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Prof: Fyllipe B fernandes.
Microbiologia.
O que é microbiologia?
Pra que serve?
História da microbiologia.
1632 - 1723
Antony Van Leuwenhoeklo
História da microbiologia
Antony Van Leuwenhoek tinha um armazém 
 na cidade de Delft na holanda, onde ele tinha
como hobby polir lentes de vidros, as
montavas em finas placas de bronze ou prata
pra especionar as fibras e tecelagem de
roupas, flores, folhas e pingos d’águ, ele
descrevia tudo o que fazia e observava em
suas lentes
História da microbiologia
Usando seu precário microscopio, ele
observava a água dos rios, saliva, fezes, até
que ele verificou nessas matérias a presença
de pequenas formas que se mexiam, e elas
eram diferentes umas das outras dependendo
da amostra, ele as chamou de "Animaculos"
por acreditar serem pequenos animais vivos.
Primeiro microscópio
História da microbiologia
Leuwenhoek fez observações magníficas
sobre a estrutura microscópica das sementes
e embriões de vegetais, animais
invertebrados, espermatozóides, sangue,
circulação sanguínea, etc. Todos os tipos
principais de microrganismos que hoje
conhecemos (protozoários, algas, fungos e
bactérias) foram primeiramente descritos
por Leuwenhoek. 
História da microbiologia
Após a revelação ao mundo da presença dos
microrganismos, os cientistas começaram a indagar a
origem desses seres e se dividiram em duas correntes
de pensamento Abiogênese e Biogenese
Abiogênese
A teoria da abiogênese dizia que os seres vivos surgiam
de matéria bruta, matéria organica ou meios de
putrefação.
Biogênese.
Alguns cientistas acreditavam, inclusive Leuwenhoek,
que as “sementes” destas criaturas microscópicas
estão sempre presentes no ar, de onde ganham acesso
aos materiais e ali crescem desde que as condições
sejam adequadas ao seu desenvolvimento. A essa
forma de multiplicação dos microrganismos chamou-se
biogênese.
História da microbiologia
A crença na geração espontânea de seres vivos teve
uma longa existência. A ideia da geração espontânea
teve origem na Grécia Antiga, que acreditava que rãs e
minhocas surgiam, espontaneamente, de um pequeno
lago ou lama. Outros acreditavam que larvas de
insetos e moscas eram produzidas a partir de carne em
decomposição.
1626 - 1627
Francesco Redi
Experimento das moscas.
1713-1781
John Needham
Meio de cultura
História da microbiologia
O experimento de John Needha estava errado, ele
acreditava que a vida surgia através dessa infusão,
mas ele não tomava os devidos cuidados assim
contaminando a experiencia, basicamente ele criou o
primeiro meio de cultura.
1729 - 1799
Lazzaro Spallanzani
Esterilização, recontaminação. 
Células.
Os seres vivos são constituídos de unidades
microscópicas chamadas de células que formam, em
conjunto, estruturas organizadas. As células são
compostas de núcleo e citoplasma. Quando o núcleo
celular é circundado por uma membrana nuclear
(carioteca), os organismos que as possuem são
chamados de eucarióticos, os que não possuem células
com carioteca são os procarióticos, a exemplo das
bactérias.
1920 - 1980
Robert H. Whittaker
Divisão de reinos.
Robert H. Whittaker classificou os organismos vivos em 5
reinos: reino Monera, reino Protista, reino Plantae, reino
Animalia e reino Fungi. 
Reino Monera
engloba todos os organismos procariontes existentes,
compreendendo as bactérias, cianobactérias (algas
azuis) e arqueias (procariontes primitivos)
Reino Protista
é constituído, principalmente, por organismos
unicelulares, microscópicos, eucariontes e
heterotróficos. Esse grupo é representado por
protozoários e algas.
Reino Platae
O Reino Plantae, também chamado de Metaphyta, é
composto por todos os organismos conhecidos como
plantas ou vegetais.
Reino Animaila
O reino Animalia, ou reino animal, agrupa espécies
como os seres humanos, esponjas, águas-vivas,
estrelas-do-mar, cavalos, cachorros e tantas outras. 
Reino Fungi
O Reino Fungi é mais conhecido como leveduras,
mofos, líquens, bolores, entre outros seres.
Célula.
Eucarionte
Célula
Procarionte
Células.
Algas
são semelhantes às
plantas por possuírem
clorofila que participa do
processo de fotossíntese e
apresentam uma parede
celular rígida. São
eucariotos e podem ser
unicelulares ou
multicelulares com vários
metros de comprimento
Células
Podem ser unicelulares ou multicelulares. São
eucariotos e possuem parede celular rígida. Os fungos
não ingerem alimentos e obtêm os nutrientes do
ambiente através de absorção.
Células
Bactérias
são procariotos,
carecem de
membrana
nuclear e outras
estruturas
celulares
organizadas
observadas em
eucariotos.
Células
representam o limite entre as formas
vivas e as sem vida. Não são células
como as descritas anteriormente,
contêm somente um tipo de ácido
nucleico, RNA ou DNA que é circundado
por um envelope proteico ou capa.
Devido à ausência de componentes
celulares necessários para o
metabolismo ou reprodução
independente, o vírus pode multiplicar-
se somente dentro de células vivas,
por isso não são considerados seres
vivos por não possuírem vida própria. 
Microbiologia.
A classificação dos organismos, mais recente,
proposta por Robert H. Whittaker em 1969, foi
baseada a partir da maneira pela qual o organismo
obtém nutrientes de sua alimentação. (Fotossíntese,
absorção, ingestão) 
Microbiologia.
Fotossíntese: 
processo pelo qual a luz fornece energia para converter o dióxido
de carbono em água e açúcares. 
Absorção:
captação de nutrientes químicos dissolvidos em água.
Ingestão:
entrada de partículas de alimentos não dissolvidas
Protozoário.
são microrganismos eucarióticos
unicelulares. Como os animais ingerem
partículas alimentares, não
apresentam parede celular rígida e não
contêm clorofila. Movem-se através de
cílios, flagelos ou pseudópode. Estes
microrganismos são estudados na
ciência da Parasito- logia (estudo dos
parasitas). São amplamente
distribuídos na natureza,
principalmente, em ambientes
aquáticos.
