Caderno Esquematizado Lei 12378_10

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CADERNO ESQUEMATIZADO 
PARA CONCURSOS PÚBLICOS
LEI N°12.378/10
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REGULAMENTA O EXERCÍCIO DA ARQUITETURA E URBANISMO 
E CRIA O CAU/BR E OS CAUs
Olá! Eu me chamo Núbia, sou arquiteta, mestre e 
servidora pública municipal, graduada pela 
Universidade Federal de Viçosa (UFV). Iniciei os 
estudos para concursos públicos de arquitetura em 
2017 e logo criei o @arqconcurso com o desejo de 
conhecer arquitetos que estavam no mesmo rolê: 
prestando concursos.
 Quando eu comecei a estudar não havia bons materiais disponíveis no mercado. 
Então comecei a produzir o meu material e ao longo dos anos acumulei bons 
resumos que me ajudaram a ser aprovada em muitos concursos municipais, tendo 
4 nomeações para prefeituras. 
 Essa é a MINHA forma de estudar, misturando mapas mentais e resumos 
esquematizados baseados em técnicas de facilitação gráfica, utilizando cores e 
figuras que me ajudam na fixação do conteúdo. Se faz sentido para você, então 
esse material ÚNICO pode te ajudar nos estudos. 
 A missão do @arqconcurso é facilitar ao máximo um conteúdo (leis, decretos, 
NBRs ou mesmo a teoria) e fazer com que você aprenda de uma maneira fácil e 
eficiente e seja aprovado no concurso público que quiser. Cada detalhe foi 
planejado com muito cuidado!
Esse caderno NÃO substitui a leitura da legislação. Utilize fontes variadas de estudo e 
resolva MUITAS questões;
Sugiro que vá acrescentando informações ao caderno à medida em que for 
resolvendo questões e estudando;
Nenhuma parte desse material poderá ser reproduzida ou transmitida seja quais 
forem os meios empregados, sem autorização prévia da autora.
UMA BREVE INTRODUÇÃO PARA VOCÊ QUE ACABOU DE CHEGAR 
ORIENTAÇÕES: 
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AS 12 ATIVIDADES E ATRIBUIÇÕES DO ARQUITETO E URBANISTA:
I - supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;
II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;
III - estudo de viabilidade técnica e ambiental;
IV - assistência técnica, assessoria e consultoria;
V - direção de obras e de serviço técnico;
VI - vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, 
auditoria e arbitragem;
VII - desempenho de cargo e função técnica;
VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;
IX - desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, 
mensuração e controle de qualidade;
X - elaboração de orçamento;
XI - produção e divulgação técnica especializada;
XII - execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço 
técnico. 
1- elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrais para a 
realização de projetos, foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados 
topográficos e sensoriamento remoto;
4- Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais, Licenciamento 
Ambiental, Utilização Racional dos Recursos e Desenvolvimento Sustentável.
2- elementos e produtos de construção, patologias e recuperações;
3- desenvolvimento de estruturas e aplicação tecnológica de estruturas;
O CAU define as áreas de atuação PRIVATIVAS do arquiteto e as áreas 
de atuação COMPARTILHADA com outras profissões
 Se as normas do CAU/BR sobre o campo de 
atuação contradizerem normas de outro Conselho: a 
controvérsia será resolvida por resolução conjunta 
dos conselhos
Enquanto não editada ou, em caso de impasse, será aplicada a norma do 
Conselho que garanta ao profissional a maior margem de atuação
Para entender os campos de atuação menos "usuais" do arquiteto:
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OS 11 CAMPOS DE ATUAÇÃO DO ARQUITETO E URBANISTA
O QUE O ARQUITETO PODE FAZER? Definidos a partir das diretrizes curriculares nacionais que dispõem sobre a 
formação do profissional arquiteto e urbanista
Arquitetura e 
Urbanismo 
Arquitetura de 
Interiores
Arquitetura 
Paisagística
Patrimônio histórico, 
cultural e artístico
Planejamento 
urbano e 
regional
Topografia Tecnologia e 
resistência dos 
materiais
Sistemas 
construtivos e 
estruturais
Instalações e 
equipamentos 
ligados à 
arquitetura
Conforto 
ambiental e 
ergonômico
Meio Ambiente
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REGISTRO DO ARQUITETO NO CAU
 Para o uso do título de arquiteto e urbanista e para o 
exercício profissional, o registro no CAU é obrigatório 
(habilita o profissional a atuar em todo o Brasil)
Requisitos para se 
registrar no CAU/UF
se for instituição estrangeira de ensino superior
a instituição deve ser 
reconhecida no seu país 
o diploma tem que ser revalidado por 
instituição nacional credenciada
Capacidade civil
Diploma de graduação em 
Arquitetura e Urbanismo em 
instituição de ensino 
oficialmente reconhecida 
pelo poder público 
 Profissionais estrangeiros sem 
domicílio no Brasil podem obter 
registro no CAU em caráter 
excepcional e por tempo determinado
Esse registro fica condicionado a participação de arquiteto 
com registro no CAU/UF e domicílio no Brasil para acompanhar 
as atividades do arquiteto estrangeiro
ARQUITETO 
E URBANISTA
ARQUITETA 
ESTRANGEIRA
- A carteira profissional possui fé pública e constitui 
prova de identidade civil 
Observe que o registro no CAU não é opcional! Para utilizar o título de 
arquiteto e urbanista e exercer a profissão não basta o diploma de 
graduação em Arquitetura, sendo necessário também o registro ativo 
no Conselho.
