. A existência dessa federação é caracterizada 
pela: 
a) subordinação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios à União, nos 
termos da Constituição da República Federativa do Brasil; 
b) autonomia política da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Territórios e dosMunicípios, nos termos da Constituição da República 
Federativa do Brasil; 
c) subordinação dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, nos termos 
da Constituição da República Federativa do Brasil; 
d) concentração da autonomia política na União, que representa o Poder 
Público nas relações internas e internacionais; 
e) autonomia política da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil. 
Resolução: Alternativa E. 
O problema dos itens “A”, “C” e “D” é que não há hierarquia ou 
subordinação entre os entes federados, sendo estes autônomos. 
Quanto ao item “B”, cumpre destacar que os Territórios não possuem 
autonomia política. 
 
 
NOTAS 
(1) Para diversos constitucionalistas, como José Afonso da Silva (2005), os 
Territórios Federais são espécie de autarquia da União. 
(2) Atenção para o instrumento idôneo (lei complementar) ao referido 
processo. As hipóteses de regulamentação da Constituição por meio dessa 
espécie são taxativamente previstas na CF/88 e costumam ser cobradas vez 
ou outra. 
2- (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 
2007) Os territórios federais integram a União, e sua reintegração ao Estado 
de origem será regulada em lei: 
§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação 
em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei 
complementar. 
 
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Incorporar-se entre si 
Reorganização 
territorial dos 
Estados 
Subdividir-se 
Desmembrar-se para 
se anexarem a 
outros, ou formarem 
novos Estados ou 
Territórios Federais 
 
Formação e/ou 
 
anexação 
Fusão 
Cisão 
a) complementar. 
b) ordinária. 
c) delegada. 
d) complexa. 
e) mista. 
Resolução: Alternativa A. Ficamos avisados? 
 
 
NOTA 
(1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os conceitos acima são bem intuitivos. Veja-se alguns exemplos 
ilustrativos: 
 
Fusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a fusão os Estados primitivos “A” e “B” não existem mais, surgindo 
um novo Estado “C”. 
§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar- 
se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios 
Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, 
através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 
 
 
 
Estado A 
 
 
 
Estado B 
 
 
 
Estado C 
 
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Estado B 
 
Estado 
Y 
 
Estado 
Z 
Cisão 
 
 
 
Após a cisão o Estado primitivo “X” não existe mais, surgindo dois ou 
mais novos Estados. No nosso exemplo “Y” e “Z”. 
 
Desmembramento (formação) 
 
Após o Estado “A” perder parte de seu território, a parte perdida 
(desmembrada) forma um novo Estado, “B”. 
 
Desmembramento (anexação) 
 
Após o Estado “A” perder parte de seu território, outro Estado, “B”, a 
incorpora (na ilustração, antes da incorporação, o território de “B” não 
contemplava todo o círculo, mas apenas até a parte pontilhada). 
 
O processo está regulamentado pela Lei 9.709/98 e pode ser dividido 
em quatro fases (pressupondo aprovação plebiscitária da reorganização 
Estado X 
 
 
 
Estado A 
 
 
 
 
(Parte perdida) 
Estado B 
 
 
 
Estado A 
 
 
 
 
Parte perdida 
 
 
 
 
Estado B 
 
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territorial): 
 
 
NOTAS 
(1) Vamos distinguir alguns aspectos. 
 
Reorganização territorial de 
Estado-membro 
Reorganização territorial de 
Município 
 Lei complementar federal 
 Independe de Estudo de 
Viabilidade 
 Demanda plebiscito 
 Lei estadual dentro de período 
determinado por Lei 
complementar federal 
 Depende de Estudo de 
Viabilidade 
 Demanda plebiscito 
 
(2) Inobstante o exposto, no caso dos Municípios, a supracitada lei 
complementar federal até hoje não foi editada. 
“Mas professor, desde a promulgação da Constituição Federal dezenas e 
dezenas de Municípios foram criados! Como isso é possível?” 
Pois bem. Juridicamente não seria. Atento a isso, em 2008 o Congresso 
Nacional promulgou uma emenda à Constituição (EC nº 57/2008), inserindo 
um dispositivo no ADCT com o seguinte teor: 
Art. 96. Ficam convalidados os atos de criação, fusão, incorporação e 
desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de 
dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do 
respectivo Estado à época de sua criação. 
Plebiscito 
Condição 
indispensável à 
fase seguinte 
Proposição do 
projeto de LC 
a qualquer 
Casa do 
Congresso 
Nacional 
Audiência das 
Assembleias 
Legislativas 
Não vincula o 
andamento da 
LC, mesmo 
havendo 
parecer 
desfavorável 
Aprovação da 
LC pelo 
Congresso 
Nacional 
É decisão 
discricionária, 
o CN não está 
obrigado a 
aprová-lo e 
nem o 
Pr esidente a 
sancioná-lo 
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, 
far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei 
Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante 
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos 
Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da 
lei 
 
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Assim, e evitando-se maiores ações e discussões que poderiam gerar 
gravíssima insegurança jurídica, buscou-se dar certo verniz de 
constitucionalidade às criações de Municípios já efetuadas, muito embora tal 
solução até hoje seja por vezes questionada. 
3- (FCC / Defensor Público Estadual – MA / 2015) 
Tramita perante as Casas do Congresso Nacional um projeto de decreto 
legislativo que visa à convocação de plebiscito para que o eleitorado de todo o 
Estado do Maranhão se manifeste sobre a criação, a partir do 
desmembramento de determinados Municípios de seu território, do chamado 
Estado do Maranhão do Sul. A proposição em questão é: 
a) compatível com a Constituição da República, que exige, para a formação de 
novo Estado, além da realização de plebiscito, aprovação do Congresso 
Nacional, por lei complementar. 
b) incompatível com a Constituição da República, pois a criação de ente 
político, nos moldes propostos, constituiria exercício de direito à secessão, em 
violação à forma federativa de Estado, assegurada como cláusula pétrea no 
texto constitucional. 
c) incompatível com a Constituição da República, pois o Congresso Nacional 
não possui competência para convocar plebiscito de âmbito regional, sob pena 
de ofensa à autonomia do Estado a ser atingido com a medida pretendida. 
d) incompatível com a Constituição da República, no que se refere à 
população a ser consultada em plebiscito, posto que deve se restringir à dos 
Municípios a serem desmembrados do Estado. 
e) compatível com a Constituição da República, que exige, para a formação de 
novo Estado, além da realização de plebiscito, a divulgação de estudos de 
viabilidade, apresentados e publicados na forma da lei. 
Resolução: Alternativa A. Literalidade do disposto no §3º do art. 18. Basta 
fixarmos determinadas palavras-chave: população diretamente 
interessada + plebiscito+ Congresso Nacional + Lei complementar. 
4- (CESPE / Advogado da União / 2015) Julgue o 
item seguinte, que se refere ao Estado federal, à Federação brasileira e à 
intervenção federal. 
Entre as características do Estado federal, inclui-se a possibilidade de 
formação de novos estados-membros e de modificação dos já existentes 
conforme as regras estabelecidas na CF. 
Resolução: Correto. Os Estados-membros podem se fundir, serem cindidos 
ou, ainda, serem desmembrados. 
 
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NOTA 
(1) Os incisos I e II são absolutos. Vale dizer, a CF/88 não estabelece 
qualquer via de exceção ao texto acima posto. 
Já o inciso III apresenta certas particularidades. Isso porque o 
constituinte, na busca por isonomia, foi sensível à existência de diferenças 
socioeconômicas entre os entes federados subnacionais (Estados-membros, 
DF e Municípios). Assim, viabilizou certos mecanismos de tratamento 
diferenciado por parte da União em relação a estes. Por exemplo: 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do 
Brasil: [...] 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades 
sociais e regionais; 
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação 
em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu 
desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. 
[Art. 165] § 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II [fiscal e de 
investimento, no âmbito da União], deste artigo, compatibilizados com o 
plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades 
inter-regionais, segundo critério populacional. 
 
 
 
 
 
Antes de partirmos para a análise da delimitação constitucional de 
competências, vejamos este tema que sempre costuma incidir em concursos. 
 
 
Bens da União (art. 20) Bens dos Estados (art. 26) 
os que atualmente lhe pertencem e 
os que lhe vierem a ser atribuídos 
- 
as terras devolutas indispensáveis à 
defesa das fronteiras, das 
as terras devolutas não 
compreendidas entre as da União 
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o 
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de 
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de 
interesse público; 
II - recusar fé aos documentos públicos; 
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. 
2- Bens da União e dos Estados 
 
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fortificações e construções militares, 
das vias federais de comunicação e à 
preservação ambiental, definidas em 
lei 
 
os lagos, rios e quaisquer correntes 
de água em terrenos de seu 
domínio, ou que banhem mais de um 
Estado, sirvam de limites com outros 
países, ou se estendam a território 
estrangeiro ou dele provenham, bem 
como os terrenos marginais e as 
praias fluviais 
as águas superficiais ou subterrâneas, 
fluentes, emergentes e em depósito, 
ressalvadas, neste caso, na forma 
da lei, as decorrentes de obras da 
União 
as ilhas fluviais e lacustres nas zonas 
limítrofes com outros países; as 
praias marítimas; as ilhas oceânicas 
e as costeiras, excluídas, destas, as 
que contenham a sede de Municípios 
(ex.: Florianópolis/SC e Vitória/ES), 
exceto aquelas áreas afetadas ao 
serviço público e a unidade 
ambiental federal 
as ilhas fluviais e lacustres não 
pertencentes à União 
+ 
as áreas, nas ilhas oceânicas e 
costeiras, que estiverem no seu 
domínio, excluídas aquelas sob 
domínio da União, Municípios ou 
terceiros 
os recursos naturais da plataforma 
continental e da zona econômica 
exclusiva 
 
o mar territorial - 
os terrenos de marinha e seus 
acrescidos 
- 
os potenciais de energia hidráulica - 
os recursos minerais, inclusive os do 
subsolo 
- 
as cavidades naturais subterrâneas e 
os sítios arqueológicos e pré- 
históricos 
- 
as terras tradicionalmente ocupadas 
pelos índios 
- 
 
Observem que, ressalvado o caso das terras devolutas (terras que 
nunca integraram legitimamente o patrimônio de particular), os bens dos 
Estados são sempre residuais aos da União. Este é o grande macete 
aqui, memorizar por exclusão. 
 
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5- (CESPE / TCE – RN – Conhecimentos básicos / 
2015) No que concerne à organização político-administrativa, julgue o item a 
seguir. 
São bens dos estados-membros da Federação as terras tradicionalmente 
ocupadas pelos índios. 
Resolução: Errado. Trata-se de bens da União. 
6- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – PB / 2015) 
Dentre as hipóteses elencadas, não constitui, como regra, bem da União: 
a) O rio que sirva de fronteira entre Estados-membros. 
b) O recurso mineral concentrado em um único Estado-membro. 
c) A cavidade natural subterrânea situada na área de um único Estado- 
membro. 
d) O sítio arqueológico situado em determinado Município. 
e) A ilha costeira que seja sede de Município. 
Resolução: Alternativa E. Não está incluso no conceito de ilha costeira que 
seja sede de Município aquela que apenas esteja dentro do território deste. 
Por exemplo, no território do Município de Vitória, temos, além da ilha 
principal (Vitória), a pequena ilha do Frade. Uma vez que a sede do Município 
encontra-se em Vitória, apenas esta não é bem da União. 
 
 
NOTAS 
(1) O parágrafo primeiro versa sobre a garantia de royalties e outras 
participações na exploração de recursos energéticos, minerais e 
hidrogeológicos. 
(2) Por sua vez, o parágrafo segundo é bastante intuitivo. A Constituição 
reservou à União a “guarda” de bens estratégicos ao Estado brasileiro, em 
[Art. 20] § 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta 
da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, 
de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros 
recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar 
territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa 
exploração. 
§ 2º - A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das 
fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada 
fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização 
serão reguladas em lei. 
 
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virtude da coordenação macro exigida para sua correta administração, assim 
como pela óbvia razão que é a sua distribuição física pelo território, 
perpassando as fronteiras de diversos entes subnacionais. 
 
 
 
 
 
O capítulo II da Constituição Federal discrimina dois grandes grupos de 
modalidades de repartição de competências legislativas e materiais 
(administrativas) entre os entes federados. 
Vale dizer, nosso federalismo cooperativo é estruturado de acordo com 
determinados critérios que lhe preservem o equilíbrio e a adequada articulação 
entre seus membros. 
E que critérios são esses? 
No Brasil, prevalece o princípiodo predomínio do interesse. 
Ou seja, o nosso constituinte entendeu que determinadas matérias 
apresentam, por sua natureza, interesse geral (nacional) devendo ser 
cuidadas (ao menos em termos de normas gerais) pela União. 
Outras repercutem em âmbito eminentemente regional, sendo 
distribuídas aos Estados-Membros e ao DF (que, ainda, acumula o interesse 
local). 
Por fim, determinadas questões são mais pontuais... locais, estando seu 
cuidado a cargo dos Municípios e ao DF (no acúmulo de competências 
municipais). 
 
Destaque-se que o critério de repartição de competências adotado pela 
Constituição não permite que se fale em superioridade hierárquica das leis 
federais sobre as leis estaduais, distritais ou municipais, de forma que haverá 
inconstitucionalidade tanto na invasão da competência da União pelo Estado- 
membro, pelo Município ou pelo Distrito Federal, como na hipótese inversa. 
Assim, ao contrário do que pensa o senso comum, não há, a princípio, 
hierarquia da União sobre os Estados ou, em outro exemplo, dos Estados 
sobre os Municípios. 
 
Segundo José Afonso da Silva (2005), podemos classificar as 
competências em: 
3- Repartição de competências 
 
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Tendo essa distinção e o princípio da predominância do interesse em 
mente, podemos melhor compreender o texto “seco” da Constituição Federal. 
 
 
 
 
 
Podemos sintetizar diversos aspectos concernentes ao denominado 
“princípio” da simetria constitucional. 
Tal conceito, muito embora não seja um princípio constitucional formal 
– nem mesmo hermenêutico formal –, encontra forte resguardo na 
jurisprudência do nosso Supremo Tribunal Federal e dos demais Tribunais. 
A razão principal é sua eficácia como ferramenta resolutiva de questões 
que envolvam nosso federalismo e não tenham solução constitucional explícita 
ou evidente. 
Material 
Todos os entes podem 
exercê-la, sem qualquer 
preferência de ordem. 
Competência 
 
Exclusiva 
(art. 25, §§1º 
 e 2º) 
 
Privativa 
(art. 22) 
Competência parcialmente 
delegável. A União prevalece 
ao legislar sobre as matérias. 
No entanto, pode, por Lei 
Complementar, autorizar os 
Estados a legislar sobre 
questões específicas. 
Legislativa 
Concorrente 
(art. 24) 
suplementar complementar 
–existe lei federal sobre a 
matéria, os Estados e DF 
simplesmente as completam 
suplementar supletiva – 
inexiste lei federal; os Estados 
e o DF passam a dispor, 
temporariamente, de 
competência plena sobre a 
matéria 
Competência indelegável. 
Somente a União pode exercê- 
la, sem qualquer participação, 
mesmo subsidiária, dos demais 
entes. 
Exclusiva 
(art. 21) 
Comum 
(art. 23) 
Competência indelegável. 
Somente os Estados podem 
exercê-la, sem qualquer 
participação, mesmo 
subsidiária, dos demais entes. 
Todos os entes podem 
exercê-la, havendo a seguinte 
preferência de ordem: a União 
limita-se a legislar sobre normas 
gerais 
Suplementar 
(art. 24, §§2º 
e 3º) 
4- Simetria constitucional 
 
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Grosso modo, o princípio da simetria constitucional traduz a ideia 
que os Estados-membros, o DF e os Municípios, no exercício de sua 
capacidade de auto organização (que se reflete em suas Constituições 
Estaduais e Leis Orgânicas), devem observância aos limites e diretrizes 
estabelecidos na Constituição Federal, guardando correspondência 
(simetria) com os institutos jurídicos nela expressos. 
 
