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APOSTILA DE ACESSO POR CORDAS

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ACESSO POR CORDAS
IRATA
2 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
 
 
TEORIA 
 
1. Histórico de Acesso por Corda 
 
2. Introdução 
 
3. Princípios fundamentais de um sistema de acesso por corda 
 
4. Pessoal e Treinamento (Plano de estudo e instruções) 
 
4.1 Técnico de Nível 1 em acesso por corda da IRATA 
 
4.2 Técnico de Nível 2 em acesso por corda da IRATA 
 
4.3 Técnico de Nível 3 em acesso por corda da IRATA 
 
5. Equipamentos, inspeção e manutenção 
 
6. Análise específica de perigo e avaliação de risco 
 
7. Zona livre de queda 
 
8. Fatores de queda e energia de choque 
 
9. Ancoragens e ângulo de carga 
 
10. Trauma de suspensão 
 
11. Sistema de redução / vantagem mecânica ou sistema de polias 
 
12. Nós 
 
13. Legislação de Normas Regulamentadoras 
 
14. Conhecimentos básicos de primeiros socorros 
 
15. Glossário de Termos 
 
 
 
 
Descrição da última revisão Data Revisão 
Versão Inicial 25/10/2016 Rev. 1 
Elaborado por: Aprovado por: 
Marianna da Silva Bins Carlos Antônio Pinheiro da Cunha 
3 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
TEORIA 
 
1. Histórico de Acesso por Corda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
2. Introdução 
 
 
 
Este manual esboça as exigências gerais do treinamento de especialistas em métodos de acesso por cordas 
para trabalho realizado em locais altos e também de difícil acesso. 
Este manual aplica-se somente ao treinamento de técnicas de acesso por cordas para o trabalho na área industrial; 
 
ele se refere, mas não abrange as tarefas que ocorrem no local de trabalho. 
 
Encontra-se nele também um resumo dos critérios para treinar pessoal envolvido em métodos de acesso por corda. A 
segurança, a aplicação e a eficácia dos métodos industriais de acesso dependem da capacidade do pessoal responsável 
que os executará. 
A descrição das técnicas neste manual não é a única forma de executar trabalho com cordas com segurança, e 
o presente manual envida esforços para não ser prescritivo com relação ao seu conteúdo. Sempre que ocorrerem 
descrições, também existem as formas alternativas que podem ser empregadas se os Técnicos aderirem aos princípios 
gerais delineados. 
Instrutores/Treinadores – As técnicas descritas serão ensinadas por uma combinação de demonstração, 
explicação da teoria e das aplicações práticas. A participação do aluno é exigida em todas as áreas do plano de 
estudos. 
Treinandos – Os candidatos devem buscar orientação de seu instrutor/treinador a respeito de quais seções deste 
manual eles precisam ler e compreender, de acordo com o nível de treinamento pertinente. O seu instrutor explicará 
qualquer parte do manual que não esteja totalmente clara. 
Este manual é projetado para uso em conjunto com as diretrizes da IRATA ICOP – (International Code of Practice) 
Código de Pratica Internacional no uso de métodos de acesso por corda para propósitos industriais e a TACS da IRATA 
(Training, Assessment and Certification Scheme) Esquema de Certificação, Avaliação e Treinamento para certificação de 
pessoal engajado em métodos de acesso por corda industrial. 
 
Sobre a IRATA 
 
A associação foi fundada em 1988 (há vinte e oito anos), após uma iniciativa de grandes empresas de acesso 
por cordas com total apoio da HSE e hoje é reconhecida como autoridade mundial em acesso por corda para fins 
industriais. Inicialmente registrada como Industrial Rope Access Trade Association (Irata), com um relativo aumento 
do seu quadro de membros em todos os continentes conduziu a mudança do nome IRATA Internacional. 
No Brasil, atendendo exigências das normas nacionais foi criada a IRATA Brasil para atuar em território 
nacional auxiliando e direcionando as empresas associadas e associados, na aplicabilidade e regularização das normas 
e procedimentos de certificação no mercado de acesso por corda. 
A IRATA Brasil é acreditada segundo os requisitos estabelecidos na ABNT NBR ISO/IEC 17024, estando em 
conformidade com as normas pertinentes à atuação no acesso por corda. 
O objetivo da IRATA é: 
Garantir que qualquer trabalho de acesso por cordas feito pelos seus membros seja executado de uma 
maneira segura e eficiente.
5 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
A missão da IRATA é: 
 
• Alcançar um índice de erros e acidentes zero em Segurança e Qualidade do Trabalho. 
 
• Fornecer representantes da Associação aptos para emitir opiniões e recomendações baseadas em seu conhecimento 
a entidades externas. 
• Preparar submissão aos departamentos do governo tratando de assuntos como saúde, segurança e treinamento; por 
 
exemplo, Departamento de Comércio e Indústria, 
Departamento Executivo de Energia, Saúde e Segurança. 
• Auxiliar as partes funcionais encarregadas de comentar e discutir as diretivas legislativas existentes e sob a forma de 
minutas. 
• Indicar áreas de pesquisa e desenvolvimento onde forem necessárias iniciativas para solucionar problemas com os 
quais a indústria se depara. 
• Auxiliar no fornecimento de treinamento educacional apropriado e oportunidades de certificação para emprego de 
 
pessoal no Acesso Industrial por Cordas. 
 
• Fornecer um fórum para a troca livre e informal de experiências e opiniões. 
 
• Fornecer orientação sobre treinamento e certificação de pessoal envolvido em Acesso 
 
Industrial por Cordas e orientação sobre boas práticas de trabalho. 
 
Os membros devem respeitar o Código de Ética e estão sujeitos a uma auditoria rígida por inspetores 
independentes, qualificados para garantir que todas as exigências da Associação quanto à garantia de Qualidade, 
Segurança, Treinamento e Práticas de Trabalho estejam sendo observados. 
 
 
3. Princípios Fundamentais de um Sistema de Acesso por Cordas 
 
 
 
Acesso por Cordas: Técnica que usa cordas, normalmente incorporando dois sistemas separadamente 
seguros, um como um meio de acesso e o outro como reserva (back up) de segurança, usada com um cinto em 
combinação com outros dispositivos, para chegar e sair do local de trabalho e para se posicionar no trabalho. 
Posicionamento no Trabalho: Técnica que permite que uma pessoa trabalhe sustentada em tensão ou 
suspensão por equipamento de proteção individual de tal forma que uma queda de altura seja impedida ou refreada. 
Contenção no Trabalho: Técnica por onde uma pessoa é impedida, por meio de um equipamento de proteção 
 
pessoal, de alcançar zonas onde existe o risco de uma queda de altura. 
 
Escalada com Auxílio: Método de progressão em suspensão seja movendo-se de uma âncora fixa para outra 
ou por meio do uso de âncoras móveis ou pontos de fixação. 
 
 
Escalada com Líder: Método de progressão, não em suspensão, em que a operação é sustentada pela 
estrutura e é protegida por um cabo de segurança, que é passado através de âncoras intermediárias.
6 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO o corda de segurança é passado através de um dispositivo de proteção de quedas ancorado 
independentemente, que é operado por outra pessoa e pelo qual uma queda pode ser impedida com limitação da 
força. 
 
Escalada com Amortecedor Passivo de Choque em Interrupção de Quedas: Sistema de proteção individual 
contra quedas para trabalhos em locais altos pelo qual uma queda deve ser interrompida para impedir a colisão do 
usuário com o chão ou a estrutura. 
- Quando o Técnico precisar estar em tensão ou suspensão deve haver pelo menos duas cordas independentemente 
ancoradas, uma primariamente como um meio de acesso, saída e suporte (a corda principal) e outra como segurança 
adicional de reserva (back up). 
- O Técnico deve ser conectado tanto à corda principal quanto à corda de reserva(back up) por meio de um cinto 
apropriado. 
- A conexão primária para o Técnico em ambas as cordas deve sempre ser feita por meio do cinto, mesmo se um 
 
assento de trabalho estiver sendo usado. 
 
- O cinto pode ser um cinto de assento apropriado ou um cinto de corpo inteiro apropriado. 
 
- Todos os equipamentos devem ser adequados a sua aplicação. Eles devem ser inspecionados antes de cada uso 
 
(inspeção de pré-uso) e mais minuciosamente em intervalos regulares. Inspeções minuciosas devem ser registradas. 
 
- Os equipamentos devem ser adequadamente conservados e guardados; e de fácil identificação do fabricante ou do 
fornecedor de origem. 
- O dispositivo de segurança de reserva (back up) deve ser flexível quando estiver com carga (para facilitar os 
procedimentos de resgate) e deve ser capaz de suportar qualquer peso não previsto que possa ser colocado sobre ele 
sem danos catastróficos à corda ou ao dispositivo. 
- Os dispositivos ou sistemas de descida (na corda principal) devem ser do tipo que permite, no caso de o usuário 
perder o controle, ele poderá parar ou somente permitirá uma descida lenta automaticamente controlada na posição 
que não é preciso usar as mãos. 
- Os técnicos devem ser treinados e competentes para executar qualquer tarefa de acesso que lhes sejam solicitadas 
 
ou sob sua responsabilidade, de acordo com seu nível de treinamento, incluindo situações de resgate. 
 
- Os técnicos devem ser competentes na inspeção de pré-uso de seus equipamentos e devem compreender quando os 
equipamentos precisam ser retirados de operação. 
- Os técnicos devem estar adequadamente vestidos e equipados, de acordo com a situação e as condições do trabalho. 
 
- Um sistema de comunicação eficiente entre equipes deve ser implementado. 
 
- Os técnicos devem trabalhar em equipes de não menos de duas pessoas, uma das quais seja competente em supervisão. 
- Deve haver supervisão apropriada do local de trabalho. 
 
- Os supervisores devem ser competentes em todas as técnicas de acesso por cordas adequadas ao local de trabalho e 
devem saber e compreender a limitação dessas técnicas. 
- Os supervisores devem ser competentes em técnicas avançadas de resgate.
7 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
- Os supervisores devem ter conhecimento e compreensão de legislação e regulamentos pertinentes. 
 
