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TCC História Unimes 2022

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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS 
 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS 
 
CURSO DE HISTÓRIA 
 
 
 
A INFLUÊNCIA ÉTNICO-RACIAL NA EDUCAÇÃO NO BRASIL 
 
 
 
 
SANTOS 
2022 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS 
 
 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS 
 
 CURSO DE HISTÓRIA 
 
 
A INFLUÊNCIA ÉTNICO-RACIAL NA EDUCAÇÃO NO BRASIL 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade de Educação e Ciências Humanas 
UNIMES, como parte dos requisitos para 
obtenção do título de Licenciado em História, 
sob a orientação da (o) Prof.ª (º) Dr. Carlos 
Alberto Vieira Borba. 
 
 
 
 
SANTOS 
2022 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS: Agradecemos a Deus e a nossas famílias por nos ajudar até 
aqui, também aos nossos Professores que nos capacitaram para esta nova jornada. 
 
EPÍGRAFE 
 
“Eu lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Eu tenho 
prezado pelo ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas 
possam viver juntas em harmonia e com iguais oportunidades. É um ideal pelo qual eu 
espero viver e que eu espero alcançar. Mas, caso seja necessário, é um ideal pelo qual 
eu estou pronto para morrer.” Nelson Mandela 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem por finalidade discutir, questionar e argumentar sobre o problema do 
racismo no meio educacional brasileiro. O profissional da educação que convive o dia a 
dia dentro das salas de aula, tem conhecimento que os alunos da etnia negra, 
infelizmente, são alvos de atitudes racistas em que recebem apelidos depreciativos que 
comparam negativamente a sua cor de pele ao animal (macaco) e suas características 
físicas como o cabelo crespo (como cabelo duro, Bombril, entre outros). 
Dentre muitos outros apelidos que desonra a imagem do aluno ou aluna de cor negra. 
Demonstrando a carga histórica negativa que esses alunos carregam, em decorrência 
que os seus ancestrais escravos sofreram com a ideia de superioridade branca nos 
séculos XV e XVI e permanece até os dias de hoje e sendo manifestado dentro do 
âmbito escolar. 
 
Palavra-chave: Racismo; História; Etnia 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO____________________________________________________ P. 07 
1. DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL___________________________ P. 09 
1.1. PROPOSTA DE ENSINO_______________________________________ P.12 
2. PLANO DE ENSINO_____________________________________________ P.12 
3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA__________________________________ P. 21 
4. RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS EM SALA DE AULA_______ P. 23 
CONSIDERAÇÕES FINAIS__________________________________________ P. 25 
BIBLIOGRAFIA____________________________________________________ P. 26 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A diversidade na escola é um assunto pouco tratado pouco trabalhado no meio 
escolar, são princípios que estão ficando de lado pois não temos uma concepção de 
formar pessoas abertas para determinadas realidades preocupamos em ensinar 
conteúdos, mas não ensinam valores para que esses conteúdos sejam exercidos. 
 O racismo e os diferentes costumes não estão sendo trabalhados pelos nossos 
educadores e nesse tempo em que vivemos nunca vimos tanto essa questão 
acontecendo e depois de acontecido as pessoas dizem: só falei no momento de euforia 
eu só falei no momento da raiva de nervosismo “a boca fala daquilo que o coração está 
cheio” aquele que foi bem formado orientado, mesmo nos momentos de nervosismo 
não usa desses fatos para argumentar e ferir o outro é hora de olharmos para o outro, 
com igualdade, pois não depende da cor ou daquilo que o outro vive precisamos ser 
abertos e ver que mesmo que não tenham a nossa cor ou nossa orientação sexual ou 
nossos princípios é preciso deixar-se surpreender e vê o quanto é perda de tempo ficar 
olhando para essas questões. 
Em questão de leitura isso é mais precário ainda, primeiro porque não mais se 
incentivam gosto pela leitura segundo porque os que leem nem sabe quem são os 
autores, nem buscam saber, ou talvez porque os nossos docentes não incentivam a 
isso, os escritores brancos são mais explorados acho que por causa da tradição, ou 
pelo fato de que essas pessoas falam daquilo que conhecem e elas só conhecem 
escritores brancos. 
Na minha escolarização não houve nenhuma exploração sobre escritores 
negros, confesso que quando vi este trabalho esse questionamento, fiquei pensando 
pode ser que já poderia ter lido algo de algum escritor negro, mais assim para falar não 
conhecia nenhum que seria negro, este trabalho me fez pesquisar enfim achei uma 
vergonha da minha parte não conhecer a história de nenhum deles. 
Foi então que quando pesquisei vi que um dos grandes escritores da literatura 
era negro. Machado de Assis agora imagina ler tantas obras da pessoa e nem saber 
qual a cor ou quem de fato foi esse homem, agora fico imaginando o que esse homem 
não passou por causa da sua cor, mas ainda assim ele teve a coragem de escrever e 
poder proporcionar para nós essas obras maravilhosas que são de sua autoria. 
Percebemos durante a nossa apresentação, a surpresa dos alunos, sobre a 
nossa herança africana que compõe a miscigenação brasileira. Isso fica evidente que 
as famílias não dialogam e não ensinam em casa sobre a influência africana na 
formação das famílias brasileiras. 
Acreditamos que todos os temas discutidos na nossa apresentação, foram bem 
absorvidos, pelos alunos. 
Notamos, que os alunos ficaram muito atentos durante a apresentação. Primeiro 
é um assunto que foge da rotina dos alunos, pelo nível do debate e pelas perguntas 
feitas, no momento em abrimos espaço durante a apresentação, houve uma grande 
manifestação dos alunos, tanto para perguntar, quanto para participar com opiniões. 
Porém, pelo interesse dos alunos demonstrado durante as nossas 
apresentações, ficou claro a absorção do tema e a ideia de conscientização que 
tínhamos como objetivo passar para os alunos. 
Também podemos apontar como grande problema a ser melhorado a falta de 
programas de conscientização desse tipo com mais frequência nas escolas brasileiras, 
lembrando que nosso trabalho é de conclusão de curso. Mas outro ponto que vale 
ressaltar, é que se temos oportunidades de refazer e repetir algo, a tendência é que 
seja melhor e assim melhorando gradativamente a cada apresentação no caso. 
Apontamos também como falha alguns fatos ou esclarecimentos que tenham passado 
ou acabamos esquecendo de expor na nossa apresentação. Ressaltamos também que 
os jovens se esquecem rapidamente de assuntos que tenham problemas sociais 
envolvidos como o Bullying, o Racismo, a Violência em todas as suas esferas e entre 
outros que não são abordados nas escolas. 
 
