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Responsabilidade Civil - Módulo II - Direito UNIP

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Pergunta 1 
Considere as seguintes proposições: 
É preciso estabelecer se houve dolo ou culpa, ou se o erro médico 
decorreu de caso fortuito, ou da culpa de terceiros, como o Estado, 
que não forneceu material ou ambiente necessário para o 
tratamento. 
PORQUE 
Se não houver culpa ou dolo, não há obrigação de indenizar – a 
responsabilidade do médico não é objetiva. 
Pode-se afirmar que: 
Resposta Selecionada: a. As duas proposições são corretas e a 
segunda justifica a primeira. 
 
Pergunta 2 
Em uma cirurgia plástica estética, a obrigação do médico é de 
resultado. No entanto, a ementa abaixo não acolhe recurso 
especial de paciente que pleiteia indenização: 
Ementa: RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO 
MÉDICO. ART. 14 DO CDC. CIRURGIA PLÁSTICA. OBRIGAÇÃO DE 
RESULTADO. CASO FORTUITO. 
EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. 
1. Os procedimentos cirúrgicos de fins meramente estéticos 
caracterizam verdadeira obrigação de resultado, pois neles o 
cirurgião assume verdadeiro compromisso pelo efeito 
embelezador prometido. 
2. Nas obrigações de resultado, a responsabilidade do profissional 
da medicina permanece subjetiva. Cumpre ao médico, contudo, 
demonstrar que os eventos danosos decorreram de fatores 
externos e alheios à sua atuação durante a cirurgia. 
3. Apesar de não prevista expressamente no CDC, a eximente de 
caso fortuito possui força liberatória e exclui a responsabilidade do 
cirurgião plástico, pois rompe o nexo de causalidade entre o dano 
apontado pelo paciente e o serviço prestado pelo profissional. 
4. Age com cautela e conforme os ditames da boa-fé objetiva o 
médico que colhe a assinatura do paciente em “termo de 
consentimento informado”, de maneira a alertá-lo acerca de 
eventuais problemas que possam surgir durante o pós-operatório. 
RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 
No caso acima, 
Resposta Selecionada: b. não se acolhe recurso da paciente 
porque o caso fortuito exclui a responsabilidade civil, ainda que a 
obrigação seja de resultado. 
 
Pergunta 3 
Leia o texto abaixo e responda: 
“A modernização, com carros mais rápidos, máquinas modernas, 
traz mais riscos. A vítima não pode provar a culpa. A culpa pode 
nem existir. Muitos danos são conexos às atividades, são 
inevitáveis, como mostram as estatísticas”. 
O trecho acima faz referência à responsabilidade civil: 
Resposta Selecionada: a. Objetiva. 
 
Pergunta 4 
O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de 
não colocar no mercado produtos e serviços que possam acarretar 
riscos à saúde e segurança do consumidor. Por conta de tal dever 
especial, o fornecedor não pode causar prejuízo. Não pode colocar 
no mercado produtos e serviços que impliquem riscos à saúde e à 
segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência 
de sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações 
necessárias e adequadas a respeito do funcionamento e da 
potencialidade danosa. 
Se não cumprir tais obrigações, o fornecedor: 
Resposta Selecionada: a. Tem responsabilidade pelo fato do 
produto e do serviço, e obrigação de indenizar consumidor e 
vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços. 
 
Pergunta 5 
Correta Considere as proposições que seguem: 
I. O erro médico pode ensejar sanções nos âmbitos penal, civil e 
administrativo. 
II. A responsabilidade civil do médico é objetiva, não depende de 
culpa, por se tratar, o paciente, de consumidor dos serviços do 
profissional da saúde. 
III. A doutrina aponta exclusivamente vantagens na contratação do 
seguro de responsabilidade civil por parte do médico. 
Pode-se afirmar que: 
Resposta Selecionada: 
c. Apenas I é correta. 
 
Pergunta 6 
Quanto à responsabilidade civil nas relações de consumo, não é 
correto afirmar, quanto ao regime anterior ao Código de Defesa do 
Consumidor, que: 
Resposta Selecionada: e. O consumidor não tinha o ônus da 
prova e a responsabilidade civil do fornecedor não dependia de 
culpa. 
 
