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AULA 1 DIFICULDADES COMUNS DE APRENDIZAGEM E PROBLEMAS DE “ENSINAGEM” Profª Elayne Thays de Lara Sena 2 TEMA 1 – A TEORIA DA NEURODIVERSIDADE A neurodiversidade, termo que está em uso nos dias atuais, tem uma significância ampla, pois trata do desenvolvimento neurobiológico atípico de alguns sujeitos. Assim, pode-se dizer que, se uma pessoa apresenta características de funcionamento cerebral diferenciadas do que se aceita como padrão, ela pode ser considerada como neurodivergente (O que, 2018). A conceituação do termo surgiu com a socióloga australiana Judy Singer, autista, em sua monografia de licenciatura em Sociologia, elaborada entre 1996 a 1998 (Singer, 1998 citada por Craft, [201-]). De início, o termo foi utilizado ao tratar do espectro autista; porém, ao se popularizar, veio a abranger as demais divergências neurobiológicas. A autora, em sua pesquisa – cujo título, em português, seria Por que você não pode ser normal uma vez na sua vida? (Singer, 1998 citada por Craft, [201-], tradução nossa) –, trata do autismo de forma a descaracterizá-lo como doença e apresentá-lo como característica individual de determinados sujeitos. Nessa empreitada, Singer (1998 citada por Craft, [201-]) afirma que o autismo é uma nova categoria da raça humana e seu trabalho veio quebrar paradigmas, inclusive sobre uma antiga afirmação da psicanálise que atribuía às mães a culpa pelo transtorno ocorrido nos filhos, como levantado por Kanner, psiquiatra norte-americano, que fez pesquisas a respeito do autismo em meados de 1971 e nelas teceu analogias e sugeriu a frieza dos pais, em especial da mãe, como causa do autismo (Sampaio; Freitas, 2014, p. 164). Nesse aspecto, percebe-se que a ideia da neurodiversidade traz consigo um novo olhar para esse assunto que, por muito tempo, aterrorizou pessoas neurodivergentes e seus familiares, que entendiam a diversidade neurobiológica como doença. Reforçando esse pensamento, entende-se que a neurociência aplicada ao tema possibilitou que pais deixassem de ser responsabilizados pelos destinos subjetivos de seus filhos (Dolnick, 1998 citado por Ortega, 2008). Samantha Craft ([201-]), em seu site Spectrum Suite, afirma que o termo se difundiu por conta do escritor norte-americano Harvey Blume, em uma publicação da revista The Atlantic, em 1998, em que Blume teria afirmado que: A neurodiversidade pode ser tão crucial para a raça humana quanto a biodiversidade é para a vida em geral. Quem pode dizer que forma de fiação será melhor em um dado momento? A cibernética e a cultura de computação, por exemplo, podem favorecer uma mentalidade um pouco autista. (Craft, [201-], tradução nossa) 3 Dessa perspectiva, fica claro que a neurodiversidade vem apregoar a ideia de que as chamadas diferenças são inerentes a todos os seres, em sua humanidade, e independem de sua condição neurobiológica, uma vez que cada um apresenta uma especificidade peculiar. Assim sendo, vale frisar que a teoria da neurodiversidade aparece no cenário atual com a ideia de romper com a caracterização da neurodivergência como doença. Entender que ela trata de indivíduos em condições neurobiológicas diversas como autismo, dislexia, hiperatividade e déficit de atenção, entre outras, é buscar compreender a verdadeira concepção da biodiversidade humana e sua expressão no meio social não como manifestação de uma doença, mas como especificidade justo da biodiversidade humana (Oliveira, 2016). Vale ressaltar que o sujeito neurodivergente não foge ao padrão da normalidade e sim tem características próprias, sendo, nesse caso, neuroatípico. Ou seja: ele não se enquadra no perfil neurológico típico, considerado pela sociedade como padrão, não significando que isso não possa ser normal, pois hoje se entende que esse fato é normal para aqueles que assim o são. TEMA 2 – CURA OU ACEITAÇÃO? Por muito tempo, se concebeu a ideia de que as diferenças neurobiológicas eram doenças que necessitavam de uma cura. Nos dias atuais, porém, os indivíduos engajados no movimento da neurodiversidade labutam arduamente para mostrar à sociedade que a neuroatipia nada tem a ver com doença, pois, se assim o fosse, a neurotipia assim deveria ser encarada. Eles afirmam que a neurocultura incorpora essa ideia