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Prof: Fyllipe B fernandes. Microbiologia. O que é microbiologia? Pra que serve? História da microbiologia. 1632 - 1723 Antony Van Leuwenhoeklo História da microbiologia Antony Van Leuwenhoek tinha um armazém na cidade de Delft na holanda, onde ele tinha como hobby polir lentes de vidros, as montavas em finas placas de bronze ou prata pra especionar as fibras e tecelagem de roupas, flores, folhas e pingos d’águ, ele descrevia tudo o que fazia e observava em suas lentes História da microbiologia Usando seu precário microscopio, ele observava a água dos rios, saliva, fezes, até que ele verificou nessas matérias a presença de pequenas formas que se mexiam, e elas eram diferentes umas das outras dependendo da amostra, ele as chamou de "Animaculos" por acreditar serem pequenos animais vivos. Primeiro microscópio História da microbiologia Leuwenhoek fez observações magníficas sobre a estrutura microscópica das sementes e embriões de vegetais, animais invertebrados, espermatozóides, sangue, circulação sanguínea, etc. Todos os tipos principais de microrganismos que hoje conhecemos (protozoários, algas, fungos e bactérias) foram primeiramente descritos por Leuwenhoek. História da microbiologia Após a revelação ao mundo da presença dos microrganismos, os cientistas começaram a indagar a origem desses seres e se dividiram em duas correntes de pensamento Abiogênese e Biogenese Abiogênese A teoria da abiogênese dizia que os seres vivos surgiam de matéria bruta, matéria organica ou meios de putrefação. Biogênese. Alguns cientistas acreditavam, inclusive Leuwenhoek, que as “sementes” destas criaturas microscópicas estão sempre presentes no ar, de onde ganham acesso aos materiais e ali crescem desde que as condições sejam adequadas ao seu desenvolvimento. A essa forma de multiplicação dos microrganismos chamou-se biogênese. História da microbiologia A crença na geração espontânea de seres vivos teve uma longa existência. A ideia da geração espontânea teve origem na Grécia Antiga, que acreditava que rãs e minhocas surgiam, espontaneamente, de um pequeno lago ou lama. Outros acreditavam que larvas de insetos e moscas eram produzidas a partir de carne em decomposição. 1626 - 1627 Francesco Redi Experimento das moscas. 1713-1781 John Needham Meio de cultura História da microbiologia O experimento de John Needha estava errado, ele acreditava que a vida surgia através dessa infusão, mas ele não tomava os devidos cuidados assim contaminando a experiencia, basicamente ele criou o primeiro meio de cultura. 1729 - 1799 Lazzaro Spallanzani Esterilização, recontaminação. Células. Os seres vivos são constituídos de unidades microscópicas chamadas de células que formam, em conjunto, estruturas organizadas. As células são compostas de núcleo e citoplasma. Quando o núcleo celular é circundado por uma membrana nuclear (carioteca), os organismos que as possuem são chamados de eucarióticos, os que não possuem células com carioteca são os procarióticos, a exemplo das bactérias. 1920 - 1980 Robert H. Whittaker Divisão de reinos. Robert H. Whittaker classificou os organismos vivos em 5 reinos: reino Monera, reino Protista, reino Plantae, reino Animalia e reino Fungi. Reino Monera engloba todos os organismos procariontes existentes, compreendendo as bactérias, cianobactérias (algas azuis) e arqueias (procariontes primitivos) Reino Protista é constituído, principalmente, por organismos unicelulares, microscópicos, eucariontes e heterotróficos. Esse grupo é representado por protozoários e algas. Reino Platae O Reino Plantae, também chamado de Metaphyta, é composto por todos os organismos conhecidos como plantas ou vegetais. Reino Animaila O reino Animalia, ou reino animal, agrupa espécies como os seres humanos, esponjas, águas-vivas, estrelas-do-mar, cavalos, cachorros e tantas outras. Reino Fungi O Reino Fungi é mais conhecido como leveduras, mofos, líquens, bolores, entre outros seres. Célula. Eucarionte Célula Procarionte Células. Algas são semelhantes às plantas por possuírem clorofila que participa do processo de fotossíntese e apresentam uma parede celular rígida. São eucariotos e podem ser unicelulares ou multicelulares com vários metros de comprimento Células Podem ser unicelulares ou multicelulares. São eucariotos e possuem parede celular rígida. Os fungos não ingerem alimentos e obtêm os nutrientes do ambiente através de absorção. Células Bactérias são procariotos, carecem de membrana nuclear e outras estruturas celulares organizadas observadas em eucariotos. Células representam o limite entre as formas vivas e as sem vida. Não são células como as descritas anteriormente, contêm somente um tipo de ácido nucleico, RNA ou DNA que é circundado por um envelope proteico ou capa. Devido à ausência de componentes celulares necessários para o metabolismo ou reprodução independente, o vírus pode multiplicar- se somente dentro de células vivas, por isso não são considerados seres vivos por não possuírem vida própria. Microbiologia. A classificação dos organismos, mais recente, proposta por Robert H. Whittaker em 1969, foi baseada a partir da maneira pela qual o organismo obtém nutrientes de sua alimentação. (Fotossíntese, absorção, ingestão) Microbiologia. Fotossíntese: processo pelo qual a luz fornece energia para converter o dióxido de carbono em água e açúcares. Absorção: captação de nutrientes químicos dissolvidos em água. Ingestão: entrada de partículas de alimentos não dissolvidas Protozoário. são microrganismos eucarióticos unicelulares. Como os animais ingerem partículas alimentares, não apresentam parede celular