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Prof. Ricardo Calasans UNIDADE I Introdução de Higiene e Segurança do Trabalho A Lei Federal n. 8.080/90, dentre as ações preventivas e de proteção ao meio ambiente, estabeleceu as diretrizes de vigilância ambiental em saúde, compreendendo um conjunto de ações que propicia o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes, e nos condicionamentos que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos ambientais, relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde por meio de: Introdução à Segurança do Trabalho Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Brastra.gif Estudo dos fatores de risco existentes (físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos ou psicossociais). Verificação das características especiais do ambiente que interferem no padrão da saúde da população. Estudo dos efeitos adversos à saúde relacionados à exposição aos fatores de risco ambientais. Introdução à Segurança do Trabalho Fonte: http://ct.aticenter.com.br/file.php/25/moddata/scorm/27/03_CT_ST_org_local_trab_07_ilu01a.jpg Termos-chave: Perigo: é a fonte de dano ou prejuízo potencial, ou uma situação com potencial para provocar dano ou prejuízo; “Situação em que se encontra, sob ameaça, a existência ou a integridade de uma pessoa, um animal, um objeto etc./Situação ou eventualidade em que pode ocorrer um dano”. (HOUAISS, 2001); “Exposição relativa a um risco que favorece a sua materialização em danos/Circunstância que prenuncia um mal para alguém ou para alguma coisa”. (NOSÉ, 1992); Introdução à Segurança do Trabalho Risco: é uma combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de um evento perigoso específico (acidente ou incidente); Portanto, um risco é composto pela probabilidade de um perigo ocorrer e as consequências de um evento perigoso; “Probabilidade de perigo, geralmente, com uma ameaça física para o homem e/ou para o meio ambiente”. (HOUAISS, 2001); “Fator adverso que se antepõe aos esforços em produzir segurança à integridade física das pessoas e patrimônios”. (NOSÉ, 1992). Introdução à Segurança do Trabalho Segundo Gardin (2001), a década de 1970 é conhecida como a Era Industrial do Brasil, pois foi a época em que o país mais cresceu no campo das indústrias. Entretanto, nesse mesmo período, o país foi considerado o campeão mundial de acidentes de trabalho. Atualmente, mesmo após as cobranças dos sindicatos e da legislação, independentemente, das dificuldades da contagem real dos casos, o Brasil ainda ocupa o quarto lugar. Acidentes de trabalho Fonte: https://g1.globo.com/economia/no ticia/2021/05/01/brasil-e-2o-pais- do-g20-em-mortalidade-por- acidentes-no-trabalho.ghtml “Estima-se que as doenças e os acidentes do trabalho produzam a perda de 4% do PIB global a cada ano. No caso do Brasil, esse percentual corresponde a, aproximadamente, R$ 300 bilhões, considerando o PIB de 2020”, afirmou Luís Fabiano de Assis, procurador do MPT e cientista de dados. Acidentes de trabalho no Brasil Fonte: http://aeps-rj.com.br/wp- content/uploads/2016/06/Acident e-de-trabalho.jpg 1998 – 414.341 1999 – 387.820 2000 – 363.868 2003 – 399.077 2004 – 465.700 2005 – 499.680 2006 – 512.232 2007 – 659.523 2008 – 755.980 2009 – 733.365 2010 – 709.474 2011 – 720.629 2012 – 713.984 2013 – 725.664 2014 – 704.136 2015 – 622,379 2016 – 585.626 2017 – 549.405 2021 – 571.800 De 2007 a 2013, o desembolso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com as indenizações aos acidentados foi de R$ 58 bilhões. Em uma conta atualizada, para 2015, somente o custo gerado pelos acidentes entre os trabalhadores com a carteira assinada que são notificados e identificados nas estatísticas oficiais é estimado em R$ 70 bilhões. Acidentes de trabalho no Brasil Fonte: http://www.desenhoonline.com/site/wp-content/uploads/cifrao-dinheiro.jpg Entre as causas mais comuns desses acidentes estão: Maquinário velho e desprotegido; Tecnologia ultrapassada; Mobiliário inadequado; Ritmo acelerado; Assédio moral, cobrança exagerada e desrespeito aos diversos direitos. Acidentes de trabalho no Brasil Fonte: https://clinicadrcristovam.com.br/wp-content/uploads/2022/05/Ultimos-10-anos- registram-quase-23-mil-obitos-por-acidentes-de-trabalho.png Os acidentes mais frequentes são os que causam fraturas, luxações, amputações e outros ferimentos. Muitos causam a morte do trabalhador. A atualização tecnológica constante nas fábricas e a adoção