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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA PEDAGOGIA Pâmela Rodrigues Simões da Costa Polifonia no texto acadêmico: como desenvolver boas práticas de letramento no Ensino Superior Rio de Janeiro 2022 Pâmela Rodrigues Simões da Costa Polifonia no texto acadêmico: como desenvolver boas práticas de letramento no Ensino Superior Trabalho apresentado à professora Aline Chaves de Paulo Santos da disciplina Produção de Textos Acadêmicos, do curso de Pedagogia. Rio de Janeiro 2022 Estudantes do Ensino Superior, quando se deparam com a necessidade de desenvolver textos acadêmicos, frequentemente apresentam dúvidas sobre como tratar fontes adequadamente, dentre outros aspectos fundamentais para a escrita em âmbito universitário. Certamente, esses alunos não são analfabetos, mas mesmo os que são educados em sua língua materna não possuem seu total domínio no quesito da escrita e logo notam essa diferença ao ingressar na universidade. No Brasil, essa realidade resultou em investimentos para pesquisas como: Motta-Roth 2002 e Kleiman 2001, onde se busca compreender as particularidades da leitura e escrita universitária, buscando gerar melhores condições para que os alunos possam se integrar nas instituições de ensino superior, visando suas carreiras profissionais. Nos últimos anos, presenciamos uma movimentação no que diz respeito à produção de leis e normas destinadas a melhorias no âmbito do ensino fundamental e médio no país. A publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino Fundamental (1997) e para o Ensino Médio (1999, 2001, 2006), o estabelecimento de um sistema de avaliação permanente do livro didático (PNLD, 1997); as diversas avaliações dos alunos das escolas públicas (SAEB, 1997; ENEM, 1999), a obrigatoriedade de curso universitário para professores (Lei de Diretrizes e Bases no 9.394/96); o exame nacional de egressos dos cursos universitários (Provão (1996-2003) e ENAD, 2004), que trazem novas exigências e deveres sem os concomitantes direitos, contribuem para uma instabilidade generalizada entre esses profissionais. Tal abordagem mostra que, por um lado, os professores reclamam do desempenho dos alunos na compreensão e produção de textos acadêmicos e, por outro lado, os alunos relatam que têm muitas dificuldades em seguir as práticas específicas de letramento desse meio. Problemas sérios de literária, dentre outros fatores, explicam situações comuns de inadequação no processo de compreender e se apropriar das vozes de outros autores – ou seja, de lidar com polifonia existente no mundo atual – para construir um texto novo, autônomo, coeso e coerente do ponto de vista linguístico-comunicativo. Pensando em melhorias na qualidade de formação dos professores, é importante que as IES (Instituições de Ensino Superior) elevem o nível de letramento dos universitários no contexto acadêmico, de modo que os graduandos possam reproduzir seus conhecimentos para a sociedade de forma adequada. O letramento no ambiente acadêmico são habilidades fundamentais na construção de um profissional docente para o aprendizado dos futuros discentes. À medida que novos alunos ingressam na universidade, é notória a insatisfação de muitos professores em relação à forma que seus alunos compreendem o campo a leitura e escrita. A frustração também ocorre, pois a maioria dos professores acredita que, ao passar pelo processo educacional básico, os alunos não deveriam ter tantas dificuldades nas atividades de alfabetização que ocorrem nas aulas e demais eventos acadêmicos. Diante desse cenário, os estudantes universitários têm problemas de adaptação e progressão, a produtividade sofre bastante e chegam a pensar em desistir da faculdade. A fim de obter mais conhecimento e facilidade de escrita, e evitar condutas prejudiciais no percurso acadêmico, os alunos podem criar rotinas para adquirir e aprimorar seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, tais como: Aumentar o ciclo de leitura com gêneros textuais e literários diversos. Ter inovação constante Ser analítico Referências: KLEIMAN, Angela B. OS ESTUDOS DE LETRAMENTO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA MATERNA. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ld/a/KqMWJvwLDpVwgmmVJpFv4bk/?lang=pt&format=pdf >. Acesso em 19 de novembro de 2022. MOTTA-ROTH, Désirée. ANÁLISE CRÍTICA DE GÊNEROS: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO E A PESQUISA DE LINGUAGEM. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/delta/a/bmZZTXsBDHHySCDyCrpVHcT/?lang=pt&format=pdf> . Acesso em 19 de novembro de 2022. ANDRADE, Jaqueline de. Os desafios do ensino da leitura e escrita: alfabetização em foco. https://www.scielo.br/j/ld/a/KqMWJvwLDpVwgmmVJpFv4bk/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/delta/a/bmZZTXsBDHHySCDyCrpVHcT/?lang=pt&format=pd Disponível em:< https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/os-desafios- ensino-leitura- escrita-alfabetizacao-foco.htm >. Acesso em 19 de novembro de 2022. SILVA, Dannyelle Tavares da. A alfabetização da perspectiva do letramento. Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-alfabetizacao-na- perspectiva-do- letramento.htm>. Acesso em 19 de novembro de 2022.
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