Por exemplo, o art. 83, da CF/88 dispõe que o Presidente da República e 
o Vice não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País 
por período superior a 15 dias, sob pena de perda do cargo. 
“Ok, e os Governadores e Prefeitos?” A CF/88 nada fala. É silente. 
Todavia a jurisprudência entende que, por simetria, a regra do art. 83 
também deve ser reproduzida nos Estados-membros, DF e Municípios. 
Assim, os Governadores e seus Vices são poderão se ausentar por mais 
de quinze dias sem autorização da Assembleia Legislativa e os Prefeitos e seus 
Vices também não o poderão fazer sem autorização das respectivas Câmaras 
Municipais/Legislativas. 
 
De todo modo, ATENÇÃO! A simetria não pode ser usada como forma 
a impelir os Estados, DF e Municípios a atuar de forma incoerente com as 
competências a eles expressamente conferidas pela CF/88. 
A simetria é utilizada como solução nas questões federativas 
sem determinação constitucional clara. 
 
E por que é importante saber disso? 
Vez ou outra – e isso é uma tendência crescente nos últimos anos –, 
poderemos nos deparar com perguntas envolvendo aplicação simétrica de 
normas constitucionais aos entes subnacionais (Estados, DF e Municípios). 
Além disso, no presente trecho da Constituição Federal, veremos que a 
Carta Magna estabelece que os Estados organizam-se e regem-se pelas 
Constituições e leis que adotarem, observados os princípios da 
Constituição Federal (art. 25) e que os Municípios e o DF reger-se-ão por lei 
orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e 
aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal/Legislativa, que a 
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição 
(arts. 29 e 32). 
Assim, havendo eventuais questionamentos a respeito da 
operacionalização das competências (que não esteja disposta na CF/88) e da 
forma de organização dos entes subnacionais, uma das soluções possíveis é 
buscar a resposta na aplicação da simetria. 
 
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7- (CESPE / Procurador do Ministério Público junto 
ao TCU / 2015 / Adaptada) Segundo a jurisprudência predominante do 
STF, determinadas normas da CF/88 voltadas à União são consideradas de 
observância obrigatória para os demais entes da Federação, 
independentemente de previsão constitucional expressa para essa extensão, 
ao passo que outras, ao contrário, são tidas como não obrigatórias e até 
mesmo vedadas a esses mesmos entes. 
Diante de tais circunstâncias julgue o item abaixo. 
Embora não previsto expressamente, o princípio da simetria determina que 
todas as normas da CF voltadas à União devem, sem exceção, ser aplicadas 
também aos demais entes federativos, especialmente nos casos em que o 
texto constitucional for silente sobre tal extensão. 
Resolução: Errado. 
Por exemplo, a CF/88 prevê em seu art. 86, §4.º, que o Presidente da 
República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por 
atos estranhos ao exercício de suas funções, assim, possui irresponsabilidade 
penal relativa. 
Ou seja, em caso de crimes comuns, o Chefe do Executivo Federal, 
enquanto não cesse a investidura na presidência, apenas pode ser 
responsabilizado caso a infração tenha correlação com o exercício das funções 
presidenciais. Por exemplo, se o Presidente da República resolve agredir 
fisicamente um desafeto de infância, sem nenhum motivo, não poderá ser 
responsabilizado penalmente durante seu mandato. 
“Ok, entendi professor. Então, por simetria, os Governadores e Prefeitos 
também têm essa prerrogativa.” 
Errado. A irresponsabilidade penal relativa é um exemplo de norma não 
simétrica. 
Outro exemplo mais explícito de norma não totalmente simétrica é a 
estrutura do Poder Legislativo. 
Em âmbito federal, ele é bicameral (duas Casas, vale dizer, a Câmara 
dos Deputadose o Senado Federal). 
Já no âmbito dos Estados, DF e Municípios, ele é composto por apenas 
uma Casa (Assembleia Legislativa, Câmara Legislativa e Câmara Municipal, 
respectivamente). 
Deste modo, ao contrário do que aduz o enunciado, não são todas as 
normas da CF voltadas à União que devem, sem exceção, ser aplicadas 
também aos demais entes federativos. 
 
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A Constituição Federal construiu a seguinte arquitetura na 
discriminação de competências: 
 
Ente Discriminação 
União Enumerada 
Estados Remanescente/residual 
Distrito Federal Enumerada + remanescente/residual 
Municípios Enumerada 
8- (CESPE / Analista Judiciário do TJ – SE / 2014) A 
respeito da organização político-administrativa da República Federativa do 
Brasil, julgue os próximos itens. 
A repartição de competências entre os entes federativos atribui à União 
competência ampla e, aos estados, competência residual, motivo por que lei 
federal é hierarquicamente superior a lei estadual. 
Resolução: Errado. Não existe uma hierarquia nesse sentido. De acordo com 
a matéria, a competência pode ser privativa, exclusiva, comum ou 
concorrente, e, cada qual, pode ou não acarretar “influências” de um ente 
sobre o outro. 
9- (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 
2008) A técnica utilizada para a repartição de competências na Federação 
Brasileira é a que discrimina poderes: 
a) especificados para as unidades menores. 
b) indicados para os Municípios. 
c) enumerados para a União. 
d) remanescentes para a União. 
e) implícitos para os Estados-Membros. 
Resolução: Alternativa C. 
 
 
Vejamos agora na prática. 
 
 
5- Competências constitucionais: União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios 
Art. 21. Compete [EXCLUSIVAMENTE] à União: 
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de 
organizações internacionais; 
 
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II - declarar a guerra e celebrar a paz; 
III - assegurar a defesa nacional; 
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças 
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam 
temporariamente; 
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção 
federal; 
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; 
VII - emitir moeda; 
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de 
natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, 
bem como as de seguros e de previdência privada; 
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do 
território e de desenvolvimento econômico e social; 
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; 
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou 
permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que 
disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e 
outros aspectos institucionais; 
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou 
permissão: 
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; 
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento 
energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se 
situam os potenciais hidroenergéticos; 
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária; 
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos 
brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou 
Território; 
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de 
passageiros; 
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; 
NOTA 
(1) Leitura tranquila até aqui, certo? O rol listado é de atividades que, por sua 
natureza, exigem políticas de âmbito nacional e coordenação federal, ok? 
Então prossigamos. 
 
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NOTA 
(1) Incisos comumente cobrados, principalmente o XIII, fruto recente de 
alteração por emenda constitucional (EC nº 69/12). 
 
União organiza e mantém 
No Distrito Federal Nos Territórios 
Poder Judiciário Poder Judiciário 
Ministério Público Ministério Público 
- Defensoria Pública 
 
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia 
e cartografia de âmbito nacional; 
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e 
de programas de rádio e televisão; 
XVII - conceder anistia; 
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as 
calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações; 
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e 
definir critérios de outorga de direitos de seu uso; 
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive 
habitação, saneamento básico e transportes urbanos; 
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de 
viação; 
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de 
fronteiras; 
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e 
exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e 
reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e 
seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: 
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para 
fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; 
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do 
Distrito Federal e dos 
Territórios; 
Territórios e a Defensoria Pública dos 
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de 
bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência 
financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio 
de fundo próprio; 
 
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NOTA 
(1) Os incisos XVIII e XXV foram negritados, pois, geralmente são objetos de 
pegadinhas. Basicamente as bancas tentar atribuir as referidas competências 
aos Estados-membros. 
10- (CESPE/ Juiz Substituto TJ – DFT / 2014 / 
Adaptada) Julgue o item abaixo acerca da distribuição de competências aos 
entes federados. 
Compete ao DF organizar a sua polícia civil, sua polícia militar e seu corpo de 
bombeiros militar, competindo à União prestar assistência financeira ao DF 
para a execução de serviços públicos por meio de fundo próprio. 
Resolução: Errado. Compete exclusivamente à União organizar e manter a 
polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, 
bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução 
de serviços públicos, por meio de fundo próprio. 
11- (ESAF / Analista de Informações – Ministério da 
Integração / 2012 / Adaptada) Julgue o item a seguir: 
Compete aos Estados e ao Distrito Federal planejar a defesa permanente 
contra as calamidades públicas e legislar sobre a correlata defesa civil e 
mobilização nacional. 
Resolução: Errado. O inciso XVIII do art. 21 é bastante cobrado em 
concursos. Nesse caso, trata-se de competência EXCLUSIVA da União.b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a 
utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e 
industriais; 
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e 
utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; 
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de 
culpa; 
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; 
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de 
garimpagem, em forma associativa. 
Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre: 
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, 
marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
 
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Uma observação do que é mais comumente cobrado. 
 
12- (FGV / Analista Judiciário do TJ - RJ / 2014) 
Determinado Estado, com o objetivo de zelar pela infância e pela juventude, 
bem como por inexistir lei federal que trate da matéria, decide editar lei 
disciplinando a data de vencimento das mensalidades escolares, dispondo que 
estas deveriam ser estabelecidas entre o dia 5 e o dia 10 de cada mês. Com 
isso, haveria tempo hábil para que os responsáveis recebessem seus salários, 
o que costuma ocorrer na referida época do mês, e efetuassem o respectivo 
pagamento. É correto afirmar que essa lei estadual é: 
a) inconstitucional, pois a data de vencimento das mensalidades escolares é 
matéria afeta ao direito civil, de competência privativa da União. 
b) constitucional, pois os Estados têm competência concorrente com a União 
para legislar sobre proteção à infância e à juventude. 
c) inconstitucional, pois a data de vencimento das mensalidades escolares 
deve observar as peculiaridades locais, indicativo de que a competência 
legislativa é dos Municípios. 
d) constitucional, pois é competência comum de todos os entes da Federação 
proporcionar os meios de acesso à educação e à cultura. 
e) inconstitucional, pois a data de vencimento das mensalidades escolares não 
é matéria afeta à lei, submetendo-se, portanto, à livre vontade dos 
contratantes. 
Art. 22, I Art. 24, I e XI 
Competência privativa da 
União 
Competência concorrente 
(União, Estados e DF) 
D. Civil D. Tributário 
D. Comercial D. Financeiro 
Direito Penitenciário D. Penal 
D. Processual 
Procedimentos em matéria 
processual 
D. Eleitoral 
D. Trabalho 
 
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Resolução: Alternativa A. Muito embora a questão se escore em 
jurisprudência específica (abaixo transcrita), é plenamente possível responde- 
la com base no art. 22, I, da CF/88. 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 10.989/93 DO 
ESTADO DE PERNAMBUCO. EDUCAÇÃO: SERVIÇO PÚBLICO NÃO 
PRIVATIVO. MENSALIDADES ESCOLARES. FIXAÇÃO DA DATA DE 
VENCIMENTO. MATÉRIA DE DIREITO CONTRATUAL. VÍCIO DE 
INICIATIVA. 1. Os serviços de educação, seja os prestados pelo Estado, 
seja os prestados por particulares, configuram serviço público não 
privativo, podendo ser desenvolvidos pelo setor privado 
independentemente de concessão, permissão ou autorização. 2. Nos 
termos do artigo 22, inciso I, da Constituição do Brasil, compete à União 
legislar sobre direito civil. 3. Pedido de declaração de 
inconstitucionalidade julgado procedente. (STF - ADI: 1007 PE , Relator: 
EROS GRAU, Data de Julgamento: 31/08/2005, Tribunal Pleno, Data de 
Publicação: DJ 24-02-2006 PP-00005 EMENT VOL-02222-01 PP-00007). 
 
 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de 
guerra; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
V - serviço postal; 
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; 
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; 
VIII - comércio exterior e interestadual; 
IX - diretrizes da política nacional de transportes; 
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e 
aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
XIV - populações indígenas; 
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de 
estrangeiros; 
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o 
exercício de profissões; 
 
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NOTA 
(1) Pausa para respirar e fazer alguns apontamentos. 
Os incisos não destacados são bastante intuitivos (não é necessário que 
o candidato os tenha na ponta da língua, e sim que saiba identificá-los nas 
alternativas da questão), portanto, vamos focar no que foi negritado. 
Em relação ao inciso XXIII em particular, é válido observar que a 
seguridade social pode ser subdividida em três ramos: 
 
 
 
Ou seja, a CF/88 delega à União a competência sobre o sistema maior 
que é a seguridade. Contudo, o art. 24, logo adiante, apresenta uma 
especificidade: 
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e 
dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como 
organização administrativa destes; 
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; 
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, 
convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros 
militares; 
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e 
ferroviária federais; 
XXIII - seguridade social; 
Seguridade Social 
Previdência Social Assistência Social Saúde 
 
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NOTA 
(1) 
 
 
 
 
Art. 24, XII 
Competência concorrente 
(União, Estados e DF) 
Previdência Social e defesa 
da Saúde 
Art. 22, XXIII 
Competência privativa da 
União 
Seguridade Social 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
XXV - registros públicos; 
Art. 22, XXV 
Competência privativa da 
União 
Registros públicos 
Art. 24, III 
Competência concorrente 
(União, Estados e DF) 
Juntas comerciais 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as 
modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e 
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o 
disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de 
economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e 
mobilização nacional; 
XXIX - propaganda comercial. 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a 
legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste 
artigo. 
 
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NOTAS 
(1) Embora o parágrafo úniconão cite explicitamente o DF, subtende-se que 
este também pode ser polo passivo de delegação das competências do artigo. 
(2) Por fim, uma observação: a maior parte das bancas costuma cobrar 
bastante o rol de competências privativas da União. Considerem isso durante 
as revisões!!! 
13- (CESPE/ Auditor – FUB / 2015) No que se refere à 
organização político-administrativa do Estado brasileiro, julgue o item 
seguinte. 
O constituinte brasileiro proibiu que a União delegasse aos estados e ao 
Distrito Federal a competência para legislar sobre matérias de sua 
competência privativa. 
Resolução: Errado. Diferentemente das competências exclusivas (que 
excluem as ações dos demais entes), o trato específico de questões 
relacionadas às competências privativas pode ser “delegado” aos Estados (e 
ao DF) mediante lei complementar. 
14- (CESPE/ Técnico Judiciário do TRE – GO / 2015) 
Julgue o item subsecutivo, referentes aos direitos políticos e à organização 
político-administrativa do Estado brasileiro. 
É competência privativa da União legislar acerca do direito eleitoral. 
Resolução: Correto. Para além de memorizar mnemônicos, podemos pensar 
da seguinte maneira. 
A princípio, o direito eleitoral precisa da coordenação de uma instância 
nacional, assim, a competência privativa é da União. Porém, as eleições 
também acontecem nos entes subnacionais. Deste modo, os Estados e o DF 
também podem, mediante autorização de lei complementar da União, tratar a 
respeito de algumas especificidades dessa matéria. 
15- (FCC / Analista Judiciário do TRF da 2ª Região / 
Área Administrativa / 2007) Compete privativamente à União legislar 
sobre: 
a) educação, cultura, ensino e desporto. 
b) florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e 
dos recursos naturais. 
c) águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão. 
d) responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e 
direitos de valor artístico. 
 
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e) direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico. 
Resolução: Alternativa C. Todas as demais opções apresentam competências 
CONCORRENTES! Ou seja, como regra, a União estabelece normas gerais e 
os Estados e o Distrito Federal (os Municípios não detêm tal prerrogativa) 
suplementam a normatização da matéria. 
16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas – SP / Área de 
Gestão Tributária / 2009) Lei estadual que versasse sobre questões 
específicas das condições para o exercício da enfermagem no âmbito do 
Estado seria: 
a) inconstitucional, uma vez que a Constituição da República assegura o livre 
exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, independentemente do 
atendimento a qualificações profissionais estabelecidas em lei. 
b) compatível com a Constituição da República, desde que houvesse lei 
complementar que autorizasse os Estados a legislar sobre questões específicas 
da matéria. 
c) incompatível com a Constituição da República, que não reconhece aos 
Estados a competência para legislar em caráter suplementar, em se tratando 
de competência legislativa concorrente. 
d) constitucional, por se inserir dentro da competência legislativa residual 
inerente aos Estados-membros da federação brasileira. 
e) suspensa em sua eficácia, naquilo em que fosse contrária à lei federal 
superveniente sobre a matéria. 
Resolução: Alternativa B. Legislar sobre condições para o exercício de 
profissões é competência privativa da União, admitindo que lei complementar 
autorize os Estados (e o DF) a lapidar a matéria em pontos específicos. 
 