de medidas eficazes de segurança resolveriam grande parte deles. Acidentes de trabalho no Brasil Fonte: http://admin.midiamax.com.br/sites/default/files/ arquivos/noticias/2016/abr/acidente-trabalho- digitador-ergonomics.png Fonte: http://www.fsindicalsp.org.br/novo/images /stories/2013/Abril/2404_01/acidente2.jpg Fonte: http://www.cgtp.pt/images/ima ges/2014/09/ambulancia.jpg Na sequência, aparecem os casos de lesões por esforço repetitivo e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/Dort), que incluem as dores nas costas. A prevenção se dá por correções posturais, adequação do mobiliário e dos instrumentos, e dosagem da carga de trabalho. Acidentes de trabalho no Brasil Fonte: http://www.protecao.com.br/upload/protecao_noticia/9585.jpg Em terceiro lugar, aparecem os transtornos mentais e comportamentais, como os episódios depressivos, o estresse e a ansiedade. Segundo Remígio Todeschini, diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social, esses são os problemas de solução mais complexa. Acidentes de trabalho no Brasil Fonte: http://www.ampare-pe.com.br/artigos/trist.jpg Para os profissionais da Segurança do Trabalho é importante saber identificar os perigos existentes nos ambientes de trabalho e, para tanto, saber a definição de perigo. É correto afirmar que o perigo é: a) A probabilidade da ocorrência de um acidente e a sua gravidade. b) A relação entre a frequência e a severidade dos acidentes. c) A fonte de dano ou prejuízo potencial, ou uma situação com potencial para provocar dano ou prejuízo. d) A situação que se encontra fora de controle. e) Todas as alternativas estão corretas. Interatividade Para os profissionais da Segurança do Trabalho é importante saber identificar os perigos existentes nos ambientes de trabalho e, para tanto, saber a definição de perigo. É correto afirmar que o perigo é: a) A probabilidade da ocorrência de um acidente e a sua gravidade. b) A relação entre a frequência e a severidade dos acidentes. c) A fonte de dano ou prejuízo potencial, ou uma situação com potencial para provocar dano ou prejuízo. d) A situação que se encontra fora de controle. e) Todas as alternativas estão corretas. Resposta A saúde do trabalhador é muito importante e pode ser considerada como uma área do conhecimento que requer uma investigação e intervenção, e que tem sofrido diversas configurações ao longo das últimas décadas. O crescimento da área da saúde do trabalhador pode ser entendido por meio de duas dimensões: Decorrente da nova ordem do capital sobre o trabalho; Reconhecimento político da área, representado pela sua inserção, ainda que insuficiente, no conjunto das políticas públicas e intersetoriais, resultante da capacidade de organização de diferentes agentes políticos. Fatores históricos, sociais, políticos e econômicos Os avanços políticos e legais (novas legislações) estão associados ao reconhecimento da preocupação ampliada de saúde e à sua regulação como direito universal (direito para todos) e, ainda, à incorporação da saúde do trabalhador no campo da saúde coletiva e em demais políticas públicas, configurando-se como uma novaordem de interesse geral da população. Fatores históricos, sociais, políticos e econômicos Fonte: http://static.inbep.com.br/blog/uploads/2015/10/01174235/respons%C3%A1vel.jpg Tais fatores contribuem para o crescimento da participação social na defesa e no controle social de políticas públicas, assim como ao fortalecimento da organização dos trabalhadores (sindicatos) e a incorporação nas pautas coletivas de necessidades voltadas para a saúde, e a proteção social e do trabalho, enquanto conquista da mobilização de amplos setores da sociedade. Fatores históricos, sociais, políticos e econômicos Fonte: http://static.inbep.com.br/blog/uploads/2015/07/21190703/D epositphotos_14213417_s.jpg A denominação “saúde do trabalhador” carrega, em si, as contradições produzidas na relação capital e trabalho, e no reconhecimento do trabalhador como sujeito político. O surgimento da relação entre a saúde e o trabalho é fruto da própria história social do trabalho ao longo do tempo. Essa transformação constante vem exigindo as respostas políticas, teóricas e sociais, cuja raiz está na compreensão do trabalho, o seu significado e as metamorfoses. Trabalho e saúde do trabalhador: a quebra de paradigmas Fonte: https://www.abrasco.org.br/site/wp- content/uploads/2014/08/saude_do_trabalhador_slide.jpg Este “trabalho