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LEITURA E RESENHA DE ARTIGO CIENTÍFICO Lessandra Aparecida de Aquino - RA 20211540 Farmácia 4º semestre 18/03/2023 AMERICANA – SP 2023 No artigo “Farmacocinético: Modelos e Conceitos - Uma Revisão de Literatura" tem por objetivo mostrar como se desenvolveram os primeiros estudos com farmacocinética, e o desenvolvimento deles até os dias atuais. A farmacocinética é uma parte essencial para o estudo da farmacologia, já que ajuda na compreensão da atuação dos fármacos no organismo. A farmacocinética estuda o caminho do fármaco no organismo, desde a sua administração, absorção, distribuição e metabolismo, até a sua excreção. Cada uma dessas etapas pode afetar positiva ou negativamente a ação do fármaco. Já a farmacodinâmica é o campo da farmacologia que estuda e analisa os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos, bem como os mecanismos de ação e a relação entre a concentração do fármaco, os efeitos desejáveis ou colaterais. Ou seja, a farmacodinâmica estuda a correlação existente entre o fármaco e o organismo, observando quais processos fisiológicos é afetado pelos fármacos. Vemos que os autores discutem a importância de se entender a farmacocinética dos fármacos para garantir a eficácia e segurança do tratamento medicamentoso. Esses processos estão voltados para os diferentes paciente, assim podendo observar de maneira diferente os mesmos fármacos, devido a fatores como idade, sexo, peso corporal, função hepática e renal, entre outros. Seguindo com o artigo uma introdução as questões da influência de modelos, que são utilizam quatro etapas para o desenvolvimento e descoberta de novos fármacos sendo, bioanalítico, matemático, experimental e conceitual. A parte bioanalitica está ligada as técnicas analíticas, como HPCL e espectrofotômetro de massa. A parte matemática trabalha com conceitos como clerance (quanto da droga é excretada pelos rins e devolvida para a corrente sanguínea) e área sobre a curva. A parte experimental está relacionada com o desenvolvimento de sistemas metabólicos in vitro. E o passo conceitual, está ligado às propriedades físico-químicas. Para o desenvolvimento desses fármacos, primeiramente é realizado a fase préclínica, que são feitas in vitro e in vivo em animais, após isso, é realizado a fase 1 esta é a primeira fase em que o novo medicamento será testado em humanos. Geralmente, envolve pequeno grupo de voluntários saudáveis, com o objetivo primário de estabelecer a segurança do produto. A finalidade principal é avaliar a toxicidade. Os efeitos colaterais podem incluir desde reações leves, como dor de cabeça, ou mais graves, como insuficiência renal. Os estudos de fase 1 também procuram compreender como o medicamento é absorvido, distribuído e eliminado. Seguindo para a fase 2 que são selecionados pequeno grupo de voluntários afetados pela doença ou condição para a qual o novo medicamento está sendo testado. Os voluntários continua sendo monitorada em todas as fases, mas o foco principal da fase 2 é avaliar o quanto o novo medicamento é eficaz contra a doença alvo. A fase 3 tem como objetivo obter aprovação do novo medicamento junto às agências regulatórias ANVISA. Para isso, é necessário que o teste seja feito em número maior de e voluntários doentes e acompanhá-los durante período mais longo. Todos os participantes devem ser portadores da doença ou condição para a qual o medicamento foi desenvolvido, com o objetivo de estabelecer a segurança e eficácia a curto e longo prazo. https://ibeco.com.br/blog/por-que-uma-pos-graduacao-em-farmacologia-clinica-pode-ser-solucao-para-sua-carreira-profissional/ Caso os estudos comprovem a eficácia e segurança, o laboratório pode fazer o pedido do registro de novo medicamento. Somente com o aval da ANVISA. Na fase 4 inclui todos os estudos conduzidos após o registro e lançamento no mercado. Chamada de farmacovigilância que se dedica a ampliar o conhecimento sobre a segurança e a eficácia do produto. Dentre os objetivos desses estudos destaca-se a detecção de efeitos adversos previamente desconhecidos ou incompletamente qualificados, assim como os fatores de risco relacionados. Também foi observado no artigo que nem todos os fármacos passam pela fase de absorção, que consiste na transferência do fármaco desde seu local de aplicação até a corrente circulatória. Após entrar na circulação sistêmica, o fármaco é distribuído a todos os tecidos corporais. A penetração de um fármaco em um tecido depende do fluxo sanguíneo para o tecido, massa tecidual e características de divisão entre sangue e tecido. O equilíbrio de distribuição entre sangue e tecido é alcançado de modo mais rápido em áreas ricamente vascularizadas, assim levando à resposta farmacológica ou efeitos tóxicos. Podemos concluir que a farmacocinética é parte importante da farmacologia para o entendimento da dose ideal de cada fármaco e todas as barreiras que ele precisará ultrapassar, para garantir que a biodisponibilidade seja suficiente, além de ensinar sobre sua distribuição nos órgãos-alvos. . https://nexxto.com/farmacovigilancia-de-olho-no-uso-racional-de-medicamentos/ https://www.odontoup.com.br/sistema-circulatorio/