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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
RECURSOS 
MATERIAIS
Classificação de Materiais
Livro Eletrônico
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Classificação de Materiais
NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Adriel Sá
Sumário
Classificação de Materiais .........................................................................................................................................4
1. Administração de Materiais ..................................................................................................................................4
2. Objetivos da Administração de Materiais no Setor Público ........................................................... 10
3. Classificação de Materiais ..................................................................................................................................12
4. Tipos de Classificação ...........................................................................................................................................12
4.1. Por Tipo de Demanda ou Consumo ..............................................................................................................13
4.2. Materiais Críticos .................................................................................................................................................17
4.3. Perecibilidade .........................................................................................................................................................18
4.4. Periculosidade .......................................................................................................................................................19
4.5. Possibilidade de Fazer ou Comprar ............................................................................................................19
4.6. Tipos de Estocagem ............................................................................................................................................21
4.7. Dificuldade de Aquisição .................................................................................................................................21
4.8. Mercado Fornecedor ...........................................................................................................................................21
5. Etapas da Classificação ....................................................................................................................................... 22
6. Material de Consumo versus Material Permanente ...........................................................................23
7. Gestão de Estoques ...............................................................................................................................................25
8. Tipos de Materiais em Estoque .......................................................................................................................26
9. Tipologias de Estoques ....................................................................................................................................... 28
10. Custos de Estoques .............................................................................................................................................29
11. Métodos de Previsão da Demanda ...............................................................................................................32
11.1. Métodos Qualitativos de Previsão ............................................................................................................33
11.2. Métodos Quantitativos ou Matemáticos ..............................................................................................34
12. Métodos de Controle ou Reposição de Estoque..................................................................................40
12.1. Sistema de Duas Gavetas (Estoque Mínimo)......................................................................................40
12.2. Sistema de Reposição Periódica (Estoque Máximo) .....................................................................41
12.3. Sistema de Reposição Contínua (Máximos e Mínimos) ...............................................................42
12.4. Estoque Mínimo (Estoque de Segurança) ...........................................................................................43
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Classificação de Materiais
NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Adriel Sá
12.5. Tempo de Reposição (Tempo de Ressuprimento) ...........................................................................44
12.6. Ponto de Pedido .................................................................................................................................................45
12.7. Rotatividade ou Giro dos Estoques ........................................................................................................46
12.8. Antigiro (Taxa de Cobertura ou Cobertura de Estoque) ..............................................................46
12.9. Estoque Máximo .................................................................................................................................................47
12.10. Estoque de Cobertura ...................................................................................................................................48
13. Métodos de Avaliação de Estoques ...........................................................................................................48
13.1. Avaliação pelo Custo Médio .........................................................................................................................48
13.2. Método PEPS (FIFO) .........................................................................................................................................51
13.3. Método UEPS (LIFO) ........................................................................................................................................52
13.4. Custo de Reposição ..........................................................................................................................................54
13.5. Lote Econômico de Compra (LEC) ............................................................................................................55
13.6. Just In Time (JIT) e Just In Case (JIC) ......................................................................................................56
13.7. Kanban .....................................................................................................................................................................57
Resumo ............................................................................................................................................................................... 59
Questões de Concurso ................................................................................................................................................71
Gabarito .............................................................................................................................................................................. 89
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................90
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Classificação de Materiais
NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Adriel Sá
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
1. AdministrAção de mAteriAis
A Administração de Materiais significa o agrupamento dos materiais de várias origens e a 
coordenação dessa atividade com a demanda de produtos ou serviços da organização. Desse 
modo, soma esforços de vários setores, que, naturalmente, apresentam visões diferentes.
Em outras palavras, a Administração de Materiais poderia incluir a maioria ou a totalidade 
das atividades realizadas dos seguintes departamentos: compras, recebimento, planejamento 
e controle da produção, expedição, transportes e estoques.
001. (CEBRASPE (CESPE)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (EBSERH)/2018) Julgue o item 
subsequente, a respeito da administração de recursos materiais.
A busca pela economicidade na gestão de estoques de materiais em um órgão da administra-
ção pública é um objetivo que visa ao alcance da eficiência.
A eficiência na Administração Pública está ligada ao melhor desempenho das atividades. O 
melhor desempenho está intrinsecamente ligado ao menor desperdício de dinheiro.
Uma das funções precípuas do administrador de materiais é otimizar o uso dos recursos en-
volvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência.
Com isso, a melhor eficiência dos estoques está ligada a economicidade dos recursos em 
sua gestão.
Certo.
Em vista do conceito proposto, podemos concluir que o objetivo fundamental da Adminis-
tração de Materiais é determinar quando e quanto adquirir para repor o estoque, o que deter-
mina que a estratégia do abastecimento sempre é acionada pelo usuário, à medida que, como 
consumidor, ele inicia todo esse processo.
Logicamente, ao considerarmos a gama de atividades envolvidas na Administração de Ma-
teriais, esse objetivo pode ser desmembrado em objetivos secundários: suprir a organização 
dos materiais necessários ao seu desempenho, no momento certo, com a qualidade requerida, 
praticando preços econômicos, recebendo e armazenando os bens de modo apropriado, dis-
tribuindo-os aos setores demandantes, evitando estoques desnecessários e mantendo rotinas 
de controle efetivas.
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NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
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Quanto ao alcance da Administração de Materiais, aí temos uma “enxurrada” de funções, 
áreas, subsistemas, nichos etc., tudo a depender do autor que a questão utilizar como referên-
cia. Então, aqui, não tem jeito: você vai ver todo tipo de cobrança em provas!
Mas antes de analisarmos cada um dos autores que as bancas costumam referenciar, 
vamos entender como funciona o chamado Ciclo da Administração de Materiais. O Ciclo da 
Administração de Materiais envolve o conjunto de atividades que permite o planejamento e a 
operação de sistemas que envolvem as diversas etapas pelas quais passam tanto a matéria-
-prima como os produtos acabados, desde o fornecedor, as fases intermediárias, até o consu-
midor final. Assim, uma visão completa desse ciclo seria essa:
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NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
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O autor Gonçalves (2007), de forma didática, agrupa as atividades inerentes à gestão de 
materiais em três nichos principais, dispostos de acordo com o seguinte esquema:
A esses nichos, poderíamos adicionar outro: a gestão de recursos patrimoniais. Cada um 
desses nichos contém atividades típicas, que são arroladas no quadro a seguir:
ATIVIDADES NA GESTÃO DE MATERIAIS
NICHO ATIVIDADES ENVOLVIDAS
Gestão dos centros de distribuição
Recebimento, armazenagem, distribuição, 
movimentação de materiais etc.