dinâmico” representa para o trabalhador a sua história individual e, também, coletiva. A centralidade do trabalho (ANTUNES, 1999) na vida das pessoas é repleta de antagonismos e contradições, pois, ao mesmo tempo em que propicia uma qualidade de vida, de satisfação das necessidades básicas, pode, também, representar o seu anverso, devido às condições destrutivas da organização do trabalho na lógica do capital, podendo determinar a produção de doenças e mortes. Trabalho e saúde do trabalhador: a quebra de paradigmas Fonte: http://luciahelenaenfermagem.com.br/wp- content/uploads/2014/09/Saude_Trab_01.jpg A construção do conhecimento e a compreensão das múltiplas determinações que constituem o processo saúde-doença fazem parte da relação entre o capital e o trabalho, na explicitação do conjunto de manifestações no corpo e na mente dos indivíduos envolvidos neste processo. Como refere Dias (1994), os trabalhadores vivem, adoecem e morrem de forma compartilhada com a população de determinado tempo, lugar e classe social, mas, também, de forma diferenciada, decorrente de sua inserção particular no processo produtivo. Dias (1994) sustenta a proposição de que esta especificidade deve ser contemplada no atendimento às suas necessidades de saúde. Trabalho e saúde do trabalhador: a quebra de paradigmas Segundo Dias (1994), a reestruturação produtiva alterou substancialmente o perfil do trabalho e dos trabalhadores, assim como os determinantes da saúde-doença destes. Essas alterações também modificaram o perfil da morbimortalidade relacionada ao trabalho, assim como a organização e as práticas de saúde e trabalho. Trabalho e saúde do trabalhador: a quebra de paradigmas Fonte: https://kmetro0.it/2019/06/03/morti-sul-lavoro-la-grande-piaga- sociale-sono-303-le-morti-bianche-nei-primi-4-mesi-del-2019-65-stranieri/ Inicialmente, a atenção prestada aos trabalhadores se voltava, apenas, para o trabalho formal. Contudo, em tempos de transformações, constata-se que a precariedade das relações de trabalho, em todos os seus segmentos, mudou, sem dúvida, a forma de entender a questão, o que exigiu as transformações radicais na maneira de se conceber e de se enfrentar os problemas daí decorrentes. Trabalho e saúde do trabalhador: a quebra de paradigmas Fonte: http://og.infg.com.br/in/2832585-770-2d0/FT1500A/550/Mulher-se- arrisca-para-limpar-janela-de-predio-na-Gavea.-Foto-do-leitor-Helmut- HossmannEu-Reporter.jpg Atualmente, a saúde do trabalhador entende o social como determinante das condições de saúde, sem negar que o adoecimento deve ser tratado e que é necessário prevenir as novas doenças, privilegiando as ações de promoção da saúde. Este entendimento define que as várias causas dos acidentes e das doenças do trabalho têm uma hierarquia entre si, não sendo neutras e iguais, havendo algumas causas que determinam outras (MENDES; OLIVEIRA, 1995). Trabalho e saúde do trabalhador: a quebra de paradigmas Fonte: http://euquerotrabalho.com/files/2013/09/Acidentes-de-trabalho.jpg Para se conseguir a excelência na questão da saúde do trabalho, é necessária uma estruturação em uma abordagem que tenha como meta a realização de ações coletivas, no âmbito da vigilância, da promoção e da proteção da saúde, nas quais o sujeito é parte essencial dessa ação. Trabalho e saúde do trabalhador: a quebra de paradigmas Fonte: http://www.protecao.com.br/upload/protecao_noticia/1787.jpg Situando o desenvolvimento conceitual em saúde do trabalhador, identifique os fatores determinantes do processo saúde-doença do fator biológico: I. Ação principal – tratamento da doença. II. Ação principal – prevenção da doença. III. Ação principal – promoção da saúde. a) Apenas a I está correta. b) A I e II estão corretas. c) A I, II e III estão corretas. d) A II e III estão corretas. e) Apenas a III esta correta. Interatividade Situando o desenvolvimento conceitual em saúde do trabalhador, identifique os fatores determinantes do processo saúde-doença do fator biológico: I. Ação principal – tratamento da doença. II. Ação principal – prevenção da doença. III. Ação principal – promoção da saúde. a) Apenas a I está correta. b) A I e II estão corretas. c) A I, II e III estão corretas. d) A II e III estão corretas. e) Apenas a III esta correta. Resposta “Não só nos tempos antigos, mas, também, na nossa época, os governos bem constituídos têm criado leis para conseguirem um bom regime de trabalho, pelo que é justo que a