 
PARTE I – DISCUSSÃO TEÓRICA 
 
 
1. DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL 
 
No Brasil a constituição brasileira busca garantir ensino gratuito a todos os cidadãos, 
independente de sexo, raça ou posição social, aqui desde sempre a população estuda 
e trabalha por melhores condições de emprego, renda e qualidade de vida. Infelizmente 
na prática devido à má gestão e corrupção em todas as esferas do governo o direito 
constitucional a educação de qualidade não abrange toda a população, nem todas as 
etnias. 
A importância da Educação nas Relações Étnico-raciais é de forma objetiva o conjunto 
de ações educacionais de atendimento direto à demanda da população 
afrodescendente, por meio da oferta de políticas de ações afirmativas e pedagógicas 
na Educação Básica. Falar sobre racismo e seus desdobramentos através de práticas 
pedagógicas desde a infância é vital para a construção da identidade das crianças 
negras, pois é nesta fase que elas começam a perceber o mundo e as diferenças que o 
compõe. 
Em nosso país infelizmente o racismo acontece nas mais diversasmodalidades , ele é 
um reflexo do preconceito racial que compõe as estruturas da nossa sociedade, o Brasil 
foi o último país do continente americano a abolir a escravidão no ano de 1.888, os 
negros agora livres foram lançados na sociedade sem qualquer tipo de apoio, 
orientação ou oportunidade, é dessa herança histórica de escravidão que surge o 
racismo estrutural, ele está em práticas, falas, costumes e tantas outras ações 
conscientes ou não transmitidas por décadas. Expressões como “isso é coisa de preto” 
ou “fulano é um negro, mas sua alma é branca” saem diariamente da boca de muitas 
pessoas, o preconceito continua fomentando o racismo e a segregação social. 
A escravidão causou esse abismo entre as raças e obrigou a raça negra a ocupar os 
lugares menos favorecidos, mesmo após tantos anos de abolição continuam lutando 
por condições de igualdade nos seus salários, na educação, nas moradias, na vida. 
Como professores temos o importante dever de mostrar aos nossos alunos esse terrível 
erro histórico que começou por volta do século XVI com a visão eurocêntrica de que os 
povos europeus eram superiores e mais inteligentes que negros e índios. A educação 
continua sendo o caminho para a busca e conquista de uma melhor e mais justa 
condição de vida para todas as raças, para todos os seres humanos. 
Jaime & PINSKY em sua obra “O Brasil tem futuro?” (2006) evidencia que o Brasil é um 
país que enfrentou diversas dificuldades desde sua colonização até a atualidade e 
ainda possui uma jovem e frágil democracia, repleta de desigualdades sociais e 
obstáculos para que a população possa de fato exercer plenamente a sua cidadania. 
 
2. AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, DE GÊNERO, ÉTNICAS E SOCIOCULTURAIS E 
O COMBATE À DESIGUALDADE 
 
 Muitas formas de desigualdade social acontecem no nosso cotidiano, principalmente 
se falando das mulheres da nossa sociedade. 
Segundo JAIME & PINSKY 2020, as mulheres são beneficiárias da sua cidadania. 
Contudo é necessário um fortalecimento político e educacional de qualidade, onde 
possam incluir todos, sem distinção religiosa, econômica ou qualquer que seja a 
discriminação. 
O dia 21 de março foi estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) como 
o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, em memória aos 
mais de 60 mortos em um massacre ocorrido na África do Sul nesse mesmo dia no ano 
de 1960. 
Para piorar, em represália à política de segregação racial, a ONU impôs sérias sanções 
econômicas ao país em 1962 e um embargo de armas em 1980. 
O Comitê Olímpico Internacional também baniu a África do Sul da Olimpíada de 1964. 
Em fevereiro de 1989, F.W. de Klerk assumiu a presidência. Sob pressão nacional e 
internacional, iniciou trabalhos políticos para reverter o Apartheid e liberar presos 
vítimas da segregação. Mandela foi perdoado em 11 de fevereiro de 1990. 
Neste período realmente o racismo era exposto a quem quisesse ver, as 
consequências desta época sentimos até hoje. 
 
Nesse contexto, foi criado o grupo, hoje nomeado Núcleo de Relações Étnico-Raciais, 
que compõe a Gerência de Coordenação da Política Pedagógica e de Formação da 
Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de atender à demanda crescente de 
formação e subsidiar o trabalho com a temática étnico-racial. 
O Núcleo vem incorporando as diretrizes previstas na Lei 11.645/08, que trata da 
História e Cultura Indígena. 
A partir de 2012, um novo desafio colocado para a Secretaria Municipal de Educação, 
que é o de incorporar a Resolução 03/2012, que garante os direitos socioeducacionais de 
crianças, adolescentes e jovens em situação de itinerância, tais como ciganos, 
indígenas, povos nômades, dentre outros. Para potencializar o trabalho do Núcleo, 
foram eleitos cinco eixos básicos de atuação, a saber: 
• assegurar o cumprimento das diretrizes do Conselho Nacional e Municipal de 
Educação; 
• monitorar a Política de Promoção da Igualdade Racial; 
• fomentar e articular ações com as gerências e núcleos da Secretaria Municipal 
de Educação e parceiros, estimular e apoiar projetos e ações que tenham por 
objetivo combater práticas racistas e xenofóbicas na Educação. 
• fomentar e articular ações com as gerências e núcleos da Secretaria Municipal 
de Educação e parceiros, com o intuito de solidificar a implementação das Leis 
nº 10.639/03, nº 11.645/08 e a Política de Promoção da Igualdade Racial na 
cidade; 
• estimular e apoiar projetos e ações que tenham por objetivo combater práticas 
racistas e xenofóbicas na Educação. 
Pretende-se, dessa forma, fortalecer a política educacional, que tem por princípio uma 
educação de qualidade que inclua a todos, sem distinção religiosa, econômica, política, 
de gênero, raça e etnia. 
Dessa forma, a inclusão dessas temáticas nas propostas curriculares do Sistema 
Municipal, mais que uma adequação legal, é um posicionamento político de respeito e 
valorização da diversidade humana, passo precursor para a superação da desigualdade 
étnico-racial. 
Deste modo que analisamos toda a história do Apartheid, juntamente com a injustiça 
com Nelson Mandela, lutamos por uma educação, aliás não só na área da educação, 
mas uma sociedade igualitária, que tenha maior equidade, com pessoas mais atentas 
ao outro. 
Vivenciamos o bullying, alcançando inclusive materiais didáticos, onde se viu a pouco 
tempo uma mãe processando uma editora, onde os personagens da apostila, sempre 
os menos favorecidos eram negros, os mais tristes, os que carregavam os lixos, os que 
variam uma escola. 
Infelizmente isso ainda é uma realidade. 
 O racismo é um problema que está presente no cotidiano escolar, que fere e marca, 
profundamente, crianças e adolescentes negros. Mas, para percebê-lo, há a 
necessidade de um olhar crítico do próprio aluno.” In: CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. 
Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação 
infantil. São Paulo: Contexto, 2000. p.34 
 Visando descontextualizar todo esse sofrimento trazido a estas crianças, elaboramos 
planos de aula, voltados a uma educação com igualdade dentro da escola. 
 