rígida e não contêm clorofila. Movem-se através de cílios, flagelos ou pseudópode. Estes microrganismos são estudados na ciência da Parasito- logia (estudo dos parasitas). São amplamente distribuídos na natureza, principalmente, em ambientes aquáticos. Morfologia Há uma grande variedade de tipos de bactérias e suas formas variam, de- pendendo do gênero da bactéria e das condições em que elas se encontram. Apresentam uma das três formas básicas: cocos, bacilos e espirilos. ainda tem que se ver a expessura de sua parede pepitideoglicana, que se verifica no teste de Gram. Cocos São células geralmente arredondadas, mas podem ser ovoides ou achatadas em um dos lados quando estão aderidas a outras células. Os cocos quando se dividem para se reproduzir, podem permanecer uni- dos uns aos outros, o que os classificam em, Enterococo, Diplococos, Estreptococos, Tretacocos, Estafilococos, Sarcinos. Diplococos: São os que permanecem em pares após a divisão Estreptococos são aqueles que se dividem e permanecem ligados em forma de cadeia. Tétrades são aqueles que se dividem em dois planos e permanecem em grupos de quatro. Estafilococos. são aqueles que se dividem em múltiplos planos e formam cachos (forma de arranjo). Sarcinas são os que se dividem em três planos, permanecendo unidos em forma de cubo com oito bactérias. Bacilos são células cilíndricas ou em forma de bastão. Existem diferen- ças consideráveis em comprimento e largura entre as várias espécies de bacilos. As porções terminais de alguns bacilos são quadradas, outras arredondadas e, ainda, outras são afiladas ou pontiagudas. Espirilos são células espiraladas ou helicoidais assemelhando-se a um saca-rolha. Os espirilos não são evidenciados em Microbiologia de alimentos, pode-se ser necontrado em urina de rato. Estrutura da bactéria. Como havia dito em aulas anteriores a bactéria é uma célula procarionte, não possui nucleo nem carioteca, ela é dividida em parede célular, membrana citoplasmática, extrutura externa (glicocálice, parede pepitideo glicana), flágelo e cílios filamentos axiais, fimbrias e pili, nucleoide, ribossomos, esporos. Parede célular Estrutura rígida que envolve a membrana plásmatica, ela mantem a forma caracteristica de cada bactéria,a estrutura é tão rigida que mesmocom a pressão física mecanica ramamente se muda essa estrutura. Ela serve também pra impedir a evazão de algumas enzimas, assim como entrada de umas subistancia química e ezimas indesejaveis. Membrana citoplasmática Localiza-se imediatamente abaixo da parede celular. A membrana citoplas- mática é o local onde ocorre a atividade enzimática e do transporte de mo- léculas para dentro e para fora da célula. É muito mais seletiva à passagem de substâncias externas que a parede celular. Parede externa pepitideoglícana É um envoltório externo à membrana plasmática que ajuda a proteger a superfície celular contra lesões mecânicas e químicas. É composto de moléculas de açúcar associadas aos fosfolipídios e às proteínas dessa membrana. O glicocálice bacteriano é um polímero vis- coso e gelatinoso que está situado externamente à parede celular. Na maioria dos casos, ele é produzido dentro da célula e excretado para a superfície celular. O glicocálice é descrito como uma cápsula. Flagelos e cílios Flagelo: Longo apêndice filamentoso que serve pra locomoção, são longas e de poucas quantidades. Cílios: pequenos apêndices filamentosos que são usado pra locomoção, são numerosos diferente do flagelo. Flagelo e cílios Existem 4 tipos de flagelo, são eles: • Monotríquio (um único flagelo polar). • Anfitríquio (um único flagelo em cada extremidade da célula). • Lofotríquio (dois ou mais flagelos em cada extremidade da célula). • Peritríquio (flagelos distribuídos por toda célula). Observação As bactérias que são flageladas e cialiadas possuuem um fator maior de virulencia, ou seja maior potencial de infecção Fimbrias e pili As fimbrias permitem as células aderir às superfícies, incluindo as de outras células. As fimbrias de bactérias Neisseria gonorhoeae, o agente causador da gonorreia, auxiliam o micróbio a colonizar as membranas mucosas e uma vez que a colonização ocorre, as bactérias podem causar doenças. Fimbrias e pili Os pili (singular pilus), normalmente, são mais longos que as fimbrias, havendo apenas um ou dois por célula. Os pili unem-se as células bacterianas na preparação para transferência de DNA de uma célula para outra. Nucleoide Contém uma única molécula circular longa de DNA de dupla fita, o cromossomo bacteriano. É a formação genética da célula que transporta toda informação necessária para as estruturas e as funções celulares. Ribossomos Servem como locais de síntese proteica. São compostos de duas subunidades, cada qual consistindo de proteínas e de um tipo de RNA denominado ribossômico (RNAr). Os ribossomos procarióticos diferem dos eucarióticos no número de proteínas e de moléculas de RNA. Devido a essa diferença, a célula microbiana pode ser morta pelo antibiótico, enquanto a célula do hospedeiro eucariótico permanece intacta Esporos Os esporos se formam dentro da célula bacteriana, chamada de endósporos, são exclusivos de bactérias. São células desidratadas altamente duráveis, com paredes espessas e camadas adicionais. Esporos Os gêneros Bacillus e Clostridium podem apresentar esporos, estruturas que constituem formas de defesa e não devem ser confundidas com unidades reprodutivas. Na forma de esporos, essas bactérias têm a capacidade de resistir à ação de agentes químicos diversos, às temperaturas 10 inadequadas, aos meios de radiação, ácidos e outras condições desfavoráveis. Plasmideo São moléculas