Buscar

Revista Lições Bíblicas Jovens Prof - 2Trim22

Prévia do material em texto

2o TRIMESTRE 2022
CB4D
O Perigo das Tentações
As orientações da Palavra de Deus de como 
resistir e ter uma vida vitoriosa
https://t.me/BrasilRevistas
C04D
2o TRIMESTRE 2022
essor^
tt Lições Bíblicas
Jovens Z V_Z ▼ X~dL ^k_Z
LIÇÃO 1 O PERIGO DAS TENTAÇÕES
LIÇÃO 2 ADÃO E EVA: QUERENDO SER COMO DEUS
LIÇÃO 3 JOSÉ: RESISTIR À TENTAÇÃO É POSSÍVEL
LIÇÃO 4 DESAFIANDO A DEUS NO DESERTO
LIÇÃO 5 BALAÃO: QUANDO DEUS DIZ NÃO
LIÇÃO 6 OLHANDO PARA A DIREÇÃO ERRADA
LIÇÃO 7 CONSTRUINDO TUDO PARA A MINHA GLÓRIA
LIÇÃO 8 A TENTAÇÃO DE FUGIR DO JULGAMENTO DE DEUS
LIÇÃO 9 PEDRAS PODERÍAM SE TORNAR PÃES
LIÇÃO 10 INTERPRETANDO ERRONEAMENTE AS ESCRITURAS
LIÇÃO 11 ANTECIPANDO OS PLANOS DE DEUS
LIÇÃO 12 QUANDO SATANÁS ENCHE O CORAÇÃO DO HOMEM
LIÇÃO 13 DEUS PROVÊ O ESCAPE
CASA PUBLICADORA DAS 
ASSEMBLÉIAS DE DEUS
Presidente da Convenção Geral das
Assembléias de Deus no Brasil
José Wellington Costa Junior
Presidente do Conselho Administrativo
José Wellington Bezerra da Costa
Diretor Executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Gerente de Publicações
Alexandre Claudino Coelho
Consultor Doutrinário e Teológico
Elienai Cabral
Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim
Gerente de Produção
Jarbas Ramires Silva
Gerente Comercial
Cícero da Silva
Gerente da Rede de Lojas
João Batista Guilherme da Silva
Gerente de TI
Rodrigo Sobral
Gerente de Comunicação
Leandro Souza da Silva
Chefe do Setor de Educação Cristã
Marcelo Oliveira
Chefe do Setor de Arte & Design
Wagner de Almeida
Comentarista
Alexandre Coelho
Editora
Telma Bueno
Capa
Wagner de Almeida
Projeto Gráfico e Diagramação
Suzane Barboza
Fotos
shutterstock.com
RIO DE JANEIRO - CPAD MATRIZ
Av. Brasil, 34.401 - Bangu - CEP21852-002
Rio de Janeiro - RJ
CENTRAL DE ATENDIMENTO
0800-021-7373 Ligação gratuita
Segunda a sexta: 8h às 18h.
Livraria Virtual www.cpad.com.br
Comunique-se com a editora da revista: 
telma.bueno@cpad.com.br
O PERIGO DAS 
TENTAÇÕES
AS ORIENTAÇÕES DA 
PALAVRA DE DEUS SOBRE 
COMO RESISTIR E TER UMA 
VIDA VITORIOSA
Prezadota) professorta), com a gtaça 
de Deus vamos iniciar mais um trimestre 
de estudos da Palavra de Deus, que é 
"lâmpada para os nossos pés". Estu­
daremos a respeito de um tema que 
atualmente não é muito abordado, 
mas é extremamente relevante para 
o crente: a tentação. Todo crente é 
tentado; o próprio Jesus, depois do 
seu batismo, foi levado ao deserto 
pelo Espírito Santo e ali foi tentado 
por Satanás. Jesus venceu todas as 
propostas do Diabo usando a Palavra 
de Deus, pois Ele a conhecia bem. 
Para vencermos as muitas propostas 
do mundo, da carne e do Maligno, 
precisamos conhecer as Escrituras 
Sagradas e ter um relacionamento 
pessoal com o Pai. A tentação em 
si não é pecado, o erro está no ato 
de ceder à tentação, deixando de 
lado o que Deus nos ordenou na 
sua Palavra. Que estejamos atentos, 
vigilantes para que jamais venhamos 
cair nas muitas ciladas do Diabo. Um 
trimestre abençoado, protegidos de 
toda e qualquer investida do Inimigo.
Até o próximo trimestre!
Conheça mais 
a respeito do 
Novo 
Currículo!
shutterstock.com
http://www.cpad.com.br
mailto:telma.bueno@cpad.com.br
O PERIGO DAS
TENTAÇÕES
TEXTO PRINCIPAL LEITURA SEMANAL
"Não veio sobre vós tentação, 
senão humana; mas fiel é Deus, que 
vos não deixará tentar adma do 
que podeis; antes, com a tentação 
dará também o escape, para que a
possais suportar." (1 Co 10.13)
RESUMO DA LIÇAO
Nenhum ser humano está livre 
de ser tentado, seja por seus 
próprios desejos carnais, seja 
pelo Inimigo de nossas almas.
SEGUNDA-Tg 1.13
Deus não tenta a ninguém
TERÇA - Mt 6.13
Livra-nos do mal
QUARTA - Lc 4.1,2
Jesus foi tentado
QUINTA-2 Pe 2.9
Deus livra da tentação
SEXTA - Ef 6.13
Tome a armadura de Deus
SÁBADO - Rm 13.14
Revista-se do Senhor Jesus
JOVENS 3
OBJETIVOS
• EXPLICAR o que é a tentação;
• SABER como a tentação se manifesta;
• EXPOR as consequências de quando caímos em tentação.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), com a graça de Deus iniciamos mais um trimestre 
de estudos bíblicos. Estudaremos treze lições a respeito da tentação. Sabemos 
que nenhum ser humano está Livre de ser tentado, seja por seus próprios desejos 
carnais, seja pelo Inimigo de nossas almas ou pelo mundo.
O comentarista das lições é o pastor Alexandre Coelho, gerente de publica­
ções da Casa Publicadora das Assembléias dé Deus (CPAD). Bacharelem Letras, 
Teologia e Direito. É autor de vários livros publicados pela CPAD, palestrante das 
Conferências de Escola Dominical e do CAPED.
Que o estudo de cada lição possa trazer a certeza de que “fiel é Deus, que 
vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também 
o escape, para que a possais suportar” (1 Co 10.13).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), para iniciar o trimestre sugerimos que você proponha um estudo 
de caso. Crie uma situação de conflito, envolvendo algum tipo de tentação e que 
exja uma tomada de decisão imediata. Elabore, por escrito, dois roteiros narrando 
à situação fictícia. O objetivo é desafiar os alunos a pensarem e apresentarem as 
respostas (segundo a Palavra de Deus) às várias tentações a que estamos sujeitos 
em nosso dia a dia.
Distribua os roteiros e depois peça aos alunos que formem dois grupos. Apre­
sente aos grupos os planos e peça que eles façam a discussão em separado. 
Em seguida, solicite que cada grupo apresente suas respostas, as quais serão 
analisadas e avaliadas por todos os alunos.
Conclua a atividade explicando que nenhum ser humano está livre de ser 
tentado, seja por seus próprios desejos carnais, seja pelo Inimigo de nossas al­
mas. Contudo, podemos vencer toda e qualquer tentação quando conhecemos 
e procuramos viver os princípios divinos da Palavra de Deus.
JOVENS 4
TEXTO BÍBLICO
Tiago 1.2-5; 12-17
2 Meus irmãos, tende grande gozo quando 
cairdes em várias tentações.
3 Sabendo que a prova da vossa fé produz 
a paciência.
4 Tenha, porém, a paciência a sua obra 
perfeita, para que sejais perfeitos e 
completos, sem faltarem coisa alguma.
5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, 
peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente 
e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
12 Bem-aventurado o varão que sofre a 
tentação; porque, quando for provado, 
receberá a coroa da vida, a qual o Senhor 
tem prometido aos que o amam.
13 Ninguém, sendo tentado, diga: De 
Deus sou tentado; porque Deus não 
pode ser tentado pelo mal e a ninguém 
tenta.
14 Mas cada um é tentado, quando atraído 
e engodado pela sua própria concupis- 
cência.
15 Depois, havendo a concupiscência con­
cebido, dá à luz o pecado; e o pecado, 
sendo consumado, gera a morte.
16 Não erreis, meus amados irmãos.
17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito 
vêm do alto, descendo do Pai das luzes, 
em quem não há mudança, nem sombra 
de variação.
INTRODUÇÃO
Um dos maiores perigos para uma 
vida de santidade e comunhão com Deus 
é a tentação. Ela pode se manifestar de 
diversas formas e para todas as pessoas. 
Até o próprio Senhor Jesus foi tentado, mas 
não se deixou ser vencido pela tentação. 
A tentação não é o pecado em si, mas 
uma isca para que a pessoa caia nele.
A temática deste trimestre é a respeito 
da tentação. A Palavra de Deus será a 
fonte dos nossos estudos, com a análise 
de casos de personagens bíblicos que 
cederam à tentação e pagaram um preço 
alto. Também trataremos a respeito da 
tentação do Senhor Jesus, que nos serve 
de modelo para resistirás empreitadas de 
Satanás. Veremos que é possivelescolher 
entre pecar contra Deus, cedendo à ten­
tação, e ser fiel a Ele, dominando nossas 
tendências ao pecado e, assim, dar Lugar 
a uma vida que agrade ao Senhor.
I-OQUEÉA TENTAÇÃO
1. Um convite ao pecado. Podemos 
descrevera tentação como um impulso 
que move o ser humano a alguma ação 
que abrirá a porta para o pecado, ou para 
alguma situação que vai comprometer o 
futuro da pessoa que está sendo tenta­
da. A tentação não é o pecado, mas um 
convite a ele. Uma pessoa que passa por 
um momento de tentação tem a escolha 
de ceder ou não, subjugandosua própria 
vontade ou sendo dominada por ela. Isso 
nos mostra que a tentação não é um fator 
determinante para que uma pessoa caia, 
ou seja, que uma pessoa tentada peque. 
Deus espera que guardemos a sua Pa­
lavra em nosso coração, que tenhamos 
uma vida de comunhão com Ele e que 
andemos de modo vigilante, atentos às 
muitas ciladas do Diabo (2 Pe 5.8).
Como pessoas, nós temos necessi­
dades físicas e emocionais. Por isso que 
toda tentação tende, de forma inicial, 
buscar preencher essas “lacunas”. Pode 
ser o desejo desenfreado por um tipo 
de comida ou um gasto financeiro não 
adequado ou não planejado, ou ainda 
porstatus, posição ou mesmo pela busca 
de um relacionamento com outra pes-
JOVENS 5
soa. Sendo assim, não devemos andar 
segundo a concupiscência da carne (Gl 
5.17-21). A lista de desejos varia de pes­
soa para pessoa. A questão é: será que 
aquela possível necessidade só pode ser 
satisfeita com a proposta que a tentação 
apresenta?
2. Uma forma de provar se cremos 
que Deus é suficiente para nós. A tentação 
é como uma vitrine que fixa o olhar do ser 
humano para aquilo que vai contra Deus e 
a sua vontade. Quando uma pessoa cede 
à tentação, ela está agindo de maneira 
como se Deus não se importasse com 
suas necessidades, ou que Ele não tivesse 
o poder de mudar a realidade de acordo 
com a vontade dEle. Quando somos 
tentados e cedemos, mostramos que 
não confiamos em Deus. Foi o caso de 
Adão e Eva, que se esqueceram de que o 
Criador é suficiente quando se depararam 
com a ideia de que poderíam conhecer 
o bem e o mal, assim como que Deus 
(Gn 3.1-5). O preço da desconfiança e da 
desobediência foi definitivo (Gn 3.14-19,23).