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INTERRUPÇÃO DO REGISTRO
O profissional ou a pessoa jurídica, que não estiver 
exercendo suas atividades, pode solicitar a interrupção 
do registro no CAU por tempo INDETERMINADO INTER
ROMP
IDO
SOCIEDADE DE ARQUITETOS E URBANISTAS 
Os arquitetos e urbanistas podem se reunir em sociedade 
de prestação de serviços
É proibido o uso das expressões “arquitetura” ou “urbanismo” 
ou similar na razão social ou no nome fantasia de sociedade 
que não possua arquiteto entre os sócios com poder de gestão 
ou entre os empregados permanentes. 
ACERVO TÉCNICO
IDENTIDADE VISUAL
 É composto por todas as atividades 
desenvolvidas e registradas pelo arquiteto 
por meio do RRT
É DEVER do arquiteto indicar em documentos, peças publicitárias, 
placas de obra e elementos de comunicação
I - o nome civil ou razão 
social do autor e 
executante do serviço, ou 
pseudônimo/nome 
fantasia;
II - número do 
registro no 
CAU;
III - atividade a ser 
desenvolvida.
O acervo técnico é um meio de comprovar a 
qualificação técnica do arquiteto
RRT
RRTRRT
 Quem executar projeto de autoria de arquiteto 
deve seguir as especificações, salvo 
autorização em contrário, por escrito, do autor. 
Alterações em trabalho de autoria 
de arquiteto, tanto em projeto 
como em obra dele resultante precisam de consentimento 
por escrito da pessoa natural 
titular dos direitos autorais, 
salvo pactuação em contrário 
Se houver coautoria: salvo pactuação em contrário, 
deve haver a concordância de todos os coautores
Quando a alteração não for concebida pelo autor do projeto original, o 
resultado final terá como coautores:
salvo decisão expressa do autor original, passando a autoria 
da obra apenas ao arquiteto autor da alteração
Em caso de falecimento ou 
de incapacidade civil do 
autor do projeto original
Pode ser alterado pelo coautor
Se não houver coautor, qualquer 
profissional habilitado pode assumir 
a responsabilidade
O arquiteto que não participar da alteração de obra ou 
trabalho de sua autoria é permitido o registro de laudo no 
CAU de seu domicílio, com o objetivo de garantir a autoria 
e determinar os limites de sua responsabilidade
DIREITOS AUTORAIS
AUTORIZAÇÃO
AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO
DO AUTOR
ALTERAÇÃO EM PROJETO
RESULTADO FINAL (PÓS-ALTERAÇÃO)
AUTORIZAÇÃO
LAUDO
arquiteto autor do 
projeto original 
arquiteto autor da alteração
 Ao arquiteto e urbanista é facultado (pode ou não) 
acompanhar a implantação ou execução de projeto de 
sua autoria, pessoalmente ou por meio de preposto
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Quando houver a participação de mais de 1 
arquiteto, se não for especificado diferentes 
níveis de responsabilidade,todos serão 
considerados indistintamente coautores e 
corresponsáveis
COAUTORES
INFRAÇÕES DISCIPLINARES
SANÇÕES DISCIPLINARES (4 tipos)
I - registrar no CAU projeto ou trabalho técnico que não foi 
elaborado por quem requereu o registro, para comprovar 
direitos autorais e formar acervo técnico;
II - reproduzir projeto de autoria de terceiros, sem a autorização 
do detentor dos direitos autorais;
III- fazer falsa prova de documentos exigidos para o registro no 
CAU;
IV - delegar a quem não seja arquiteto a execução de atividade 
privativa de arquiteto;
V - integrar sociedade sem nela atuar somente para viabilizar o 
registro da empresa no CAU ou utilizar o nome “arquitetura” ou 
“urbanismo”;
VI - locupletar-se (ganhar dinheiro) ilicitamente, por qualquer 
meio, às custas de cliente, diretamente ou por intermédio de 
terceiros;
 X - ser desidioso (negligente) na execução do trabalho 
contratado;
XI - deixar de pagar a anuidade, taxas, preços de serviços e 
multas devidos ao CAU/BR ou aos CAUs, quando devidamente 
notificado;
XII - não efetuar Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) 
quando for obrigatório.