Morfologia
 Há uma grande variedade de tipos de bactérias e suas
formas variam, de- pendendo do gênero da bactéria e
das condições em que elas se encontram. Apresentam
uma das três formas básicas: cocos, bacilos e espirilos.
ainda tem que se ver a expessura de sua parede
pepitideoglicana, que se verifica no teste de Gram.
Cocos
 São células geralmente arredondadas, mas podem
ser ovoides ou achatadas em um dos lados quando
estão aderidas a outras células. Os cocos quando se
dividem para se reproduzir, podem permanecer uni-
dos uns aos outros, o que os classificam em,
Enterococo, Diplococos, Estreptococos, Tretacocos,
Estafilococos, Sarcinos.
Diplococos:
São os que permanecem em pares após a divisão
Estreptococos
são aqueles que se dividem e permanecem ligados em forma de
cadeia.
Tétrades
são aqueles que se dividem em dois planos e
permanecem em grupos de quatro.
Estafilococos.
são aqueles que se dividem em múltiplos planos e formam
cachos (forma de arranjo). 
Sarcinas
são os que se dividem em três planos, permanecendo unidos em
forma de cubo com oito bactérias.
Bacilos
são células cilíndricas ou em
forma de bastão. Existem
diferen- ças consideráveis em
comprimento e largura entre as
várias espécies de bacilos. As
porções terminais de alguns
bacilos são quadradas, outras
arredondadas e, ainda, outras
são afiladas ou pontiagudas.
Espirilos
são células espiraladas
ou helicoidais
assemelhando-se a um
saca-rolha. Os espirilos
não são evidenciados
em Microbiologia de
alimentos, pode-se ser
necontrado em urina de
rato.
Estrutura da bactéria.
Como havia dito em aulas anteriores a bactéria é
uma célula procarionte, não possui nucleo nem
carioteca, ela é dividida em parede célular,
membrana citoplasmática, extrutura externa
(glicocálice, parede pepitideo glicana), flágelo e cílios
filamentos axiais, fimbrias e pili, nucleoide,
ribossomos, esporos.
Parede célular
Estrutura rígida que envolve a membrana plásmatica,
ela mantem a forma caracteristica de cada bactéria,a
estrutura é tão rigida que mesmocom a pressão física
mecanica ramamente se muda essa estrutura.
Ela serve também pra impedir a evazão de algumas
enzimas, assim como entrada de umas subistancia
química e ezimas indesejaveis.
Membrana citoplasmática
Localiza-se imediatamente abaixo da parede celular.
A membrana citoplas- mática é o local onde ocorre a
atividade enzimática e do transporte de mo- léculas
para dentro e para fora da célula. É muito mais
seletiva à passagem de substâncias externas que a
parede celular.
Parede externa pepitideoglícana
É um envoltório externo à membrana plasmática que
ajuda a proteger a superfície celular contra lesões
mecânicas e químicas. É composto de moléculas de
açúcar associadas aos fosfolipídios e às proteínas dessa
membrana. O glicocálice bacteriano é um polímero vis-
coso e gelatinoso que está situado externamente à
parede celular. Na maioria dos casos, ele é produzido
dentro da célula e excretado para a superfície celular.
O glicocálice é descrito como uma cápsula.
Flagelos e cílios
Flagelo: Longo apêndice filamentoso que serve pra
locomoção, são longas e de poucas quantidades.
Cílios: pequenos apêndices filamentosos que
são usado pra locomoção, são numerosos
diferente do flagelo.
Flagelo e cílios
Existem 4 tipos de flagelo, são eles:
• Monotríquio (um único flagelo polar).
• Anfitríquio (um único flagelo em cada extremidade da
célula). 
• Lofotríquio (dois ou mais flagelos em cada
extremidade da célula).
• Peritríquio (flagelos distribuídos por toda célula).
Observação
As bactérias que são flageladas e cialiadas
possuuem um fator maior de virulencia,
ou seja maior potencial de infecção
Fimbrias e pili
 As fimbrias permitem as células aderir às
superfícies, incluindo as de outras células. As
fimbrias de bactérias Neisseria gonorhoeae, o
agente causador da gonorreia, auxiliam o
micróbio a colonizar as membranas mucosas e
uma vez que a colonização ocorre, as bactérias
podem causar doenças. 
Fimbrias e pili
Os pili (singular pilus), normalmente, são mais
longos que as fimbrias, havendo apenas um ou dois
por célula. Os pili unem-se as células bacterianas
na preparação para transferência de DNA de uma
célula para outra.
Nucleoide
Contém uma única molécula circular
longa de DNA de dupla fita, o
cromossomo bacteriano. É a
formação genética da célula que
transporta toda informação
necessária para as estruturas e as
funções celulares. 
Ribossomos
Servem como locais de síntese proteica. São
compostos de duas subunidades, cada qual
consistindo de proteínas e de um tipo de RNA
denominado ribossômico (RNAr). Os ribossomos
procarióticos diferem dos eucarióticos no número de
proteínas e de moléculas de RNA. Devido a essa
diferença, a célula microbiana pode ser morta pelo
antibiótico, enquanto a célula do hospedeiro
eucariótico permanece intacta
Esporos
Os esporos se formam dentro da célula bacteriana,
chamada de endósporos, são exclusivos de
bactérias. São células desidratadas altamente
duráveis, com paredes espessas e camadas
adicionais. 
Esporos
Os gêneros Bacillus e Clostridium podem apresentar
esporos, estruturas que constituem formas de defesa
e não devem ser confundidas com unidades
reprodutivas. Na forma de esporos, essas bactérias
têm a capacidade de resistir à ação de agentes
químicos diversos, às temperaturas 10 inadequadas,
aos meios de radiação, ácidos e outras condições
desfavoráveis.
Plasmideo
São moléculas de DNA de dupla fita pequenas e
circulares. Não estão conectados ao cromossomo
bacteriano principal e replicam-se,
independentemente, do DNA cromossômico. Podem
ser ganhos ou perdidos sem lesar a celular e
transferidos de uma bactéria para outra. Podem
transportar genes para atividades como a resistência
aos antibióticos, tolerância aos metais tóxicos,
produção de toxinas e síntese de enzimas.
