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Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos Apresentação A leitura de desenhos nada mais é do que comunicação, assim como as palavras. Juntas, elas precisam dar sentido ao que se está querendo transmitir. O mesmo ocorre com os desenhos. Portanto, eles são normatizados para que possam ser lidos tanto por profissionais quanto por não profissionais (leigos), para que possam ser interpretados da mesma forma. Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá aprender a consultar e a aplicar as normas de desenho a fim de manter um diálogo claro entre as pessoas que trabalham neste universo arquitetônico. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer a norma NBR6492/94.• Identificar outras normas que também tratam das representações em desenhos.• Produzir um desenho dentro das normas.• Desafio Os projetos de arquitetura devem ser representados por meio das NBRs, ou seja, pelas normas elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Essa padronização permite que todos os projetos possam se comunicar por intermédio dos mesmos parâmetros, colaborando para o seu entendimento entre os diversos profissionais. Você, arquiteto, recebeu uma planta baixa elaborada por outro profissional que não tem conhecimentos sobre a NBR6492, que trata da representação de projetos de arquitetura. Esse profissional pediu para que você revisasse esse desenho, apontando itens e elementos que devem ser complementados para que a planta baixa esteja de acordo com o padrão estabelecido pela norma. Clique aqui e acesse a planta baixa A partir dessa planta baixa, descreva, em itens, o que será necessário modificar e/ou complementar no desenho para que ele esteja de acordo com a representação técnica dos projetos. Além disso, você pode desenhar a planta da maneira correta (completando-a manualmente ou utilizando algum instrumento computacional), demonstrando cada um desses itens. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/af913730-406c-4227-ac97-505b446c5ef6/db46a1c5-b2fa-428f-a680-0c11c136d7be.pdf Infográfico As normas são regras e conceitos necessários para a padronização de uma linguagem arquitetônica única. O Infográfico a seguir tem como objetivo mostrar, segundo as normas, os itens fundamentais para cada etapa no processo de desenvolvimento de desenhos arquitetônicos. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/498fb2fe-a4b6-445d-af74-160710981199/962340ce-88db-489a-8e9c-3c3ad592016e.jpg Conteúdo do livro Na arquitetura, a forma de comunicação é dada pela criação e leitura de desenhos. Para que isso aconteça de forma eficiente, é preciso existir um padrão de comunicação, para que a interpretação seja uniforme entre os profissionais da área. Na arquitetura, os desenhos são nossa forma de representação principal, e, para que seja possível um diálogo compreensível, é necessário haver padrões ou normas. O capítulo Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos, da obra Desenho e expressão, trata da NBR6492/94 (muito utilizada em desenhos de arquitetura), além de outras normas específicas. Com ele, você irá entender a importância de construir projetos seguindo um padrão e facilitando a comunicação. DESENHAO E EXPRESSÃO Eliane Marques Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer a NBR6492. � Identificar outras normas que tratam das representações em desenhos. � Produzir um desenho. Introdução A leitura de desenhos nada mais é que um instrumento da comunicação, assim como as palavras. Juntas, elas precisam dar sentido ao que se está querendo transmitir. O mesmo ocorre com os desenhos. Logo, eles são normatizados para que possam ser lidos e interpretados de forma uniforme por projetistas e usuários. Neste capítulo, você vai aprender a consultar as normas de desenho, a fim de empregar as representações que possibilitam um diálogo com- preensivo entre as pessoas que trabalham no universo arquitetônico. Finalmente, vai também saber orientar-se na produção de desenhos. NBR6492 A Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization [ISO]) foi criada em Londres, 1947, e é o órgão responsável pelo intercâmbio de normas e regras técnicas entre os países. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabeleceu normas a fim de padronizar os desenhos técnicos numa única linguagem. O objetivo foi criar um padrão de diálogo, mesmo tendo cada país suas próprias normas. Quando uma norma é criada e aprovada pela ISO, é editada como norma internacional. Em seguida, é registrada no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) como norma brasileira (NBR) para estar de acordo com as diretrizes internacionais da ISO. Para ler as normas da ABNT a respeito dos desenhos técnicos, acesse o link a seguir. https://goo.gl/QeYsgX A NBR 6492 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOMAS TÉCNICAS, 1994) é a norma voltada à representação de projetos arquitetônicos, com foco nos elementos do desenho. Trata de escalas, nomenclatura, dobramentos e cópias, formatos de papel e tipos de linhas, dentre outros. A seguir, faremos um resumo desta norma tão importante para o emprego em desenhos. As escalas usualmente empregadas nos projetos são: � planta de situação — 1/200, 1/500, 1/1000, 1/2000; � planta de localização — 1/200, 1/250, 1/500; � planta baixa e cortes — 1/50, 1/100; � desenho de detalhes — 1/10, 1/20, 1/25. Também a caligrafia deve seguir a norma, de forma a ser legível e fácil de desenhar. Tanto as letras quanto os números são elementos a serem ser incluídos somente depois do desenho concluído. O carimbo com informações do desenho deve estar localizado sempre à direita, na parte inferior da folha. Importante frisar que, se a essa estiver no formato paisagem, o carimbo deverá ser horizontal; se estiver no formato retrato, deverá estar na vertical. Outro item abordado nesta norma é o emprego dos diferentes tipos de linhas. Dentre outras, as mais usadas são: contínuas; tracejadas; traço-ponto; zigue-zague, cada uma identificando uma situação peculiar. Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos2 As projeções, por exemplo, são elementos que ficam acima do plano de corte e devem ser representadas com linhas pontilhadas. Podem ser as projeções dos telhados, de aberturas zenitais, caixas d’água, etc. Os símbolos gráficos são recursos fartamente utilizados, necessários sempre que trabalhamos com escalas de redução. Com eles, se identificam diferentes tipos de portas (internas e externas), janelas, louças sanitárias, etc. Notações e nomenclatura não podem ser esquecidas, porque identificam os ambientes, as áreas e os acabamentos de cada compartimento. Os acabamentos ou esquadrias, quando os desenhos forem pequenos, podem vir dentro de um quadro ou legenda. Tanto nas plantas quanto nos cortes, vamos sempre representar as cotas de nível, que mostram as alturas dos compartimentos, tomando como referência a unidade zero, em algum ponto do desenho determinado pelo projetista. As cotas aparecem obrigatoriamente, seguindo um padrão de representação diferente em plantas e em cortes. Nas plantas, são representadas por uma bolinha. Nos cortes, por uma seta. Veja na Figura 1. Figura 1. Representação das cotas de nível. Fonte: Barra (2017). Tanto os pisos quanto as peças sanitárias e o mobiliário devem estar pre- sentes no desenho, tornando os ambientes mais ilustrados e compreensíveis. 3Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos Ao finalizar os desenhos, nunca esqueça de indicar os cortes, que serão re- presentados longitudinal e transversalmente, e de colocar a indicaçãodo norte. Outras normas Para a elaboração de projetos técnicos e de arquitetura, a ABNT estabeleceu normas para serem seguidas de acordo com um padrão de representação. Além da NBR 6492/94, que vimos anteriormente, há outras normas que tratam de desenhos. São elas: � NBR 8196/99 — emprego de escalas; � NBR 8403/84 — aplicações de linha (tipos e larguras); � NBR 10068/87 — folha de desenho (layout e dimensões); � NBR 13142/99 — dobramento e cópia; � NBR – 9050/2015 — acessibilidade; Vamos resumir cada uma delas para ampliar seu conhecimento. A NBR 8196/99 trata da aplicação de escalas, que são representações dimensionais do objeto real, reduzido ou ampliado. Em