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O bebê ao nascer, encontra seu universo determinado pelas cores rosa ou azul a partir de seu gênero, isto porque pessoas adultas em seu entorno consideram tal imposição correta sem refletirem que a natureza do desejo é ideológica e tem determinado um modus operandi de uma sociedade. Tayó pode ajudar na desconstrução do racismo estrutural se trabalhado nas escolas pelos professores, em tese construo a ideia de que o corpo da mulher negra é o fragmento social que escapa na sociedade brasileira, e isso pode servir para o mal e para o bem. Para o mal já sabemos todas as consequências, pois muito se tem falado a respeito da invisibilidade negra, como exemplo. Tayó é assim, pois tem como espelho sua mãe, uma mulher negra consciente de sua negritude e que a ensina o valor do auto-amor, resgatando os valores civilizatórios ancestrais africano e negro-brasileiro. Valorizando a corporeidade de Tayó, sua mãe enaltece a autonomia infantil, fundamental para o desenvolvimento integral de uma criança, caminho certeiro para que se torne uma pessoa adulta independente, com autoestima elevada, Tayó é o exemplo de criança negra empoderada, pois foi preparada para assim ser.
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