de DNA de dupla fita pequenas e circulares. Não estão conectados ao cromossomo bacteriano principal e replicam-se, independentemente, do DNA cromossômico. Podem ser ganhos ou perdidos sem lesar a celular e transferidos de uma bactéria para outra. Podem transportar genes para atividades como a resistência aos antibióticos, tolerância aos metais tóxicos, produção de toxinas e síntese de enzimas. Reprodução. Quando os microrganismos estão em um meio apropriado (alimentos, meios de cultura, tecidos de animais ou plantas) e em condições ótimas para o crescimento, um grande aumento no número de células ocorre em um perí- odo de tempo relativamente curto. A reprodução das bactérias se dá, principalmente, de forma assexuada, em que novas células iguais a que deu origem são produzidas. Reprodução As bactérias fazem reprodução assexuada, do tipo reproducão binária, uma célula parietal se mutiplica tendo duas células filhas, os conteúdos célulares se mutiplicam e os nucleodes se dividem. (lembra o preocesso de mitose) O tempo de replicação vai depender do ambiente onde a bactéria se encontra, o meio de cultura, temperatura e a forma de incubação. Brotamento A célula-mãe expele, de forma lenta, uma célula- filha que brota de maneira a originar uma nova bactéria. As células-filhas po- dem se manter agregadas às células-mães, após sucessivos brotamentos forma-se uma colônia. Fragmentação – formação de filamentos, cada um deles inicia o cresci- mento de uma nova célula. Formação de esporos Produção de cadeias de esporos externos. Divisão das bactérias Formação de esporo As bactérias são divididas em dois grandes grupos: as eubactérias e as arqueobactérias. As eubactérias apresentam composição da parede celular diferente das arqueobactérias, frequentemente aparecem aos pares, em cadeias, formando tétrades ou agrupadas. Formação de esporo Algumas apresentam flagelos, favorecendo seu deslocamento rapidamente em líquidos. São de grande im- portância na natureza e na indústria, sendo essenciais na reciclagem de lixo orgânico e na produção de antibiótico como a streptomicina. As infecções causadas pelas eubactérias incluem as streptocócica de garganta, tétano, peste, cólera e tuberculose. Bordetella pertussis Formação de esporos As arqueobactérias assemelham-se as eubactérias quando observadas por meio de um microscópio, mas existem diferenças importantes quanto a sua composição química, à atividade e ao meio ambiente em que se desenvol- vem tais como em elevada concentração de salina ou acidez elevada e altas temperaturas a exemplo de piscinas térmicas e lagoas salinas. Fungos Os fungos são organismos eucarióticos, heterotróficos e, geralmente, multicelulares. São encontrados na superfície de alimentos, formando colônias algodonosas e coloridas Fungos. Os mais conhecidos são os bolores, os cogumelos, as orelhas-de-pau e as leveduras (fermentos). Os fungos, em sua maioria, são constituídos por filamentos microscópicos e ramificados, as hifas. O conjunto de hifas de um fungo constitui o micélio. Os fungos têm nutrição heterotrófica por- que necessitam de matéria orgânica, provenientes dos alimentos, para obtenção de seus nutrientes. Fungos A maioria vive no solo, alimentando-se de cadáveres de animais, de plantas e de outros seres vivos. Esse modo de vida dos fungos causa o apodrecimento de diversos materiais e por isso são chamados de saprofágicos. Certas es- pécies de fungos são parasitas e outras vivem em associações harmoniosas com outros organismos, trocando benefícios Sacharomyces Cerevisiae É usadacomo fermentobiológico na fabricação do pão, cerveja, vinho e do champanha Características dos fungos em relação às bactérias. Os fungos podem se adaptar a ambientes que as vezes as bactérias não conseguem, são encontrados em superfícies de alimentos formando colônias algodonosas e coloridas. Características dos fungos. Apresentam parede célular com presença de substâncias quitinosas, e células com organelas membranosas ( mitocondrias, complexo de golgi e vaculo) Não possuem células moveis em todas suas fazes de vida, e reserva energia através do glicogênio. Características dos fungos. Os fungos normalmente crescem melhores em ambientes em que o pH é muito ácido, o qual são desfavoráveis para o crescimento da maioria das bactérias comuns. Ex: Biota vaginal. (Candida albicans, lactobacillus sp) Características dos fungos. O fungos possuem a respiração célular de forma aeróbica, algumas leveduras fazem respiração anaeróbica facutativa.Características dos fungos. A maioria dos fungos, eles são mais resistentes a pressão osmótica do que as bactérias, muitos consequentimente podem crescer em habientes com muito açucar ou sal, podem crescer também em locais com baixa humidade, locais onde as bactérias não conseguem crescer. Característica dos fungos. São capazes de metabolizar a carboidratos complexos, tais como lignina (madeira), que as bactérias não podem utilizar como nutriente. -As características citadas, anteriormente, nos mostram que os fungos se desenvolvem em substratos diversos como paredes de banheiro, couro de sapatos e jornais velhos. Ophiocordyceps unilateralis Fungo zumbificador de incetos Classificações alimentares dos fungos. Os fungos apresentam grande variedade em relação aos modos de vida, mas sempre obtêm alimento por absorção de nutrientes do meio, são eles decompositores, parasitas, mutualistico e predadores. Decompositores Os fungos decompositores obtêm seus alimentos pela decomposição de matéria orgânica. Eles podem atuar como saprófagos, degradando a matéria orgânica presente no corpo de organismos mortos Parasítas. São parasitas os