como identidade social do sujeito (Ortega, 2008). Ortega (2008) afirma ainda que é importante entender que aquele movimento se dedica a dar ênfase à neurological wiring (conexão neurológica); tenciona, assim, mostrar que o caso da neuroatipia nada mais é do que uma diversidade da raça humana e que deve ser respeitada como tantas outras condições humanas já aceitas (raciais, religiosas, culturais, sexuais, entre outras). Se a sociedade se empenhar para buscar uma cura para algo inerente à formação biológica do sujeito, estará buscando alterar uma especificidade de algumas pessoas. É preciso compreender que esse deve ser visto com um olhar histórico e sociocultural, na expansão da neurocultura, que venha a desmitificar a ideia de doença (Ortega, 2008). 4 Nessa perspectiva, se entende que a neurodiversidade, de forma abrangente, vai além do autismo, passa a ser entendida como cultura e diversidade do maravilhoso cérebro humano. Os defensores da neurodiversidade acreditam que buscar cura, de forma a estabelecer terapias para a neurodivergência, torna-se um atentado contra a diversidade do cérebro humano. Liliane Melo (2017), em sua matéria a respeito da neurodiversidade, fala de entrevista, sobre autismo, feita por Michael Mcwartters com o jornalista e psicólogo americano Steve Silberman, autor do livro Neurotribes: the legacy of austim and the future of neurodiversity (em português, O legado do autismo e o futuro da neurodiversidade), que foi escrito com o incentivo do neurologista Oliver Sacks e conta, pela primeira vez, mais de 80 anos da história do autismo. O processo de produção do livro, que tinha previsão para ser escrito em 18 meses, levou 5 anos. O livro trata o autismo não apenas em um contexto clínico ou de autoajuda, mas em um contexto de justiça social (Melo, 2017). Silberman (2016 citado por Melo, 2017) indaga: Por que a comunidade de mentes humanas seria menos diversificada do que, digamos, uma floresta tropical? Fazemos parte do mundo natural, e a natureza prospera experimentando, promovendo o desenvolvimento de muitos tipos diferentes de indivíduos. Em uma floresta tropical, essa variedade selvagem e diferenças tornam as comunidades de plantas e animais mais resistentes diante das mudanças. À medida que enfrentamos os desafios do século XXI – que incluem um clima global em rápida mudança! – precisamos de muitos tipos diferentes de mentes trabalhando juntas. Dessa forma, se percebe a importância de mudar o olhar quanto às diferenças e também às possiblidades de desenvolvimento humano, valorizando as chances de aprendizado, de alcance de experiências e de vivências particulares de cada ser humano. TEMA 3 – A APRENDIZAGEM E A NEURODIVERSIDADE A aprendizagem é um assunto amplo, que faz com que muitos estudiosos tenham investido seu tempo e pesquisas na busca de achar o melhor caminho para que ela se desenvolva de forma satisfatória. Definir o processo de aprendizagem de maneira simples é dizer que esse processo compreende a maneira de como as pessoas adquirem novos conhecimentos, de modo que se transformem, evoluam e desenvolvam. A esfera da aprendizagem é ampla e hoje tem novos significados, uma vez que os aprendizes são parte desse processo contínuo e infinito. 5 Desde muito cedo, a aprendizagem se mostra parte integral da vida do ser humano e o investimento escolar nessa esfera teria melhores resultados se o conhecimento, por parte dos que ensinam, fosse maior (Bransford; Brow; Cocking, 2007). Contudo, em um olhar científico, aprender é um processo complexo que envolve o todo do ser humano,sendo que a interação social e cultural tem uma ação transformadora no processo cognitivo daquele que aprende, quando as comunicações e a troca de experiências são internalizadas e transformadas em conhecimento. Com isso, para alunos que estão na escola e, portanto, habituados a essa forma convencional de aprender e em franco desenvolvimento de suas capacidades acadêmicas, tudo parece ser normal; porém, pensar que existem diversidades em termos de aprendizagem é fundamental para que se efetivem a educação e o processo ensino-aprendizagem (Instituto Inclusão Brasil, 2015, p. 4). Muitas vezes, as dificuldades aparecem pelo motivo de a configuração do modo como se dá a aprendizagem ser diferenciada, de pessoa