- Antes de começar o trabalho de acesso por corda, uma identificação de perigos e avaliação de riscos deve ser executada 
para estabelecer a adequação de se usar técnicas de acesso por cordas e atender qualquer questão referente a 
perigos. 
- No topo do local de trabalho com acesso por cordas deve haver uma zona de exclusão designada. A conexão ao 
 
sistema de acesso por corda deve ser feita fora desta zona. 
 
- Deve haver uma zona de exclusão na base da área de trabalho, protegendo adequadamente os outros de perigo. 
 
- Os nós nas pontas das cordas principais e das cordas de reserva (back up) devem ser dados para evitar “descida em 
rappel” nas pontas. 
- Os técnicos devem ser suficiente e fisicamente capazes e livres de qualquer deficiência que possa impedi-los de 
trabalhar com segurança. 
- Deve haver um plano de resgate adequado para cada local de trabalho. 
 
- Como parte da técnica normal de trabalho, o Técnico deve sempre estar em condições de se recuperar, ou de ser 
recuperado rápida e eficientemente, pela equipe imediata de trabalho ou por uma equipe dedicada a resgates no 
local. 
As técnicas de acesso por cordas podem ser estendidas desde atividades em tensão ou suspensão até travessias, 
escaladas com auxílio e escaladas com líder. As técnicas que podem resultar em uma queda devem ser feitas apenas após 
uma avaliação de risco e a escolha apropriada dos equipamentos. 
Além disso: 
 
a) Quedas potenciais nunca devem ser maiores do que a queda de fator 1 e devem ser mantidas tão curtas quanto 
possíveis. 
b) A força de impacto sobre um Técnico em qualquer queda potencial nunca deve ser maior do que 6 KN. 
 
c) Nenhuma queda potencial deve permitir que o Técnico tenha um impacto contra o chão. Todas as medidas práticas 
serão tomadas para impedir impactos prejudiciais com a estrutura ou obstruções. 
d) Deve sempre haver pelo menos dois anexos à estrutura por ocasião de escalada com auxílio. 
e) Apenas Técnicos especificamente treinados e qualificados devem se engajar nesses tipos de trabalho de acesso por 
corda. 
 
Uso do Trava quedas: O EN FORCER é o principal dispositivo de segurança (Trava quedas) que a SMCORP 
Treinamentos utiliza para acesso por corda; observe essas regras ao utilizar o EN FORCER: 
• Sempre mantenha o dispositivo o mais alto possível FQ<1. 
 
• Minimize o contato do corpo do TRAVA QUEDA ao colocar ou remover da corda. 
 
• O dispositivo deve ser utilizado unido à linha flexível (corda) por um extensor flexível de 50 cm (EX03) e dois 
conectores de aço. 
• Não amarre ou enrole o cordinha de posicionamento do TRAVA QUEDA disponibilizado para descida ao redor de 
seus dedos. 
 Para mover TRAVA QUEDA para baixo, puxe pela cordinha de posicionamento. Não segure o aparelho.
8 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
• Para mover o TRAVA QUEDA para cima, segure pelo talabarte ou mosquetão. Não segure o aparelho. 
 
• Faça uma verificação funcional antes do uso e antes de cada descida, o que pode envolver a descida de ‘’10-12’’ usando 
seu descensor antes de mover o TRAVA QUEDA. Isto permite que você adquira controle de seu descensor antes de 
rebocar o TRAVA QUEDA. 
• Leia as instruções do fabricante sobre o uso do TRAVA QUEDA e seus pontos fortes e fracos. 
 
Obs.: A SMCORP também utiliza para demonstração outros modelos de trava-quedas. 
 
 
4. Pessoal e Treinamento (Plano de Estudo e Instruções) 
 
Geral 
 
O trabalho de acesso por corda só pode ser executado de uma forma que seja realmente segura onde as pessoas 
sejam competentes, adequadamente experientes e treinadas; as necessidades básicas para os três níveis são as 
seguintes: 
Nível 1: um técnico que possa realizar uma faixa limitada tarefas de acesso com corda sob a supervisão de um 
supervisor de nível 3. 
Nível 2: um técnico líder que seja capaz de montar cordas principais, empreendendo resgates e realizando outras 
tarefas de acessos por corda sob a supervisão de um supervisor de nível 3. 
Nível 3: um técnico/supervisor que seja capaz de assumir responsabilidade total por projetos de trabalho, que 
possa demonstrar as habilidades e o conhecimento necessário dos níveis 1 e 2; esteja familiarizado com técnicas e 
legislação pertinentes ao trabalho, tenha um conhecimento detalhado de técnica avançada de resgates; mantenha 
uma qualificação em primeiros socorros atualizada e tenha conhecimento do esquema de certificação da IRATA. 
Necessidades de pré-avaliação: 
· Mínimo de idade de 18 anos. 
 
· Os candidatos não podem ter qualquer tipo de problema médico que possa limitá-los na execução deste tipo de 
trabalho. 
· Os candidatos devem estar fisicamente aptos para realizar as tarefas esperadas em termos de robustez, agilidade e 
coordenação. 
· Eles também devem poder suportar as tensões do ambiente de trabalho, como calor, frio e climas adversos. 
 
O pessoal da SMCORP Treinamentos pode ser classificado como: técnico em nível de treinando da SMCORP 
Treinamentos, técnico em acesso por corda em nível 1 da IRATA, técnico de nível 2 em acesso por corda da IRATA e 
técnico de nível 3 em acesso por corda da IRATA.
9 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
4.1 Técnico de Nível 1 em acesso por corda da IRATA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qualquer pessoa que se envolva em trabalho de acesso por corda deve estar física e mentalmente apta para a 
função. Após ter sido avaliada quanto às suas condições físicas, ela deverá ser treinada para o Nível 1, para o qual ela
10 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
precisa compreender completamente e demonstrar competência no uso dos equipamentos. O TécnicoNível 1 de 
 
Acesso por Corda da IRATA deve ter conhecimento do seguinte: 
 
 É responsável pela inspeção de todo seu equipamento de acesso por cordas, isto é: cordas, cinto de segurança, 
mosquetões, ascensores, etc; 
 Capaz de dar assistência à equipe, em operações não padronizadas sob a supervisão de um nível 2 e/ou 3; 
 
 Capaz de empreender um auto resgate envolvendo operação de descida e ter conhecimento de sistemas de 
içamento. 
 
 
Nota: Um técnico de acesso nível 1 não é permitido supervisionar outros técnicos. 
 
 
 
Em sua avaliação teórica deverá: 
 
- Ser avaliado com no mínimo 30 questões de nível 1; 
Também deve ter seu conhecimento avaliado em: 
Equipamentos pessoais: Demonstrar a função e o ajuste de todo equipamento pessoal de acesso por corda 
utilizado em acesso por corda, incluindo seus pontos fortes e fracos. 
1. Cintos 
 
2. Capacetes 
 
3. Descensores 
 
4. Ascensores 
 
5. Trava quedas 
 
6. Acessórios de segurança (Cow's tails – cordas de segurança, etc) 
 
7. Conectores (Mosquetão) 
 
8. Conectores (Malha rápida) 
 
9. Assento Conforto 
 
10. Cordas 
 
11. Protetores de corda 
 
12. Sacos de corda 
 
 
 
Ancoragens, Conjunto de cordas (Cordame) e equipamentos associados: Explicar e demonstrar os tipos 
diferentes de âncoras/ancoragens e seus pontos fortes e fracos: 
• Estropo de Cabo de aço 
 
• Correias de fita tubular 
 
 Cintas
11 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
• A corda propriamente dita 
 
• Ferrolhos 
 
• Âncoragem do Solo 
 
• Âncoragem Naturais 
 
 Ancoragem Artificial 
 
Explicar e demonstrar os princípios de um cordame seguro incluindo os seguintes nós: 
 
• nó nove simples 
 
• nó nove duplo com alça 
 
• nó oito simples 
 
• nó oito duplo com alça 
 
• nó oito com dupla alça (orelha de coelho) 
 
 nó oito guiado (União de cordas) 
 
 Nó de pescador duplo (União de cordas) 
 
 Nó de pescador simples 
 
• nó borboleta alpina 
 
• nó volta do Fiel 
 
 Nó meia volta do Fiel (Italiano – UIAA) 
 
 Nó prussik 
 
 Nó de fita 
 
 
 
Manutenção e documentação de equipamentos: Explicar a importância da inspeção e manutenção regular de 
todos os equipamentos e a necessidade de documentação, incluindo registros do pessoal de acesso por corda. 
Legislação: Descreve sucintamente as exigências dos estatutos pertinentes, assim como TACS, ICOP, estatutos, 
diretrizes, padrões e normas nacionais pertinentes. Enfatiza a importância das obrigações legais para a proteção de 
terceiros. 
Descida e Subida: Após apreender a manusear os equipamentos de forma correta os alunos serão instruídos a 
utilizar os equipamentos de ascensão e descensão iniciando as práticas seguras associadas às descidas e subidas 
usando uma corda principal e uma corda de reserva (back up). 
Manobras com a Corda: Inclui o uso perfeito do dispositivo de segurança (Trava quedas) em descidas e 
subidas durante cada manobra. 
Explicar e demonstrar o seguinte: Todos os alunos irão aprender a utilizar os equipamentos de ascensão e 
descensão de forma segura e adequada. 
a) Descida usando o descensor 
 
Chegar ao topo ou meio de um conjunto de cordas, e executar uma descida controlada demonstrando o uso 
seguro de um descensor e do dispositivo de segurança (Trava quedas). O exercício deve incluir descida com parada, 
bloqueio (conforme apropriado dependendo do tipo de descensor) e descida com recomeço.
12 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
b) Subida usando ascensores 
 
Chegar em baixo de um conjunto de cordas, com as verificações apropriadas de segurança pré-subida e do 
dispositivo de segurança (Trava quedas). Subir com os ascensores demonstrando técnica eficiente, minimizando a 
possibilidade de ascensores em carga de choque. 
c) Mudanças de atividade 
 
No meio de uma posição de corda, mude de subida para descida e também de descida para subida. 
 
d) Descida usando ascensores 
 
Mover-se para baixo na corda usando ascensores, sem remover a lingueta que libera a corda. 
 
e) Subida usando descensores 
 
Mover-se para cima na corda usando um ascensor e puxando a corda solta através do descensor. 
 
f) Passagem de Nós (união de cordas e/ou cordas danificadas) 
 
Subir e descer por nós em ambas as cordas (principal e de reserva (back up)). 
 
i) Para ligar dois comprimentos de corda. Por exemplo: Nó duplo de pescador com nó em laço secundário. 
 
ii) Para isolar uma seção danificada da corda. Por exemplo: borboleta alpina. 
 