A tentação passa pela confiança. Ou 
você confia na pessoa que está fazendo 
uma proposta que pode alterar de forma 
negativa a sua vida, ou acredita que Deus 
é fiel para suprir suas necessidades (Sl 
23.1). Até que ponto quem está lhe ofe­
recendo uma saída mais fácil realmente 
tem interesse no seu bem-estar espiritual 
e físico? Mais do que tomar um caminho, 
que a princípio pode parecer mais fácil, 
a tentação é um teste de confiança para 
todos nós, se realmente acreditamos que 
Deus pode suprir nossas necessidades 
e se o que Ele disse é melhor para nós.
3. A tentação não resistida faz com 
que uma pessoa caia de onde Deus a 
colocou. Uma pessoa pode cederá ten­
tação não apenas diante de um grande 
obstáculo. Mas diante de coisas corriquei­
ras do seu dia a dia, o que acaba por criar 
um histórico de pequenas concessões. 
Pouco a pouco, as pequenas tentações 
se tornam como raposinhas em meio 
a uma plantação de vinhas e estragam 
tudo (Ct 2.15). As tentações que achamos 
ser menores, se não abandonadas, vão 
dar origem a outras maiores, destruindo 
a vida de uma pessoa, a sua reputação 
e sua família. Quantos foram agraciados 
por Deus e perderam suas posições 
por não terem resistido a uma ou mais 
tentações? Tomemos como exemplo o 
jovem Sansão (Jz 14—16).
@ PENSE!
A “queda"de uma pessoa pode ser 
fruto dar uma única tentação que 
não foi resistida?
Q PONTO IMPORTANTE!
A “queda"de uma pessoa costuma 
se dá aos poucos, com pequenos 
atos de desobediência, motivados 
por pequenas tentações que não 
foram resistidas.
SUBSÍDIO 1
Prezado(a) professorta), escreva no quadro 
a palavra “tentação". Em seguida, pergunte 
aos alunos o que vem a mente deles quan­
do ouvem essa palavra. Ouça os alunos 
com atenção e incentive a participação 
de todos. Em seguida, "explique que 
tentação é “do hebraico, nissi; do grego 
ekpeirazo', do latim tentationem, ou seja, 
estímulo que leva à prática do pecado. 
Embora a tentação, em si, não constitua 
pecado, o atender às suas reivindicações 
caracteriza a transgressão das Leis divinas. 
Eis porque Jesus, na Oração Dominical, 
ensina-nos a orar: ‘E não nos induzas à 
6 JOVENS
tentação, mas livra-nos do mal; porque 
teu é o Reino, e o poder, e a glória, para 
sempre. Amém!” (Mt 6.13). Tentador é o 
que nos induz a práticas que contrariam 
às Leis de Deus. Nas Sagradas Escrituras, 
é Satanás o tentador por antonomásia; é 
o agente e o estimulador da tentação (Mt 
4.3; 1 Ts 3.5)."
(Adaptado de Dicionário Teológico, ig.ed. 
Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 338.)
II - COMO ELA SE MANIFESTA
1. Por uma ação de Satanás. 0 Inimigo 
é descrito como um dos principais agen­
tes da tentação, pois ele tentou o próprio 
Senhor Jesus Cristo (Mt 4.1-11). Se ele não 
deixou de tentar a Jesus, com certeza se 
empenhará em Lançar “iscas" para seduzir 
os servos de Deus e tirá-los da presença 
do Senhor. Ele fez o possível para que Jó 
blasfemasse contra Deus (Jó 1.11), mas não 
conseguiu que o patriarca deixasse de ser 
um homem sincero, reto e temente a Deus 
(Jó 1.8). Satanás vai observar o momento 
e o lugar em que estamos, e oferecerá 
ciladas a fim de que pequemos contra 
Deus. A tentação também pode ganhar 
forças quando o Diabo se utiliza de certos 
sentimentos que abrigamos em nossos 
corações, como por exemplo: o orgulho. 
Foi o que aconteceu com Nabucodonosor 
(Dn 5.18-21). Esses sentimentos costumam 
ser usados por Satanás para que sejamos 
tentados e, assim pequemos. Momentos 
de isolamento também tendem a fazer 
com que fiquemos mais suscetíveis às 
tentações. Por isso, Satanás tem investi­
do para que servos de Deus deixem de 
congregar e de terem comunhão uns 
com os outros. Ovelhas que andam Longe 
do rebanho e afastadas dos cuidados do 
pastor, sempre são alvos fáceis dos Lobos 
e mercenários (Jo 10.11-13).
2. Focando em nossas necessidades. 
Todas as pessoas têm necessidades, e 
essas necessidades podem ser um canal 
para que a tentação acabe se apresen­
tando como uma solução prática e facit A 
tentação por ter mais dinheiro pode Levar 
uma pessoa a comprometer sua vida 
financeira ou destruirsua família trabalhan­
do em excesso e deixando de assistir os 
seus (1 Tm 6.10). A necessidade por afeto 
pode fazer com que uma pessoa busque 
uma vida sexual desregrada e arque com 
as consequências no seu corpo, alma e 
espírito, como por exemplo, a mulher 
Samaritana (Jo 4.16-18). A necessidade 
desenfreada de ter bens materiais pode 
deixar uma pessoa endividada e sem 
crédito para suas aquisições básicas e 
necessárias. E a busca por títulos pode 
fazer com que uma pessoa comprometa 
sua fé, moldando-se ao espírito deste 
mundo (Rm 12.2). As variedades são 
muitas, pois o que atrai uma pessoa não 
necessariamente atrai outra.
3. Focando em algo de que não 
precisamos. A tentação pode ganhar 
espaço em nossas vidas quando ela se 
apresenta como uma suposta oportuni­
dade de um ganho ou de um benefício, 
caso venhamos a nos esquecer de Deus. 
Quem nunca se viu surpreendido por uma 
“oportunidade” ou por uma “promoção” 
que, sem dúvida, lhe proporcionaria, de 
forma fácil, um título, dinheiro ou uma 
posição de destaque? Adão e Eva viviam 
no Paraíso e não precisavam desobedecer 
a Deus, mas o fizeram porque se deixaram 
convencer pela ideia de que precisavam 
ser como o Todo-Poderoso, conhecendo 
o bem e o mal. BaLaão tinha ouvido Deus 
falar para não amaldiçoar Israel, mas se 
deixou levar por um prêmio do qual não 
tinha necessidade (2 Pe 2.15; Jd 1.11).
JOVENS 7
SUBSÍDIO 2
Prezado(a) professor(a) inicie o tópico 
fazendo as seguintes perguntas: “O que 
pode nos acontecer quando cedemos a 
tentação?” “Qual foi o segredo da vitória 
de Jesus quando tentado?" Explique que 
as consequência de cedera tentação são 
muitas e todas prejudiciais. “0 segredo da 
vitória de Jesus não estava na memoriza­
ção mecânica das Escrituras. Ensopar-se 
com a Palavra de Deus é bom, mas até 
Satanás pode ‘declamar’ a Escritura. Não 
foi apenas o conhecimento intelectualque 
Jesus tinha da Escritura que revelou o 
plano de Deus, mas sobretudo sua relação 
com o Pai. 0 único centro apropriado para 
interpretara Escritura é uma relação viva 
com Deus. O que Jesus citou somente 
revelou essa relação preexistente. Hoje 
em dia uns usam as Escrituras como 
um tipo de ‘luta romana' com Deus, de 
modo que se eles citamuma Escritura, 
Deus tem de cumpri-la. A mera ‘confissão 
da Palavra', como um feitiço, não era o 
segredo de Jesus.”
(Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de 
Janeiro: CPAD, 2003, p. 29.)
III - QUANDO CEDEMOSÀTEN- 
TAÇÃO
1. Perdemos a comunhão com Deus. 
A primeira consequência de se ceder à 
tentação é a perda gradativa da comunhão 
com Deus, advinda do pecado (Gn 3.8). 
Davi sentiu esse peso quando cedeu à 
tentação e adulterou com Bate-Seba, 
a ponto de, após ser confrontado por 
Deus, ter pedido: “Não me Lances fora da 
tua presença e não retires de mim o teu 
Espirito Santo. Torna a dar-me a alegria da 
tua salvação e sustém-me com um espirito 
voluntário" (SL 51.11,12). As consequências 
para aqueles que cedem à tentação 
são muitas e danosas; e uma delas é a 
morte (Tg 1.15). Outra consequência é o 
sentimento de culpa, que pode afastar as 
pessoas da presença do Senhor.
2. Comprometemos o nosso futuro. 0 
ato de ceder a uma tentação pode selar 
o destino de uma pessoa. Quantos lares 
foram e são destruídos por um pai ou mãe 
que não consegue resistir a uma bebida ou 
a uma droga? Quantos relacionamentos 
foram destruídos por continuas quebras 
de confiança? Isso nos mostra que ceder 
às tentações traz consequências que 
serão vistas de imediato ou no futuro. 
Seja a dependência de um vicio, seja uma 
infidelidade, o preço de ceder à tentação 
sempre chega. "De Deus não se zomba; 
o que o homem semeia, colherá" (GL 6.7).
3. Ficamos dominados por sentimen­
tos ruins. Se cedermos à tentação, logo 
vamos experimentar sentimentos tóxicos 
que vão afetar nossas vidas e relaciona­
mentos, como por exemplo: a frustração, a 
baixa autoestima, o sentimento de culpa, o 
medo e a ideia de que Deus virou as costas 
para nós. Esses sentimentos nos fazem 
adoecer no corpo, na alma e no espírito.
A Palavra de Deus nos diz que “não 
veio sobre vós tentação, senão humana" 
(1 Co 10.13). Tal verdade significa que 
todos são, de alguma forma, tentados 
em situações muito particulares. Quando 
imaginamos que nada poderá nos afetar, é 
ali que a nossa humanidade será testada.
SUBSÍDIO 3
Professor(a) inicie o tópico fazendo a 
seguinte pergunta: O que pode nos 
acontecer quando cedemos a tenta­
ção? Explique que as consequência de 
ceder a tentação são muitas e todas 
prejudiciais.
8 JOVENS
ESTANTE DO PROFESSOR
Comentário Bíbtico Pentecostal
Novo Testamento.
Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
1. De acordo com a Lição, como po­
demos descrever a tentação?
A tentação pode ser descrita como 
um impulso que move o ser huma­
no ao pecado.
2. A queda de uma pessoa costuma 
ocorrer em uma única tentação?
A queda de uma pessoa costuma 
se dar aos poucos, com pequenos 
atos de desobediência.
O CONCLUSÃO
É preciso entender que a tentação 
envolve muito mais do que uma sa­
tisfação pessoal física ou emocional 
momentânea. Essa satisfação nunca 
será duradoura, mas suas consequ­
ências poderão ultrapassar gerações. 
Por isso, é necessário entender e crer 
que Deus é mais do que suficiente 
para todos nós, e que seus manda­
mentos existem para que sejamos 
protegidos de pecar contra Ele, caindo 
em tentação.
ANOTAÇÃO
3. Satanás é o único agente que
promove a tentação?
Não, pois a tentação pode ocorrer _______________________________________
também quando focamos nas 
nossas necessidades ou em opor­
tunidades de ter algo de que não 
precisamos.
4. Cite uma consequência de se ceder ___________________________________
à tentação.
Perder a comunhão com Deus.
5 Se cedermos à tentação quais ____________________________________
sentimentos vão nos afetar?
Ficamos dominados por sentimen­
tos ruins.
