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PGRTR - FAZENDA BELA VISTA 2023

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Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
Revisão: 00 
 
Data: Junho 
de 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Junho de 2023 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
Revisão: 00 
 
Data: junho de 
2023 
 
 
1 
 
 
Sumário 
 
Caracterização da Empresa ............................................................................................................. 2 
Introdução ........................................................................................................................................ 3 
Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional .................................................................................... 4 
Política de Segurança e Saúde Ocupacional ................................................................................... 4 
 Responsabilidade e Atribuições ..................................................................................................... 6 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural-CIPATR ..................................... 9 
Meio Ambiente e Resíduos ............................................................................................................ 11 
Ergonomia ...................................................................................................................................... 12 
Ferramentas Manuais ..................................................................................................................... 12 
Maquinas Equipamentos ............................................................................................................... 12 
Transporte ...................................................................................................................................... 14 
Trabalho com Animais .................................................................................................................... 15 
Fatores Climáticos e Topográficos .................................................................................................. 16 
Medida de Proteção Pessoal .......................................................................................................... 15 
Equipamento de Proteção Coletiva ................................................................................................. 19 
Instalações Elétricas ....................................................................................................................... 19 
Residências .................................................................................................................................... 20 
Abastecimento Perecível ............................................................................................................... 21 
Do Desenvolvimento do PGRTR .................................................................................................... 21 
Dados dos Riscos Ambientais e Reconhecimento de Risco .......................................................... 21 
Programa Básico de Segurança ..................................................................................................... 31 
Treinamento de integração ............................................................................................................. 35 
Instruções Diversas ........................................................................................................................ 36 
Veículos e Equipamentos ............................................................................................................... 38 
Responsabilidade Técnica .............................................................................................................. 40 
 
 
 
 
 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
Revisão: 00 
 
Data: junho de 
2023 
 
 
2 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
 
Razão Social: ELIAS MARTINS DA SILVA PRODUTOR RURAL 
Nome Fantasia: FAZENDA BELA VISTA 
CNAE: 01.54-7 
Grau de Risco: 1 
CPF: 025.584.832-34 
Endereço: LUG. AM 010, KM 64 500 RAMAL BETEL, ZONA RURAL 
Município: RIO PRETO DA EVA-AM 
Estado: Amazonas 
Atividade Principal: Produtor Rural - Suinocultor 
Telefone (92): 99276-2395 
Quantidade Funcionários :Mulheres: 2 Homens: 16 
PERÍODOS DE TRABALHO: 
Equipe Fazenda: 
Segunda à Sexta: 07:00 as 11:00 Horas – 13:00 horas as 17 Horas (1 hora de Intervalo) 
 
 
 
 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
Revisão: 00 
 
Data: junho de 
2023 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O Ministério do Trabalho e Emprego aprovou a Norma Regulamentadora 31, que trata de 
segurança e saúde na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura. O 
objetivo é estabelecer preceitos a serem observados na organização e ambiente de trabalho 
desenvolvido no meio rural. A nova norma foi publicada através da Portaria SEPRT nº 22.677, de 
22 de outubro de 2020, no Diário Oficial da União, no mesmo dia. 
 
De acordo com a NR 31, esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo estabelecer os 
preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho rural, de forma a tornar 
compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades do setor com a prevenção de 
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho rural. 
 
Já no item 31.3.1 O empregador rural ou equiparado deve elaborar, implementar e custear o 
PGRTR, por estabelecimento rural, por meio de ações de segurança e saúde que visem à 
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho nas atividades rurais. 
 
A norma ainda traça regras para o uso de Agrotóxicos, para a Edificação Rural, Transporte de 
Trabalhadores, Equipamentos de Proteção Individual, Instalações Sanitárias, Áreas de Vivência, 
Trabalho com Animais, Transporte de Cargas, Silos, Secadores, Máquinas e Equipamentos, 
Instalações Elétricas, Lavanderias, Locais para preparo de refeições, Ferramentas, Acessos e Vias 
de Circulação e Fatores Climáticos e Topográficos. 
 
OBJETIVO 
 
 
Este Programa tem por objetivo atender aos preceitos constantes na NR-31, estabelecendo ações 
de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da empresa na 
área da segurança, saúde e meio ambiente do trabalho, através do Programa de Gerenciamento 
de Riscos no Trabalho Rural, bem como o seu respectivo Plano de Ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
Revisão: 00 
 
Data: junho de 
2023 
 
 
4 
 
 
1- GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
 
O firme compromisso da empresa com a proteção da saúde e a segurança de seus colaboradores, 
além de atender as novas determinações da NR-31, é um fator diferencial no mercado competitivo. 
Um Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural da Saúde e Segurança Ocupacional 
demonstra a determinação em proteger os seus funcionários e o meio-ambiente de incidentes 
prejudiciais. 
Implementar um Programa de Gerenciamento de Riscos ajuda a controlar a segurança ocupacional 
e os riscos de segurança, e a melhorar o desempenho de sua companhia. 
Toda empresa tem processos operacionais que são críticos para seus objetivos estratégicos. 
O aperfeiçoamento da empresa depende de sua capacidade de descobrir forças, fraquezas, e 
oportunidades de aperfeiçoamento. 
 
1.1 JUSTIFICATIVA 
Com o PGRTR em pleno funcionamento pode-se controlar melhor a saúde ocupacional da 
organização e riscos de segurança, melhorando o desempenho no processo. Um programa de 
gerenciamento ajuda a proteger omais importante ativo, os empregados. 
Um Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural permite controlar os riscos à saúde 
e segurança ocupacional, bem como melhorar o desempenho do negócio, fazendo dele um lugar 
seguro para os empregados atuais e um lugar atraente para os futuros. Assegura também de que 
se está cumprindo a lei. Distanciar-se dos processos habituais e observá-los com distanciamento 
proporciona uma perspectiva geral que tornará os programas de saúde e segurança ocupacionais 
mais fáceis de gerenciar, avaliar e melhorar. É a primeira etapa na jornada para o aperfeiçoamento 
contínuo da empresa. 
Um Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural vai proporcionar a uma estrutura 
que permitirá: 
• Identificar os danos e avaliar os riscos no seu ambiente de trabalho. 
• Desenvolver métodos para eliminar perigos e riscos. 
• Implementar medidas para avaliar aperfeiçoamentos posteriores e fortalecer a capacidade 
da sua organização de cumprir objetivos estratégicos. 
 
O Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural não diz respeito à segurança do 
produto ou do serviço, mas à segurança dos funcionários, contratados temporários, prestadores de 
serviço, visitantes e os demais. 
 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
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Data: junho de 
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1.2 COLOCANDO OS FUNCIONÁRIOS EM PRIMEIRO LUGAR 
 
Com um Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural de Saúde e Segurança 
Ocupacional sistemático e efetivo, pode-se reduzir: 
• A quantidade de acidentes, através da prevenção e controle dos perigos dos locais de trabalho. 
• O risco de acidentes graves. 
• Perdas materiais causadas por acidentes e interrupções de produção. 
• Custos com seguros, assim como os custos por faltas dos empregados. 
O trabalho para proteger os empregados resultará em uma força de trabalho com mais entusiasmo. 
Mas também garante aos clientes que se está trabalhando ativamente para assegurar que as 
operações são seguras, não apenas para os seus empregados, mas também para o ambiente ao 
redor. 
 
2 - POLÍTICA DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
 
Sustentada na Filosofia Empresarial, a Política de Segurança e Saúde Ocupacional direciona as 
ações da Organização para práticas modernas visando à proteção de seus integrantes, parceiros e 
prestadores de serviços, buscando sempre o aprimoramento contínuo do desempenho nas áreas 
de segurança e saúde ocupacional, bem como o alcance de padrões superiores aos legislados. 
 
2.1 Princípios 
 
Todo integrante tem a responsabilidade de contribuir para assegurar as condições de segurança e 
saúde ocupacional para si e para os seus colegas de trabalho. 
 
Educação e Conscientização 
 
A Empresa tem implementado em seu programa, ações educativas visando contribuir para o 
desenvolvimento de atitudes prevencionistas em cada integrante, parceiro ou prestador de serviço. 
 
A Empresa atua em sintonia com as melhores práticas de gestão, sempre orientadas para a 
prevenção de riscos ocupacionais que possam comprometer a integridade das pessoas que 
trabalham na Empresa e dos seus visitantes. 
 
A gestão da saúde do trabalhador é pautada em diagnósticos, enfocando o ambiente de trabalho e 
outros aspectos da saúde integral das pessoas. Por tanto, as ações são integradas com os 
Programas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional do Trabalho Rural. 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
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Data: junho de 
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Aprimoramento Contínuo 
 
A gestão de segurança e saúde ocupacional da Empresa está voltada para a melhoria contínua de 
suas práticas, sempre envolvendo e consultando sua força de trabalho. Para tanto, serão 
observadas: a evolução da legislação, os melhores referenciais de excelência, bem como a 
avaliação dos resultados da gestão, através da análise crítica das ações de segurança e saúde 
ocupacional. 
 
2.2 CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS E METAS 
 
O Programa de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho Rural, que consolida os Objetivos e 
Metas nessa área, são estabelecidos com base na identificação dos perigos/riscos significativos, 
levando em consideração a legislação pertinente e a busca da melhoria contínua de desempenho 
em segurança e saúde ocupacional. 
 