fungos que se alimentam de substâncias retiradas do corpo de organismos vivos, nos quais se instalam, prejudicando-os. Esses fungos provocam doenças em plantas e em animais, inclusive no ser humano. EX: Sporothrix spp Mutualísticos Algumas espécias vivem em simbióse a outras, esses fungos vivem acoplados onde os dois se beneficiam desta fusão, alguns vivem em raíses de plantas formando as micorrízas, neste casos as raises absorvem a água do solo e degradam a matéria organica do fungo pra ela c rescer mais saudável, em contra partida ela oferece carboidratos e aminoácidos a os fungos. Predadores Entre os fungos mais especializados estão os predadores, que desenvolvem vários mecanismos para capturar pequenos organismos, especialmente nematódeos, utilizando-os como alimento. Reprodução Assexuada: Ocorre pela fragmentação do micélio, brotamento, cissiparidade ou produção de esporos assexuais. Não ocorre fusão de núcleos, apenas mitoses sucessivas. eles fazem mitose também, mutiplicação e divisão dos seus cromossomos. Este tipo de reprodução corresponde à fase imperfeita, também chama- da de anamórfica dos fungos. Reprodução Sexuada: Aumenta a variabilidade genética, pois os indivíduos formados podem apresentar constituição genética diferente. Corresponde à fase perfeita ou teleomórfica dos fungos. Envolve a ocorrencia de 3 processos... Plamogamia: Fusão de protoplasmas, resultante da anastomose de duas células Cariogamia: Fusão de dois núcleos haploides (n) e compatíveis formando um núcleo diploide (2n) Meiose: Núcleo diploide (2n) sofre divisão reducional após a cariogamia para formar dois núcleos haploides (n) Morfologia doas fungos. Células ovais ou esféricas – 1 a 10μm. Reprodução por brotamento ou cissiparidade. Crescimento geralmente rápido formando colônias cremosas ou membranosas e ausência de hifas aéreas. Em determinadas condições, células em reprodução permanecem ligadas à célula mãe, formando pseudo-hifas. Fungos filamentosos (bolores) Multicelulares formados por estruturas tubulares (hifas – 2 a 10μm) o conjunto dessas estruturas constitui o micélio. As hifas podem ser contínuas (cenocíticas ou asseptadas) ou apresentar divisões transversais (hifas septadas). Fungos dimórficos Apresentam em determinadas condições a fase leveduriforme (37°C, alta tensão de CO2) e em outras a fase filamentosa. A fase de levedura se reproduz por brotamento, enquanto que a fase filamentosa produz hifas aéreas e vegetativas. Fungos dimórficos O dimorfismo nos fungos dependente da temperatura de crescimento. Crescido a 37°C, o fungo apresenta forma de levedura. Crescido a 25°C, ele apresenta a forma filamentosa. Observe em alimentos com colônias de fungos (pães, extrato de tomate, tomates, queijo e outros), as hifas que em conjunto formam o micélio, e as diversas colorações. Vírus. Os vírus não são considerados organismos vivos porque são inertes fora das células hospedeiras. Diferem dos demais seres vivos pela ausência de orga- nização celular, por não possuírem metabolismo próprio e por necessitarem de uma célula hospedeira. Vírus Na Na camada de membrana plasmática celular que vai constituir o envelope viral. Os vírus cujos capsídeos não estão cobertos por um envelope são conhecidos como vírus não- envelopados. Clássificações morfológicas. Os víros podem ser clássificados pela estruturas dos cápsideos, são elas estruturas helicoidas, poliédricos, envelopados e complexos. Vírus helicoidas O genoma viral está no interior de um capsídeo cilíndrico oco com estrutura helicoidal. Vírus poliédricos O capsídeo da maioria deles tem a forma de um icosaedro. São exemplos o adenovírus e o poliovírus Vírus envelopados o capsídeo é coberto por um envelope. Vírus complexos Alguns vírus, especialmente os bacterianos, possuem estruturas complicadas e por isso são denominados complexos. Vírus complexos Um bacteriófago ou gagos (vírus que atacam bactérias) é um exemplo de vírus complexo. Um fago é capaz de aderir à parede celular de uma bactéria hospedeira, perfurando-a e nela injetando seu DNA. O capsídeo proteico do fago, formado por uma “cabeça” e uma “cauda”, permanece fora da bactéria. Multiplicação de bacteriófagos O ciclo de vida viral mais conhecido é o dos bacteriófagos, que podem se multiplicar por dois mecanismos alternativos: o ciclo lítico (termina com a morte da célula hospedeira) ou ciclo lisogênico (a célula permanece viva). Multiplicação de bacteriófagos Vão ser divididos em etapas essa multiplicação, Adsorção: Onde o fago adere a célula hospedeira. Penetração: Onde o fago penetra ná célula ospedeira. Biossíntese: o DNA do fago conduz a síntese de componentes virais para célula hospedeira e injeta seu DNA Multiplicação de bacteriófagos Maturação: os componentes virais são montados formando virions Liberação: A célula hospedeira sofre lise liberando novos virions Parasitologia. A parasitologia é o estudo dos parasitos, protozoarios, helmintos e hemoparasitos. Infecções parasitárias Infecção é definida como, a penetração, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no interior do corpo humano ou de um outro animal. Infecções parasitárias Para que ocorra infecção parasitária vai ser necessário que haja elementos basicos adaptados ao meio, eles são os hospedeiros, o agente infeccioso e o meio hambiente, no entanto existem infecçoes que precisam de vetores como incetos. Infecções parasitárias Para cada infecção parasitária existe uma cadeia de transmissão própria. Por exemplo, o Ascaris lumbricoides tem como hospedeiro somente o homem, mas precisa passar pelo meio ambiente, em condições ideais de temperatura, umidade e oxigênio, para evoluir (amadurecer) até encontrar um novo hospedeiro Infecções parasitárias Qual a importância de conhecermos a cadeia de transmissão das principais infecções parasitárias? Infecções Parasitárias Conhecer onde e como vivem os parasitos, bem como sua forma de transmissão, facilita o controle das infecções tão indesejadas. Por exem plo, o simples gesto de lavar bem as mãos, após o contato com qualquer objeto contaminado, após usar o vaso sanitário e, obrigatoriamente, antes das refeições, pode representar grande ajuda nesse controle Hospedeiro Na cadeia de transmissão, o hospedeiro pode ser o homem ou um animal, sempre exposto ao parasito ou ao vetor transmissor, quando for o caso. Na relação parasito-hospedeiro, este pode comportar- se como um portador são (sem sintomas aparentes) ou como um indivíduo doente (com sintomas), porém ambos são capazes de transmitir a parasitose Hospedeiro O hospedeiro pode ser chamado de intermediário quando os parasitos nele existentes se reproduzem de forma assexuada; e de definitivo quando os parasitos nele alojados se reproduzem de modo sexuado Hospedeiro Ex: Filariose Linfática,O vetor que é o hospedeiro intermediario é o mosquito Culex e o hospedeiro definitivo é o homem. Hospedeiro A Taenia solium, por exemplo, precisa, na sua cadeia de transmissão, de um hospedeiro definitivo, o homem, e de um intermediário, o porco Agente infeccioso O agente infeccioso é um ser vivo capaz de reconhecer seu hospedeiro, nele penetrar, desenvolver-se, multiplicar-se e, mais tarde, sair para alcançar novos hospedeiros. Agente infeccioso Os agentes infecciosos são também conhecidos pela designação de micróbios ou germes, como as bactérias, protozoários, vírus, ácaros e alguns fungos. Agente infecciosos. Existem, porém, os helmintos e alguns artrópodes, que são parasitos maiores e facilmente identificados sem a ajuda de microscópios. Só para termos uma idéia, a Taenia saginata, que parasita os bovinos e também os homens, pode medir de quatro a dez metros de comprimento. Classificação Os parasitos também pode serem clássificados como endoparasitos e ectoparasitos Classificações. Endoparasitos: são aqueles que penetram no corpo do hospedeiro e aí passam a viver. Ex: Schistosoma mansoni Classificaçoes Ectoparasitos: são aqueles que não penetram no hospedeiro, mas vivem externamente, na superfície de seu corpo, como os artrópodes dentre os quais destacamse as pulgas, piolhos e carrapatos. Meio ambiente. Meio ambiente é o espaço constituído pelos fatores físicos, químicos e biológicos, por cujo intermédio são influenciados o parasito e o hospedeiro. Meio ambiente. • físicos: temperatura, umidade, clima, luminosidade (luz solar); • químicos: gases atmosféricos (ar), pH, teor de oxigênio, agentes tóxicos, presença de matéria orgânica; • biológicos: água, nutrientes, seres vivos (plantas, animais). Doenças transmissíveis e não transmissíveis Nem todas as doenças que ocorrem em uma comunidade são transmitidas, ou passadas, de pessoa a pessoa (as “que se pega”). Existem também as que não se transmitem desse modo (as “que não se pega”). Doenças transmissíveis e não transmissíveis As infecções parasitárias são causadas apenas por seres vivos, sejam eles protosoarios, helmintos, ectoparasito... Doenças não transmissíveis Quais seriam, então, as doenças não- transmissíveis? As doenças não transmissíveis podem ter várias causas, tais como deficiências metabólicas (al gum órgão que não funcione bem), acidentes, traumatismos, origem genética (a pessoa nasce com o problema). Como exemplos, temos o diabetes, o câncer e o bócio tireoidiano. Existem, ainda, doenças que possuem mais de uma causa, podendo, portanto, ser tanto transmissíveis como não-transmissíveis. Como exemplos, a hepatite e a pneumonia. Parasitoses e doenças transmissíveis Não podemos confundir infecção parasitária com doença. O parasito bem sucedido é aquele que consegue obter tudo de que precisa para sobreviver causando o mínimo de prejuízo ao hospedeiro. Somente em alguns casos, a relação poderá ser nociva, em maior ou menor grau. Parasitoses e doenças transmissíveis Desse modo, surgem os hospedeiros parasitados, sem doença e sem sintomas, conhecidos como portadores assintomáticos. Será que os portadores assintomáticos oferecem algum tipo de risco para a comunidade? Realmente, sua presença é um sério problema. Como não percebem estar parasitados, não procuram tratamento, contribuindo, assim, para a contaminação do ambiente, espalhando a parasitose para outros indivíduos e, o que é pior, muitas vezes contaminando-se ainda mais. Parasitoses e doenças transmissíveis Entretanto, em outros casos, a curto ou longo prazo, o parasito pode causar prejuízos, enfermidades ou doença aos hospedeiros, Patogênico (pathos = doença; geno = gerar) - é o agente infeccioso capaz de causar doença. 