ADÃO E EVA: QUERENDO
SER COMO DEUS
TEXTO PRINCIPAL
"Porque Deus sabe que, no 
dia em que dele comerdes, se 
abrirão os vossos olhos, e 
sereis como Deus, sabendo o 
bem e o mal." (Gn 3.5)
RESUMO DA LIÇÃO
Mesmo sendo criado sem 
pecado, o primeiro casal 
cedeu à tentação e desejou ser 
como Deus.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA - Gn 2.16,17
Um mandamento simples 
TERÇA-Gn 3-1
A conversa da desobediência 
QUARTA-GN 2.17 
Uma morte anunciada 
QUINTA - Gn 5 5
A morte concretizada 
SEXTA - Os 11.9 
Deus não mente 
SÁBADO - Is 4310 
Não há outro Deus
10 JOVENS
OBJETIVOS
• COMPREENDER que Deus deu uma orientação para Adão e Eva;
• EXPLICAR que Satanás colocou em dúvida o que Deus havia falado 
para o primeiro casal;
• EXPOR o custo da desobediência de Adão e Eva.
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo estudaremos o capítulo três de Gêne­
sis. Nele encontramos um dos relatos mais tristes da história da humanidade; a 
Queda de Adão e Eva. Mas, Deus não foi pego de surpresa com o pecado do 
primeiro casal, pois as Escrituras Sagradas afirmam que desde a fundação do 
mundo a morte redentora de Jesus, pela salvação da humanidade, já havia sido 
determinada (Ap 13.8).
O primeiro casal pecou de modo deliberado contra Deus ao desobedecer 
a uma única restrição. Contudo, o Criador não o deixou entregue a sua própria 
sorte, Ele providenciou a sua redenção.
Por intermédio da história de Adão e Eva, podemos ver que as consequências 
que vieram sobre eles, ao cederem à tentação, foram as piores possíveis, Uma 
delas foi o sentimento de culpa, algo novo e terrível para o primeiro casal que 
havia sido formado sem pecado, no estado de inocência.
Que estejamos sempre alerta e vigilante, sabendo discernir tudo que vem do 
Inimigo para que não venhamos sucumbir diante das tentações que temos que 
enfrentar diariamente.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professór(a), sugerimos que você reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para 
mostrar aos seus alunos o plano de Satanás contra nós. Precisamos estar vigilantes 
para que não venhamos cair nas muitas ciladas do Inimigo.
O PLANO DE SATANÁS
DÚVIDA Faz você questionar a Palavra de Deus e a sua bondade.
DESENCORAJAMENTO Faz você olhar para os seus problemas, e não para Deus.
DESVIO Faz as coisas erradas parecerem atraentes a ponto de 
você desejá-las mais do que as coisas certas.
DERROTA Faz você sentir-se um fracassado e não ter ânimo de 
sequer tentar.
DEMORA Faz você adiar algo de modo que nunca consiga terminá-la
Extraído de Bíblia de €studo Aplicação Pessoal Rio de Janeira CPAD. p n
JOVENS 11
TEXTO BÍBLICO
Gênesis 3.1-11
1 Ora, a serpente era mais astuta que todas 
as alimárias do campo que o SENHOR 
Deus tinha feito. E esta disse à mulher: 
É assim que Deus disse: Não comereis 
de toda árvore do jardim?
2 E disse a mulher à serpente: Do fruto 
das árvores do jardim comeremos.
3 Mas, do fruto da árvore que está no meio 
do jardim, disse Deus: Não comereis dele, 
nem nele tocareis, para que não morrais.
4 Então, a serpente disse à mulher: Cer­
tamente não morrereis.
5 Porque Deus sabe que, no dia em que dele 
comerdes, se abrirão os vossos olhos, e 
sereis como Deus, sabendo o bem e o mal
6 E, vendo a mulher que aquela árvore 
era boa para se comer, e agradável 
aos olhos, e árvore desejável para dar 
entendimento, tomou do seu fruto, e 
comeu, e deu também a seu marido, 
e ele comeu com ela.
7 Então, foram abertos os olhos de am­
bos, e conheceram que estavam nus; 
e coseram folhas de figueira, e fizeram 
para si aventais.
8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que 
passeava no jardim pela viração do dia; 
e escondeu-se Adão e sua mulher da 
presença do SENHOR Deus, entre as 
árvores do jardim.
9 E chamou o SENHOR Deus a Adão e 
disse-lhe: Onde estás?
10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, 
e temi, porque estava nu, e escondi-me.
11 E Deus disse: Quem te mostrou que 
estavas nu? Comeste tu da árvore de 
que te ordenei que não comesses?
INTRODUÇÃO
O tema tentação é apresentado nas 
Sagradas Escrituras em diversos mo­
mentos, e com diferentes pessoas. Nem 
mesmo o primeiro casal, criado em um 
estado de perfeição, escapou de ser 
tentado e de ceder à tentação. Nesta 
lição, veremos de que forma Adão e Eva, 
ainda que orientados por Deus, decidiram 
romper os limites estabelecidos pelo 
Criador. Os resultados advindos dessa 
decisão foram nefastos para ohomem 
e para a natureza, e perduraram até os 
nossos dias. Assim como o primeiro 
casal, estamos sujeitos à tentação, mas 
podemos escolher entre pecar contra 
Deus ou sermos fiéis a Ele. Desejar ser 
como Deus e ficar livre da consequência 
dessa escolha foi a “chave” usada por 
Satanás para tentar Adão e Eva, e eles 
se deixaram levar por esse desejo.
I - UMA ORIENTAÇÃO DADA 
PELO PRÓPRIO CRIADOR
1. A criação. A Palavra de Deus 
nos mostra que antes do Eterno criar 
o primeiro casal, o mundo tinha forma 
e os animais já existiam (Gn 1.14-23). 
Deus não apenas trouxe ordem ao caos 
existente, mas também preparou um 
local devidamente adequado para que 
o homem e a mulher pudessem viver 
sem padecer qualquer necessidade 
(Gn 2.8-15). O homem não foi criado 
no jardim, mas foi ali colocado por 
Deus não apenas para cuidar dele, 
mas também para guardá-lo (Gn 2.15).
Adão estava cercado de animais 
e desfrutava da companhia de Deus, 
mas 0 próprio Senhor afirmou: “Não é 
bom que o homem esteja só" (Gn 2.18). 
Então, 0 Senhor, da costela do homem, 
formou aquela que seria a ajudadora 
12 JOVENS
de Adão, a sua outra metade (Gn 2.18). 
Esta verdade bíblica nos mostra que 
há uma forte ligação afetiva e emo­
cional entre o homem e a mulher. Essa 
ligação afetiva foi planejada por Deus 
para o casal, por isso Satanás sempre 
vai tentar destruí-la com suas muitas 
propostas enganosas.
2. Criados sem pecado. O primeiro 
casal foi formado sem pecado, no es­
tado de inocência. Adão e Eva foram 
criados para não morrer. As Escrituras 
nos mostram que desde o princípio, 
Deus preparou 0 melhor para a huma­
nidade. Assim como o primeiro casal, ali 
no Éden, o Senhor deseja que tenhamos 
provisão, proteção e a presença dEle.
3. Uma única restrição. A única restri­
ção que Deus determinou ao casalfoi não 
comer do fruto que procedia da árvore 
que Ele chamou de “árvore da ciência do 
bem e do mal" (Gn 2.16,17). Não nos é dito, 
no livro de Gênesis, o formato, a aparência 
ou o tamanho desse fruto, nem dessa 
árvore, mas entendemos que o primeiro 
casal sabia onde ela estava e como era 
a sua aparência e fruto. Deus foi bem 
enfático ao afirmar que o homem jamais 
poderia comer da árvore da ciência do 
bem e do mal. Adão e Eva entenderam 
as orientações que o Eterno lhes dera.
Deus não criou robôs programados 
para obedecerem incondicionalmente a 
qualquer ordem, sem poderem refletir no 
que iriam fazer ou deixar de fazer, e nas 
consequências de suas ações. Adão e 
Eva tinham autonomia para obedecerem 
a Deus ou rebelar-se contra Ele.
SUBSÍDIO 1
Professorla), inicie o tópico fazendo a 
seguinte indagação: “Como Eva poderia 
ter resistido à tentação? Seguindo as 
mesmas diretrizes que podemos seguir. 
Primeiro, precisamos compreender que 
ser tentado não é pecado. Não come­
temos pecado até 0 momento em que 
cedemos à tentação. Então, para resistir 
à tentação, precisamos: (1) orar, pedindo 
para resistir: (2) correr, algumas vezes 
literalmente: e (3) dizer 'não’ quando 
confrontados com 0 que sabemos ser 
errado. Tiago 1.12 nos conta as bênçãos 
e recompensas para aqueles que não 
cederem à tentação.”
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de 
Janeiro: CPAD. p. g.)
II-SERÁS COMO DEUS
1. A dúvida. Um dos maiores proble­
mas no tocante à tentação é o fato de 
que ela não apenas serve de isca para o 
pecado, mas coloca em cheque o que 
pensamos a respeito de Deus. Muitas 
vezes, diante de uma necessidade, a 
dúvida aparece e pensamos: “Deus 
realmente vai suprir minhas neces­
sidades?" Ou diante de uma situação 
perigosa questionamos: “O Senhor vai 
mesmo me livrar e proteger?”
A Palavra de Deus afirma que Sata­
nás se aproximou de forma sorrateira 
da mulher, e começou a conversar 
com ela por meio da serpente. Esse 
animal certamente já era conhecido 
do primeiro casal, e por isso, não deve 
ter despertado espanto quando se 
aproximou e iniciou a conversa.
A dúvida semeada pela serpente 
na mente e no coração de Adão e Eva 
foi a respeito do que Deus havia falado: 
“É assim que Deus disse: Não comereis 
de toda árvore do jardim?” A mulher 
respondeu que, exceto uma, as demais 
árvores lhes eram permitidas (Gn 3.2).
JOVENS 13
Contudo, a serpente continuou falando 
de modo astuto e afirmou ao casal: 
“Porque Deus sabe que, no dia em que 
dele comerdes, se abrirão os vossos 
olhos, e sereis como Deus, sabendo 
o bem e o mal” (Gn 35) As palavras 
do Diabo foram direto ao coração de 
Eva: era como se Deus não quisesse 
abençoar o primeiro casal com uma 
sabedoria especial e, mais ainda, com 
a possibilidade de eles serem como o 
próprio Criador, O Inimigo semeou no 
coração de Eva o mesmo sentimento 
pelo qual foi expulso do Céu (Is 14.14)- Da 
mesma forma que ocorreu a queda do 
ser que fora criado para glorificara Deus, 
caíram também o homem e a mulher.
2. “Se abrirão os vossos olhos”. A ser­
pente fez Eva acreditar na possibilidade 
de obter um conhecimento extraordinário 
sem esforço algum. Saber mais do que 
era preciso, no caso do primeiro casal, 
não estava atrelado a possuir um conhe­
cimento diferenciado para a vida, e sim ao 
ato de desobedecer ao que Deus havia 
determinado. Não é pecado buscar o co­
nhecimento. A Palavra de Deus nos convida 
a buscar a sabedoria e o conhecimento (Pv 
4.7). Entretanto, ela nos adverte a que não 
nos apoiemos somente na nossa própria 
experiência, mas que aprendamos a confiar 
no Senhor (Pv 3.5). Deus tem prazer em 
partilhar conosco os seus segredos, mas 
há coisas que não nos é reservado saber.
3. “Sereis como Deus". Satanás, ao ten­
tar Eva, diz que ela e o marido seriam como 
Deus. Mas em que aspecto? Na glória que 
Deus manifestava, ou no seu poder criador? 
Em nenhum dos atributos de Deus. Satanás 
ofereceu a eles uma promessa falsa, a de 
saber a diferença entre o bem e o mal. O 
que eles receberam foi justamente o que 
Deus disse que aconteceria caso fossem 
desobedientes: a morte. O pai da mentira 
iniciava, assim, o seu projeto para destruir 
a obra prima de Deus.