Reprodução.
Quando os microrganismos estão em um meio
apropriado (alimentos, meios de cultura, tecidos de
animais ou plantas) e em condições ótimas para o
crescimento, um grande aumento no número de
células ocorre em um perí- odo de tempo
relativamente curto. A reprodução das bactérias se
dá, principalmente, de forma assexuada, em que
novas células iguais a que deu origem são produzidas. 
Reprodução
As bactérias fazem reprodução assexuada, do tipo
reproducão binária, uma célula parietal se mutiplica
tendo duas células filhas, os conteúdos célulares se
mutiplicam e os nucleodes se dividem. (lembra o
preocesso de mitose) O tempo de replicação vai
depender do ambiente onde a bactéria se encontra,
o meio de cultura, temperatura e a forma de
incubação.
Brotamento
A célula-mãe expele, de forma lenta, uma célula-
filha que brota de maneira a originar uma nova
bactéria. As células-filhas po- dem se manter
agregadas às células-mães, após sucessivos
brotamentos forma-se uma colônia.
Fragmentação – formação de filamentos, cada
um deles inicia o cresci- mento de uma nova
célula.
Formação de esporos
Produção de cadeias de
esporos externos. Divisão
das bactérias
Formação de esporo
As bactérias são divididas em dois grandes
grupos: as eubactérias e as arqueobactérias.
As eubactérias apresentam composição da
parede celular diferente das arqueobactérias,
frequentemente aparecem aos pares, em
cadeias, formando tétrades ou agrupadas. 
Formação de esporo
Algumas apresentam flagelos, favorecendo seu
deslocamento rapidamente em líquidos. São de
grande im- portância na natureza e na indústria,
sendo essenciais na reciclagem de lixo orgânico e na
produção de antibiótico como a streptomicina. As
infecções causadas pelas eubactérias incluem as
streptocócica de garganta, tétano, peste, cólera e
tuberculose.
 
Bordetella pertussis
Formação de esporos
As arqueobactérias assemelham-se as eubactérias
quando observadas por meio de um microscópio, mas
existem diferenças importantes quanto a sua
composição química, à atividade e ao meio ambiente
em que se desenvol- vem tais como em elevada
concentração de salina ou acidez elevada e altas
temperaturas a exemplo de piscinas térmicas e lagoas
salinas.
Fungos
Os fungos são organismos eucarióticos,
heterotróficos e, geralmente, multicelulares.
São encontrados na superfície de alimentos,
formando colônias algodonosas e coloridas
Fungos.
Os mais conhecidos são os bolores, os cogumelos, as
orelhas-de-pau e as leveduras (fermentos). Os fungos,
em sua maioria, são constituídos por filamentos
microscópicos e ramificados, as hifas. O conjunto de
hifas de um fungo constitui o micélio. Os fungos têm
nutrição heterotrófica por- que necessitam de matéria
orgânica, provenientes dos alimentos, para obtenção de
seus nutrientes.
Fungos
A maioria vive no solo, alimentando-se de cadáveres
de animais, de plantas e de outros seres vivos. Esse
modo de vida dos fungos causa o apodrecimento de
diversos materiais e por isso são chamados de
saprofágicos. Certas es- pécies de fungos são
parasitas e outras vivem em associações
harmoniosas com outros organismos, trocando
benefícios
Sacharomyces Cerevisiae
 É usadacomo fermentobiológico na fabricação do
pão, cerveja, vinho e do champanha
Características dos fungos em relação às
bactérias. 
Os fungos podem se adaptar a ambientes
que as vezes as bactérias não conseguem,
são encontrados em superfícies de
alimentos formando colônias algodonosas e
coloridas.
Características dos fungos.
Apresentam parede célular com presença de
substâncias quitinosas, e células com
organelas membranosas ( mitocondrias,
complexo de golgi e vaculo) Não possuem
células moveis em todas suas fazes de vida, e
reserva energia através do glicogênio.
Características dos fungos.
Os fungos normalmente crescem melhores
em ambientes em que o pH é muito ácido, o
qual são desfavoráveis para o crescimento da
maioria das bactérias comuns. Ex: Biota
vaginal. (Candida albicans, lactobacillus sp) 
Características dos fungos.
O fungos possuem a respiração célular de forma
aeróbica, algumas leveduras fazem respiração
anaeróbica facutativa.Características dos fungos.
A maioria dos fungos, eles são mais resistentes a
pressão osmótica do que as bactérias, muitos
consequentimente podem crescer em habientes com
muito açucar ou sal, podem crescer também em locais
com baixa humidade, locais onde as bactérias não
conseguem crescer.
Característica dos fungos.
São capazes de metabolizar a carboidratos
complexos, tais como lignina (madeira), que as
bactérias não podem utilizar como nutriente. -As
características citadas, anteriormente, nos
mostram que os fungos se desenvolvem em
substratos diversos como paredes de banheiro,
couro de sapatos e jornais velhos.
Ophiocordyceps unilateralis
Fungo zumbificador de incetos
Classificações alimentares dos
fungos.
Os fungos apresentam grande variedade em relação
aos modos de vida, mas sempre obtêm alimento por
absorção de nutrientes do meio, são eles
decompositores, parasitas, mutualistico e
predadores.
Decompositores
Os fungos decompositores obtêm seus
alimentos pela decomposição de matéria
orgânica. Eles podem atuar como saprófagos,
degradando a matéria orgânica presente no
corpo de organismos mortos
Parasítas.
São parasitas os fungos que se alimentam de
substâncias retiradas do corpo de organismos vivos,
nos quais se instalam, prejudicando-os. Esses fungos
provocam doenças em plantas e em animais, inclusive
no ser humano. 
EX: Sporothrix spp
Mutualísticos
Algumas espécias vivem em simbióse a outras, esses
fungos vivem acoplados onde os dois se beneficiam
desta fusão, alguns vivem em raíses de plantas
formando as micorrízas, neste casos as raises
absorvem a água do solo e degradam a matéria
organica do fungo pra ela c rescer mais saudável, em
contra partida ela oferece carboidratos e aminoácidos
a os fungos.