 
Art. 23. É competência COMUM da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios: 
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições 
democráticas e conservar o patrimônio público; 
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das 
pessoas portadoras de deficiência; 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, 
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os 
sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e 
de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; 
 
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NOTA 
(1) O rol supracitado é de fácil assimilação, já que envolve basicamente 
interesses sociais gerais, porém básicos, justificando uma atuação solidária de 
todos os entes. 
17- (FGV / Agente de Fiscalização de Paulínia – SP / 
2016) Sobre as competências administrativas do Município em comum com a 
União e o Estado, analise as afirmativas a seguir. 
I. Cuidar da saúde e da assistência pública, da proteção e garantia das 
pessoas portadoras de deficiência. 
II. Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, exceto 
os sítios arqueológicos, de competência exclusiva da União. 
III. Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e 
de outros bens de valor histórico, inclusive os bens de valor artístico ou 
cultural. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I e III, apenas. 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de 
suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; 
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento 
alimentar; 
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das 
condições habitacionais e de saneamento básico; 
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, 
promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de 
pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus 
territórios; 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do 
trânsito. 
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre 
a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o 
equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. 
 
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Resolução: Alternativa E. O único problema com o item II é que a proteção 
dos sítios arqueológicos também é competência comum do Município com o 
respectivo Estado e a União. 
18- (FGV / Analista Judiciário do TJ – BA / 2015) Em 
matéria de repartição de competências não legislativas (administrativas ou 
materiais) no plano federativo, a Constituição da República de 1988 estabelece 
que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios: 
a) proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas 
formas. 
b) organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, os serviços públicos de interesse local. 
c) explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, 
os serviços de telecomunicações. 
d) autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico e seus 
acessórios. 
e) explorar, diretamente ou mediante delegação, os serviços de radiodifusão 
sonora, e de sons e imagens. 
Resolução: Alternativa A. 
O problema da alternativa “B”, é que os itens listados tratam-se de 
competênciasprivativas dos Municípios. 
Por sua vez, as opções “C”, “D” e “E”, tratam de competências da União. 
 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
CONCORRENTEMENTE sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II - orçamento; 
III - juntas comerciais; 
IV - custas dos serviços forenses; 
V - produção e consumo; 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e 
dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e 
paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a 
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
 
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NOTAS 
(1) Esquema geral: 
 
(2) Em matéria de legislação concorrente, o candidato pode sempre usar 
como recurso mnemônico a competência concorrente em matéria tributária. 
A nossa lei de normas gerais nesse “ramo” do Direito é o Código 
Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966), trazendo, dentre outros elementos, a 
definição de tributos e de suas espécies, (em relação aos impostos 
discriminados na Constituição) os respectivos fatos geradores, bases de 
cálculo e contribuintes, aspectos de obrigação, lançamento, crédito, prescrição 
e decadência tributários etc. 
É o que dispõe especificamente o parágrafo primeiro, logo abaixo 
mencionado. 
 
 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, 
desenvolvimento e inovação; 
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; 
XI - procedimentos em matéria processual; 
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; 
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; 
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
XV - proteção à infância e à juventude; 
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
REGRA 
Legislação 
concorrente 
 
Estados 
suplementam as 
normas gerais 
EXCEÇÃO 
(inexistência de lei 
federal de normas 
gerais) 
Superveniência 
de lei federal 
(normas gerais) 
Suspende a 
eficácia da lei 
estadual no 
que lhe for 
contrário 
União estabelece 
normas gerais 
Estados legislam 
plenamente 
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União 
limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
 
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NOTA 
(1) Um exemplo clássico da competência suplementar dos Estados (e DF) é o 
caso do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). 
O CTN foi silente em relação a esse tributo e, no vácuo da inexistente 
legislação, os Estados e o Distrito Federal passaram a exercer sua 
competência suplementar supletiva. 
O STF já se manifestou no sentido de que os Estados e o DF podem 
exercer a competência legislativa plena (suplementar supletiva), conforme 
dispõe o art. 24, §3º, da CF (AgRg 167.777/SP e RE 191.703 AgR/SP). 
Se porventura, a União editar lei federal sobre o tributo, toda a 
legislação dos demais entes, no que for contrário à lei de normas gerais, 
terá sua eficácia SUSPENSA (não é revogada!). 
No mais, um detalhe importante: o art. 24, §3º não fala em recepção 
das disposições que não forem contrárias. Desta forma, estas permanecerão 
em pleno vigor, como normas de origem estadual/distrital. 
19- (FCC / Analista Judiciário do TRF da 3ª Região / 
2016) A União, os Estados e o Distrito Federal possuem competência 
legislativa concorrente sobre todas as seguintes matérias: 
a) Direito agrário, financeiro, econômico e urbanístico; trânsito, transporte, 
custas de serviços forenses, produção e consumo. 
b) Direito do trabalho, tributário, financeiro, econômico e urbanístico; 
orçamento e juntas comerciais. 
c) Direito ambiental, do trabalho e econômico; desapropriação, trânsito e 
transporte. 
d) Direito agrário, financeiro, ambiental; seguridade social, proteção do 
patrimônio cultural e sistema de poupança popular. 
e) Direito tributário, financeiro, penitenciário, ambiental e econômico; 
proteção ao patrimônio cultural e à infância e juventude. 
Resolução: Alternativa E. Vejamos as incorreções: 
Direito agrário, do trabalho, trânsito e transporte, seguridade social, sistema 
de poupança  Competência privativa da União 
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. 
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a 
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a 
eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 
 
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20- (FCC / Analista Judiciário do TRT da 9ª Região / 
2015) A competência legislativa em matéria ambiental é concorrente entre a 
União e os Estados-membros. Isso significa dizer que: 
a) os Municípios não podem, em nenhuma circunstância, legislar acerca da 
matéria. 
b) cabe à União editar a lei geral acerca da matéria, podendo os Estados- 
membros editar normas próprias, que prevalecerão sobre aquela nos limites 
espaciais de seu território. 
c) a edição de lei federal acerca do tema limita a liberdade legislativa dos 
Estados-membros, que deverão respeitar os contornos traçados por aquela 
norma. 
d) enquanto não for editada a lei federal, os Estados-membros têm plena 
liberdade legislativa, sendo certo que, sobrevindo aquela, caso algum 
dispositivo se mostre incompatível com regra traçada pela lei estadual esta 
última será considerada automaticamente revogada. 
e) ocorrendo divergência entre o teor da lei federal e da lei estadual, a 
preponderância de uma ou outra dependerá da natureza do interesse tutelado 
no caso concreto. 
Resolução: Alternativa C. Vejamos as demais. 
a) os Municípios não podem, em nenhuma circunstância, legislar acerca da 
matéria. O município é competente para legislar concorrentemente sobre meio 
ambiente com a União e o Estado no limite do seu interesse local e desde que 
tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais 
entes federados. 
b) cabe à União editar a lei geral acerca da matéria, podendo os Estados- 
membros editar normas próprias, que prevalecerão sobre aquela nos limites 
espaciais de seu território suplementares. 
d) enquanto não for editada a lei federal, os Estados-membros têm plena 
liberdade legislativa, sendo certo que, sobrevindo aquela, caso algum 
dispositivo se mostre incompatível com regra traçada pela lei estadual esta 
última será considerada automaticamente revogada suspensa. 
e) ocorrendo divergência entre o teor da lei federal e da lei estadual, a 
preponderância de uma ou outra dependerá da natureza do interesse tutelado 
no caso concreto. Em se tratando de legislação concorrente, a premência será 
da lei de normas gerais editada pela União. 
21- (ESAF / Analista de Informações – Ministério da 
Integração / 2012) Sobre a repartição de competências comuns e 
concorrentes entre os entes da federação brasileira (União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios), é correto afirmar que: 
 
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a) no âmbito das competências concorrentes, compete aos Municípios a 
fixação de normas gerais de direito orçamentário. 
b) é competência constitucional concorrente à União, aos Estados e ao Distrito 
Federal legislar sobre defesa civil e gerenciamento de riscos e desastres. 
c) no âmbito das competências comuns, compete a todos os entes da 
federação brasileira legislar sobre sistema estatístico, sistema cartográfico e 
de geologia nacionais. 
d) é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios proteger o meio ambiente, combatendo os desastres nacionais de 
qualquer natureza. 
e) é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios preservar as florestas, a fauna e a flora. 
Resolução: Alternativa E. 
a) no âmbito das competências concorrentes, compete aos Municípios à União 
a fixação de normas gerais de direito orçamentário. 
b) é competência constitucional concorrente privativa à União, aos Estados e 
ao Distrito Federal legislar sobre defesa civil e gerenciamento de riscos e 
desastres. 
c) no âmbito das competências comuns, compete a todos os entes da 
federação brasileira é competência privativa da União legislar sobre sistema 
estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais. 
d) é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios proteger o meio ambiente, combatendo os desastres nacionais de 
qualquer natureza. 
22- (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 
2009) Na esfera das competências legislativas concorrentes, estabelecidas 
pelo artigo 24 da Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir: 
I. A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. 
II. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão 
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
III. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende 
integralmente a eficácia da lei estadual. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
 
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d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Resolução: Alternativa D. 
III. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende 
integralmente no que lhe for contrário, a eficácia da lei estadual. 
 
 
E os municípios em específico? Tendo em vista o princípio da 
predominância do interesse, assim estabeleceu a Constituição Federal: 
 
 
NOTAS 
(1) Cabe um adendo em relação ao inciso V. A competência dos Municípios 
em relação ao tópico abrange apenas a organização e prestação de serviços de 
transporte coletivo INTRAMUNICIPAL. Os demais pontos correlatos são de 
competência da União e (residualmente, ou seja, no caso do transporte 
INTERMUNICIPAL, dos Estados). 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
[PRIVATIVAMENTE:] 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
[SUPLEMENTARMENTE:] 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
[PRIVATIVAMENTE:] 
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar 
suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar 
balancetes nos prazos fixados em lei; 
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; 
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte 
coletivo, que tem caráter essencial; 
REVISANDO 
Compete exclusivamente à União: 
 Explorar (i) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura 
aeroportuária; (ii) os serviços de transporte ferroviário e 
aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou 
que transponham os limites de Estado ou Território; (iii) os 
serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional 
de passageiros; (iv) os portos marítimos, fluviais e lacustres; 
 
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(2) No RE 596.489-AgR/RS, o STF declarou inconstitucional lei 
municipal que, “atravessando” competência legislativa concorrente, utilize-
se do argumento do interesse local para restringir ou ampliar as 
determinações contidas em texto normativo de âmbito nacional. 
23- (FCC / Técnico Judiciário do TRF da 4ª Região / 
Área Administrativa / 2010) A exploração dos serviços de transporte 
rodoviário interestadual e internacional de passageiros compete: 
a) aos Estados. 
b) aos Estados e aos países estrangeiros. 
c) aos Municípios. 
d) ao Distrito Federal. 
e) à União. 
Resolução: Alternativa E. Mais do que boa memória, esse é o tipo de 
questionamento que se resolve com uma dose de bom senso. Afinal, por 
exemplo, faz sentido que Municípios legislem sobre transporte rodoviário 
internacional ou criem um emaranhado de leis e regulamentações sobre 
transporte rodoviário interestadual? Claro que não! O que certamente se 
aplica aos Estados também. Assim, uma vez que a matéria exige uniformidade 
e coordenação de uma esfera superior a desses entes, ela recai sobre a União. 
24- (FCC / Assessor Jurídico do TCE – PI / 2014) No 
âmbito da autonomia política constitucionalmente assegurada aos Municípios, 
inclui-se a competência para “criar, organizar e suprimir distritos”. Tal 
competência: 
a) somente cabe ser exercida em cidades com mais de vinte mil habitantes, 
pois veiculada mediante plano diretor. 
b) requer consulta prévia, mediante plebiscito, às populações das áreas 
envolvidas, para ser exercida nos casos de criação e supressão. 
c) tem caráter eminentemente administrativo, não compreendendo exercício 
de função legislativa, que compete, nessa matéria, apenas aos Estados e à 
União no âmbito da legislação concorrente sobre direito urbanístico. 
 Instituir diretrizes para transportes urbanos; 
 Estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de 
viação. 
Compete privativamente à União: 
 Legislar sobre diretrizes da política nacional de transportes 
e trânsito e transporte. 
 
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d) impede que legislação estadual determine a equiparação a distritos das 
áreas territoriais designadas, no âmbito do ordenamento municipal, como 
subdistritos. 
e) afasta legislação estadual voltada a definir princípios e diretrizes gerais 
sobre a organização dos distritos a serem criados pelos entes municipais. 
Resolução: Alternativa D. 
As opções “A” mostra-se incorreta simplesmente posto que a CF/88 não 
estabelece tal requisito mínimo, qual seja, um quantitativo de habitantes. Já a 
“B” erra uma vez que a CF/88 dispensa consulta prévia para os casos de 
supressão de Municípios. 
A “C”, por sua vez, é incorreta uma vez que tal competência expressa 
sim exercício de competência legislativa. Apenas devendo-se observar que A 
criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão 
por lei estadual. 
Esta noção complementa nosso entendimento de por que a opção “E” 
também se mostra errada, uma vez que é a lei estadual que definirá princípiose diretrizes a serem observados pelos Municípios na criação de distritos. 
 
 
 
 
 
 
 
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, 
programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, 
serviços de atendimento à saúde da população; 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante 
planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo 
urbano; 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a 
legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. 
6- Outros aspectos: Estados federados, Municípios, Distrito Federal 
e Territórios 
CAPÍTULO III 
DOS ESTADOS FEDERADOS 
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que 
adotarem, observados os princípios desta Constituição. 
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam 
vedadas por esta Constituição. 
 
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NOTA 
 
 
(1) Como já dissemos em outras oportunidades, a União, os Estados 
federados, o DF (este, com certas restrições) e os Municípios gozam da 
denominada autonomia OLGA. Mais do que memorizar, a esta altura do 
campeonato é interessante que o candidato utilize este conceito como 
ferramenta de compreensão do tema. 
 
25- (ESAF / Especialista em Políticas Públicas e 
Gestão Governamental / 2013 / Adaptada) Julgue o item a seguir: 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são autônomos e 
possuem capacidade de auto-organização e normatização própria, 
autogoverno e autoadministração. 
Resolução: Correta! É importante assimilar tal conceito para evitarmos 
confusões ao fixarmos as competências dos entes federados. 
 
 
[auto] 
Organização 
Os Estados organizam-se e regem-se pelas 
Constituições que adotarem 
Os Municípios e o DF, pelas suas Leis 
Orgânicas 
[auto] 
Legislação 
OLGA 
[auto] 
Governo 
[auto] 
Administração 
Arts. 27, 28, 32 e 125 
Poder Executivo - chefiado pelo 
Governador/Prefeito 
Poder Legislativo - Assembleias Legislativas 
(DF → Câmara Legislativa; Municípios → 
Câmara Municipal) 
Poder Judiciário - Tribunal de Justiça, 
Justiça Militar estadual e juízes dos Estados 
(não há "Judiciário Municipal") 
Competência residual ou expressa: São 
reservadas aos Estados as competências que 
não lhes sejam vedadas pela Constituição, e 
aos Municípios diversas competências 
expressas. 
Os Estados, DF e Municípios organizam-se e 
regem-se pelas leis que adotarem 
§ 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os 
serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de 
medida provisória para a sua regulamentação. 
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões 
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por 
agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o 
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. 
 
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NOTA 
 
 
(1) Parágrafos cobrados de maneira bem literal. Cabe observar (tomando 
como ilustração o §2º) a possibilidade de, simetricamente à competência o 
Presidente da República, os Governadores editarem medidas provisórias. 
No que diz respeito ao §3º, a pegadinha comum das bancas é atribuir 
as referidas competências aos Municípios. 
 
 
NOTA 
(1) Para início de conversa, nenhuma unidade da Federação pode ter menos 
de 8 ou mais de 70 Deputados Federais (art. 45, §1º). Tendo essa informação 
em vista, vejamos um exemplo prático: 
 
Nº de Deputados Federais 
na Câmara dos 
Deputados 
Nº de Deputados na 
Assembleia/Câmara 
Legislativa 
TOTAL (Deputados 
Estaduais) 
8 3 x 8 24 
15 3 x 12 + 3 
(nº acima de doze) 
39 
70 3 x 12 + 58 
(nº acima de doze) 
94 
 
“Professor, reservei este horário para estudar Direito Constitucional... 
Não estou a fim de fazer conta”. 
Ok. Dificilmente as bancas cobrarão esses cálculos. Mas concurseiro 
bom é concurseiro prevenido, certo? 
 
