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embriologia do sistema digestório

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Embriologia do sistema digestório
Embriologia (Universidade do Estado do Amazonas)
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Baixado por Jackson Antunes (jackantunessilva1@gmail.com)
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Embriologia do sistema 
digestório 
• O aparelho digestório é o trato digestivo da boca ao ânus com todas as suas glândulas 
associadas e órgãos. O intestino primitivo se forma durante a quarta semana. Ele é 
inicialmente fechado na sua extremidade cranial pela membrana orofaríngea e na sua 
extremidade caudal pela membrana cloacal. 
• O endoderma do intestino primitivo dá origem à maior parte do intestino, do epitélio e 
das glândulas. O epitélio nas extremidades cranial e caudal do tubo digestivo é derivado do 
ectoderma do estomodeu e da fosseta anal (proctodeu), respectivamente. 
• O intestino primitivo forma três partes: intestino anterior, intestino médio e intestino posterior 
O intestino anterior deriva as seguintes estruturas: 
 A faringe primitiva e seus derivados 
 O sistema respiratório inferior 
 O esôfago e o estômago 
 O duodeno proximal à abertura do canal biliar 
 O fígado, o aparelho biliar (ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar) e o pâncreas. 
• Todos esses derivados do intestino anterior, com exceção da faringe, do trato respiratório 
inferior e a maior parte do esôfago são supridos pelo tronco celíaco (artéria celíaca), a 
artéria do intestino anterior. 
se desenvolve a partir do 
intestino anterior imediatamente caudal à faringe. Inicialmente 
o esôfago é curto, mas alonga-se devido o crescimento e à 
realocação do coração e dos pulmões. A separação da 
traqueia e o esôfago é feita pelo septo traqueoesofágico. 
• O esôfago atinge seu comprimento final por volta da sétima 
semana. Seu epitélio e suas glândulas derivam do endoderma. 
O músculo estriado que forma a muscular externa do terço superior do esôfago é derivado 
Baixado por Jackson Antunes (jackantunessilva1@gmail.com)
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do mesênquima do quarto e sexto arcos faríngeos. O músculo liso desenvolve-se a partir 
do mesênquima esplâncnico circundante. Esses dois tipos de músculos são inervados por 
ramos do nervo vago (X nervo craniano), que suprem os arcos da faringe caudal. 
Durante a quarta semana, uma ligeira dilatação indica o local 
do estômago primitivo. Essa dilatação aparece primeiramente como um alargamento 
fusiforme da porção caudal do estômago e é orientada no plano médio. 
• O estômago primitivo aumenta e 
amplia-se ventrodorsalmente. Durante as 
duas semanas seguintes, o bordo dorsal 
do estômago cresce mais que a porção 
ventral, demarcando a curvatura maior 
do estômago em desenvolvimento. 
O alargamento do 
mesentério e órgãos adjacentes, bem 
como o crescimento das paredes do 
estômago, contribui para a rotação do 
estômago. À medida que o estômago cresce e adquire sua forma final, ele lentamente gira 
90° em um sentido horário em torno do seu eixo longitudinal, gerando alguns efeitos: 
 O bordo ventral (curvatura menor) se move para a direita e o bordo dorsal (curvatura 
maior) se move para a esquerda 
 O lado esquerdo se torna a superfície ventral e o direito a superfície dorsal. 
 A região cranial se move para a esquerda e ligeiramente para baixo e sua região 
cranial para a direita e para cima. 
 Após a rotação, o estômago assume a sua posição final com seu eixo longitudinal 
quase transversal ao eixo longitudinal do corpo. 
 
 
 
