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Pergunta 1 A evolução clínica observada na maioria dos pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral é caracterizada por três fases clínicas, sendo a fase aguda denominada flácida. São objetivos terapêuticos específicos para essa fase, com exceção: Resposta Selecionada: c. Reduzir a espasticidade e o desenvolvimento de encurtamentos musculares. Respostas: a. Evitar as complicações de natureza vascular e respiratória. b. Estimular o retorno do controle de tronco. c. Reduzir a espasticidade e o desenvolvimento de encurtamentos musculares. d. Evitar os problemas associados à articulação do ombro. e. Estimular as trocas posturais, incentivar a utilização do hemicorpo plégico. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: A fase aguda do AVC é caracterizada pela presença de uma redução do tônus muscular que dificultará os movimentos e equilíbrio do paciente. Assim, o objetivo terapêutico nesse período é associado ao aumento do tônus muscular, já que o tônus presente é uma hipotonia muscular. Pergunta 2 A hipertonia muscular espástica ou também denominada elástica é um dos fatores responsáveis pelas limitações funcionais encontradas na fase pós-aguda do acidente vascular cerebral. Uma conduta fisioterapêutica que pode ser utilizada para sua redução é: Resposta Selecionada: b. Alongamento passivo lento do músculo espástico. Respostas: a. Alongamento passivo rápido do músculo espástico. b. Alongamento passivo lento do músculo espástico. c. Crioterapia no músculo antagônico ao espástico. d. Eletroestimulação funcional no músculo espástico. e. Alongamento passivo lento no músculo antagônico ao espástico. Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: Exercícios de alongamento são as principais ferramentas utilizadas pelo fisioterapeuta diante da hipertonia espástica. Porém é importante ressaltar que o alongamento deve ser realizado de forma lenta para evitar a ativação do fuso muscular que provocaria a contração reflexa do músculo que está espástico. Pergunta 3 O paciente com história de traumatismo cranioencefálico poderá necessitar de fisioterapia durante a fase aguda (hospitalar), período crítico, em que é frequente o risco de morte do paciente devido às complicações clínicas. Sobre a fisioterapia na fase hospitalar é possível afirmar: Resposta Selecionada: a. Exercícios respiratórios devem ser realizados nesse período visando à manutenção da vida, bem como para auxiliar a melhora do estado de coma do paciente. Respostas: a. Exercícios respiratórios devem ser realizados nesse período visando à manutenção da vida, bem como para auxiliar a melhora do estado de coma do paciente. b. O fisioterapeuta deve promover mudanças de decúbito ao paciente que apresentar monitorização para a hipertensão intracraniana. c. As condutas relacionadas à fisioterapia motora estão contraindicadas quando o paciente apresenta rebaixamento do nível de consciência ou coma. d. A utilização da prancha ortostática para pacientes pós- TCE não oferece benefícios fisiológicos durante o período de coma. e. A prioridade do fisioterapeuta durante a fase de terapia intensiva para o paciente pós-TCE é evitar o desenvolvimento de úlceras de decúbito. Comentário da resposta: Resposta: A Comentário: O TCE favorece o comprometimento da função respiratória do paciente que pode evoluir ao óbito em sua decorrência. Assim, durante o período de terapia intensiva será importante priorizar a fisioterapia respiratória e que indiretamente auxiliará a melhora do estado neurológico do paciente por favorecer melhora na oxigenação cerebral. Pergunta 4 As alterações cognitivas e comportamentais são frequentes nos pacientes que sofreram traumatismo cranioencefálico (TCE) e podem predominar sobre o grau de comprometimento motor. Sobre o quadro clínico do paciente pós-TCE e a fisioterapia podemos afirmar: Resposta Selecionada: d. A escala Rancho Los Amigos é um recurso terapêutico que auxilia na identificação do quadro de disfunção cognitiva e comportamental do paciente. Respostas: a. A presença da postura de decorticação é sugestiva de lesão no tronco encefálico. b. Uma conduta que auxilia o controle da hipertensão intracraniana, que pode ser realizada pelo fisioterapeuta através de ajustes no ventilador mecânico, é facilitar uma hipoventilação. c. O comprometimento cognitivo do paciente após o TCE pode ser identificado somente através da utilização da escala de coma de Glasgow. d. A escala Rancho Los Amigos é um recurso terapêutico que auxilia na identificação do quadro de disfunção cognitiva e comportamental do paciente. e. A alteração de tônus muscular observada em todos os pacientes pós-TCE é a espasticidade, observada desde a fase