3 – RESPONSABILIDADES e ATRIBUIÇÕES 
 
3.1 CABE AO EMPREGADOR: 
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no 
trabalho rural, de forma a garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto, e adotar 
medidas de prevenção e proteção para garantir que todas as atividades, locais de trabalho, 
máquinas, equipamentos e ferramentas sejam seguros; 
b) adotar os procedimentos necessários quando da ocorrência de acidentes e doenças do trabalho, 
incluindo a análise de suas causas; 
c) assegurar que se forneçam aos trabalhadores instruções compreensíveis em matéria de 
segurança e saúde, seus direitos, deveres e obrigações, bem como a orientação e supervisão 
necessárias ao trabalho seguro; 
d) informar aos trabalhadores: 
I. os riscos decorrentes do trabalho e as medidas de prevenção implantadas, inclusive em relação 
a novas tecnologias adotadas pelo empregador; 
II. os resultados dos exames médicos e complementares a que foram submetidos, quando 
realizados por serviço médico contratado pelo empregador; 
III. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho; 
e) permitir que representante dos trabalhadores, legalmente constituído, acompanhe a fiscalização 
dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho; e 
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e à saúde no 
trabalho. 
 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
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3.2 CABE AOS TRABALHADORES: 
a) cumprir as determinações sobre as formas seguras de desenvolver suas atividades, 
especialmente quanto às ordens de serviço emitidas para esse fim; 
b) adotar as medidas de prevenção determinadas pelo empregador, em conformidade com esta 
Norma Regulamentadora, sob pena de constituir ato faltoso a recusa injustificada; 
c) submeter-se aos exames médicos previstos nesta Norma Regulamentadora; 
d) colaborar com a empresa na aplicação desta Norma Regulamentadora; 
e) não danificar as áreas de vivência, de modo a preservar as condições oferecidas; 
f) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, 
abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das 
ferramentas, máquinas e equipamentos; 
g) não realizar qualquer tipo de alteração nas ferramentas e nas proteções mecânicas ou 
dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a 
sua saúde e integridade física ou de terceiros; 
h) comunicar seu superior imediato se alguma ferramenta, máquina ou equipamento for danificado 
ou perder sua função. 
 
3.3 SÃO DIREITOS DOS TRABALHADORES: 
a) ambientes de trabalho seguros e saudáveis, em conformidade com o disposto nesta Norma 
Regulamentadora; 
b) ser consultados, por meio de seus representantes na Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR, sobre as medidas de prevenção que serão adotadas pelo 
empregador; 
c) escolher sua representação em matéria de segurança e saúde no trabalho; 
d) receber instruções em matéria de segurança e saúde, bem como orientação para atuar no 
processo de implementação das medidas de prevenção que serão adotadas pelo empregador. 
 
3.4 CABE AO MÉDICO 
 
3.4.1 COORDENADOR 
 
• Indicar os exames necessários para cada função neste programa. 
• Verificar periodicamente o cumprimento deste programa. 
 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR31 
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Data: junho de 
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3.4.2 EXECUTOR 
• Realizar os exames médicos previstos neste programa. 
• Encarregar-se dos exames complementares previstos no programa. 
 
3.4.3 SESMT ou SESTR 
 
• Respeitar todas as NR’s vigentes. 
 
• Assessorar todas as fases da obra nos aspectos relacionados com Segurança do Trabalho, 
Higiene Ocupacional e Medicina do Trabalho. 
 
• O setor de segurança do trabalho encarregar-se-á da análise técnica dos pontos críticos da 
obra, identificando os principais riscos existentes ou previsíveis; procederá, também, a 
avaliação mensal da eficácia do programa de segurança pré-estabelecido, por meio de 
dados estatísticos, como taxa de freqüência, gravidade e outros parâmetros. 
 
• Será elaborado um programa de comunicação visual com cartazes elucidativos, apropriados 
para cada tipo de trabalho, que deverão ser fixados em pontos estratégicos das áreas 
previamente estudados e determinados por este setor. 
 
• Serão realizados controles periódicos dos riscos ambientais, com a conseqüente 
determinação e delimitação das áreas perigosas. 
 
• Caberá a este setor a correta instalação, manutenção e inspeção de todos os equipamentos 
de combate a incêndio a serem instalados nas áreas envolvidas pelo canteiro, conforme 
portaria vigente do Ministério do Trabalho. 
 
• Constituir-se-ão Brigadas de Incêndio, devidamente treinadas, que efetuarão, mensalmente, 
treinamentos práticos e teóricos. Serão compostas normalmente por elementos que, 
necessariamente, conheçam em profundidade os locais e os graus de riscos envolvidos pela 
obra. 
 
• Serão também atribuições do Setor de Segurança do Trabalho: 
 
 
❖ Elaborar e participar da integração do novo funcionário na empresa; 
❖ Acompanhar e fiscalizar a execução das palestras diárias sobre segurança – DDSMS; 
❖ Analisar antes do início de uma nova atividade ou tarefa, juntamente com a produção, a 
potencialidade de acidentes; 
❖ Efetuar inspeções de segurança; 
❖ Participar de reuniões de acompanhamento sobre segurança; 
❖ Organizar e ministrar cursos e/ou treinamentos específicos; 
❖ Investigar acidentes; 
❖ Orientar a elaboração do plano de trabalho nas áreas, em operação; 
❖ Implantar e acompanhar os procedimentos de segurança próprios para cada atividade; 
❖ Inspecionar quando do recebimento pela obra, e periodicamente, os EPI’s; 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
Revisão: 00 
 
Data: junho de 
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❖ Assessorar na elaboração da APT e respectivo acompanhamento. 
 
 
4 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO RURAL - CIPATR 
 
A CIPATR tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionados ao trabalho, de 
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida do trabalhador. 
QUADRO I - NR-31 - DIMENSIONAMENTO DA CIPATR 
 
 
 
4.1 DIMENSIONAMENTO 
O dimensionamento da CIPATR atenderá o disposto no item 31.7.3 da NR-31 e, sendo o a média 
de empregados contratados por tempo indeterminado em torno de 1392, o quadro da CIPATR 
deverá ser: 
Nota: O produtor rural não se enquadra no disposto no item 31.7.3 da NR31. 
 
4.2 ATRIBUIÇÕES DA CIPATR 
❖ Acompanhar a implementação das medidas de prevenção necessárias, bem como da 
avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; 
❖ Identificar as situações de riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores, nas 
instalações ou áreas de atividades do estabelecimento rural, comunicando-as ao 
empregador para as devidas providências; 
❖ Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; 
❖ Participar, com o SESTR, quando houver, das discussões promovidas pelo empregador, 
para avaliar os impactos de alterações nos ambientes e processos de trabalho relacionados 
à segurança e saúde dos trabalhadores, inclusive quanto à introdução de novas tecnologias 
e alterações nos métodos, condições e processos de produção; 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
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Data: junho de 
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❖ Interromper, informando ao SESTR, quando houver, ou ao empregador rural ou equiparado, 
o funcionamento de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à 
segurança e saúde dos trabalhadores; 
❖ Colaborar no desenvolvimento e implementação das ações da Gestão de Segurança, Saúde 
e Meio Ambiente de Trabalho Rural; 
❖ Participar, em conjunto com o SESTR, quando houver, ou com o empregador, da análise 
das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos 
problemas encontrados; 
❖ Requisitar à empresa cópia das CAT emitidas; 
❖ Divulgar e zelar pela observância desta Norma Regulamentadora; 
❖ Propor atividades que visem despertar o interesse dos trabalhadores pelos assuntos de 
prevenção de acidentes de trabalho, inclusive a semana interna de prevenção de acidentes 
no trabalho rural; 
❖ Propor ao empregador a realização de cursos e treinamentos que julgar necessários para os 
trabalhadores, visando à melhoria das condições de segurança e saúde no trabalho; 
❖ Elaborar o calendário anual de reuniões ordinárias; 
❖ Convocar, com conhecimento do empregador, trabalhadores para prestar informações por 
ocasião dos estudos dos acidentes de trabalho. 
❖ Encaminhar ao empregador, ao SESTR e às entidades de classe as recomendações 
aprovadas, bem como acompanhar as respectivas execuções; 
❖ Constituir grupos de trabalho para o estudo das causas dos acidentes de trabalho rural; 
 
4.3 DEVERES DA EMPRESA 
❖ Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da CIPATR; 
❖ Conceder aos componentes da CIPATR os meios necessários ao desempenho de suas 
atribuições; 
❖ Estudar as recomendações e determinar a adoção das medidas necessárias, mantendo a 
CIPATR informada; 
❖ Promover para todos os membros da CIPATR, em horário de expediente normal do 
estabelecimento rural, treinamento sobre prevenção de acidentes de trabalho previsto no 
subitem 31.7.20.1 desta Norma Regulamentadora. 
❖ Cabe aos trabalhadores indicar a CIPATR situações de risco e apresentar sugestões para a 
melhoria das condições de trabalho. 
❖ A CIPATR reunir-se-á uma vez por mês, ordinariamente, em local apropriado e em horário 
normal de expediente, obedecendo ao calendário anual. 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
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Data: junho de 
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❖ Em caso de acidentes com consequências de maior gravidade ou prejuízo de grande monta, 
a CIPATR se reunirá em caráter extraordinário, com a presença do responsável pelo setor 
em que ocorreu o acidente, no máximo até cinco dias após a ocorrência. 
❖ Quando a empresa contratar empreiteiras, a CIPATR da empresa contratante deve, em 
conjunto com a contratada, definir mecanismos de integração e participação de todos os 
trabalhadores em relação às decisões da referida comissão. 
 