• O estômago é suspenso na parede dorsal da 
cavidade abdominal por um mesentério dorsal, o 
mesogástrio dorsal primitivo. Ele se localiza 
originalmente no plano médio, mas é levado para a 
esquerda durante a rotação e a formação da bolsa 
omental ou saco peritoneal menor. O mesentério 
dorsal também contém o baço e a artéria celíaca. O 
mesogástrio ventral primitivo se liga ao estômago e 
também liga o duodeno ao fígado e à parede 
abdominal ventral. 
A rotação e o crescimento do estômago explicam por que o nervo vago esquerdo supre a parede anterior do 
estômago adulto e o nervo vago direito inerva a sua parede posterior. 
Baixado por Jackson Antunes (jackantunessilva1@gmail.com)
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• Fendas isoladas que se desenvolvem no mesênquima, formando o espesso mesogástrio 
dorsal. Essas fendas coalescem para formar uma única cavidade, a bolsa omental ou saco 
peritoneal menor. A bolsa omental se expande transversal e cranialmente e logo posiciona-
se entre o estômago e a parede abdominal posterior. Esta bolsa sacular facilita os 
movimentos do estômago. 
• A porção superior da bolsa omental é isolada à medida que o diafragma se desenvolve, 
formando um espaço fechado – a bolsa infracardíaca. Se esta persiste, geralmente encontra-
se medial à base do pulmão direito. A região inferior da porção superior da bolsa omental 
persiste como os recessos superiores da bolsa omental. 
a língua é formada a partir do primeiro arco faríngeo (ectoderma e 
endoderma) e possui um crescimento ventral. 
No início da quarta semana, o duodeno começa a se 
desenvolver a partir da porção caudal do intestino anterior, da porção cranial do intestino 
médio e do mesênquima esplâncnico associado com estas porções do intestino primitivo. A 
junção das duas porções do duodeno ocorre imediatamente distal à origem do ducto biliar. 
O duodeno em desenvolvimento cresce rapidamente, formando uma alça em forma de C 
que se projeta ventralmente. 
• Devido à sua origem a partir do intestino anterior e intestino médio, o duodeno é suprido 
por ramos da artérias celíaca e mesentérica superior que suprem estes porções do intestino 
primitivo. 
O fígado, a vesícula biliar e o sistema das 
vias biliares surgem como um crescimento ventral – o divertículo hepático – a partir da 
porção distal do intestino anterior no início da quarta semana. O divertículo hepático aumenta 
rapidamente e se divide em duas porções à medida que cresce entre as camadas do 
mesogástrio ventral. 
• A porção cranial maior do divertículo hepático é o fígado primitivo; a porção caudal 
menor torna-se a vesícula biliar. As células endodérmicas em proliferação dão origem a 
cordões de hepatócitos entrelaçados e ao revestimento epitelial da porção intra-hepática 
do aparelho biliar. Os cordões hepáticos anastomosam-se ao redor dos espaços endoteliais, 
os sinusoides hepáticos primitivos. 
• O fígado cresce rapidamente e, da quinta à 10a semana,preenche uma grande parte da 
cavidade abdominal superior. A pequena porção caudal do divertículo hepático torna-se a 
vesícula biliar, e o pedúnculo do divertículo forma o ducto cístico. O pedúnculo que liga os 
ductos hepático e cístico para o duodeno torna-se o ducto biliar. Inicialmente, este ducto 
liga-se ao aspecto ventral da alça duodenal; no entanto, à medida que o duodeno cresce e 
gira, a entrada do ducto biliar é transportada para o aspecto dorsal do duodeno. 
O pâncreas se desenvolve entre as camadas do mesentério 
a partir dos brotos pancreáticos dorsal e ventral, formados por células endodérmicas, que 
surgem a partir da porção caudal do intestino anterior. A maior porção do pâncreas é 
derivada do broto pancreático dorsal maior, que aparece primeiro e se desenvolve a uma 
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pequena distância cranial ao broto ventral. O broto pancreático ventral menor desenvolve-
se próximo à entrada do ducto biliar no duodeno e cresce entre as camadas do mesentério 
ventral. À medida que o duodeno gira para a direita e toma a forma de C, o broto 
pancreático ventral é levado dorsalmente com o ducto biliar. 
é descrito com o sistema alimentar porque este órgão é derivado 
de uma massa de células mesenquimais localizadas entre as camadas do mesogástrio dorsal. 
O baço, um órgão linfático vascular, começa a se desenvolver durante a quinta semana, 
mas não adquire a sua forma característica até o início do período fetal. 
• O intestino médio deriva as seguintes 
estruturas: o intestino delgado, incluindo o 
duodeno distal até a abertura do ducto biliar, o 
ceco, o apêndice, o colo ascendente e a 
metade direita a dois terços do colo transverso. 
• Todos esses derivados do intestino médio 
são supridos pela artéria mesentérica superior. 
à medida 
que o intestino médio se alonga, forma uma alça intestinal ventral em formato de U, 
denominada a alça do intestino médio que se projeta em direção ao celoma extraembrionário 