20 tornando-os patogênicos. Desse modo, surgem as doenças transmissíveis. Parasitoses e doenças transmissíveis Parasitísmo e causas infecciosas. Existem fatores que acabam conduzindo à parasitose e definindo seu destino. Eles podem influenciar o fenômeno do parasitismo, contribuindo tanto para o equilíbrio entre parasito e hospedeiro, gerando, assim, o hospedeiro portador são, como para a quebra do equilíbrio e a infecção resultante acaba causando doenças. Parasitísmo e causas infecciosas. Os fatores mais importantes do parasítismo são, parasito, hospedeiro e ambiente. Parasitísmo e causas infecciosas. Parasito: a quantidade de parasitos que entram no hospedeiro (carga parasitária), sua localização e capacidade de provocar doenças Hospedeiro: idade, estado nutricional, grau de resistência, órgão do hospedeiro atingido pelo parasito, hábitos e nível socioeconômico e cultural, presença simultânea de outras doenças, fatores genéticos e uso de medicamentos Parasitísmo e causas infecciosas. Meio ambiente: temperatura, umidade, clima, água, ar, luz solar, tipos de solo, teor de oxigênio e outros. Muitos agentes infecciosos morrem quando mantidos em temperatura mais baixa ou mais elevada por determinado tempo. É o caso dos cisticercos (larvas de Taenia solium) em carnes suínas, que morrem quando estas são congeladas a 10º C negativos, por dez dias, ou cozidas em temperatura acima de 60oC, por alguns minutos. Dinâmica de transmição e infecção. As infecções possuem 2 meios de transmição, direta e indireta. Transmição direta. É a transmissão causada pelos agentes infecciosos que saem do corpo de um hospedeiro parasitado (homem ou animal) e passam diretamente para outro hospedeiro são, ou para si mesmo caso em que recebe o nome de autoinfecção. Transmição direta. Nesse modo de transmissão os agentes infecciosos são eliminados dos seus hospedeiros já prontos, evoluídos ou com capacidade de infectar outros hospedeiros. As vias de transmissão direta de pessoa a pessoa podem ser dentre outras, fecal oral, gotículas, respiratória, sexual. Transmissão indireta. Ocorre quando o agente infeccioso passa por outro hospedeiro (intermediário) antes de alcançar o novo hospedeiro (definitivo) – caso da esquistossomose e da teníase (solitária). A ingestão de carne bovina ou suína, crua ou mal cozida, contendo as larvas da tênia, faz com que o indivíduo venha a ter solitária – a qual, ressalte-se, não é passada diretamente de pessoa a pessoa. Transmissão indireta. A forma indireta também ocorre quando o agente infeccioso é transportado através da picada de um vetor (inseto) e levado até o novo hospedeiro – caso da malária, filariose (elefantíase) e leishmaniose. Tramissão indireta meio ambiente. Nesse tipo de transmissão, ao sair do hospedeiro o agente infeccioso já tem uma forma resistente que o habilita a manter-se vivo por algum tempo no ambiente, contaminando o ar, a água, o solo, alimentos e objetos à espera de novo hospedeiro Tramissão indireta meio ambiente. Nesse caso, incluem-se os protozoários que, expelidos através das fezes e sob a forma de cistos, assumem a forma de resistência denominada esporos. Por que devemos proteger os alimentos, mantendo-os sempre cobertos e bem embalados, e lavar muito bem as frutas e alimentos ingeridos crus antes de consumi-los? Tramissão indireta meio ambiente. Tramissão indireta meio ambiente. Uma das razões deve-se à existência dos vetores mecânicos, como as moscas, baratas e outros insetos, bons colaboradores dos parasitos, pois transportam os agentes (cistos, ovos, bactérias) de um lugar para outro, contaminando os alimentos e o ambiente Transmissão vertical e horizontal A transmissão vertical é aquela que ocorre diretamente dos pais para seus descendentes através da placenta, esperma, óvulo, sangue, leite materno - por exemplo, a transmissão da mãe para o feto ou para o recém-nascido. Podemos ainda citar como exemplos a rubéola, a AIDS infantil, a sífilis congênita, a hepatite B, a toxoplasmose e outras Penetração passiva Ocorre com a penetração de formas evolutivas de parasitos, como ovos de Enterobius, cistos de protozoários intestinais e demais agentes infecciosos como bactérias ou vírus.Ocorre por via oral, mediante a ingestão de alimentos (com bactérias e toxinas) ou água, bem como por inalação ou picadas de insetos vetores) - caso da Leishmania e do Plasmodium, causador da malária. Penetração ativa. Ocorre com a participação de larvas de helmintos que penetram ativamente através da pele ou mucosa do hospedeiro, como o Schistosoma mansoni, Ancilostomídeos e o Strongyloides stercoralis Principais formas de infecções As portas de entrada de um hospedeiro são os locais de seu corpo por onde os agentes infecciosos penetram eles são: boca (via digestiva), nariz e boca (Via respiratória), pele e mucosa (via transcutânea) Vagina e úretra (Via uro genital) Boca ( via digestiva.) Os agentes infecciosos penetram pela boca, junto com os alimentos, a água, ou pelo contato das mãos e objetos contaminados levados diretamente à boca. Isto acontece com os ovos de alguns vermes (lombriga), cistos de protozoários (amebas, giárdias), bactérias (cólera), vírus (hepatite A, poliomielite) e fungos; Nariz e boca (via respiratória) Os agentes são inalados juntamente com o ar, penetrando no corpo através do nariz e ou boca, pelo processo respiratório. Como exemplos, temos: vírus da gripe, do sarampo e da catapora; bactérias responsáveis pela meningite, tuberculose e difteria (crupe) Pele e mucoso (via trascutânea) Geralmente, os agentes infecciosos penetram na pele ou mucosa dos hospedeiros através de feridas, picadas de insetos, arranhões e queimaduras, raramente em pele íntegra. Como exemplos, temos:dengue, doença de Chagas e malária; Vagina e uretra (via urovaginal) os agentes infecciosos penetram nos hospedeiros pelos órgãos genitais, por meio de secreções e do sêmen, nos contatos e relações sexuais. Assim ocorre a transmissão da sífilis, gonorréia, AIDS, tricomoníase, herpes genital e o papilomavírus humano Principais meio de escreção do parasito. Os agentes infecciosos, após penetrarem no hospedeiro, instalam-se nos tecidos, cavidades ou órgãos que mais os beneficiam, multiplicamse e, depois, saem ou eliminam formas evolutivas (larvas, ovos ou cistos). Para tal, utilizam-se das seguintes portas de saída ou vias de eliminação: ânus e boca, nariz e boca. Ânus e boca. (Via digestiva) os agentes infecciosos saem, juntamente com as