Gestão de estoques
Análise dos custos de estoque, previsão de 
consumo, operacionalização dos sistemas 
de reposição de estoque, inventários dos 
estoques, apuração de indicadores (giro e 
cobertura de estoques, entre outros) etc.
Gestão de compras
Identificação de fornecedores, pesquisa de 
preços, negociação com o mercado, licitações, 
compras diretas (dispensa e inexigibilidade 
de licitação) acompanhamento de pedidos, 
liquidação etc.
Gestão de recursos materiais
Tombamento, desfazimento (alienação), guarda 
e conservação, inventário de bens patrimoniais, 
cálculo de depreciação etc.
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NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
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A diferença fundamental entre recursos materiais e recursos patrimoniais é:
RECURSOS MATERIAIS RECURSOS PATRIMONIAIS
Não são permanentes São permanentes
Em regra, são estocados (há exceções, pois 
serviços não podem ser estocados)
Nem sempre podem ser estocados
Empregados para a constituição do 
produto final (ex. matéria prima, produtos 
acabados etc.)
Destinado a manutenção das 
atividades (ex. instalações, terreno 
computadores etc.)
De forma semelhantes, Martins (2006)1 divide a Administração de Materiais em subsiste-
mas típicos e específicos.
Subsistemas típicos
• Controle de estoque – subsistema responsável pela gestão econômica dos estoques, 
através do planejamento e da programação de material, compreendendo a análise, a 
previsão, o controle e o ressuprimento de material. Os estoques podem ser de: maté-
ria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados. O setor de controle de estoque 
acompanha e controla o nível de estoque e o investimento financeiro envolvido.
• Classificação de material – é um subsistema responsável pela identificação (especifica-
ção), classificação, codificação, cadastramento e catalogação de material.
• Aquisição ou compra de material – subsistema responsável pela gestão, negociação e 
contratação de compras de material através do processo de licitação. O setor de com-
pras preocupa-se sobremaneira com o estoque de matéria-prima. É responsabilidade de 
compras assegurar que as matérias primas exigidas pela produção estejam à disposi-
ção nas quantidades certas, nos períodos desejados.
• Armazenagem e almoxarifado – subsistema responsável pela gestão física dos esto-
ques, compreendendo as atividades de guarda, preservação, embalagem, recepção e 
expedição de material, segundo determinadas normas e métodos de armazenamento.
• Movimentação de material – subsistema encarregado do controle e normalização das 
transações de recebimento, fornecimento, devoluções, transferências de materiais e 
quaisquer outros tipos de movimentações de entrada e de saída de material.
• Inspeção de recebimento – subsistema responsável pela verificação física e documen-
tal do recebimento de material, podendo ainda encarregar-se da verificação dos atribu-
tos qualitativos pelas normas de controle de qualidade.
• Cadastro – subsistema encarregado do cadastramento de fornecedores, pesquisa de 
mercado e compras.
1 MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.
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Subsistemas específicos
• Inspeção de suprimentos – subsistema de apoio responsável pela verificação da apli-
cação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o funcionamento da Ad-
ministração de Materiais em toda a organização, analisando os desvios da política de 
suprimento traçada pela administração e proporcionando soluções.
• Padronização e normalização – subsistema de apoio ao qual cabe a obtenção de menor 
número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de unifica-
ção e especificação deles, propondo medidas de redução de estoques.
• Transporte de material – subsistema de apoio que se responsabiliza pela política e pela 
execução do transporte, movimentação e distribuição de material.
002. (INSTITUTO AOCP/OFICIAL DE ADMINISTRAÇÃO (PREF BETIM)/2020) A decomposi-
ção da atividade de Administração de materiais permite identificar as subfunções ou os sub-
sistemas típicos e específicos. Dentre os subsistemas típicos, qual é responsável pela gestão 
econômica dos estoques, por meio do planejamento e da programação de material, compreen-
dendo a análise, a previsão, o controle e o ressuprimento de material?
a) Controle de estoque.
b) Aquisição de material.
c) Cadastro de fornecedores.
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d) Movimentação de material.
e) Armazenamento de material.
a) Certa. A questão trata da divisão da Administração de Materiais em seus subsistemas típi-
cos e específicos. O enunciado considerou o subsistema típico de controle de estoques, que é 
responsável pela gestão econômica dos estoques, por meio do planejamento e da programa-
ção de material, compreendendo a análise, a previsão, o controle e o ressuprimento de mate-
rial. Assim, nosso gabarito é a letra A.
b) Errada. A aquisição de material é o subsistema responsável pela gestão, negociação e con-
tratação de compras.
c) Errada. O cadastro de fornecedores é o subsistema encarregado do cadastramento de for-
necedores e pesquisa de mercado.
d) Errada. A movimentação de material é o subsistema encarregado do controle e normaliza-
ção das transações de recebimento, fornecimento, devoluções, transferências de materiais.
e) Errada. O armazenamento de material é o subsistema responsável pela gestão física 
dos estoques.
Letra a.
O autor Razzolini Filho (2012)2 sintetiza a área de Administração de Materiais da se-
guinte forma:
• Subsistema de normalização, que inclui a normalização, padronização e classificação 
de materiais;
• Subsistema de controle, que inclui a gestão e valoração de estoques;
• Subsistema de aquisição, que inclui a aquisição e venda (alienação) de materiais; e
• Subsistema de armazenamento, que inclui o armazenamento propriamente dito; o rece-
bimento, inspeção e controle de qualidade; e movimentação e transporte.
Esse mesmo autor apresenta a descrição das funções da área de materiais da se-
guinte forma:
• Análise: executa atividades de planejamento e controle, além de acompanhar as ativida-
des de normalização, padronização, catalogação e classificação de materiais.
• PCP – Planejamento e Controle da Produção: estabelece os planos de produção, plane-
ja as necessidades de recursos e controla a execução do processo produtivo.
• Compras: setor responsável pela aquisição de todos os materiais ao preço mais adequado.
• Recepção: área encarregada de recebimento de todos os suprimentos e sua conferência 
no ato da entrega.
2 RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.
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NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Adriel Sá
• Controle de qualidade: responsável pela inspeção das entregas, incluindo a realização 
de testes apropriados, sempre que necessário, uma vez que é essencial assegurar‐se da 
conformidade da qualidade, certificando‐se de que está de acordo com o encomendado 
e com as especificações da área solicitante e do fornecedor.