hospitalar. Comentário da resposta: Resposta: D Comentário: A escala Rancho Los Amigos é utilizada por profissionais da área de saúde que irão abordar terapeuticamente a função cognitiva e comportamental dos pacientes que sofreram um traumatismo cranioencefálico. Para a fisioterapia, através da caracterização dessas disfunções é possível a adequação do tratamento. Pergunta 5 O trauma raquimedular é uma condição frequente em pessoas numa faixa etária de pessoas muito jovens. Essa lesão será responsável por alterações severas na vida do paciente e de seus familiares. Dentre as complicações clínicas após a lesão medular está a ossificação heterotópica. Sobre essa complicação é possível afirmar: Resposta Selecionada: e. A atuação da fisioterapia deve ser precoce e incluir exercícios de mobilização passiva e ativa das articulações para evitar seu desenvolvimento. Respostas: a. A ossificação heterotópica é uma complicação restrita somente a pacientes que tiveram um trauma raquimedular. b. Trata-se de um processo de calcificação em regiões periarticulares de articulações distais dos membros, geralmente associado ao imobilismo. c. A presença da ossificação heterotópica não será fator limitante para a realização da fisioterapia. d. A ossificação heterotópica é a principal causa de fraturas nos pacientes pós-lesão medular. e. A atuação da fisioterapia deve ser precoce e incluir exercícios de mobilização passiva e ativa das articulações para evitar seu desenvolvimento. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: A ossificação heterotópica é considerada uma das consequências da síndrome do imobilismo em pacientes em condições de restrição ao leito. Sendo assim, não somente os pacientes com lesão medular podem desenvolvê-la. Para sua prevenção é fundamental o início precoce da fisioterapia, que através de exercícios ativos e passivos das articulações auxiliará na sua prevenção. Pergunta 6 A utilização da prancha ortostática em pacientes com lesão medular é um recurso terapêutico utilizado na fase crônica em clínicas, centros de reabilitação e até mesmo na casa do paciente. Sobre a prancha ortostática e seus benefícios podemos afirmar: Resposta Selecionada: a. O ortostatismo auxilia na prevenção de trombose venosa profunda e úlceras de decúbito. Respostas: a. O ortostatismo auxilia na prevenção de trombose venosa profunda e úlceras de decúbito. b. A presença de fraturas nos membros inferiores não contraindica a utilização da prancha ortostática em pacientes com lesão medular. c. Os sinais vitais são mantidos constantes durante a estadia do paciente na prancha ortostática no lesado medular. d. O principal objetivo terapêutico da prancha ortostática ao paciente com lesão medular é a aquisição da marcha. e. O uso da prancha ortostática é contraindicado para outras situações clínicas neurológicas, como o traumatismo cranioencefálico e acidente vascularcerebral. Comentário da resposta: Resposta: A Comentário: Além da importância da redução da hipotensão postural frequente nos pacientes com lesão medular, o uso da prancha ortostática possibilita, através do ortostatismo, prevenção de úlceras de decúbito e complicações vasculares como a trombose venosa profunda. Pergunta 7 O paciente portador da doença de Parkinson, com a evolução clínica, irá necessitar de auxílio para suas atividades básicas e funcionais. A intervenção fisioterapêutica auxilia na manutenção da independência funcional desses pacientes. Sobre a doença de Parkinson e a sua intervenção fisioterapêutica é possível afirmar: Resposta Selecionada: d. A utilização de exercícios de dupla tarefa é uma ferramenta terapêutica que auxilia a automatização dos movimentos funcionais. Respostas: a. O controle do tremor do parkinsoniano é a prioridade da fisioterapia para os pacientes com a doença. b. As pistas visuais não devem ser utilizadas durante a terapia, uma vez que podem aumentar a sensação de desequilíbrio do paciente. c. A fisioterapia deve priorizar os exercícios passivos devido à presença do tremor, movimento involuntário da doença. d. A utilização de exercícios de dupla tarefa é uma ferramenta terapêutica que auxilia a automatização dos movimentos funcionais. e. A hipertonia plástica, alteração de tônus observada nos pacientes, impede a movimentação ativa, resultando na plegia. Comentário da resposta: Resposta: D Comentário: A prática de exercícios de dupla tarefa é cada vez mais frequente durante a fisioterapia em diferentes condições clínicas. De maneira geral, há a combinação de exercícios cognitivos e motores. No paciente com a Doença de Parkinson, auxilia no treino para a automatização dos movimentos, já que a atenção do paciente deverá ser compartilhada para a realização das duas tarefas. Pergunta 