0 PENSE!
Será que foi a busca pelo 
conhecimento que derrubou o 
primeiro casal?
0 PONTO IMPORTANTE!
O que derrubou o primeiro casal 
não foi a busca do conhecimento, e 
sim a desobediência a Deus, que já 
os havia orientado acerca de suas 
ações em relação ao fruto.
SUBSÍDIO 2
"Satanás utilizou-se de um motivo para 
tentar Eva: ‘Você será como Deus'. Eva 
não estava errada em querer ser como 
Deus. Tornar-se mais parecido com 
Deus é o maior objetivo da humanidade. 
Deveriamos ser assim. Mas Satanás en­
ganou Eva no que diz respeito ao modo 
de alcançar este objetivo. Ele alegou 
que ela podería parecer-se com Deus 
desafiando a autoridade dEle, tomando o 
seu lugar e decidindo por si mesma o que 
era melhor para a sua vida. Na verdade, 
ele a instruiu a ser seu próprio deus."
(Bíblia de Estudo Aplicação PessoaL Rio 
de Janeiro: CPAD, p. g.)
III - O CUSTO DA DESOBEDIÊNCIA 
1,0 afastamento de Deus. A primeira 
ação de Adão e Eva, depois de desobe­
decerem a Deus, foi tentar se esconder da 
presença dEle (Gn 3.8). Em sua onisciência, 
o Senhor já sabia do ocorrido, no entanto 
Ele não perguntou a Adão: "Por que você 
pecou?" O Criador perguntou: “Onde estás”? 
Deus sabia onde eles estavam, mas dese­
14 JOVENS
java dar ao casal a oportunidade para que 
entendessem o que fizeram, O “onde estás” 
representava uma posição de afastamento 
da presença de Deus. O Senhor não cha­
mou Eva, mas chamou Adão, pois ele era 
o responsável pelo jardim, por sua esposa 
e, juntamente com ela, por obedecer às 
orientações que havia recebido de Deus,
2. Problemas entre o casal. Com a 
desobediência por parte do casal, tam­
bém veio o primeiro desentendimento 
entre eles. Adão, questionado por Deus 
por sua desobediência, aponta para sua 
esposa como a fonte que o induziu ao 
erro (Gn 3.12). É curioso como ele tentou 
transferir a culpa do seu erro para outra 
pessoa, sendo que ele mesmo não se 
opôs à proposta de desobedecera Deus. 
Não raro, temos a tendência de buscar 
um culpadopara a nossa própria torpeza. 
Acabamos surpreendidos pelo confronto 
de nossa consciência e da voz de Deus, 
e a primeira coisa que fazemos é arrumar 
uma pessoa ou uma situação para justificar 
nossa falha.
Por sua vez. Eva, questionada tam­
bém por Deus, aponta para a serpente 
como a raiz da sua desobediência. Tanto 
Eva quanto Adão não entenderam que 
eram responsáveis por suas atitudes, e 
que por mais que fossem incentivados 
por elementos externos a pecarem, eles 
eram culpados por escolher e colher os 
resultados de suas ações.
Adão e Eva se esqueceram dos 
momentos com Deus, das riquezas do 
jardim, do convívio e das conversas ao 
fim do dia. Ao dar ouvidos a Satanás, eles 
se posicionaram em contrariedade ao 
que conheciam do próprio Deus, mesmo 
que de forma inconsciente.
3. A morte como consequência, O 
que o Inimigo não disse, foi o preço que 
o casal pagaria pela desobediência: a 
morte. Satanás conseguiu, em poucas 
palavras, perverter no coração do primeiro 
casal toda a orientação que Deus dera. 
Isso nos mostra que temos a inclinação 
de questionar o que Deus disse, e uma 
vez questionando, crer que é possível 
ultrapassar os limites por Ele propostos, 
sem ver lá, na frente, as consequências. 
Muitas vezes, não apenas questionamos 
o que foi falado por Deus, mas também 
desprezamos o que Ele delimitou como 
consequências para os nossos atos. A 
busca pelo conhecimento jamais será vista 
como um mat O que Satanás ofereceu a 
Adão e Eva foi um pseudoconhecimento.
Obedecer a Deus é uma escolha 
nossa, e é sempre a melhor decisão. Adão 
e Eva escolheram ouvir a voz do Inimigo, 
desobedeceram a Deus e as consequên­
cias dessa decisão trouxeram maldição 
tanto para eles quanto para a natureza.
SUBSÍDIO 3
Professorta) inicie 0 tópico pedindo que 
os alunos citem uma consequência de 
ceder a tentação. Em seguida explique que 
“como um Deus santo, Ele só poderia ter 
respondido de acordo com a sua natureza 
moral perfeita. Deus não permitiría que 0 
ato de pecar ficasse sem uma punição."
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio 
de Janeiro: CPAD, p. 11.)
@ PENSE!
Qual foi 0 preço pago pelo primeiro 
casal por sua desobediência?
@ PONTO IMPORTANTE!
Além do afastamento de Deus. 0 ca­
sal foi retirado do Paraíso e passou 
a experimentara morte, e com eles, 
todos os seus descendentes.
JOVENS 15
ESTANTE DO PROFESSOR
Guia Cristão de Leitura da Bíblia.
Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
© CONCLUSÃO
O primeiro casal passou pela primeira 
tentação e não conseguiu subsistir 
porque preferiu dar mais valor ao que 
Satanás disse do que ao que Deus 
havia ordenado. Eles não somente 
descreram do que o Senhor havia dito, 
mas também creram que poderíam 
ser semelhantes a Deus, e que não 
morreríam. Como vimos, o preço pago 
pela desobediência nunca compensa 
a perda da comunhão com Deus e as 
consequências que se seguirão.
ANOTAÇÃO
Ô HORA DA REVISÃO
1. O primeiro casal foi criado com ou 
sem pecado?
O primeiro casal foi criado sem 
pecado.
2. Pelo texto sagrado, o homem foi 
criado no Jardim?
Não. Ele foi criado e colocado no 
Jardim do Éden.
3. Foi a busca pelo conhecimento 
que derrubou o primeiro casal?
Não. O que os derrubou foi a de­
sobediência a Deus.
4. O que fizeram Adão e Eva ao 
serem questionados de sua de­
sobediência?
Tentaram colocar em outra pessoa 
a culpa pelo seu erro.
5. Cite duas consequências que 
atingiram Adão e Eva por terem 
desobedecido a Deus.
Afastaram-se de Deus e se sujei­
taram à morte.
JOSÉ: RESISTIRÁ 
TENTAÇÃO É POSSÍVEL
TEXTO PRINCIPAL
"Ninguém há maior do que eu 
nesta casa, e nenhuma coisa me 
vedou, senão a ti, porquanto tu 
és sua mulher; como, pois, faria 
eu este tamanho mal e pecaria 
contra Deus?" (Gn 39.9)
RESUMO DA LIÇÃO
Quando temos temor a Deus, 
entendemos que é possível, 
pelo Espírito Santo, resistir 
às tentações.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA - Gn 39 2 
O Senhor estava com José
TERÇA-Gn 39.5,6
O governo de José
QUARTA-Gn 39.6
Um jovem de boa aparência
QUINTA - Gn 39 7
O laço do Inimigo
SEXTA-Gn 3910
Resistindo à tentação diária 
SÁBADO - Gn 39.12 
Fugindo da tentação
JOVENS 17
OBJETIVOS
• MOSTRAR as dificuldades de um jovem de Deus;
• SABER que o Egito foi um Lugar de tentação para José;
• COMPREENDER que o Egito também foi um Lugar de restauração 
para José.
INTERAÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito da tentaçao 
que José enfrentou quando trabalhava na casa de Potifar. Este jovem sonhador 
se manteve fiel aó seu patrão e ao Senhor diante das muitas investidas da sua 
patroa. José era jovem, mas demonstrava ter o temor do Senhor em seu cora­
ção e também discernimento. 0 exemplo de José nos mostra que o temor e o 
discernimento são fundamentais na vida do crente, pois o ajuda a não cair diante 
das muitas investidas do Maligno.
0 jovem José não se deixou seduzir pelos enganos do Inimigo. Longe de sua 
família, morando em uma terra estranha como escravo, ele poderia ver a tentação 
como uma forma de alcançar algum tipo de privilégio. Contudo, ele demonstrou 
ter consciência de que seu pecado não seria somente contra Potifar. mas contra 
o Todo-Poderoso, aquEle que havia lhe concedido sonhos e promessas. A vida de 
José é mais um exemplo de que é possível vencermos a tentação em qualquer 
ambiente.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), reproduza a tabela abaixo no quadro. Utilize-a para mostrar aos 
alunos os êxitos de José, suas fraquezas e erros. Reforce também as Lições de 
vida de José.
JOSÉ
Pontos fortes e êxitos.
Saiu com poder da escravidão para governar o Egito. 
Ficou conhecido por sua integridade pessoal.
Foi um homem de sensibilidade espiritual. 
Preparou uma nação para sobreviver a fome.
Fraquezas e erros. • 0 orgulho juvenil provocou o atrito com seus irmãos.
Lições de vida.
0 importante não são apenas os acontecimentos ou as 
circunstâncias da vida, mas é atitude com relação a eles. 
Com a ajuda de Deus, qualquer situação pode ser usada 
para o bem, mesmo quando as pessoas desejam utilízá- 
-la para o mal.
Adaptado da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal CPAD, p 62
18 JOVENS
riSMh. /■>
TEXTO BÍBLICO
Gênesis 39,7-20
7 E aconteceu, depois destas coisas, que 
a mulher de seu senhor pôs os olhos 
em José e disse: Deita-te comigo.
8 Porém ele recusou e disse à mulher do seu 
senhor: Eis que o meu senhor não sabe 
do que há em casa comigo e entregou 
em minha mão tudo o que tem.
9 Ninguém há maior do que eu nesta 
casa, e nenhuma coisa me vedou, 
senão a ti, porquanto tu és sua mulher: 
como, pois, faria eu este tamanho mal 
e pecaria contra Deus?
10 E aconteceu que, falando ela cada dia 
a José, e não lhe dando ele ouvidos 
para deitar-se com ela e estar com ela,
11 Sucedeu, num certo dia, que veio à casa 
para fazer o seu serviço: e nenhum dos 
da casa estava ali.
12 E ela lhe pegou pela sua veste, di­
zendo: Deita-te comigo. E ele deixou 
a sua veste na mão dela, e fugiu, e 
saiu para fora.
13 E aconteceu que, vendo ela que 
deixara a sua veste em sua mão e 
fugira para fora,
14 Chamou os homens de sua casa e fa- 
lou-lhes, dizendo: Vede, trouxe-nos o 
varão hebreu para escarnecer de nós: 
entrou até mim para deitar-se comigo, 
e eu gritei com grande voz.
15 E aconteceu que, ouvindo ele que eu 
levantava a minha voz e gritava, deixou a 
sua veste comigo, e fugiu, e saiu para fora.
16 E ela pôs a sua veste perto de si, até 
que o seu senhor veio à sua casa.
17 Então, falou-lhe conforme as mesmas 
palavras, dizendo: Veio a mim o servo 
hebreu, que nos trouxeste para escar­
necer de mim.
18 E aconteceu que, levantando eu a minha 
voz e gritando, ele deixou a sua veste 
comigo e fugiu para fora.
19 E aconteceu que, ouvindo o seu se­
nhor as palavras de sua mulher, que 
lhe falava, dizendo: Conforme estas 
mesmas palavras me fez teu servo, a 
sua ira se acendeu.