Na passagem por nós o aluno deverá ascender ate chegar aos nós. Identificar qual nó se encontra como obstáculo 
primeiro e efetuar sua passagem. 
Nó da corda reserva (back up): o aluno deverá utilizar outro trava-quedas para efetuar a passagem pelo nó ou 
utilizar um nó borboleta alpina como ponto abaixo do seu trava-quedas. Em descensão o aluno deverá efetuar o processo 
reverso. 
Nó na corda principal: o aluno deverá montar o descensor abaixo do ascensor ventral e utilizar o ascensor de 
punho para coloca-lo acima do nó. Em seguida aproximar o ascensor ventral ate o nó, montar o descensor abaixo do 
nó e efetuar a passagem. Em descensão o aluno deverá efetuar ir ate o nó e montar o ascensor acima do descensor. 
Desmontar o descensor e monta-lo abaixo do nó. 
g) Desvio (simples, máx. de 2 m/20 graus) 
 
Subir e descer por um desvio, que seja menor que 2 m de comprimento ou redirecionar a corda menos de 20 
graus da vertical. 
Na passagem por desvio o aluno deverá ascender ate o ponto de desvio, colocar um ponto provisório no 
desvio. Tirar o mosquetão do desvio da posição original e passa-lo para as cordas abaixo seus equipamentos. Em 
descensão o aluno deverá efetuar o processo reverso. 
h) Extremidade/obstrução no topo (para baixo + para cima) 
 
Descer e subir por uma borda ou obstrução no topo, para simular grade ou teto plano, com o uso de 
talabartes/extensores e cows’ tails (cordas de segurança), para minimizar o potencial de carga de choque. O aluno 
iniciará a ascensão ate alcançar a extremidade ou borda. Abrirá o protetor de corda colocando seu trava-quedas o 
mais alto possível. Iniciará a ascensão utilizando um estribo ou “Footloop” para auxiliar na subida da extremidade ou 
borda.
13 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
O processo de subida se dará da seguinte forma. O aluno montará o descensor abaixo do ascensor ventral e 
efetuará a mudança de equipamento, se posicionará de frente para borda liberando o descensor atento ao 
fechamento do protetor de corda para que o mesmo não danifique a corda. Utilizando o estribo se posicionará a 90 graus 
da borda finalizando o fechamento do protetor e efetuando a descensão. 
i) Instalação e proteção no meio da corda 
Descida de cordas por um protetor de corda posicionada em um ponto de fricção, e ascensor deixando o protetor no 
lugar. 
 
j) Transferência de corda curta (-2m) 
 
Transferir um par de cordas por outro par de cordas, que esteja a menos de 2 m de distância. A falha na corda 
resultaria em apenas um balanço limitado, então apenas 3 acessórios são necessários. 
k) Transferência de corda longa (+2m) 
 
Transferir de um par de cordas por outro par de cordas, que esteja a mais de 2 m de distância. O candidato 
garantirá que qualquer risco em potencial de balanços descontrolados sejam minimizados. 
Um balanço descontrolado significativo e possível ferimento seriam possíveis resultados no caso de falha de 
corda, então são necessários 4 acessórios , ou seja 2 cordas principais e 2 cordas de reserva (back up). Uma vez os 
equipamentos montados iniciará a transferência ate verticalizar. Uma vez verticalizado o aluno poderá liberar os 
equipamentos das cordas. 
l) Reamarrações de corda /Fraccionamento/Re-belay curto (-2m) 
 
Cordas de descida e de subida, que estejam reancoradas/reposicionadas parte da distância para baixo, menos 
de 2 m horizontalmente da corda original da descida. 
Na passagem por re-ancoragem o aluno deverá ascender ate o ponto de re-ancoragem,conectar seus pontos 
extras (descensor e trava-quedas) dentro da corda do “Loop”. Os equipamentos inicialmente utilizados (ascensores e 
trava-quedas) serão utilizados dentro do “Loop” do lado oposto ao descensor e trava-quedas extra. Somente após sua 
verticalização o aluno deverá retirar seu descensor e trava-quedas das cordas. Em descensão o aluno deverá efetuar o 
processo reverso. 
m) Reamarrações de corda /Fraccionamento/Re-belay longo (+2m) 
 
Cordas de descida e de subida, que estejam reancoradas / reposicionadas parte da distância para baixo, mais 
de 2 m horizontalmente da corda original da descida. 
Na passagem por re-ancoragem o aluno deverá ascender ate o ponto de re-ancoragem, conectar seus pontos 
 
extras (descensor e trava-quedas) dentro da corda do “Loop”. Os equipamentos inicialmente utilizados (ascensores e 
trava-quedas) serão utilizados dentro do “Loop” do lado oposto ao descensor e trava-quedas extra. Somente após sua 
verticalização o aluno deverá retirar seu descensor e trava-quedas das cordas. Em descensão o aluno deverá efetuar o 
processo reverso.
14 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Escalada 
 
Todos os candidatos deverão exigir uma compreensão de escalada usando técnicas de posicionamento no 
trabalho (usando cow’s tails – cordas de segurança) e usando equipamentos de interrupção de queda, com referência 
especial ao tipo de equipamento, pontos de conexão e aplicação. 
n) Progressão Horizontal Fixa e Móvel - Escalada com o uso de cow’s tails (cordas de segurança) 
 
O uso de três acessórios ou cow’s tails (cordas de segurança), mantendo um mínimo de dois pontos 
independentes constantemente conectados. Os treinadores deverão enfatizar a necessidade de escolher/usar âncoras 
suficientemente fortes e adequadamente posicionadas e também a necessidade de minimizar a folga nas cow’s tails 
(cordas de segurança) ou nas correias de fixação, etc. Na ocasião em que o progresso for ao longo de linhas fixas ou 
quando houver algum peso na estrutura, a minimização das distâncias potenciais de queda, cargas de choque e 
flexibilidade em cordas fixas ou âncoras devem ser enfatizadas. 
Fixa 
 
O aluno iniciará ascensão ate a estrutura fixa, onde colocará dois pontos de fixação, saindo das cordas. Iniciará 
a progressão fixa com 2 pontos e alternara entre 2 e 3 pontos para se deslocar na estrutura fixa. 
Móvel 
 
O aluno iniciará ascensão ate a estrutura fixa, onde colocará cabos de aço, cintas de carga ou ate mesmo 
correntes para efetuar seu deslocamento. 
Iniciará a progressão móvel com 3 pontos e alternara entre 3 e 2 pontos para se deslocar na estrutura. 
 
o) Escalada usando equipamentos de interrupção de queda - talabarte duplo com absorvedor de energia; 
 
Essas técnicas constituem o uso de um sistema de interrupção de queda, ou seja, um sistema de proteção pessoal 
contra queda de uma altura pelo qual uma queda deve ser interrompida para impedir a colisão do usuário com o 
chão ou a estrutura. Os equipamentos devem incluir um cinto de corpo inteiro, um absorvedor de energia e conectores 
apropriados que atendam às necessidades das normas reconhecidas. Para que um sistema de impedimento de 
corda funcione corretamente, os usuários devem poder identificar e conectar-se a pontos de fixação seguros e deve 
haver uma distância livre adequada abaixo. Usar equipamentos de interrupção de queda ou equipamentos de acesso 
por corda, conforme apropriados, para escalar estruturas adequadas. 
Técnica básica de resgate 
 
O candidato deve demonstrar os seguintes métodos de resgate nos cenários de resgate pré-estabelecidos 
mostrando atenção apropriada para acidentados durante todo o tempo. 
Uso de uma carga adequada pode ser substituído no caso de um acidente. Se um acidente simulado sem 
ferimentos for usado, um assento é recomendado em situações onde o resgate possa levar mais do que alguns 
minutos. Um acidentado ficará muito mais confortável se elevado de forma ereta (conforto). É preciso cuidado ao ligar 
o Resgatista e o acidentado para evitar uma carga mal direcionada na costura do cinto. Supõe-se que o resgatista terá 
uma roldana e correia de fita tubular como parte do equipamento pessoal padrão.
15 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Descida nas cordas do resgatista: 
 
a) Para descer um acidentado “inconsciente” que esteja preso (dependendo do tipo de descensor) em um descensor e 
trava quedas adequadamente posicionado. 
b) Trazer o acidentado para uma posição ereta (Conforto). 
c) Faça os links de conexão ao acidentado. 
d) Verifique a segurança (2 pontos) do acidentado e desconecte os equipamentos do mesmo das cordas de maneira 
que ele fique sujeito aos equipamentos do resgatista. 
e) Descer nas cordas do resgatista usando fricção extra e evitando o entrelaçamento das cordas. 
 
Descida nas cordas do acidentado 
 
a) Descer (ou subir) para um acidentado “inconsciente” que esteja preso 
 
(dependendo do tipo de descensor) em um descensor e trava quedas adequadamente posicionado. 
b) Trazer o acidentado para uma posição ereta (Conforto). 
c) Faça os links de conexão ao acidentado. 
 
d) Verifique a sua segurança (2 pontos) e desconecte os equipamentos das cordas de maneira que fique sujeito aos 
equipamentos do acidentado. 
e) Descer nas cordas do acidentado, usando fricção extra e evitando o entrelaçamento das cordas. 
 
Práticas de trabalho seguras 
 
Explique os problemas com o uso de ferramentas e equipamentos enquanto usa as técnicas de cordas. Demonstre, 
quando for necessário, os métodos para superar esses problemas. 
Deve-se dar ênfase à necessidade de proteger o seguinte: 
 
· A corda 
 
· O operador 
 
· Os outros dos perigos associados. 
Deve-se mencionar o seguinte: 
· Eletricidade 
 
· Ferramentas reativas 
 
· Trabalho a quente 
 
· Manuseio de objetos pesados e grandes
16 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
ALGUMAS MANOBRAS E ALGUNS RESGATES BÁSICOS DE NÍVEL 1 
 
Transferências de uma Corda para outra Corda (mais de 2 m de distância) 
 
· O técnico deve estar em modo de descida, com o trava quedas à disposição. 
 