1.1. PROPOSTA DE ENSINO 
 
A proposta de ensino para este contexto de buscar a igualdade dentro do 
ambiente escolar será de atividades totalmente voltadas para atingir o nível máximo de 
equidade. Mesmo sabendo que a escola não é totalmente responsável pela mudança 
geral da sociedade, porém pode contribuir para uma melhor convivência. 
A proposta do grupo é demonstrar a seriedade e o quanto esse problema é 
extremamente maléfico ao jovem e a criança que sofre com esse bullying racial. 
Conscientizar, demonstrar, que nós enquanto educadores, temos por obrigação, 
transmitir toda a história maléfica que ainda vivemos das décadas anteriores. 
Apresentar que enquanto brasileiros temos origens a partir de uma grande 
miscigenação. 
E que os negros tiveram uma grande contribuição na origem do povo brasileiro. 
Devido a isso grande parte dos brasileiros tem ascendência negra. 
Mostrar que somos todos iguais, apresentar o passado dos negros escravizados, 
deixando claro o passado de sofrimento que todos eles sofreram tanto no Brasil, como 
a serviço das colônias e as metrópoles em que eram obrigados a servirem sobre 
extrema violência e condições desumanas. 
Esse tipo de genocídio e marginalização não deve ser esquecido e apresentado 
a nova geração. 
 
PARTE II – SEQUÊNCIA DIDÁTICA 
 
2.1 – SEQUÊNCIA DIDÁTICA 
 
Assunto: 
A influência étnico-racial na Educação do Brasil 
 
Faixa etária: 
Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental II de uma Escola Particular. 
 
Número de aulas: 
A proposta será realizada em 4 aulas de 50 minutos cada. 
 
Objetivos: 
Estimular o respeito à diversidade; 
Formar cidadãos preocupados com a coletividade e a cidadania. 
Reconhecer a diversidade existente em nosso país bem como os seus costumes; 
Reconhecer a discriminação baseada em diferenças de nacionalidade eétnicas. 
Reconhecer as qualidades dessas culturas, estimulando o respeito mútuo. 
Ajudar os alunos a conhecer a extensa diversidade cultural e racial existente no nosso 
país, fazendo com que entendam a grande contribuição desses povos na formação da 
nossa identidade nacional. 
 
1ºAula 
Antes de iniciar o conteúdo vamos fazer uma roda de conversa com os alunos para 
informar qual o tema da aula e identificar o conhecimento prévio que cada aluno tem 
sobre o tema. 
2° Aula 
Auxiliar os alunos nesta pesquisa. Fazer uma roda de conversa e retomar a discussão 
da aula anterior sobre igualdade racial e respeito às diferenças. 
3º Aula 
Conduzir os alunos a uma reflexão sobre como as culturas Indígenas e Afro-brasileiras 
foram registradas nos livros da nossa educação básica. 
4º Aula 
Incentivar os alunos ao pensamento crítico sobre o uso da internet pelos grupos 
étnicos. 
 
Metodologia: 
 Aulas expositivas dialogadas, debates de textos propostos, vídeos falando sobre o 
tema, leituras de livros indicados, apresentação de slides, pesquisas na internet, bate 
papo, leituras de informações selecionadas, debate, formações de grupos diversos para 
a aproximação e união de todos, etc. 
 
Recursos: 
 O desenvolvimento das aulas é dentro do ambiente escolar, utilizando recursos 
históricos e em contrapartida o mal causado por essa falta de igualdade. 
 Utilizaremos a sala de informática e a biblioteca para realização das pesquisas, 
os debates e rodas de conversa serão em sala de aula. 
 
Avaliação: 
A avaliação acontecerá de maneira contínua e com exercícios pontuais sobres os 
temas. 
 