20 E o senhor de José 0 tomou e o entregou 
na casa do cárcere, no lugar onde os 
presos do rei estavam presos; assim, 
esteve ali na casa do cárcere.
INTRODUÇÃO
Quando nos deparamos com otema tentação, é preciso destacar 
que ela acontece com todas as pes­
soas, de formas diferentes, todavia 
é resistível. Se nos Lembrarmos de 
que os homens e mulheres da Bíblia 
tiveram suas lutas, e que diante de si, 
ainda que por questão de fração de 
segundos, puderam escolher ceder 
ou não à tentação, entenderemos que 
é possível e necessário resistir a ela.
Nesta lição, veremos 0 exemplo de 
José, um jovem que resistiu à tentação 
e foi grandemente recompensado por 
Deus. Sozinho, em uma terra distante, 
e vivendo como um escravo, José per­
maneceu fiel ao propósito de Deus em 
sua vida, e foi compensado por isso.
I - AS DIFICULDADES DE UM 
JOVEM DE DEUS
1. Um filho nascido em uma casa 
dividida, José nasceu em um lar onde 
o seu pai, Jacó, tinha a sua atenção 
disputada por quatro mulheres e dez 
outros filhos. Adaptações feitas para 
acomodar certas tradições podem co­
brar seu preço, como foi neste caso. Um 
lar dividido por concorrências internas 
prenunciava que a família de Jacó era 
uma família disfuncional. Deus jamais
JOVENS 19
A divisão familiar 
revela insensatez 
e falta de 
temor a Deus.
autorizou que o homem ou a mulher 
partilhassem seus leitos. O casamento 
deve ser monogâmico, Com a bigamia 
ou a poligamia vieram as disputas. Basta 
lembrar de que o pai de Samuel. Elcana, 
tinha duas esposas, Ana e Penina. E a 
Palavra nos diz que Penina perturbava 
Ana justamente quando iam à Casa do 
Senhor, em Siló (1 Sm 1.7). Lendo o texto 
de 1 Samuel, podemos concluir que nem 
mesmo o horário do culto, um momento 
sagrado, é respeitado quando um Lar é 
dividido. A divisão familiar revela insen­
satez e falta de temor a Deus.
2. Um filho detestado por seus ir­
mãos. José cresceu sendo o preferido 
de seu pai. O amor devotado a José logo 
foi observado pelos seus irmãos mais 
velhos, pois o tratamento que ele recebia 
era diferente: “E Israel amava a José mais 
do que a todos os seus filhos, porque 
era filho da sua velhice; e fez-lhe uma 
túnica de várias cores (Gn 373)- Porsua 
vez, os irmãos de José, por força dessa 
preferência paterna, “aborreceram-no, e 
não podiam falar com ele pacificamente" 
(Gn 37.4). A Palavra dá a entender que 
eles não tinham forças para tratar José 
como igual, pois realmente Jacó tratava 
José de uma forma privilegiada, algo 
que nenhum pai ou mãe deve fazer.
3. Um filho fora de casa. O distancia­
mento entre as pessoas dentro de um lar 
pode abalar muito a forma como vivemos. 
Por força da predileção de seu pai, do 
tratamento que recebia e dos sonhos que 
teve, José foi vendido por seus irmãos, 
dado como morto e se tornou um escravo. 
Seus irmãos eram invejosos e malvados, 
por isso decidiram afastar o filho amado 
de seu pai. José precisou lidar com a 
solidão, os maus-tratos, a ingratidão e a 
constante ameaça de perder a vida, pois 
ao se tornar um escravo, na perspectiva 
dos povos orientais, ele deixava de ser 
uma pessoa para ser uma “mercadoria”. 
Somente Deus poderia ser com ele.
SUBSÍDIO 1
Professor(a). inicie o tópico explicando 
que “a história de José nos revela como 
os descendentes de Jacó vieram a ser 
uma nação dentro do Egito. Esta seção de 
Gênesis não somente nos prepara para a 
narrativa do êxodo do Egito, como também 
revela a fidelidade que José sempre teve 
para com Deus, e as muitas maneiras como 
Deus protegeu e dirigiu a sua vida para o 
bem doutras pessoas. Ressalta a verdade 
de que os justos podem sofrer num mundo 
mau e iníquo, mas que, por fim, triunfará 
o propósito de Deus reservado para eles.” 
(Bíblia de Estudo Pentecostal. led. Rio de 
Janeiro: CPAD, 2006, p. 90)
0 PENSE!
Nossa fidelidade a Deus passa 
despercebida diante dEle?
@ PONTO IMPORTANTE!
Deus jamais deixa de 
recompensar a nossa fidelidade 
para com Ele. No momento certo, 
nos dará 0 que necessitamos.
II - EGITO, 0 LUGAR DATENTAÇÀO
1. Escravo na casa de Potifar. Ape­
sar das adversidades pelas quais José 
passou, Moisés relata que “o SENHOR 
20 JOVENS
estava com José, e foi varão próspero” 
(Gn 39.2), A definição de prosperidade 
apontada na vida de José não se parece 
com a mesma que tem sido falada em 
nossos dias. Em muitos púlpitos tem sido 
ensinada uma prosperidade que move o 
coração dos ouvintes a uma vida regalada, 
sem adversidades ou Lutas. Os homens 
e mulheres da Bíblia nos dão exemplos 
de que a prosperidade não é dinheiro 
ou bens materiais, como disse Jesus: “E 
disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da 
avareza, porque a vida de qualquer não 
consiste na abundância do que possui” (Lc 
12.15). Mesmo como um trabalhador não 
remunerado, sem hora para descansar, 
sem direitos, o Senhor estava com José.
2. A tentação ocorrida. Ao se dedicar 
ao seu trabalho, e se destacar como um 
gestor inteligente e trabalhador, José 
acaba atraindo a atenção da esposa de 
seu senhor. Numa sociedade em que 
os valores familiares eram relativizados, 
a esposa de Potifar deve ter entendido 
que José era propriedade dela também, 
e que os hábitos do Egito permitiam que 
ela se utilizasse de um "escravo” para a 
prática sexual ilícita.
A Palavra de Deus nos diz que as inves­
tidas dela não aconteceram somente uma 
vez. Moisés relata que José era formoso 
de aparência e formoso à vista (Gn 39.6), e 
que a sua senhora falava a cada dia com 
José, mas ele não lhe dava ouvidos (Gn 
39.10). Muitas tentações se iniciam com 
uma simples conversa, que vai se apro­
fundando até achar guarida nos corações 
daqueles que não estão vigilantes. Contudo, 
José tinha temor a Deus. Ele respeitava o 
seu senhor, muito mais do que a própria 
esposa de Potifar o respeitava.
3. A tentação resistida. Mesmo 
diante das investidas de uma mu­
lher cujo marido tinha uma posição 
importante no Egito (Gn 39.1), José 
se manteve firme em sua dedicação 
ao seu trabalho, ao respeito por seu 
patrão e, acima de tudo, manteve seu 
temor a Deus: “Como, pois, faria eu este 
tamanho mal e pecaria contra Deus?” 
(Gn 39.9). Por mais que José, enquanto 
jovem, tivesse os seus desejos, ele os 
sujeitava a Deus, e isso o manteve fiel.
Não foi fácil se manter fiel, e ao invés 
de ser recompensado por sua fidelida­
de, José foi acusado injustamente de 
assédio sexual. Se cedesse à tentação, 
poderia ter sido tratado melhor na 
casa de seu senhor. Talvez recebería 
uma promoção, uma condição de vida 
melhor, e teria seus desejos carnais 
satisfeitos. Mas ele sabia que nenhum 
desses “benefícios" seriam aprovados 
por Deus, e preferiu não se deixar levar 
petas palavras da esposa de Potifar.
SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique aos alunos que 
"0 contraste entre Judá e José é forte. Ambos 
foram tentados sexualmente. Judá procurou 
o sexo ilícito, enquanto José recusou repe­
tidos apelos da mulher de seu senhor. José 
lembra-nos que nunca podemos dizer que 
o sexo nos leva a pecar. A escolha é nossa, 
agir como Judá ou como José."
(RICAHRDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bí­
blia. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2012. p. 45) 
0 PENSE!
Os desejos carnais podem ser uma 
desculpa para dar vazão ao pecado?
@ PONTO IMPORTANTE!
Jamais os desejos carnais podem 
ser uma porta para pecarmos 
contra Deus.
JOVENS 21
III - EGITO, O LUGAR DA RES­
TAURAÇÃO
i. O preço da fidelidade. Ser fiel 
a Deus tem um preço, e José pagou 
pela sua fidelidade a Deus e a Po- 
tifar. Acusado falsamente, foi parar 
na prisão. Se a situação dele já não 
era confortável como escravo, quem 
dirá como prisioneiro, Um escravo 
poderia sair da casa, comprar coisas 
para seus senhores, e de certa forma, 
se socializar com outras pessoas. 
Mas na prisão estariam as piores 
pessoas, acusadas de crimes contra 
a sociedade. Ser fiel a Deus custou 
alto para José. Mas a Palavra nos diz 
que “o SENHOR, porém, estava com 
José, e estendeu sobre ele a sua 
benignidade" (Gn 39-21). Se por um 
Lado ser fiel a Deus pode nos custar 
uma posição, recursos ou mesmo a 
boa fama, por outro lado, é certo que 
teremos a presença dEle conosco.
2. A recompensa da fidelidade. 
Deus não permitiu que José termi­
nasse seus dias naprisão. Da mesma 
forma que ele havia honrado ao Se­
nhor por meio de seu testemunho, 
o Todo-Poderoso começou a agir 
para exaltar José e lhe fazer justiça 
ainda na prisão.
A tentação pode ser uma fon­
te de prazeres momentâneos que 
vão cobrar o seu preço e vão fazer 
você passar a eternidade longe de 
Deus. É melhor ser fiel ao Senhor e 
ser exaltado por Ele do que pecar 
contra o Senhor e colher os frutos 
da desobediência.
3. Fuja da aparência do mal. 
Quando o apóstolo Paulo orienta 
aos tessalonicenses acerca de ficar 
vigilantes diante do pecado. Ele diz: 
“Abstende-vos da aparência do mal" (1 
Ts 5.22). Ele não orienta que fujamos 
do mal, mas da sua aparência, ou seja, 
se de longe é possível enxergar uma 
situação como uma “porta aberta 
ao pecado, devemos nos desviar 
imediatamente desse caminho. A 
orientação bíblica é que estejamos 
sempre na direção oposta do que 
parece ser do mal. Infelizmente, 
não são poucos os que percebem 
a aparência do mal e ainda assim, 
se deixam aproximar e se envolver 
com coisas que desagradam a Deus.
0 PENSE!
Nossa fidelidade a Deus passa 
despercebida diante dEle?
0 PONTO IMPORTANTE!
Deus jamais deixa de recom­
pensara nossa fidelidade para 
com Ele. No momento certo, nos 
dará o que necessitamos.
SUBSÍDIO 3
Professorla), sugira que os alunos 
deem uma olhada nos versículos 
2,3.21 e 23 do capitulo 39 de Gê­
nesis. Em seguida pergunte: O que 
encontramos de comum nestes ver­
sículos? Explique que encontramos 
quatro vezes a expressão: “O Senhor... 
estava com José". Diga que “porque 
José honrava a Deus, Deus honrava 
a ele. Aqueles que temem a Deus 
e o reconhecem em todos os seus 
caminhos têm a promessa de Deus 
de que Deus dirigirá todos os seus 
passos (Pv 3-5.6)."
(Adaptado de Bíblia de Estudo Pentecostal. 
Rio de Janeiro: CPAD, p. 94 )
22 JOVENS
ESTANTE DO PROFESSOR
KENDRICK, Michael; Daryl
365 Lições de Vida Extraido de 
Personagens da Bíblia.
Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
Ô HORA DA REVISÃO
1. Como era o lar em que José cresceu?
José nasceu em um lar onde o 
seu pai, Jacó, tinha a sua atenção 
disputada por quatro mulheres e 
dez outros filhos.
2. No que resultou o tratamento 
diferenciado que José recebia de 
seu pai?
José foi vendido por seus irmãos, 
dado como morto e se tornou um
© CONCLUSÃO
Como vimos, a tentação existe, mas é 
resistivel. José provavelmente tinha 
os argumentos necessários para dar 
vazão ao pecado, mas permaneceu 
firme ante às investidas malignas 
com que estava se deparando no seu 
trabalho. Mesmo tendo se tornado um 
escravo, distante de casa, das pessoas 
que amava, não estava distante do seu 
Deus, e essa convicção o sustentou 
quando ninguém estava perto para 
vigiá-lo. Deus está sempre ao nosso 
lado, e pela fé, podemos resistir às 
tentações mesmo quando ninguém 
está por perto para nos observar.
ANOTAÇÃO
escravo. _______ _____ _________ ________ _
3 Como José via a proposta da es­
posa de Potifar? ------- ------------------------ ----- ---------
Como um pecado contra Deus e __ ___________________ _
contra Potifar.
4. Como José resistiu à tentação? --------------------- --------------------- —
Fugindo da mulher de Potifar.
5 É possível resistir à tentação?
Sim. A tentação existe, mas é re- _______________________________ _____
sistivel.
N
M
M
DESAFIANDO A DEUS 
NO DESERTO
TEXTO PRINCIPAL
"Neste deserto cairá o vosso cadá­
ver, como também todos os que de 
vós foram contados segundo toda 
a vossa conta, de vinte anos para 
cima, os que dentre vós contra mim 
murmurastes." (Nm 14.29)
LEITURA SEMANAL
RESUMO DA LIÇÃO
A tentação da murmuração 
contra Deus fez os israelitas 
perderem uma geração inteira 
no deserto.
SEGUNDA - 1 Co 10.5
Deus não se agrada de 
murmuradores
TERÇA - Êx 15.23
Murmuração em Mara
QUARTA - Êx 171,2
Murmuração em Refidim
QUINTA - Êx 177
Deus está conosco ou não?
SEXTA - Nm 13.32
A terra que consome
SÁBADO - Nm 14 37
Consequência de tentar a Deus
24 JOVENS
BMMH
OBJETIVOS
• MOSTRAR que os hebreus desprezaram a presença de Deus durante 
a caminhada rumo à Terra Prometida;
• EXPLICAR as consequências de os espias terem infamado a terra 
que Deus disse que era boa;
• EXPOR a causa do atraso de quarenta anos na entrada da Terra 
Prometida,
INTERAÇÃO
Professorla), na lição deste domingo estudaremos a respeito da tentação de 
murmurar, reclamar contra o Senhor. Sabemos que Deus libertou Israel da escra­
vidão e que o povo pagou um preço bem alto por ter reclamado do Senhor: toda 
uma geração morreu no deserto. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo adverte 
os crentes a não seguirem o exemplo de alguns israelitas no deserto, pois estes 
pereceram pelo destruidor (i Co 10.10).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professorla), utilize o esquema abaixo para mostrar aos seus alunos que diante 
das dificuldades o povo de Deus sempre caia na tentação da murmuração.
Extraído de Bíbliá de Estudo Aplicação Pessoal Rio de Janeiro: CPAD, p.11.
RECLAMAÇÃO PECADO CONSEQUÊNCIAS
Falta de comida (Nm 114). Cobiçaram 0 que não 
tinham.
Deus mandou codornizes, 
mas quando as pessoas 
começaram a comer, Ele 
as atingiu com uma praga.
Desejaram retornar ao
Egito (Nm 14.1-4),
Rebelaram-se contra 
os líderes estabelecidos 
por Deus e demonstra­
ram a falta de confian­
ça no Altíssimo.
Todos os que reclamaram 
não puderam entrar na 
Terra Prometida.
A autoridade e a lideran­
ça de Moisés e Arão (Nm 
16.31
Ganância por poder e 
autoridade.
As famílias, os amigos e 
as posses de Corá, Datã e 
Abirão foram engolidos 
pela terra.
Falta de água (Nm 20,2,3),
Recusaram-se a crer 
que Deus proveria tudo 
como havia prometido.
Moisés pecou com 0 povo 
e foi impedido de entrar na 
Terra Prometida.
JOVENS 25
TEXTO BÍBLICO
Números 1325-33
25 Depois, voltaram de espiar a terra, ao 
fim de quarenta dias.
26 E caminharam, e vieram a Moisés, e a Arão, 
e a toda a congregação dos filhos de Israel 
no deserto de Parã, a Cades, e, tornando, 
deram-lhes conta a eles e a toda a congre­
gação; e mostraram-lhes o fruto da terra.
27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à terra 
a que nos enviaste; e, verdadeiramente, 
mana leite e mel, e este é o fruto.
28 O povo, porém, que habita nessa terra é 
poderoso, e as cidades, fortes e mui grandes; 
e também ali vimos os filhos de Anaque.
29 Os amalequitas habitam na terra do Sul e os 
heteus, e osjebuseus, e os amorreus habitam 
na montanha; e os cananeus habitam ao pé 
do mar e pela ribeira do Jordão.
30 Então, Calebe fez calar o povo perante 
Moisés e disse: Subamos animosamente 
e possuamo-la em herança; porque, 
certamente, prevaleceremos contra ela.
31 Porém os homens que com ele subiram 
disseram: Não poderemos subir contra 
aquele povo, porque é mais forte do 
que nós.
32 E infamaram a terra, que tinham espiado, 
perante os filhos de Israel, dizendo: A ter­
ra, pelo meio da qual passamos a espiar, 
é terra que consome os seus moradores; 
e todo o povo que vimos no meio dela 
são homens de grande estatura.
33 Também vimos ali gigantes, filhos de 
Anaque, descendentes dos gigantes; 
e éramos aos nossos olhos como ga­
fanhotos e assim também éramos aos 
seus olhos.
INTRODUÇÃO
Fazer um passeio turístico por um 
deserto, quando se está com roupas 
apropriadas, um veículo adequado e 
suprimentos pode ser uma aventura 
radical. No entanto, andar pelo deserto 
por 40 anos, sabendo que jamais sairá 
dele vivo, e consciente de que não verá 
a promessa de Deus se cumprindo na 
sua vida, é desanimador.
Veremos, na lição deste domingo, 
que esse foi 0 preço pago pelos israeli­
tas, que haviam recebido a promessa de 
Deus, de saírem da escravidão e entra­
rem numa terra onde seriam donos de 
sua própria liberdade e ainda teriam a 
proteção e a bênção de Deus, se fossem 
obedientes aos seus Mandamentos. 
Contudo, por terem tentado a Deus, 
deixaram de receber a promessa do 
Senhor, e pagaram com suas próprias 
vidas por sua incredulidade e rebeldia.
I - DESPREZANDO A PRESENÇA 
DE DEUS NA CAMINHADA
1. As águas amargas em Mara. Moisés 
registra que,após saírem do Mar Ver­
melho, os hebreus andaram na direção 
do deserto de Sur por três dias, sem en­
contrar água (Éx 15.22). Ao chegar a uma 
localidade chamada Mara, encontraram 
água, mas logo descobriram que elas 
eram amargas (Êx 15.23), Não se consegue 
matar a sede em um deserto bebendo 
uma água com sabor desagradável. 
Na prática, provavelmente se tratava 
de águas com um sabor diferenciado 
pela presença de minerais, o que pode 
ter causado estranheza aos israelitas 
sedentos. É curioso que os mesmos 
israelitas que bebiam das águas nada 
saudáveis do rio Nilo, reclamassem das 
águas amargas de Mara. Na escravidão, 
não reclamavam do que eram obriga­
dos a beber, mas bastou ficarem livres 
que passaram a reclamar de tudo. De 
26 JOVENS
qualquer forma, a postura deles não foi 
buscar a ajuda de Deus em oração, mas 
sim murmurar contra Moisés (Êx 15.24). 
Então, o servo de Deus clama ao Senhor, 
e Este o orienta a lançar um pedaço de 
madeira na água, e a água ficou boa para 
beber (Êx 15.25). Ali, naquela situação, 
Deus os provou (Êx 15.25). Além de tor­
nar a água agradável para o consumo, 
Deus garantiu aos hebreus que se eles 
o obedecessem, não teriam nenhuma 
das enfermidades que foram vistas nos 
egípcios (Êx 15.26).
2.0 envio do Maná. Passados mais 
alguns dias, os hebreus novamente mur­
muraram contra Moisés e apresentaram 
a Arão suas queixas (Êx 16.2), Por qual 
motivo? Por não terem o que comer. Eles 
não pediram alimentos a Deus. Era mais 
fácil colocar a culpa em Moisés, do que se 
lembrarem de que haviam sido escravos 
de Faraó. As suas memórias não estavam 
nos milagres que haviam presenciado, 
mas nas panelas com carne e nos pães 
que comiam “até fartar" (Êx 16.3). É im­
portante observar que o esquecimento é 
muito próximo da ingratidão. Os hebreus 
não agradeceram a Deus pela liberdade 
nem pela provisão recebida. Eles prefe­
riram permanecer como escravos bem 
alimentados e murmuraram contra Deus 
(Êx 16.7). Em sua bondade, o Senhor proveu 
a carne e o pão. enviando codornizes de 
tarde e o maná pela manhã (Êx 16.13). E 
mesmo com a orientação de Deus, de 
nos dias da semana, pegarem somente 0 
maná necessário, houve israelitas que se 
apropriaram de mais do que precisavam, 
tentando estocar alimentos. A desobedi­
ência lhes rendeu bichos e mau cheiro 
nos alimentos. A lição necessária para que 
confiassem no Senhor seria aprendida 
com bastante dificuldade.
3. As águas de Refidim. Como se 
fossem poucas essas duas ocorrências 
anteriores. Moisés registra uma nova 
murmuração dos israelitas contra Deus. 
Ao chegarem em Refidim, e percebendo 
que não havia ali água, logo se puseram 
a reclamar contra Moisés (Êx 17,2). Esse 
relato nos evidencia duas verdades: era 
comum o povo reclamar contra Moisés, e 
essas murmurações eram vistas por Deus 
como um pecado contra Ele. Os hebreus 
chegaram a dizer: “Está o SENHOR no 
meio de nós, ou não” (Êx 17.7). Duvidar da 
presença de Deusjunto a nós pelo fato de 
faltarem um ou mais elementos essenciais 
à vida é falta de confiança na provisão 
divina! Não podemos ser imaturos na fé 
ao ponto de acreditar que se passamos 
por dificuldades é porque Deus não está 
conosco. Na verdade, tanto a fartura quanto 
a escassez devem nos levar a Ele.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), para dar início ao primeiro 
tópico da lição, faça a seguinte pergunta: 
0 que significa murmurar? Ouça os alunos 
com atenção e explique que murmurar 
significa falar mal de alguém ou algo, 
lamentar-se, queixar-se. Em seguida, diga 
que “a liderança é cara, porque a culpa 
pela adversidade recai nos líderes. Essas 
pessoas sabiam que Moisés era homem 
de Deus; por isso, o pecado também era 
contra Deus. Grandes experiências com 
Deus não curam necessariamente 0 
coração mau e queixoso. A murmuração 
cessa apenas quando crucificamos o 
eu e entronizamos a Cristo (Ef 4.31,32). 