· Ambos os ascensores devem estar presos à nova corda principal. 
 
· Escalar a nova corda por 1 m para conseguir tensão nos ascensores. 
 
· Um nó deve ser feito alto na nova corda reserva (back up); depois, o técnico anexa a ela o talabarte/extensor. 
 
· O técnico deve então operar como se descesse tanto da corda reserva (back up) original como da corda principal. O 
 
peso eventualmente será transferido para as novas cordas. 
 
· O técnico pode então remover o descensor e por último transferir o TRAVA QUEDA. 
 
¨ O TRAVA QUEDA deverá então ser colocado na nova corda reserva (back up), quando então o talabarte/extensor 
podem ser removidas e o nó desfeito. 
. Caso o técnico dispuser de dois trava quedas, o mesmo poderá substituir o nó por um trava queda diretamente. 
 
Passando por Nós 
 
Subida (nó na corda reserva – back up) 
 
· O técnico deve subir até um local em oposição ao nó. 
 
· Um talabarte/extensor deve então ser presa a um novo nó seguro abaixo do nó existente, ou caso o técnico dispuser 
de dois trava quedas, o mesmo poderá substituir o nó por um trava queda diretamente. 
· O TRAVA QUEDA pode então ser removido e amarrado de novo logo acima do nó, ou guardado caso o técnico 
 
dispuser de dois trava quedas. 
 
· O talabarte/extensor deve então ser removida e a subida continuada. 
 
Subida (nó na corda principal) 
 
· O técnico sobe até um pouco abaixo do nó. 
 
· Um talabarte/extensor deve então ser presa a um novo nó seguro abaixo do nó existente ou poderá ser instalado um 
descensor para promover a segurança para retirada dos ascensores. 
· O ascensor com cow’stail é então removido e substituído acima do nó permitindo espaço para anexar o ascensor de 
peito. 
· Em um movimento, o técnico deve então se levantar no pedal (se soltando do ascensor de peito enquanto faz isso), e 
depois recolocar oascensor de peito acima do nó, engajar o came e descansar sobre o ascensor de peito. 
· Um talabarte/extensor deve então ser removida e a subida continuada. 
 
Passando por Desvios (modo de subida e de descida) 
 
Quando a direção das cordas tiver de ser mudado ligeiramente (menos de 20 graus), evitar abrasão ou dar ao 
técnico um acesso mais eficiente, um desvio pode ser instalado. 
Ao passar por um desvio no modo de subida e de descida, pode ser útil que o trabalhador prenda uma cow’s 
 
tail (corda de segurança) longa à correia ou estropo na âncoragem. Isto ajudará a manter a posição enquanto os 
 
Conectores (Mosquetão) são presos / soltos das cordas de operação.
17 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Descida 
 
¨ O técnico desce até o lado oposto do desvio do ponto de fixação (o desvio será anexado a ambas as cordas abaixo do 
 
TRAVA QUEDA e descensores). 
 
¨ O técnico deve prender o descensor. 
 
¨ O Conectores (Mosquetão) que prendem as cordas ao desvio devem então ser soltos e presos novamente em ambas 
as cordas abaixo do TRAVA QUEDA e dos descensores. 
¨ O técnico pode então continuar com a descida. 
 
Subida 
 
¨ O técnico sobe até a posição oposta ao desvio do ponto da fixação (o desvio será preso a ambas as cordas 
acima do TRAVA QUEDA e dos ascensores). 
¨ Os Conectores (Mosquetão) prendendo as cordas ao desvio devem então ser separados e presos 
 
novamente a ambas as cordas abaixo do TRAVA QUEDA e ascensores. 
 
¨ O técnico pode então continuar com a subida. 
 
Passando por pequenas reancoragem de corda /Fraccionamento/Re-belay (subida e descida) 
 
Quando a direção das cordas tiver que ser mudada consideravelmente para evitar abrasão ou para permitir 
um acesso mais eficiente ao técnico, uma reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay) pode ser instalada. Uma 
reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay) é um ponto de fixação ou dois pontos de fixação na metade da corda no 
qual as cordas são amarradas e unidas. 
Descida 
 
· O técnico desce até o lado oposto da reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay) 
 
(reancorar). 
 
· O descensor deve ser preso e uma cow’s tail (corda de segurança) curto preso aos Conectores (Mosquetão) da 
reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay). 
· O técnico então continua a descer até ficar suspenso da cow’s tail (corda de segurança) curta. 
 
· O descensor pode então ser removido da corda principal, preso logo abaixo da reancoragem de corda 
 
(Fraciomento/re-belay) na corda principal novamente e bloqueado. 
 
· O TRAVA QUEDA pode então ser removido da corda reserva (back up) e preso logo abaixo da reancoragem de corda 
 
(Fraciomento/re-belay) na corda reserva (back up) novamente. 
 
· A cow’s tail (corda de segurança) curta deve agora ser pesada e removida. 
 
Para conseguir isso, o técnico pode se levantar no laço da reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay), levantar-se 
sobre uma borda conveniente ou, como alternativa, prender os Conectores (Mosquetão) do pedal na reancoragem de 
corda (Fraciomento/re-belay) 
e ficar em pé sobre ele. 
 
· Uma vez removida a cow’s tail (corda de segurança) curta, o descensor será pesado. 
 
· O técnico pode agora continuar com a descida.
18 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Caso o técnico dispuser de dois trava quedas, o mesmo poderá substituir a utilização das cows’stail nas ancoragens, 
 
pela passagem direta utilizando o segundo trava quedas como quarto ponto de conexão. 
 
Subida 
 
· O técnico sobe diretamente para abaixo da reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay). 
 
· Uma cow’s tail (corda de segurança) longa deve então ser presa aos 
 
Conectores (Mosquetão) da reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay). 
 
· O TRAVA QUEDA pode então ser movido para a corda reserva (back up) acima. 
 
· O técnico então se levanta no pedal enquanto simultaneamente solta o ascensor de peito. 
 
· O ascensor de peito é então localizado na corda principal acima da 
reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay). 
· O ascensor de cabo então é removido e colocado acima do ascensor de peito 
 
na corda principal 
 
· O técnico deve então subir ligeiramente, até o oposto da reancoragem de corda 
(Fraciomento/re-belay). Uma vez atingido isso, a cow’s tail (corda de segurança) longa pode 
ser removida e o técnico pode continuar a subir. 
Caso o técnico dispuser de dois trava quedas, o mesmo poderá substituir a utilização das cows’stail nas 
 
ancoragens, pela passagem direta utilizando o segundo trava quedas como quarto ponto de conexão. 
 
 
 
RESGATE – REGRAS BÁSICAS 
 
• Antes de implementar qualquer resgate AVALIE A SEGURANÇA DA EQUIPE e confirme que um resgate é necessário 
comunicando-se com o técnico/acidentado. Não dê início a um resgate sem eliminar qualquer um dos perigos que podem 
ter causado o incidente. NÃO se coloque ou à equipe em perigo. 
• Agora, BUSQUE AJUDA! (por exemplo, telefone para a sala de controle ou os serviços de emergência conforme a 
seção de comunicações do plano de resgate). 
• Avalie a necessidade de primeiros socorros para o acidentado (ele agora é a prioridade). Um resgate pode levar 
algum tempo, mas se o acidentado se encontrar em perigo imediato em decorrência dos ferimentos recebidos, então 
avalie e estabilize seu estado. 
• Avalie e implemente o plano de resgate de uma maneira controlada; não apresse o procedimento. 
 
• Finalmente, execute a técnica de resgate. 
 
Resgate Snatch (ou aos trancos) (acidentado em modo de descida) 
 
· O resgatista deve descer por duas cordas independentes, parando logo acima da posição do acidentado, prendendo o 
descensor e colocando o TRAVA QUEDA bem alto na corda reserva (back up). 
· A prioridade imediata é impedir danos maiores ao acidentado. 
 
· Seu descensor deve estar preso (locked off), se necessário, com os TRAVA QUEDAs colocados em cima, na corda 
reserva (back up).
19 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
· O resgatista deve então trazer o acidentado para uma posição reta e anexar uma cow’s tail (corda de segurança) na 
 
conexão ‘D’ principal do acidentado fornecendo um ponto de conexão seguro. EVITE ENTRELAÇAMENTOS! 
 
· Outra conexão deve então ser feita do resgatista com o acidentado a fim de fornecer uma conexão dupla. Isto pode 
ser conseguido anexando um Conector-Mosquetão da conexão do peito no acidentado aos Conectores (Mosquetão) 
presos ao descensor de parada do resgatista. NÃO o direcione para o cinto! 
· O resgatista poderá então remover o TRAVA QUEDA do acidentado da corda reserva (back up) e operar seu 
descensor até o peso do acidentado ser transferido para a corda principal do resgatista. 
· O acidentado talvez precise ser mantido em posição ereta durante a descida prendendo os Conectores (Mosquetão) 
 
de um lado de seu cinto de peito em um ponto adequado. 
 
· Uma vez que uma situação tenha sido alcançada, em que as cordas do acidentado estejam folgadas e ele esteja 
totalmente suspenso do resgatista, o descensor do resgatista poderá então ser solto da corda. 
· Antes de o resgatista descer com o acidentado, fricção adicional deve ser adicionada ao sistema de descida 
 
colocando-se um Conector-Mosquetão extra.. 
 
· O resgatista deve agora testar o descensor sem tocar no TRAVA QUEDA e, finalmente, quando estiver com controle 
total, descer lentamente, prestando atenção constante à administração do acidentado. 
Demonstração de Controle de descida de uma vítima/carga 
 
O candidato deverá fazer uma demonstração de operação/manuseio (descida) de um sistema de montado com 
descensores e dispositivo de segurança (trava quedas). 
4.2 Técnico de Nível 2 em Acesso por Corda da IRATA 
 
20 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O candidato deve ser um Técnico qualificado Nível 1 em Acesso por Corda da IRATA com um mínimo de 1 ano 
e 1000 horas de experiência na atividade. Isto deve incluir uma ampla variedade de situações e técnicasde trabalho. 
Em sua avaliação teórica deverá: 
- Ser avaliado com no mínimo 40 questões de nível 1, nível 2. 
 