para pessoa. As propostas e os métodos utilizados pelos currículos vigentes acabam por não atender a uma comunidade que necessita de um trabalho focado em suas particularidades. É nessa perspectiva de valorizar as diferenças que deve haver esforços para se compreender a neurodiversidade e que há sujeitos com características peculiares, formatos cognitivos próprios, particularidades. Dessa forma, é importante usufruir da neuroaprendizagem cognitiva no processo ensino- aprendizagem para não ocorrer uma indevida exposição de indivíduos dessa classe e seus familiares. Entender a neuroaprendizagem é compreender que a aprendizagem é mais do que aprender a realizar as quatro operações, a reconhecer letras e a juntá-las, a assimilar conteúdos; aprender é buscar estratégias para se manter no meio (Chaves, 2017). Dessa perspectiva, ensinar é, por parte do(a) professor(a), ter a capacidade de planejar, criar meios e lidar com as diferenças, sabendo que esse processo envolve não apenas o contexto pedagógico, mas também todo o processo emocional no qual o aluno está envolvido, pois deve haver esforços para se criar um ambiente harmonioso, de igualdade, onde prevaleça o respeito à diversidade. Nesse sentido, devem ser enfocadas estratégias que contemplem as necessidades de cada aluno. Cabe refletir sobre a neurodiversidade e como ela deve ser encarada em relação ao processo de aprendizagem. 6 TEMA 4 – A NEURODIVERSIDADE E A INCLUSÃO SOCIAL Ter em mente o conceito de neurodiversidade bem esclarecido, saber respeitar as diferenças neurológicas e as particularidades de cada um fazem-se necessário para a prática da cidadania. Com base nessa ideia, é importante salientar que os indivíduos neurodivergentes não são desprovidos de inteligência, mas têm habilidades que se diferenciam das dos demais, o que não significa dizer que não são capacitados para desenvolver atividades como qualquer outro indivíduo as desenvolve, no convívio social. Por esse motivo, trabalhar a inclusão social de indivíduos neurodivergentes é algo importantíssimo para que barreiras sejam transpostas, quanto às diferenças. Segundo o Relatório nacional de indicadores de autismo de 2015 (A.J. Drexel Autism Institute citado por Fazenda, 2019), 37% dos jovens adultos com autismo, entre 18 a 25 anos, nunca conseguiram um emprego depois que saíram do ensino médio. Não obstante isso, por sua vez, conforme relatório de 2015 do Center for Disease Control and Prevention (CDC, 2015 citado por Fazenda, 2019), “o número total de americanos – adultos e crianças – com TDAH [transtorno do déficit de atenção com hiperatividade] continua a subir a cada ano: [com crescimento] de 7,8% em 2003 para 9,5% em 2007 e 11% em 2011” (Fazenda, 2019). Com base nesses dados, fica perceptível a importância de diagnosticar a neurodivergência o quanto antes para que ela possa ser trabalhada, incluída e aceita no meio social, tanto no período escolar como após ele. Vale salientar também que não só os profissionais da educação, mas toda a sociedade, de uma forma geral, deve ter o cuidado de estar preparada para lidar com a neurodivergência, para que não venha a agir de forma excludente, uma vez que todos devem primar por exercer a cidadania em todos os seus aspectos. A cada dia, a neurodiversidade está sendo mais conhecida e comentada no mundo e, com isso, sendo mais respeitada. Na Irlanda, cresce o número de empresas que percebem a importância dessa inclusão como um benefício fundamental e “Áreas como TI e análise de dados podem ser excelentes para colaboradores neurodiversos se desenvolverem, e as pessoas com autismo geralmente se destacam em áreas como teste de software e segurança cibernética”, destaca Fazenda (2019). Funcionários neurodiversos podem se mostrar mais comprometidos em suas atribuições, o que reforça a importância da 7 inclusão social, ficando claro que esta produz resultados importantes para a sociedade. Uma pesquisa feita em 2016 pelo National Institute of Economic and Reserch (NIESR) alerta que quando uma empresa adota políticas e práticas que ajudam as pessoas com essas condições a trabalhar e crescer dentro do ambiente de trabalho, consegue alcançar melhores resultados, a alta performance da equipe e ainda contribui para bons índices de saúde organizacional. (Fazenda, 