 Aplicáveis à pessoa natural dos arquitetos e às sociedades de prestação de 
serviços de arquitetura, sem prejuízo da responsabilização da pessoa natural 
do arquiteto
 A multa pode ser aplicada cumulativamente com as outras sanções.
IX - deixar de observar as normas legais e técnicas 
pertinentes;
VII - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas a cliente de 
quantias que houver recebido;
VIII - deixar de informar, em documento ou peça de 
comunicação dirigida a cliente, ao público em geral os dados 
exigidos;
Advertência Cancelamento 
do registro
Suspensão (30 dias 
a 1 ano) do exercício 
profissional no país
Multa (1 a 10 
anuidades)
FALS
O
RRT
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Prescreve em 5 anos a 
pretensão de punição das 
sanções disciplinares, a 
contar da data do fato
- Exemplo (concurso do CAU/MG - 2019): 
Arquiteto cometeu uma infração 
Arquiteto 
cometeu uma 
infração 
CAU instaurou 
processo 
disciplinar 
Intimou o arquiteto 
para apresentar 
defesa
Prescrição interrompe e 
recomeça a contagem 
do prazo de 5 anos
A prescrição ocorre somente 5 anos depois
A prescrição 
interrompe-se pela 
intimação do 
acusado para 
apresentar defesa 
Instauração de processo 
disciplinar contra arquiteto
por meio de ofício;
mediante representação de 
qualquer autoridade ou pessoa.
Fiscaliza, orienta e disciplina 
o exercício da profissão 
INFRAÇÕES DISCIPLINARES
A pedido do acusado ou do 
acusador, o processo disciplinar 
poderá tramitar em sigilo
Caberá recurso ao CAU/BR de 
TODAS as decisões definitivas 
proferidas pelos CAUs
decide em última 
instância 
administrativa
quem pode interpor recurso?
 Após a decisão 
final, o processo 
se tornará público
O acusado e o acusador, 
o Presidente e os 
Conselheiros do CAU
PROCESSO
DISCIPLINAR
O CAU/BR e os CAUs/UF são autarquias;
Possuem personalidade jurídica de DIREITO PÚBLICO;
Autonomia administrativa e financeira;
Imunidade a impostos;
Atividades custeadas exclusivamente pelas próprias rendas;
Estrutura federativa;
Os empregados do CAU/BR e CAU/UF são contratados mediante 
aprovação em concurso público, sob o regime CLT;
O CAU/BR e CAU/DF terão sede e foro em Brasília;
Cada CAU terá sede (onde fica o prédio principal) e foro 
(jurisdição onde as ações jurídicas são propostas) na capital do 
Estado.
ATENÇÃO! Essas características referentes à natureza 
do CAU são extremamente importantes pois são 
cobradas com frequência nas provas. As bancas de 
concurso gostam de afirmar que o Conselho possui 
personalidade jurídica privada. Isso é FALSO. O CAU é 
uma autarquia e faz parte da Administração Pública 
Indireta. 