Predadores
Entre os fungos mais especializados estão os
predadores, que desenvolvem vários mecanismos para
capturar pequenos organismos, especialmente
nematódeos, utilizando-os como alimento.
Reprodução
Assexuada:
Ocorre pela fragmentação do micélio, brotamento,
cissiparidade ou produção de esporos assexuais. Não
ocorre fusão de núcleos, apenas mitoses sucessivas.
eles fazem mitose também, mutiplicação e divisão dos
seus cromossomos. Este tipo de reprodução
corresponde à fase imperfeita, também chama- da de
anamórfica dos fungos.
Reprodução
Sexuada: Aumenta a variabilidade genética, pois os
indivíduos formados podem apresentar constituição
genética diferente. Corresponde à fase perfeita ou
teleomórfica dos fungos. Envolve a ocorrencia de 3
processos...
Plamogamia: Fusão de protoplasmas, resultante
da anastomose de duas células
Cariogamia: Fusão de dois núcleos haploides (n) e
compatíveis formando um núcleo diploide (2n)
Meiose: Núcleo diploide (2n) sofre divisão
reducional após a cariogamia para formar dois
núcleos haploides (n)
Morfologia doas fungos.
Células ovais ou esféricas – 1 a 10μm. Reprodução por
brotamento ou cissiparidade. Crescimento geralmente
rápido formando colônias cremosas ou membranosas e
ausência de hifas aéreas. Em determinadas condições,
células em reprodução permanecem ligadas à célula
mãe, formando pseudo-hifas.
Fungos filamentosos (bolores)
Multicelulares formados por estruturas tubulares
(hifas – 2 a 10μm) o conjunto dessas estruturas
constitui o micélio. As hifas podem ser contínuas
(cenocíticas ou asseptadas) ou apresentar
divisões transversais (hifas septadas). 
Fungos dimórficos 
Apresentam em determinadas condições a fase
leveduriforme (37°C, alta tensão de CO2) e em outras a
fase filamentosa. A fase de levedura se reproduz por
brotamento, enquanto que a fase filamentosa produz
hifas aéreas e vegetativas.
Fungos dimórficos 
O dimorfismo nos fungos dependente da
temperatura de crescimento. Crescido a 37°C, o
fungo apresenta forma de levedura. Crescido a 25°C,
ele apresenta a forma filamentosa. Observe em
alimentos com colônias de fungos (pães, extrato de
tomate, tomates, queijo e outros), as hifas que em
conjunto formam o micélio, e as diversas
colorações.
Vírus.
Os vírus não são considerados organismos vivos
porque são inertes fora das células hospedeiras.
Diferem dos demais seres vivos pela ausência de
orga- nização celular, por não possuírem
metabolismo próprio e por necessitarem de uma
célula hospedeira.
Vírus
Na 
Na camada de membrana plasmática celular
que vai constituir o envelope viral. Os vírus
cujos capsídeos não estão cobertos por um
envelope são conhecidos como vírus não-
envelopados.
Clássificações morfológicas.
Os víros podem ser clássificados pela
estruturas dos cápsideos, são elas
estruturas helicoidas, poliédricos,
envelopados e complexos. 
Vírus helicoidas
 O genoma viral está
no interior de um
capsídeo cilíndrico oco
com estrutura
helicoidal.
Vírus poliédricos
 O capsídeo da maioria
deles tem a forma de
um icosaedro. São
exemplos o adenovírus
e o poliovírus
Vírus envelopados
o capsídeo é coberto por um envelope.
Vírus complexos
Alguns vírus, especialmente
os bacterianos, possuem
estruturas complicadas e
por isso são denominados
complexos.
Vírus complexos
Um bacteriófago ou gagos (vírus que atacam
bactérias) é um exemplo de vírus complexo. Um
fago é capaz de aderir à parede celular de uma
bactéria hospedeira, perfurando-a e nela
injetando seu DNA. O capsídeo proteico do fago,
formado por uma “cabeça” e uma “cauda”,
permanece fora da bactéria. 
Multiplicação de bacteriófagos
O ciclo de vida viral mais conhecido é o dos
bacteriófagos, que podem se multiplicar por
dois mecanismos alternativos: o ciclo lítico
(termina com a morte da célula hospedeira)
ou ciclo lisogênico (a célula permanece viva).
Multiplicação de bacteriófagos
Vão ser divididos em etapas essa multiplicação, 
Adsorção: Onde o fago adere a célula hospedeira.
Penetração: Onde o fago penetra ná célula ospedeira.
Biossíntese: o DNA do fago conduz a síntese de
componentes virais para célula hospedeira e injeta seu
DNA
Multiplicação de bacteriófagos
Maturação: os componentes virais são montados
formando virions
Liberação: A célula hospedeira sofre lise liberando
novos virions
Parasitologia.
A parasitologia é o estudo dos parasitos,
protozoarios, helmintos e hemoparasitos.
Infecções parasitárias
Infecção é definida como, a penetração,
desenvolvimento ou multiplicação de
um agente infeccioso no interior do
corpo humano ou de um outro animal. 
Infecções parasitárias
Para que ocorra infecção parasitária vai ser
necessário que haja elementos basicos
adaptados ao meio, eles são os hospedeiros,
o agente infeccioso e o meio hambiente, no
entanto existem infecçoes que precisam de
vetores como incetos.
Infecções parasitárias
Para cada infecção parasitária existe uma cadeia
de transmissão própria. Por exemplo, o Ascaris
lumbricoides tem como hospedeiro somente o
homem, mas precisa passar pelo meio ambiente,
em condições ideais de temperatura, umidade e
oxigênio, para evoluir (amadurecer) até
encontrar um novo hospedeiro
Infecções parasitárias
Qual a importância de conhecermos a cadeia de
transmissão das principais infecções
parasitárias?
Infecções Parasitárias
Conhecer onde e como vivem os parasitos, bem
como sua forma de transmissão, facilita o
controle das infecções tão indesejadas. Por exem
plo, o simples gesto de lavar bem as mãos, após
o contato com qualquer objeto contaminado,
após usar o vaso sanitário e, obrigatoriamente,
antes das refeições, pode representar grande
ajuda nesse controle
Hospedeiro
Na cadeia de transmissão, o hospedeiro pode ser o
homem ou um animal, sempre exposto ao parasito ou
ao vetor transmissor, quando for o caso. 