• Armazenagem: guarda e estocagem dos materiais até que sejam demandados pelos 
setores.
• Distribuição e tráfego: planeja as rotas de distribuição, define volume de estoques e 
gerencia os tráfegos.
• Expedição: responsável pela expedição de suprimentos aos setores da produção, forne-
cedores (devoluções) e clientes.
003. (CS UFG/AUXILIAR (UFG)/ADMINISTRAÇÃO/2017) As funções e as atividades da ad-
ministração de materiais podem ser sintetizadas em quatro subsistemas, a saber:
a) de direção, de aquisição, de armazenamento e gerencial.
b) de normalização, de controle, de aquisição e de armazenamento.
c) de direção, de organização, de aquisição e gerencial.
d) de normalização, de avaliação, de armazenamento e gerencial.
A banca se utilizou da classificação proposta por Razzolini Filho: normalização, controle, aqui-
sição e armazenamento.
Letra b.
2. objetivos dA AdministrAção de mAteriAis no setor Público
A Constituição Federal de 1988, no seu art. 37, destaca alguns princípios explícitos que 
devem nortear o funcionamento da administração pública brasileira:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-
de, publicidade e eficiência (...).
Neste ponto, mostram-se importantes algumas observações:
• a observância dos princípios constitucionais relativos à administração pública é obriga-
tória para todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário);
• os princípios listados no caput do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 são aplicá-
veis à administração pública direta e indireta; e
• os princípios são válidos em todas as esferas de governo: União, Estados, Distrito Fede-
ral e Municípios.
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NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
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O princípio da eficiência foi o último princípio adicionado para reger a administração pú-
blica, acrescentado pela Emenda Constitucional n. 19/1998. O princípio da eficiência é aquele 
que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução4 do bem 
comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, 
participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, primando pela adoção 
dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públi-
cos, de maneira a evitar-se desperdícios e garantir-se uma maior rentabilidade social3.
004. (CEBRASPE (CESPE)/ESCRIVÃO DE POLÍCIA (PC MA)/2018) A conduta do agente pú-
blico que busca o melhor desempenho possível, com a finalidade de obter o melhor resultado, 
atende ao princípio da
a) eficiência.
b) legalidade.
c)impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.
a) Certa. De acordo com Alexandre e Deus (2015)4, o conteúdo do princípio da eficiência diz 
respeito a uma administração pública que prime pela produtividade elevada, pela economici-
dade, pela qualidade e celeridade dos serviços prestados, pela redução dos desperdícios, pela 
desburocratização e pelo elevado rendimento funcional.
b) Errada. O princípio da legalidade significa dizer que a Administração Pública só pode atuar 
quando autorizada ou permitida pela lei.
c) Errada. O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do 
interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a parti-
culares no exercício da função administrativa.
d) Errada. Pelo princípio da moralidade diz-se que a conduta da Administração deve ser mais 
exigente do que simples cumprimento da frieza das leis.
e) Errada. Pelo princípio da publicidade, a Administração Pública deve tornar públicos seus 
atos, na forma prevista na norma.
Letra a.
3 MORAES, A. Direito Constitucional. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
4 ALEXANDRE, R.; DEUS, J. de. Direito Administrativo Esquematizado. 1.ed. São Paulo: Método, 2015.
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3. clAssificAção de mAteriAis
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. 
Em suma, podemos dizer que a classificação de materiais une materiais por especificações 
parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais.
Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente:
005. (CEBRASPE (CESPE)/AGENTE ADMINISTRATIVO (MTE)/2014) Acerca de classificação 
de materiais, gestão de estoques, critérios e técnicas de armazenagem, julgue o item seguinte.
A classificação de materiais de diferentes produtos deve considerar a forma, a dimensão e o 
peso do material, sendo desnecessário levar em conta a sua localização pelo gênero.
Classificar material significa ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-o de acordo 
com a semelhança, sem causar confusão ou dispersão no espaço e al teração na qualidade.
Logo, a classificação deve ser feita, sim, de maneira que cada gênero de material ocupe seu 
respectivo local. Por exemplo: produtos químicos poderão deteriorar produtos alimentícios se 
estiverem próximos entre si.
Errado.
4. tiPos de clAssificAção
Há diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações; logo, dentro 
das especificidades do seu negócio, cada organização poderá adotar seu critério.
No entanto, Viana (2006)5 lista alguns tipos de classificação:
5 VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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4.1. Por tiPo de demAndA ou consumo
4.1.1. Materiais de Estoques
Os materiais de estoques são aqueles materiais que devem sempre existir em estoque e 
para os quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não de-
pende do usuário), com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Os materiais de estoque podem ser classificados:
• Quanto à aplicação
− Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao 
processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
o Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e 
fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
o Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em 
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo pro-
dutivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, 
nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados.
o Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
o Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização re-
petitiva (óleo, ferramentas etc.);
o Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no 
processo produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
o Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manuten-
ção mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
• Quanto ao valor do consumo anual
Para que a eficácia na gestão de estoque seja alcançada, é necessário que se separe, de 
forma clara e em termos de valor de consumo, aquilo que é essencial daquilo que é secundário.
Para fazer essa separação, usa-se uma ferramenta chamada de Curva ABC ou Curva de 
Pareto, que determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio 
consumo em determinado período.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre 
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
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Os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relacionados abaixo:
CLASSE % critério selecionado
% quantidade aproximada 
estoque Relevância
A 80% 20% Alta
B 15% 30% Intermediária
C 5% 50% Baixa
Como a curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está con-
centrada em um pequeno número de itens, nesse caso, o gestor deve concentrar seus esforços 
nos itens da classe A.
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006. (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE FOMENTO (AFAP)/2019) Entre as metodolo-
gias aplicáveis para a gestão de materiais nas organizações, aquela que classifica os materiais 
de acordo com seu grau de importância, geralmente financeira, exercendo sobre tais itens uma 
gestão mais refinada, denomina-se
a) Curva ABC.
b) Diagrama de Ishikawa.
c) Ciclo PDCA.
d) Matriz SWOT.
e) Downsizing.
Como vimos, a curva ABC é uma ferramenta de racionalização e economia de recursos na 
gestão de materiais. A curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento 
está concentrada em um pequeno número de itens. Nesse caso, o gestor deve centrar seus 
esforços nos itens da classe A.