2019) Entender a neurodiversidade é reconhecer a beleza das diferenças da raça humana e, com isso, minimizar o sofrimento e o constrangimento daquele que, por algum motivo, é singular. Débora Brandão, em sua matéria para o LinkedIn, afirma que “perde a empresa, que não contrata um profissional capacitado ao que se propõe; perdem os autistas, que ficam fora do mercado de trabalho (o índice de desemprego entre autistas é assustadoramente alto); perde a sociedade, com a falta de inclusão e diversidade”. Assim sendo pode – se dizer que as pessoas perdem a humanidade quando desumanizam os seres humanos, quando não respeitam suas diferenças. Brandão (2019) afirma que: A aceitação da Neurodiversidade consiste no entendimento de que há diferenças neurológicas - como autismo e TDAH - e que elas são apenas uma variação normal e natural no genoma humano, não precisando ser curadas, apenas acolhidas e respeitadas - não é porque um jogo de PS4 não funciona em um XBOX que ele está estragado, certo? Com isso, fica claro que a neurodivergência não pode ser vista como sinônimo de incapacidade, mas sim deve ser encarada como habilidades desenvolvidas de forma atípica, o que pode abrir caminhos para outras formas de olhar e atingir um mesmo resultado. Dessa perspectiva, entende-se que conhecer e aceitar as habilidades do neurodivergente é ser agente de inclusão. TEMA 5 – OS NEURODIVERGENTES E SUA ADAPTAÇÃO À SOCIEDADE A sociedade, de forma geral, se transforma, com o passar dos tempos. A forma de pensar e ver as situações também muda, uma vez que as pessoas buscam ter mais conhecimento. Assim sendo, o conhecimento é um agente modificador de conceitos e parâmetros preestabelecidos considerados como padrões, que passam a ser vistos por outro ângulo. Nessa perspectiva se encaixa o entendimento da neurodivergência, que abrange características e habilidades diferenciadas para se chegar a um mesmo objetivo. Logo, quando se tratam de 8 diferentes formas de se comportar, de ver o mundo, de se comunicar, de aprender e de ensinar, as peculiaridades devem ser levadas em consideração. Para um neurodivergente, estar inserido na sociedade e se adaptar aos padrões que ela apresenta pode ser uma tarefa bem complicada. Imaginar como as características dos lugares, como as luzes, os sons, os cheiros e os comportamentos, afetam diretamente os neurodivergentes, que em sua maioria necessitam de flexibilidade para desenvolver suas atividades, pois seus cérebros se comportam de forma diferente, é uma difícil, mas necessária tarefa. Com relação às dificuldades enfrentadas por neuroatípicos, Shayla Love (2019) descreve, em matéria na Vice, uma situação vivenciada por uma neurodivergente, mais especificamente uma autista de 29 anos, que relatou ser demitida de uma empresa por não se encaixar nacultura da organização. Ela mencionou o fato afirmando não saber o que isso significava, e disse: “Provavelmente fiz algo socialmente inapropriado, mas ninguém me disse o quê” (Luterman, [S.d.] citada por Love, 2019). ] Dessa forma, percebe-se a grande dificuldade enfrentada pelos “diferentes”, de serem compreendidos pelos demais. Mesmo que demonstrem possuir grandes habilidades, muitos deles apresentam comportamentos diferenciados, tom de voz e interações sociais considerados atípicos e isso tem sido uma grande barreira na sociedade, uma vez que alarma os que se consideram “normais” e não sabem interagir com as diferenças. Os comportamentos dos neurodivergentes, suas habilidades diferenciadas e a maneira de lidarem com suas divergências sensoriais por vezes incomodam os que os cercam, gerando um feedback negativo a respeito deles, o que acaba por rotular esses sujeitos de forma discriminatória, fazendo do meio social um ambiente de exclusão para eles. O professor de administração Rob Austin (citado por Love, 2019), da Ivey Business School no Canadá, em seus estudos e registros acerca da neurodiversidade, tem documentado progressos e afirma que mudanças ambientais devem acontecer para que haja inclusão social de neurodivergentes, como introdução de cores mais calmas, luz natural, espaços menos barulhentos e contato com a natureza, que podem ser significativos para um melhor aproveitamento de empregados neurodivergentes (Love, 2019). Desse ponto de vista, acredita-se que todos saem beneficiados quando há flexibilidade de horários, espaços mais agradáveis e comunicação eficaz, sem 9 desconsiderar as peculiaridades de cada um. O fundamental é buscar equilíbrio entre sujeitos que, juntos, formam um conjunto de diferenças necessárias. Entender que os neurodivergentes têm capacidade de produzir como qualquer outro sujeito é de suma importância para a tão sonhada consolidação da cidadania. 