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Conteudistas: Prof.ª Esp. Tatiana de Queiroz Campos | Prof.ª M.ª Maureen Costa Florian Senedeze Revisão Textual: Esp. Jéssica Dante Objetivo da Unidade: Conceituar sobre os aspectos básicos de contaminação dos alimentos, as Doenças Transmitidas por Alimentos e o perfil de surtos alimentares no Brasil. Material Teórico Material Complementar Referências Aspectos de Higiene na Comercialização e Consumo de Alimento O Mercado da Alimentação Fora do Lar O crescimento da alimentação fora do lar no Brasil tem proporcionado oportunidades profissionais com a atuação voltada para adequação dos estabelecimentos que preparam e comercializam alimentos. A implantação dos procedimentos de boas práticas de manipulação e o cumprimento das legislações sanitárias vigentes são uma necessidade para o setor. Estudos realizados em 2019 constatam um crescimento significativo para o setor de alimentação, segundo o Instituto de Food Service do Brasil (IFB). O setor de alimentação fora do lar é o que mais cresce, cerca de 9600 estabelecimentos atendem a 160 milhões de consumidores por mês (FOOD SERVICE NEWS, 2019). Mesmo com as restrições da pandemia de COVID-19, o setor de alimentação fora do lar se mostrou contrário à crise econômica que atingiu diversos setores. Cerca de 53% dos restaurantes apresentaram crescimento, o que contribuiu para um aumento de 39% do faturamento do setor, no segundo semestre de 2021 em comparação com o primeiro semestre do ano (FOODBIZ BRASIL, 2022). A pesquisa CREST®, feita com consumidores de refeições preparadas fora do lar, realizada pelo GS&NPD (Grupo GS& Gouvêa de Souza), aponta que os consumidores se alimentam fora de casa especialmente em dias úteis (de segunda a sexta), entre almoço ou lanche da tarde, atestando que os principais momentos de consumo são durante o período de trabalho (ABRASEL, 2019). 1 / 3 Material Teórico Dados divulgados pela Receita Federal obtidos pelo Sebrae mostram que, em 2019, havia mais de 200 mil MEIs (microempreendedores individuais) trabalhando no "fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar", atividade econômica focada em delivery (VENTURA, 2020). Saiba Mais O setor de Food Service engloba o serviço de delivery, a utilização de aplicativos vem apresentando um crescimento considerável de vendas para o setor de alimentação. O pedido de refeições pelas plataformas digitais proporciona maior comodidade, praticidade e comida de qualidade ao consumidor. Em 2021, esta modalidade de serviço representou 39% do faturamento das empresas, aumento de mais de 10% comparado ao ano anterior. Figura 1 – Entrega de alimentos via delivery durante a pandemia. Uma tendência que veio para ficar Fonte: Getty Images Ao encontro do crescimento do delivery vem o surgimento no mercado de uma forte tendência para o segmento de alimentação, as dark kitchens, as chamadas cozinhas fantasmas ou restaurantes virtuais. São estabelecimentos apenas de preparo de refeições com venda exclusiva para viagem. Para a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), a alimentação fora do lar, ou food service, é classificada como serviços de alimentação, termo utilizado para definir qualquer estabelecimento em que o alimento é manipulado, preparado, armazenado e/ou exposto à venda, podendo ou não ser consumido no local (BRASIL, 2004). Minimizar o risco de contaminação dos alimentos durante a sua manipulação torna-se também um desafio profissional, o fornecimento de um alimento seguro para o consumidor é base para o setor de alimentos. Para isso, é preciso compreender os conceitos básicos de contaminação, perigos dos alimentos e entender o perfil epidemiológico no Brasil sobre as Doenças Transmitidas por Alimentos. Contaminação de Alimentos Um alimento é considerado contaminado quando apresenta alguma substância ou agente estranho de origem biológica, física ou química que seja considerado nocivo ou não para a saúde humana. Perigos dos Alimentos Os perigos dos alimentos foram citados em outras Disciplinas, mas vale a pena relembrar que os perigos químicos são contaminantes provenientes de natureza química, o que pode ocorrer em qualquer momento da fabricação, desde a produção da matéria-prima até o consumo do produto. São exemplos de contaminação química: pesticidas, produtos de limpeza, micotoxinas, entre outros. Em Síntese O grande desafio dos serviços de alimentação é garantir a qualidade das preparações servidas, cumprindo os mínimos requisitos para inocuidade na manipulação e comercialização dos alimentos. Figura 2 – Perigo químico: uso de pesticidas na agricultura Fonte: Getty Images Os perigos físicos, por sua vez, são a presença de corpos estranhos, capazes de causar um dano ao consumidor, incluindo aspectos estéticos ou desagradáveis. Podem, muitas vezes como consequência, causar contaminação biológica nos alimentos. São exemplos de perigos físicos: vidros, metais, pedras, cabelo, lascas de madeira, pragas, fragmentos de plástico, ossos ou espinha, larvas, insetos, entre outros. Figura 3 – Perigo físico: xô, isso não te pertence! Fonte: Getty Images Os perigos biológicos são de maior importância nos alimentos, são as bactérias patogênicas e/ou suas toxinas, os fungos (bolores e leveduras), os parasitas, os vírus e os príons. Figura 4 – Perigo biológico: invisíveis aos olhos, nocivos à saúde Fonte: Getty Images Importante! Alimentos seguros e adequados ao consumo humano devem estar livres de qualquer um dos perigos. Fatores que Interferem na Multiplicação dos Micro-organismos Sabemos que a contaminação dos alimentos é proporcionada pela presença dos agentes químicos e/ou físicos com maior destaque para a contaminação de origem biológica. Podemos então afirmar que o controle desses agentes que favorecem o crescimento dos micro- organismos é fundamental para a conservação dos alimentos. Figura 5 – Fatores que interferem na multiplicação dos micro-organismos Fonte: Adaptada de Freepik - UFMG, 2019, p. 1 “As bactérias, bolores e leveduras são agentes potenciais de deterioração de alimentos e potenciais patógenos. O crescimento e a capacidade de sobrevivência de micro-organismos em um alimento dependem de fatores intrínsecos e extrínsecos.” Em relação aos fatores intrínsecos, a disponibilidade dos nutrientes nos alimentos proporciona o desenvolvimento dos micro-organismos em maior ou menor proporção. Alimentos com pH pouco ácido (superior a 4,5), comum nas carnes, leite, pescados e alguns vegetais, são considerados potencialmente perigosos, facilitando o desenvolvimento da maioria das bactérias, inclusive as patogênicas, os bolores e as leveduras. A atividade de água (Aa) mede a quantidade de água livre disponível para os micro-organismos utilizarem no alimento durante o seu processo de multiplicação. Quanto mais água o alimento tiver, mais propício será à deterioração e contaminação. Os fatores extrínsecos relacionados ao ambiente, como a umidade relativa do ar, influenciam diretamente na atividade de água do alimento, ocasionando a deterioração. A faixa de temperatura é a principal técnica de controle de multiplicação dos micro-organismos durante o processamento, a manipulação e a distribuição dos alimentos para consumo. Importante! A maioria dos micro-organismos se multiplicam em temperaturas entre 10ºC e 60ºC. Por isso, para controlar o crescimento microbiano, os alimentos devem ser mantidos abaixo de 10ºC ou acima de 60ºC. O binômio tempo x temperatura pode ser considerado a principal ferramenta de controle de qualidade nos serviços de alimentação. Por meio da cadeia quente ou fria é possível minimizar a multiplicação bacteriana nos alimentos durante as etapas de preparo. Figura 6 – Temperaturas de crescimento, inativação e morte dos micro-organismos Fonte: Adaptada de Freepik Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Para o Ministério da Saúde, as Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) são aquelas causadas pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Estudos constatam que existem mais de 250 tipos de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) no mundo, sendo que a maioria delas são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e outros parasitas (BRASIL, 2022). Classificação das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) De acordo com o Ministério da Saúde (2010), as DTHA são classificadas de acordo com o agente causador e seus sintomas, sendo definidas como infecção, intoxicação e toxinfecção: A DTA se manifesta pelos sintomas clínicos gastrointestinais (falta de apetite, náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia) que estão vinculados com as características do agente etiológico e seu período de incubação, ou seja, o tempo que o organismo leva para apresentar os primeiros sinais após a infecção com o micro-organismo envolvido (SILVA JUNIOR, 2015). Existem outras doenças relacionadas ao consumo de alimentos. Temos as doenças nutricionais, as quais estão relacionadas com a deficiência de nutrientes no alimento ou a ausência de disponibilidade no organismo por conta de uma dieta restritiva, ocasionando subnutrição, desnutrição ou síndromes relacionadas à falta de nutrientes (vitaminas, minerais, entre outros). Existem ainda as doenças por sensibilidade ou síndrome alérgica provenientes da incompatibilidade a certos alimentos, ocasionando desconforto e sintomas alérgicos. E, por último, temos as doenças tóxicas, síndromes provenientes de substâncias químicas, tais como pesticidas, aditivos alimentares, micotoxinas (produzidas por fungos), entre outros. Principais Agentes Etiológicos Envolvidos em DTHA No Brasil, os estudos sobre as DTHA e os principais agentes etiológicos são divulgados pelo Ministério da Saúde. A grande maioria das doenças são causadas por bactérias (principalmente a Infecção: causada pela ingestão de alimentos contaminados por vírus, fungos, bactérias, parasitas que no intestino podem se multiplicar, lisar, esporular e produzir toxinas, aderir ou invadir a parede intestinal podendo alcançar órgãos ou sistemas como a Samonella sp.; Intoxicação: ocorre pela ingestão de alimentos que contêm toxinas, ou produtos metabólicos de micro-organismos, ou substâncias químicas, ou contaminantes físicos. O Staphylococcus aureus é um agente causador de intoxicações alimentares; Toxinfecção: doença produzida pela ingestão de um micro-organismo capaz de produzir toxina na luz intestinal ocasionando danos ao organismo, como a Escherichia coli. Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus). No entanto, temos também surtos de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) causados por vírus (rotavírus e norovírus) e, em menor proporção, por substâncias químicas. Quadro 1 – Perfil Epidemiológico: Série Histórica de Surtos de DTHA no Brasil (2012 a 2021) Fonte: Adaptado de BRASIL, 2022 No Quadro 1, podemos observar que o número de casos de surtos de DTHA nos últimos 10 anos vem diminuindo, chegando aos menores índices nos anos de 2020 e 2021. Uma atenção especial para os casos de surtos nestes dois últimos anos, pois em função da pandemia de COVID-19, pode ter ocorrido uma subnotificação de casos. Figura 7 – Distribuição dos agentes etiológicos mais identificados nos surtos de DTHA no Brasil (2012 a 2021) Fonte: Adaptada de BRASIL, 2022 Dessa forma, os principais causadores das Doenças Transmitidas por Alimentos são: Escherichia coli;1 Staphylococcus aureus;2 Salmonella spp;3 Bacillus cereus;4 Norovírus;5 Coliformes;6 Rotavírus. 7 Os dados possibilitam a identificação das falhas durante o processo de preparo e conservação do alimento, com o intuito de minimizar a contaminação dos alimentos durante o seu preparo. A água e os alimentos mistos (aqueles que em sua preparação são usados outros alimentos de origens diferentes, como por exemplo, em uma lasanha temos a massa, a carne, o molho, o queijo…) foram os que mais contribuíram para os casos de DTHA nos últimos 10 anos, como podemos ver na Figura a seguir. Figura 8 – Distribuição dos alimentos incriminados em surtos de DTHA no Brasil (2012 a 2021) Fonte: Adaptada de BRASIL, 2022 Apesar da obrigatoriedade da notificação de surtos de toxinfecção alimentar prevista nos códigos sanitários municipais da maioria das cidades brasileiras, sabemos que muitas vezes essa é negligenciada, ou seja, nem sempre são conhecidas por falta de notificação para os órgãos competentes – pelos consumidores, serviços de alimentação e serviços de saúde assistenciais. O Crescimento das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar A Organização Mundial de Saúde (OMS) ampliou a preocupação em relação às DTHA, pois são consideradas uma causa importante de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Dados da OMS revelam que as DTHA ocasionam o adoecimento de uma a cada 10 pessoas e 33 milhões de anos de vida são perdidas, além disso, tais doenças podem ser fatais, especialmente em crianças menores de 5 anos, causando 420 mil mortes. O artigo publicado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apresenta os fatores que contribuem para o aumento do registro dessas doenças, considerando as mudanças sociais e econômicas do país (OLIVEIRA et al., 2010), veja-os a seguir: Aumento da população; Aumento de grupos populacionais vulneráveis ou mais expostos; Processo de urbanização, muitas vezes, desordenado; Produção e consumo de alimentos em condições inadequadas; Aumento da produção de alimentos e do comércio internacional; Melhoria dos sistemas de vigilância epidemiológica; Relacionando o que conversamos inicialmente sobre o crescimento do consumo de alimentos fora do lar e o estudo da UFRGS podemos concluir que o perfil do consumidor mudou e traz com ele aspectos sociais e econômicos que envolvem facilidade de acesso a uma refeição com mais qualidade sensorial, com custo acessível, que agrega praticidade e comodidade. O estudo do perfil epidemiológico de locais de ocorrência de surtos no Brasil demonstra que os serviços de alimentação ainda não estão totalmente preparados para atender a essa demanda com a garantia da qualidade e segurança dos alimentos necessária, já que os restaurantes comerciais, as padarias e similares foram os locais de maior ocorrência de surtos. Figura 9 – Distribuição dos surtos de DTHA por local de ocorrência no Brasil (2012 a 2021) Fonte: Adaptada de BRASIL, 2022 Melhoria dos métodos de diagnóstico e estrutura laboratorial para análises (OLIVEIRA et al., 2010). Considerando os agentes etiológicos envolvidos citados anteriormente, podemos concluir que os principais fatores causais das DTHA foram a manipulação inadequada de alimentos, a exposição prolongada dos alimentos à temperatura ambiente, a refrigeração e a cocção inadequadas