 
Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao 
triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o 
número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados 
Federais acima de doze. 
§ 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- 
sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, 
imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e 
incorporação às Forças Armadas. 
§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa 
da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por 
cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais [...]. 
§ 3º - Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento 
interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os 
respectivos cargos. 
§ 4º - A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. 
 
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NOTA 
 
 
(1) Ao contrário do processo de confecção de leis complementares e 
ordinárias em âmbito federal e municipal via iniciativa popular, cujas diretrizes 
estão na própria CF/88, no caso dos Estados federados as linhas gerais desse 
instrumento de soberania cidadã não estão definidas na Carta Maior. 
 
 
NOTA 
(1) Os supracitados incisos (que serão estudados em momento oportuno), 
basicamente aplicam as seguintes disposições: 
 
 
NOTA 
(1) O dispositivo é praticamente idêntico ao que trata da organização do 
Distrito Federal: 
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- 
se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício 
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara 
Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para 
mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em 
primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se 
houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a 
posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subsequente, observado, quanto 
ao mais, o disposto no art. 77 [eleição do Presidente e do Vice-Presidente]. 
§ 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na 
administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de 
concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. 
 O Governador pode assumir o cargo ou função na administração 
pública, mas deverá pedir afastamento temporário deste 
 O tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais 
(inclusive previdenciários), exceto para promoção por 
merecimento 
§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos 
Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia 
Legislativa [...]. 
CAPÍTULO IV 
Dos Municípios 
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, 
com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos 
membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios 
estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os 
seguintes preceitos: 
 
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Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos 
nesta Constituição. 
 
E lembrem-se: as Leis Orgânicas dos Municípios não são fruto do poder 
constituinte derivado decorrente. Seu fundamento imediato de validade são as 
Constituições Estaduais. 
Já a Lei Orgânica do DF e as Constituições dos Estados são resultado do 
poder constituinte de 2º grau. 
Apesar disso, a autonomia OLGA também está presente no âmbito dos 
Municípios. 
26- (FGV / Agente de Fiscalização do TCM – SP / 
2015 / Adaptada) Na medida em que a existência da lei orgânica municipal 
está prevista na Constituição da República, sujeitando-se aos balizamentos ali 
estabelecidos, é correto afirmar que: 
a) as matérias passíveis de serem regulamentadas pela lei orgânica municipal 
podem ser restringidas pela Constituição Estadual, que pode uniformizar, 
livremente, a legislação dos Municípios situados em seu território. 
b) a lei orgânica municipal, como projeção da autonomia municipal, deve 
disciplinar a organização municipal consoante os balizamentos estabelecidos 
pela Constituição da República, não sendo possível que a Constituição Estadual 
o faça. 
c) as matérias passíveis de serem regulamentadas pela lei orgânica municipal 
podem ser livremente ampliadas pela Constituição Estadual, com o uso do 
instituto da delegação de competências legislativas. 
d) a relação de sujeição normativa decrescente identificada entre a 
Constituição da República, a Constituição Estadual e a lei orgânica municipal 
faz com que a última possa ser livremente comprimida pela expansão das 
duas primeiras. 
Resolução: Alternativa B. O Município possui autonomia para criar sua Lei 
Orgânica, a qual estabelecerá as diretrizes básicas da organização política do 
ente. Deve-se destacar que não é possível que a Constituição Estadual 
discipline a organização municipal, sob pena de violar sua autonomia, não 
havendo que se falar, necessariamente, em hierarquia de uma sobre a outra. 
Por essa razão principal, rejeitamos os itens “A” e “D”. 
Quanto ao item “C”, destacamos que o delineamento das competências dos 
entes está disposto na Constituição Federal, não podendo, por exemplo, a 
Constituição dos Estados, ampliar as atribuições normativas dos entes 
municipais. 
 
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27- (FCC / Procurador Municipal – SP / 2008 / 
Adaptada) A produção de Lei Orgânica no âmbito municipal espelha o 
exercício da: 
a) autonomia municipal, consubstanciada em autogoverno, auto- 
administração e autojurisdição. 
b) função legislativa da Câmara Municipal com a sanção do Prefeito. 
c) capacidade de auto-organização conferida aos Municípios pela Constituição 
Federal de 1988. 
d) atribuição expressamente delegada aos Municípios pela Constituição do 
respectivo Estado-membro. 
Resolução: Alternativa C. O elemento [auto]Organização do conjunto “OLGA” 
diz com a capacidade de os Municípios regerem-se pelas Leis Orgânicas que 
adotarem. 
A alternativa “A” erra porque a produção de Lei Orgânica diz com a auto 
organização e porque simplesmente não existe Poder Judiciário Municipal. 
Já o erro principal do item “B” é que a processo de produção e 
promulgação da Lei Orgânica dispensa a interferência direta do Chefe do 
Executivo local. 
Por fim, o erro do item “D” é que o fundamento de tal competência é a 
própria Constituição Federal de 1988 e não as Constituições Estaduais. 
 
 
NOTA 
(1) As eleições dos Chefes do Executivo nos três níveis seguem um padrão, 
com apenas uma ou outra especificidade: 
 
 Presidente 
Presidente 
República 
e Vice 
da 
Governador e Vice 
Governador de 
Estado ou do DF 
Prefeito e 
Prefeito 
Município 
Vice 
de 
Tempo de 
mandato 
4 anos 
possibilidade 
 
de 
+ 
1 
4 anos 
possibilidade 
 
de 
+ 
1 
4 anos 
possibilidade 
 
de 
+ 
1 
I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de 
quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País; 
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de 
outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, 
aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de 
duzentos mil eleitores; 
III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano 
subsequente ao da eleição; 
 
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 reeleição 
subsequente 
reeleição 
subsequente 
reeleição subsequente 
Data do 
primeiro 
turno da 
eleição 
Primeiro domingo de 
outubro do ano 
anterior ao término 
do mandato dos que 
devam suceder ou 
do término de 
mandato próprio 
(em caso de 
reeleição) 
Primeiro domingo de 
outubro do ano 
anterior ao término 
do mandato dos que 
devam suceder ou do 
término de mandato 
próprio (em caso de 
reeleição) 
Primeiro domingo de 
outubro do ano 
anterior ao término 
do mandato dos que 
devam suceder ou do 
término de mandato 
próprio (em caso de 
reeleição) 
Data do 
segundo 
turno da 
eleição 
Se houver, no 
último domingo de 
outubro do referido 
ano 
Se houver, no último 
domingo de outubro 
do referido ano 
Se houver, no último 
domingo de outubro 
do referido ano; e 
apenas no caso de 
Municípios com mais 
de duzentos mil 
eleitores 
Posse 1º de janeiro do ano 
subsequente ao da 
eleição 
1º de janeiro do ano 
subsequente ao da 
eleição 
1º de janeiro do ano 
subsequente ao da 
eleição 
 
 
NOTA 
(1) Obviamente, o candidato não vai memorizar as alíneas “a” a “x” (!!!) do 
inciso IV. Basta saber que: 
 
 
NOTA 
(1) Subsídio é uma modalidade de remuneração obrigatória para os agentes 
políticos e para alguns servidores públicos de carreiras específicas, fixada em 
parcela única (vedados acréscimos como gratificações, adicionais, prêmios 
de produtividade etc., salvo parcelas indenizatórias) 
IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite 
máximo de: 
 Início: 9 Vereadores  Municípios com até 15.000 habitantes 
 Fim: 55 Vereadores  Municípios com mais de 8.000.000 habitantes 
 A gradação não é inteiramente proporcional 
V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais 
fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal [...] 
 
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O que o candidato deve ter em mente é que a fixação do subsídio dos 
agentes políticos (Chefes do Executivo, Parlamentares, Ministros e 
Secretários de Estado, dentre outros): 
 
Em todos os casos depende de lei 
 
Esta é sempre de iniciativa das respectivas Casas Legislativas 
 
Mesmo para a fixação da própria remuneração (observados os limites constitucionais, 
Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Federais e Senadores, determinam o 
quanto irão receber) 
 
 
 
NOTA 
(1) É desnecessário memorizar todas as alíneas do inciso VI (a título de 
curiosidade, deem uma olhada na Constituição Federal...), basta atentar que: 
 
 
NOTA 
(1) Este parâmetro é geral, não importa a quantidade de habitantes do 
Município! 
Ver art. 29-A, caput. 
 
 
NOTA 
(1) Veremos mais adiante que os parlamentares federais gozam de dois tipos 
de imunidade:VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras 
Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que 
dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva 
Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: 
 Início: Municípios com até 10.000 habitantes limite do subsídio 
dos Vereadores = 20% do subsídio dos Deputados Estaduais 
 Fim: Municípios com mais de 500.000 habitantes  limite do 
subsídio dos Vereadores = 75% do subsídio dos Deputados 
Estaduais 
VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá 
ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município; 
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no 
exercício do mandato e na circunscrição do Município; 
 
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Material 
Imunidades 
dos 
parlamentares 
federais 
por quaisquer de suas opiniões, 
palavras e votos, desde que 
proferidas no exercício 
constitucional da função, 
independente da circunscrição 
Formal 
Os Deputados e Senadores 
dispõem de determinadas 
prerrogativas relativas a sua 
eventual prisão e às regras 
processuais pertinentes 
Os Deputados e Senadores são 
invioláveis, civil e penalmente, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pois bem. Os parlamentares municipais não detêm imunidade 
formal. Além disso, a imunidade material dos Vereadores é limitada ao 
território do Município a que estão funcionalmente vinculados (AI 
631.276/SP). 
 
 
NOTA 
(1) 
Iniciativa popular 
LO e LC Federal LO, LC e ECE/ELO 
Estadual/Distrital 
LO, LC e ELO Municipal 
Mínimo de 1% do 
eleitorado nacional 
(Distribuído por 5 estados, 
com + de 0,3% em cada 
um) 
*Apresentado à Câmara dos 
Deputados 
CE ou LO distrital disporá 
sobre o processo 
legislativo 
Mínimo de 5% do 
eleitorado 
IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no 
que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso 
Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da 
Assembleia Legislativa; 
X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça; 
XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara 
Municipal; 
XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal; 
XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, 
da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por 
cento do eleitorado; 
 
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* LO – Lei ordinária; LC – Lei Complementar; EC – Emenda à Constituição 
Estadual; ELO – Emenda à Lei Orgânica 
 
 
NOTA 
(1) Novamente: vamos evitar decorar dados sucessivos que envolvem 
números absolutos e proporções (a menos que a guerreira ou o guerreiro seja 
fã de números, claro...). Nesses casos, o melhor a fazer é “memorizar” os 
extremos: 
 
 
NOTA 
(1) Às vezes esses valores são diretamente cobrados em concursos. Contudo, 
é aquele tipo de questão normalmente errada pela maioria dos candidatos. 
Cada concurseiro tem que saber dosar o quantum de energia que vai 
dedicar a esses tópicos mais “cinzentos”. Para todos os efeitos, vamos revisar: 
 
Limite de despesa 
remuneração 
Vereadores 
com 
de 
Limites de despesa do 
Poder Legislativo 
Municipal, incluídos os 
subsídios dos 
Vereadores e excluídos 
os gastos com inativos 
Limite de 
Câmara M 
folha de 
incluído o 
subsídio 
Vereadores 
despesa da 
unicipal com 
pagamento, 
gasto com o 
de seus 
5% da receita do 7% e 3,5% (extremos) 70% da receita da 
Município das receitas e Câmara 
 transferências 
 tributárias 
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos 
os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não 
poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita 
tributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e 
159[repartições de receitas tributárias], efetivamente realizado no exercício 
anterior: 
 Limite inicial: Municípios com até 100.000 
habitantes  7% das receitas e transferências 
tributárias 
 Limite final: Municípios com mais de 
8.000.001 habitantes  3,5% das receitas e 
transferências tributárias 
§ 1º A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua 
receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de 
seus Vereadores. 
 
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28- (ESAF / Analista de Finanças e Controle da CGU / 
2006 / Adaptada) Julgue o item a seguir. 
O valor máximo do subsídio de um vereador, previsto no texto constitucional, 
corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio de um Deputado 
Estadual, só sendo possível fixar esse valor se o total da despesa com a 
remuneração dos Vereadores não ultrapassar o montante de cinco por cento 
da receita do Município. 
Resolução: Correta. Basta atentarmos que o escalonamento Deputado 
Federal  Deputado Estadual  Vereador (máximo) é de 100%  75%  
75%, sendo, ainda, de 5% da receita do Município o limite da despesa com 
remuneração de Vereadores. 
 
 
NOTA 
(1) Crime de responsabilidade é uma conduta viciada de natureza político- 
administrativa, não penal (em sentido estrito). Vamos ver o que dizem os 
incisos dos supracitados parágrafos: 
 
29- (CESPE / Juiz Federal Substituto do TRF da 5ª 
Região / 2015 / Adaptada) De acordo com o entendimento do STF, julgue 
o item a seguir. 
§ 2o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: [...] 
§ 3o Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal 
[...] 
Efetuar repasse que supere 
os limites de despesa do 
Poder Legislativo Municipal, 
incluídos os subsídios dos 
Vereadores e excluídos os 
gastos com inativos 
Prefeito Municipal 
Crime de 
responsabilidade 
Gastar mais de 70% de sua 
Presidente da 
Câmara Municipal 
receita com folha de 
pag amento, incluído o gasto 
com o subsídio de seus 
Vereadores. 
Não enviar o repasse até o 
dia vinte de cada mês 
Enviar repasse a menor em 
relação à proporção fixada na 
Lei Orçamentária 
 
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Os estados-membros podem legislar sobre a definição dos crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e 
julgamento. 
Resolução: Errado. 
STF – Súmula Vinculante n.º 46 – A definição dos crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de 
processo e julgamento são de competência legislativa privativa da 
União. 
 
 
NOTA 
(1) No início do curso destacamos que o Poder Legislativo é o único que 
possui duas funções típicas: (i) legislar e (ii) realizar a fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Poder Executivo 
(controle externo). 
Atentem que a fiscalização também será realizada pelo próprio 
Executivo Municipal por meio de sistemas próprios (geralmente, a cargo das 
corregedorias). 
 
 
NOTA 
(1) Os Tribunais de Contas são órgãos autônomos (não fazem parte da 
estrutura de nenhum Poder) que auxiliam o Poder Legislativona sua função de 
controle/fiscalização externo. Mais à frente, trataremos esse ponto com 
calma... 
Conjugando os §1º e 2º temos que é possível a existência de Tribunais 
(ou Conselhos) de Contas que atuem sobre os Municípios (órgãos estaduais 
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo 
Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do 
Poder Executivo Municipal, na forma da lei. 
§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos 
Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou 
Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. 
§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que 
o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão 
de dois terços dos membros da Câmara Municipal. 
§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, 
à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá 
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 
§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas 
Municipais. 
 
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que atuam sobre esses entes), porém não é permitida a criação de 
Tribunais de Contas Municipais em sentido estrito! Percebam a sutil 
diferença. 
Apesar de tal vedação, deve-se destacar que antes do advento da 
promulgação da CF/88, alguns Municípios (São Paulo e Rio de Janeiro) já 
haviam constituído tais órgãos. Desta forma, eles permaneceram em 
funcionamento, sendo absorvidos ao novo desenho disposto pela Carta de 
1988. 
 
 
NOTA 
(1) O Distrito Federal também é unidade autônoma, muito embora de forma 
mais restrita que os Estados, uma vez que suas instituições policiais e defesa 
civil, seu Poder Judiciário e seu Ministério Público são organizados e mantidos 
pela União. 
30- (FCC / Analista de Controle Externo do TCE – AP 
/ 2012 / Adaptada) O Distrito Federal, conforme a Constituição Federal: 
a) elege Deputados Distritais para a Assembleia Legislativa e possui uma 
Constituição Distrital. 
b) rege-se por uma lei orgânica e elege Governador e Vice-Governador. 
c) exerce competências legislativas reservadas à União, aos Estados e aos 
Municípios e elege Deputados Federais. 
CAPÍTULO V 
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 
Seção I 
DO DISTRITO FEDERAL 
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por 
lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e 
aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos 
os princípios estabelecidos nesta Constituição. 
§ 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas 
reservadas aos Estados e Municípios. 
§ 2º - A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras 
do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e 
Deputados Estaduais, para mandato de igual duração. 
§ 3º - Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no 
art. 27. 
§ 4º - Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, 
das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar. 
 