Plano de aula (preencher um para cada aula) 
 
 
1ª Aula 
 
 
DADOS 
 
Tema da Aula: Igualdade Racial e respeito as diferenças. 
Aplicadores: Estudantes do curso de história 
Duração da atividade (em horas/aula): 50 minutos - 1 aula 
 Data e Horário: 14/10/2022 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO 
 
 
A vivência de cada aluno é importante, porque dependendo do que acontece com a 
turma podemos trazer para a sala um aprendizado de cada fato. 
 
 
• Racismo. 
• Etnias. 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
Objetivo Geral 
 
Conscientizar que muitas crianças sofrem com este tipo de racismo, principalmente 
quando este racismo vem da mídia. 
 
Objetivos específicos 
Conscientizar nossa geração para uma sociedade mais igualitária. 
Trabalhar de maneira expositiva o preconceito étnico racial. 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
Será de maneira expositiva e dialogada, com fatos e relatos pessoais de cada 
aluno. Será realizada uma roda de conversa, onde poderemos ter acesso aos 
conhecimentos prévios do aluno quanto ao assunto. 
Mantendo sempre o diálogo entre professor e aluno como um item principal para a 
interação, devemos sempre considerar os conhecimentos prévios para sabermos 
de fato o que o aluno sabe, qual a maneira que a sociedade em que ele vive 
contextualiza a questão do racismo, e assim levarmos a descontextualizar e depois 
contextualizar de maneira em que possamos tornar a nossa sociedade mais 
igualitária 
 
 
 
RECURSOS DE ENSINO 
 
Data show e sala de informática. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
A avaliação acontecerá durante toda a aula, em processo de participação dos 
alunos. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e 
para o Ensino da História Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SECAD/ME, 2004. 
 
 
 
2ª Aula 
DADOS 
 
Tema da Aula: Racismo qual sua opinião? 
Aplicadores: Estudantes do curso de História 
Duração da atividade (em horas/aula): 50 minutos - 1 aula 
Data e Horário: 17/10/2022 
 
 
CONTEÚDO 
 
• História de Nelson Mandela. 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
Objetivo Geral: 
Descontextualizar o preconceito racial. 
Objetivos específicos 
Trabalhar a humanização mediante ao conhecimento. 
 Objetivo Específico: 
Trabalhar com os alunos os temas a Justiça e equidade, o senso de comunidade, 
dialogar e mostrar a importância da empatia. 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
Será de maneira expositiva e dialogada. 
Neste dia os alunos irão ao laboratório de informática colher algumas informações. 
Antes faremos uma roda de conversa para expormos o que vamos pesquisar. 
Nesta aula os alunos irão pesquisar sobre Nelson Mandela e sua defesa contra o 
racismo. 
Vamos apresentar através de vídeos com Nelson Mandela como ele combateu as 
práticas racistas. 
 
 
RECURSOS DE ENSINO 
 
Sala de informática. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
A avaliação acontecerá durante toda a aula, em processo de participação dos 
alunos. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. MEC. Decreto nº. 48.328, de 15 de dezembro de 2003. Disponível em: 
7http://portal.mec.gfov.br/setec/arquivos/pdf/dec48328.pd. Acesso em 26 de out. 
2022. BRASIL. 
 BRASIL. MEC. Parecer CNE/CP nº. 3, de 10 de março de 2004. Disponível em: < 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf>; Acesso em 26 de out. 2022. 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e 
para o Ensino da História Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SECAD/ME, 2004. 
MEC. Lei 10639/03, de 10 de janeiro de 2003. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm>; Acesso em 26 de out. 
2022. 
 
 
 
 
 
 
 3ª Aula 
DADOS 
 
Tema da Aula: O PAPEL DO NEGRO E DOS ÍNDIOS NOS LIVROS DIDÁTICOS 
Aplicadores: ESTUDANTES DO CURSO DE HISTÓRIA 
Duração da atividade (em horas/aula): 50 MINUTOS -1 AULA 
Data e Horário: 19/10/2022 
 
CONTEÚDO 
 
 
 A aula sugere que lembremos de negros ou índios notáveis que tenhamos visto nos 
livros didáticos na escola. Após a reflexão e pesquisa iniciamos um debate. 
• Qual era o papel desses personagens? 
• Eles ocupavam lugar de destaque? 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
Objetivo Geral 
Ajudar os alunos a identificar as discriminações sofridas pelos negros e índios nos 
relatos e registros históricos. 
Objetivos específicos 
Leva-los a compreensão de que a pouca menção dada aos negros e índios nos 
livros didáticos foi uma forma de racismo que acabou por incentivar o preconceito, o 
bullying e em consequência a violência e até morte dessas etnias como temos visto 
nos jornais. 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
Aula Expositiva, um debate aberto com consulta a livros, internet e vivência de cada 
aluno. 
 