arte médica se movimente em favor daqueles que a jurisprudência considera de tanta importância, e empenhe-se, como até agora tem feito, em cuidar da saúde dos operários, para que possam, com a segurança possível, praticar o ofício a que se destinam”. (RAMAZZINI, 2000, p. 21) Histórico da Segurança do Trabalho Fonte: https://letamendi.files.wordpress.com/2014/02/de-morbis-artificum-diatriba.jpg?w=550 Em 1779, na França, a Academia de Medicina fazia constar, em seus anais, um trabalho sobre as causas e a prevenção de acidentes. Nesse ano, também foi fundada, em Milão, na Itália, a primeira sociedade filantrópica que visava o bem-estar do trabalhador. Histórico da Segurança do Trabalho Fonte: http://www.medicinaintensiva.com.br/academia-francesa.jpg A seguir, vemos os fatos relevantes relacionados ao tema ao longo dos anos: 1830 – inicia-se a etapa da Medicina do Trabalho; 1890 – ocorre a Conferência Internacional em Berlim; 1900 – Associação Internacional para a Proteção dos Trabalhadores; 1919 – Organização Internacional do Trabalho – OIT; 1950 – Etapa da Saúde Ocupacional; 1970 – Etapa da Saúde do Trabalhador. Histórico da Segurança do Trabalho A partir da Revolução Industrial (1760-1850), as condições de trabalho começaram a se tornar cada vez mais intoleráveis. Como estava claro que o país que adotasse as medidas com o objetivo de melhorar as condições de trabalho elevaria o custo da mão de obra e, consequentemente, ficaria em uma posição desvantajosa no mercado em relação aos outros países, concluiu-se que deveria haver acordos internacionais para que se pudesse conseguir os resultados positivos. Histórico da Segurança do Trabalho Fonte: http://www.uel.br/pessoal/andreazevedofonseca/alunos/christia nvieirasilvano/wp-content/uploads/revolucao_industrial.jpg Em 1978, foi aprovada uma portaria com as 28 Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. A partir de 1994, já adotando como paradigma a Convenção n. 161/85, da OIT, foramaprovadas as atuais versões das normas NR-7, NR-9, NR-18 e NR-29. Finalmente, em 1999, foi aprovada a atual versão da NR-5 (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Cipa). Atualmente, temos 37 NRs. Histórico da Segurança do Trabalho Fonte: https://raclite.com.br/wp-content/uploads/2020/01/banner-post-interno-3-1.jpg Ao fazer uma análise sobre a saúde e segurança no trabalho, podemos compreender a importância de se interferir no processo de segurança ocupacional dos trabalhadores, com o objetivo de prevenir, minimizar e eliminar os riscos, decorrentes de condutas e procedimentos que causem riscos à saúde do trabalhador. Histórico da Segurança do Trabalho Fonte: http://portal.fmu.br/pos/img/pos/bn-742.jpg Podemos entender que um serviço de saúde ocupacional apresenta as finalidades como: Cuidar e proteger o colaborador contra qualquer risco à saúde que se origine em seu ambiente de trabalho, ou das condições físicas e psicológicas em que o trabalho o expõe; Buscar o equilíbrio, o ajustamento mental e físico do colaborador; Estabelecer e manter o alto grau de bem-estar dos colaboradores. Histórico da Segurança do Trabalho A prevenção na saúde e segurança do trabalho deve ser desdobrada em duas funções: 1. Controlar os riscos; 2. Controlar as emergências – diminuindo, assim, as estatísticas dos acidentes com os colaboradores. Prevenção Fonte: http://www.cursosadistanciapt.com/wp- content/uploads/2010/04/Curso-de-Preven%C3%A7%C3%A3o- em-Riscos-Laborais.jpg De acordo com Cardella (1999), o controle de riscos pode ser exercido por meio de sistemas, altamente, sofisticados, como o de uma unidade industrial, ou muito simples, como o de um trabalhador que controla os riscos de suas atividades. Em qualquer um dos casos, são adotados os seguintes princípios: Nas organizações e na sociedade, o acidente é um fenômeno de natureza multifacetada que resulta de interações complexas entre os fatores físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais; Prevenção Fonte: https://encrypted- tbn0.gstatic.com/images?q =tbn:ANd9GcRNuwaAJAV N_cK9eEPkADOPALJGxV NqbUA_Tw&usqp=CAU Todos os acidentes podem ser evitados; Os acidentes ocorrem porque a mente se envolve com o trabalho e esquece o corpo; Um indivíduo não consegue, sozinho, controlar os riscos de sua atividade. Prevenção Fonte: http://www.fasete.edu.br/arquivos/images/images/cipa_prevencao.jpg Capacete, para quê? NUNCA aconteceu nada comigo! Algumas organizações não conscientizam