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d) possui uma Constituição Distrital e não pode dividir-se em Municípios. 
Resolução: Alternativa B. 
a) elege Deputados Distritais para a Assembleia Câmara Legislativa e possui 
uma Constituição Distrital Lei Orgânica. 
c) exerce competências legislativas reservadas à União, aos Estados e aos 
Municípios e elege Deputados Federais. 
d) possui uma Constituição Distrital Lei Orgânica e não pode dividir-se em 
Municípios. 
 
 
NOTAS 
(1) Ao contrário da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
os territórios não são autônomos. Como destacamos previamente, são 
uma descentralização administrativa (autarquia) da União. 
(2) Caso sejam criados (no momento, inexistem no Brasil), os Territórios 
elegerão representantes na Câmara dos Deputados (porém, não no Senado 
Federal): 
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, 
eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e 
no Distrito Federal. 
[...] § 2º - Cada Território elegerá quatro Deputados. 
Seção II 
DOS TERRITÓRIOS 
Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos 
Territórios. 
§ 1º - Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se 
aplicará, no que couber, o disposto [nos artigos 29 a 31]. 
§ 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso 
Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União. 
§ 3º - Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do 
Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos 
judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério 
Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições 
para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa. 
 
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31- (ESAF / Técnico Administrativo – DNIT / 2013) Em relação à 
União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, é correto afirmar 
que: 
a) estão entre as matérias de competência legislativa privativa da União 
desapropriação, registros públicos, propaganda comercial, juntas comerciais e 
proteção à infância e à juventude. 
b) são bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, 
emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as 
decorrentes de obras da União. 
c) estão entre as matérias de competência legislativa concorrente da União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios orçamento, procedimento em matéria 
processual, desapropriação e trânsito e transporte. 
d) compete aos Municípios e ao Distrito Federal explorar diretamente, ou 
mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei. 
e) ao Distrito Federal são atribuídas as competências reservadas aos Estados 
e aos Municípios, inclusive organizar e manter o seu Ministério Público e o seu 
Poder Judiciário. 
Resolução: Alternativa B. Questão bastante literal, como costumam ser as 
desse trecho da Constituição Federal. 
a) estão entre as matérias de competência legislativa privativa da União 
desapropriação, registros públicos, propaganda comercial, juntas comerciais e 
proteção à infância e à juventude. 
c) estão entre as matérias de competência legislativa concorrente da União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios orçamento, procedimento em matéria 
processual, desapropriação e trânsito e transporte. 
d) compete aos Municípios e ao Distrito Federal Estados explorar diretamente, 
ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei. 
e) ao Distrito Federal são atribuídas as competências reservadas aos Estados 
e aos Municípios, inclusive organizar e manter o seu Ministério Público e o seu 
Poder Judiciário No DF, o Poder Judiciário e o Ministério Público são 
organizados e mantidos pela União. 
 
32- (FCC / Analista Judiciário do TRT da 3ª Região / 2016) A 
incorporação e a fusão de Municípios deverão ser feitas por intermédio de lei: 
a) federal, em qualquer oportunidade, após consulta prévia, mediante 
referendo, às populações dos Municípios envolvidos e autorização da 
7-Questões Comentadas 
 
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Assembleia Legislativa do Estado em que se encontrem as mencionadas 
unidades Federativas. 
b) estadual, dentro do período determinado por lei complementar editada pelo 
Estado, após consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos 
Municípios envolvidos e aprovação das respectivas Câmaras Legislativas. 
c) federal, dentro do período determinado por lei complementar federal, após 
consulta prévia, mediante referendo, às populações dos Municípios envolvidos. 
d) estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, 
após consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios 
envolvidos. 
e) estadual, em qualquer oportunidade, após consulta prévia, mediante 
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos. 
Resolução: Alternativa D. Vale ainda destacar que também devem ser 
apresentados Estudos de Viabilidade Municipal, na forma da lei. 
 
33- (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil / 2012) Uma 
Assembleia Legislativa de um dos Estados da Federação brasileira acolheu 
proposta de um dos seus deputados e emendou a Constituição Estadual, 
estabelecendo que o governador do Estado, na hipótese de viagem ao 
exterior, necessitaria de autorização prévia do Legislativo estadual, sempre 
que esse deslocamento ao exterior ultrapassasse o prazo de 7 (sete) dias. 
Considerando o enunciado, assinale a opção correta. 
a) A emenda implementada na Constituição estadual é constitucional sob 
qualquer ponto de vista, inclusive porque, dentro da autonomia legislativa do 
Estado, em alterar sua própria Constituição. 
b) A emenda é constitucional no âmbito da autonomia estadual, entretanto, 
somente pode ser considerada efetiva após a sanção do governador do 
Estado, considerando que sem ela o processo legislativo não se completa. 
c) A emenda é inconstitucional porque a Proposta de Emenda não poderia ser 
de autoria do deputado, e sim do governador, na medida em que se trata de 
tema que diz respeito a essa autoridade. 
d) A emenda é inconstitucional porque contraria o princípio da simetria 
constitucional, estabelecendo norma mais rígida do que aquela que a 
Constituição Federal estabelece para o Presidente da República, em casos de 
viagem ao exterior. 
e) A emenda é inconstitucional porque viola uma cláusula pétrea comum às 
Constituições estaduais. 
Resolução: Alternativa D. 
Grosso modo, o princípio da simetria constitucional traduz a ideia que os 
Estados-membros (assim como o DF e os Municípios), no exercício de sua 
 
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capacidade de auto organização (que se reflete em suas Constituições 
Estaduais), devem observância aos limites e diretrizes estabelecidos na 
Constituição Federal, guardando correspondência (simetria) com os institutos 
jurídicos nela expressos. Assim, se a CF/88 estabelece um prazo de 15 dias 
para tal caso, não pode Constituição Estadual estabelecer prazo inferior. 
 
34- (FCC / Analista de Controle do TCE – PR / Área Jurídica / 2011) 
Conforme a organização político-administrativa da República Federativa do 
Brasil: 
a) o Distrito Federal, por sua condição peculiar de capital federal, não possui 
autonomia e não pode ser dividido em Municípios. 
b) os Territórios Federais integram os Estados-Membros aos quais pertencem 
e suas competências são reguladas por lei complementar. 
c) a República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados-Membros, 
o Distrito Federal, os Municípios e os Territórios, todos dotados de autonomia. 
d) os Estados-Membros podem se subdividir, mas não podem se desmembrar 
para se anexarem a outros Estados-Membros, pois, neste caso, ofenderão o 
princípio constitucional que proíbe a secessão. 
e) o Distrito Federal rege-se por lei orgânica e possui competências 
legislativas reservadas aos Estados e Municípios. 
Resolução: Alternativa E. 
O erro da alternativa “A” é que o DF possui sim a autonomia de (auto) 
Organização, Legislação, Governo e Administração, muito embora a União 
tenha papel relevante na organização e manutenção do seu Poder Judiciário, 
Ministério Público, polícias civil e militar e corpo de bombeiros. 
O erro do item “B” é que os Territórios Federais integram a União, são 
espécie de autarquia desta. Além disso, não detêm autonomia. Portanto, 
errado também o item “C”. 
Por fim, não há qualquer impedimento Constitucional a que os Estados- 
membros sejam desmembrados, pelo contrário, conforme se extrai da leitura 
do art. 18, §3º. 
 
35- (FCC / Procurador da Assembleia Legislativa – PB / 2013) Em 
relação à repartição constitucional em matéria de competência legislativa, é 
correto afirmar: 
a) Os Municípios possuem competência privativa taxativamente prevista na 
Constituição Federal. 
 
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b) Os Estados poderão delegar sua competência privativa aos Municípios, 
desde que seja por lei complementar e se refira a ponto específico dentro de 
uma das matérias de sua competência privativa. 
c) A União possui competência privativa taxativamente prevista pela 
Constituição Federal. 
d) A União poderá delegar sua competência legislativa privativa aos Estados e 
Municípios, desde que seja por lei complementar e se refira a ponto específico 
dentro de uma das matérias de sua competência privativa. 
e) Os Estados possuem competência privativa taxativamente prevista na 
Constituição Federal. 
Resolução: Alternativa C. 
O erro da “A” é que, embora a CF preveja diversas competências 
privativas dos Municípios, a lista não é taxativa (numerus clausus). 
A respeito da alternativa “B”, a única delegação prevista pelo texto da 
Carta Maior é no sentido União  Estados + DF, referente às competências 
privativas. Aliás, os Municípios não constam no polo passivo da possível 
delegação. Assim, errado também o item “D”. 
Por fim, em relação aos Estados, a CF/88 se baseou na técnica de 
competência residual. Nesse sentido é que são reservadas aos Estados as 
competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição. Os §§2º e 3º 
enumeram duas competências privativas. Contudo, a lista não é taxativa. 
 
36- (ESAF / Assistente Técnico do Ministério da Fazenda / 2012) 
Assinale a opção incorreta. 
a) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o 
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de 
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de 
interesse público. 
b) É matéria de lei complementar a criação, transformação em Estado ou 
reintegração ao Estado de origem dos Territórios Federais. 
c) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar 
distinções entre brasileiros ou preferencias entre si. 
d) Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir- se ou desmembrar-se 
para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios 
Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através 
de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 
e) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos 
soberanos, nos termos da Constituição. 
 
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Resolução: Alternativa E. Boa questão revisional. 
A soberania é atributo exclusivo da República Federativa do Brasil, ao 
passo que os entes federados são dotados de autonomia. 
Já os entes federados detêm autonomia OLGA (organizativa, legislativa, 
governamental e administrativa). 
 
37- (ESAF / Procurador-Geral da Fazenda Nacional – SP / 2012) 
Sobre a repartição constitucional de competências entre a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, é incorreto afirmar que: 
a) no âmbito da competência privativa da União, lei complementar federal 
poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas. 
b) no âmbito da competência material comum aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios, não está atribuída, exclusivamente, a competência de 
suplementar ou subsidiar as ações administrativas da União. 
c) no âmbito da competência material comum da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, leis complementares fixarão normas para a 
cooperação entre os diversos entes da federação, tendo em vista o equilíbrio 
do desenvolvimento e o bem-estar em âmbito nacional, sem prejuízo da 
eventual disciplina, por meio de lei, dos consórcios públicos e dos convênios 
de cooperação entre os mesmos entes federados. 
d) no âmbito da competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito 
Federal para legislar, que inclui o direito tributário, o direito financeiro, a 
matéria orçamentária e os procedimentos em matéria processual, inexistindo 
lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena para dispor sobre situações urgentes e transitórias de suas 
peculiaridades administrativas. 
e) no âmbito da competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito 
Federal, para legislar a competência federativa da União limitar-se-á ao 
estabelecimento de normas gerais, sem prejuízo da por igual competência da 
União para legislar, no mesmo ou em outro diploma legal, sobre a regulação 
específica de suas próprias ações administrativas. 
Resolução: Alternativa D. Mais uma questão bastante literal... 
d) no âmbito da competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito 
Federal para legislar, que inclui o direito tributário, o direito financeiro, a 
matéria orçamentária e os procedimentos em matéria processual, inexistindo 
lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena para dispor sobre situações urgentes e transitórias de suas 
peculiaridades administrativas para atender a suas peculiaridades. 
 
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38- (FCC / Analista de Controle do TCE – PR / Área Contábil / 2011) 
Acerca dos subsídios, é correto afirmar: 
a) O subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras 
Municipais em cada legislatura para a subsequente. 
b) Em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a 60% dos subsídios dos Deputados Estaduais. 
c) O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá 
ultrapassar o montante de 7,5% (sete e meio por cento) da receita do 
Município. 
d) O aumento dos subsídios dos Deputados Estaduais autoriza 
automaticamente o reajuste dos subsídios dos Vereadores. 
e) Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal não enviar o 
repasse relativo aos subsídios dos Vereadores até o dia dez de cada mês. 
Resolução: Alternativa A. 
b) Em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a 60%75% dos subsídios dos Deputados 
Estaduais. 
c) O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá 
ultrapassar o montante de 7,5% (sete e meio por cento) 5% da receita do 
Município. 
d) O aumento dos subsídios dos Deputados Estaduais autoriza 
automaticamente o reajuste dos subsídios dos Vereadores. Incorreto, pois, o 
embora haja vinculação das remunerações, a CF determina que o subsídio dos 
Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada 
legislatura para a subsequente. 
e) Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal não enviar o 
repasse relativo aos subsídios dos Vereadores até o dia dez vinte de cada mês. 
 
 
39- (FCC / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 2014) Considere 
as proposições abaixo, relacionadas ao tema das competências no Federalismo 
brasileiro: 
I. A União tem competência legislativa privativa em matéria de nacionalidade, 
cidadania e naturalização, mas os Estados poderão legislar sobre questões 
específicas relacionadas a estes temas mediante autorização por lei 
complementar. 
II. A competência da União para autorizar e fiscalizar a produção e o comércio 
de material bélico não pode ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e 
tampouco aos Municípios. 
 
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III. A competência legislativa da União em matéria de educação, cultura, 
ensino e desporto está limitada ao estabelecimento de normas gerais. 
Está correto o que se afirma em: 
 
a) II, apenas. 
 
b) III, apenas. 
 
c) I e III, apenas. 
 
d) II e III, apenas. 
 
e) I, II e III. 
 
Resolução: Alternativa E. O melhor dos mundos é quando todas as questões 
são diretas. 
Vamos rever o texto da nossa CF/88: 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] 
 
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; [...] 
 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a 
legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste 
artigo. 
Art. 21. Compete [exclusivamente] à União: [...] 
 
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; 
 
[...] 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: [...] 
 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, 
desenvolvimento e inovação; [...] 
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União 
limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não 
exclui a competência suplementar dos Estados. 
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão 
a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a 
eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 
 
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Atenção para o item III, em particular. A competência da União se limita 
à produção de normas gerais em relação aos aspectos concorrentes de 
educação, cultura, ensino e desporto (por exemplo, o ensino médio e 
fundamental nos Estados). No entanto, por óbvio se tratando de aspecto 
exclusivo relacionado à União (por exemplo, o ensino superior em instituições 
federais), esta poderá/deverá editar normas específicas. 
 
 
40- (FGV / Auditor Substituto do TCE – RJ / 2015) Determinada 
Constituição Estadual, com o objetivo de assegurar padrões mínimos de 
eficiência na organização político-administrativa dos municípios situados no 
respectivo território, dispõe que: 
I - as secretarias municipais devem tera sua eficiência aferida junto à 
população e, no caso de pontuação insuficiente por três anos consecutivos, a 
respectiva secretaria será extinta; 
I - as leis orçamentárias municipais devem destinar 5% (cinco por cento) da 
receita corrente líquida a programas sociais voltados ao amparo dos 
moradores de rua; 
III - a convocação de Secretário Municipal, para prestar esclarecimentos ao 
Poder Legislativo Municipal, somente pode ser aprovada pelo Plenário, não 
pelas comissões, efetivas ou temporárias. Considerando o teor desses 
comandos e a funcionalidade da Constituição Estadual, é correto afirmar que: 
a) somente o comando (I) poderia ter sido nela inserido. 
b) somente o comando (II) poderia ter sido nela inserido. 
c) somente o comando (III) poderia ter sido nela inserido. 
d) nenhum dos comandos poderia ter sido nela inserido. 
e) todos os comandos poderiam ter sido nela inseridos. 
Resolução: Alternativa D. Inserir tais dispositivos na Constituição Estadual 
viola a autonomia dos Municípios, uma vez que está disciplinando questões 
que devem ser normatizadas na Lei Orgânica deste. 
A este respeito, veja-se a jurisprudência do STF: 
"Dar alcance irrestrito à alusão, no art. 29, caput, CF, à observância 
devida pelas leis orgânicas municipais aos princípios estabelecidos na 
Constituição do Estado, traduz condenável misoneísmo constitucional, 
que faz abstração de dois dados novos e incontornáveis do trato do 
Município da Lei fundamental de 1988: explicitar o seu caráter de 
'entidade infraestatal rígida' e, em consequência, outorgar-lhe o poder 
de auto-organização, substantivado, no art. 29, pelo de votar a própria 
lei orgânica. É mais que bastante ao juízo liminar sobre o pedido 
cautelar a aparente evidência de que em tudo quanto, nos diversos 
incisos do art. 29, a Constituição da República fixou ela mesma os 
 
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parâmetros limitadores do poder de auto-organização dos Municípios e 
excetuados apenas aqueles que contém remissão expressa ao direito 
estadual (art. 29, VI, IX e X) – a Constituição do Estado não os poderá 
abrandar nem agravar. Emenda constitucional estadual e direito 
intertemporal. Impõem-se, em princípio, à emenda constitucional 
estadual os princípios de direito intertemporal da Constituição da 
República, entre os quais as garantias do direito adquirido e da 
irredutibilidade de vencimentos." (ADI 2.112-MC, Rel. Min. Sepúlveda 
Pertence, julgamento em 15-5-2002, Plenário, DJ de 18-5-2001.) 
 