 
RECURSOS DE ENSINO 
 
 
 Os debates serão em sala de aula, as pesquisas na biblioteca e sala de informática. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 Foi pedido que os alunos façam um texto citando se percebem atualmente mudanças 
nos papeis ocupados pelos negros e índios na televisão, no cinema, nos desenhos 
infantis, na política e demais profissões. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 MEC. Lei 10639/03, de 10 de janeiro de 2003. Disponível em: 
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm&gt;; Acesso em 19 de out. 
2022. 
 Lei nº 11.645, de 10 março de 2008. Disponível em 
: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=51182#:~:text=A%20L
ei%20n%C2%BA%2011.645%2C%20de,forma%C3%A7%C3%A3o%20de%20profes
sores%20(licenciaturas). 
 Acesso em 19 de out. 2022. 
 
4ª Aula 
DADOS 
 
Tema da Aula: COMO A INTERNET TEM AJUDADO NEGROS E INDÍGENAS? 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm&gt
Aplicadores: ESTUDANTES DO CURSO DE HISTÓRIA 
Duração da atividade (em horas/aula): 50 MINUTOS -1 AULA 
Data e Horário: 31/10/2022 
 
CONTEÚDO 
 
 
 O tema dá aula não podia ser mais atual para os alunos, mas queremos que vejam 
a internet além do entretenimento e das pesquisas escolares. Negros, indígenas e 
outros grupos étnicos têm usado a rede para atingir um grande público dentro e fora 
do país, eles se fazem conhecer de forma independente e autônoma. 
• Além de divulgar seus costumes e cultura que mais os povos indígenas têm 
conseguido através da internet? 
• A população afro-brasileira sofre constantes represálias por parte da polícia e 
até de seguranças particulares,em que a internet pode ajudar no combate a 
estes crimes? 
 
OBJETIVOS 
 
 Objetivo Geral 
Gerar nos alunos um despertar crítico sobre a importância do uso da internet no 
combate e divulgação de crimes raciais. 
Objetivos Específicos 
Incentivar o uso da internet para fins coletivos de cidadania, divulgação cultural e 
denuncia de crimes raciais. 
 
METODOLOGIA 
 
 
Roda de conversa com os alunos e visita a sites relacionados ao tema. 
 
 
RECURSOS DE ENSINO 
 
 
Iniciar a aula procurando saber qual é a percepção dos alunos sobre o tema e usar a 
sala de informática para as pesquisas, finalizando o assunto em sala de aula. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 
Propus aos alunos que formem grupos de 5 alunos e levantassem pontos pertinentes 
sobre a problemática racial dos povos indígenas e negros. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
https://cienciahoje.org.br/acervo/memorias-de-um-africanista/ 
Acesso em 31, de outubro de 2022 
 https://mirim.org/ 
Acesso em 31, de outubro de 2022 
 
 
PARTE III – RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
 
https://cienciahoje.org.br/acervo/memorias-de-um-africanista/
https://mirim.org/
Colégio Nascimento S/C Ltda, situado à rua Costa Rego, nº 50 e 60, e Rua Silvio 
Pereira Mendes, Nº 473, EM São Vicente, Estado de São Paulo. 
Subordinação: Autorizado por portaria D.E.S.V. publicada em DOE de 25/01/96. 
Entidade Mantenedora: Escola é mantida por Colégio Nascimento S/C Ltda, com sede 
e foro no município e comarca de São Vicente, sob nº043590 em 01/09/83, com 
posteriores alterações contratuais, sendo a última, registrada no mesmo órgão 
 
Cursos e turnos mantidos: A escola oferece os níveis de Educação Básica 
1. Curso de Educação Infantil até 5 anos de idade. 
2. Ensino Fundamental – até 14 anos de idade (9 anos) 
 
Ensino médio – 1º ao 3º ano 
Total de classes e número de alunos: Total de 35 classes e 665 alunos 
 
ESPAÇO FÍSICO 
Salas de aulas existentes no prédio:35, Salas de aulas próprias em ótimo estado de 
conservação, todas climatizadas. 
O Colégio possui um anfiteatro com capacidade para 400 pessoas. 
O Colégio possui uma quadra de esportes coberta. 
Área disponível para atividades de leitura: biblioteca, cantos de leitura e etc. 
O Colégio disponibiliza um ambiente de leitura. 
O Colégio tem laboratório de informática com 20 computadores. 
Instalações Sanitárias: especificar quantidade de banheiros, relação do número de 
banheiros com número de alunos, estado de higiene, limpeza, arrumação, 
equipamentos etc. 
Os banheiros estão em bom estado, são 12 banheiros praticamente um em cada andar. 
 