4.4 DO TREINAMENTO 
A empresa promoverá treinamento em segurança e saúde no trabalho para os membros da 
CIPATR antes da posse, de acordo com o conteúdo mínimo: 
a) noções de organização, funcionamento, importância e atuação da CIPATR; 
b) estudo das condições de trabalho com análise dos riscos originados do processo produtivo no 
campo, bem como medidas de controle (por exemplo, nos temas agrotóxicos, maquinas e 
equipamentos, riscos com eletricidade, animais peçonhentos, ferramentas, silos e armazéns, 
transporte de trabalhadores, fatores climáticos e topográficos, áreas de vivência, ergonomia e 
organização do trabalho); 
c) caracterização e estudo de acidentes ou doenças do trabalho, metodologia de investigação e 
análise; 
d) noções de primeiros socorros; 
e) noções de prevenção de DST, AIDS e dependências químicas; 
f) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária relativa à Segurança e Saúde no Trabalho; 
g) noções sobre prevenção e combate a incêndios; 
h) princípios gerais de higieneno trabalho; 
i) relações humanas no trabalho; 
j) proteção de máquinas equipamentos; 
k) noções de ergonomia. 
A empresa deve promover o treinamento para os empregados mais votados e não eleitos, limitado 
ao número de membros eleitos da CIPATR. 
O treinamento para os membros da CIPATR terá carga horária mínima de vinte horas, distribuídas 
em no máximo oito horas diárias e será realizado durante o expediente normal, abordando os 
principais riscos a que estão expostos os trabalhadores em cada atividade que desenvolve. 
 
5 - MEIO AMBIENTE E RESÍDUOS 
 Os resíduos gerados pelos suínos são direcionados através de tubulação para uma baia de 
contenção, onde é usado a compostagem é o processo de decomposição aeróbia onde a ação 
 
 
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e a interação dos micro-organismos também dependem da ocorrência de condições favoráveis, 
após todo processo é usado como adubo. 
 
7 – ERGONOMIA 
Os trabalhadores realizam as pausas de descansos previstas na NR 31, sendo realizados 10 
minutos no período da manhã, e 10 minutos no período da tarde. 
A empresa adota princípios ergonômicos que visam à adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias nas 
condições de conforto e segurança no trabalho. 
É proibido o levantamento e o transporte manual de carga com peso suscetível de comprometer a 
saúde do trabalhador. 
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas recebe treinamento ou 
instruções quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua 
saúde e prevenir acidentes. 
É obrigatório a ginastica laboral para todos os trabalhadores rurais da empresa, aplicada através 
de monitores capacitados por profissionais habilitados, sendo realizadas auditorias periódicas de 
campo. 
 
8 – FERRAMENTAS MANUAIS 
 
A empresa disponibiliza, gratuitamente, ferramentas adequadas ao trabalho e às características 
físicas do trabalhador, substituindo-as sempre que necessário. 
 
As ferramentas são: 
• Seguras e eficientes; 
• Utilizadas exclusivamente para os fins a que se destinam; 
• Mantidas em perfeito estado de uso. 
 
9 – MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS . 
 
As máquinas, equipamentos e implementos atendem os seguintes requisitos: 
• Utilizados unicamente para os fins concebidos, segundo as especificações técnicas do 
fabricante; 
• Operados somente por trabalhadores capacitados e qualificados para tais funções, estes 
recebem treinamento de segurança no trabalho, treinamento operacional efetuado por 
instrutor. 
• Utilizados dentro dos limites operacionais e restrições indicadas pelos fabricantes. 
 
 
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural 
 
PGRTR – NR 31 
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Os manuais das máquinas, equipamentos e implementos são mantidos no estabelecimento, 
devendo o empregador dar conhecimento aos operadores do seu conteúdo e disponibilizá-los 
sempre que necessário. 
Só são utilizados máquinas, equipamentos e implementos cujas transmissões de força estejam 
protegidas. 
As máquinas, equipamentos e implementos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção 
de peças ou de material em processamento, somente serão utilizadas se dispuserem de proteções 
efetivas. 
Os protetores removíveis só são retirados para execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, 
ao fim dos quais devem ser obrigatoriamente, recolocados. 
São utilizadas máquinas e equipamentos móveis motorizados que tenham estrutura de proteção do 
operador em caso de tombamento e dispor de cinto de segurança. 
Mais detalhes desta exigência podem ser obtidos na Norma de Associação Brasileira de Normas 
Técnicas – ABNT – NBR 10.001 – Estrutura de proteção contra capotagem de tratores agrícolas de 
rodas. 
São vedadas a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de abastecimento e de 
manutenção com as máquinas, equipamentos e implementos em funcionamento, salvo se, o 
movimento for indispensável à realização dessas operações, quando deverão ser tomadas 
medidas especiais de proteção e sinalização contra acidentes de trabalho. 
É proibido o trabalho de máquinas e equipamentos acionados por motores de combustão interna, 
em locais fechados ou sem ventilação suficiente, salvo quando for assegurada a eliminação de 
gases do ambiente. 
As máquinas e equipamentos, estacionários ou não, que possuem plataformas de trabalho, só são 
utilizadas quando dotadas escadas de acesso e dispositivos de proteção contra quedas. 
É proibido o transporte de pessoas em máquinas e equipamentos motorizados e nos seus 
implementos acoplados, exceto se desenvolvido sistema de proteção para este fim. 
Além da própria máquina e seus implementos, estão incluídas na proibição as carretas tracionadas 
por tratores. 
Só são utilizadas máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e similares que possuírem 
dispositivos de proteção, que impossibilitem contato do operador ou demais pessoas com suas 
partes móveis. 
A empresa substitui ou repara equipamentos e implementos, sempre que apresentam defeitos que 
impedem a operação de forma segura. 
Só são utilizadas roçadeiras que possuem dispositivos de proteção que impossibilitam o arremesso 
de materiais sólidos. 
A empresa capacita os operadores de máquinas e equipamentos, visando o manuseio e a 
operação seguros, através de palestras e treinamentos de segurança envolvendo treinamentos 
operacionais. Os operadores também passam por curso e reciclagem sobre Direção Defensiva. 
São utilizados máquinas e equipamentos que apresentam dispositivos de acionamento e parada 
localizada de modo que: 
a) sejam acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho; 
b) não se localizem na zona perigosa da máquina ou equipamento; 
 
 
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c) sejam acionados ou desligados, em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o 
operador; 
d) não sejam acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra 
forma acidental; 
e) não acarretem riscos adicionais. 
Nas paradas temporárias ou prolongadas o operador deve colocar os controles em posição neutra, 
acionar os freios e adotar todas as medidas necessárias para eliminar riscos provenientes de 
deslocamento ou movimentação de implementos ou de sistemas da máquina operada. 
Só são utilizadas correias transportadoras que possuem: 
a) sistema de frenagem ao longo dos trechos onde possa haver acesso de trabalhadores; 
b) dispositivo que interrompa seu acionamento quando necessário; 
c) partida precedida de sinal sonoro audível que indique seu acionamento; 
d) transmissões de força protegidas com grade contra contato acidental; 
e) sistema de proteção contra quedas de materiais, quando instaladas em altura superior a dois 
metros; 
f) sistemas e passarelas que permitam que os trabalhos de manutenção sejam desenvolvidos 
de forma segura; 
g) passarelas com guarda-corpo e rodapé ao longo de toda a extensão elevada onde possa 
haver circulação de trabalhadores; 
h) sistema de travamento para ser utilizado quando dos serviços de manutenção. 
Nos locais de movimentação de máquinas, equipamentos e veículos há medidas como: 
a) regras de preferência de movimentação; 
b) distância mínima entre máquinas, equipamentos e veículos; 
c) velocidades máximas permitidas de acordo com as condições das pistas de rolamento. 
 
10 – TRANSPORTE 
10.1 TRANSPORTE DE TRABALHADORES 
 
Todos os colaboradores residem no local do serviço, todos tem residência familiar e não precisam 
de transporte para ir e vir para o trabalho. 
 
10.2 TRANSPORTE DE CARGAS 
 
O método de carregamento e descarregamento de caminhões é compatível com o tipo de 
carroceria utilizado,sendo observadas condições de segurança durante toda a operação. 
As escadas ou rampas utilizadas pelos trabalhadores, para carregamento e descarregamento de 
caminhões, garantem condições de segurança e evitam esforços físicos excessivos. 
Caminhão Frigorifico é responsável pelo transporte de produtos perecíveis como o transporte de 
cargas pressupõe o uso de veículos e o emprego de motoristas, as exigências básicas a serem observadas 
estão relacionadas ao tipo e estado do veículo, existência de registrador instantâneo de velocidade e 
 
 
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habilitação do motorista, que estão contidas na lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1.997 – Código de Trânsito 
Brasileiro – artigos 105, 117 e 140 a 160. 
 