10 REFERÊNCIAS BRANDÃO, D. Neurodiversidade no mercado de trabalho. LinkedIn, 2019. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/neurodiversidade-mercado-de- trabalho-d%C3%A9bora-brand%C3%A3o/>. Acesso em: 31 jul. 2019. CRAFT, S. Meet Judy Singer a neurodiversity pioneer: An interview with the Australian sociologist who coined the term ‘neurodiversity’. Spectrum Suite, [201- ]. Disponível em: <http://www.myspectrumsuite.com/meet-judy-singer/>. Acesso em: 31 jul. 2019. FAZENDA, N. Neurodiversidade a importância de cultivar a diferença nas empresas. HSM Blog, 20 fev. 2019. Disponível em: <https://www.hsm.com.br/neurodiversidade-a-importancia-de-cultivar-a- diferenca-nas-empresas/>. Acesso em: 31 jul. 2019. INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL. Aprendizagem e neurodiversidade: como o aluno aprende? São Paulo, 2015. LOVE, S. Escritórios podem ser um inferno para pessoas com cérebros que funcionam diferente. Vice, 15 maio 2019. Disponível em: <https://www.vice.com/pt_br/article/wjvd9q/escritorios-podem-ser-um-inferno- para-pessoas-com-cerebros-que-funcionam-diferente>. Acesso em: 31 jul. 2019. MELO, L. Um papo sobre a neurodiversidade e o aprendizado. Gente de Opinião, 9 jun. 2017. Disponível em: <https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/liliane- melo/um-papo-sobre-a-neurodiversidade-e-o-aprendizado-por-liliane-melo>. Acesso em: 31 jul. 2019. OLIVEIRA, B. Neurodiversidade: um conceito que integra. Jornal UFG, Goiânia, 28 out. 2016. Disponível em: <http://jornal.ufg.br/n/92492-neurodiversidade-um- conceito-que-integra>. Acesso em: 31 jul. 2019. O QUE significa neurodivergente? Estanteante, 5 jun. 2018. Disponível em: <https://estanteante.wordpress.com/2018/06/05/o-que-significa- neurodivergente/>. Acesso em: 31 jul. 2019. ORTEGA, F. O sujeito cerebral e o movimento da neurodiversidade. Mana, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, out. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 93132008000200008>. Acesso em: 31 jul. 2019. https://www.linkedin.com/pulse/neurodiversidade-mercado-de-trabalho-d%C3%A9bora-brand%C3%A3o/ https://www.linkedin.com/pulse/neurodiversidade-mercado-de-trabalho-d%C3%A9bora-brand%C3%A3o/ http://www.myspectrumsuite.com/meet-judy-singer/ https://www.hsm.com.br/neurodiversidade-a-importancia-de-cultivar-a-diferenca-nas-empresas/ https://www.hsm.com.br/neurodiversidade-a-importancia-de-cultivar-a-diferenca-nas-empresas/ https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/liliane-melo/um-papo-sobre-a-neurodiversidade-e-o-aprendizado-por-liliane-melo https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/liliane-melo/um-papo-sobre-a-neurodiversidade-e-o-aprendizado-por-liliane-melo http://jornal.ufg.br/n/92492-neurodiversidade-um-conceito-que-integra http://jornal.ufg.br/n/92492-neurodiversidade-um-conceito-que-integra http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132008000200008 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132008000200008 11 SAMPAIO, S.; FREITAS, I. B. Transtornos e dificuldades de aprendizagem: entendendo melhor os alunos com necessidades especiais. Rio de Janeiro: WaK, 2014. VYGOTSKI, L. S. A pré-história da língua escrita. In: _____. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. BRANDÃO, D. Neurodiversidade no mercado de trabalho. LinkedIn, 2019. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/neurodiversidade-mercado-de-trabalho-d%C3%A9bora-brand%C3%A3o/>. Acesso em: 31 jul. 2019. INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL. Aprendizagem e neurodiversidade: como o aluno aprende? São Paulo, 2015. O QUE significa neurodivergente? Estanteante, 5 jun. 2018. Disponível em: <https://estanteante.wordpress.com/2018/06/05/o-que-significa-neurodivergente/>. Acesso em: 31 jul. 2019.
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