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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA DO ENSINO FUNDAMENTAL Julia Maria Cunha (Acadêmico) Josélia Baldez (Orientador) Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Letras – Inglês (FLC8289LLI) – Estágio 27/06/2023 RESUMO O presente trabalho é produto da vivência obtida no decorrer do Estágio Obrigatório Curricular II. Descreve a construção e desenvolvimento do estudo acerca da leitura na aprendizagem da língua inglesa de alunos do Ensino Fundamental da escola pública, estimulado pela observação e regência presencial na escola de educação básica Professor João Batista Paiva, com o propósito de demonstrar como a leitura pode ser de extrema importância nas aulas da língua inglesa, já que muitos professores deixam de lado esta habilidade no processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Palavras-chave: Leitura. Importância. Ensino. 1. INTRODUÇÃO A aprendizagem da língua inglesa, nos diferentes ambientes em que ocorre, conta com métodos, abordagens e diversos mecanismos. Neste trabalho, será apresentada a importância de lesionar a habilidade de leitura na língua inglesa como segunda língua. O professor recorre a diferentes questionamentos, metodologias e estratégias de ensino, que podem mudar conforme a escola, bem como da habilidade e do objetivo focado, portando, neste presente trabalho será apresentado como a leitura pode ser benéfica nas aulas de inglês, e como os alunos podem desenvolver esta habilidade durante o ensino fundamental. Este trabalho tem como Área de Concentração o Ensino de Língua Inglesa, com o tema: A Importância Da Leitura Nas Aulas De Língua Inglesa Do Ensino Fundamental. Este trabalho é fruto da observação e regência efetivada no campo presencial de estágio, na escola do estado de Santa Catarina de educação básica Professor João Batista Paiva, localizado no município de Penha, no qual atende desde fundamental 1 ao terceiro ano do ensino médio. Os objetivos que contemplam este paper: Trabalhar a leitura nas aulas de língua inglesa do ensino fundamental; Apresentar aos alunos como a leitura pode ser prazerosa no ensino de inglês; Aprimorar a capacidade de leitura dos alunos. O presente paper é formado de forma a alcançar os objetivos propostos: no primeiro tópico a introdução, no qual é apresentado um breve exposto do tema, no segundo tópico a fundamentação teórica em torno do tema, no qual irá evidenciar com citações de livros e artigos a importância da leitura nas aulas de inglês, em seguida das vivências do estágio, onde serão apresentadas todas as significativas atividades desenvolvidas com a turma e professor regente na escola escolhida e 2 posteriormente, o trabalho se encerra com todas as impressões do estágio realizado, com as referências e o registro de frequência assinado. 2. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A área de concentração escolhida: Ensino da Língua Inglesa, com o tema: A Importância da Leitura Nas Aulas de Língua Inglesa Do Ensino Fundamental. Os objetivos a serem alcançados são: Trabalhar a leitura nas aulas de língua inglesa do ensino fundamental; Apresentar aos alunos como a leitura pode ser prazerosa no ensino de inglês; Aprimorar a capacidade de leitura dos alunos. O ensino da leitura é uma das habilidades fundamentais que devem ser desenvolvidas no ensino fundamental. É importante que os alunos aprendam a ler com fluência e compreensão, pois isso é crucial para a aquisição de conhecimento e para o desenvolvimento de habilidades como a escrita, a comunicação e a reflexão crítica. Carmagnani (1987) destaca em seu texto que a aprendizagem de inglês focado na leitura pode contribuir significativamente para o processo de ensino-aprendizagem de alunos do ensino público, pois os alunos teriam a oportunidade de ser mais ativos nas aulas de inglês, ao passo que estariam colecionando informações ativamente de maneira coletiva e interpretando o texto com base no seu conhecimento de prévio. O ensino de leitura nas aulas de inglês do ensino fundamental é necessário para que os alunos possam desenvolver habilidades de leitura em inglês que lhes permitam compreender e interpretar textos escritos na língua estrangeira. Essas habilidades de leitura são importantes para que os alunos possam se comunicar de forma eficaz em inglês, tanto na compreensão de textos como na produção escrita. A identificação de palavras desconhecidas, a compreensão do contexto em que as palavras são usadas, a identificação de ideias principais e secundárias, e a inferência de significados a partir do contexto são habilidades a serem desenvolvidas a partir da leitura em sala de aula. Para mais, a leitura em na língua inglesa desenvolve outras habilidades em nosso cérebro. Deste modo, é possível estimular pontos importantes como: Raciocínio lógico, concentração, alerta, criatividade, controle