11– TRABALHO COM ANIMAIS 
 
Na Empresa não existe atividade envolvendo o uso de animais. 
 
12– FATORES CLIMÁTICOS E TOPOGRÁFICOS 
 
A empresa: 
a) orienta os seus colaboradores quanto aos procedimentos a serem adotados na ocorrência 
de condições climáticas desfavoráveis, ir para abrigo ou suporte para os colaboradores em 
eventuais situações desfavoráveis; 
b) interrompe as atividades na ocorrência de condições climáticas que comprometam a saúde e 
a segurança dos trabalhadores. 
c) organiza o trabalho de forma que as atividades que exijam maior esforço físico, quando 
possível, sejam desenvolvidas no período da manhã ou no final da tarde e com as pausas 
previstas na NR 31. 
A Empresa busca adotar medidas de proteção, para minimizar os impactos sobre a segurança e 
saúde do trabalhador, nas atividades em terrenos acidentados. 
 
13 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO PESSOAL 
 
São fornecidos aos funcionários, gratuitamente, equipamentos de proteção individual (EPI), nas 
seguintes circunstâncias: 
a) sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente comprovadas inviáveis ou 
quando não oferecerem completa proteção contra os riscos decorrentes do trabalho; 
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; 
c) para atender situações de emergência. 
Os equipamentos de proteção individual são adequados aos riscos e mantidos em perfeito estado 
de conservação e funcionamento. 
A Empresa exige que os colaboradores utilizem os EPI’s. 
A Empresa orienta os colaboradores sobre o uso do EPI. 
 
Observação: salienta-se que todos os equipamentos são trocados quando danificam, 
porém, as trocas são efetuadas respeitando a vida útil dos mesmos, ou seja, os equipamentos 
nunca são usados por períodos maiores do que a sua vida útil. 
Além disso, a empresa mantém constante verificação dos prazos de validade dos Certificados de 
Aprovação dos EPIs que adquire, equivalendo dizer que ela somente adquire equipamentos de 
http://www.cna.org.br/nr31/TextosComplementares/TRANSITO_E_TRANSPORTE/CTB.pdf
http://www.cna.org.br/nr31/TextosComplementares/TRANSITO_E_TRANSPORTE/CTB.pdf
 
 
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proteção individual cujos certificados de aprovação estão com seus prazos de validade em 
vigência. 
 
Abaixo, alguns EPI´’s fornecidos pela empresa: 
 
 
BOTINA DE SEGURANÇA COM BICO DE PVC 
 
 
 
 
 
BOTA DE PVC CANO LONGO 
 
 
 
MACACÃO IMPERMEAVEL 
 
 
 
BONÉ COM TOUCA ÁRABE 
 
 
 
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LUVA TIPO VAQUETA 
 
 
LUVA COM GRAFATÉX 
 
 
LUVA PIGMENTADA 
 
 
LUVA DE RASPA 
 
 
LUVA PVC MÉDIA 
 
 
 
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ÓCULOS DE SEGURANÇA CINZA 
 
 
 
ÓCULOS SEGURANÇA ESPELHADO 
 
 
ÓCULOS DE SEGURANÇA AMPLA VISÃO 
 
 
 
PROTETOR AURICULAR TIPO PLUG 
 
 
CAPUZ BALACLAVA BOMBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11.8.3 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVO (EPC) 
 
 
FITA ZEBRADA AMARELA/PRETA 
 
 
CORRENTE DE SINALIZAÇÃO 
AMARELA/PRETA 
 
FITA REFLETIVA 
 
 
PROTETOR DE LIMA 
 
 
 
 
14 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
Todas as partes das instalações elétricas são projetadas, executadas e mantidas de modo que seja 
possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e outros tipos de acidentes. 
Os componentes das instalações elétricas são protegidos por material isolante, as partes baixas 
das instalações elétricas, onde pode ser alcançado pelo colaborador, são protegidos por caixas de 
passagens de interruptor, em conduíte revestido em paredes de alvenaria rebocada. 
As partes condutoras de energia que estejam em local acessível a contatos e que não faça parte 
dos circuitos elétricos são aterrados. 
 
 
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Os colaboradores destinados executar correções quando necessário são devidamente qualificados 
tendo concluído curso da NR-10; 
As edificações devem ser protegidas contra descargas elétricas atmosféricas. 
A Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – NBR 5.419 – “Proteção de 
edificações contra descargas atmosféricas” é a referência nacional para este tipo de proteção 
(www.abnt.org.br ). 
 
15– ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 
Não possuem área de vivencia, pois todos os colaboradores possuem residência no local. 
 
15.1 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 
 
- As instalações sanitárias são constituídas de: 
a) lavatório na proporção para cada grupo familiar; 
b) vaso sanitário na proporção para cada grupo familiar; 
 
- Nas Frentes de Trabalho: 
 
É disponibilizada instalação sanitária, com vasos sanitários e lavatórios, atendidos os requisitos do 
item 31.23.3.2, e caso existam homens e mulheres laborando no mesmo local, e o ônibus tenha 
apenas um sanitário, são instaladas barracas sanitárias para separação dos sexos. 
 
 
15.2 REFEITÓRIO 
 no local não possuem refeitório, pois cada membro possui residência onde todos almoçam e 
descansam, conforme foto abaixo: 
 
FRENTE DA CASA D 
 
 
http://www.abnt.org.br/
 
 
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15.3 Abastecimento Comboios 
A empresa não realiza abastecimento de comboio e nem transporte. 
 
16 – DO DESENVOLVIMENTO DO PGRTR 
 
O Programa de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho Rural inclui as seguintes etapas: 
 
a) reconhecimento e avaliação dos perigos e riscos e da exposição aos trabalhadores; 
b) avaliação dos controles existentes e suas eficácias; 
c) monitoramento continuo dos processos da empresa; 
d) plano de ação. 
 
A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PGRTR são realizadas pelo 
SESMT/SESTR da empresa. 
 
O reconhecimento e avaliação dos perigos e riscos envolve a análise de projetos de novas 
instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando 
identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação. 
 
O reconhecimento dos riscos ambientais contém os seguintes itens: 
 
a) a sua identificação; 
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras; 
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de 
trabalho; 
d) identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; 
e) a caracterização das atividades e do tipo de exposição; 
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde 
decorrente do trabalho; 
g) os possíveis danos à saúde relacionada aos riscos identificados, disponíveis na literatura 
técnica; 
h) a descriçãodas medidas de controle já existentes; 
 
A avaliação quantitativa é realizada sempre que necessária para: 
 
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de 
reconhecimento; 
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; 
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle. 
 
 
16.1.3 RECONHECIMENTO DE RISCO 
 
Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, realiza-se uma 
avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando a introdução ou 
modificação das medidas de controle, sempre que necessário. 
 
 
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Setor: LIMPEZA 
Função: SERVIÇOS GERAIS 
Descrição Atividade Risco de 
Acidente 
Risco 
Biológico 
Risco 
Ergonômico 
Risco Físico Risco Químico 
 
Limpeza e conservação de 
fazenda, 
Limpeza e conservação dos 
criadoros dos animais, 
jateamento nas baias para 
remoção 
escremento,acondicionamento 
de embalagens, vasilhames, 
residuos ou outros materiais 
para descarte. 
 
 
arranjo físico 
inadequado 
 
(bactérias, vírus, 
fungos, parasitos, 
entre outros. 
levantamento de peso, 
ritmo excessivo de 
trabalho, monotonia, 
repetitividade, postura 
inadequada de trabalho, 
etc. 
 
Umidade 
Arranjo físico inadequado 
 
N/A 
 
Setor: PRODUÇÃO 
Função: MANUSEIO DE SUINO 
Descrição Atividade Risco de 
Acidente 
Risco Biológico 
Risco Ergonômico 
Risco Físico Risco Químico 
 
Manejam a criação extensiva e 
confinada de suínos,controlam 
a produção e a qualidadede 
animais; qualificam a. 
preservam meio ambiente e 
defendem po líticas da 
atividade 
arranjo físico inadequado 
 
bactérias, 
vírus, fungos, 
parasitos, 
entre outros. 
 
levantamento de peso, ritmo 
excessivo de trabalho, 
monotonia, repetitividade, 
postura inadequada de 
trabalho, etc. 
 
 
Umidade 
Arranjo físico 
inadequado, 
 
 
N/A 
 
 
 
Setor: Operacional 
Função: MOTORISTA DE CAMINHÃO TOCO 
Descrição Atividade 
Risco de 
Acidente Risco 
Biológico 
Risco 
Ergonômico 
Risco Físico Risco Químico 
transportam, coletam e 
entregam cargas em geral, 
Acidente de 
Trânsito 
 
N/A 
postura inadequada de 
trabalho, etc. 
 
Vibração de Corpo Inteiro 
N/A 
Setor: Operacional 
Função: MOTORISTA DE CAMINHÃO 
Descrição Atividade 
Risco de 
Acidente Risco 
Biológico 
Risco 
Ergonômico 
Risco Físico Risco Químico 
transportam, coletam e 
entregam cargas em geral, 
Acidente de 
Trânsito 
 
N/A 
postura inadequada de 
trabalho, etc. 
 