Os candidatos para avaliação de técnico nível 2 em acesso por corda da IRATA devem conseguir demonstrar as 
habilidades e ter os requisitos do técnico nível 1 em acesso por corda da IRATA, assim como as seguintes habilidades 
abaixo relacionadas sob supervisão de um nível 3: 
Montagem 
 
Os candidatos devem estar aptos na prática da montagem de cordas e situações de resgate, utilizando o seguinte: 
 
 Estropos de cabo de aço 
 
 Correias de fita tubular 
 
 Desvios 
 
 Reancoragem de corda (Fraciomento/re-belay) 
 
 Nós no meio da corda 
 
 Braçadeiras de vigas (Beam Clamp), proteção e expansão de corda. 
 
 Cordas Tensionadas; 
 
 Trabalho Restrito; 
 
 Montagem de um sistema de ancoragem em Y longa; 
 
 Montagem de um sistema de ancoragem Dupla; 
 
 Montagem de proteção de corda e utilização de cabos de aços, cintas de carga ou correntes com amarração;
21 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Os candidatos devem mostrar conhecimento dos pontos fortes e da carga segura do exposto acima. 
Demonstrar conhecimento dos nós pertinentes, suas características e usos. 
Travessia 
 
Praticar escalada com líder segura e ajuda na travessia. E adquira uma compreensão da técnica de resgates 
dessas situações. 
Resgate 
 
Demonstre os seguintes sistemas de resgate, a partir de diversas posições funcionais. 
 
Içamento Cruzado 
 
Arraste um acidentado até uma posição vários metros na vertical e na horizontal acima do ponto de início, 
usando dois sistemas separados de roldana com reservas (Back up), de forma que ele pode ser baixado para uma posição 
diferente do ponto de início. 
Um técnico de nível 2 deve poder completar o resgate e manobras previstas para o nível 1, e mais: 
 
Corda no meio de ascensor de peito 
 
a) Desça (ou suba) até um acidentado ‘inconsciente’ que esteja no meio da corda sobre um ascensor de peito e um 
dispositivo de segurança (Trava quedas). 
b) Traga o acidentado para uma posição ereta. 
c) Prenda o acidentado 
d) Desça sobre as cordas do resgatista ou do acidentado. 
 
Através de uma reancoragem de corda (re-belay) pequena 
 
a) Desça através de pequenos reancoragem de corda (re-belay) com o acidentado preso ao resgatista, ou o resgatista 
preso ao acidentado. 
Reboque básico/Baixar da Plataforma 
 
a) Puxe um acidentado para uma plataforma usando um sistema de roldana com segurança. 
b) Arriar um acidentado, de uma plataforma usando um sistema de reboque com segurança. 
De uma Transferência de Corda Longa 
Desça com o acidentado, que está no meio da corda em uma transferência de corda longa tendo um 
descensor e um dispositivo de segurança (Trava quedas) em um jogo de cordas e um jogo de ascensores e dispositivo 
de segurança (Trava quedas) no outro jogo de cordas. 
Através de um Desvio 
 
Desça através de um desvio com o acidentado preso ao resgatista, ou o resgatista preso ao acidentado. 
 
Abrindo Mosquetão 
 
Na descensão o aluno colocará um ponto no desvio e procederá da mesma forma a qual efetua o desvio para 
 
nível 1. 
 
Sem abrir o mosquetão 
 
O aluno usará 1 descensor extra e 1 trava-quedas extra para efetuar a passagem.
22 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Quando chegar ao desvio instalará o descensor e trava-quedas extra, abaixo do desvio efetuando a troca de 
equipamentos e prosseguindo com a descida com segurança. 
Rebocar/Baixar em Suspensão (usando corda extra) 
 
a) Arraste um acidentado que esteja suspenso em um ascensor de peito e um dispositivo de segurança (Trava quedas), 
do meio da corda até uma plataforma, usando corda(s) extra(s). 
b) Desça um acidentado que esteja suspenso no meio da corda sobre um ascensor de peito e um dispositivo de 
segurança (Trava quedas), até o chão usando cordas extras. 
Escalada com Auxílio 
 
Escale ou suba até o acidentado, que está preso por duas cow’s tails (cordas de segurança) enquanto vai subindo com 
ajuda, levante o acidentado das cow’s tail 
(corda de segurança) e desça até o chão. Um modo alternativo, porém 
 
semelhante, é o mesmo resgate de uma pessoa que tenha caído usando 
amortecedor passivo de choque para interromper quedas. 
4.2.1 Geral 
 
Os candidatos também devem demonstrar conhecimento e conscientização apropriados do seguinte: 
 
· Descrever as exigências de leis, Diretrizes e Normas pertinentes. 
 
Principalmente das “Diretrizes da IRATA no Uso de Métodos de acessos por corda para Fins Industriais” (TACS e ICOP). 
 
· Legislação Nacional (NR’s); 
 
· Comunique o incidente de acordo com o RIDDOR (Regulamentos para Comunicação de Ferimentos, Doenças e 
 
Ocorrências Perigosas). 
 
· Normas de equipamentos. 
 
· Lei 1974 da Saúde & Segurança no Trabalho. 
 
· Regulamentos COSHH. (Controle de Substâncias Perigosas para a Saúde) 
 
· EPI (Equipamentos de Proteção Individual) 
 
· Manutenção e inspeção e trabalho com os equipamentos. 
 
· Demonstrar total compreensão do assunto acima. 
 
· Compreender o registro e a certificação dos equipamentos. 
 
· Demonstrar conhecimento dos efeitos de substâncias perigosas. 
 
· Demonstrar conhecimento da organização do local. 
 
· Estabelecimento de uma zona de exclusão. 
 
· Estabelecimento de acesso seguro ao local de trabalho. 
 
· Avaliação de risco da tarefa e do ambiente de trabalho.
23 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
4.3 Técnico de nível 3 da IRATA em acesso por corda 
 
 
 
 
 
 
Ele deve ter um mínimo de 2,5 anos (30 meses) e 2500 horas de trabalho como um Técnico em acesso por 
corda de nível 2 da IRATA, fazendo uma série de tarefas. Ele também deve ter o seguinte conhecimento e a seguinte 
experiência: 
· Trata-se de um técnico/supervisor que seja capaz de ter responsabilidade total por projetos de trabalho. 
 
· Ele precisa demonstrar-se apto nas habilidades e nos conhecimentos práticos e teóricos necessários para 
os Técnicos de Acesso por Corda dos Níveis 1 e 2 da IRATA. 
· Ele deve estar familiarizado com técnicas e legislações de trabalho pertinentes. 
 
· Ele tem um conhecimento profundo de técnicas avançadas de resgates. 
 
· Ele mantém qualificação atual em primeiros socorros e ter conhecimento do esquema de certificação da 
 
IRATA. 
 
· Ele deve estar familiarizado com Avaliação de Riscos e Metodologia; 
 
· Ele deve estar familiarizado com Inspeção, gerenciamento e registro de equipamentos; 
 
· Avaliação de alternativas de cenários, onde o cenário houver mudanças ser hábil a mudar a metodologia 
em um cenário em particular. 
Em sua avaliação teórica deverá: 
 
- Ser avaliado com no mínimo 50 questões de nível 1, nível 2 e nível 3; 
 
- Deve descrever uma Avaliação de Risco e Indicação de Método de Acesso; 
 
- Deve efetuar Inspeção de Equipamento. 
 
- Onde forem dadas respostas incorretas, o avaliador deverá explorar o conhecimento do candidato (a) 
 
sobre o assunto;
24 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Métodos de resgate 
 
Na prática, as situações de trabalho variam consideravelmente; assim, o tipo ótimo de sistema de resgate 
pode variar. Para uma determinada situação, alguns tipos de resgate podem ser melhores do que outros e alguns 
deles podem ser muito pouco adequados. O líder da equipe (Supervisor) precisa escolher o melhor sistema a ser usado 
em qualquer circunstância. O sistema escolhido deve ser tão simples e tão rápido quanto for viável já que será muitas 
vezes necessário resgatar ou chegar a um acidentado o mais rápido possível para verificar seu estado médico e 
administrar os primeiros-socorros necessários. 
Um técnico de nível 3 deve poder completar todos os resgates conforme os níveis 1 e 2, e mais: 
 
Resgates pessoais – DICAS N3 
 
• Evite realizar ou fazer conexões próximas ao acidentado até que uma situação de simples descida seja alcançada. 
 
•Uma boa disposição em situações complicadas no trabalho com corda pode ser no caso de um acidentado preso a 
um descensor e dispositivo de segurança (trava quedas), em uma situação de Descida simples. 
• Não atravanque os pontos de fixacão. Prenda-os com cow’s tail (cordas de segurança) de um lado. Não deixe o 
sistemaprejudicar seu trabalho. 
• As pontas de um novo jogo de cordas presas ao acidentado é a maneira mais simples e mais clara para reboques ou 
arrastamentos longos. 
• O reboque curto na própria parada do acidentado é apropriado se a parada estiver ao seu alcance. 
 
• Mantenha os sistemas simples de roldanas – comece em 2:1 ou 3:1, depois só vá ate 6:1 ou 9:1. 
 
• Na equipe de resgate, o líder da equipe deve evitar arrastar e concentrar em estar numa boa posição para assumir 
controle geral do resgate. 
Passando por Nós 
 
Descida passando por nós tanto em cordas principais como em cordas reserva (back up), com o acidentado preso ao 
resgatista, ou o resgatista preso ao acidentado. 
Resgate Avançado com uso de cordas tensionadas 
 
Puxe e/ou baixe um acidentado em uma direção fora da vertical usando cordas sobtensão. Para as cordas 
sobtensão, tenha o cuidado dos pesos potenciais no sistema de fixação e tenha um sistema que possa ser liberado usando 
nós ou dispositivos. Sempre carregue conexões pessoais usando Conectores (Mosquetão) presos às cordas horizontais 
para garantir o compartilhamento da carga entre as duas cordas empregadas. Ao suspender um acidentado de 
uma linha sobtensão, garanta que sua conexão mais curta seja um sistema que possa ser liberado. 
Resgate com quebra de tensão de cordas 
 
a) O acidentado é suspenso em uma corda esticada abaixo do resgatista por um ascensor de peito e um dispositivo de 
segurança (Trava quedas). Não há saída embaixo; o resgatista só tem equipamento pessoal e nenhuma corda extra 
para levantar o acidentado. O resgatista opera de uma plataforma sem fricção na borda. 
b) Conforme o descrito acima, sem plataforma, ou seja, uma amarração de corda suspensa. 
 
c) Conforme acima, exceto que o resgatista comece da base do nível e seja possível remover os equipamentos que não estão 
sendo usados do acidentado à medida que ele sobe até o topo; também é possível usar corda extra embaixo do acidentado.
25 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Resgate em reancoragem de corda (re-belay – fracionamento grande – ou seja, maior que 2m) 
Desça com o acidentado, que está suspenso sobre uma reancoragem de corda (re-belay) grande (2m+) ou: 
a) Sobre um descensor e dispositivo de segurança (Trava quedas), ou 
b) Sobre dois ascensores e dispositivo de segurança (Trava quedas). Uso de cordas verticais em cada lado do laço. 
 