41- (CESPE / Procurador do Município – Salvador / 2015) No que diz 
respeito aos Municípios é correto afirmar: 
Com relação às competências dos municípios, assinale a opção correta. 
a) Cumpre aos municípios explorar os serviços locais de gás canalizado, sendo 
vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 
b) De acordo com a CF, não compete aos municípios suplementar a legislação 
federal ou a legislação estadual. 
c) A competência dos municípios para legislar é residual, haja vista que será 
atribuição dos municípios disciplinar aquilo que não seja constitucionalmente 
atribuído à competência da União ou dos estados. 
d) São inconstitucionais leis municipais que disciplinem o tempo máximo de 
permanência em filas de bancos comerciais, uma vez que esse setor é 
regulado pela União. 
e) Compete aos municípios criar, organizar e suprimir distritos, desde que 
observada a legislação estadual sobre a matéria. 
Resolução: Alternativa E. 
O erro da alternativa “A” é que tal competência recai sobre os Estados. 
Já a “B” é bastante literal, uma vez que, de acordo com o art. 30, I, da 
CF/88, cabe-lhes sim suplementar a legislação federal e estadual no que 
couber. 
Já a “C” erra posto que a competência dos municípios para legislar é 
taxativa, não residual. 
Por fim, a alternativa “D” é mais complicada, de elevado teor 
jurisprudencial. Vejamos: 
STF – Súmula Vinculante n.º 38 – É competente o Município para 
fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. 
STJ – Súmula n.º 19 – A fixação do horário bancário, para 
atendimento ao público, é da competência da União. 
 
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RE 610.221/SC – Os municípios têm competência para legislar sobre 
assuntos de interesse local, podendo editar lei que disponha sobre o tempo de 
espera de clientes em filas de bancos. 
 
42- (CESPE / Delegado de Polícia Substituto da PC – GO / 2017) A 
respeito dos estados-membros da Federação brasileira, assinale a opção 
correta. 
a) Denomina-se cisão o processo em que dois ou mais estados se unem 
geograficamente, formando um terceiro e novo estado, distinto dos estados 
anteriores, que perdem a personalidade originária. 
b) Para o STF, a consulta a ser feita em caso de desmembramento de estado- 
membro deve envolver a população de todo o estado-membro e não só a do 
território a ser desmembrado. 
c) A CF dá ao estado-membro competência para instituir regiões 
metropolitanas e microrregiões, mas não aglomerações urbanas: a 
competência de instituição destas é dos municípios. 
d) Conforme a CF, a incorporação, a subdivisão, o desmembramento ou a 
formação de novos estados dependerá de referendo. Assim, o referendo é 
condição prévia, essencial ou prejudicial à fase seguinte: a propositura de lei 
complementar. 
e) Segundo o STF, os mecanismos de freios e contrapesos previstos em 
constituição estadual não precisam guardar estreita similaridade com aqueles 
previstos na CF. 
Resolução: Alternativa B. O mesmo vale no caso de desmembramento de 
Município. 
Vejamos as demais. 
a) Denomina-se cisão fusão/incorporação o processo em que dois ou mais 
estados se unem geograficamente, formando um terceiro e novo estado, 
distinto dos estados anteriores, que perdem a personalidade originária. 
c) A CF dá ao estado-membro competência para instituir regiões 
metropolitanas e microrregiões, mas não e também aglomerações urbanas: a 
competência de instituição destas é dos municípios. 
d) Conforme a CF, a incorporação, a subdivisão, o desmembramento ou a 
formação de novos estados dependerá de referendo plebiscito. Assim, o 
referendo plebiscito é condição prévia, essencial ou prejudicial à fase seguinte: 
a propositura de lei complementar. 
e) Segundo o STF, os mecanismos de freios e contrapesos previstos em 
constituição estadual não precisam guardar estreita similaridade com aqueles 
previstos na CF. Os "freios e contrapesos" admissíveis na estruturação das 
unidades federadas, sobre constituírem matéria constitucional local, só se 
 
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legitimam na medida em que guardem estreita similaridade com os previstos 
na Constituição da República. Deve haver simetria. 
 
43- (CESPE / Agente de Polícia da Polícia Civil – PE / 2016) Com base 
no disposto na CF, assinale a opção correta acerca da organização político- 
administrativa do Estado. 
a) É da competência comum dos estados, do Distrito Federal e dos municípios 
organizar e manter as respectivas polícias civil e militar e o respectivo corpo 
de bombeiros militar. 
b) Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal estabelecer normas 
gerais de organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros 
militares, assim como normas sobre seus efetivos, seu material bélico, suas 
garantias, suaconvocação e sua mobilização. 
c) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os estados, os territórios federais, o Distrito Federal e os 
municípios, todos autônomos, nos termos da CF. 
d) Os estados podem incorporar-se entre si mediante aprovação da população 
diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por 
meio de lei complementar. 
e) É facultado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios 
subvencionar cultos religiosos ou igrejas e manter com seus representantes 
relações de aliança e colaboração de interesse público. 
Resolução: Alternativa D. É a literalidade do art. 18, §3.º. 
Vejamos os erros. 
a) É da competência comum dos estados, do Distrito Federal e dos municípios 
organizar e manter as respectivas polícias civil e militar e o respectivo corpo 
de bombeiros militar. 
b) Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal estabelecer normas 
gerais de organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros 
militares, assim como normas sobre seus efetivos, seu material bélico, suas 
garantias, sua convocação e sua mobilização. 
c) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os estados, os territórios federais, o Distrito Federal e os 
municípios, todos autônomos, nos termos da CF. 
e) É facultado vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos 
municípios subvencionar cultos religiosos ou igrejas e manter com seus 
representantes relações de aliança e ressalvada, na forma da lei, colaboração 
de interesse público. 
 
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44- (CESPE / Analista Judiciário do TRT da 8ª Região / 2016) No que 
se refere à organização político-administrativa do Estado, assinale a opção 
correta. 
a) A competência da União e dos municípios é expressa, sendo a competência 
dos estados remanescente ou residual. 
b) É possível, mediante emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal, a criação 
de municípios nessa unidade da Federação, atendidos os princípios 
estabelecidos na CF. 
c) Cada uma das unidades integrantes da Federação brasileira é ente 
autônomo e soberano, capaz de auto-organização, auto-legislação, 
autogoverno e autoadministração. 
d) Sendo o Brasil um Estado laico, é vedado aos entes federativos estabelecer 
cultos religiosos e igrejas ou manter com eles ou seus representantes relações 
de dependência ou aliança, o que inclui a colaboração de interesse público. 
e) Dado o poder de autonomia, os estados podem estabelecer, em suas 
Constituições, a participação da assembleia legislativa na nomeação, 
exoneração ou destituição, pelo governador, de secretário estadual. 
Resolução: Alternativa A. Vide os artigos 21 e 30 da CF/88. Além disso, o 
art. 25, §1.º dispõe que são reservadas aos Estados as competências que não 
lhes sejam vedadas pela própria CF/88. 
A alternativa “B” erra uma vez que é vedada a divisão do DF em 
Municípios. 
Quanto à opção “C”, o problema é que os entes federados são 
autônomos, mas não soberanos. 
Já a “D” erra uma vez que se admite a colaboração de interesse público, 
na forma da lei. 
Por fim, a opção “E” erra um vez que, segundo a simetria das normas 
constitucionais, e não dispondo a CF/88 em contrário, se a nomeação e 
exoneração de Ministros de Estado por parte do Presidente da República é 
livre, assim também será a nomeação e exoneração dos Secretários de Estado 
por parte dos governadores. 
 
45- (FGV / Técnico do MPE – RJ / 2016) A Constituição da República 
Federativa do Brasil estabelece alguns parâmetros para a política de 
desenvolvimento urbano, sempre com o objetivo de ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar dos 
seus habitantes. Esses parâmetros serão desenvolvidos pela legislação 
infraconstitucional. A esse respeito, é correto afirmar que: 
a) somente a União pode legislar sobre a matéria; 
b) somente o Estado pode legislar sobre a matéria; 
 
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c) somente o Município pode legislar sobre a matéria; 
d) a lei municipal deve seguir as diretrizes fixadas na lei editada pelo Estado; 
e) a lei municipal deve seguir as diretrizes fixadas na lei editada pela União. 
Resolução: Alternativa E. O art. 21, XX, da CF/88 dispõe que compete à 
União instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, sendo tal 
competência exclusiva daquele ente. 
Entretanto, tratam-se de diretrizes, vetores gerais. Assim, a lei 
municipal também poderá legislar sobre o assunto, desde que observe a 
diretiva fixada na lei editada pela União. 
Em sua parte final, (art. 182) nossa Constituição Federal inclusive 
dispõe que a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder 
Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei [da União], tem 
por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e 
garantir o bem-estar de seus habitantes. 
 
46- (CESPE / Procurador do Município de Fortaleza – CE / 2017) Com 
fundamento na disciplina que regula o direito financeiro e nas normas sobre 
orçamento constantes na CF, julgue o item a seguir. 
A adoção do federalismo cooperativo equilibrado pela CF visa à redução das 
desigualdades regionais. 
Resolução: Correto. Retomando alguns conceitos iniciais, no federalismo 
dual, os entes federados possuem competências exclusivas que são exercidas 
sem qualquer coordenação com os demais. 
Já no federalismo cooperativo, adotado (ao menos em tese) pelo Brasil, os 
entes federados exercem parte expressiva de suas competências em conjunto 
com os outros, seja de forma subsidiária, comum ou concorrente. 
 
47- (FGV / Oficial de Chancelaria / 2016) Na Federação brasileira, a 
União exerce certas competências legislativas concorrentes com outros entes 
federativos, o que exige um nível mínimo de harmonização entre as distintas 
esferas de governo. Considerando a sistemática constitucional, é correto 
afirmar que, nessa esfera de competências: 
a) a União possui competência plena, enquanto não editadas as normas 
específicas dos Estados; 
b) a União e os Estados devem observar as normas gerais constantes da 
Constituição Federal; 
c) a superveniência da legislação estadual revoga a norma editada pela União 
que se mostre incompatível; 
 
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d) os Estados possuem competência plena, enquanto a União não editar as 
normas gerais; 
e) a superveniência da lei estadual sobre normas gerais suspende a eficácia 
da lei editada pela União. 
Resolução: Alternativa D. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os 
Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas 
peculiaridades. 
a) a União possui os Estados possuem competência plena, enquanto não 
editadas as normas específicas dos Estados gerais da União; 
b) a União e os Estados todos os entes devem observar as normas gerais 
constantes da Constituição Federal observando-se, ainda suas respectivas 
competências; 
c) a superveniência da legislação estadual federal sobre normas gerais revoga 
suspende a eficácia da norma editada pela União pelo Estado que se mostre 
incompatível; 
e) a superveniência da lei estadual federal sobre normas gerais suspende a 
eficácia da lei editada pela União pelo Estado que se mostre incompatível.48- (FGV / Técnico Legislativo de Caruaru – PE / 2015) O município, 
entidade integrante da federação brasileira, tem autonomia para elaborar lei 
orgânica própria. A autonomia municipal que decorre da elaboração de lei 
orgânica própria é a de: 
a) autoadministração. 
b) auto-organização. 
c) autogoverno. 
d) autodestinação. 
e) autoprojeção. 
Resolução: Alternativa B. O elemento [auto]Organização do conjunto “OLGA” 
diz com a capacidade de os Municípios regerem-se pelas Leis Orgânicas que 
adotarem. 
 
49- (FGV / Guarda Municipal de Paulínia – SP / 2015) O Município é 
regido por uma lei orgânica e deve observar os princípios estabelecidos pela 
Constituição da República e pela Constituição do respectivo Estado. A respeito 
dos Vereadores, deve ser observada uma regra de proporcionalidade entre: 
a) o número de vereadores e de deputados estaduais; 
b) o subsídio dos vereadores e o do Prefeito Municipal; 
c) o número de vereadores e a população do Município; 
 
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Tribunal de 
Contas do DF 
TCDF 
Tribunal de 
Contas da 
União 
TCU 
Tribunais de 
Contas dos 
Estados 
TCE 
d) o número de servidores que possuem e os do Prefeito; 
e) a sua jornada de trabalho e a dos deputados estaduais. 
Resolução: Alternativa C. É o que dispõe o art. 29, IV: 
 
 
 
50- (CESPE / Procurador do Município de Fortaleza – CE / 2017) A 
respeito das normas constitucionais, do mandado de injunção e dos 
municípios, julgue o item subsequente. 
Os municípios não gozam de autonomia para criar novos tribunais, conselhos 
ou órgãos de contas municipais. 
Resolução: Correto! No que diz respeito aos tribunais de contas, atualmente 
temos o seguinte quadro geral no nosso ordenamento: 
 
 
 
Tribunais de 
Contas dos 
Municípios 
 
Presentes nos 
Estados: BA, PA, 
CE, GO 
 
ATENÇÃO! 
Os Tribunais de Contas dos Municípios não são órgãos municipais, mas 
sim estaduais, e que fiscalizam diretamente aqueles entes. 
Em sentido estrito, os Tribunais de Contas Municipais existentes são 
apenas aqueles que já existiam antes do advento da atual Constituição 
Federal. A criação de novos é vedada! 
IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite 
máximo de: 
 Início: 9 Vereadores  Municípios com até 15.000 habitantes 
 Fim: 55 Vereadores  Municípios com mais de 8.000.000 habitantes 
 A gradação não é inteiramente proporcional, embora, no geral, 
guarde proporcionalidade 
Tribunais de 
Contas 
Municipais 
Existentes 
apenas em SP e 
RJ 
(vedada a 
criação de 
novos) 
 
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1- (FGV / Técnico da Defensoria Pública Estadual – RO / 2015) A 
Constituição da República Federativa do Brasil adotou, como forma de Estado, 
a federação. A existência dessa federação é caracterizada pela: 
a) subordinação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios à União, nos 
termos da Constituição da República Federativa do Brasil; 
b) autonomia política da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Territórios e dos Municípios, nos termos da Constituição da República 
Federativa do Brasil; 
c) subordinação dos Municípios aos Estados e ao Distrito Federal, nos termos 
da Constituição da República Federativa do Brasil; 
d) concentração da autonomia política na União, que representa o Poder 
Público nas relações internas e internacionais; 
e) autonomia política da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil. 
 
2- (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 2007) Os 
territórios federais integram a União, e sua reintegração ao Estado de origem 
será regulada em lei: 
a) complementar. 
b) ordinária. 
c) delegada. 
d) complexa. 
e) mista. 
 