inibitório, atenção e etc. Estes fatores acima, com toda certeza, são de grande importância tanto para o desempenho quanto para o alto rendimento escolar do aluno. Portanto, podemos dizer que ensinar a leitura nas aulas de inglês pode ser uma abertura de portas para um novo mundo de desenvolvimento para o estudante. Conforme Kleiman (1989, p.151-152): Ensinar a ler com compreensão não implica em impor uma leitura única, a do professor ou especialista, como a leitura do texto. Ensinar a ler é criar uma atitude de expectativa prévia com relação ao conteúdo referencial do texto, isto é, ressaltar ao aluno que quanto mais o aluno previr o conteúdo maior será seu entendimento; é instruir a se autoavaliar 3 constantemente durante o processo para detectar quando perdeu o fio; é instruir a utilização de várias fontes de conhecimento–linguísticas, discursivas, enciclopédicas para resolver as gafes momentâneas no processo. Temos a ciência da extrema importância da leitura no ensino básico, porém a leitura nas aulas de língua inglesa não é trabalhada com a importância que deveria ser nas salas de aula. Costa Val (2006) diz que, o professor deve ser a porta de entrada para o aprendizado da leitura, desta forma precisa ser exercitada e desenvolvida a partir de várias atividades e recursos didáticos. Conforme autora, o professor ajuda o desenvolvimento dessa capacidade de leitura nos alunos no momento em que: a) lê em alto e bom som e comenta ou discute com eles os conteúdos e usos dos textos lidos; b) proporciona a eles familiaridade com gêneros textuais diversos (histórias, poemas, trovas, canções, parlendas, listas, agendas, propagandas, notícias, cartazes, receitas culinárias, instruções de jogos, regulamentos etc.), lendo para eles em voz alta ou pedindo- lhes leitura autônoma; c) aborda as diversas características gerais dos gêneros literários (do que eles costumam tratar, como costumam se organizar, que recursos linguísticos costumam usar); e por fim, d) instiga os estudantes a prestarem atenção e explicarem os ‘não ditos’ do texto lido, a descobrirem e explicarem os porquês, a explicitarem as relações entre o texto e seu título. (COSTA VAL, 2006, p. 26) Alguns professores não acham necessário ensinar ou estimular a habilidade de leitura, porque acreditam que ela é uma habilidade receptiva e pode ser adquirida durante o processo de aprendizagem da escrita e das estruturas gramaticais da língua-alvo. Esses professores normalmente consideram a leitura como uma simples tradução de símbolos impressos para sua forma oral. Para Figueiredo (1985), essa concepção limita a leitura à decodificação da forma escrita ou gráfica para a fala, ignorando os aspectos comunicativos da leitura. Para que a habilidade de leitura em língua inglesa seja amplamente desenvolvida, o estudante de inglês pode fazer o emprego dos seus pontos fortes para ultrapassar seus pontos fracos. De tal maneira que, um “maior conhecimento sobre um assunto em particularou sobre a estrutura que o texto possui poderia compensar de certa forma a falta do controle sintático da língua que indivíduo possui” (FIGUEIREDO, 1985, p. 48). Desta forma, o encontro entre as frases, o aspecto da gramática, a estruturação de todo o texto, todos esses fatores serão observados e reforçados pelo aluno, a cada vez que realizar uma nova leitura. Como assegura Martins (2003, p. 28), “seria contrassenso insistir na importância da habilidade de ler restringindo somente aos livros”, uma vez que estes podem não despertar o interesse do aluno, que pode, por essa razão, não internalizar e não levar consigo o hábito de ler por prazer, quando sair da escola. 4 As dinâmicas de ensino devem ser atrativas para os alunos, pois isso pode ser crucial para despertar o interesse deles e incentivá-los a ler por prazer, mesmo após deixar a escola. Ao adotar um estilo mais leve nas atividades, com menos ênfase na gramática e abordando temas relevantes para cada grupo de alunos (crianças, jovens ou adultos), é possível reduzir a pressão do erro e promover uma aprendizagem mais efetiva na leitura de inglês durante as aulas. Portanto, é dever do professor estar sempre atualizado e disposto a buscar novos meios de ensino, no qual os alunos irão se interessar, perguntar aos estudantes o que gostariam de ler, utilizar textos sobre conteúdos da atualidade, corrigir os alunos de forma correta, sem constranger o aluno em frente dos colegas de sala, todos estes fatores podem fazer com que uma aula de leitura, em inglês, seja prazerosa tanto para o aluno quanto para o professor. é importante que os professores forneçam feedback construtivo e encorajador aos alunos, para que eles se sintam motivados a continuar aprimorando suas habilidades de leitura. Com essas estratégias e outras, o ensino da leitura no ensino fundamental pode ser mais efetivo e contribuir para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos. 