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MARÇO 2016
MARÇO 2016 JANEIRO 2017 JULHO 2017 JULHO 2022
MARÇO 2021
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01 conselheiro de cada 
estado e DF
01 conselheiro representando as 
instituições de ensino de 
arquitetura e urbanismo
O plenário é o órgão máximo do CAU/BR e é composto por:
são eleitos pelo voto direto e 
obrigatório dos arquitetos do Estado
PLENÁRIO DO CAU/BR 
cada membro do 
CAU/BR terá 1 suplente
CONSELHEIROS DO CAU/BR
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 É de 3 anos o mandato 
dos conselheiros do 
CAU/BR e dos CAUs 
sendo permitida 1 
recondução
O mandato do 
presidente será 
coincidente com o 
mandato de 
conselheiro
sofrer sanção disciplinar;
for condenado em decisão transitada em 
julgado por crime relacionado com o 
exercício do mandato ou da profissão;
faltar a 3 reuniões do Conselho, no período 
de 1 ano (sem justificativa).
 Perderá o 
mandato o 
conselheiro que
O Presidente será eleito entre seus pares (somente 
concorre quem é conselheiro) por maioria de votos, em 
votação secreta, e terá direito apenas a voto de 
qualidade nas deliberações do CAU/BR
PRESIDENTE DO CAU/BR
O presidente do CAU/BR e os presidentes dos CAUs poderão 
perder o mandato pelo voto de 3/5 dos conselheiros
VOTO
ATENÇÃO! O exercício das funções de presidente e de conselheiro do 
CAU/BR e dos CAUs não é remunerado (são cargos honoríficos)
São atribuições do Presidente do CAU/BR, entre outras: 
representar 
judicialmente e 
extrajudicialmente o 
CAU/BR
presidir as reuniões 
do Conselho do 
CAU/BR, podendo 
exercer o voto de 
desempate
cuidar das questões 
administrativas do 
CAU/BR ouvindo 
previamente o 
conselho quando 
exigido
PLENÁRIO DO CAU/UF 
 O Plenário do CAU de cada Estado e do DF é composto por:
conselheiros proporcionais ao número de 
arquitetos inscritos no CAU do estado
01 presidente
até 499 inscritos ......................................................
de 500 a 1.000 inscritos ..........................................
de 1.001 a 3.000 inscritos .......................................
> 3.000 inscritos ........................
5 conselheiros
7 conselheiros
9 conselheiros
9 conselheiros + 1 conselheiro para 
cada 1.000 inscritos ou fração
Os presidentes do 
CAU/BR e dos CAUs 
20% da arrecadação 
dos CAUs/UF 
receitas com anuidades, 
contribuições, multas, 
taxas e tarifas de serviços 
doações, legados, juros e 
receitas patrimoniais
doações, legados, juros e 
receitas patrimoniais
outros rendimentos 
outros 
rendimentos 
subvenções
subvenções
resultados de 
convênios
resultados de 
convênios
Como ocorrem 
as eleições na 
hipótese de CAU 
compartilhado?
Será constituído 1 CAU em cada estado, porém se houver um 
número limitado de inscritos que inviabilize a instalação de 
CAU próprio para o Estado, poderá ser compartilhado por 
mais de um Estado
 depende de autorização do CAU/BR em decisão 
que será reavaliada, no máximo, a cada 6 anos
CAU COMPARTILHADO RECURSOS DOS CAUs/UF
RECURSOS DO CAU/BR
PRESTAÇÃO DE CONTAS
I - as eleições serão realizadas em âmbito estadual;
II - o número de membros do conselho será 
proporcional ao número de inscritos;
III - a divisão das vagas por Estado será feita segundo 
o número de profissionais inscritos no Estado, 
garantido no mínimo 1 conselheiro por Estado.