A única coisa que Moisés podería fazer 
era clamar ao Senhor. Não há dúvida 
de que teria fornecido água potável 
em resposta à fé paciente de Israel, se 
JOVENS 27
tivessem permanecido firmes. O Senhor 
às vezes satisfaz nossos caprichos em 
detrimento da fé. Aqui, as águas se tor­
naram doces, quando Moisés lançou um 
Lenho nelas, mas a fé de Israel continuou 
fraca. Desconhecemos o método natural 
que explica este milagre. Deus usou esta 
ocasião para ensinar uma lição a Israel, 
dando-lhes estatutos e uma ordenação. 
Se as pessoas ouvissem a Deus e obe­
decessem inteiramente à sua palavra, 
elas seriam curadas de todas as enfer­
midades que Deus tinha posto sobre o 
Egito. Assim como Deus curou as águas 
amargas de Mara, assim Ele curaria Israel 
satisfazendo-lhe as necessidades físicas 
e, mais importante que tudo, curando o 
povo de sua natureza corrompida. Deus 
queria tirar o espírito de murmuração do 
meio do povo e lhe dar uma fé forte."
(Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. Rio de 
Janeiro, CPAD, 2005, p. 175 )
II - INFAMANDO ATERRA QUE 
DEUS DISSE QUE ERA BOA
1. Uma honra transformada em uma 
vergonha. Para que os hebreus pudes­
sem entrar na terra que Deus lhes havia 
prometido, era preciso saber quem estava 
residindo nela. Um trabalho de inteligência 
precisava ser montado para que eles pu­
dessem ser bem-sucedidos na conquista 
daqueles territórios. O fato de Deus estar 
com eles não os isentava de serem pre­
cavidos e, acima de tudo, observadores. 
Então, Moisés escolheu representantes 
das tribos, homens tidos por “cabeças" (Nm 
13.3). Isto significa que eram influentes, e 
tinham poder de convencimento diante 
de seus irmãos. A missão deles era saber 
“que terra é, o povo que nela habita; se é 
forte ou fraco, se é pouco ou muito” (Nm 
13.18). Certamente Deus poderia revelar 
todos esses detalhes a Moisés, sem que 
fosse necessário escolher homens para 
uma missão tão arriscada. Mas, aqueles 
homens teriam a honra de cooperar 
com o plano de Deus. Eles, até hoje, são 
lembrados por terem cumprido a sua 
missão e influenciado negativamente a 
opinião do povo diante daquilo que Deus 
havia falado. Em nossos dias, essa cena 
parece se repetir: pessoas que deveríam 
ser úteis na obra de Deus, cooperando 
com o Senhor, acabam influenciando 
outras pessoas para direções opostas, 
tornando-se, assim, inúteis.
2. Quando príncipes se veem como 
insetos. “Éramos aos nossos olhos como 
gafanhotos e assim também éramos aos 
seus olhos" (Nm 13.33). Quem fez essa 
declaração? Os mesmos homens que 
a Bíblia diz que eram os cabeças dos 
filhos de Israel (Nm 13.3). A orientação 
divina era que homens capacitados na 
Liderança fossem enviados para espionar 
a terra. Eles a espiaram mas, ao retorna­
rem da missão, falaram coisas ruins da 
terra que Deus havia dito que era boa. 
Eles chegaram a dizer que se pareciam 
com gafanhotos diante dos moradores 
de Canaã, apresentando igualmente 
uma opinião do povo da terra sobre eles. 
Como é triste obedecer a Deus no início 
da caminhada, e perder a visão do que 
Ele quer fazer no percurso.
3. Desqualificando o que Deus disse 
que era bom. “E infamaram a terra, que 
tinham espiado, perante os filhos de Israel, 
dizendo: A terra, pelo meio da qual passa­
mos a espiar, é terra que consome os seus 
moradores; e todo o povo que vimos no 
meio dela são homens de grande estatura" 
(Nm 13.32). Da mesma forma que Satanás, 
no Éden, enganou de forma proposital o 
28 JOVENS
primeiro casal desqualificando o que Deus 
disse, os espias, exceto Josué e Calebe, 
desqualificaram a terra que por séculos 
Deus estava preparando para os filhos de 
Abraão. Toda tentação, em algum nivel, 
busca tornar inútil, ou de pouco valor, 
aquilo que Deus disse que era bom, e 
tenta tornar valioso o que Deus disse que 
não deveria ser valorizado.
III - UM ATRASO DE QUARENTA 
ANOS
1. Quando a promessa de Deus é 
mudada. Os israelitas descobriram, 
ao longo dos 40 anos seguintes, que 
desprezar a Deus e a sua Palavra tinha 
consequências terríveis. O deserto não 
havia sido escolhido para que eles per­
dessem suas vidas (Êx 13.17). Deus sabia 
que os hebreus nãotinham experiência 
de combate, e por isso os conduziu 
por outro caminho. O que muitas ve­
zes acreditamos ser uma provação de 
Deus pode ser, na verdade, uma forma 
de livramento que Ele nos está dando, 
para que a sua promessa se cumpra 
em nossas vidas. Mas, por causa da 
rebeldia do seu povo, e as constantes 
murmurações com a quais tentaram ao 
Senhor, Deus reverteu sua promessa 
para aquela geração. O Todo-Poderoso 
não falhou em seus desígnios. Uma 
geração de hebreus libertos entrou na 
Terra Prometida, mas foi somente aquela 
que cresceu no deserto e valorizou a 
terra que Deus concedeu. Às vezes, 
Ele nos permite passar por dificuldades 
para que possamos entender o valor 
da bênção que Ele reservou para nós.
2. Tentar a Deus é pecado. O que 
devemos entender diante das narrativas 
que tratam dos primeiros dias do povo 
no deserto, é que tentar o Senhor é 
pecado: “Não tentarás o Senhor, teu 
Deus” (Mt 4.7). Por não verem a Deus, 
os hebreus queixavam-se dos homens 
que Ele havia escolhido para libertá-los 
e conduzir rumo à Terra Prometida. A 
geração que saiu do Egito teve todas 
as oportunidades de vivenciar duas 
experiências marcantes: a liberdade 
da escravidão e a chegada no Lugar 
que Deus lhes reservara. Contudo, 
por causa da tentação, os homens 
que infamaram a terra “morreram de 
praga perante o SENHOR” (Nm 14.37), 
e os demais hebreus, que se deixaram 
Levar, perderam suas vidas no deserto.
3. Vale a pena desagradar a Deus? 
Os hebreus precisavam confiar no que 
Deus havia prometido. Eles já tinham 
visto o poder do Senhor contra os 
egípcios, mas, mesmo assim, prefe­
riram atentar para as circunstâncias e 
tentaram a Deus com sua incredulidade.
Já fomos alcançados pela salvação, 
mas precisamos aprender a agradar a 
Deus com nossas ações. Agradamos ao 
Senhor dando crédito ao que Ele nos diz. 
@ PENSE!
Vale a pena desagradar ao 
Senhor?
@ PONTO IMPORTANTE!
Desagradar ao Senhor só traz 
consequências maléficas.
SUBSÍDIO 3
“O julgamento de Deus veio de forma 
que as pessoas mais temiam. O povo 
tinha medo de morrer no deserto. Deus 0 
puniu fazendo peregrinar lá até a morte 
daquela geração."
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de 
Janeiro: CPAD. p. 11.)
JOVENS 29
0 CONCLUSÃO
Da mesma forma que Deus não tenta 
a ninguém, não podemos tentá-lo 
com nossas palavras, pensamentos 
ou ações, pois essas são formas de 
ingratidão contra aquEle que nos 
salvou e nos tirou da escravidão do 
pecado. Que jamais sejamos ingratos 
ou esquecidos das bênçãos que temos
recebido dEle.
ESTANTE DO PROFESSOR1
BENTHO, Esdras Costa; PLÁCIDO. 
Reginaldo Leandro. Introdução ao 
Estudo do Antigo Testamento.. 
Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
ANOTAÇÀO
© HORA DA REVISÃO
1, Por qual motivo Deus Levou os 
hebreus para a Terra Prometida 
pelo deserto?
Para que o povo não desanimasse 
vendo a guerra.
2 Por que o povo não pôde beber 
as águas de Mara?
Porque elas eram amargas e im­
próprias para o consumo.
3 Quem Moisés escolheu para es­
pionar a terra?
Os Líderes das tribos de Israel.
4 Segundo a lição, o que a desobe­
diência dos hebreus lhes rendeu? 
Rendeu-lhes bichos e mau cheiro.
5. Como podemos agradar ao Senhor? 
Agradamos ao Senhor dando cré­
dito ao que Ele nos diz.
~ a w' «
LIÇÃO 5
1 mai 2022
BALAÃO: QUANDO
DEUS DIZ NÃO
TEXTO PRINCIPAL
"Como amaldiçoarei o que 
Deus não amaldiçoa? E como 
detestarei, quando o SENHOR não 
detesta?" (Nm 23.8)
RESUMO DA LIÇÃO
Devemos estar atentos para 
as ocasiões em que Deus nos 
orienta a não ultrapassar os 
limites impostos por Ele.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA-Nm 22.9 
Balaão sabe que é 
Deus quem fala
TERÇA - Nm 22.19
Um homem de negócios
QUARTA-Nm 22.12
A advertência divina
QUINTA-Nm 23.4
Um sacrifício para o Senhor
SEXTA - Nm 23.26
Um coração ambicioso
SÁBADO - Ap 2.14 
Lançando tropeços para o 
povo de Deus
JOVENS 31
OBJETIVOS
• SABER que Balaão ouviu a voz de Deus;
• MOSTRAR que errar é humano, mas não devemos insistir no erro;
• APONTAR o que ocorre quando a ambição vence o discernimento.
INTERAÇÃO
Professorla), na lição deste domingo estudaremos a respeito da tentação 
da ambição, Quando estudamos a respeito de Balaão vemos que ele ouvia a 
voz de Deus, embora não fosse um hebreu (Nm 22.12). A princípio parece que 
reconhecia o Todo-Poderoso como o único e verdadeiro Deus, mas tudo indica 
que em algum momento ele deixou a ambição tomar conta do seu coração e 
passou a ignorar a voz do Senhor. Balaão foi chamado pelo rei de Moabe para 
amaldiçoar o povo a quem Deus já havia abençoado. Sua missão era impossí­
vel e ele bem sabia que não obteria êxito, contudo tentava de todas as formas 
receber algum tipo de recompensa, Tudo indica que Balaão levava a sério sua 
missão profética, todavia seu coração era ambicioso e dúbio, Que jamais sejamos 
seduzidos pela tentação da ambição e venhamos nos apartar do Senhor, fonte 
de bênçãos e vida abundante.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professorla), sugerimos que você reproduza o quadro abaixo e utilize-o.para 
mostrar aos seus alunos alguns pontos importantes da vida de Balaão. Enfatize 
o fato de que a ambição pode nos fazer ignorar as orientações de Deus, levan­
do-nos a uma vida de tniquidades.
BALAÃO
Pontos fortes 
e êxitos.
Muito conhecido por suas eficientes bênçãos e maldições. 
Obedeceu a Deus e abençoou a Israel, a despeito do suborno 
de Balaque.
Fraquezas e erros.
Ajudou a levar os israelitas a adorarem ídolos (Nm 31-16). 
Retornou para Moabe e foi morto durante a guerra.
Lições de vida.
As motivações são tão importantes quanto às ações; 
Onde está seu tesouro também está 0 seu coração.
Informações 
essenciais.
Locais: Viveu próximo ao rio Eufrates e viajou para Moabe. 
Familiares: Pai-Beor.
Contemporâneos: Balaque (rei de Moabe), Moisés e Arão.
Adaptado da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal CPAD, p. 62.
32 JOVENS
TEXTO BÍBLICO
Números 22,1-12
1 Depois, partiram os filhos de Israel e 
acamparam-se nas campinas de Moabe, 
desta banda do Jordão, de Jerico,
2 Viu, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo 
o que Israel fizera aos amorreus.
