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Ética na Gestão em Saúde - IESC 8 PDF

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1 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Definição de ética na gestão: 
A ética na gestão em saúde refere-se à 
aplicação de princípios éticos no processo de 
tomada de decisões e na condução das 
atividades relacionadas à administração e 
organização dos serviços de saúde. 
A ética na gestão em saúde envolve a 
consideração dos seguintes aspectos: 
 Respeito e humanização: Todos os 
indivíduos devem ser tratados com 
respeito, consideração e igualdade, 
independentemente de sua condição 
social, econômica, cultural ou de saúde. 
 Justiça e equidade: A gestão em saúde 
deve buscar equilíbrio entre ambas. 
Princípios éticos da beneficência e da 
não maleficência 
 Beneficência: Este princípio enfatiza a 
obrigação de agir no melhor interesse 
dos pacientes, buscando o seu bem-
estar e promovendo ações que visem 
beneficiá-los. Implica em tomar 
medidas para prevenir, aliviar ou curar 
doenças, promover a saúde e melhorar 
a qualidade de vida dos pacientes. 
 Não maleficência: Envolve a 
responsabilidade de evitar ou minimizar 
riscos e danos necessários. Isso implica 
em garantir a segurança dos pacientes, 
prevenir erros médicos, evitar 
procedimentos desnecessários ou 
arriscados, e proporcionar um ambiente 
seguro e protegido. 
Razão risco‐benefício: 
 Os princípios da beneficência e da não 
maleficência não apenas instruem o 
médico para ajudar, mas também se 
fundem para orientar a sua avaliação 
sobre quanto do risco é justificado pelo 
benefício pretendido. 
Um médico deve calcular essa “razão” e 
formatá-la em uma recomendação ao paciente, 
que irá, em última análise, avaliá-la à luz de 
seus próprios valores. 
Paciente tem direito a: 
 O princípio ético do respeito à 
autonomia do paciente; 
 A importância legal, clínica e psicológica 
das preferências do paciente; 
 O consentimento informado; 
 A capacidade de decisão; A verdade em 
comunicação médica; 
 As crenças culturais e religiosas; 
 A recusa de tratamento; 
 As diretivas antecipadas de vontade; 
 As decisões de substitutos; 
 O paciente desafiador; 
 A medicina alternativa. 
Qualidade de vida 
Qualidade de vida refere-se ao grau de 
satisfação que as pessoas experimentam e 
valorizam em relação às suas vidas como um 
todo e em seus aspectos particulares, como a 
saúde física. 
Riscos e benefícios associados a qualidade de 
vida 
 Os riscos e os benefícios associados à 
qualidade de vida também enfocam as 
consequências, a longo prazo, de aceitar 
ou recusar uma recomendação para 
intervenção médica. 
Código de Ética Médica: 
 A medicina é uma profissão a serviço da 
saúde do ser humano e da coletividade 
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Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
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e será exercida sem discriminação de 
nenhuma natureza. 
 O alvo de toda a atenção do médico é 
a saúde do ser humano, em benefício 
da qual deverá agir com o máximo de 
zelo e o melhor de sua capacidade 
profissional. 
 Para exercer a medicina com honra e 
dignidade, o médico necessita ter boas 
condições de trabalho e ser remunerado 
de forma justa. 
 Ao médico cabe zelar e trabalhar pelo 
perfeito desempenho ético da medicina, 
bem como pelo prestígio e bom 
conceito da profissão. 
Princípios Fundamentais 
 Compete ao médico aprimorar 
continuamente seus conhecimentos e 
usar o melhor do progresso científico 
em benefício do paciente e da 
sociedade 
 O médico guardará absoluto respeito 
pelo ser humano e atuará sempre em 
seu benefício, mesmo depois da morte. 
Jamais utilizará seus conhecimentos 
para causar sofrimento físico e moral, 
ou para permitir tentativas contra sua 
dignidade e integridade. 