 
3- (FCC / Defensor Público Estadual – MA / 2015) Tramita perante as 
Casas do Congresso Nacional um projeto de decreto legislativo que visa à 
convocação de plebiscito para que o eleitorado de todo o Estado do Maranhão 
se manifeste sobre a criação, a partir do desmembramento de determinados 
Municípios de seu território, do chamado Estado do Maranhão do Sul. A 
proposição em questão é: 
a) compatível com a Constituição da República, que exige, para a formação de 
novo Estado, além da realização de plebiscito, aprovação do Congresso 
Nacional, por lei complementar. 
b) incompatível com a Constituição da República, pois a criação de ente 
político, nos moldes propostos, constituiria exercício de direito à secessão, em 
8- Lista de Exercícios 
 
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violação à forma federativa de Estado, assegurada como cláusula pétrea no 
texto constitucional. 
c) incompatível com a Constituição da República, pois o Congresso Nacional 
não possui competência para convocar plebiscito de âmbito regional, sob pena 
de ofensa à autonomia do Estado a ser atingido com a medida pretendida. 
d) incompatível com a Constituição da República, no que se refere à 
população a ser consultada em plebiscito, posto que deve se restringir à dos 
Municípios a serem desmembrados do Estado. 
e) compatível com a Constituição da República, que exige, para a formação de 
novo Estado, além da realização de plebiscito, a divulgação de estudos de 
viabilidade, apresentados e publicados na forma da lei. 
 
4- (CESPE / Advogado da União / 2015) Julgue o item seguinte, que 
se refere ao Estado federal, à Federação brasileira e à intervenção federal. 
Entre as características do Estado federal, inclui-se a possibilidade de 
formação de novos estados-membros e de modificação dos já existentes 
conforme as regras estabelecidas na CF. 
 
5- (CESPE / TCE – RN – Conhecimentos básicos / 2015) No que 
concerne à organização político-administrativa, julgue o item a seguir. 
São bens dos estados-membros da Federação as terras tradicionalmente 
ocupadas pelos índios. 
 
6- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – PB / 2015) Dentre as hipóteses 
elencadas, não constitui, como regra, bem da União: 
a) O rio que sirva de fronteira entre Estados-membros. 
b) O recurso mineral concentrado em um único Estado-membro. 
c) A cavidade natural subterrânea situada na área de um único Estado- 
membro. 
d) O sítio arqueológico situado em determinado Município. 
e) A ilha costeira que seja sede de Município. 
 
 
7- (CESPE / Procurador do Ministério Público junto ao TCU / 2015 / 
Adaptada) Segundo a jurisprudência predominante do STF, determinadas 
normas da CF/88 voltadas à União são consideradas de observância 
obrigatória para os demais entes da Federação, independentemente de 
previsão constitucional expressa para essa extensão, ao passo que outras, ao 
 
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contrário, são tidas como não obrigatórias e até mesmo vedadas a esses 
mesmos entes. 
Diante de tais circunstâncias julgue o item abaixo. 
Embora não previsto expressamente, o princípio da simetria determina que 
todas as normas da CF voltadas à União devem, sem exceção, ser aplicadas 
também aos demais entes federativos, especialmente nos casos em que o 
texto constitucional for silente sobre tal extensão. 
 
8-(CESPE / Analista Judiciário do TJ – SE / 2014) A respeito da 
organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, julgue 
os próximos itens. 
A repartição de competências entre os entes federativos atribui à União 
competência ampla e, aos estados, competência residual, motivo por que lei 
federal é hierarquicamente superior a lei estadual. 
 
9- (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 2008) A técnica 
utilizada para a repartição de competências na Federação Brasileira é a que 
discrimina poderes: 
a) especificados para as unidades menores. 
b) indicados para os Municípios. 
c) enumerados para a União. 
d) remanescentes para a União. 
e) implícitos para os Estados-Membros. 
 
 
10- (CESPE/ Juiz Substituto TJ – DFT / 2014 / Adaptada) Julgue o 
item abaixo acerca da distribuição de competências aos entes federados. 
Compete ao DF organizar a sua polícia civil, sua polícia militar e seu corpo de 
bombeiros militar, competindo à União prestar assistência financeira ao DF 
para a execução de serviços públicos por meio de fundo próprio. 
 
11- (ESAF / Analista de Informações – Ministério da Integração / 
2012 / Adaptada) Julgue o item a seguir: 
Compete aos Estados e ao Distrito Federal planejar a defesa permanente 
contra as calamidades públicas e legislar sobre a correlata defesa civil e 
mobilização nacional. 
 
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12- (FGV / Analista Judiciário do TJ - RJ / 2014) Determinado Estado, 
com o objetivo de zelar pela infância e pela juventude, bem como por inexistir 
lei federal que trate da matéria, decide editar lei disciplinando a data de 
vencimento das mensalidades escolares, dispondo que estas deveriam ser 
estabelecidas entre o dia 5 e o dia 10 de cada mês. Com isso, haveria tempo 
hábil para que os responsáveis recebessem seus salários, o que costuma 
ocorrer na referida época do mês, e efetuassem o respectivo pagamento. É 
correto afirmar que essa lei estadual é: 
a) inconstitucional, pois a data de vencimento das mensalidades escolares é 
matéria afeta ao direito civil, de competência privativa da União. 
b) constitucional, pois os Estados têm competência concorrente com a União 
para legislar sobre proteção à infância e à juventude. 
c) inconstitucional, pois a data de vencimento das mensalidades escolares 
deve observar as peculiaridades locais, indicativo de que a competência 
legislativa é dos Municípios. 
d) constitucional, pois é competência comum de todos os entes da Federação 
proporcionar os meios de acesso à educação e à cultura. 
e) inconstitucional, pois a data de vencimento das mensalidades escolares não 
é matéria afeta à lei, submetendo-se, portanto, à livre vontade dos 
contratantes. 
 
13- (CESPE/ Auditor – FUB / 2015) No que se refere à organização 
político-administrativa do Estado brasileiro, julgue o item seguinte. 
O constituinte brasileiro proibiu que a União delegasse aos estados e ao 
Distrito Federal a competência para legislar sobre matérias de sua 
competência privativa. 
 
14- (CESPE/ Técnico Judiciário do TRE – GO / 2015) Julgue o item 
subsecutivo, referentes aos direitos políticos e à organização político- 
administrativa do Estado brasileiro. 
É competência privativa da União legislar acerca do direito eleitoral. 
 
 
15- (FCC / Analista Judiciário do TRF da 2ª Região / Área 
Administrativa / 2007) Compete privativamente à União legislar sobre: 
a) educação, cultura, ensino e desporto. 
b) florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e 
dos recursos naturais. 
c) águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão. 
 
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d) responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e 
direitos de valor artístico. 
e) direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico. 
 
 
16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas – SP / Área de Gestão Tributária 
/ 2009) Lei estadual que versasse sobre questões específicas das condições 
para o exercício da enfermagem no âmbito do Estado seria: 
a) inconstitucional, uma vez que a Constituição da República assegura o livre 
exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, independentemente do 
atendimento a qualificações profissionais estabelecidas em lei. 
b) compatível com a Constituição da República, desde que houvesse lei 
complementar que autorizasse os Estados a legislar sobre questões específicas 
da matéria. 
c) incompatível com a Constituição da República, que não reconhece aos 
Estados a competência para legislar em caráter suplementar, em se tratando 
de competência legislativa concorrente. 
d) constitucional, por se inserir dentro da competência legislativa residual 
inerente aos Estados-membros da federação brasileira. 
e) suspensa em sua eficácia, naquilo em que fosse contrária à lei federal 
superveniente sobre a matéria. 
 
17- (FGV / Agente de Fiscalização de Paulínia – SP / 2016) Sobre as 
competências administrativas do Município em comum com a União e o 
Estado, analise as afirmativas a seguir. 
I. Cuidar da saúde e da assistência pública, da proteção e garantia das 
pessoas portadoras de deficiência. 
II. Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, exceto 
os sítios arqueológicos, de competência exclusiva da União. 
III. Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e 
de outros bens de valor histórico, inclusive os bens de valor artístico ou 
cultural. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I e III, apenas. 
 
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18- (FGV / Analista Judiciário do TJ – BA / 2015) Em matéria de 
repartição de competências não legislativas (administrativas ou materiais) no 
plano federativo, a Constituição da República de 1988 estabelece que é 
competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios: 
a) proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas 
formas. 
b) organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, os serviços públicos de interesse local. 
c) explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, 
os serviços de telecomunicações. 
d) autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico e seus 
acessórios. 
e) explorar, diretamente ou mediante delegação, os serviços de radiodifusão 
sonora, e de sons e imagens. 
 
19- (FCC / Analista Judiciário do TRF da 3ª Região / 2016) A União, 
os Estados e o Distrito Federal possuem competência legislativa concorrente 
sobre todas as seguintes matérias: 
a) Direito agrário, financeiro, econômico e urbanístico; trânsito, transporte, 
custas de serviços forenses, produção e consumo. 
b) Direito do trabalho, tributário, financeiro, econômico e urbanístico; 
orçamento e juntas comerciais. 
c) Direito ambiental, do trabalho e econômico; desapropriação, trânsito e 
transporte. 
d) Direito agrário, financeiro, ambiental; seguridade social, proteção do 
patrimônio cultural e sistema de poupança popular. 
e) Direito tributário, financeiro, penitenciário, ambiental e econômico; 
proteção ao patrimônio cultural e à infância e juventude. 
 
20- (FCC / Analista Judiciário do TRT da 9ª Região / 2015) A 
competência legislativa em matériaambiental é concorrente entre a União e 
os Estados-membros. Isso significa dizer que: 
a) os Municípios não podem, em nenhuma circunstância, legislar acerca da 
matéria. 
b) cabe à União editar a lei geral acerca da matéria, podendo os Estados- 
membros editar normas próprias, que prevalecerão sobre aquela nos limites 
espaciais de seu território. 
 
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c) a edição de lei federal acerca do tema limita a liberdade legislativa dos 
Estados-membros, que deverão respeitar os contornos traçados por aquela 
norma. 
d) enquanto não for editada a lei federal, os Estados-membros têm plena 
liberdade legislativa, sendo certo que, sobrevindo aquela, caso algum 
dispositivo se mostre incompatível com regra traçada pela lei estadual esta 
última será considerada automaticamente revogada. 
e) ocorrendo divergência entre o teor da lei federal e da lei estadual, a 
preponderância de uma ou outra dependerá da natureza do interesse tutelado 
no caso concreto. 
 
21- (ESAF / Analista de Informações – Ministério da Integração / 
2012) Sobre a repartição de competências comuns e concorrentes entre os 
entes da federação brasileira (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), é 
correto afirmar que: 
a) no âmbito das competências concorrentes, compete aos Municípios a 
fixação de normas gerais de direito orçamentário. 
b) é competência constitucional concorrente à União, aos Estados e ao Distrito 
Federal legislar sobre defesa civil e gerenciamento de riscos e desastres. 
c) no âmbito das competências comuns, compete a todos os entes da 
federação brasileira legislar sobre sistema estatístico, sistema cartográfico e 
de geologia nacionais. 
d) é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios proteger o meio ambiente, combatendo os desastres nacionais de 
qualquer natureza. 
e) é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios preservar as florestas, a fauna e a flora. 
 
22- (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 2009) Na esfera 
das competências legislativas concorrentes, estabelecidas pelo artigo 24 da 
Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir: 
I. A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. 
II. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão 
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
III. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende 
integralmente a eficácia da lei estadual. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
 
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b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
 
23- (FCC / Técnico Judiciário do TRF da 4ª Região / Área 
Administrativa / 2010) A exploração dos serviços de transporte rodoviário 
interestadual e internacional de passageiros compete: 
a) aos Estados. 
b) aos Estados e aos países estrangeiros. 
c) aos Municípios. 
d) ao Distrito Federal. 
e) à União. 
 
 
24- (FCC / Assessor Jurídico do TCE – PI / 2014) No âmbito da 
autonomia política constitucionalmente assegurada aos Municípios, inclui-se a 
competência para “criar, organizar e suprimir distritos”. Tal competência: 
a) somente cabe ser exercida em cidades com mais de vinte mil habitantes, 
pois veiculada mediante plano diretor. 
b) requer consulta prévia, mediante plebiscito, às populações das áreas 
envolvidas, para ser exercida nos casos de criação e supressão. 
c) tem caráter eminentemente administrativo, não compreendendo exercício 
de função legislativa, que compete, nessa matéria, apenas aos Estados e à 
União no âmbito da legislação concorrente sobre direito urbanístico. 
d) impede que legislação estadual determine a equiparação a distritos das 
áreas territoriais designadas, no âmbito do ordenamento municipal, como 
subdistritos. 
e) afasta legislação estadual voltada a definir princípios e diretrizes gerais 
sobre a organização dos distritos a serem criados pelos entes municipais. 
 
25- (ESAF / Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental / 2013 / Adaptada) Julgue o item a seguir: 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são autônomos e 
possuem capacidade de auto-organização e normatização própria, 
autogoverno e autoadministração. 
 
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26- (FGV / Agente de Fiscalização do TCM – SP / 2015 / Adaptada) 
Na medida em que a existência da lei orgânica municipal está prevista na 
Constituição da República, sujeitando-se aos balizamentos ali estabelecidos, é 
correto afirmar que: 
a) as matérias passíveis de serem regulamentadas pela lei orgânica municipal 
podem ser restringidas pela Constituição Estadual, que pode uniformizar, 
livremente, a legislação dos Municípios situados em seu território. 
b) a lei orgânica municipal, como projeção da autonomia municipal, deve 
disciplinar a organização municipal consoante os balizamentos estabelecidos 
pela Constituição da República, não sendo possível que a Constituição Estadual 
o faça. 
c) as matérias passíveis de serem regulamentadas pela lei orgânica municipal 
podem ser livremente ampliadas pela Constituição Estadual, com o uso do 
instituto da delegação de competências legislativas. 
d) a relação de sujeição normativa decrescente identificada entre a 
Constituição da República, a Constituição Estadual e a lei orgânica municipal 
faz com que a última possa ser livremente comprimida pela expansão das 
duas primeiras. 
 
27- (FCC / Procurador Municipal – SP / 2008 / Adaptada) A produção 
de Lei Orgânica no âmbito municipal espelha o exercício da: 
a) autonomia municipal, consubstanciada em autogoverno, auto- 
administração e autojurisdição. 
b) função legislativa da Câmara Municipal com a sanção do Prefeito. 
c) capacidade de auto-organização conferida aos Municípios pela Constituição 
Federal de 1988. 
d) atribuição expressamente delegada aos Municípios pela Constituição do 
respectivo Estado-membro. 
 
28- (ESAF / Analista de Finanças e Controle da CGU / 2006 / 
Adaptada) Julgue o item a seguir. 
O valor máximo do subsídio de um vereador, previsto no texto constitucional, 
corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio de um Deputado 
Estadual, só sendo possível fixar esse valor se o total da despesa com a 
remuneração dos Vereadores não ultrapassar o montante de cinco por cento 
da receita do Município. 
 
29- (CESPE / Juiz Federal Substituto do TRF da 5ª Região / 2015 / 
Adaptada) De acordo com o entendimento do STF, julgue o item a seguir. 
 
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Os estados-membros podem legislar sobre a definição dos crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e 
julgamento. 
 
30- (FCC / Analista de Controle Externo do TCE – AP / 2012 / 
Adaptada) O Distrito Federal, conforme a Constituição Federal: 
a) elege Deputados Distritais para a Assembleia Legislativae possui uma 
Constituição Distrital. 
b) rege-se por uma lei orgânica e elege Governador e Vice-Governador. 
c) exerce competências legislativas reservadas à União, aos Estados e aos 
Municípios e elege Deputados Federais. 
d) possui uma Constituição Distrital e não pode dividir-se em Municípios. 
 
 
31- (ESAF / Técnico Administrativo – DNIT / 2013) Em relação à 
União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal, é correto afirmar 
que: 
a) estão entre as matérias de competência legislativa privativa da União 
desapropriação, registros públicos, propaganda comercial, juntas comerciais e 
proteção à infância e à juventude. 
b) são bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, 
emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as 
decorrentes de obras da União. 
c) estão entre as matérias de competência legislativa concorrente da União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios orçamento, procedimento em matéria 
processual, desapropriação e trânsito e transporte. 
d) compete aos Municípios e ao Distrito Federal explorar diretamente, ou 
mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei. 
e) ao Distrito Federal são atribuídas as competências reservadas aos Estados 
e aos Municípios, inclusive organizar e manter o seu Ministério Público e o seu 
Poder Judiciário. 
 
32- (FCC / Analista Judiciário do TRT da 3ª Região / 2016) A 
incorporação e a fusão de Municípios deverão ser feitas por intermédio de lei: 
a) federal, em qualquer oportunidade, após consulta prévia, mediante 
referendo, às populações dos Municípios envolvidos e autorização da 
Assembleia Legislativa do Estado em que se encontrem as mencionadas 
unidades Federativas. 
 