os seus colaboradores da responsabilidade da prevenção, mas é dever de todos zelar por uma boa saúde, pela segurança no trabalho e, consequentemente, por uma boa qualidade de vida. Segundo Cardella (1999), a política estabelece as regras comportamentais da organização. Portanto, cada organização, família, pessoa ou sociedade deve estabelecer a sua própria política, que é, sempre, um reflexo de seus valores. Prevenção Fonte: https://www.pulsoseguros.com.br/wp- content/uploads/2018/01/prevencao- de-acidentes.jpg Veja algumas regras básicas: A preservação de pessoas tem prioridade sobre a preservação de bens; Quem responde por uma atividade deve responder, também, pelos riscos decorrentes dessa atividade. Prevenção Fonte: https://www.sindipetroalse.org.br/noticia/757/acompanhe- o-cronograma-das-eleicoes-de-cipa-e-participe De acordo com Cardella (1999), é considerada como emergência todo procedimento perigoso sobre o qual o homem não tem nenhum controle. Dessa forma, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta: I. A velocidade de propagação da série de eventos perigosos é maior do que a velocidade com que o homem detecta, analisa e toma as decisões; II. Em situações de emergência, o homem apresenta uma elevada probabilidade de cometer as falhas; III. Não é possível elevar a confiabilidade dos sistemas a cem por cento. a) Apenas a I está correta. b) Apenas a I e a II estão corretas. c) Apenas a I e a III estão corretas. d) Apenas a II e a III estão corretas. e) I, II e III estão corretas. Interatividade De acordo com Cardella (1999), é considerada como emergência todo procedimento perigoso sobre o qual o homem não tem nenhum controle. Dessa forma, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta: I. A velocidade de propagação da série de eventos perigosos é maior do que a velocidade com que o homem detecta, analisa e toma as decisões; II. Em situações de emergência, o homem apresenta uma elevada probabilidade de cometer as falhas; III. Não é possível elevar a confiabilidade dos sistemas a cem por cento. a) Apenas a I está correta. b) Apenas a I e a II estão corretas. c) Apenas a I e a III estão corretas. d) Apenas a II e a III estão corretas. e) I, II e III estão corretas. Resposta A Organização Internacional de Trabalho estabeleceu o Programa Internacional para a Melhoria das Condições de Trabalho e do Meio Ambiente (PIACT), iniciado em 1976, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho, e a proteção da saúde física e mental do trabalhador. Seu foco constitui-se na: Prevenção contra os efeitos desfavoráveis de fatores físicos, químicos e biológicos, no local de trabalho e no meio ambiente imediato; Prevenção da tensão mental resultante da duração excessiva do ritmo, do conteúdo ou da monotonia do trabalho; Ajustamento ao trabalho Promoção de melhores condições de trabalho visando à distribuição adequada do tempo e do bem-estar dos trabalhadores; Adaptação das instalações e dos locais de trabalho à capacidade mental e física dos trabalhadores mediante à aplicação da ergonomia. Ajustamento ao trabalho Fonte: http://www.climedjacarei.com.br/2/images/stories/slideshow/4.jpg Quando o objeto é um produto, podemos identificar o tratamento deste de acordo com as seguintes fases, conforme o seu ciclo de vida: Implantação; desenvolvimento; produção; armazenagem; transporte; e distribuição. No entanto, quando o objeto é uma pessoa, o seu tratamento é identificado por meio das seguintes fases: Seleção; formação; e treinamento. Tratamento Fonte: https://portalcorreio.com.br/portalcorreio/wp- content/uploads/2022/04/4c0cd97115f8dada36828c18da4fcc33.jpeg Neste sentido, podemos concluir que a grande função da saúde ocupacional nas organizações é assegurar que todos aqueles que possuem um papel a desempenhar na criação de um ambiente de trabalho seguro o façam em harmonia, já que a doença não respeita as separações sociais e políticas, e o progresso futuro será alcançado com a colaboração de todos os envolvidos. Tratamento Fonte: http://www.ibccoaching.com.br/wp-content/uploads/2015/07/1-TrabalhoEquipe.jpg Em vez de um tratamento mais detalhado dos preceitos nos dispositivos legais, optou-se por delegar a competência normativa ao Ministério do Trabalho não só para regulamentar, mas, também, para complementar as normas, como expressamente prevê o Art. 200 da CLT: I. Medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de construção, demolição ou