fezes, pela via digestiva, através do ânus. Estes são normalmente aqueles agentes que penetram por via oral (boca), localizando-se, geralmente, na faringe e órgãos do aparelho digestivo (principalmente nos intestinos). Ânus e boca. (Via digestiva) Como exemplos: os vírus da hepatite A e as bactérias causadoras de diarréias (Entamoeba coli, Salmonella, Shigella), febre amarela, febre tifóide, cólera, toxoplasmose, cisticerco de Taenias sp., ovos de S. mansoni, A. lumbricoides, Enterobius (oxíuros) e Trichuris, cistos de amebas e Giardias e larvas de Strongyloides Ânus e boca. (Via digestiva) São eliminados pela saliva, dentre outros, os vírus (herpes, raiva, poliomielite) e bactérias (difteria) Nariz e boca (Via respiratória) os agentes infecciosos são expelidos por intermédio de gotículas produzidas pelos mecanismos da tosse, do espirro, de escarros, secreções nasais e expectoração. subtítulo Nariz e boca (via respirat[oria.) Geralmente, esses agentes infectam os pulmões e a parte superior das vias respiratórias EX: Pneumonia, tuberculose, covid 19, Meningite como consequencia de infecção bacteriana. Nariz e boca (via respirat[oria.) Muitas vezes, os agentes que se utilizam das vias respiratórias vão para outros locais, causando diferentes manifestações clínicas. É o caso do Streptococos pneumoniae, causador da pneumonia, que também pode provocar sinusite e otite Pele e mucosa (via transcutanea) Normalmente a pele se descama naturalmente a cada 120 dias, mas esse tempo pode ser auterado devido a atividade físicas, lesões ou lavagem excessivas. Pele e mucosa (via transcutanea) agentes infecciosos 24 eliminados pela pele são os que se encontravam alojados nela e que geralmente são transmitidos por contato direto, e não pela liberação no meio ambiente. Através da pele ocorre a saída de vírus (herpes, varicela, verrugas) e bactérias, como as que causam furúnculos, carbúnculos, Leishmanias responsáveis por úlceras cutâneas e o Sarcoptes scabiei, pela sarna, também utilizam a pele como porta de saída Pele e mucosa (via transcutanea) Existem outras formas de eliminações , por exemplo: através do leite e do sangue. Eliminação pelo leite Como o leite é produzido por uma glândula da pele, podemos aqui considerar os microrganismos eliminados através dele. O leite humano raramente elimina agentes infecciosos, mas isto pode vir a acontecer com os seguintes (dentre outros): vírus da caxumba, da hepatite B, HIV e o HTLV1 Eliminação pelo leite. Como leite de cabra e de vaca a eliminação é mais frequente, principalmente nos casos de brucelose, tuberculose, mononucleose, Staphylococcus sp., Salmonellas sp. e outros agentes capazes de causar diarréias no homem Eliminação pelo sangue. Existem muitos agentes infecciosos que têm preferência por viver no sangue e, assim, acabam saindo por seu intermédio quando de um sangramento (acidentes, ferimentos) ou realização de punção com agulhas de injeção, transfusões ou, ainda, picadas de vetores (insetos). Eliminação pelo sangue. Ressalte-se que ao picarem o homem para se alimentar os mosquitos adquirem adicionalmente muitos agentes infecciosos que serão posteriormente levados para outros indivíduos quando voltarem a se nutri Ações nocivas dos agentes infecciosos Embora grande parte das infecções não apresente sintomas, muitas delas podem manifestar-se logo após a penetração do agente infeccioso (fase aguda). Outras, porém, vêm a se manifestar bem mais tarde, permanecendo em estado de latência à espera de uma oportunidade, como a baixa de resistência do hospedeiro. Como exemplo, temos o herpes, a varicela, a tuberculose e a doença de Chagas. Ações nocivas dos agentes infecciosos Em muitos casos, após a penetração do agente infeccioso há um período de incubação que perdura desde a penetração do microrganismo até o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas. Ações nocivas dos agentes infecciosos Após o período de incubação ou logo após a fase aguda (quando há muitos sintomas), a infecção pode acabar ou, em muitos casos, evoluir para um período chamado de fase crônica, no qual há uma diminuição dos sintomas Ações nocivas dos agentes infecciosos Alguns exemplos dessa nocividades são os sintomas como plurído, feridas, lesões e úlceras, manchas, edemas, descamações,tumorações, vesicolas e bolhas, nódulos , lesões papulosas, elevadas e avermelhadas. Plurido. Vai causar coceira retal. Leishimaniose Hemo parasito "calazar" Stafilococcos epidermidis Bactéria gram positiva Ectoparasito Miíase Manchas Fungos micóse Edemas Descamação Escarletina: Estreptococcos Tumorações Doença de Chagas Vesicolas (bolhas) Herpes Nódulos Carbunculo Lesões papulosas Larva migrans Principais sináis e sintomas O que são sinais e sintomas? Principais sináis e sintomas Os sinais e sintomas gerais surgem após o período de incubação. Assim, podemos citar: febre (sarampo, meningite), tosse (tuberculose), dores de cabeça (cefaléia), queda da imunidade (queda da resistência – no caso da AIDS), mal-estar, desidratação (cólera), enjôos, vômitos e cólicas (amebas), diarréia (infecção bacteriana), dores musculares (mialgia) Principais sináis e sintomas Insuficiência cardíaca (doença de Chagas), lesões e necrose no fígado e icterícia (pele amarelada – no caso da hepatite), anemia (ancilostomose), hemorragia (dengue), convulsão e cegueira (toxoplasmose), ascite (barriga d‘água - no caso da esquistossomose), alergias respiratórias (fungos, ácaros), etctítulo Protiozoarios. Os protozoários são seres unicelulares cuja maioria é extremamente pequena, ou seja, microscópica. A maior parte vive de forma livre em ambientes úmidos ou aquáticos,mas existem