Pergunta 7 
Leia com atenção a ementa abaixo, de julgado do Superior Tribunal 
de Justiça, e responda à questão proposta: 
Ementa: 
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. PRESCRIÇÃO. TERMO A 
QUO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA VÍTIMA DO DANO IRREVERSÍVEL. 
PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. MATÉRIA DE PROVA. SÚMULA 7/STJ. 
1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que o prazo 
prescricional da ação para indenizar dano irreversível causado por 
erro médico começa a fluir a partir do momento em que a vítima 
tomou ciência inequívoca de sua invalidez, bem como da extensão 
de sua incapacidade. Aplicação do princípio da “actio nata”. 
2. O acórdão recorrido fundamentou sua decisão no fato de que o 
julgamento da lide pelo magistrado de primeiro grau, com 
declaração da ocorrência da prescrição, foi prematuro, tendo em 
vista que o delineamento da controvérsia depende ainda da análise 
de um contexto probatório não produzido pelas partes. 
3. Qualquer conclusão em sentido contrário ao que decidiu o aresto 
impugnado envolve o reexame do contexto fático-probatório dos 
autos, providência incabível em sede de recurso especial, conforme 
o que dispõe a Súmula 7/STJ. 
4. Agravo regimental a que se nega provimento. 
ACÓRDÃO 
Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima 
indicadas, decide a Quarta Turma, por unanimidade, negar 
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. 
Ministro Relator. Os Srs. Ministros Honildo Amaral de Mello Castro 
(Desembargador convocado do TJ/AP), Aldir Passarinho Junior, 
João Otávio de Noronha 
(Presidente) e Luis Felipe Salomão votaram com o Sr. Ministro 
Relator. 
Brasília, 22 de junho de 2010 (Data do Julgamento). 
MINISTRO RAUL ARAÚJO FILHO (Relator). O prazo prescricional a 
que faz menção o julgado, cuja ementa se transcreveu acima, é de: 
Resposta Selecionada: d. 5 anos. 
 
Pergunta 8 
Considere as afirmações abaixo: 
I.O Código Civil prescreve o dever geral de não causar prejuízo a 
outrem. 
II. O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial 
de não colocar no mercado produtos e serviços que possam 
acarretar riscos à saúde e segurança do consumidor. 
III. O fornecedor por causa do dever geral de não causar prejuízo, 
nos termos do Código Civil, não pode colocar no mercado produtos 
e serviços que impliquem riscos à saúde e à segurança, exceto os 
havidos normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e 
fruição; e deve dar ao consumidor informações necessárias e 
adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade 
danosa. 
É possível afirmar que: 
Resposta Selecionada: a. I e II são corretas e III é falsa. 
 
Pergunta 9 
Leia atenciosamente a ementa abaixo: 
Ementa: 
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONSUMIDOR. REPARAÇÃO DE DANOS 
MORAIS E MATERIAIS. CIRURGIA PLÁSTICA. ERRO MÉDICO. 
DEFEITO NO SERVIÇO PRESTADO. CULPA MANIFESTA DO 
ANESTESISTA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO CHEFE DA 
EQUIPE E DA CLÍNICA. 
1. O Tribunal a quo manifestou-se acerca de todas as questões 
relevantes para a solução da controvérsia, tal como lhe fora posta 
e submetida. Não cabe alegação de violação do artigo 535 do CPC, 
quando a Corte de origem aprecia a questão de maneira 
fundamentada, apenas não adotando a tese da recorrente. 
Precedentes. 
2. Em regra, o cirurgião chefe dirige a equipe, estando os demais 
profissionais, que participam do ato cirúrgico, subordinados às suas 
ordens, de modo que a intervenção se realize a contento. 
3. No caso ora em análise, restou incontroverso que o anestesista, 
escolhido pelo chefe da equipe, agiu com culpa, gerando danos 
irreversíveis à autora, motivo pelo qual não há como afastar a 
responsabilidade solidária do cirurgião chefe, a quem estava o 
anestesista diretamente subordinado. 
4. Uma vez caracterizada a culpa do médico que atua em 
determinado serviço disponibilizado por estabelecimento de saúde 
(art. 14, § 4º, CDC),responde a clínica de forma objetiva e solidária 
pelos danos decorrentes do defeito no serviço prestado, nos 
termos do art. 14, § 1º, CDC. 
5. Face as peculiaridade do caso concreto e os critérios de fixação 
dos danos morais adotados por esta Corte, tem-se por razoável a 
condenação da recorrida ao pagamento de R$ 00.000,00 (cem mil 
reais) a título de danos morais. 
Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. 
Nos termos da ementa acima, a responsabilidade civil do médico 
anestesista: 
Resposta Selecionada: b. Foi constatada pelo STJ e considerada 
subjetiva. 
 
Pergunta 10 
Na responsabilidade por vício o consumidor escolhe as alternativas 
de ressarcimento da lei. O escopo é garantir o perfeito 
funcionamento do produto vendido. O vício de qualidade no 
produto não pode ensejar: 
 
Resposta Selecionada: e. Indenização pecuniária por danos 
causados ao consumidor.

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