Resgate em escalada artificial com vítima numa conexão curta 
 
Levante e desça o acidentado que está conectado por um Conector-Mosquetão a partir do anel fixo de metal em seu cinto ao: 
(a) cabo de aço com estropo até uma viga no telhado 
(b) um suspensor de ferrolho sem outra âncora imediatamente acima. 
 
Subir com o acidentado (2m) 
 
Levantar o acidentado (2m) que está suspenso sobre um ascensor de peito e 
 
um dispositivo de segurança (Trava quedas). Não há corda extra disponível, exceto corda de baixo. 
 
Coordenação de Equipes e resgates 
 
Os candidatos (as) devem demonstrar conhecimento adequado para coordenar equipes de trabalho. 
 
 
 
5. Equipamentos, Inspeção e Manutenção 
 
26 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
5.1 Equipamentos de Proteção Individual contra queda de altura 
 
 
 
5.1.1. Cintos 
 
 
 
 
 
 
 
Verificações adicionais ao procedimento de verificação geral para todo o equipamento têxtil. 
 
Visual e tátil – Verificar: 
 
• Por dentro e por fora de quaisquer pontos de ligação do laço para todas as características listadas abaixo, no que 
 
tange ao procedimento geral de verificação: 
 
• apertar e ajustar os cintos, 
 
• montagem correta, 
 
• funcionamento correto, 
 
• desgaste excessivo, 
 
• corrosão, 
 
• rachaduras, 
 
• outros danos 
 
Outros componentes de metal ou de plástico crítico de segurança com atenção a: 
 
• funcionamento correto, 
 
• corrosão, 
 
• rachaduras, 
 
• outros danos 
 
Ação:
27 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
• Pontos de ligação dos laços têxteis: tratar de acordo com o procedimento geral de verificação. 
 
• Apertar e ajustar os cintos, outros componentes críticos de segurança de metal ou de plástico. 
 
• Desgaste excessivo: retirar de serviço. 
 
• Corrosão: retirar de serviço 
 
• Rachaduras: retirar de serviço 
 
• Outros danos: retirar de serviço 
 
• Funcionamento incorreto: retirar de serviço 
 
Se houver dúvidas sobre algum item, é prudente retirar o equipamento de serviço. 
 
 
 
5.1.2. Capacetes 
 
 
 
 
 
Você já leu as informações fornecidas pelo fabricante? 
 
O capacete está dentro do ciclo de vida recomendado pelo fabricante? 
Visual é tátil – Verificar quanto a: 
• Rachaduras, deformação ou outros danos à parte externa. 
 
• Danos à armação/correia de queixo 
 
• Desgaste excessivo em qualquer peça 
 
Verificar se 
 
• A correia do queixo se ajusta com facilidade 
 
Ação: 
 
• Se o capacete estiver além do ciclo de vida recomendado: retire de serviço 
 
• Quaisquer rachaduras, deformação ou outros danos, incluindo sulcos ou cortes ao casco: retire de serviço.
28 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
• Danos à armação/correia de queixo: retire de serviço 
 
• Sem correia de queixo ou a correia de queixo não se ajusta com facilidade: retire de serviço 
 
• Se houver dúvidas sobre algum item, é prudente retirar o equipamento de serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você já leu as informações fornecidas pelo fabricante? 
Visual – Verificar quanto a: 
• Desgaste, principalmente nos dentes do came ou na face, canal de corda. 
 
• Deformação 
 
• Cortes 
 
• Rachaduras 
 
• Marcas ou sulcos pesados 
 
• Esmerilhamento 
 
• Corrosão 
 
• Contaminação por produtos químicos: por exemplo, corrosão, lascas de produtos de alumínio (geralmente devido à 
 
água salgada). 
 
• Acúmulo de matéria estranha; por exemplo, partícula, graxa, tinta. 
Visual e tátil – Verificar se: 
• As peças móveis funcionam corretamente; por exemplo, came, molas, lingueta de trava. 
 
• O pino da dobradiça está em boas condições.
29 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
• Os conjuntos rosqueados estão totalmente apertados e presos de forma correta 
 
• Não haja qualquer deformação em qualquer uma das peças. 
 
Ação: 
 
• Remover qualquer matéria estranha. 
 
• Desgaste: um pouco de desgaste é admissível: consulte as informações do fabricante. 
 
• Peças móveis: se qualquer uma não funcionar corretamente, retire de serviço. 
 
• Se o pino da dobradiça não estiver em boas condições: retire de serviço. 
 
• Deformação: retire de serviço. 
 
• Cortes, esmerilhamento pesado, marcas ou sulcos: retire de serviço. 
 
• Rachaduras: retire de serviço. 
 
• Contaminação por produtos químicos: retire de serviço. 
 
• Funcionamento incorreto: retire de serviço. 
 
• Se os conjuntos rosqueados não estiverem com o ajuste apropriado: retire de serviço. 
 
 
Se houver dúvidas sobre algum item, é prudente retirar o equipamento de serviço. 
 
 
 
5.1.4. Talabartes 
 
. 
 
 
 
 
 
Os talabartes são equipamentos de segurança destinados a trabalho em altura. 
São utilizados com absorvedores de energia, podendo ser solteiros ou duplos. 
Sua aplicação se faz em uma possível queda de arrasto, na qual o operador, por mal subido ou por descuido 
escorrega em uma determinada estrutura, e é frenado pelo sistema talabarte, com absorvedor de energia.
30 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
 
Alguns modos de utilização do talabarte. 
 
 
 
 
Os talabartes devem ser utilizados sempre em cinto de segurança tipo paraquedista (cinto completo), no anel 
dorsal, e/ou no anel peitoral. 
 
 
Algunsexemplos de sua utilização. 
 
31 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
 
5.2 Equipamentos Auxiliares de Segurança contra queda de altura 
 
 
 
 
 
 
 
5.2.1. Conectores 
32 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_
33 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
 
Você já leu as informações fornecidas pelo fabricante? 
Visual – Verificar quanto a: 
• Desgaste, principalmente onde a corda ou a fita costumam ficar. 
 
• Deformação 
 
• Cortes 
 
• Rachaduras 
 
• Marcas ou sulcos pesados 
 
• Esmerilhamento 
 
• Corrosão 
 
• Contaminação por produtos químicos; por exemplo, corrosão, lascas de produtos de alumínio (geralmente devido à 
 
água salgada). 
 
• Acúmulo de matéria estranha; por exemplo, partícula, graxa, tinta. 
Visual e tátil – Verificar se: 
• As peças móveis funcionam corretamente; por exemplo, o protetor está localizado no corpo corretamente, a mola 
volte para o protetor corretamente, o mecanismo de trava do protetor opera corretamente (mosquetão, twist lock) e 
as peças rosqueadas funcionam corretamente. 
• O pino da dobradiça está em boas condições 
 
• O pino da lingüeta não está torto. 
 
• Não há qualquer deformação nas peças. 
 
Ação: 
 
• Remover qualquer matéria estranha. 
 
• Desgaste: um pouco de desgaste é admissível; consulte as informações do fabricante. 
 
• As peças móveis: se alguma não funcionar corretamente, retire de serviço. 
 
• Se o pino da dobradiça não estiver em boas condições: retire de serviço. 
 
• Se o pino da lingüeta estiver torto: retire de serviço. 
 
• Deformação: retire de serviço. 
 
• Cortes, esmerilhamento pesado, marcas ou sulcos: retire de serviço. 
 
• Rachaduras: retire de serviço. 
 
• Contaminação por produtos químicos: retire de serviço. 
 
• Funcionamento incorreto: retire de serviço. 
 
• Os conjuntos rosqueados que não estiverem apertados apropriadamente: retire de serviço. 
 
 
 
Se houver dúvidas sobre algum item, é prudente retirar o equipamento de serviço.
34 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2.2. Corda Principal/de Trabalho e Corda Reserva (Back up)/de Segurança 
 
 
 
 
 
 
 
35 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O seu futuro mais seguro
37 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Verificações além do procedimento de verificação geral para todos os equipamentos têxteis. 
 
Visual – Verificar: 
 
• Extremidades da corda quanto a desgaste excessivo. 
 
Visual e tátil – Verificar quanto a: 
 
• Danos internos. Nas cordas colocadas nos cabos, abra e inspecione conforme descrito acima. Em cordas de Kernmantle, 
sinta, por meio do tato, as áreas anormalmente macias ou duras, no revestimento ou no núcleo. (Isto significa que há 
dano). Verifique em especial as extremidades das cordas. 
Ação: 
 
• Muitas partículas internas: Limpe de acordo com as instruções do fabricante. Se não for possível remover as 
partículas, inspecione a corda quanto a danos por abrasão com maior frequência do que o normal. 
• Áreas macias ou rígidas de maneira incomum: retire de serviço. (Às vezes, o dano é apenas local, de forma que as 
 
áreas danificadas podem ser cortadas.) 
 
Se houver dúvidas sobre algum item, é prudente retirar o equipamento de serviço. 
 
5.2.2.1. Cow’s tail (cordas de segurança), amortecedor passivo de choque, estropos, correias. 
 
Verificar também o procedimento geral para todos os materiais têxteis. 
Visual e tátil – Verificar: 
• por dentro e por fora e os pontos de ligação dos laços para todas as características relacionadas, dentro do 
 
procedimento de verificação geral. 
 
• Todos os nós quanto à segurança. 
 
• Que as sobreposições dos nós sejam suficientes. 
 