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b) estadual, dentro do período determinado por lei complementar editada pelo 
Estado, após consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos 
Municípios envolvidos e aprovação das respectivas Câmaras Legislativas. 
c) federal, dentro do período determinado por lei complementar federal, após 
consulta prévia, mediante referendo, às populações dos Municípios envolvidos. 
d) estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, 
após consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios 
envolvidos. 
e) estadual, em qualquer oportunidade, após consulta prévia, mediante 
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos. 
 
33- (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil / 2012) Uma 
Assembleia Legislativa de um dos Estados da Federação brasileira acolheu 
proposta de um dos seus deputados e emendou a Constituição Estadual, 
estabelecendo que o governador do Estado, na hipótese de viagem ao 
exterior, necessitaria de autorização prévia do Legislativo estadual, sempre 
que esse deslocamento ao exterior ultrapassasse o prazo de 7 (sete) dias. 
Considerando o enunciado, assinale a opção correta. 
a) A emenda implementada na Constituição estadual é constitucional sob 
qualquer ponto de vista, inclusive porque, dentro da autonomia legislativa do 
Estado, em alterar sua própria Constituição. 
b) A emenda é constitucional no âmbito da autonomia estadual, entretanto, 
somente pode ser considerada efetiva após a sanção do governador do 
Estado, considerando que sem ela o processo legislativo não se completa. 
c) A emenda é inconstitucional porque a Proposta de Emenda não poderia ser 
de autoria do deputado, e sim do governador, na medida em que se trata de 
tema que diz respeito a essa autoridade. 
d) A emenda é inconstitucional porque contraria o princípio da simetria 
constitucional, estabelecendo norma mais rígida do que aquela que a 
Constituição Federal estabelece para o Presidente da República, em casos de 
viagem ao exterior. 
e) A emenda é inconstitucional porque viola uma cláusula pétrea comum às 
Constituições estaduais. 
 
34- (FCC / Analista de Controle do TCE – PR / Área Jurídica / 2011) 
Conforme a organização político-administrativa da República Federativa do 
Brasil: 
a) o Distrito Federal, por sua condição peculiar de capital federal, não possui 
autonomia e não pode ser dividido em Municípios. 
 
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b) os Territórios Federais integram os Estados-Membros aos quais pertencem 
e suas competências são reguladas por lei complementar. 
c) a República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados-Membros, 
o Distrito Federal, os Municípios e os Territórios, todos dotados de autonomia. 
d) os Estados-Membros podem se subdividir, mas não podem se desmembrar 
para se anexarem a outros Estados-Membros, pois, neste caso, ofenderão o 
princípio constitucional que proíbe a secessão. 
e) o Distrito Federal rege-se por lei orgânica e possui competências 
legislativas reservadas aos Estados e Municípios. 
 
35- (FCC / Procurador da Assembleia Legislativa – PB / 2013) Em 
relação à repartição constitucional em matéria de competência legislativa, é 
correto afirmar: 
a) Os Municípios possuem competência privativa taxativamente prevista na 
Constituição Federal. 
b) Os Estados poderão delegar sua competência privativa aos Municípios, 
desde que seja por lei complementar e se refira a ponto específico dentro de 
uma das matérias de sua competência privativa. 
c) A União possui competência privativa taxativamente prevista pela 
Constituição Federal. 
d) A União poderá delegar sua competência legislativa privativa aos Estados e 
Municípios, desde que seja por lei complementar e se refira a ponto específico 
dentro de uma das matérias de sua competência privativa. 
e) Os Estados possuem competência privativa taxativamente prevista na 
Constituição Federal. 
 
36- (ESAF / Assistente Técnico do Ministério da Fazenda / 2012) 
Assinale a opção incorreta. 
a) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o 
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de 
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de 
interesse público. 
b) É matéria de lei complementar a criação, transformação em Estado ou 
reintegração ao Estado de origem dos Territórios Federais. 
c) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar 
distinções entre brasileiros ou preferencias entre si. 
d) Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir- se ou desmembrar-se 
para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios 
 
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Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através 
de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 
e) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos 
soberanos, nos termos da Constituição. 
 
37- (ESAF / Procurador-Geral da Fazenda Nacional – SP / 2012) 
Sobre a repartição constitucional de competências entre a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, é incorreto afirmar que: 
a) no âmbito da competência privativa da União, lei complementar federal 
poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas. 
b) no âmbito da competência material comum aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios,não está atribuída, exclusivamente, a competência de 
suplementar ou subsidiar as ações administrativas da União. 
c) no âmbito da competência material comum da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, leis complementares fixarão normas para a 
cooperação entre os diversos entes da federação, tendo em vista o equilíbrio 
do desenvolvimento e o bem-estar em âmbito nacional, sem prejuízo da 
eventual disciplina, por meio de lei, dos consórcios públicos e dos convênios 
de cooperação entre os mesmos entes federados. 
d) no âmbito da competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito 
Federal para legislar, que inclui o direito tributário, o direito financeiro, a 
matéria orçamentária e os procedimentos em matéria processual, inexistindo 
lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena para dispor sobre situações urgentes e transitórias de suas 
peculiaridades administrativas. 
e) no âmbito da competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito 
Federal, para legislar a competência federativa da União limitar-se-á ao 
estabelecimento de normas gerais, sem prejuízo da por igual competência da 
União para legislar, no mesmo ou em outro diploma legal, sobre a regulação 
específica de suas próprias ações administrativas. 
 
38- (FCC / Analista de Controle do TCE – PR / Área Contábil / 2011) 
Acerca dos subsídios, é correto afirmar: 
a) O subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras 
Municipais em cada legislatura para a subsequente. 
b) Em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a 60% dos subsídios dos Deputados Estaduais. 
 
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c) O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá 
ultrapassar o montante de 7,5% (sete e meio por cento) da receita do 
Município. 
d) O aumento dos subsídios dos Deputados Estaduais autoriza 
automaticamente o reajuste dos subsídios dos Vereadores. 
e) Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal não enviar o 
repasse relativo aos subsídios dos Vereadores até o dia dez de cada mês. 
 
 
39- (FCC / Auditor Fiscal da Receita Estadual – RJ / 2014) Considere 
as proposições abaixo, relacionadas ao tema das competências no Federalismo 
brasileiro: 
I. A União tem competência legislativa privativa em matéria de nacionalidade, 
cidadania e naturalização, mas os Estados poderão legislar sobre questões 
específicas relacionadas a estes temas mediante autorização por lei 
complementar. 
II. A competência da União para autorizar e fiscalizar a produção e o comércio 
de material bélico não pode ser delegada aos Estados, ao Distrito Federal e 
tampouco aos Municípios. 
III. A competência legislativa da União em matéria de educação, cultura, 
ensino e desporto está limitada ao estabelecimento de normas gerais. 
Está correto o que se afirma em: 
 
a) II, apenas. 
 
b) III, apenas. 
 
c) I e III, apenas. 
 
d) II e III, apenas. 
 
e) I, II e III. 
 
 
40- (FGV / Auditor Substituto do TCE – RJ / 2015) Determinada 
Constituição Estadual, com o objetivo de assegurar padrões mínimos de 
eficiência na organização político-administrativa dos municípios situados no 
respectivo território, dispõe que: 
I - as secretarias municipais devem ter a sua eficiência aferida junto à 
população e, no caso de pontuação insuficiente por três anos consecutivos, a 
respectiva secretaria será extinta; 
 
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I - as leis orçamentárias municipais devem destinar 5% (cinco por cento) da 
receita corrente líquida a programas sociais voltados ao amparo dos 
moradores de rua; 
III - a convocação de Secretário Municipal, para prestar esclarecimentos ao 
Poder Legislativo Municipal, somente pode ser aprovada pelo Plenário, não 
pelas comissões, efetivas ou temporárias. Considerando o teor desses 
comandos e a funcionalidade da Constituição Estadual, é correto afirmar que: 
a) somente o comando (I) poderia ter sido nela inserido. 
b) somente o comando (II) poderia ter sido nela inserido. 
c) somente o comando (III) poderia ter sido nela inserido. 
d) nenhum dos comandos poderia ter sido nela inserido. 
e) todos os comandos poderiam ter sido nela inseridos. 
 
 
41- (CESPE / Procurador do Município – Salvador / 2015) No que diz 
respeito aos Municípios é correto afirmar: 
Com relação às competências dos municípios, assinale a opção correta. 
a) Cumpre aos municípios explorar os serviços locais de gás canalizado, sendo 
vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 
b) De acordo com a CF, não compete aos municípios suplementar a legislação 
federal ou a legislação estadual. 
c) A competência dos municípios para legislar é residual, haja vista que será 
atribuição dos municípios disciplinar aquilo que não seja constitucionalmente 
atribuído à competência da União ou dos estados. 
d) São inconstitucionais leis municipais que disciplinem o tempo máximo de 
permanência em filas de bancos comerciais, uma vez que esse setor é 
regulado pela União. 
e) Compete aos municípios criar, organizar e suprimir distritos, desde que 
observada a legislação estadual sobre a matéria. 
 
42- (CESPE / Delegado de Polícia Substituto da PC – GO / 2017) A 
respeito dos estados-membros da Federação brasileira, assinale a opção 
correta. 
a) Denomina-se cisão o processo em que dois ou mais estados se unem 
geograficamente, formando um terceiro e novo estado, distinto dos estados 
anteriores, que perdem a personalidade originária. 
b) Para o STF, a consulta a ser feita em caso de desmembramento de estado- 
membro deve envolver a população de todo o estado-membro e não só a do 
território a ser desmembrado. 
 
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c) A CF dá ao estado-membro competência para instituir regiões 
metropolitanas e microrregiões, mas não aglomerações urbanas: a 
competência de instituição destas é dos municípios. 
d) Conforme a CF, a incorporação, a subdivisão, o desmembramento ou a 
formação de novos estados dependerá de referendo. Assim, o referendo é 
condição prévia, essencial ou prejudicial à fase seguinte: a propositura de lei 
complementar. 
e) Segundo o STF, os mecanismos de freios e contrapesos previstos em 
constituição estadual não precisam guardar estreita similaridade com aqueles 
previstos na CF. 
 
43- (CESPE / Agente de Polícia da Polícia Civil – PE / 2016) Com base 
no disposto na CF, assinale a opção correta acerca da organização político- 
administrativa do Estado. 
a) É da competência comum dos estados, do Distrito Federal e dos municípios 
organizar e manter as respectivas polícias civil e militar e o respectivo corpo 
de bombeiros militar. 
b) Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal estabelecer normas 
gerais de organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros 
militares, assim como normas sobre seus efetivos, seu material bélico, suas 
garantias, sua convocação e sua mobilização. 
c) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os estados, os territórios federais, o Distrito Federal e os 
municípios, todos autônomos, nos termos da CF. 
d) Os estados podem incorporar-se entre si mediante aprovação da população 
diretamente interessada, por meio deplebiscito, e do Congresso Nacional, por 
meio de lei complementar. 
e) É facultado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios 
subvencionar cultos religiosos ou igrejas e manter com seus representantes 
relações de aliança e colaboração de interesse público. 
 
 
44- (CESPE / Analista Judiciário do TRT da 8ª Região / 2016) No que 
se refere à organização político-administrativa do Estado, assinale a opção 
correta. 
a) A competência da União e dos municípios é expressa, sendo a competência 
dos estados remanescente ou residual. 
b) É possível, mediante emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal, a criação 
de municípios nessa unidade da Federação, atendidos os princípios 
estabelecidos na CF. 
 
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c) Cada uma das unidades integrantes da Federação brasileira é ente 
autônomo e soberano, capaz de auto-organização, auto-legislação, 
autogoverno e autoadministração. 
d) Sendo o Brasil um Estado laico, é vedado aos entes federativos estabelecer 
cultos religiosos e igrejas ou manter com eles ou seus representantes relações 
de dependência ou aliança, o que inclui a colaboração de interesse público. 
e) Dado o poder de autonomia, os estados podem estabelecer, em suas 
Constituições, a participação da assembleia legislativa na nomeação, 
exoneração ou destituição, pelo governador, de secretário estadual. 
 
45- (FGV / Técnico do MPE – RJ / 2016) A Constituição da República 
Federativa do Brasil estabelece alguns parâmetros para a política de 
desenvolvimento urbano, sempre com o objetivo de ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar dos 
seus habitantes. Esses parâmetros serão desenvolvidos pela legislação 
infraconstitucional. A esse respeito, é correto afirmar que: 
a) somente a União pode legislar sobre a matéria; 
b) somente o Estado pode legislar sobre a matéria; 
c) somente o Município pode legislar sobre a matéria; 
d) a lei municipal deve seguir as diretrizes fixadas na lei editada pelo Estado; 
e) a lei municipal deve seguir as diretrizes fixadas na lei editada pela União. 
 
 
46- (CESPE / Procurador do Município de Fortaleza – CE / 2017) Com 
fundamento na disciplina que regula o direito financeiro e nas normas sobre 
orçamento constantes na CF, julgue o item a seguir. 
A adoção do federalismo cooperativo equilibrado pela CF visa à redução das 
desigualdades regionais. 
 
47- (FGV / Oficial de Chancelaria / 2016) Na Federação brasileira, a 
União exerce certas competências legislativas concorrentes com outros entes 
federativos, o que exige um nível mínimo de harmonização entre as distintas 
esferas de governo. Considerando a sistemática constitucional, é correto 
afirmar que, nessa esfera de competências: 
a) a União possui competência plena, enquanto não editadas as normas 
específicas dos Estados; 
b) a União e os Estados devem observar as normas gerais constantes da 
Constituição Federal; 
c) a superveniência da legislação estadual revoga a norma editada pela União 
que se mostre incompatível; 
 
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d) os Estados possuem competência plena, enquanto a União não editar as 
normas gerais; 
e) a superveniência da lei estadual sobre normas gerais suspende a eficácia 
da lei editada pela União. 
 
48- (FGV / Técnico Legislativo de Caruaru – PE / 2015) O município, 
entidade integrante da federação brasileira, tem autonomia para elaborar lei 
orgânica própria. A autonomia municipal que decorre da elaboração de lei 
orgânica própria é a de: 
a) autoadministração. 
b) auto-organização. 
c) autogoverno. 
d) autodestinação. 
e) autoprojeção. 
 
 
49- (FGV / Guarda Municipal de Paulínia – SP / 2015) O Município é 
regido por uma lei orgânica e deve observar os princípios estabelecidos pela 
Constituição da República e pela Constituição do respectivo Estado. A respeito 
dos Vereadores, deve ser observada uma regra de proporcionalidade entre: 
a) o número de vereadores e de deputados estaduais; 
b) o subsídio dos vereadores e o do Prefeito Municipal; 
c) o número de vereadores e a população do Município; 
d) o número de servidores que possuem e os do Prefeito; 
e) a sua jornada de trabalho e a dos deputados estaduais. 
 
 
50- (CESPE / Procurador do Município de Fortaleza – CE / 2017) A 
respeito das normas constitucionais, do mandado de injunção e dos 
municípios, julgue o item subsequente. 
Os municípios não gozam de autonomia para criar novos tribunais, conselhos 
ou órgãos de contas municipais. 
 
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1 E 21 E 41 E 
2 A 22 D 42 B 
3 A 23 E 43 D 
4 Correto 24 D 44 A 
5 Errado 25 Correta 45 E 
6 E 26 B 46 Correto 
7 Errado 27 C 47 D 
8 Errado 28 Correta 48 B 
9 C 29 Errado 49 C 
10 Errado 30 B 50 Correto 
11 Errado 31 B 
12 A 32 D 
13 Errado 33 D 
14 Correto 34 E 
15 C 35 C 
16 B 36 E 
17 E 37 D 
18 A 38 A 
19 E 39 E 
20 C 40 D 
9- Gabarito 
 
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BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 20. ed. São Paulo: 
Saraiva, 1999. 
JUNIOR. Dirley da Cunha. Curso de direito constitucional. 5ª ed. rev.. 
ampl. e atual. Salvador: Editora JusPodivm, 2011. 
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito 
Constitucional. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 25. ed. 
São Paulo: Malheiros, 2005. 
10- Referencial Bibliográfico 
 
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