Vibração de Corpo Inteiro 
N/A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Setor: OPERACIONAL Função: MOTORISTA DE CARRETA 
Descrição Atividade Risco de 
Acidente 
Risco 
Biológico 
Risco 
Ergonômico 
Risco Físico Risco Químico 
transportam, coletam e 
entregam cargas em geral, 
Acidente de Trânsito 
 
N/A 
postura inadequada de 
trabalho, etc. 
 
Vibração de Corpo Inteiro 
N/A 
 
Setor: OPERACIONAL Função: AJUDANTE DE CAMINHÃO 
Descrição Atividade Risco de 
Acidente 
Risco 
Biológico 
Risco 
Ergonômico 
Risco Físico Risco Químico 
Preparam cargas e 
descargas de mercadorias; 
movimentam mercadorias 
em navios,aeronaves, 
caminhões e vagões; 
entregam e coletam 
encomendas ; manuseiam 
cargasespeciais; reparam 
embalagens danificadas e 
controlam a qualidade dos 
serviços pres tados. 
Acidente de Trânsito 
 
N/A 
postura inadequada de 
trabalho, etc. 
 
Vibração de Corpo Inteiro 
N/A 
 
16.1.4 PLANO DE AÇÃO 
 
SETORES OPERACIONAL E PRODUÇÃO 
 
Ação 
 
P
R
IO
R
ID
A
D
E
 
 
 
Como 
 
 
Quem 
 
Quando 
 
% 
Complet 
o 
 
 
Situação 
Atual 
Aferição do Resultado 
(indicador) 
 
Início 
 
Fim 
 
Atual 
 
Meta 
Realizar Treinamento NR-12 
1 
 Especialista R 
Realizar Treinamento NR-06 1 Empresa 
Especializad a 
 P 
Treinamento de Primeiros Socorros 3 Profissional 
Capacitado 
 P 
Apresentar o PGR para os colaboradores 1 Empresa P 
 Análise Ergonômica do Trabalho - Motoristas 
3 Especialista P 
Legenda : 
P: PROGRAMADA 
R: REALIZADA 
 
16.1.5 DAS RESPONSABILIDADES 
 
 (Já abordado no item 3 deste programa – favor consultar) 
 
16.1.6 DA INFORMAÇÃO 
 
 
 
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Os trabalhadores interessados têm o direito de apresentar propostas e receber informações e 
orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do 
PGRTR. 
 
A empresa informa aos trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos 
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho, e sobre os meios disponíveis para 
prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos. 
Utiliza-se de DDS – Diálogo Diário de Segurança, dos Quadros de Aviso, das reuniões de 
segurança e na oportunidade ímpar do Treinamento de Integração. 
 
16.1.7 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
A empresa garante que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho, que coloquem 
em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos podem interromper 
de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas 
providências. 
16.1.8 METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO 
 
A seguir seguem as metodologias utilizadas na elaboração deste Programa de Gestão de 
Segurança e Saúde no Trabalho Rural - PGRTR, segundo as etapas a serem desenvolvidas; 
 
16.1.9 DEFINIÇÕES 
 
Risco - risco ambiental identificado na antecipação ou no reconhecimento. 
 
Nível do Risco – Nível estimado em função das consequências (efeitos), que definirão prioridades 
básicas do PGRTR em termos de controle. 
 
Agentes – Informa quais os tipos de agentes existentes no ambiente de trabalho. 
 
Fonte Geradora - Especifica a causa da presença do risco ou a fonte que a produz. 
 
Efeitos - inclui os efeitos conhecidos da literatura técnica. Pode incluir dados indicativos de 
possível comprometimento de saúde, ou queixas existentes. 
 
Medidas de Controle - especifica as medidas de controle existentes, pode incluir medidas básicas 
de controle a serem estudas, ou adotadas imediatamente. 
 
16.1.10 CATEGORIAS DE RISCO: 
 
PEQUENO (CONTROLE DE ROTINA) 
 
• Quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições normais 
industriais, descritas em literatura, ou pode representar apenas um aspecto de desconforto e 
não de risco; 
• Quando as condições de trabalho aparentes correspondem às do item anterior; 
 
 
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• Quando o agente foi identificado, mas é quantitativamente desprezível frente aos critérios 
técnicos; 
• Quando o agente se encontra sob controle técnico e abaixo do nível de ação. 
 
 
MÉDIO (CONTROLE PREFERENCIAL/MONITORAMENTO) 
 
• Quando o agente apresenta um risco moderado à saúde, nas condições normais industriais 
descritas na literatura, não causando efeitos agudos; 
• Quando o agente não possui Limite de Tolerância - LT valor-teto, e o valor de LT média 
ponderada é consideravelmente alto; 
• Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente; 
• Quando a exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação, porém 
abaixo do LT. 
 
 
GRANDE (CONTROLE PRIORITÁRIO) 
 
• Quando o agente pode causar efeitos agudos, possui LT valor-teto, ou os valores do LT 
média ponderada são muito baixos; 
• Quando as práticas operacionais/condições ambientais indicam aparente descontrole de 
exposição; 
• Quando há possibilidade de deficiência de oxigênio; 
• Quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com notação-pele; 
• Quando há queixas específicasou os indicadores biológicos de exposição foram excedidos 
(Saúde ocupacional). 
• Quando a exposição não se enquadra sob controle médico técnico e está acima do LT 
média ponderada, porém abaixo do valor máximo ou valor teto. 
 
GRAVE (CONTROLE DE URGÊNCIA) 
 
• Quando envolve exposição a carcinogênicos; 
Nas situações aparentes de risco grave e iminente; 
• Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio; 
• Quando o agente possui efeitos agudos, baixo LT e as práticas operacionais/situações 
ambientais indicam aparente descontrole de exposição; 
• Quando as queixas são específicas e freqüentes, com indicadores biológicos de exposição 
excedidos; 
• Quando há exposição cutânea severa a substâncias com notação-pele. 
• Quando a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do valor-teto/valor 
máximo. 
 
 
 
16.1.12 AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES 
 
 
 
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A avaliação dos riscos e a caracterização da exposição dos trabalhadores serão realizadas através 
de um levantamento ambiental, que tomará como base os seguintes riscos: 
A) Riscos Físicos: Consiste na identificação da existência ou não de ruído, radiação ionizante ou 
não, vibrações, calor frio, pressões anormais e umidade. A caracterização dos mesmos se faz 
pelas medições e limites de tolerância, conforme as normas. 
 
B) Riscos Químicos: Caracterização da exposição a produtos químicos no ambiente de trabalho, 
mas especificamente: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias 
compostas ou produtos químicos em geral caracterizados por seu limite de tolerância e 
inspeção no local de trabalho; 
 
 
C) Riscos Biológicos: Atividades que envolvam agentes biológicos, cuja insalubridade é 
caracterizada pela avaliação qualitativa, classificando-se como: vírus, bactérias, protozoários, 
fungos, parasitas e bacilos; 
 
D) Riscos Ergonômicos: São aqueles que exigem postura inadequada e esforço físicos intenso; 
 
 
E) Riscos (Acidentes): Pelo tipo de atividade predominante, estão relacionados com o transporte 
e operação de máquinas, picadas de animais peçonhentos, armazenamento inadequado, 
possibilidade de incêndio e explosão, lixo, cortes com ferramentas manuais, corpo estranho nos 
olhos, acidentes nas tarefas de manutenção e reparo de máquinas agrícolas, máquinas e 
equipamentos sem proteção, eletricidade, etc. 
16.1.12.1 REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS 
 
Os dados são registrados em planilhas ou relatórios e, posteriormente são vistados por, pelo 
menos, um responsável pelo PGRTR. As mesmas serão guardadas pelo responsável pelo SESTR, 
ficando à disposição das autoridades e/ou sindicatos de classe, devendo ser apresentadas e 
discutidas pela CIPATR. 
 
 
16.1.13 PROGRAMA DE TREINAMENTO 
 
A empresa possui uma programação de treinamentos de segurança voltada para capacitação de 
seus colaboradores para execução dos trabalhos do dia-a-dia sem se expor à riscos de acidentes. 
Os treinamentos contêm, entre outros, os seguintes temas: 
 
- Orientação sobre os riscos existentes operar máquinas em geral; 
- Orientação sobre ruído / proteção auditiva; 
- Orientação sobre o uso de EPI´s em geral; 
- Treinamento uso e manuseio de ferramentas manuais; 
- Controle e inspeção de extintores; 
- Primeiros socorros; 
- Treinamento de segurança na operação em geral. 
 
 
 
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17 - DADOS DOS RISCOS AMBIENTAIS: 
 
 Nos próximos itens estão expostos os dados específicos de cada risco existentes nos diversos 
locais de trabalho analisados e avaliados da empresa. 
 
A - RISCOS FÍSICOS: 
 
RISCO: RUÍDO 
 
LOCAIS DE INCIDÊNCIA: 
O ruído é incidente (próximas aos trabalhadores), distantes das 
máquinas, (nos tratores e nos caminhões). A exposição ao ruído é 
intermitente variando de acordo com a operação do dia. O índice 
de pressão sonora verificada na área rural fica entre 74,2 a 80,0 
dB (A), não necessitando o uso de Equipamentos de Proteção 
Auditiva em tempo integral, porém o tratorista, entre outros 
maquinários é necessário a utilização de Protetores Auriculares 
em Período integral. 
 