• Que os nós em cow’s tail (cordas de segurança) não estejam apertados demais 
 
(ou seja, que eles ainda forneçam alguma absorção de energia). 
Ação: 
• Pontos de ligação dos laços: tratar de acordo com o procedimento de verificação geral. 
 
• Nós: em caso de dúvida, retire de serviço. Os nós podem ser reamarrados por uma pessoa competente. Verifique o 
nó de tensão com peso corporal e garanta que há sobreposição suficiente (mínimo de 100 mm). Se os nós em uma cow’s 
tail (corda de segurança) parecerem estar muito apertados, refaça os nós ou substitua a cow’s tail (corda de segurança) 
Se houver dúvidas sobre algum item, é prudente retirar o equipamento de serviço. 
 
5.2.3. Proteção de Corda 
 
Utilizado para proteger a corda de áreas de atrito, cortantes ou corroídas. Podem ser confeccionadas em lona, 
material sintético ou mangueira. Existem protetores mecânicos.
38 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
5.2.3.1. Hierarquia para a Proteção de Cordas (Linhas de Ancoragem Contra Superfícies Perigosas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O objetivo desta tabela/documento é apresentar a abordagem hierárquica na ordem recomendada de ações para 
obter o melhor método viável de proteção para cordas ( linhas de ancoragem). 
Uma vez que tenha sido estabelecido que o acesso de corda é um sistema de acesso adequado (consulte a Tabela de 
 
Hierarquia), quão menor o número escolhido entre 2 e 4, mais eficaz e seguro o sistema de proteção é susceptível de 
ser. 
Na verificação final do sistema o nível de proteção deverá ser eficaz o suficiente para reduzir a possibilidade de danos 
a corda (linha de trabalho), para obter um nível aceitável e também garantir que a integridade da corda de segurança 
permanecerá intacta no caso de uma falha na linha de trabalho. Na impossibilidade destas garantias, também não será 
possível continuar. 
Proteção da linha de ancoragem é coberto em mais detalhe na Parte 2, 2.7.10, 2.11.3.1 e 2.11.3.2. ICOP e Anexo P 
 
Verificações pré-utilização e inspeção são tratados na Parte 2, 2,10. ICOP
39 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
5.2.4. Ascensores/Descensores 
 
 
 
 
 
 
Você já leu as informações fornecidas pelo fabricante? 
Visual – Verificar quanto a: 
• Desgaste, principalmente nos dentes do came ou na face, canal de corda. 
 
• Deformação 
 
• Cortes 
 
• Rachaduras 
 
• Marcas ou sulcos pesados 
 
• Esmerilhamento 
 
• Corrosão 
 
• Contaminação por produtos químicos: por exemplo, corrosão, lascas de produtos de alumínio (geralmente devido à 
água salgada). 
• Acúmulo de matéria estranha; por exemplo, partícula, graxa, tinta. 
 
Visual e tátil – Verificar se: 
 
• As peças móveis funcionam corretamente; por exemplo, came, molas, lingueta de trava. 
 
• O pino da dobradiça está em boas condições. 
 
• Os conjuntos rosqueados estão totalmente apertados e presos de forma correta 
 
• Não haja qualquer deformação em qualquer uma das peças. 
 
Ação: 
 
• Remover qualquer matéria estranha.
40 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
• Desgaste: um pouco de desgaste é admissível: consulte as informações do fabricante. 
 
• Peças móveis: se qualquer uma não funcionar corretamente, retire de serviço. 
 
• Se o pino da dobradiça não estiver em boas condições: retire de serviço. 
 
• Deformação: retire de serviço. 
 
• Cortes, esmerilhamento pesado, marcas ou sulcos: retire de serviço. 
 
• Rachaduras: retire de serviço. 
 
• Contaminação por produtos químicos: retire de serviço. 
 
• Funcionamento incorreto: retire de serviço. 
 
• Se os conjuntos rosqueados não estiverem com o ajuste apropriado: retire de serviço. 
 
Se houver dúvidas sobre algum item, é prudente retirar o equipamento de serviço. 
 
 
 
 
 
5.2.5. Polias/Placas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você já leu as informações fornecidas pelo fabricante? 
Visual – Verificar quanto a: 
• Desgaste, principalmente nos dentes do came ou na face, canal de corda. 
 
• Deformação 
 
• Cortes
41 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
• Rachaduras 
 
• Marcas ou sulcos pesados 
 
• Esmerilhamento 
 
• Corrosão 
 
• Contaminação por produtos químicos: porexemplo, corrosão, lascas de produtos de alumínio (geralmente devido à 
água salgada). 
• Acúmulo de matéria estranha; por exemplo, partícula, graxa, tinta. 
 
Visual e tátil – Verificar se: 
 
• As peças móveis funcionam corretamente; por exemplo, came, molas, lingueta de trava. 
 
• O pino da dobradiça está em boas condições. 
 
• Os conjuntos rosqueados estão totalmente apertados e presos de forma correta 
 
• Não haja qualquer deformação em qualquer uma das peças. 
 
Ação: 
 
• Remover qualquer matéria estranha. 
 
• Desgaste: um pouco de desgaste é admissível: consulte as informações do fabricante. 
 
• Peças móveis: se qualquer uma não funcionar corretamente, retire de serviço. 
 
• Se o pino da dobradiça não estiver em boas condições: retire de serviço. 
 
• Deformação: retire de serviço. 
 
• Cortes, esmerilhamento pesado, marcas ou sulcos: retire de serviço. 
 
• Rachaduras: retire de serviço. 
 
• Contaminação por produtos químicos: retire de serviço. 
 
• Funcionamento incorreto: retire de serviço. 
 
• Se os conjuntos rosqueados não estiverem com o ajuste apropriado: retire de serviço. 
 
 
 
Se houver dúvidas sobre algum item, é prudente retirar o equipamento de serviço.
42 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
5.2.5. Fitas Tubulares/Cintas de Ancoragem 
 
 
 
 
 
 
 
Todo os Equipamentos Têxteis: 
 
Procedimento geral de verificação para todos os equipamentos têxteis. 
Você já leu as informações fornecidas pelo fabricante? 
O produto está dentro do ciclo de vida recomendado pelo fabricante? 
 
Visual – Verificar quanto a: 
 
• Desgaste excessivo em alguma peça? 
 
• Abrasão, principalmente em peças que sustentam carga? 
 
• Fita ou corda coberta de pele (isto indica abrasão)? 
 
• Corte em pespontos, quebrado ou esmerilhado? 
 
• Cortes, principalmente nas peças de suporte a cargas? 
 
• Fita ou corda suja (a poeira acelera a abrasão, tanto externa como internamente)? 
 
 
 
Visual e tátil – Verificar quanto a: 
 
• Danos por substâncias químicas 
 
• Superfície empoeirada 
 
• e/ou descoloração 
 
• e/ou áreas endurecidas (isso geralmente significa contaminação química) 
 
• Danos pelo calor, por exemplo, áreas esmaltadas.
43 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Ação: 
 
• Produtos além do ciclo de vida recomendado: retirar de serviço 
 
• Desgaste excessivo a qualquer peça: retirar de serviço 
 
• Abrasão: uma pequena quantidade é permissível. Retirar de serviço se for excessiva. 
 
• Cortes: retirar de serviço 
 
• Sujo: limpar de acordo com as instruções do fabricante 
 
• Contaminação química: retirar de serviço 
 
• Dano por calor: retirar de serviço 
 
• Cortes pespontados, quebrados ou esmerilhados: retirar de serviço 
 
 
 
Se houver dúvida sobre algum item, retire o equipamento de serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
Geral 
 
Todos equipamentos que recebem cargas devem ter uma inspeção visual e tátil antes de cada uso para 
garantir que estão em condições de segurança e que operem corretamente. Qualquer sistema que mostre defeito 
deve ser retirado de serviço imediatamente, se possível. Os equipamentos de suspensão devem ser examinados 
minuciosamente por uma pessoa competente antes de serem usados pela primeira vez e em intervalos de não mais 
que seis meses, ou de acordo com um esquema de exames. Sempre que reparos importantes forem executados, ou 
quando houver circunstâncias capazes de colocar em risco a segurança, os equipamentos de suspensão também 
devem ser minuciosamente examinados. Tais exames devem ser registrados no Registro de Inspeção de 
Equipamentos. Do contrário, os equipamentos de suspensão não deverão ser usados.
44 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
As inspeções de equipamentos de suspensão devem ser executadas, além da verificação antes do uso padrão, 
em intervalos adequados entre os exames minuciosos, nas ocasiões em que, numa avaliação, um risco tenha sido 
identificado que possa ser solucionado por meio de inspeção, por exemplo, no caso de itens sujeitos a níveis altos de 
desgaste, como os têxteis. 
O Registro de Inspeção de Equipamentos será usado para registrar detalhes da inspeção e da manutenção; 
 
todos os itens serão individualmente marcados para inspeção e rastreabilidade. Todos os equipamentos terão um 
número individual exceto os Conectores (Mosquetão) (que serão carimbados com um número de lote) e as correias de 
náilon. 
 
 
5.3 Lista de verificação dos equipamentos 
 
 
 
Descontaminação dos equipamentos: Pode ser que se considere necessário desinfetar os equipamentos, por 
exemplo, após trabalhar em água do mar, embora a limpeza normal, conforme descrita anteriormente, seria 
suficiente. Há duas coisas que precisam ser levadas em conta quando se escolhe um desinfetante: sua eficácia no 
combate à doença e se haverá ou não um efeito adverso no equipamento após uma ou várias descontaminações. 
Deve-se buscar recomendação sobre esses dois aspectos antes de executar qualquer descontaminação. Após a 
descontaminação, os equipamentos devem ser enxaguados devidamente em água limpa e fria; depois seco naturalmente 
em um local onde não haja ação de calor direto. 
Ambiente marinho: Se utilizado em um ambiente marinho, os equipamentos devem ser minuciosamente 
embebidos em água fresca, depois enxaguados e secos apropriadamente e inspecionados, antes de serem armazenados. 
Armazenagem: Após qualquer limpeza e secagem necessárias, os equipamentos devem ser armazenados em um 
local seco em um ambiente quimicamente neutro longe de calor excessivo ou fontes de calor, corrosivos cortantes e 
qualquer outra causa possível de dano. Os equipamentos não devem ser armazenados ainda úmidos. 
Equipamentos retirados de serviço:É importante que haja um procedimento de quarentena para garantir que os 
equipamentos defeituosos ou sob suspeita que forem retirados de serviço não voltem para o serviço ativo sem a 
inspeção e aprovação de um profissional competente. 
Quaisquer equipamentos considerados como defeituosos devem ser cortados ou quebrados antes de serem 
descartados, para garantir que eles não venham a ser recolhidos por ladrões e usados outra vez. 
 