na porção proximal do cordão umbilical. 
• A alça do intestino médio é uma hérnia umbilical fisiológica, que ocorre no início da 
sexta semana. A alça se comunica com a vesícula umbilical através do estreito ducto 
onfaloentérico (pedúnculo vitelínico) até a 10ª semana. 
• A hérnia umbilical fisiológica ocorre porque não há espaço suficiente no interior da 
cavidade abdominal para o rápido crescimento do intestino médio. A falta de espaço é 
causada principalmente pela presença relativamente grande do fígado e dos rins que ocorre 
durante este período do desenvolvimento. 
a alça do intestino médio gira 90° no sentido anti-horário 
ao redor do eixo da artéria mesentérica superior, trazendo o membro cranial (intestino 
delgado) da alça para a direita e o membro caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante 
a rotação o intestino delgado alonga-se e forma as alças intestinais (jejuno e íleo primitivos). 
Durante a 10ª semana, os intestinos retornam ao abdome 
(redução da hérnia do intestino médio). O intestino delgado (formado a partir do membro 
cranial) retorna primeiro, passando posterior à artéria mesentérica superior e ocupando a 
porção central do abdome. O colo descendente e sigmoide move-se para o lado direito do 
abdome. O colo ascendente torna-se reconhecível com o alongamento da parede abdominal 
posterior. 
o ceco e o apêndice primitivo – tumefação cecal (divertículo) – aparecem 
na sexta semana como uma elevação no bordo antimensentérico do membro caudal da 
alça do intestino médio. 
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• O ápice da tumefação cecal não cresce tão rapidamente quanto o restante; dessa forma, 
o apêndice é inicialmente um pequeno divertículo do ceco. O apêndice aumenta 
rapidamente de comprimento, de modo que no momento do nascimento ele é um tubo 
relativamente longo que parte da extremidade distal do ceco. Após o nascimento, a parede 
do ceco cresce desigualmente, e como resultado o apêndice posiciona-se em seu lado 
medial 
• O intestino posterior deriva as seguintes estruturas: cerca de um terço da metade 
esquerda do colo transverso, do colo descendente, colo sigmoide, reto e porção superior 
do canal anal. Também deriva o epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra. 
• Todos os derivados do intestino posterior são supridos pela artéria mesentérica inferior. 
• A porção final do intestino posterior é conhecida como cloaca. 
é uma câmara revestida por 
endoderma que está em contato com o 
ectoderma superficial na membrana 
cloacal. Esta membrana é composta de 
endoderma da cloaca e ectoderma do 
proctodeu. A cloaca recebe o alantoide 
ventralmente, que é um divertículo com 
formato de dedo. 
é dividida em porções 
dorsal e ventral por uma cunha de mesênquima, denominado de septo urorretal que se 
desenvolve no ângulo entre o alantoide e o intestino grosso. A cloaca é dividida em duas 
porções: o reto, a porção cranial do canal anal e o seio urogenital. 
• A cloaca desempenha um papel crucial no desenvolvimento anorretal. 
Os dois terços superiores do canal anal adulto são derivados do intestino 
posterior, o terço inferior se desenvolve a partir do proctodeu. No ânus, o epitélio é 
queratinizado e continuo com a pele ao redor do ânus. 
• Os dois terços superiores do canal anal são principalmente supridos pela artéria retal 
superior, continuação da artéria mesentérica inferior. A drenagem se dá pela veia retal 
superior, uma ramificação da veia mesentérica inferior. A drenagem linfática se dá para os 
linfonodos mesentéricos inferior e sua inervação vem do SNA. 
• O terço inferior do canal anal é suprido pelas artérias retais inferiores, que é um ramo da 
artéria pudenda interna. A drenagem ocorre através da veia retal inferior, uma ramificação 
da veia pudenda interna que drena para a veia ilíaca interna. A drenagem linfática se dá para 
os linfonodos inguinais superficiais. Seu suprimento nervoso se dá pelo nervo retal inferior. 
• Essas diferenças são importantes clinicamente quando ocorre metástase de células 
cancerosas. Tumores na porção superior são indolores e surgem a partir de um epitélio 
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cilíndrico enquanto que os tumores da porção inferior são dolorosos e surgem do epitélio 
pavimentoso estratificado. 
ocorre em 1:5.000 
recém-nascidos e é mais comum no sexo masculino. O canal anal pode terminar cegamente 
ou pode haver um ânus ectópico ou uma fístula anoperineal que se abre para o períneo. 
O canal anormal pode, no entanto, abrir na vagina em meninas ou na uretra nos meninos. 
Mais de 90% das anomalias anorretais baixas estão associadas com uma fístula externa. 
Pode ser chamado também de atresia anal. 
 
 
 
 
 
 
Referência: Embriologia clínica, Moore, Keith L.; Persaud, T.V.N.; Torchia, Mark G, 9ª edição, 
Capítulo 11 – O Aparelho Digestório. 
Baixado por Jackson Antunes (jackantunessilva1@gmail.com)
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