Na relação parasito-hospedeiro, este pode comportar-
se como um portador são (sem sintomas aparentes) ou
como um indivíduo doente (com sintomas), porém
ambos são capazes de transmitir a parasitose
Hospedeiro
O hospedeiro pode ser chamado de
intermediário quando os parasitos nele
existentes se reproduzem de forma assexuada;
e de definitivo quando os parasitos nele
alojados se reproduzem de modo sexuado
Hospedeiro
Ex: Filariose Linfática,O vetor que é o
hospedeiro intermediario é o mosquito
Culex e o hospedeiro definitivo é o
homem.
Hospedeiro
A Taenia solium, por exemplo, precisa, na sua
cadeia de transmissão, de um hospedeiro
definitivo, o homem, e de um intermediário, o
porco
Agente infeccioso
O agente infeccioso é um ser vivo capaz de
reconhecer seu hospedeiro, nele penetrar,
desenvolver-se, multiplicar-se e, mais tarde,
sair para alcançar novos hospedeiros.
Agente infeccioso
Os agentes infecciosos são também conhecidos
pela designação de micróbios ou germes, como
as bactérias, protozoários, vírus, ácaros e alguns
fungos.
Agente infecciosos.
Existem, porém, os helmintos e alguns
artrópodes, que são parasitos maiores e
facilmente identificados sem a ajuda de
microscópios. Só para termos uma idéia, a
Taenia saginata, que parasita os bovinos e
também os homens, pode medir de quatro a dez
metros de comprimento. 
Classificação
Os parasitos também pode serem clássificados
como endoparasitos e ectoparasitos
Classificações.
Endoparasitos: são aqueles que penetram no
corpo do hospedeiro e aí passam a viver. Ex:
Schistosoma mansoni 
Classificaçoes
Ectoparasitos: são aqueles que não penetram
no hospedeiro, mas vivem externamente, na
superfície de seu corpo, como os artrópodes
dentre os quais destacamse as pulgas, piolhos
e carrapatos.
Meio ambiente.
Meio ambiente é o espaço constituído pelos
fatores físicos, químicos e biológicos, por cujo
intermédio são influenciados o parasito e o
hospedeiro.
Meio ambiente.
• físicos: temperatura, umidade, clima, luminosidade
(luz solar);
 
• químicos: gases atmosféricos (ar), pH, teor de
oxigênio, agentes tóxicos, presença de matéria
orgânica;
 
• biológicos: água, nutrientes, seres vivos (plantas,
animais).
Doenças transmissíveis e não
transmissíveis
Nem todas as doenças que ocorrem em uma
comunidade são transmitidas, ou passadas,
de pessoa a pessoa (as “que se pega”).
Existem também as que não se transmitem
desse modo (as “que não se pega”).
Doenças transmissíveis e não
transmissíveis
As infecções parasitárias são causadas
apenas por seres vivos, sejam eles
protosoarios, helmintos, ectoparasito...
Doenças não transmissíveis
Quais seriam, então, as doenças não-
transmissíveis?
As doenças não transmissíveis podem ter
várias causas, tais como deficiências
metabólicas (al gum órgão que não funcione
bem), acidentes, traumatismos, origem
genética (a pessoa nasce com o problema).
Como exemplos, temos o diabetes, o câncer e
o bócio tireoidiano.
Existem, ainda, doenças que possuem mais de
uma causa, podendo, portanto, ser tanto
transmissíveis como não-transmissíveis.
Como exemplos, a hepatite e a pneumonia. 
Parasitoses e doenças transmissíveis 
 
Não podemos confundir infecção parasitária
com doença. O parasito bem sucedido é aquele
que consegue obter tudo de que precisa para
sobreviver causando o mínimo de prejuízo ao
hospedeiro. Somente em alguns casos, a
relação poderá ser nociva, em maior ou menor
grau.
Parasitoses e doenças transmissíveis 
Desse modo, surgem os hospedeiros
parasitados, sem doença e sem sintomas,
conhecidos como portadores assintomáticos.
Será que os portadores assintomáticos
oferecem algum tipo de risco para a
comunidade?
Realmente, sua presença é um sério problema.
Como não percebem estar parasitados, não
procuram tratamento, contribuindo, assim, para
a contaminação do ambiente, espalhando a
parasitose para outros indivíduos e, o que é pior,
muitas vezes contaminando-se ainda mais.
Parasitoses e doenças transmissíveis 
Entretanto, em outros casos, a curto ou longo
prazo, o parasito pode causar prejuízos,
enfermidades ou doença aos hospedeiros,
Patogênico (pathos = doença; geno = gerar) - é o
agente infeccioso capaz de causar doença. 20
tornando-os patogênicos. Desse modo, surgem as
doenças transmissíveis.
Parasitoses e doenças transmissíveis 
Parasitísmo e causas infecciosas. 
Existem fatores que acabam conduzindo à
parasitose e definindo seu destino. Eles podem
influenciar o fenômeno do parasitismo,
contribuindo tanto para o equilíbrio entre parasito
e hospedeiro, gerando, assim, o hospedeiro
portador são, como para a quebra do equilíbrio e a
infecção resultante acaba causando doenças.
Parasitísmo e causas infecciosas. 
Os fatores mais importantes do parasítismo
são, parasito, hospedeiro e ambiente.
Parasitísmo e causas infecciosas. 
Parasito: a quantidade de parasitos que entram no
hospedeiro (carga parasitária), sua localização e
capacidade de provocar doenças
 Hospedeiro: idade, estado nutricional, grau de
resistência, órgão do hospedeiro atingido pelo
parasito, hábitos e nível socioeconômico e cultural,
presença simultânea de outras doenças, fatores
genéticos e uso de medicamentos
Parasitísmo e causas infecciosas. 
Meio ambiente: temperatura, umidade, clima, água, ar,
luz solar, tipos de solo, teor de oxigênio e outros.