Contas dos CAUs são 
submetidas ao CAU/BR para 
homologação
Aprovação das contas 
deve ser feita pelo 
Plenário do CAU/UF
Depois de homologadas serão 
submetidas à apreciação do 
TCU
A alienação de bens e a destinação de recursos deverão ser previamente 
aprovados pelo Plenário do CAU/BR
prestarão, anualmente, contas ao 
Tribunal de Contas da União (TCU)
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I - zelar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da 
arquitetura e do urbanismo;
II - editar, alterar o Regimento Geral, o Código de Ética, as Normas Eleitorais e 
os provimentos que julgar necessários;
III - adotar medidas para assegurar o funcionamento regular dos CAUs;
IV - intervir nos CAUs quando constatada violação desta Lei ou do Regimento 
Geral;
V - homologar os regimentos internos e as prestações de contas dos CAUs;
VI - firmar convênios com entidades públicas e privadas;
VII - autorizara oneração ou a alienação de bens imóveis de sua propriedade;
VIII - julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos CAUs;
IX - inscrever empresas ou profissionais estrangeiros de arquitetura e 
urbanismo sem domicílio no País;
X - criar órgãos colegiados com finalidades e funções específicas; 
XI - deliberar sobre assuntos administrativos e financeiros, elaborando 
programas de trabalho e orçamento;
XII - manter relatórios públicos de suas atividades; 
XIII - representar os arquitetos e urbanistas em colegiados de órgãos públicos 
federais que tratem de questões de exercício profissional;
XIV - aprovar e divulgar tabelas indicativas de honorários dos arquitetos;
XV - contratar empresa de auditoria para auditar o CAU/BR e os CAUs, 
conforme dispuser o Regimento Geral.
I - elaborar e alterar os seus Regimentos Internos e demais atos 
administrativos;
II - cumprir e fazer cumprir o disposto nesta Lei, no Regimento Geral do 
CAU/BR, nos demais atos normativos do CAU/BR e nos próprios atos;
III - criar representações e escritórios descentralizados no território de sua 
jurisdição;
IV - criar colegiados com finalidades e funções específicas; 
V - realizar as inscrições e expedir as carteiras de identificação de profissionais 
e pessoas jurídicas habilitadas, mantendo o cadastro atualizado;
VI - cobrar as anuidades, as multas e os Registros de Responsabilidade 
Técnica; 
VII - fazer e manter atualizados os registros de direitos autorais, de 
responsabilidade e os acervos técnicos;
VIII - fiscalizar o exercício das atividades profissionais de arquitetura e 
urbanismo;
IX - julgar em primeira instância os processos disciplinares;
X - deliberar sobre assuntos administrativos e financeiros, elaborando 
programas de trabalho e orçamento;
XI - sugerir ao CAU/BR medidas destinadas a aperfeiçoar a aplicação desta Lei 
e a promover o cumprimento de suas finalidades;
XII - representar os arquitetos e urbanistas em colegiados de órgãos públicos 
estaduais e municipais que tratem de questões de exercício profissional 
referentes à arquitetura e ao urbanismo, assim como em órgãos não 
governamentais da área de sua competência;
XIII - manter relatórios públicos de suas atividades;
XIV - firmar convênios com entidades públicas e privadas.
COMPETÊNCIAS DO CAU/BR COMPETÊNCIAS DO CAU/UF
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
O CAU/BR tem como funções principais o gerenciamento 
dos CAUs e a edição de resoluções que disciplinam o 
exercício profissional, além de representar os arquitetos na 
esfera federal e julgar em última instância administrativa. O CAUs são instituições estaduais responsáveis pela aproximação 
com a comunidade local. Possuem a responsabilidade de executar 
(colocar em prática) as questões ligadas ao exercício profissional 
(efetuar registros profissionais, cobrar valores, emitir certidões, 
fiscalizar), reportando suas atividades ao CAU/BR.
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Os profissionais e as pessoas jurídicas inscritas no 
CAU pagarão anuidade reajustados de acordo com a 
variação integral do Índice Nacional de Preços ao 
Consumidor - INPC, calculado pelo IBGE
ATENÇÃO! Tanto os arquitetos quanto as empresas (pessoas jurídicas de 
Arquitetura) devem pagar anuidade ao CAU! A anuidade inicial prevista na Lei 
12.378/10 era de R$350,00 e a taxa de RRT era de R$60,00. Ambas foram 
sendo reajustadas ao longo dos anos! 
PAGAMENTO DE ANUIDADE REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (RRT)
Os profissionais formados 
há menos de 2 anos
pagarão metade do valor da anuidade
Os profissionais formados há 
mais de 30 anos
Os profissionais com mais de 40 
anos de contribuição
 O não pagamento de anuidade no prazo, sem prejuízo 
da responsabilização pessoal pela violação ética, 
sujeita o infrator ao pagamento de multa de 20% 
sobre o valor devido e à incidência de correção com 
base na variação da SELIC até o efetivo pagamento. 
não pagam anuidade ;)
Toda realização de trabalho de competência 
privativa ou de atuação compartilhada será 
objeto de RRT
 O RRT será efetuado pelo profissional ou pela 
pessoa jurídica (por intermédio de seu profissional 
habilitado legalmente no CAU)
 Toda a estrutura de funcionamento do CAU/BR e CAU/UF é 
definida pelo Regimento Geral, aprovado pelo voto de 
maioria absoluta dos conselheiros
ATENÇÃO! Mesmo fora das hipóteses de obrigatoriedade o arquiteto pode 
realizar o RRT. As provas de concurso exploram muito esse ponto da lei. 