DETALHES DO 
CONTROLE: 
O controle de exposição ao ruído é realizado através de auditoria 
e campanhas de conscientização dos funcionários (palestras, 
orientações, treinamento, integrações de novos funcionários, 
implantação de EPI e EPC etc.). 
 
ESPECIFICAÇÕES DO 
RISCO: 
A possível consequência da exposição continua a ruído intenso 
são: cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, 
aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, 
zumbido, insônia, etc. 
 
RISCO: INTEMPÉRIES 
 
LOCAIS DE 
INCIDÊNCIA: 
- É incidente em operações de campo, variando de acordo com a 
operação do dia, não mensuráveis em decorrência da exposição ser 
proveniente das variações climáticas (natural). 
 
DETALHES DO 
CONTROLE: 
- O controle de exposição aos riscos é realizado através de 
auditoria e conscientização dos funcionários (palestras, 
orientações, treinamento, integrações de novos funcionários, etc.). 
Área de vivencia nas frentes de trabalho, maquinas cabinadas e 
climatizadas, barracões e instalações em geral com aterramento. 
São fornecidos também uniformes de manga longa, touca árabe, 
chapéu de palha, óculos de proteção com lentes ultravioleta e 
bloqueador solar. 
 
ESPECIFICAÇÕES DO 
RISCO: 
-A possível consequência da exposição continua aos riscos são: 
Vaso dilatação periférica, sudorese, (exaustão do calor, 
 
 
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desidratação, cãibras do calor, câncer de pele e choque térmico). 
 
B - RISCOS QUÍMICOS: 
 
 
RISCO: GRAXAS, ÓLEOS MINEIRAIS, SOLVENTES E LUBRIFICANTES. 
(Isentos de benzeno). 
 
 
LOCAIS DE INCIDÊNCIA: -Manutenção em geral. 
 
 
DETALHES 
DO CONTROLE: 
O controle de exposição aos riscos é realizado através de auditoria 
e conscientização dos funcionários (palestras, orientações, 
treinamentos, integrações de novos funcionários, etc.). 
Fornecimento de creme protetor para as mãos (Luvex ou 
equivalente), além de uniformes, luvas, óculos, touca árabe, 
capacete, protetor auditivo e calçado de segurança, etc. 
 
ESPECIFICAÇÕES DO 
RISCO: 
-Estes produtos derivados de petróleo são considerados 
carcinogênicos, e pode causar reações alérgicas em pessoas com 
hipersensibilidade aos mesmos. 
 
 
 
C - RISCOS DE ACIDENTES: 
 
 
RISCO: ANIMAIS PEÇONHENTOS. 
 
 
 
FONTES: - Campo em Geral. 
 
 
 
DETALHES DO RISCO E 
POSSÍVEIS 
CONSEQÜÊNCIAS: 
-Dependendo do animal e da sua quantidade aplicada no 
trabalhador, pode ser fatal, por isso o cuidado e atenção se 
fazem necessário. 
 
 
 
CONTROLE: 
-Conscientização do trabalhador sobre o risco e fornecimento 
de luvas de raspa e dorso de nylon e obrigatoriedade do uso de 
perneiras em material resistente, a picada de cobras e outros 
animais peçonhentos; 
 
 
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-Estar sempre atendo, quando estiver em lugares com 
vegetação alta, verificando estes lugares antes de iniciarem 
suas atividades. 
 
 
RISCO: QUEDA, ESCORREGÕES, TROPEÇOS E QUEDAS DE MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS. 
 
 
 
FONTES: -Campo em Geral e Area de Fabricação de Ração e Oficina Mecânica. 
 
 
DETALHES DO RISCO E 
POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS: 
Todas as funções da empresa estão sujeitas a este tipo 
de risco. 
 
 
 
CONTROLE: 
-Conscientização do trabalhador sobre o risco, manter sempre o local de 
trabalho organizado, prestar bastante atenção no campo de trabalho seja ele 
na lavoura ou interno, ficar atendo as condições do terreno, aplicação de 
escadas e corrimãos, pisos anti-derrapantes, demarcação de áreascom 
declives, etc, bem como manter calços e apoios em boas condições de uso e 
realizar revisão geral e reposição continua. 
 
 
D – BIOLÓGICOS: 
 
 
RISCO: VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS E PROTOZOARIOS 
 
 
 
FONTES: - Sanitários em geral e área de manejo dos suínos 
 
 
 
DETALHES DO RISCO E 
POSSÍVEIS 
CONSEQÜÊNCIAS: 
Somente algumas funções da empresa estão sujeitas a este 
tipo de risco. 
 
 
 
CONTROLE: -Conscientização do trabalhador sobre o risco, manter sempre o local limpo, 
higienizado, nas barras sanitária do campo aplicar sempre a cal virgem, 
fornecimento de equipamento de proteção individual. 
 
 
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D – ERGONÔMICO: 
 
 
RISCO: Movimentos e Esforço repetitivos,Postura Inadequada e posições que o 
trabalho exige. 
 
 
 
FONTES: - Atividade laboral 
 
 
 
DETALHES DO RISCO E 
POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS: 
Todas as funções da empresa estão sujeitas a este tipo 
de risco. 
 
 
 
CONTROLE: -Conscientização do trabalhador sobre o risco, aplicação de Ginástica Laboral 
intervalo de 10 minutos durante o expediente, implantação de maquinas nos 
setores onde haja necessidade de carregamento manual, implantação de 
empilhadeiras e outros sistemas que possam amenizar e neutralizar o risco. 
 
GRUPO DE EXPOSIÇÃO CARGO 
GHE 01 SERVIÇOS GERAIS 
GHE 02 MANUSEIO DE SUINO 
GHE 03 MOTORISTA DE CAMINHÃO TOCO 
MOTORISTA DE CAMINHÃO 
 MOTORISTA DE CARRETA 
AJUDANTE DE CAMINHÃO 
 
 
 
 
18 – DESENVOLVIMENTO 
 
O presente programa tem por Objetivo Orientar, bem como padronizar os Procedimentos 
Básicos e Ações de Segurança e Saúde Ocupacional na Prevenção de Acidentes, em consonância 
com a Política de Segurança da Empresa e a Portaria 3.214 de 08 de julho de 1.978. 
 
Ele é fruto da experiência vivida pela EMPRESA em suas distintas áreas. A aplicação das 
recomendações que ele contém, quotidianamente, leva, com certeza, a excelentes resultados em 
segurança. Isto a Empresa já confirmou na prática. 
 
 
 
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A Direção da Empresa enfatiza que ele deve ser aplicado em sua plenitude em todos seus 
empreendimentos, cabendo a Alta Direção esta responsabilidade. 
 
 
18.4 – PROGRAMA BÁSICO DE SEGURANÇA 
 
18.4.1 – Palestra de Integração 
 
A integração consiste em transmitir aos novos funcionários informações sobre as normas 
internas, regulamentos e, principalmente, os procedimentos de segurança do trabalho utilizados 
pela empresa. Visa alertar cada trabalhador, de acordo com sua função, sobre riscos que ele irá 
enfrentar na sua atividade, as condições adversas que a obra e/ou serviço lhe oferecem e os 
cuidados necessários para evitar acidentes. 
Tem ainda o intuito de ensinar ao trabalhador a detectar os riscos e os meios visíveis de 
eliminá-los. 
 
 
18.4.2 – Dialogo Diário de Segurança (DDS) 
 
Muitos dos acidentes do trabalho ocorrem devido a falta de habilidade e/ou conhecimento de 
técnicas de segurança por parte do operariado. Este quadro nos apresenta duas situações: 
• O trabalhador pode ter aprendido uma vez, mas não tão bem a ponto de fixar os hábitos 
corretos de trabalho. 
• O trabalhador pode nunca ter aprendido a fazer seu trabalho de maneira correta. 
 
Para conscientizar os funcionários, deverá ser utilizada a prática do DDSMS. 
 
O DDS é uma reunião diária realizada nas frentes de serviço, antes do início das atividades, 
onde será transmitida a todos os funcionários o que eles irão executar durante a jornada de 
trabalho, quais os riscos a que eles estarão expostos e quais métodos e ou equipamentos de 
segurança, que deverão utilizar para não sofrer acidentes. 
Nesta reunião, dirigida pelo chefe imediato, com a participação de todos e, pela freqüência 
com que são passadas as informações/orientações, o funcionário assimila de duas formas: 
• A primeira por entender mais facilmente o que lhe é transmitido. 
• A segunda pela freqüência diária. 
Todos os chefes imediatos deverão comprovar, por meio de folha de freqüência rubricada 
pelos mesmos, a presença dos funcionários no DDS 
Deverá ser elaborada uma escala à nível de supervisão (técnicos, supervisores, assistentes 
técnicos, engenheiros e Gerentes) de tal forma que no mínimo um elemento da supervisão 
participe diariamente de um DDS, que não necessariamente será em sua equipe e efetuará registro 
em impresso próprio. 
 
 
18.4.3 – Permissão de Trabalho 
 
É documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento 
de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate, deve ser preenchida no início da 
atividade pelos oficiais que irão executar o serviço, visando levantar os riscos e o controle 
 
 
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necessário para que seja possível a realização das atividades já com o risco eliminado e/ou 
neutralizado. 
A obrigação de emitir e preencher a permissão do trabalho é do gestor imediato da área 
executante. 
 