dos alimentos. Surtos Alimentares no Brasil O surto alimentar é caracterizado por um episódio em que duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sinais/sintomas após ingerir alimentos e/ou água da mesma origem. No Brasil, a vigilância epidemiológica das DTHA (VE-DTHA) monitora os surtos de DTHA e os casos das doenças definidas em legislação específica. A ação de investigação epidemiológica dos surtos é de responsabilidade do órgão municipal de saúde que de forma integrada atua com a vigilância sanitária (VISA), vigilância ambiental, Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) e outras instituições de acordo com a situação. Na Figura a seguir, podemos observar o fluxo para notificação e investigação de surtos de DTHA, que constituem ameaça à saúde pública. Reflita Você percebeu que as principais causas que interferem na ocorrência das DTHA estão relacionadas às questões básicas durante o processo de produção dos alimentos? Consegue compreender o seu papel na adequação desses processos? Figura 10 – Detecção do surto de DTHA: Evento de Saúde Pública que constitui ameaça à saúde pública Fonte: Adaptada de BRASIL, 2022 Em casos de surto, a autoridade sanitária local realiza inspeção sanitária do estabelecimento produtor do alimento suspeito, recolhe amostras de água, alimentos e, caso seja necessário, procede a realização de swab de utensílios/superfícies e avaliação do fluxograma de produção. A investigação de surto alimentar é realizada pelo Sistema VE-DTHA, que inicia o processo de investigação imediatamente após a notificação, para que as informações epidemiológicas sejam coletadas o mais breve possível, possibilitando propor medidas de intervenção, prevenção e controle. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Após acompanhar o crescimento do setor de alimentação fora do lar e suas diferentes formas de venda para alcançar o consumidor final, bem como compreender por meio dos estudos técnicos que esses serviços de alimentação ainda necessitam de suporte técnico para adequação dos procedimentos, podemos concluir que a implantação e implementação de ferramentas de qualidade, como as boas práticas, procedimentos operacionais padronizados e o sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), são os recursos disponíveis para o monitoramento e controle da multiplicação dos micro-organismos, auxiliando na redução de casos de DTHA e surtos alimentares. Leitura Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos O documento a seguir é um excelente material de estudo e aprofundamento sobre as DTHA. Elaborado pela Secretaria da Saúde, ele disponibiliza os processos de controle e prevenção dos surtos de DTHA. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_doencas_alimentos.pdf Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura Doenças Transmitidas por Alimentos, Principais Agentes Etiológicos e Aspectos Gerais: uma Revisão Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Banco de Alimentos e Colheita Urbana: Manipulador de Alimentos I – Perigos, DTA, Higiene Ambiental e de Utensílios Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE 2 / 3 Material Complementar https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/157808/000837055.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://mesabrasil.sescsp.org.br/wp-content/uploads/2019/05/manual_manipulador1.pdf Surtos de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar no Brasil Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Vigilância Epidemiológica das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dtha/arquivos/apresentacao-surtos-dtha-2022.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/doencas-transmitidas-por-alimentos-dta/manual_dtha_2021_web.pdf/view ABRASEL. Pesquisa CREST®: foodservice brasileiro segue tendência de crescimento. 08/07/2019. Disponível em: <https://ba.abrasel.com.br/noticias/noticias/pesquisa-crest-foodservice- brasileiro-segue-tendencia-de-crescimento/>. Acesso em: 03/05/2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0216_15_09_2004.html>. Acesso em: 01/02/2020. ________. 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Aprovar o Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento, comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas –, aditivos e embalagens para alimentos. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2011. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/portaria_2619_13236 96514.pdf>. Acesso em: 07/05/2022. SENAI. Cartilha do manipulador de alimentos: mesa. 2. ed. Brasília, DF: SENAI/ DN, 2009. (Série Qualidade e segurança alimentar). Disponível em: <http://www.priscilavargas.com.br/wp- content/uploads/2012/06/CartilhaManipulador-MESA.pdf>. Acesso em: 13/05/2022. SILVA JUNIOR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. 7. ed. São Paulo: Varela, 2015. SIMOES, V. 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