- O RRT só é válido se houver o recolhimento da Taxa de RRT
CAU editou ato para detalhar as hipóteses de 
obrigatoriedade de emissão de RRT
pode realizar RRT mesmo se não for obrigatório para comprovar 
autoria e acervo
-2 +30
+40
INSTALAÇÃO DO CAU/BR E DOS CAUs/UF
arquitetos e urbanistas
arquitetos
 engenheiro-arquiteto
TÍTULOS
profissionais registrados até 
então no CREA como:
terão, automaticamente, 
registro nos CAUs com o 
título único de arquiteto e 
urbanista
50%
MULTA
$$$$
RRT
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O CAU/BR instituirá fundo especial para equilibrar receitas e 
despesas exclusivamente dos CAUs que não conseguirem 
arrecadação suficiente para a manter sua estrutura 
administrativa, sendo obrigatória a publicação dos dados 
de balanço e do planejamento de cada CAU para fins de 
acompanhamento e controle dos profissionais 
(regulamentada por resolução)
O CAU/BR instituirá colegiado permanente com 
participação das entidades nacionais dos arquitetos, para 
tratar das questões do ensino e do exercício profissional. 
Os CAUs instituirão colegiados com participação das 
entidades regionais
INSTALAÇÃO DO CAU/BR E DOS CAUs/UF
Os CREAs enviarão aos CAUs a relação dos 
arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiro- 
arquitetos inscritos, no prazo de 30 dias da 
instalação do CAU, bem como os prontuários, dados 
profissionais, registros e acervo de todas as ARTs 
emitidas pelos profissionais
A gerência do processo de 
transição e organização do 1° 
processo eleitoral para o 
CAU/BR e para os CAUs
Na primeira eleição para o CAU/BR o representante das 
instituições de ensino será estabelecido pela Coordenadoria 
Nacional das Câmaras de Arquitetura
A eleição para os conselheiros do CAU/BR e dos CAUs 
deverá ser realizada entre 3 meses e 1 ano da 
publicação desta Lei
 Os CREAs a contar da publicação da lei, 
passarão a depositar mensalmente, 90% do 
valor das anuidades, das ARTs e de multas 
recebidas das pessoas físicas e jurídicas 
de arquitetos até que ocorra a instalação 
do CAU/BR
Serão de responsabilidade das 
Coordenadorias das Câmaras de 
Arquitetura dos CREAs e da 
Coordenadoria Nacional das Câmaras 
de Arquitetura do CONFEA
Essa quantia deverá ser usada no custeio do processo eleitoral e 
instalação do CAU/BR e CAU/UF
CEF
Fica instituída a Comissão Permanente de Ensino e 
Formação (CEF) nos CAUs que se articulará com o 
CAU/BR por intermédio do conselheiro federal 
representante das instituições de ensino superior. 
O CAU/BR e os CAUs serão fiscalizados pelo Tribunal 
de Contas da União e auditados, anualmente, por 
auditoria independente e os resultados divulgados 
para conhecimento público. 
O CAU/BR e os CAUs poderão manter 
convênio com o CONFEA e com os CREAs, 
para compartilhamento de imóveis, de 
infraestrutura administrativa e de pessoal, 
inclusive da estrutura de fiscalização 
profissional
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Cada página desse caderno foi pensada para facilitar o 
entendimento da Lei 12.378/10. Espero que esse 
material tenha sido útil para você assim como tem sido 
útil para mim. Se você conhece mais alguém que tá no 
mesmo rolê que a gente em busca da aprovação em 
um concurso público compartilha esse caderno ;)
Feedbacks são bem-vindos! Se quiser compartilhar a 
sua opinião e pegar umas dicas de estudo, é só ir lá no 
@arqconcurso ou enviar um e-mail para: 
nubia@metodoarqconcurso.com.br
Ah, e se quiser conhecer os outros Cadernos 
Esquematizados passa lá no site
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