18.4.4 – Análise Preliminar de Risco - APR 
 
É a análise das etapas básicas de uma tarefa, visando determinar possíveis riscos, 
sugerindo meios para eliminá-los ou neutraliza-los através de medidas prevencionistas 
possibilitando um desempenho seguro no trabalho a ser executado. 
A análise de uma tarefa deve ser elaborada dividindo o trabalho em suas várias etapas, 
assim como os perigos específicos de cada uma das medidas que devem ser tomadas para que 
possam ser neutralizados ou controlados esses riscos. 
Cada etapa é estudada individualmente convertendo-se em uma orientação segura para 
execução de uma tarefa. 
Além da utilização para orientação do empregado quanto a forma de executar a tarefa, deverá 
a APR ser utilizada: 
❖ Para ensinar o trabalho a novos empregados, facilitando o treinamento; 
❖ Nas investigações de acidentes, a fim de verificar a sua aplicação; 
❖ Em reuniões e inspeções de segurança, eliminando as dúvidas e favorecendo um melhor 
entendimento; 
❖ Racionalizar o trabalho e reduzir custos. 
A obrigação de se fazer a APR é do Encarregado responsável pela execução dos serviços. 
 
 
18.4.6 – Inspeção de Segurança 
 
A Inspeção de Segurança é uma atividade estabelecida para detectar práticas e 
procedimentos inseguros, que devem ser corrigidos para não causar acidentes. 
A inspeção deverá ser realizada da seguinte forma pelo Técnico de Segurança do Trabalho: 
❖ Diariamente; 
❖ No mínimo uma vez por semana, em conjunto com o Encarregado da área a ser 
inspecionada; 
 
Todas as condições e/ou atos inseguros anotados durante a inspeção deverão ser 
encaminhados por escrito, através de relatório próprio ao responsável pelos serviços 
(Supervisor/Encarregados e/ou Líderes de Setor), com cópia para o Gerente, determinando prazos 
para correção das condições inseguras encontradas. 
 
 
18.4.8 – Reunião Mensal de Segurança (RMS) 
 
Tem o intuito de avaliar o desempenho de segurança das equipes, é presidida pelo Gerente 
(s) da empresa com assessoria da segurança do trabalho, com a participação de funcionários de 
todos os níveis e funções, segundo uma agenda elaborada pelo Presidente da Reunião. 
Nesta reunião, o Gerente fará a verificação do real cumprimento da POLÍTICA DE 
SEGURANÇA DA EMPRESA. 
 
 
 
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18.4.9 – Proteção contra Incêndio - 
 
Todos as frentes de serviço possuem: 
 
a) Equipamentos para combater o fogo em seu início; 
b) Pessoas treinadas para o uso correto dos equipamentos de combate ao fogo. 
c) Extintores de incêndio instalados em lugares estratégicos de fácil acesso e protegidos contra 
a ação de intempéries nas máquinas. São inspecionados periodicamente. 
 
18.4.10 SINALIZAÇÃO 
 
A sinalizaçãotem como finalidade orientar nossos funcionários sobre os riscos existentes 
nas atividades desenvolvidas pelo pessoal da área agrícola. 
As sinalizações devem especificar: 
 a) Riscos específicos da área; 
 b) Prevenção de acidentes; 
 c) Trânsito de veículos diversos na área. 
 
São usados os seguintes meios de sinalização: 
 - Placas 
 - Painéis 
 - Cavaletes 
 - Fitas zebradas 
 - Cones de Sinalização, etc. 
 
 
18.4.11 PRIMEIROS SOCORROS 
 
 Para um bom atendimento dos funcionários e prestação de primeiros socorros, em casos de 
acidentes e outros, a FAZENDA BELA VISTA possui: 
 
CONTEÚDO DA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS 
 
01 – Material para Curativo 
Gaze Esterilizada 
Ataduras, e fita Crepe e soro fisiológico 
 
02 – Diversos 
Luva de Procedimentos 
Tesoura, espátula 
 
 
18.4.12 - INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE 
 
É a ferramenta principal na investigação das causas de acidentes, e por isso é o passo 
fundamental para a prevenção que consiste essencialmente na identificação das causas potenciais 
e reais dos acidentes, seguida da implementação das medidas corretivas que se seguem a 
investigação. 
 
Natureza da Investigação de Acidentes 
 
 
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Não se trata de mera e mecanicamente, obter-se do empregado um relato do acidente. 
Trata-se de um esforço sistemático de estabelecer todos os fatos relevantes e interpretação a 
respeito de como e porque o acidente ocorreu. 
 
Não se trata de colher de imediato o que as pessoas, como o acidentado ou as testemunhas, estão 
dizendo. Trata-se sim, de um processo onde um investigador, após cuidadosamente ter obtido 
informações do acidentado, de testemunhas, da cena do acidente, do processo de simulação e 
reprodução do acidente, reportar sua versão do que ocorreu, como ocorreu, por que ocorreu e o 
que deve ser feito para evitar repetição do acidente. 
 
Propósito da Investigação de Acidentes 
 
O propósito real de uma investigação de acidentes e’ estabelecer os fatos e opiniões relevantes 
sobre como e por que o acidente ocorreu, de forma que se possa tirar conclusões sobre o que 
deve ser feito para evitar repetição de acidente, sendo isto o verdadeiro objetivo da investigação. 
Não se trata de preencher formulários e muito menos de encontrar culpados. 
 
Aspectos a Considerar na Investigação de Acidente 
 
Esclarecimento da finalidade e dos benefícios da investigação de acidentes. 
 
Relevância dos fatos 
 
❖ A versão final sobre o que, como e por que ocorreu. 
❖ Conclusão sobre o que fazer. 
❖ Profissionalismo no processo (ausência de acusações, disposição para encontrar fatos, 
causas, soluções), imparcialidade, objetividade. 
 
Investigação feita no local do acidente. 
 
❖ Clima de aceitação de responsabilidade, principalmente ao se tratar de falhas de 
gerenciamento como: falha em corrigir condições inseguras, falhas em fornecer treinamento 
adequado na tarefa, falha em reforçar normas de segurança, etc. 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
1 - Nos métodos de investigação incluem: 
 
❖ Entrevista do empregado envolvido; 
❖ Entrevista de outros empregados e testemunhas; 
❖ Analise do cenário do acidente; 
❖ Repetição controlada do acidente; 
❖ Reconstrução do acidente; 
❖ Solicitação de testemunho de “experts”. 
 
2 - Para todo acidente investigado, deve haver o respectivo Relatório de Investigação de Acidentes 
 
 
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18.4.13 INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS 
 
Todos os equipamentos da empresa são inspecionados periodicamente, no sentido de 
verificar as boas condições de uso. Os equipamentos elétricos sem condições de uso serão 
reparados pelo eletricista de manutenção e os de Içamento reparados pelo mecânico de 
manutenção ou ambos enviados para reparos, e após os reparos necessários será verificado 
novamente para proceder a liberação ao uso. 
 
 
 
18.4.14 UNIFORMES PADRÃO 
 
Todos os colaboradores da empresa, recebem no ato da integração os uniformes 
específicos a sua atividade, sendo: Calça e Camisa. 
 
 
19. TREINAMENTO DE INTEGRAÇÃO 
 
19.1 – OBJETIVO 
 
A integração de segurança do trabalho trata-se de um processo de treinamento e adaptação 
do funcionário com o ambiente de trabalho, tendo como objetivo proporcionar aos funcionários o 
conhecimento e a orientação sobre os riscos relacionados a sua função e atividade profissional, 
visando garantir a execução de suas atividades com saúde e segurança. Processo este importante 
para esclarecer os princípios básicos que compõem a política de segurança e saúde do trabalhado 
da empresa. Assim como as regras e os procedimentos que quando aplicados preservem a saúde 
e a integridade física do trabalhador. 
Transmitir aos funcionários recém-admitidos informações, treinamento que deve constituir-se em 
motivação e estímulo ao novo empregado, pois é o primeiro passo para a conquista da “Lealdade” 
e da “Vontade de Fazer”, e do “Orgulho”, de pertencer à Empresa, por parte do funcionário. 
Dar conhecimento a todos os empregados, das obrigações e deveres quanto as normas de 
segurança da Empresa, em conformidade com a Portaria no. 3.214/78 do Ministério do Trabalho. 
 
19.2 – OBRIGATORIEDADE 
 
As integrações serão obrigatórias para todos os empregados da Empresa e seus parceiros. 
 
 
19.3 - ESTRUTURA DA INTEGRAÇÃO 
 
19.3.1 - INSTRUTOR: Técnico de Segurança do Trabalho designado pelo Setor de Segurança. 
 
19.3.2 - DURAÇÃO: No mínimo de 4 (Horas) horas por turma, constituída no máximo de 25 
funcionários. 
 
19.3.3 - ROTEIRO 
 
 
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20. INSTRUÇÕES DIVERSAS 
 
 
20.1 USO DE CORDAS 
 
• As cordas, deverão ter atenção especial, sofrendo inspeções permanentes e quando 
necessário substituindo-se as partes defeituosas. 
 