8 A bradicinesia é um dos sintomas motores responsáveis pelas limitações funcionais que a Doença de Parkinson oferece aos seus portadores. Com a fisioterapia esse sintoma pode ser abordado através de diferentes estratégias terapêuticas. Sobre essas estratégias utilizadas para bradicinesia é possível afirmar: Resposta Selecionada: c. As pistas visuais auxiliam o paciente a iniciar os movimentos voluntários necessários para as atividades de vida diária. Respostas: a. Os exercícios de dupla tarefa são recrutados somente para os pacientes parkinsonianos que apresentam comprometimento da memória. b. O comando verbal do fisioterapeuta deve ser evitado durante a terapia com pacientes parkinsonianos. c. As pistas visuais auxiliam o paciente a iniciar os movimentos voluntários necessários para as atividades de vida diária. d. A piscina terapêutica pode ser utilizada para a redução da hipertonia espástica dos pacientes com a doença de Parkinson. e. A bradicinesia associada à rigidez muscular não favorece o desenvolvimento de encurtamentos musculares. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: Uma estratégia terapêutica para auxiliar o início dos movimentos que acompanham as atividades de vida diária dos parkinsonianos é o recrutamento de pistas visuais que ajudam o paciente a recrutar as etapas motoras adequadas que compõem a atividade funcional. Pergunta 9 A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Esclerose Múltipla (EM) são duas entidades patológicas diferentes, porém que possuem repercussões importantes na qualidade de vida de seus portadores e que necessitam de intervenção da fisioterapia a médio e longo prazo. Sobre a fisioterapia de pacientes com ELA e EM é possível afirmar: Resposta Selecionada: b. A fadiga é uma característica comum em ambas as doenças, sendo necessária sua prevenção durante os exercícios. Respostas: a. A espasticidade está presente nos pacientes com esclerose múltipla e nos quadros que predominam o acometimento do neurônio motor inferior da ELA. b. A fadiga é uma característica comum em ambas as doenças, sendo necessária sua prevenção durante os exercícios. c. Exercícios para função cognitiva devem ser solicitados, uma vez que há comprometimento dessa função, sendo a responsável pelas dificuldades funcionais dos pacientes. d. Exercícios realizados na piscina terapêutica são sempre indicados, uma vez que auxiliam na redução dos sintomas, em especial nos pacientes com EM. e. A Eletroestimulação elétrica funcional (FES) é utilizada nos pacientes, independentemente da fase de evolução da ELA e EM. Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: Por causas fisiopatológicas diferentes, a fadiga é um sintoma clínica presente nos pacientes com ELA e EM, sendo um fator importante de limitação para a realização das atividades de vida diária. A fisioterapia deve desenvolver estratégias adequadas durante a terapia para evitar sua instalação. Pergunta 10 As lesões periféricas do sistema nervoso envolvem um grupo amplo de doenças que dificultam as atividades de vida diária devido ao comprometimento sensorial, motor e autonômico resultado dessas lesões. A fisioterapia colabora com a recuperação funcional dos pacientes com acometimento do sistema nervoso periférico. Sobre as lesões periféricas e abordagem fisioterapêutica, é possível afirmar: Resposta Selecionada: e. O uso de recursos associados à eletroterapia deve ser analisado pelo fisioterapeuta, em relação ao tipo e grau de acometimento do sistema nervoso periférico. Respostas: a. O envolvimento das fibras sensoriais nas polineuropatias não favorece o desenvolvimento de úlceras de decúbito nos pacientes. b. A espasticidade é a alteração de tônus observada nos pacientes com lesões periféricas e exercícios de alongamento muscular favorecem sua redução. c. Exercícios de fortalecimento muscular e orientação com relação ao uso de calçados e higiene são necessários quando o predomínio de acometimento for de natureza motora. d. Os pacientes portadores das polineuropatias não são susceptíveis ao desenvolvimento de complicações vasculares, como trombose venosa profunda. e. O uso de recursos associados à eletroterapia deve ser analisado pelo fisioterapeuta, em relação ao tipo e grau de acometimento do sistema nervoso periférico. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: Os diferentes tipos de corrente elétrica oferecidos pelos recursos da eletroterapia auxiliam na fisioterapia de pacientes com comprometimento do sistema nervoso periférico, porém é importante verificar o tipo e o grau de acometimento, uma vez que dependendo da natureza da lesão determinadas correntes podem acelerar um processo de degeneração.
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