Letra a.
• Quanto à importância operacional
Esta classificação aprecia a imprescindibilidade ou, ainda, o grau de dificuldade para se 
obter o material. Existem materiais que, independentemente de fraco consumo, poderão, caso 
venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidadede produção de uma organização.
Os materiais são classificados em:
CLASSE Importância O que são
X Baixa
Materiais de aplicação não importante, com similares 
na organização
Y Intermediária
Materiais de média importância para a organização, 
com ou sem similar
Z Alta
Materiais de tal importância que, sem similar na 
organização, sua falta causa paralisação da produção
Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância operacio-
nal é que ela não fornece análise econômica dos estoques.
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007. (CEBRASPE (CESPE)/ANALISTA JUDICIÁRIO (TRF 1ª REGIÃO)/ADMINISTRATI-
VA/2017) A respeito da classificação e codificação de recursos materiais, julgue o item a seguir.
Na classificação XYZ de materiais, os itens da classe X são considerados de baixa criticidade 
para as atividades a eles relacionadas, enquanto os itens da classe Y são considerados de 
média criticidade e os Z, de alta criticidade.
A classificação XYZ analisa o grau de criticidade ou imprescindibilidade do item de material 
nas atividades desempenhadas pela organização. Essa classificação é comumente utilizada 
em ambiente hospitalar.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles 
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
senciais, colocando em risco os profissionais e usuários, o ambiente ou o patrimônio organiza-
cional. Eles são imprescindíveis. Não podem ser substituídos por outros equivalentes ou seus 
equivalentes são difíceis de serem adquiridos.
Os itens da classe Y possuem criticidade mediada. Podem ser substituídos com certa facilida-
de, embora sejam importantes para as atividades.
Os itens da classe X possuem baixa criticidade. São de fácil aquisição, podem ser substituídos 
mais facilmente por produtos equivalentes. As faltas não acarretam risco de paralisação, nem 
risco à segurança pessoal, patrimonial ou ambiental.
Certo.
4.1.2. Materiais Não de Estoque
Os materiais não de estoque são aqueles materiais de demanda imprevisível para os 
quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento automático. Tais itens são, em re-
gra, adquiridos somente quando verificada sua necessidade e são utilizados imediatamente 
após a compra.
008. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANVISA)/ADMINISTRATI-
VO/2016) Julgue o item a seguir, relativos à administração de materiais.
Na subdivisão materiais de estoque, da classificação de materiais por tipo demanda, os mate-
riais existentes no estoque devem ser submetidos a critérios e parâmetros de ressuprimento 
automático com base na demanda prevista e na sua importância para a empresa.
A classificação por tipo de demanda tem por objetivo, primordialmente, classificar os materiais 
segundo o critério de consumo pela organização.
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E, os materiais de estoque são materiais que devem sempre existir em estoque e para os quais 
são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não depende do usuá-
rio) com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Certo.
4.2. mAteriAis críticos
Os materiais críticos são materiais de reposição específica de um equipamento ou de um 
grupo de equipamento iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é to-
mada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais não estejam 
disponíveis quando necessário.
POR PROBLEMAS DE OBTENÇÃO
Importado
Existência de um único fornecedor
Escassez no mercado
Estratégico
Difícil fabricação ou obtenção
POR RAZÕES ECONÔMICAS
Elevado valor
Elevado custo de armazenagem
Elevado custo de transporte
POR PROBLEMAS DE ARMAZENAGEM 
OU TRANSPORTE
Perecível
Alta periculosidade
Peso elevado
Grandes proporções
POR PROBLEMAS DE PREVISÃO Utilização de difícil previsão
POR RAZÕES DE SEGURANÇA
Reposição de alto custo
Equipamento vital da produção
009. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANATEL)/ADMINISTRATI-
VO/2014) Julgue o item que se segue, relativo à classificação de materiais.
Materiais críticos são aqueles cujo alto poder de depreciação requer menor tempo de 
armazenagem.
A classificação quanto à criticidade refere-se ao tipo de demanda. Assim, materiais críticos 
são aqueles materiais de reposição específica de um equipamento ou de um grupo de equipa-
mentos iguais, cuja demanda não é previsível e cuja falta causa grande risco à organização.
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São exemplos desses materiais os importados, os de existência de um único fornecedor, aque-
les materiais estratégicos e os de difícil fabricação ou obtenção.
Errado.
4.3. PerecibilidAde
A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou 
não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso, 
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
A perecibilidade podem ser assim subdividida:
• pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água 
e podem ser retirados da atmosfera. Ex.: sal e cal virgem;
• pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido. Ex.: ali-
mentos e remédios;
• pela instabilidade: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam esponta-
neamente ou têm outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou puro. 
Ex.: ácidos e óxido de etileno;
• pela volatilidade: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente ou 
perdendo-se na atmosfera. Ex.: amoníaco e éter;
• pela contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água. 
Ex.: óleo para transformadores;
• pela contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas 
solidadas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e 
químicas. Ex.: graxas;
• pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofres de-
formações. Ex.: eixos de grande comprimento e material mdf;
• por queda, colisão ou vibração: engloba materiais de grande fragilidade ou sensibilida-
de. Ex.: vidro e cristais;
• por mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para aplicação 
se mantidos em temperatura diferente da requerida. Ex.: vedantes de borracha;
• pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Ex.: filmes 
fotográficos;
• pela ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato 
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica 
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico, 
nítrico, sais etc.;
• pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais durantea estocagem. Ex.: grãos, madeira e peles de animais.
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010. (FEPESE/TÉCNICO LEGISLATIVO (CM PALHOÇA)/2015) Assinale a alternativa que in-
dica corretamente o critério usado para a classificação de materiais sujeitos a possibilidade de 
extinção de suas propriedades físico-químicas.
a) Perenidade
b) Preciosidade
c) Perecibilidade
d) Periculosidade
e) Permeabilidade
A classificação por perecibilidade leva em conta a alteração das propriedades físico-químicas 
do material. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, 
são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição.
Letra c.
4.4. PericulosidAde
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de 
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
4.5. PossibilidAde de fAzer ou comPrAr
A possibilidade de fazer ou comprar vai determinar o grau de integração vertical da organi-
zação. Se a empresa optar por fazer, maior será sua integração vertical e, consequentemente 
menor será a terceirização (outsourcing).