Muitos agentes infecciosos morrem quando mantidos
em temperatura mais baixa ou mais elevada por
determinado tempo. É o caso dos cisticercos (larvas de
Taenia solium) em carnes suínas, que morrem quando
estas são congeladas a 10º C negativos, por dez dias, ou
cozidas em temperatura acima de 60oC, por alguns
minutos.
Dinâmica de transmição e infecção.
As infecções possuem 2 meios de transmição, direta e
indireta.
Transmição direta.
É a transmissão causada pelos agentes
infecciosos que saem do corpo de um
hospedeiro parasitado (homem ou animal) e
passam diretamente para outro hospedeiro
são, ou para si mesmo caso em que recebe o
nome de autoinfecção.
Transmição direta.
Nesse modo de transmissão os agentes
infecciosos são eliminados dos seus hospedeiros
já prontos, evoluídos ou com capacidade de
infectar outros hospedeiros. As vias de
transmissão direta de pessoa a pessoa podem
ser dentre outras, fecal oral, gotículas,
respiratória, sexual. 
Transmissão indireta.
Ocorre quando o agente infeccioso passa por outro
hospedeiro (intermediário) antes de alcançar o
novo hospedeiro (definitivo) – caso da
esquistossomose e da teníase (solitária). A ingestão
de carne bovina ou suína, crua ou mal cozida,
contendo as larvas da tênia, faz com que o
indivíduo venha a ter solitária – a qual, ressalte-se,
não é passada diretamente de pessoa a pessoa.
Transmissão indireta.
A forma indireta também ocorre quando o agente
infeccioso é transportado através da picada de um
vetor (inseto) e levado até o novo hospedeiro –
caso da malária, filariose (elefantíase) e
leishmaniose.
Tramissão indireta meio ambiente.
 
Nesse tipo de transmissão, ao sair do
hospedeiro o agente infeccioso já tem uma
forma resistente que o habilita a manter-se
vivo por algum tempo no ambiente,
contaminando o ar, a água, o solo, alimentos e
objetos à espera de novo hospedeiro
Tramissão indireta meio ambiente.
Nesse caso, incluem-se os protozoários que,
expelidos através das fezes e sob a forma de
cistos, assumem a forma de resistência
denominada esporos.
Por que devemos proteger os alimentos,
mantendo-os sempre cobertos e bem embalados,
e lavar muito bem as frutas e alimentos ingeridos
crus antes de consumi-los?
Tramissão indireta meio ambiente.
Tramissão indireta meio ambiente.
Uma das razões deve-se à existência dos vetores
mecânicos, como as moscas, baratas e outros
insetos, bons colaboradores dos parasitos, pois
transportam os agentes (cistos, ovos, bactérias)
de um lugar para outro, contaminando os
alimentos e o ambiente
Transmissão vertical e horizontal 
A transmissão vertical é aquela que ocorre
diretamente dos pais para seus descendentes através
da placenta, esperma, óvulo, sangue, leite materno -
por exemplo, a transmissão da mãe para o feto ou
para o recém-nascido. Podemos ainda citar como
exemplos a rubéola, a AIDS infantil, a sífilis congênita,
a hepatite B, a toxoplasmose e outras
Penetração passiva
Ocorre com a penetração de formas evolutivas de
parasitos, como ovos de Enterobius, cistos de
protozoários intestinais e demais agentes infecciosos
como bactérias ou vírus.Ocorre por via oral, mediante
a ingestão de alimentos (com bactérias e toxinas) ou
água, bem como por inalação ou picadas de insetos
vetores) - caso da Leishmania e do Plasmodium,
causador da malária.
Penetração ativa.
Ocorre com a participação de larvas de helmintos
que penetram ativamente através da pele ou
mucosa do hospedeiro, como o Schistosoma
mansoni, Ancilostomídeos e o Strongyloides
stercoralis
Principais formas de infecções
As portas de entrada de um hospedeiro são os
locais de seu corpo por onde os agentes
infecciosos penetram eles são: boca (via
digestiva), nariz e boca (Via respiratória), pele e
mucosa (via transcutânea) Vagina e úretra (Via
uro genital)
Boca ( via digestiva.)
Os agentes infecciosos penetram pela boca, junto
com os alimentos, a água, ou pelo contato das
mãos e objetos contaminados levados diretamente
à boca. Isto acontece com os ovos de alguns
vermes (lombriga), cistos de protozoários (amebas,
giárdias), bactérias (cólera), vírus (hepatite A,
poliomielite) e fungos; 
Nariz e boca (via respiratória)
Os agentes são inalados juntamente com o ar,
penetrando no corpo através do nariz e ou
boca, pelo processo respiratório. Como
exemplos, temos: vírus da gripe, do sarampo e
da catapora; bactérias responsáveis pela
meningite, tuberculose e difteria (crupe)
Pele e mucoso (via trascutânea)
Geralmente, os agentes infecciosos penetram na
pele ou mucosa dos hospedeiros através de
feridas, picadas de insetos, arranhões e
queimaduras, raramente em pele íntegra. Como
exemplos, temos:dengue, doença de Chagas e
malária;
Vagina e uretra (via urovaginal)
os agentes infecciosos penetram nos hospedeiros
pelos órgãos genitais, por meio de secreções e do
sêmen, nos contatos e relações sexuais. Assim
ocorre a transmissão da sífilis, gonorréia, AIDS,
tricomoníase, herpes genital e o papilomavírus
humano
Principais meio de escreção do parasito.
Os agentes infecciosos, após penetrarem no
hospedeiro, instalam-se nos tecidos, cavidades ou
órgãos que mais os beneficiam, multiplicamse e,
depois, saem ou eliminam formas evolutivas
(larvas, ovos ou cistos). Para tal, utilizam-se das
seguintes portas de saída ou vias de eliminação: 
 ânus e boca, nariz e boca.
Ânus e boca. (Via digestiva)
os agentes infecciosos saem, juntamente com as
fezes, pela via digestiva, através do ânus. Estes são
normalmente aqueles agentes que penetram por
via oral (boca), localizando-se, geralmente, na
faringe e órgãos do aparelho digestivo
(principalmente nos intestinos). 