protozoários comensais (Entamoeba coli) e os que são parasitos do homem e capazes de causar doenças graves, como a malária e a doença de Chagas. Protozoários Possuem formatos variados - esférico, oval e alongado - e alguns se locomovem através de flagelos, cílios ou projeções do próprio corpo (pseudópodes), mas também há aqueles que não se movimentam Protozoário Apresentam-se de duas formas distintas: • forma de trofozoíto (também conhecida como vegetativa) – é a forma ativa, que se reproduz, alimenta-se e vive no interior do hospedeiro; • forma de cisto e oocisto – são formas inativas e de resistência dos protozoários, encontradas nas fezes do hospedeiro. Protozoário • protozoários que se locomovem por meio de projeções celulares, denominadas pseudópodes: os sarcodíneos (amebas); • protozoários que se locomovem por meio de flagelos, denominados mastigóforos ou flagelados: Trypanosoma cruzi, Trichomonas e Giardia; Protozoário Protozoário • protozoários que se locomovem utilizando cílios, denominados ciliophoros ou ciliados: Balantidium coli. Protozoário Protozoário • protozoários que não possuem estruturas locomotoras: sporozoários (Plasmodium e Toxoplasma gondïi) Protozoário. Os protozoários parasitos do homem podem habitar os tecidos, incluindo o sangue (Tripanosoma cruzi), as cavidades genitais e urinárias (Trichomonas) e o intestino (giardia e amebas). Doença de chagas Uma das doenças mais importantes no Brasil, tem seu nome dado em homenagem a Carlos Chagas, seu descobridor. Causada por um protozoário flagelado chamado Trypanosoma cruzi, é uma doença grave e ainda não tem cura quando diagnosticada na fase crônica. Doença de chagas Ela é trasmitida atravéz do seu hospedeiro intermediario, um vetor populamente conhecido como barbeiro (Triatoma) São hemoparasitos. Ao se alimentar, quando eles fazem a incisão, geralmente eles defecam no local, e ai o Trypanossoma tem contato com o sangue humano. Doença de chagas Ao penetrarem, alcançam a circulação sanguínea e vão para o esôfago, intestino, músculos e, principalmente, o coração. Nos músculos do coração, multiplicam-se e formam ninhos, prejudicando o funcionamento do órgão, levando à insuficiência cardíaca e mesmo á morte Doença de chagas Existem outas formas de infexções, como por ransfusões, compartilhamento de agullha e infecção vertical. O diagnóstico é feito atravéz do exame de sangue Leishmaniose Esta doença é causada pelo protozoário, também flagelado, do gênero Leishmania. Existem espécies que causam lesões na pele (“úlcera de Bauru”), a leishmaniose tegumentar americana. Leishmaniose Há, entretanto, outras espécies que causam lesões na mucosa e a leishmaniose visceral ou Calazar (muito grave) - provocada pela L. chagasi, que compromete principalmente o fígado e o baço. A leishmaniose visceral caracteriza-se por um quadro de febre irregular, aumento do baço e do fígado, anemias e hemorragias Leishmaniose Assim como a doença de chagas a Leishmaniose também tem um vetor, o febotomos (mosquito palha) O mosquito se alimenta do hospedeiro intermediario, que vai se contaminar e quando se alimentar do hospedeiro definitivo, vai contamina-lo. Leishimaniose A melhor forma de se evitar a leishmaniose é o combate aos mosquitos (vetores). Como isso é praticamente impossível nas zonas rurais e florestas, a maneira mais correta é proteger-se usando repelentes, mosquiteiros e roupas adequadas. Leishimaniose A identificação do parasito (diagnóstico) na leishmaniose cutânea é feita através da biópsia ou raspagem das bordas das úlceras ou feridas na pele. No caso da leishmaniose visceral, pelo exame do sangue (testes sorológicos) ou através de punção de material aspirado do baço, medula óssea e gânglios linfáticos Malária A malária é causada por um esporozoário do gênero Plasmodium (P. falciparum, P. vivax e P. malariae), que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, principalmente em regiões tropicais. No Brasil, sua prevalência acontece nos estados da Amazônia, Pará, Acre, Roraima, Malária A transmissão ocorre com a picada de um vetor fêmea parasitada, do gênero Anopheles, que só se alimenta de sangue. Ao se alimentar, o mosquito injeta, junto com a saliva, os parasitos - os quais caem na corrente sangüíneas e são levados até as células do fígado, invadindo a seguir as hemácias. Os mosquitos infectam-se quando sugam o sangue de uma pessoa doente, fechando o ciclo evolutivo da parasitose. Malária O estado clínico caracteriza-se por acessos febris cíclicos, por exemplo, de 48 em 48 horas (febre terçã benigna) ou de 72 em 72 horas (febre quartã), dependendo da espécie envolvida Malária A prevenção são semelhantesa aa outras doenças causadas por vetores, e o diagnóstico é feitos através de exames de sangue. Helmintos, (Vermes.) Os helmintos são seres multicelulares; portanto, pertencem ao reino Animalia. Durante o ciclo evolutivo apresentam-se sob três formas: ovo, larva e verme adulto. Helmintos O termo “helminto” é utilizado para todos os grupos de vermes de interesse humano que vivem como parasitos. Para facilitar nossos estudos, vamos separá-los em dois grupos menores: o filo platelminto e o filo nematelminto. Os platelmintos: características gerais O filo Platyhelminthes reúne os vermes de corpo achatado, alongado e de aspecto foliáceo, ou segmentados em anéis (tênias), com aparelho digestivo incompleto ou ausente e sem sistema circulatório Os platelmintos: características gerais Eles possuem orgão excretor ( ânus) geralmente são hemarfroditas com exceçsão do Shistosaman que possuem sexo separados, dentre dessas clásses tem duas que parasitam humanos, a Trematoda e a Cistada