• Verticalização: a organização produz (ou tenta produzir) internamente tudo o que pu-
der. No entanto, verticalizar mostrou-se um negócio arriscado, já que a organização 
pode ficar “engessada”, ou seja, a imobilização de recursos pode tornar o negócio 
pouco flexível.
• Horizontalização: a organização compra de terceiros o máximo de itens que irão com-
por o produto final. É uma estratégia de grande tendência das empresas modernas. De 
modo geral, apenas os processos fundamentais (chamados core processes) não são 
terceirizados, por razões de segredos tecnológicos.
De forma oposta, se a organização decidir comprar, menor será sua integração vertical e 
maior será a terceirização.
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011. (QUADRIX/AUXILIAR ADMINISTRATIVO (CRP 15 (AL))/2016) Realizar atividades da área 
de patrimônio, material e eventos, atribuição do Auxiliar Administrativo, requer o conhecimento 
dos tipos de classificação de materiais (que são vários), determinados em função das infor-
mações gerenciais desejadas pelo gestor de materiais. A possibilidade de fazer ou comprar, 
por exemplo, tem por objetivo prover a informação de quais materiais poderão ser produzidos 
internamente pela organização e de quais deverão ser adquiridos no mercado. As categorias de 
classificação podem ser assim listadas: materiais a serem produzidos internamente; materiais 
a serem adquiridos; materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente; materiais a 
serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso a caso pela organização). A decisão 
sobre produzir um item de material ou adquiri-lo no mercado é tomada pela cúpula da organiza-
ção, considerando os custos e a estrutura envolvida. Nesse contexto, há duas estratégias possí-
veis: a verticalização e a horizontalização. São desvantagens da horizontalização:
I – perda de flexibilidade (a empresa fica”engessada”);
II – maior investimento (maiores custos);
III – dependência de terceiros.
Pode-se afirmar que:
a) somente I está correta.
b) somente II está correta.
c) somente III está correta.
d) há apenas duas afirmativas corretas.
e) todas estão corretas.
Em suma, temos:
• Verticalização: produz internamente tudo o que conseguir.
• Horizontalização: compra de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final.
Analisando cada afirmativa, temos que:
I – Incorreta. Essa é uma das desvantagens da verticalização. Além de a empresa ficar enges-
sada, também perde o foco.
II – Incorreta. Maior investimento é uma desvantagem da verticalização, e não da hori-
zontalização.
III – Certa. Na horizontalização, tenta-se comprar de terceiros o máximo de itens e isso ocasio-
na uma alta dependência de terceiros e menor controle tecnológico.
Letra c.
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4.6. tiPos de estocAgem
A classificação por tipo de estocagem considera que os materiais podem ser classificados 
em materiais de estocagem permanente e temporária. Veja o detalhamento a seguir:
• Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que necessi-
tam de ressuprimento constantes.
• Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, é um mate-
rial não de estoque.
4.7. dificuldAde de Aquisição
Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra em materiais de 
difícil aquisição e materiais de fácil aquisição. As dificuldades podem advir de: (1) fabricação 
especial; (2) escassez no mercado; (3) sazonalidade; (4) monopólio ou tecnologia exclusiva; 
(5) logística sofisticada; (6) importações.
4.8. mercAdo fornecedor
Esta classificação está intimamente ligada à anterior e complementa-a. Assim, temos:
• Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;
• Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;
• Materiais em processo de nacionalização: materiais para os quais se estão desenvol-
vendo fornecedores nacionais.
QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO
Valor de 
consumo
Materiais de 
maior consumo 
(valor) – 
Método ABC.
Demonstrar 
os materiais 
de grande 
investimento no 
estoque.
Não fornece 
análise da 
importância 
operacional do 
material.
Fundamental. 
Deve ser 
utilizada em 
conjunto com 
“importância 
operacional”.
Importância 
operacional
Importância dos 
materiais para 
funcionamento 
da organização.
Demonstra 
os materiais 
vitais para a 
organização.
Não fornece 
análise 
econômica dos 
estoques.
Fundamental. 
Deve ser 
utilizada em 
conjunto 
com “valor de 
consumo”.
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QUADRO SINÓPTICO DOS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO
Perecibilidade
Se o material 
é perecível 
ou não.
Identifica os 
materiais sujeitos 
à perda por 
perecimento, 
facilitando 
armazenagem e 
movimentação.
Básica. Deve ser 
utilizada com 
classificação de 
“periculosidade”.
Periculosidade
Grau de 
periculosidade 
de material.
Determina 
incompatibilidade 
com outros 
materiais, 
facilitando 
armazenagem e 
movimentação.
Básica. Deve ser 
utilizada com a 
classificação de 
“perecibilidade”.
Fazer ou comprar
Se o material 
deve sercomprado, 
fabricado 
internamente 
ou 
recondicionado.
Facilita a 
organização da 
programação e 
planejamento de 
compras.
Complementar 
para os 
procedimentos 
de compra.
Dificuldade de 
aquisição
Materiais de 
fácil e de difícil 
aquisição.
Agiliza a 
reposição de 
estoques.
Complementar 
para os 
procedimentos 
de compra.
Mercado 
fornecedor
Origem dos 
materiais 
(nacional ou 
importado).
Auxilia a 
elaboração dos 
programas de 
importação.
Complementar 
para os 
procedimentos 
de compra.
5. etAPAs dA clAssificAção
Além dos atributos de sistema de classificação, há de se abordar as etapas, princípios ou 
objetivos que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir6:
• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permitin-
do uma ideia geral do conjunto;
• Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se des-
tinam a um mesmo fim;
6 FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.
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• Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando sua 
individualização em uma linguagem familiar ao mercado;
• Normalização: é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, 
ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado são os 
medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização.
• Padronização: é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo 
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou 
demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas 
de fax etc.);
• Codificação: é a atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, 
de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as caracte-
rísticas do item. Cada item, portanto, terá um único código.
Lembre-se também da sequência correta: CSI-NPC. Um mnemônico bastante utilizado é 
o seguinte: “Em que lugar você joga Counter Strike? Resposta: CS É No PC!”. Assim, temos 
CS É No PC.
012. (CEBRASPE (CESPE)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (EBSERH)/2018) Julgue o item 
subsequente, a respeito da administração de recursos materiais.
Para se iniciar o processo de classificação de materiais em estoque, é necessário realizar a 
catalogação, que consiste na descrição detalhada de toda a especificação do produto.