20.2 FERRAMENTAS GERAIS 
 
• As ferramentas serão apropriadas ao uso a que se destinam, sofrendo a manutenção 
periódica e não serão permitidos o uso das mesmas com defeitos ou improvisadas. 
• Não será permitido o uso de tubos (cabo de força) para aumento de ferramentas e 
quando em trabalho em altura, as ferramentas serão amarradas. 
• Serão proibidas as improvisações com calço para adaptação das chaves às porcas. 
• As ferramentas elétricas portáteis deverão ter suas carcaças aterradas, exceto toda 
ferramenta de dupla isolação. 
• Não será permitida a ligação de mais de uma ferramenta na mesma tomada de 
corrente e as ferramentas elétricas não poderão ser forçadas além da capacidade do 
motor. 
• Ao operar ferramentas pneumáticas os operadores deverão inspecionar 
cuidadosamente as mangueiras e engates certificando-se se as mesmas irão resistir 
a pressão. 
• É de responsabilidade do próprio usuário fazer uma inspeção visual e/ou de 
funcionamento das ferramentas e acessórios antes de sua utilização. 
• Caso o usuário encontre ferramentas sem condições de utilização, deve ser 
encaminhada ao almoxarifado para providências. 
 
20.4 ACESSOS 
 
• Todos os acessos devem ser mantidos limpos e desimpedidos. 
• Fica proibido o uso de estruturas para o acesso aos trabalhos em altura, devendo ser instaladas 
escadas de madeiras ou metálicas. 
• No decorrer dos serviços poderão ser necessários outros dispositivos para acesso aos 
trabalhos, sendo os mesmos planejados e executados dentro das normas de segurança. 
 
 
20.5 TRABALHOS EM ALTURA 
 
• Compreende-se como todo trabalho realizado acima de 2 (dois) metros com risco de queda. 
• Todo funcionário em sua admissão deverão ser aptos à trabalharem em altura pelo serviço 
médico da empresa. 
• Será obrigatório o uso da jugular. 
• Fica proibida a permanência ou trabalho em altura, sem a fixação do cinto de segurança. 
 
 
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• Os cintos de segurança (PQD) devem ser fixados seguro fora do corpo de andaimes ou 
plataformas de trabalho. Se este ponto não for conseguido, deverá ser instalado cabo guias. 
• Os serviços sobrepostos só poderão ser feitos, se houver sistema de proteção, se não, executar 
o de maior prioridade. 
 
20.6 TRABALHOS DE SOLDA A QUENTE – ( SERVIÇO TERCEIRIZADO ) 
 
• As máquinas de solda serão ligadas a corrente elétrica através de plug. 
• As máquinas de solda serão instaladas em locais estratégicos diminuindo-se no máximo a 
distribuição dos cabos pela área. 
• Todas máquinas de solda deverão estar protegidas contra o tempo e sua carcaça devidamente 
aterradas. 
• Antes de ligar a máquina de solda, deverá ser verificada pelo soldador o estado de conservação 
dos cabos, chave de partida e porta-eletrodos. 
• Os cabos de solda deverão estar ligados na própria peça a ser soldada, ou em ponto mais 
próximo possível. 
• Não serão permitidos a improvisação do negativo da máquina de solda com vergalhões ou 
similares. 
• Ocorrendo solda em recinto fechado ou local confinado, terá que ser verificado se existe 
ventilação adequada, se a ventilação não for adequada deverá ser providenciado pela execução 
ventilação forçada (EPC - exaustor e ventilador). 
• Somente colaboradores treinados e capacitados poderão executar as atividades de serviço a 
quente mediante preenchimento e autorização através de PT (permissão de trabalho). 
 
 
 
20.7 ILUMINAÇÃO 
 
• Nos serviços que necessitar de iluminação complementar, deverá ser providenciado 
refletores, para que se dê condições de executar os serviços, dentro dos padrões de segurança, 
(Anexo 4 - NR-15) sem a mesma, não poderá se iniciar os serviços. 
• Os refletores deverão ser ligados por pessoal habilitado e por meio de plugues. 
 
 
20.8 IMPEDIMENTOS GERAIS PARA LIBERAÇÃO DE TRABALHO 
 
• Na execução de atividade em que envolva a área operacional deve-se: 
❖ Solicitar a operação, por intermédio do líder/encarregado o impedimento do 
equipamento que estiver causando interferência com a execução dos serviços. 
❖ Manter dispositivo de proteção para impedir contato acidental de quem vai executar o 
serviço com o equipamento caso esse possua partes moveis expostas. 
• Bloquear as fontes de energia do equipamento após parado com dispositivo de segurança 
(cartão de impedimento, cadeado, dispositivo mecânico, etc....) 
• Após a execução dos serviços deverá fazer operação inversa para liberar o equipamento. 
• O a chave do bloqueio garantindo que o equipamento está impedido deverá ficar com o chefe 
imediato da equipe que executará o serviço. 
• Deverá ser feito impedimento para cada serviço e equipe individualmente. 
 
 
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• Não operar/mexer em nenhum equipamento do sistema operacional sem que o procedimento de 
EBTV (Etiquetagem, Bloqueio, Travamento e Verificação) tenha sido executado. 
• Para o impedimento além desses itens acima mencionado, atender as normas de segurança 
sobre impedimentos e liberação de área. 
 
 
 
 
20.9 CIRCULAÇÕES E ABERTURAS 
 
• O pessoal envolvido nos trabalhos específicos só poderá circular na área afetas aos serviços. 
• Os caminhos e vias de circulação de pessoal deverão estar sempre desimpedidos e sinalizados. 
• Não será permitida e entrada e/ou permanência estranhas ao local de trabalho. 
• Será de competência dos chefes imediatos a proibição da permanência de pessoas com 
sintomas de embriagues durante a jornada de trabalho. 
• Todas as aberturas deverão ser protegidas por guarda-corpo ou provisoriamente fechadas até 
que venha a ser utilizada ou entregue os serviços concluídos. 
 
30. VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS 
 
• Todo veículo utilizado para transporte de materiais, aterros, e peças pesadas, deverão estar em 
perfeitas condições de uso. 
• Toda vez que o carregamento ou descarregamento de veículos for efetuado em locais de acesso 
de outros veículos e pedestres, deverá haver sinalização adequada (cordas, cavaletes e placas). 
• Ao serem transportadas peças e materiais cujo tamanho das mesmas ultrapassem suas 
dimensões, estas deverão estar sinalizadas com bandeira vermelha. 
• Em dias de chuvas e ventos fortes, os serviços serão paralisados caso estejam ocorrendo a céu 
aberto. Se houver riscos. 
• É proibido o transporte de cargas em conjunto com pessoas. 
• Os operadores de tais equipamentos deverão ser habilitados e treinados e portarem crachá de 
identificação em lugar visível do vestuário. 
• Deverá ser feita manutenção periódica e preventiva nos equipamentos leves e pesados. 
• Antes de ligar a máquina o operador deverá verificar se todos os comandos estão em ordem. 
• Todas as máquinas deverão portar trava de segurança nos respectivos moitões. 
• Todas as máquinas deverão estar devidamente equipadas. 
• Não serão permitidos funcionários próximos aos equipamentos em movimento. 
 
 
30.1 ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA 
 
• Antes de iniciar os serviços, a área deverá entregar o local limpo e os acessos desimpedidos e 
a sua manutenção até o término é de responsabilidade de quem vai executar. 
• Antes do término de cada jornada de trabalho, o responsável pela frente de trabalho 
providenciará a limpeza de sua área a fim de manter a higiene e limpeza dos locais, 
devidamente supervisionada pelos chefes imediatos. 
 
 
 
 
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30.2 SERVIÇOS COM OXI – ACETILENO (SERVIÇOS TERCEIRIZADO) 
 
• Os conjuntos oxi-acetileno deverão estar em carrinhos apropriados (com rodas de pneus), 
suas mangueiras com válvulas anti-retrocesso de fluxo na entrada da caneta e na saída 
(próximo ao cilindro) e braçadeiras adequadas. 
• Deverá ser colocado regulador de acetileno, válvula seca corta chama. 
• Os cilindros deverão ser mantidos na posição vertical e acompanhados de capacete protetor 
nas válvulas, quando em operação. 
• Somente será operado por pessoas capacitas e treinadas. 
• Os reguladores dos cilindros deverão estar em ótimas condições de uso, devendo ser 
liberados de toda a pressão, sempre que houver uma interrupção da jornada de trabalho. 
• Manter óleo ou graxa à distância para evitar riscos de explosões, e não transportar os cilindros 
em veículos e sem os capacetes nas válvulas dos mesmos. 
• Antes de ser usado o aparelho oxi-acetileno deverá ser examinado pelo operador, as 
mangueiras em bom estado, conexões e demais acessórios para verificar eventuais 
vazamentos. 
• Se constatados novos vazamentos ou outra qualquer irregularidade, a peça danificada deverá 
ser imediatamente substituída. 
• Fica proibido procurar vazamentos por meio de fósforo ou isqueiro, sendo usado solução de 
água e sabão. 
• Não será permitido suspender os cilindros através dos capacetes. 
• Os cilindros deverão ser armazenados em um depósito com divisão para os tipos e com 
abertura adequada para ventilação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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40. RESPONSABILIDADE TÉCNICA 
 
 
 
 
 
________________________________ 
Engª. Ambiental e Energia Renovável 
Higienista Ocupacional Téc. 
Segurança do Trabalho 
Registro Regional: CREA -25100AM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______________________________ 
Responsável pela Empresa

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