 
Equipamentos modificados: Os equipamentos não podem ser alterados sem a aprovação do fabricante ou 
fornecedor, pois seus desempenhos podem ser afetados.
45 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Durabilidade Os itens de equipamento a seguir são normalmente utilizados quando se opera um sistema de 
Acesso por Corda. A durabilidade pode variar, dependendo da especificação do produto de diferentes fabricantes. 
Corda (Beal) Baixa Flexibilidade 10.5 mm ~= 27kN (2700 Kg) 
Corda (Kernmantle) Dinâmica 11.0 mm ~=24kN (2400 Kg) 
Conectores (Mosquetão) ~=22kN (2200 Kg) 
Malha Rápida Rapide (10 mm Semi Circular) ~=45kN (4500 Kg) 
Correia de Fita 25.0 mm ~=35kN (3500 Kg) 
Correia de Fita 20.0 mm ~=25kN (2500 Kg) 
Polia/Roldana ~=22kN (2200 Kg) 
Descensor ~= Desliza em cargas de cerca de 05kN (500 Kg) 
Dispositivo de segurança (Trava quedas) ~=Opera em cargas a aproximadamente 
0.25kN (250 Kg) – (Quando a força é maior que 3 kN, o dispositivo deslizará dinamicamente rompendo-se na corda e 
 
prenderá assim que a força for reduzida para menos de 3kN.) 
 
Ascensor~=Danificará a corda em cargas de cerca de 4 
 
KN (400 Kg). 
 
 
 
Cuidados e manutenção dos equipamentos 
 
 
 
FORMULÁRIO DE PRÉ-INSPEÇÃO R T I 
Identidade do USUÁRIO Endereço: 
Nome: 
HISTÓRICO DE CONTROLE 
 
Os resultados dessa pré-inspeção são fornecidos para revelar as condições dos componentes inspecionados que não 
constam em nenhuma das categorias listadas abaixo e onde exigirá rejeição sistemática do componente, ou seja: 
• Componentes que se submeteram a modificações ou alterações 
 
• Componentes que receberam forças resultantes de uma queda do fator 1 ou acima. 
 
• Componentes que estiveram em contato com produtos químicos ou substâncias abrasivas. 
 
• Componentes sujeitos a temperatura abaixo de 40° C ou acima de 80° C. 
 
• Componentes têxteis não duram mais que 8 anos (5 anos estocados + 3 anos de uso). 
 
O inspetor não tem responsabilidade em caso de omissão ou imperfeição quanto ao controle do histórico dos 
componentes, que pode ser realizado pelo cliente.
46 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
 
INSPEÇÃO VISUAL DOS COMPONENTES DE SEGURANÇA G TM TR R 
 
Metal Estado das peças / corpos de metal fixos e móveis 
(marcas, deformações, rachaduras, desgaste, corrosão) 
 
 
 
Metal Estado dos componentes de trava (ferrolhos, rebites,parafusos 
de montagem) 
 
 
 
Têxtil Estado da costura das fitas (filamentos rompidos, cortes, 
desgaste, queimaduras) 
 
 
INSPEÇÃO VISUAL DOS COMPONENTES DE APOIO G TM TR R 
Desgaste do náilon 
Estado de todos os elementos de proteção 
VERIFICAÇÃO OPERACIONAL G TM TR R 
Eficácia das molas de retorno 
Eficácia das ações de abertura e de fechamento 
Teste operacional na corda 
 G TM TR R 
Compatibilidade de conectores, etc. 
 
 
Comentários / resultados para cada item... G: Bom / TM: Para o Monitor / TR: Para o Conserto / R: Rejeitado 
Lista de itens inspecionados: 
Lista de equipamentos ACEITÁVEIS: comentários 
Lista de equipamentos REJEITADOS: comentários 
Data da inspeção Data da próxima inspeção 
INSPETOR QUALIFICAÇÃO Assinatura: 
 
 
6. Análise Específica de Perigo e Avaliação de Risco 
 
6.1. Avaliação de risco 
 
Uma avaliação de risco nada mais é que a avaliação cuidadosa do que existe no local de trabalho que possa 
causar danos, de modo que seja possível examinar se foram tomadas precauções suficientes ou se é preciso fazer mais 
para prevenir danos. 
Isto é bastante claro em um ambiente de trabalho simples, como um escritório comum. Torna-se complicado 
apenas no caso de lidar com riscos sérios, como os que existem em usinas nucleares, indústrias químicas, laboratórios 
ou plataformas de petróleo. 
PERIGO = qualquer coisa que possa causar danos, como, por exemplo, produtos químicos. 
 
RISCO = a possibilidade, alta ou baixa, de que alguém sofra algum dano causado pelo perigo. 
 
5 etapas para a avaliação de riscos
47 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
1. Identificar os perigos no ambiente de trabalho 
 
· Avaliar a área de trabalho em busca de perigos em potencial 
 
· Considerar os efeitos que o trabalho possa ter na equipe e em outros 
 
· Observar os efeitos que outras pessoas podem ter na sua segurança 
 
2. Decidir quem pode sofrer danos e de que forma 
 
· Identificar quais pessoas da equipe ou terceiros estão em risco a partir de qual perigo 
 
3. Avaliar o risco e decidir se as precauções existentes são adequadas ou se mais precauções precisam ser tomadas 
 
· Existem várias formas de calcular o nível de risco para cada perigo, e estas são principalmente subjetivas. Apesar 
disso, o nível de risco pode ser classificado como: 
1. Alto = risco crítico 
 
2. Médio = risco significativo 
 
3. Baixo = risco pequeno 
 
4. Registrar as descobertas 
 
· Os integrantes da equipe de acesso por cordas devem ser informados dos resultados da avaliação de risco e das 
ações exigidas para eliminar ou controlar os riscos. 
· Outras pessoas (terceiros) também devem ser informadas se os riscos existentes no seu trabalho podem afetá-los de 
alguma forma. 
· Geralmente, as avaliações de risco registram: 
 
1. Os perigos identificados 
 
2. Quem é afetado por eles 
 
3. As medidas de controle realizadas no local 
 
5. Rever a avaliação e revisá-la, se necessário. 
 
· Novos equipamentos ou tarefas podem gerar riscos novos e significativos 
 
· Pode haver alterações nos perigos no mesmo local de trabalho ao longo do tempo 
 
· A avaliação de risco não deve ser alterada para cada mudança trivial 
 
Além de colocar a avaliação de risco em prática, os empregadores também precisam: 
 
1. Implementar as medidas de saúde e segurança identificadas como necessárias pela avaliação de risco 
 
2. Nomear pessoas competentes (seja o próprio técnico ou colegas da empresa) para ajudar a implementar as medidas 
 
3. Definir procedimentos de emergência 
 
4. Fornecer informações claras e treinamento para os funcionários 
 
5. Trabalhar com outros empregadores que compartilham o mesmo local de trabalho. 
 
Outros regulamentos exigem ações em resposta a perigos específicos ou são implementados em indústrias nas quais 
os perigos são particularmente altos.
48 
O seu futuro mais seguro 
 
 
 
 
Amostra de Avaliação de Risco para Acesso por Cordas 
 
Descrição do Trabalho: Trabalho No: 
Local: Cliente: 
Equipe em Risco: Supervisor: 
 
A = risco alto e crítico M= risco médio significativo B = risco baixo NA não se aplica 
 
Algum dos seguintes perigos está 
presente? (Se sim, ir para a 
coluna 3) 
Risco A, 
M, B ou 
NA 
Detalhes das medidas de 
controle exigidas para 
minimizar o risco 
Verificado 
por SUP 
Risco A,M,B 
Risco 
A,M,B 
ou NA 
Trabalho em altura pendurado 
por cordas utilizando 
equipamento de acesso por 
cordas 
A Equipe treinada e certificada 
Equipamentos rastreáveis e certificados 
Procedimento para acessopor cordas 
Dificuldade de acesso 
e de evacuação 
A Plano de evacuação. PTO. 
Instruções para a equipe 
Deslocamento ou evacuação do tipo inferior 
Equipe, equipamentos e nível de supervisão suficientes 
e necessários para efetuar o procedimento. 
 
Superfícies pontiagudas e pontos 
de abrasão, isto é, parapeitos, 
aço bruto. 
 Uso de proteção contra 
superfícies pontiagudas, 
desvio, redirecionamento. 
 
Escolha da posição e do tipo de 
ancoragem 
 Apenas para armações 
estruturais em aço, pilares 
estruturais e ferrolhos 
instalados de acordo com as diretrizes. 
 
Espaço confinado De acordo com os regulamentos para espaços 
confinados 
 
Deixar objetos caírem Uso de colhedores, baldes, 
implantação de área de 
barreira abaixo do local 
 
Contato com superfícies 
quentes ou produtos 
químicos 
 Verificar as planilhas de 
dados de produtos químicos e os efeitos desses 
produtos 
nos equipamentos e também manuseá-los 
corretamente, utilizando os EPI adequados 
 
Clima: calor/ frio / vento Trabalhar em áreas cobertas , caso seja apropriado, ter 
água potável abundante disponível em caso de clima 
quente. Restringir o trabalho em caso de ventos fortes 
Implementar observação doclima durante o trabalho. 
Verificar a previsão do tempo antes de iniciar as 
operações. Verificar regularmente quaisquer alterações 
climáticas durante o trabalho. 
 
 
49 
 
 
 
 
 
Dificuldades de comunicação no 
local de trabalho, como por 
exemplo: ruído, má visualização 
 Rádio, manter-se à vista dos colegas, assobios, etc 
 
Soldar/ queimar / cortar 
/ esmerilhar 
 Cordas de proteção, remover temporariamente as 
cordas 
 
Ferramentas elétricas / 
Ferramentas pneumáticas 
 caso uma fonte de calor 
esteja presente, como por 
exemplo: tubulações quentes e soldas realizadas em 
superfícies altas. 
 
Trabalho sobre as águas Variações nas

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