Para se iniciar o processo de classificação de materiais em estoque, é necessário realizar a ca-
talogação, que consiste no arrolamento de todos os itens do estoque. A descrição detalhada 
de todo o material catalogado refere-se à especificação.
Errado.
6. mAteriAl de consumo versus mAteriAl PermAnente
A classificação de um bem como permanente ou de consumo é, predominantemente, uma 
classificação contábil, pois é referente à natureza de despesa, no âmbito do Sistema Integrado 
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de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). De modo geral, podemos traçar as 
seguintes definições:
• Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente 
sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identi-
dade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade 
superior a dois anos.
A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 3º de sua 
Portaria n. 448/2002, apresenta 5(cinco) condições excludentes para a classificação de um 
bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de consumo aquele que se 
enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos:
Art. 3º – Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, toma-
dos em conjunto, para a identificação do material permanente:
I – Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de 
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II – Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, carac-
terizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III – Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou per-
de sua característica normal de uso;
IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem 
prejuízo das características do principal; e
V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
Existe uma redação mais atual destes critérios, apresentada pelo Manual de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF n. 01/11):
Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade (...);
Critério da Fragilidade (...);
Critério da Perecibilidade (...);
Critério da Incorporabilidade (...);
Critério da Transformabilidade (...)
Usualmente, esse conteúdo é cobrado de forma simples em concursos. De qualquer modo, 
vale a pena decorar os 5 critérios apresentados.
013. (FUNDATEC/TESOUREIRO DA CÂMARA DE VEREADORES DE IMBÉ – RS/2012) Quan-
to à classificação por natureza de despesa, entende-se que, para a correta classificação da 
despesa como material de consumo, devem ser atendidos pelo menos um dos critérios deter-
minados em Lei. Assinale a alternativa que apresenta os critérios determinados por lei.
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a) Durabilidade; uniformidade; perecibilidade; transformabilidade e fragilidade.
b) Durabilidade; incorporabilidade; perecibilidade; transformabilidade e fragilidade.
c) Durabilidade; perecibilidade; transformabilidade; fragilidade e legalidade.
d) Perecibilidade; transformabilidade; fragilidade; estabilidade e debilidade
e) Incorporabilidade; perecibilidade; transformabilidade; materialidade e fragilidade.
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, um material é considera-
do de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
• Critério da Durabilidade: se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de 
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
• Critério da Fragilidade: se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, carac-
terizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade;
• Critério da Perecibilidade: se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se 
deteriora ou perde sua característica pelo uso normal;
• Critério da Incorporabilidade: se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode 
ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser 
utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de 
bens emutilização (sendo classificado como 4.4.90.30), ou para a reposição de peças 
para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração (sendo 
classificado como 3.3.90.30);
• Critério da Transformabilidade: se foi adquirido para fim de transformação.
Letra b.
7. gestão de estoques
Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de transfor-
mação, que é reservada para emprego em momento futuro, quando se mostrar necessária às 
atividades organizacionais.
As vantagens e desvantagens em se manter um estoque podem ser assim resumidas:
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014. (QUADRIX/ADMINISTRADOR (CRA GO)/I/2016) O estoque, em condições normais, é 
um custo para a organização. Contudo, no setor público, as compras são efetivadas por meio 
de licitações e, dada a burocracia e as formalidades, é usual a manutenção de estoques. Ana-
lise os itens a seguir.
I – Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda.
II – Estoques geram custos e, por isso, nunca podem ser considerados como uma oportunida-
de de investimento.
III – Grandes estoques implicam, obrigatoriamente, perda de economia de escala.
Pode-se afirmar que:
a) todos os itens estão corretos.
b) apenas um item está correto.
c) apenas dois itens estão corretos, sendo um deles o item I.
d) apenas os itens II e III estão corretos.
e) nenhum item está correto.
I – Certo. O verbo “podem” é que se destaca nessa afirmativa. Lembra-se do caso do álcool gel?
II – Incorreto. Estoque, de fato, gera custos (é uma de suas desvantagens); no entanto, uma de 
suas vantagens é exatamente a possibilidade de ser uma oportunidade de investimento quan-
do, por exemplo, seja mais atrativo que investir em outros ativos.
III – Incorreto. Como você já deve ter percebido, o termo “obrigatoriamente” torna a afirmativa 
equivocada! Uma das vantagens do estoque é possibilitar, em certas ocasiões, a economia 
de escala.
Letra b.
8. tiPos de mAteriAis em estoque
A classificação mais cobrada em provas refere-se aos seguintes tipos de materiais presen-
tes nos estoques:
TIPO CONCEITO
Matéria-prima
São itens comprados e recebidos que ainda não entraram 
no processo de produção. Seu volume está diretamente 
ligado à quantidade de produtos acabados.
Produtos em processo/
fabricação
São matérias–primas que já entraram no processo de 
produção e estão em operação. Estão em uma fase 
intermediária.
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Classificação de Materiais
NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Adriel Sá
TIPO CONCEITO
Produtos acabados
São os produtos que saíram do processo de produção, 
portanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos 
como itens completos.
Peças de manutenção
São itens de reposição de maquinário e equipamentos de 
manutenção em geral.
Materiais improdutivos
São todos os materiais que não são incorporados às 
características do produto fabricado, como por exemplo, 
materiais de escritório e de limpeza.
Materiais administrativos
São itens destinados ao desenvolvimento das atividades 
empresariais.
Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.
015. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO JUDICIÁRIO (TRE GO)/ADMINISTRATIVA/2015) A 
respeito da conceituação e dos tipos de classificação de materiais, julgue o seguinte item.
A classificação de materiais mais comum inclui as matérias-primas, os materiais em proces-
samento e os semiacabados, além dos produtos acabados da empresa.
Inicialmente, convém destacar que a questão não é fechada, ou seja, pode haver outras classi-
ficações. Note que o enunciado disse classificação “mais comum”.
A questão trouxe a classificação apresentada pelo autor Chiavenato (2005)7:
As matérias-primas (MP) constituem os insumos e materiais básicos que in gressam no pro-
cesso produtivo da organização, ou seja, todo os itens iniciais ne cessários para a produção.
Os materiais em processamento, também denominados materiais em vias, são aqueles que 
estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo 
da organização.
Os materiais semiacabados são aqueles parcialmente acabados, cujo proces samento está em 
algum estágio intermediário de acabamento e que se en contram ao longo das diversas seções 
que compõem o processo produti vo. Diferem dos materiais em processamento pelo estágio 
mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas algumas etapas do pro-
cesso produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em produtos acabados.