PROFISSIONAIS 
Organograma da organização 
Número de professores em efetivo e número de professores afastados 
Professores efetivos 51 e 1 professor afastado 
Número de professores em efetivo: relação quantitativa entre número de professores e 
número de alunos, quantidade média de alunos atendidos por cada professor Média de 
13 alunos por professor. 
Idade Média dos professores: 36 anos. 
Último curso de atualização realizado pelos professores 
Encontro Regional de Capacitação Profissional ERED – 
Este congresso aconteceu na cidade DE São Paulo com todos os parceiros do Sistema 
de Ensino COC. 
 
3.2 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS EM SALA DE AULA 
FICHA DE REGISTRO 
 
Instituição: Colégio Nascimento 
Atividade: Regência História Data: 06/10/2022 
 
 A aula foi realizada com a permissão da Professora de História Bianca, a 
professora foi muito receptiva, nos apresentou para os alunos e assim começamos a 
desenvolver a atividade. 
 A aula teve 50 minutos de duração e aconteceu na 3ª aula. 
Primeiramente nos apresentamos e após iniciamos a realização do trabalho. 
Inicialmente fizemos uma roda de conversa para conhecer os alunos e as opiniões e 
conhecimentos prévios. 
Por se tratar de uma escola particular, os alunos mostram-se muito educados, e até se 
parece que há uma igualdade social total. Porém sabemos que o bullying existe e com 
certeza algum aluno já passou por um constrangimento devido a sua cor de pele. 
Diante desse contexto iniciamos a nossa proposta. 
A aula foi de grande valia e aconteceu no 7º ano do Ensino Fundamental II, os alunos 
prestaram bastante atenção e foram bem participativos. 
Para esta primeira aula conseguimos alcançar nossos objetivos. 
 
FICHA DE REGISTRO 
 
Instituição: Colégio Nascimento 
Atividade: Regência História Data: 07/12/2022 
 
 A aula novamente foi realizada com a permissão da Professora de História 
Bianca, a professora foi sempre muito receptiva, como já conhecíamos os alunos hoje 
já fomos direto a proposta. 
Com duração de 50 minutos a aula nos encaminhamos para a sala de informática, onde 
os alunos puderam ouvir sobre a história de Nelson Mandela. 
Após este acolhimento e apresentação desta figura muito importante contra o racismo 
os alunos iniciaram as pesquisas. 
Foram formados 3 grupos, onde os grupos deveriam além de escrever ilustrar uma 
cena sobre o combate ao racismo, e a igualdade para todos. 
A aula foi muito produtiva e os alunos gostaram muito da maneira que a aula 
aconteceu. 
Para a confecção dos cartazes, fomos até a quadra da escola, onde os alunos 
sentaram–se no chão e mãos a obra. 
A escola forneceu todo o material, cartolina, papéis coloridos, e foi muito divertida a 
aula, alcançando novamente nosso objetivo. Após a confecção dos cartazes, fizemos a 
exposição nos murais da escola, e acompanhando percebemos que foi um sucesso. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Durante todo o trabalho percebemos que o conteúdo era de extrema 
importância, pois a partir dele podemos transformar nossa sociedade em uma 
sociedade menos desigual. 
 Claro que sabemos que não serão duas aulas que mudará definitivamente toda 
a desigualdade do mundo, mas precisamos começar de alguma forma. 
A escolha do tema deste trabalho veio para nortear uma mudança, trazendo maior 
equidade para os alunos desta escola. 
 As resenhas apresentadas pelo orientador foi nosso norte, para partirmos nossa 
pesquisa. Encontramos diversos materiais, tristemente com muitos atos de racismo e 
formas diferentes de se tratar o ser humano devido a sua cor da pele. Aprendemos com 
este estudo, a certeza de que nós como educadores, viemos para mudar essa 
sociedade, tirar ela desse lamaçal de desonestidade com o ser humano. 
Aprendemos que devemos ser melhores seres humanos, que devemos vivenciar aquilo 
que ensinamos, não sendo hipócritas, que somos o espelho desses alunos. 
O plano de ensino veio justamente somar para aguçar todas as curiosidades desses 
alunos, mostrar que necessitamos ter um olhar diferente para as desigualdades, 
apresentar o quanto um ser humano pode sofrer por uma simples brincadeira e que 
isso pode acompanha-la para toda a vida. 
As aulas foram realizadas com muito entusiasmo, os alunos se manifestaram de 
maneira positiva, mostrando muito interessados em mudar essa sociedade. 
Todos os alunos foram envolvidos, os materiais foram suficientes para trabalharmos e 
apresentarmos a proposta em questão. 
Os recursos foram de grande valia, principalmente a sala de informática que nos 
possibilitou abrir um leque maior de informações, apresentando vídeos e 
documentários. 
Os alunos foram avaliados durante as aulas e pudemos ver realmente uma 
transformação do comportamento, mesmo em tão pouco tempo percebemos que o 
nosso objetivo foi alcançado. 
 