Ânus e boca. (Via digestiva)
Como exemplos: os vírus da hepatite A e as
bactérias causadoras de diarréias (Entamoeba coli,
Salmonella, Shigella), febre amarela, febre tifóide,
cólera, toxoplasmose, cisticerco de Taenias sp., ovos
de S. mansoni, A. lumbricoides, Enterobius (oxíuros)
e Trichuris, cistos de amebas e Giardias e larvas de
Strongyloides
Ânus e boca. (Via digestiva)
São eliminados pela saliva, dentre outros,
os vírus (herpes, raiva, poliomielite) e
bactérias (difteria)
Nariz e boca (Via respiratória)
os agentes infecciosos são expelidos por
intermédio de gotículas produzidas pelos
mecanismos da tosse, do espirro, de
escarros, secreções nasais e expectoração. 
 subtítulo
Nariz e boca (via respirat[oria.)
Geralmente, esses agentes infectam os
pulmões e a parte superior das vias
respiratórias
EX: Pneumonia, tuberculose, covid 19,
Meningite como consequencia de infecção
bacteriana.
Nariz e boca (via respirat[oria.)
Muitas vezes, os agentes que se utilizam das
vias respiratórias vão para outros locais,
causando diferentes manifestações clínicas. É
o caso do Streptococos pneumoniae, causador
da pneumonia, que também pode provocar
sinusite e otite
Pele e mucosa (via transcutanea)
Normalmente a pele se descama
naturalmente a cada 120 dias, mas
esse tempo pode ser auterado
devido a atividade físicas, lesões ou
lavagem excessivas. 
Pele e mucosa (via transcutanea)
agentes infecciosos 24 eliminados pela pele são os que
se encontravam alojados nela e que geralmente são
transmitidos por contato direto, e não pela liberação
no meio ambiente. Através da pele ocorre a saída de
vírus (herpes, varicela, verrugas) e bactérias, como as
que causam furúnculos, carbúnculos, Leishmanias
responsáveis por úlceras cutâneas e o Sarcoptes
scabiei, pela sarna, também utilizam a pele como
porta de saída
Pele e mucosa (via transcutanea)
Existem outras formas de eliminações , por
exemplo: através do leite e do sangue.
Eliminação pelo leite
Como o leite é produzido por uma glândula da
pele, podemos aqui considerar os
microrganismos eliminados através dele. O
leite humano raramente elimina agentes
infecciosos, mas isto pode vir a acontecer com
os seguintes (dentre outros): vírus da
caxumba, da hepatite B, HIV e o HTLV1
Eliminação pelo leite.
Como leite de cabra e de vaca a eliminação é
mais frequente, principalmente nos casos de
brucelose, tuberculose, mononucleose,
Staphylococcus sp., Salmonellas sp. e outros
agentes capazes de causar diarréias no
homem
Eliminação pelo sangue.
Existem muitos agentes infecciosos que têm
preferência por viver no sangue e, assim,
acabam saindo por seu intermédio quando de
um sangramento (acidentes, ferimentos) ou
realização de punção com agulhas de injeção,
transfusões ou, ainda, picadas de vetores
(insetos).
Eliminação pelo sangue.
 Ressalte-se que ao picarem o homem para se
alimentar os mosquitos adquirem
adicionalmente muitos agentes infecciosos que
serão posteriormente levados para outros
indivíduos quando voltarem a se nutri
Ações nocivas dos agentes infecciosos
Embora grande parte das infecções não apresente
sintomas, muitas delas podem manifestar-se logo após
a penetração do agente infeccioso (fase aguda). Outras,
porém, vêm a se manifestar bem mais tarde,
permanecendo em estado de latência à espera de uma
oportunidade, como a baixa de resistência do
hospedeiro. Como exemplo, temos o herpes, a varicela,
a tuberculose e a doença de Chagas.
Ações nocivas dos agentes infecciosos
Em muitos casos, após a penetração do agente
infeccioso há um período de incubação que
perdura desde a penetração do microrganismo até
o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas. 
Ações nocivas dos agentes infecciosos
Após o período de incubação ou logo após a fase
aguda (quando há muitos sintomas), a infecção
pode acabar ou, em muitos casos, evoluir para
um período chamado de fase crônica, no qual há
uma diminuição dos sintomas
Ações nocivas dos agentes infecciosos
Alguns exemplos dessa nocividades são os
sintomas como plurído, feridas, lesões e úlceras, 
manchas, edemas, descamações,tumorações,
vesicolas e bolhas, nódulos , lesões papulosas,
elevadas e avermelhadas.
Plurido.
Vai causar coceira retal.
Leishimaniose
Hemo parasito "calazar"
Stafilococcos epidermidis
Bactéria gram positiva
Ectoparasito
Miíase
Manchas
Fungos micóse
Edemas
Descamação
Escarletina: Estreptococcos
Tumorações
Doença de Chagas
Vesicolas (bolhas)
Herpes
Nódulos
Carbunculo
Lesões papulosas
Larva migrans
Principais sináis e sintomas
O que são sinais e sintomas?
Principais sináis e sintomas
 Os sinais e sintomas gerais surgem após o período
de incubação. Assim, podemos citar: febre
(sarampo, meningite), tosse (tuberculose), dores de
cabeça (cefaléia), queda da imunidade (queda da
resistência – no caso da AIDS), mal-estar,
desidratação (cólera), enjôos, vômitos e cólicas
(amebas), diarréia (infecção bacteriana), dores
musculares (mialgia) 
Principais sináis e sintomas
Insuficiência cardíaca (doença de Chagas), lesões e
necrose no fígado e icterícia (pele amarelada – no
caso da hepatite), anemia (ancilostomose),
hemorragia (dengue), convulsão e cegueira
(toxoplasmose), ascite (barriga d‘água - no caso da
esquistossomose), alergias respiratórias (fungos,
ácaros), etctítulo
 Protiozoarios.
Os protozoários são seres unicelulares cuja
maioria é extremamente pequena, ou seja,
microscópica. A maior parte vive de forma livre
em ambientes úmidos ou aquáticos,mas existem
protozoários comensais (Entamoeba coli) e os que
são parasitos do homem e capazes de causar
doenças graves, como a malária e a doença de
Chagas.