Os materiais acabados são também denominados componentes, porque constituem peças 
isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. Na reali-
dade, são partes prontas ou pré-montadas que, quando juntadas ou integradas, constituirão o 
produto acabado (PA).
7 CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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Adriel Sá
Os produtos acabados (PAs) são aqueles já prontos e cujo processamento foi completado 
inteiramente.
Certo.
9. tiPologiAs de estoques
Para que toda a cadeia de suprimentos funcione adequadamente, sem faltas e excessos, é 
importante conhecer os diversos tipos de estoque. Vejamos os mais comuns em provas:
• Estoque de transporte: também chamado de estoque em trânsito, equivale ao estoque 
que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
• Estoque de tamanho do lote: busca obter vantagens decorrentes de descontos ou, ain-
da, reduzir despesas de transportes e outros custos.
• Estoque de antecipação ou sazonal: se o estoque de segurança busca atender a deman-
das imprevisíveis, o estoque de antecipação se presta ao atendimento de uma demanda 
futura conhecida ou, ao menos previsível do ponto de vista da organização. É muito 
comum em datas sazonais.
• Estoque compensatório: este estoque costuma ser formado para a garantia de melho-
res preços em cenários nos quais há oscilação demasiada.
• Estoque de ciclo: o estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação 
não podem fornecer todos os itens que produzem. Ocorre principalmente nas organiza-
ções que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários está-
gios. Considere que uma organização fabrique os produtos A, B e C. Ela não pode fabri-
car os três simultaneamente, mas comercializa os três ao mesmo tempo. Logo, ela deve 
programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de 
acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda.
• Estoque de canal: estoques no canal existem porque o material não pode ser transporta-
do instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
• Estoque consignado: é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes, 
entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens 
continua sendo do fabricantedo produto.
• Estoque de contingência: é o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situ-
ações de falha extraordinária nas operações e sistema da organização.
016. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CRESS PR)/2018) A respeito de estoque, 
julgue o item.
O estoque de antecipação não pode ser usado para compensar diferenças de ritmo de forne-
cimento e demanda.
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É justamente o contrário, não é mesmo? Estoque de antecipação é aquele que a organização 
forma quando antecipa sua produção para atender a uma demanda futura esperada. Isso ocor-
re principalmente em situação de demanda sazonal (diferenças de ritmo de fornecimento e 
demanda em determinadas épocas/períodos).
Errado.
10. custos de estoques
Garcia et al (2006)8 separam em três áreas principais os custos associados à gestão 
de estoques:
• Custos de manutenção de estoques: são custos proporcionais à quantidade armazena-
da e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de 
oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido 
em estoques em vez de o ter investido noutra atividade econômica. Uma interpretação 
comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pe-
quena parte do seu valor unitário.
• Custos de pedido ou aquisição: são custos referentes a uma nova encomenda, podendo 
esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido 
são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo 
principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados.
• Custos de falta: são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para sa-
tisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos, temos 
pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração da imagem da organi-
zação, perda de market share, utilização de planos de contingência etc.
Sobre esses últimos, os custos de falta, são aqueles custos que não podem ser calcula-
dos com precisão, mas percebidos quando há atrasos em um pedido realizado pelo cliente ou 
quando um pedido de compras mão é atendido pelo fornecedor.
017. (FAPESE/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO (UFS)/2018) Os custos de manutenção 
de Estoques incorporam também:
a) As despesas de armazenamento, custos associados a impostos e seguros, roubo e ob-
solescência.
b) Os custos de transporte e guarda.
8 GARCIA, E. S.; REIS, L. M. T. V. dos; MACHADO, L. R.; FERREIRA FILHO, V. J. M. Gestão de estoques: otimizando a logística e 
a cadeia de suprimentos. 1.ed. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2006.
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c) Os custos de falta de estoque.
d) Os custos com a imagem da empresa.
e) Os custos de enviar pedidos aos fornecedores.
Dentre os custos de estoque, os custos de manutenção são custos proporcionais a quantidade 
armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Destacam-se os seguintes custos de manu-
tenção de estoques: custo de oportunidade do capital, armazenagem física, aluguel, seguros, 
perdas e danos, impostos, movimentações, mão-de-obra, despesas e juros, deterioração, ob-
solescência, furtos e danos.
Letra a.
Por sua vez, para Francischini e Gurgel (2002)9, o custo de estoque pode ser desmembrado 
em quatro partes, que auxiliam na determinação do nível de estoque a ser mantido:
• Custos de aquisição: valores pagos pela organização compradora pelo material adquirido.
• Custos de armazenagem: incorridos para manter o estoque disponível. Os cálculos des-
ses custos envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movi-
mentações, mão-de-obra, despesas e juros.
• Custos de pedido: valores gastos pela organização para que determinado lote de com-
pra possa ser solicitado ao fornecedor e entregue na organização compradora.
• Custos de falta: ocorrem quando a organização busca reduzir ao máximo seus estoques.
018. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO (ANCINE)/QUALQUER FORMA-
ÇÃO/ÁREA 5/2006) A gestão de materiais pode ser entendida como a coordenação das ati-
vidades de aquisição, guarda e distribuição dos materiais necessários ao funcionamento da 
organização. A esse respeito, julgue o item a seguir.
Estoques em níveis elevados são potencialmente geradores de impactos negativos nos resul-
tados da organização em decorrência dos custos de armazenagem. Assim, uma das formas de 
eliminação dos custos de armazenagem é a manutenção de estoques com quantidade zero.
Os custos de estoque podem ser variáveis, como os custos de manutenção (custos para man-
ter uma quantidade de mercadoria por um período de tempo), custos de aquisição (associados 
ao processo de aquisição das quantidades requeridas para a reposição do estoque) e custos 
de falta (quando há demanda por um item em falta no estoque).
9 FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
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No entanto, ainda que o estoque seja zero, haverá custos de estoques. A título de exemplo, 
um armazém vazio ainda produz custos como manutenção, energia elétrica, segurança, 
dentre outros. Logo, mantendo-se o estoque “zerado”, haverá minimização de custos, mas 
não eliminação.
Errado.
Já segundo Slack (2016)10, são 7 os custos incorridos ao tomar uma decisão sobre quan-
to estocar. Para ele, os três primeiros custos diminuirão à medida que o tamanho do pedido 
aumenta, enquanto os próximos quatro, geralmente, aumentam à medida que o tamanho do 
pedido aumenta:
1. Custos de emitir o pedido: incluem preparação do pedido, comunicação com fornece-
dores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e manutenção de registros 
internos da transação.