BIBLIOGRAFIA 
BRASIL. MEC. Decreto nº. 48.328, de 15 de dezembro de 2003. Disponível em: 
7http://portal.mec.gfov.br/setec/arquivos/pdf/dec48328.pd. Acesso em 26 de out. 2022. 
BRASIL. 
MEC. Lei 10639/03, de 10 de janeiro de 2003. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm>; Acesso em 26 de out. 
2022. 
BRASIL. MEC. Parecer CNE/CPnº. 3, de 10 de março de 2004. Disponível em: < 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf>; Acesso em 26 de out. 2022. 
BRASIL. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. Brasília: 
SECAD, 2006. 
CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, 
preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2000. 
GOMES, J.V. Família, escola, Trabalho: Construindo desigualdades e identidades 
subalternas. São Paulo. FEUSP, 1996 (tese de livre-docência). 
 
PARTE III – RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA 
 
 
 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
 
 Na caracterização da escola deve compor nome da escola, se é particular ou 
pública, se atende a educação infantil, ao ensino fundamental e médio, ou apenas um 
deles. Qual a localização da escola. O perfil de clientela da escola. Qual o número de 
alunos na escola e por período. E por que escolheu esta escola para a proposta? 
 
3.2 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS EM SALA DE AULA 
 
 Iniciar o relatório apresentando o(a) professor(a) de História que permitiu a 
realização do projeto em suas aulas, descrevendo como foi seu contato e 
receptividade. Após, descrever a turma e o número de alunos e sua receptividade na 
realização do projeto dia a dia. 
 Descrever a realização dia a dia, informando como a atividade foi realizada, 
explicitando os momentos em que houve diferença ou necessidade de adaptação entre 
o plano e a realidade encontrada na sala de aula. Acrescente suas impressões sobre o 
desenvolvimento da proposta, as dificuldades encontradas e as conquistas realizadas 
por você e pelos alunos além da receptividade dos alunos até a avaliação (última parte 
do projeto). 
 É fundamental cópias ou fotos da avaliação feitas com os alunos (redação, 
cartazes, desenhos, provas, etc.) Mas NÃO devem tirar fotos dos alunos da escola 
sem autorização prévia dos pais ou responsáveis por escrito. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 As considerações finais são as conclusões ou os resultados obtidos no trabalho. 
Aqui deverão realizar uma revisão de todas as três partes do trabalho, apresentando 
as conclusões sobre: em que aspectos as resenhas colaboraram? O que aprendeu 
com elas? Como foi a realização do plano de ensino? Quais eram os objetivos de 
ensino? Eles foram alcançados? Os conteúdos foram suficientes? Todos foram 
desenvolvidos? Os documentos escolhidos foram coerentes e úteis para os objetivos 
em questão? As estratégias foram bem sucedidas? Quais adaptações foram 
necessárias? Os recursos foram adequados? A forma de avaliação permitiu fazer uma 
reflexão sobre o processo? Apresentar suas considerações, pontos fortes e possíveis 
melhoras na proposta realizada. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
Deve ser apresentada neste tópico toda a bibliografia consultada para realizar o 
trabalho, de acordo com as normas técnicas (veja arquivo Normas – Referências 
Bibliográficas.

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