Protozoários
Possuem formatos variados - esférico, oval e
alongado - e alguns se locomovem através de
flagelos, cílios ou projeções do próprio corpo
(pseudópodes), mas também há aqueles que não
se movimentam
Protozoário
Apresentam-se de duas formas distintas:
 
• forma de trofozoíto (também conhecida como
vegetativa) – é a forma ativa, que se reproduz,
alimenta-se e vive no interior do hospedeiro; 
• forma de cisto e oocisto – são formas inativas e de
resistência dos protozoários, encontradas nas fezes do
hospedeiro. 
Protozoário
• protozoários que se locomovem por meio de
projeções celulares, denominadas
pseudópodes: os sarcodíneos (amebas);
• protozoários que se locomovem por meio de
flagelos, denominados mastigóforos ou
flagelados: Trypanosoma cruzi, Trichomonas e
Giardia;
Protozoário
Protozoário
• protozoários que se locomovem utilizando
cílios, denominados ciliophoros ou ciliados:
Balantidium coli. 
Protozoário
Protozoário
• protozoários que não possuem estruturas
locomotoras: sporozoários (Plasmodium e
Toxoplasma gondïi)
Protozoário.
Os protozoários parasitos do homem podem
habitar os tecidos, incluindo o sangue
(Tripanosoma cruzi), as cavidades genitais e
urinárias (Trichomonas) e o intestino
(giardia e amebas).
Doença de chagas
Uma das doenças mais importantes no Brasil, tem seu
nome dado em homenagem a Carlos Chagas, seu
descobridor. Causada por um protozoário flagelado
chamado Trypanosoma cruzi, é uma doença grave e
ainda não tem cura quando diagnosticada na fase
crônica. 
Doença de chagas
Ela é trasmitida atravéz do seu hospedeiro
intermediario, um vetor populamente
conhecido como barbeiro (Triatoma) São
hemoparasitos. Ao se alimentar, quando eles
fazem a incisão, geralmente eles defecam no
local, e ai o Trypanossoma tem contato com o
sangue humano.
Doença de chagas
Ao penetrarem, alcançam a circulação sanguínea
e vão para o esôfago, intestino, músculos e,
principalmente, o coração. Nos músculos do
coração, multiplicam-se e formam ninhos,
prejudicando o funcionamento do órgão, levando
à insuficiência cardíaca e mesmo á morte
Doença de chagas
Existem outas formas de infexções, como por
ransfusões, compartilhamento de agullha e infecção
vertical. 
O diagnóstico é feito atravéz do exame de sangue
Leishmaniose
Esta doença é causada pelo protozoário,
também flagelado, do gênero Leishmania.
Existem espécies que causam lesões na pele
(“úlcera de Bauru”), a leishmaniose
tegumentar americana.
Leishmaniose
Há, entretanto, outras espécies que causam
lesões na mucosa e a leishmaniose visceral ou
Calazar (muito grave) - provocada pela L. chagasi,
que compromete principalmente o fígado e o
baço. A leishmaniose visceral caracteriza-se por
um quadro de febre irregular, aumento do baço e
do fígado, anemias e hemorragias
Leishmaniose
Assim como a doença de chagas a Leishmaniose
também tem um vetor, o febotomos (mosquito
palha) O mosquito se alimenta do hospedeiro
intermediario, que vai se contaminar e quando se
alimentar do hospedeiro definitivo, vai
contamina-lo.
Leishimaniose
A melhor forma de se evitar a leishmaniose é o
combate aos mosquitos (vetores). Como isso é
praticamente impossível nas zonas rurais e
florestas, a maneira mais correta é proteger-se
usando repelentes, mosquiteiros e roupas
adequadas.
Leishimaniose
A identificação do parasito (diagnóstico) na
leishmaniose cutânea é feita através da biópsia ou
raspagem das bordas das úlceras ou feridas na
pele. No caso da leishmaniose visceral, pelo exame
do sangue (testes sorológicos) ou através de
punção de material aspirado do baço, medula
óssea e gânglios linfáticos
Malária
A malária é causada por um esporozoário do
gênero Plasmodium (P. falciparum, P. vivax e P.
malariae), que afeta milhares de pessoas em todo o
mundo, principalmente em regiões tropicais. No
Brasil, sua prevalência acontece nos estados da
Amazônia, Pará, Acre, Roraima,
Malária
A transmissão ocorre com a picada de um vetor
fêmea parasitada, do gênero Anopheles, que só se
alimenta de sangue. Ao se alimentar, o mosquito
injeta, junto com a saliva, os parasitos - os quais
caem na corrente sangüíneas e são levados até as
células do fígado, invadindo a seguir as hemácias. Os
mosquitos infectam-se quando sugam o sangue de
uma pessoa doente, fechando o ciclo evolutivo da
parasitose. 
Malária
O estado clínico caracteriza-se por acessos febris
cíclicos, por exemplo, de 48 em 48 horas (febre
terçã benigna) ou de 72 em 72 horas (febre
quartã), dependendo da espécie envolvida
Malária
A prevenção são semelhantesa aa outras
doenças causadas por vetores, e o
diagnóstico é feitos através de exames de
sangue.
Helmintos, (Vermes.)
Os helmintos são seres multicelulares;
portanto, pertencem ao reino Animalia.
Durante o ciclo evolutivo apresentam-se sob
três formas: ovo, larva e verme adulto.
Helmintos
O termo “helminto” é utilizado para todos os
grupos de vermes de interesse humano que vivem
como parasitos. Para facilitar nossos estudos,
vamos separá-los em dois grupos menores: o filo
platelminto e o filo nematelminto.
Os platelmintos: características gerais
O filo Platyhelminthes reúne os vermes de corpo
achatado, alongado e de aspecto foliáceo, ou
segmentados em anéis (tênias), com aparelho
digestivo incompleto ou ausente e sem sistema
circulatório
Os platelmintos: características gerais
Eles possuem orgão excretor ( ânus) geralmente são
hemarfroditas com exceçsão do Shistosaman que
possuem sexo separados, dentre dessas clásses tem
duas que parasitam humanos, a Trematoda e a
Cistada

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