reparos; II. Depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis e explosivos, bem como o trânsito e a permanência nas áreas respectivas; Tratamento III. Trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras, sobretudo, quanto à prevenção de explosões, incêndios, desmoronamentos e soterramentos, eliminação de poeiras, gases e facilidades de rápida saída dos empregados; IV. Proteção contra incêndios, em geral, e as medidas preventivas adequadas, com as exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra o fogo, os diques e outros anteparos, assim como a garantia geral de fácil circulação, os corredores de acesso, e as saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização; Tratamento V. Proteção contra a insolação, o calor, o frio, a umidade e os ventos,sobretudo, no trabalho a céu aberto, com a provisão, quanto a este, de água potável, alojamento e profilaxia de endemias; VI. Proteção do trabalhador exposto às substâncias químicas nocivas, radiações ionizantes e não ionizantes, ruídos, vibrações, e trepidações ou pressões anormais ao ambiente de trabalho, com a especificação das medidas cabíveis para a eliminação ou atenuação desses efeitos, limites máximos quanto ao tempo de exposição, à intensidade da ação ou de seus efeitos sobre o organismo do trabalhador, os exames médicos obrigatórios, limites de idade, o controle permanente dos locais de trabalho e das demais exigências que se façam necessárias; Tratamento VII. Higiene nos locais de trabalho, com a discriminação das exigências, instalações sanitárias com a separação de sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários e armários individuais, refeitórios ou condições de conforto por ocasião das refeições, fornecimento de água potável, condições de limpeza dos locais de trabalho e o modo de sua execução, tratamento de resíduos industriais; VIII.Emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive, nas sinalizações de perigo. Tratamento Fonte: https://prezi.com/p/ygtnfnef_zti/nr-26-sinalizacoes-de-seguranca/ A Organização Internacional de Trabalho estabeleceu o Programa Internacional para a Melhoria das Condições de Trabalho e do Meio Ambiente (PIACT), iniciado em 1976, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho, e a proteção da saúde física e mental do trabalhador. Seu foco constitui-se na: a) Prevenção contra os efeitos desfavoráveis de fatores físicos, químicos e biológicos no local de trabalho, e no meio ambiente imediato. b) Prevenção da tensão mental resultante da duração excessiva do ritmo, do conteúdo ou da monotonia do trabalho. c) Promoção de melhores condições de trabalho visando à distribuição adequada do tempo e do bem-estar dos trabalhadores. d) Adaptação das instalações e dos locais de trabalho, à capacidade mental e física dos trabalhadores mediante à aplicação da ergonomia. e) Todas as alternativas estão corretas. Interatividade A Organização Internacional de Trabalho estabeleceu o Programa Internacional para a Melhoria das Condições de Trabalho e do Meio Ambiente (PIACT), iniciado em 1976, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho, e a proteção da saúde física e mental do trabalhador. Seu foco constitui-se na: a) Prevenção contra os efeitos desfavoráveis de fatores físicos, químicos e biológicos no local de trabalho, e no meio ambiente imediato. b) Prevenção da tensão mental resultante da duração excessiva do ritmo, do conteúdo ou da monotonia do trabalho. c) Promoção de melhores condições de trabalho visando à distribuição adequada do tempo e do bem-estar dos trabalhadores. d) Adaptação das instalações e dos locais de trabalho, à capacidade mental e física dos trabalhadores mediante à aplicação da ergonomia. e) Todas as alternativas estão corretas. Resposta ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes – uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas, 1999. DIAS, E. C. Aspectos atuais da saúde do trabalhador no Brasil. In: ROCHA, L. E.; RIGOTTO, R. M.; BUSCHINELLI, J. T. (orgs.). Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1994. HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. NOSÉ, Edil Daubien. Dicionário ilustrado, nomenclatura de segurança. São Paulo: Editora Everest,1992. RAMAZZINI, B. As doenças dos trabalhadores. Tradução de Raimundo Estrêla. 4. ed. São Paulo: Fundacentro, 2016. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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