2. Custos do desconto no preço: frequentemente, os fornecedores oferecem descontos 
para grandes quantidade e penalidades de custo para pequenos pedidos.
3. Custos de falta de estoque: se errarmos a decisão de quantidade pedida e ficarmos sem 
estoque, haverá perda de faturamento (custos de oportunidade) de deixar de suprir os clientes.
4. Custos de capital de giro: é resultante do lapso de tempo entre pagar os fornecedores e 
receber dos clientes. Os custos associados são os juros que pagamos ao banco pelo emprés-
timo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
5. Custos de estocagem: são associados à armazenagem física dos bens. Aluguel, clima-
tização e iluminação do armazém, assim como o seguro.
6. Custos de obsolescência: quando encomendamos grandes quantidades, isso, geralmen-
te, resulta em itens estocados durante muito tempo. Isso aumenta o risco de os itens torna-
rem-se obsoletos ou deteriorarem-se com o tempo.
7. Custos de ineficiência operacional: conforme os filósofos do just-in-time,níveis de esto-
que elevados que dificultam perceber a extensão total do problema na produção.
019. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CREF20 SE)/2019) Quanto à gestão de 
estoques, julgue o item.
Os custos de obsolescência são diretamente proporcionais ao nível de estoque médio.
É isso mesmo! Os custos de obsolescência crescem com o aumento da quantidade média em 
estoque. Esses custosa estão dentro dos custos de armazenagem e, quanto mais itens em 
estoque, maiores as chances de ocorrer a sua obsolescência.
Certo.
10 SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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Por fim, alguns autores classificam os custos de estoque em três categorias11:
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos crescem 
com o aumento da quantidade média em estoque (por isso são ditos diretamente pro-
porcionais). São também chamados de custos de carregamento, pois são decorrentes 
da necessidade de se manter ou carregar estoques.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos decres-
cem com o aumento da quantidade média em estoque. São usualmente referidos como 
custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais a serem compra-
dos) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir internamente a produção.
• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que inde-
pende da quantidade de itens em estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de ma-
nutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão público. Independentemente da 
quantidade de peças e automóveis estocados, as despesas de manutenção (salário dos 
funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.
Estoque zerado ou nulo não implica eliminação de custos de estoque!
11. métodos de Previsão dA demAndA
Há, inicialmente, três grupos dentro dos quais pode-se classificar as técnicas de previsão 
de demanda:
• Predileção: neste caso, a previsão é feita mediante informações qualitativas, tais como 
pesquisas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
• Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos recentes 
com outra variável quantitativa de evolução conhecida. Por exemplo, pode-se traçar um 
paralelo entre a evolução da demanda e o incremento do número de clientes internos/
externos da organização, o número de contratos firmados etc.
• Projeção: é uma técnica quantitativa, que prima unicamente pelo tratamento de dados de 
uma série histórica de consumo, de forma a obter a previsão para períodos subsequentes.
11 FONTE: ENAP – Gestão de Materiais.
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020. (CEBRASPE (CESPE)/TÉCNICO MINISTERIAL (MPE TO)/ASSISTENTE ADMINISTRA-
TIVO/2006) Julgue o item seguinte, acerca das noções de administração de materiais.
Projeção, explicação e predileção são técnicas de previsão de consumo de materiais de natu-
reza quantitativa.
Explicação e projeção é que são técnicas quantitativas (matemáticas). A predileção é téc-
nica qualitativa.
Errado.
021. (FGV – ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL (CM SALVADOR)/LICITAÇÃO, CONTRA-
TOS E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) A definição de estoque 
pode ser dada como a acumulação armazenada de materiais em um sistema de transforma-
ção. Um dos métodos para a sua reposição é o de previsão de demanda.
A técnica de previsão de demanda realizada por meio de informações qualitativas é de-
finida como:
a) explicação;
b) predileção;
c) projeção;
d) ponderação;
e) mínimos quadrados.
As técnicas de previsão de consumo são baseadas em informações quantitativas e qua-
litativas. Explicação e projeção são técnicas quantitativas (matemáticas). A predileção é 
técnica qualitativa.
Letra b.
11.1. métodos quAlitAtivos de Previsão
Os métodos qualitativos baseiam-se no julgamento e na experiência de pessoas que pos-
sam, por suas próprias características e conhecimentos, emitir opiniões sobre eventos futuros 
de interesse (MOREIRA, 1998)12.
Assim, descrevemos os modelos mais citados na literatura:
12 MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira Thomson, 1998.
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11.2. métodos quAntitAtivos ou mAtemáticos
São aqueles que utilizam com base uma série histórica de dados sobre uma determinada 
variável, com o intuito de identificar padrões de comportamento que possam ser projetados 
para o futuro.
Obs.: � Não se preocupe em decorar a fórmulas. As bancas têm cobrado apenas conceitos 
teóricos de cada um dos modelos apresentados, bem como que o candidato conheça 
quais métodos são qualitativos e quais são quantitativos.
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11.2.1. Método do Último Período
O método do último período é modelo mais simples e sem base matemática. Consiste 
em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Esse 
modelo é bastante utilizado por organizações pequenas e por administradores sem maior co-
nhecimento técnico.
022. (QUADRIX/PROFISSIONAL DE SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS (CRQ 4)/AD-
MINISTRATIVO/2018) Em uma empresa, o consumo de um determinado produto ocorreu 
conforme descrito na tabela a seguir.
Mês Unidades
Junho 51
Julho 57
Agosto 61
Setembro 49
Outubro 57
Com base nesse caso hipotético, julgue o item.
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro 
é de 51 unidades.
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro 
é de 57 unidades (outubro), e não 51 unidades (junho).
Errado.
11.2.2. Método da Média Móvel ou Média Aritmética
O método da média móvel ou aritmética consiste em calcular a demanda (futura) com base 
na média aritmética dos últimos períodos das demandas anteriores(n).
Esse método estima a média e remove os efeitos da flutuação aleatória. Assim, quanto 
maior for o tamanho de n, maior é a influência do passado no futuro. De praxe, utiliza-se so-
mente três períodos anteriores (mas nada impede maior amplitude n). Uma desvantagem do 
método da média aritmética é a inexistência de diferentes pesos entre os valores mais antigos 
e os valores mais recentes.
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