3 E Moabe temeu muito diante deste povo, 
porque era muito; e Moabe andava an­
gustiado por causa dos filhos de Israel.
4 Pelo que Moabe disse aos anciãos 
dos midianitas: Agora lamberá esta 
congregação tudo quanto houver ao 
redor de nós, como o boi lambe a erva 
do campo. Naquele tempo. Balaque, 
filho de Zipor, era rei dos moabitas,
5 Este enviou mensageiros a Balaão, 
filho de Beor, a Petor, que está junto 
ao rio, na terra dos filhos do seu povo, 
a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo 
saiu do Egito; eis que cobre a face da 
terra e parado está defronte de mim.
6 Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me 
este povo, pois mais poderoso é do que 
eu; para ver se o poderei ferir e 0 lançarei 
fora da terra; porque eu sei que a quem 
tu abençoares será abençoado e a quem 
tu amaldiçoares será amaldiçoado
7 Então, foram-se os anciãos dos moa­
bitas e os anciãos dos midianitas com 
o preço dos encantamentos nas mãos; 
e chegaram a Balaão e lhe disseram as 
palavras de Balaque.
8 E ele lhes disse: Passai aqui esta noite, 
e vos trarei a resposta, como o SE­
NHOR me falar; então, os príncipes dos 
moabitas ficaram com Balaão.
9 E veio Deus a Balaão e disse: Quem são es­
tes homens que estão contigo?
10 E Balaão disse a Deus: Balaque. filho de 
Zipor, rei dos moabitas, mos enviou, di­
zendo:
11 Eis que o povo que saiu do Egito cobriu a 
face da terra; vem, agora, amaldiçoa-mo; 
porventura, poderei pelejar contra ele 
e o lançarei fora.
12 Então, disse Deus a Balaão: Não irás 
com eles, nem amaldiçoarás a este 
povo, porquanto bendito é.
INTRODUÇÃO
Uma das maiores tentações que 
cercam as pessoas que conhecem a 
Deus é, justamente, tentar contornar 
o que o Senhor disse, seja para fazer 
alguma coisa, seja para deixar de fa­
zê-la. A vontade do Altíssimo pode 
impulsionar pessoas para a obediência, 
mas quando essa vontade confronta o 
que desejamos, como reagimos? Não 
raro, o anseio por conseguir mais bens 
materiais,posições ou fama nos leva a 
querer impor para Deus a nossa vonta­
de. A ambição pode nos fazer ignorar 
as orientações expressas do Eterno, 
levando-nos a lugares onde Ele jamais 
planejou que estivéssemos.
Nesta lição, veremos o quanto à 
tentação pelo dinheiro levou um homem 
chamado Balaão a contrariar orientações 
divinas, como ele contornou a situação 
para desobedecer a Deus e o custo da 
sua desobediência. Por fim, veremos 
o custo de se desafiar a Deus quando 
Ele nos dá orientações claras e diretas.
I - UM HOMEM QUE OUVIU A 
VOZ DE DEUS
1. Um homem que ouvia a voz de 
Deus (Nm 22.8-12). Balaão é descrito na Bí­
blia como um homem que ouviu a voz de 
Deus. Moisés não entra em detalhes sobre 
a fé de Balaão, nem como ele começou 
a ouvir ao Todo-Poderoso, muito menos 
se Balaão tinha por hábito obedecer ao
JOVENS 33
que Deus Lhe dizia, mas deixa claro que 
ele não apenas ouviu ao Pai Celeste, mas 
soube também distinguir que o Senhor 
estava falando com ele. Então, eis aqui 
uma importante questão: Quando somos 
tentados, não basta ouvir a voz de Deus!
Veremos que é preciso ouvir e obede­
cer ao que Deus está falando. O Senhor 
não se nega a falar conosco. Hoje temos 
a sua Palavra escrita, onde os princípios 
gerais para comunhão com Ele já estão 
apresentados. Temos também respostas 
do Altíssimo quando oramos, e podemos 
não somente ouvir sua voz nos orientan­
do, mas igualmente nos direcionando 
em situações nas quais Ele mesmo está 
nos dirigindo (Jr 33.3).
Deus também fala conosco de dife­
rentes maneiras: por intermédio dos seus 
servos e por meio dos dons espirituais, 
que são bíblicos e válidos para os nossos 
dias, pois foram dados à Igreja para a edi­
ficação dos santos. Esses dons não têm 
data de validade no Novo Testamento, 
nem se sujeitam ao pensamento de 
algumas pessoas que entendem terem 
sido extintos no primeiro século da era 
cristã. Mas, de nada adiantaria todas 
essas formas do Criador falar conosco, 
se decidirmos que ouvir e obedecer ao 
que Ele diz não é necessário.
2. Um homem diante de um negócio 
(Nm 22.6,18). Balaão entra na história 
sagrada durante a caminhada do povo 
em direção àTerra Prometida. Midianitas 
e moabitas se uniram em torno de uma 
causa à qualjulgaram ser um problema 
em comum: o acampamento dos israeli­
tas nas campinas de Moabe (Nm 22.1-3). É 
certo que a multidão de hebreus deixou 
os moabitas assustados, pois os filhos de 
Abraão eram numerosos. Talvez fosse 
mais fácil, para os inimigos do povo de 
Deus, se cercarem de forças espirituais 
que pudessem dar fim àquele povo, 
poupando, desta forma, uma possível 
guerra e a perda de moabitas. Dessa 
forma, os midianitas e moabitas enviam 
representantes para falarem com Balaão.
3. Povo bendito é. Após receber os 
representantes dos dois reinos, Balaão 
consultou ao Senhor. Ao que parece, 
ele não tinha conhecimento de que 
os hebreus contavam com a proteção 
de Deus. O Eterno sabia o que estava 
acontecendo, mas se dirigiu a Balaão e 
perguntou quem eram os homens que 
estavam com ele. Deus deixou que ele 
explicasse quem eram e o que estavam 
fazendo, e de forma objetiva, deixou 
claro a Balaão que ele não deveria entrar 
naquele negócio: “[...] Não irás com eles, 
nem amaldiçoarás a este povo, porquanto 
bendito é" (Nm 22.12). É curioso o fato de 
que Deus considera seu povo um povo 
bendito. O mesmo povo que murmurou 
contra Ele, que se rebelou contra Moisés, 
foi considerado bendito pelo próprio 
Senhor. É provável que isso se deva não 
apenas porque o Todo-Poderoso trata 
com o seu povo de forma amorosa, mas 
também que somente Ele pode julgar os 
seus. Ele não permitiría que seu próprio 
povo fosse alvo de alguma maldição.
Na prática, foi essa lição que Balaão 
não aprendeu. Ele até entendeu, em um 
momento inicial, que não deveria agir de 
forma contrária ao que Deus lhe orientou: 
“Então, Balaão levantou-se pela manhã 
e disse aos príncipes de Balaque: Ide à 
vossa terra, porque o SENHOR recusa 
deixar-me ir convosco" (Nm 22.13). Mas 
logo ele sucumbiría à constância dos 
apelos daqueles povos.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), inicie o tópico fazendo a 
seguinte indagação: Quem foi Balaão?
34 JOVENS
Ouça os alunos com atenção e incentive 
a participação de todos. Depois, explique 
que Balaão foi “um profeta cujo pecado 
e fracasso tornou-o um exemplo para 
advertir as eras futuras a respeito da 
cobiça e ambição (Nm 22—24)."
(Adaptado de Dicionário Biblicò Wycliffe. Rio 
de Janeiro: CPAD, 2010. p. 258.)
II - INSISTINDO NO ERRO
1. Obedecendo a Deus, mas com o 
coração ambicioso (Nm 23.26). Podemos 
ver que Balaão, em um primeiro momen­
to, obedeceu a Deus: "E levantaram-se 
os príncipes dos moabitas, e vieram a 
Balaque, e disseram: Balaão, recusou 
vir conosco” (Nm 22.14). Entretanto, o rei 
dos moabitas não se deu por vencido. Ele 
insiste com Balaão, a fim de conseguir 
o seu objetivo: “Assim diz Balaque, filho 
de Zipor: Rogo-te que não te demores 
em vir a mim, porque grandemente te 
honrarei e farei tudo o que me disseres; 
vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este 
povo" (Nm 22.16,17). Aquela era uma oferta 
tentadora: um rei disposto a premiar um 
homem apenas para que ele lançasse 
pragas contra um povo.
2.0 Senhor abriu a boca da jumenta 
(Nm 22.21-30). Advertido por Deus a 
não dar prosseguimento ao seu plano, 
Balaão passa por uma experiência sem 
precedentes: ouvir um animal falando. A 
jumenta com a qual ele costumava viajar 
conversa com Balaão. Em nossos dias, 
é comum pessoas dizerem, de forma 
jocosa, que se Deus usou a mula para 
falar com Balaão, pode usar qualquer 
outra pessoa também. Ocorre que a 
Bíblia não diz que Deus “usou” a mula 
para falar com Balaão. A Palavra de Deus 
é enfática em deixar claro que Deus 
falou aos pais, de diversas maneiras, 
pelos profetas (Hb 1.1). A mesma Bíblia 
diz que Deus abriu a boca do animal, e 
ele questionou Balaão por ter apanhado. 
A partir desse “diálogo" o Senhor abriu 
os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do 
Senhor. O anjo, sim. tratou com Balaão.
3. A insistência que mina a resistência 
(Nm 22.21). Apesar de ter resistido, ini­
cialmente, aos convites recebidos com a 
promessa de uma recompensa financeira, 
no final Balaão acabou cedendo. Mesmo 
Deus permitindo que ele fosse com os 
mensageiros, o Senhor deixou claro que 
ele só falasse o que o Eterno ordenaria. 
Isso Balaão obedeceu.
Tendo chegado onde estava Bala­
que, Balaão foi a três lugares diferentes: 
Quiriate-Huzote, Pisga, Peor, e em todos 
esses lugares suas palavras foram diri­
gidas por Deus, que abençoou o seu 
povo. Apesar dessas experiências, Balaão 
ainda estava desejoso de ser "honrado", 
remunerado para que Israel fosse punido 
de alguma forma.
SUBSÍDIO 2
Para iniciar 0 segundo tópico faça a se­
guinte pergunta: O que significa ambição? 
Ouça os alunos com atenção e expli­
que que segundo 0 Dicionário Houaiss 
"ambição é um forte desejo de poder 
ou riquezas, honras ou glórias; cobiça, 
anseio veemente de obter sucesso". 
Em seguida, explique que “a embaixada 
de Balaque ofereceu recompensas de 
riquezas, honra e poder se Balaão viesse 
a amaldiçoar Israel, mas a vontade de 
Deus era clara: 'Não irás com eles, nem 
amaldiçoarás a este povo, porquanto 
bendito é' (Nm 22.12)."
(Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: 
CPAD, 2010. p. 259.)
JOVENS 35
III -QUANDO A AMBIÇÃO VENCE 
O DISCERNIMENTO
1. Mudar de lugar não muda o que 
Deus disse. É curioso o fato de que 
o homem sem Deus, por desprezar a 
revelação divina, tende a adquirir cren­
dices que irão nortear suas ações e sua 
fé. Balaque conduziu Balaão para mais 
de uma localidade, imaginando que, de 
alguma forma, conseguiría fazer com 
que um deus pudesse inspirar o viden­
te a lançar pragas contra os hebreus. 
Porém, em Quiriate-Huzote, a Palavra 
de Deus foi: “Como amaldiçoarei o que 
Deus não amaldiçoa?” (Nm 23.8) Em 
Pisga é dito:“Deus não é homem, para 
que minta; nem filho de homem, para 
que se arrependa; porventura, diria ele 
e não o faria?" (Nm 23.19). Em Peora

Continue navegando