 O médico exercerá sua profissão com 
autonomia, não sendo obrigado a prestar 
serviços que contrariem os ditames de 
sua consciência ou a quem não deseje, 
excetuadas as situações de ausência de 
outro médico, em caso de urgência ou 
emergência, ou quando sua recusa possa 
trazer danos à saúde do paciente. 
 O médico não pode, em nenhuma 
circunstância ou sob nenhum pretexto, 
renunciar à sua liberdade profissional, 
nem permitir quaisquer restrições ou 
imposições que possam prejudicar a 
eficiência e a correção de seu trabalho. 
 A medicina não pode, em nenhuma 
circunstância ou forma, ser exercida 
como comércio. 
 O trabalho do médico não pode ser 
explorado por terceiros com objetivos de 
lucro, finalidade política ou religiosa. 
 O médico guardará sigilo a respeito das 
informações de que detenha 
conhecimento no desempenho de suas 
funções, com exceção dos casos 
previstos em lei. 
 O médico empenhar-se-á pela melhor 
adequação do trabalho ao ser humano, 
pela eliminação e pelo controle dos 
riscos à saúde inerentes às atividades 
laborais. 
 O médico comunicará às autoridades 
competentes quaisquer formas de 
deterioração do ecossistema, 
prejudiciais à saúde e à vida. 
 O médico será solidário com os 
movimentos de defesa da dignidade 
profissional, seja por remuneração digna 
e justa, seja por condições de trabalho 
compatíveis com o exercício ético 
profissional da medicina e seu 
aprimoramento técnico-científico. 
 Nenhuma disposição estatutária ou 
regimental de hospital ou de instituição, 
pública ou privada, limitará a escolha, 
pelo médico, dos meios cientificamente 
reconhecidos a serem praticados para o 
estabelecimento do diagnóstico e da 
execução do tratamento, salvo quando 
em benefício do paciente. 
 As relações do médico com os demais 
profissionais devem basear-se no 
respeito mútuo, na liberdade e na 
independência de cada um, buscando 
sempre o interesse e o bem-estar do 
paciente. 
 O médico terá, para com os colegas, 
respeito, consideração e solidariedade, 
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Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
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sem se eximir de denunciar atos que 
contrariem os postulados éticos. 
 O médico se responsabilizará, em 
caráter pessoal e nunca presumido, 
pelos seus atos profissionais, resultantes 
de relação particular de confiança e 
executados com diligência, competência 
e prudência 
 A natureza personalíssima da atuação 
profissional do médico não caracteriza 
relação de consumo. 
 No processo de tomada de decisões 
profissionais, de acordo com seus 
ditames de consciência e as previsões 
legais, o médico aceitará as escolhas de 
seus pacientes, relativas aos 
procedimentos diagnósticos e 
terapêuticos por eles expressos, desde 
que adequadas ao caso e 
cientificamente reconhecidas. 
 Nas situações clínicas irreversíveis e 
terminais, o médico evitará a realização 
de procedimentos diagnósticos e 
terapêuticos desnecessários e propiciará 
aos pacientes sob sua atenção todos os 
cuidados paliativos apropriados. 
 Quando envolvido na produção de 
conhecimento científico, o médico agirá 
com isenção, independência, veracidade 
e honestidade, com vista ao maior 
benefício para os pacientes e para a 
sociedade. 
 Sempre que participar de pesquisas 
envolvendo seres humanos ou qualquer 
animal, o médico respeitará as normas 
éticas nacionais, bem como protegerá a 
vulnerabilidade dos sujeitos da pesquisa. 
A constituição do código de ética médico 
 Documentos Médicos 
 Auditoria e Perícia Médica 
 Ensino e Pesquisa Médica 
 Publicidade Médica 
Ética na gestão em saúde e desafios e 
perspectivas futuras para o sistema de saúde 
do Brasil 
A gestão ética envolve tomar decisões 
motivadas em princípios morais e éticos que 
visam garantir o acesso equitativo aos serviços 
de saúde, a qualidade do atendimento, a 
transparência nasações administrativas e a 
responsabilidade na alocação de recursos. 
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Veloso, FRANÇA, G. Comentários ao Código 
de Ética Médica. 7 ed. Grupo GEN, 2019.

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