3. VIVÊNCIA DO ESTÁGIO O estágio obrigatório foi desenvolvido na escola pública de educação básica Professor João Batista Paiva, sediada na cidade de Penha, Santa Catarina, nas turmas de 9° ano do ensino fundamental de forma totalmente presencial. Após todos os tramites burocráticos para iniciar o estágio serem realizados, iniciei com a coleta de dados da escola concedente para a escrita do roteiro de observação juntamente com o diretor, no qual foi muito prestativo em responder todas as questões necessárias, após a coleta de todos os dados, a observação das aulas foi iniciada, onde pude ver de perto como a professora Indianara, formada em Letras Português-Inglês, realizava suas aulas. Em primeiro momento foi impressionante perceber como a professora tinha o total respeito dos alunos e como suas aulas fluíam de maneira positiva, após a terceira aula houve questionamentos da maneira de ensino, como a forma da correção de erros direta, no qual pode ocasionar constrangimento ao aluno, ou até mesmo falta de explicações mais explícitas, pois todos os alunos de todas as turmas no qual foram realizadas as observações tinham um conhecimento mínimo da matéria de inglês. As habilidades mais desenvolvidas nas aulas foram a de leitura e escrita, com bastante escrita no quadro e apresentações de trabalhos, sem a utilização da habilidade de fala. Após todas as observações realizadas, foram desenvolvidos os planos de aula e realizadas cinco regências. Todas as regências foram efetuadas com foco na habilidade de leitura, o Reading, com objetivos alternados ou diferenciados. As regências foram de muito aprendizado e com certeza, 5 só me auxiliaram para ter mais certeza que estou no caminho certo, dar aula e trabalhar com o inglês é simplesmente um sonho se tornando realidade. Os alunos desenvolveram as atividades de forma prazerosa e com respeito a mim, no final foram obtidos todos os objetivos propostos, os alunos compreenderam a importância da leitura e se divertiram durante as aulas, proporcionando um ensino-aprendizagem positivo e com explicações claras. 4. IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Através da vivência no estágio, conclui-se que esta experiência me fez vivenciar alguns desafios, podendo refletir sobre minha formação e atuação como professora de inglês. Neste sentido, o estágio é um momento muito importante da nossa formação académica, pois através dele apercebemo-nos do mundo da escola e adquirimos novos conhecimentos e experiências enriquecedoras. Pelo nosso profissionalismo. No entanto, a prática permite testemunhar, raciocinar, contestar e reconhecer que cada aluno aprende de uma forma diferente, por isso os professores precisam buscar continuamente se atualizar e se atualizar, e se esforçar para adquirir atuais métodos de ensino despertar o seu interesse dos alunos na sala de aula. Os objetivos do estágio foram: Trabalhar a leitura nas aulas de língua inglesa do ensino fundamental; Apresentar aos alunos como a leitura pode ser prazerosa no ensino de inglês; Aprimorar a capacidade de leitura dos alunos. Os três objetivos propostos foram alcançados com maestria, tendo em vista que a regência das cinco aulas foi realizada de forma positiva e muito satisfatória para todos os alunos presentes. Não obtive dificuldade para realizar as observações, coleta de dados da escola e da regência das aulas, a única dificuldade enfrentada foi a realização dos planos de aula, no qual a professora regente me auxiliou durante o processo, os resultados foram satisfatórios, possibilitando a realização de regências de excelência. Concluímos com o conhecimento de que este presente trabalho de estágio supervisionado é fundamental para o conhecimento da necessidade da aprendizagem da habilidade de leitura em aulas de língua inglesa no ensino fundamental. Contudo a pesquisa cria oportunidades para a amplificação do conhecimento teórico e incentiva outros profissionais para a prática em seu pleno exercício nas escolas da rede pública e privada de ensino no nosso país. 6 REFERÊNCIAS BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2000. CARMAGNANI, A. M. A contribuição do ensino de leitura em língua estrangeira na escola de 1º e 2º Graus. Perspectiva 4.8. São Paulo, SP. 1987, p. 52-58. COSTA VAL, M. O que é ser alfabetizado e letrado? In: Maria Angélica Freire de Carvalho; Rosa Helena Mendonça. (Org.). Práticas de leitura e escrita. Brasília: Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação - SEED/MEC, 2006. FIGUEIREDO, C. A. A Organização Textual e o Ensino da Leitura em Inglês. Ilha do Desterro (UFSC), UFSC/SC, n.13, 1985. KLEIMAN, A. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas, SP: Pontes, 1989. MARTINS, M. H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2003. 7 ANEXO A – REGISTRO DE FREQUÊNCIA
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