arquitetura, trabalha- mos com as escalas de redução, ou seja o objeto (uma residência, um terreno ou um edifício) precisa ser reduzido proporcionalmente para caber dentro de uma folha de papel. Para isto, utilizamos o escalímetro, régua triangular com duas escalas em cada uma das faces. Usar o escalímetro é muito fácil! Digamos que você tenha uma planta residencial para fazer. Para uma boa leitura desta planta, é recomendável que você utilize a escala 1/100 ou 1/50. O escalímetro auxiliará na rápida representação desta planta. Cada metro real da parede desta casa equivale a 10 milímetros se você representar na escala 1/100. Ou seja, um metro real reduzido 100 vezes para caber na folha de desenho. A NBR 8403/84 trata das espessuras de linhas, dos espaçamentos entre elas e também do código de cores em canetas técnicas. A NBR 10068/87 fala sobre as folhas de desenho, layouts e dimensões das mesmas, buscando padronizá-las. Trata de formatos, formatos especiais, legendas, margens e marcas de corte. A NBR 13142/99 se refere ao dobramento e às cópias dos desenhos. Padro- niza a forma como devem ser dobrados os desenhos nos formatos A0, A1, A2, Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos4 A3 e A4. Os dobramentos devem sempre deixar os as faces dos documentos com a mesma área e com os carimbos na mesma posição. Os desenhos em folhas A0, que são as maiores, por exemplo, ficarão no formato A4 quando dobrados, com carimbo numa posição padronizada, facilitando a leitura e o arquivamento. A NBR9050/2015 é a norma que trata de acessibilidade. É fundamental para projetistas, alunos, e profissionais da área porque trata de parâmetros técnicos, mas com profundo conteúdo humano. Além disso, essa norma trata de mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. Deve-se destacar, na revisão de 2015 dessa norma, o desenho universal de acessibilidade, estabelecendo um padrão para garantir direitos de cidadania (PROJEMAK, 2016). Segundo dados do IBGE, 45 milhões de pessoas no Brasil eram portadoras de alguma deficiência, em 2010. Além disso, o país tinha, nessa época, mais de 19 milhões de idosos, ou seja, mais de 30% da população. A revisão desta norma foi estruturada em três partes, descritas a seguir: 1. apresentação da norma e seus propósitos. 2. espaços como a área para cadeira de rodas, alturas máximas e mínimas para a formulação dos parâmetros técnicos. 3. parâmetros e determinações para elementos espaciais. Em resumo, entender esta norma é fundamental para o desenvolvimento de projetos. Diferentes áreas, como os banheiros, aberturas de portas, altura de janelas, rampas, são elementos construtivos aos quais devemos estar atentos na hora de projetar. Você sabia que um banheiro acessível não pode medir menos de 2.25m²? Tudo isso porque as cadeiras precisam girar 360° para que o usuário com deficiência possa utilizar sozinho o chuveiro, o vaso sanitário e a pia. Além disso, as barras de apoio são fundamentais para o deslocamento e a segurança do cadeirante. Veja a Figura 2. https://goo.gl/j2ehAk 5Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos Rampa Incl. Max. 3% 1, 50 0,50 0,50 1,20 Espelho Sabonete 1, 01 0,11 0, 80 0, 75 0, 45 Dt. Banh. De�ciente 1,70 1,50 0, 800 ,8 01 ,5 0 0, 320, 2 Área de Giro D = 1,50 0,50 0,90 Figura 2. Planta baixa de banheiro acessível. Fonte: Solucenter (2018). Para produzir o desenho Encontramos muitas pessoas que adoram desenhar e outras tantas que gos- tariam de desenhar mas lhes falta habilidade. Produzir desenhos técnicos, porém, pode ser uma prática acessível a qualquer pessoa. Basta exercitar o traço, conhecer e aplicar as normas. Normalmente os alunos que procuram por cursos nessa área já se iden- tificam com o desenho e com suas ferramentas. Em qualquer caso, para os iniciantes em cursos de desenho técnico ou arquitetônico, é fundamental o conhecimento das normas, para aplicá-las desde o início. O objetivo das normas é padronizar a representação. Portanto, quanto mais conhecimento tiverem, melhor será a sua aplicação e leitura. Tanto o aluno que está aprendendo a desenhar quanto o profissional precisam ter domínio de materiais como lapiseira, lápis, esquadros, escalímetro, etc., para que possam produzir um desenho com boa qualidade (Figura 3). Esse é o princípio de todos os arquitetos. Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos6 Figura 3. Materiais utilizados no desenho profissional. Fonte: El Paso (2015). Antes de chegarem ao desenvolvimento de projetos em computador, todos passam pelo desenho à mão livre, que é a única forma de treinar o traço e melhor forma de aprender a leitura dos desenhos. Seguindo as normas, começam desenhando as letras e números. Em seguida, passam para os dife- rentes tipos de linhas. Somente depois disso, iniciam desenhos arquitetônicos propriamente ditos. O treino é fundamental para uma boa coordenação, dando leveza na mani- pulação dos instrumentos e deixando os desenhos cada vez mais uniformes. Conclui-se, então, que a melhor forma de aprender a fazer desenhos é sempre estudar as normas em paralelo à prática dos desenhos em si. Atualmente, os escritórios não realizam esse trabalho à mão, usando apenas os desenhos computadorizados. Independente do instrumento utilizado para fazer a representação, as normas devem ser de conhecimento de todos os envolvidos, tanto na sua criação com na sua leitura. 7Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos Para conhecer as cinco normas técnicas que todo arquiteto e urbanista deve saber, acesse o link a seguir. https://goo.gl/AiJbvG ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994. Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/.../ nbr-6492-representacao-de-projetos-de-arquitetura>. Acesso em: 30 jul. 2018. BARRA, M. S. Representação de projetos de arquitetura (NBR-6492). Marcelo SBarra Ar- quitetura & Ensino, 21 jul. 2017. Disponível em: <https://marcelosbarra.com/2015/05/09/ representacao-projetos-arquitetura-nbr-6492>. Acesso em: 30 jul. 2018. EL PASO a passo para Dibujar Vistas. Estudia Dibujo Técnico, 2 out. 2015. Disponível em: < http://eldibujotecnicosirvepara.blogspot.com/2015_10_01_archive.html>. Acesso em: 30.07.2018. PROJEMAK. O que é a Norma NBR 9050? Projemak: soluções em acessibilidade, 22 jun. 2016. Disponível em: < http://projemak.com.br/o-que-e-a-norma-nbr-9050/>. Acesso em 31 jul. 2018. SOLUCENTER. Medidas de banheiro para deficiente físico. Disponível em: < http://tornei- raeletronica.com.br/conteudo/quais-sao-as-medidas-de-banheiro-para.../21>. Acesso em: 30 jul. 2018. Leitura recomendada CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. Normas da ABNT sobre projetos arquitetônicos estão em consulta pública. Brasília, 2017. Disponível em: < http://www.caubr. gov.br/normas-da-abnt-sobre-projetos-arquitetonicos-estao-em-consulta-publica- participe/>. Acesso em: 30 jul. 2018. Introdução à leitura e à interpretação dos desenhos arquitetônicos8 Conteúdo: Dica do professor O desenho arquitetônico é a melhor maneira de expressar as ideias do arquiteto no papel. Com base nas normas técnicas, o profissional consegue representar uma proposta, de forma clara ecoerente, evitando, assim, diferentes interpretações. Pode-se afirmar que a arte de desenhar é fundamental nessa área, assim como a escrita é na literatura. Portanto, assista ao vídeo a seguir para entender melhor a importância do desenho na arquitetura. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/e5cd0684d23e66ace681ca396e7e8fea Exercícios 1) O desenho, como linguagem fundamental na arquitetura, é uma forma de expressão de ideias e intenções. Sobre essa forma de expressão criativa, podemos afirmar que: A) o ato de desenhar, sendo comum e universal, não apresenta regras próprias ou estruturas de funcionamento. B) o desenho é um tipo de arte capaz de expressar emoções e sentimentos, sendo uma forma muito eficaz de comunicação. C) na arquitetura, o desenho é um meio de representação que pode ser substituído pela linguagem falada ou escrita. D) nos projetos, apesar de sua universalidade, o desenho nem sempre consegue deixar claras as intenções do arquiteto. E) na arquitetura, o desenho não é o primeiro passo de um projeto, podendo surgir após a finalização da obra. 2) O desenho técnico é marcado pela representação precisa dos ambientes e de seus detalhes. As normatizações são importantes padrões que devem ser usados como referência na elaboração de desenhos técnicos. Sobre a representação técnica dos projetos, é correto afirmar que: A) refere-se à NBR6492, que apresenta ideias para a resolução de problemas projetuais. B) deve ser clara e padronizada, baseada na norma de representação projetual. C) serve para diferenciar os projetos e os desenhos, evitando a compatibilização. D) é baseada na NBR6492, que limita a representação dos projetos a itens generalistas. E) abrange critérios de projeto que têm por objetivo embaraçar a compreensão dos desenhos. 3) Para a representação correta dos desenhos técnicos em arquitetura, alguns critérios precisam ser levados em consideração em relação aos itens principais que devem estar presentes nesses desenhos. Sobre essas recomendações, é correto afirmar que: A) plantas baixas são entendidas como uma vista frontal de um plano vertical. B) a legenda das pranchas deve ser colocada sempre no canto esquerdo superior. C) as linhas tracejadas são usadas para marcar as coordenadas e os eixos do projeto. D) as letras e os números devem ser dimensionados de modo inversamente proporcional aos desenhos. E) as escalas 1/50 e 1/100 são as mais recomendadas para representar projetos em planta baixa. 4) A escala é um importante elemento usado pelos profissionais para facilitar a representação gráfica dos projetos de arquitetura, visto que, como não são representados em suas dimensões reais, são desenhados em uma relação proporcional. Sobre esse elemento, é correto afirmar que: A) a indicação da escala é evitada no desenho para facilitar o entendimento da proposta. B) é proibido o uso de diferentes escalas em uma mesma prancha com variados desenhos. C) é indicado utilizar uma mesma escala para diferentes tipos de desenhos. D) a escala selecionada deve possibilitar um entendimento claro da informação apresentada. E) a escala 1:X refere-se à ampliação e a escala X:1 refere-se à redução. 5) De acordo com a NBR6492, que trata da representação de projetos de arquitetura, para cada tipo de desenho exige-se a representação gráfica de alguns elementos que têm por intuito complementar as informações. Sobre esses aspectos, é correto afirmar que: A) para as plantas de situação, indica-se identificar e representar as vias de acesso ao conjunto. B) somente as plantas baixas devem conter a informação de indicação do norte. C) na representação de fachadas, devem aparecer os sistemas estruturais do projeto. D) no desenho das fachadas, deve haver a representação de costas verticais e de nível. E) nas plantas baixas, é necessário indicar ou o corte transversal ou o corte longitudinal. Na prática Para saber interpretar corretamente os desenhos de arquitetura, é necessário também praticá-los. Conseguir iniciar uma planta baixa e saber seus principais passos é fundamental para o estudante de arquitetura, pois garante que ele consiga expressar suas ideias de forma padronizada e clara. Paulo iniciou seu estágio em um escritório de arquitetura, mas, antes de começar a trabalhar, teve de fazer um teste para seu chefe verificar quais eram seus conhecimentos. No teste, teve de desenhar a planta baixa de uma residência de pequeno porte (pelo menos quatro ambientes), descrevendo os principais passos para conseguir formulá-la basicamente. As etapas elencadas por Paulo foram: Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: NBR6492/1994 – Representação de projetos de arquitetura Esta norma fixa as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura, visando a sua boa compreensão. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Introdução ao desenho arquitetônico Este material traz informações sobre um programa de computador de desenho de projetos arquitetônicos. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://docente.ifrn.edu.br/albertojunior/disciplinas/nbr-6492-representacao-de-projetos-de-arquitetura https://www.ufjf.br/rmt1/files/2018/07/A07-e-08_Aula-Desenho-arquitet%C3%B4nico.pdf
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