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Parasitologia Clínica

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Parasitologia Clínica 
CONCEITOS E TÉCNICAS 08/08 – 15/08 
PROTOZOÁRIOS 
→ Organismos unicelulares, eucariotas, DNA contido 
no núcleo, se reproduzem por mitose e apresentam 
variadas formas. 
→ Dentre os meios que são mais encontrados, estão: 
o TROFOZOÍTO: forma ativa do 
protozoário, se alimenta e reproduz por 
diferentes processos. 
o CISTO/OOCISTO: possui resistência 
subpatente ou inativa, cisto é encontrado 
em fezes e tecidos, enquanto o oocisto é 
encontrado nas fezes (rep. sexuada). 
o GAMETA: início da reprodução 
sexuada, a qual normalmente se da por 
fissão binária ou brotamento. 
HELMINTOS 
→ Pluricelulares, eucariontes, representados por 
lombrigas e tênias. 
→ Os metazoários são parasitos de animais, plantas 
ou de vida livre. 
→ Pertencem a esse filo os platelmintos, nematódeos, 
anelídeos e acontocefala. Sendo esses dois últimos 
de menor relevância clínica. 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
→ ESFREGAÇO DE SANGUE E TECIDOS: 
o COLETA DE SANGUE: polpa digital 
do anular esquerdo ou no lóbulo da 
orelha. 
o ESFREGAÇOS: gota estirada ou 
esfregaço em camada espessa. 
o IDENTIFICA: protozooses sanguíneas 
ou teciduais. 
o CORANTES: giemsa, leishman ou 
panóptico rápido. 
→ EPF (EXAME PARASITOLÓGICO DE 
FEZES): 
o UTILIZAÇÃO: parasitoses humanas 
causadas por helmintos e protozoários. 
o COLETA: amostra fecal colhida sem 
contato com o vaso sanitário, podendo ser 
usado um pinico ou papel higiênico como 
meios “recipientes” para coletar as fezes. 
o PROCESSAMENTO: o tempo de 
entrega do material varia diante a amostra 
e o tipo de suspeita clínica associada. No 
caso de amostras diarreicas, os 
trofozoítos de amebas ou giárdias 
morrem 30 min após a coleta do material. 
Assim como, quando a suspeita é para 
entrongiloidíase (larvas vivas) é 
importante a realização dos testes após a 
coleta. 
o CONSERVANTES: MIF (mercúrio, 
iodo e formol), mas deixou de ser 
utilizado pela ação toxicológica do 
mercúrio; o MAIS usado é o formol 10%; 
SAF também é usado por ser bom 
conservante para trofozoítos nas fezes 
diarreicas; a amostra coletada deve ser 
colocada na geladeira por até 48 horas; 
o UTILIZAÇÃO: adicionar conservante, 
amostra fecal, homogeneizar e completar 
o frasco com conservante e tapar. 
MÉTODOS DE EXAMES DE FEZES 
→ MÉTODO DIRETO: permite a visualização dos 
trofozoítos vivos dos protozoários por amostras 
obtidas diretamente das fezes sem conservantes. 
→ MÉTODOS DE CONCENTRAÇÃO: o 
objetivo é aumentar o número de formas 
parasitárias para fins de identificação de cistos, 
oocistos, larvas ou ovos. 
o HOFFMAN: sedimentação espontânea; 
sensível para protozoários, ovos e larvas 
de helmintos. 
o RITCHIE: centrífugo-sedimentação; é 
baseado na sedimentação espontânea de 
amostras centrifugadas; permite melhor 
visualização morfológica; se utiliza 
formol e acetato. 
o WILLIS: pesquisa de ovos por 
flutuação; não utilizado para cistos por 
deformação de membrana. 
→ MÉTODOS ESPECIAIS: detecção de cistos, 
trofozoítos ou larvas de helmintos SEPARADOS. 
o FAUST: centrífugo-flutuação em sulfato 
de zinco; pesquisa cisto de protozoários; 
ovos de helmintos detectados nas fezes. 
o SHEATTER: flutuação em açúcar; 
usado para diagnóstico de pequenos 
protozoários intestinais. 
→ MÉTODOS QUANTITATIVOS: 
o KATO-KATZ: pesquisa de ovos de 
Schistosoma mansoni; pesquisa ovos de 
A. lumbricoides, acilostomídeos e 
T.trichiura. 
→ MÉTODOS PARA LARVAS: 
o BAERMAN-MORAES E RUGAIS: 
pesquisa de larvas por 
hidrotermotropismo de fezes sem 
conservantes. 
 
 
 
 Parasitologia Clínica 
DOENÇAS: PROTOZOÁRIOS – 22/08 
AMEBÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: E. histolytica. 
→ MORFOLOGIAS: 
o CÍSTICA: MP e quitina; vacúolos de 
glicogênio; corpos cromatóides; forma 
esférica; possuem de um a quatro núcleos. 
o TROFOZOÍTICA: contêm UM núcleo; 
pleomórfico, alongado e pseudópodes; 
reprodução assexuada, formato 
característico de ameba. 
 
→ CICLO: ingestão de cistos (1); cisto no trato 
gastrointestinal (2); desincistamento no intestino 
grossos (3); formação de trofozoítos (4); 
reprodução dos trofozoítos (5)*; trofozoítos 
podem atravessar o intestino grosso (6); atingem 
órgãos como fígado pela circulação porta e 
pulmões (7); encistamento e eliminação nas fezes 
(8-11); ingestão dos cistos e novo ciclo (12); 
o *: na fase “5” pode ocorrer a eliminação 
dos cistos pelas fezes, caso o parasita não 
se alastre ao longo do organismo do 
indivíduo. 
→ ASPECTOS CLÍNICOS: 
o AMEBÍASE INTESTINAL: as fezes 
excretadas são muco-sanguíneas 
(desinteria), desidratação, vômitos, 
náuseas e podem provocar úlceras. 
o AMEBÍASE EXTRAINTESTINAL: 
pulmão (IR), SNC (abcessos fatais) e 
fígado (abcessos hepáticos). 
→ PROFILAXIA: cuidados com alimentos, 
campanhas de educação sanitária e combater 
moscas (vetor mecânico). 
→ DIAGNÓSTICO: Faust, exame direto, Hoffman 
e os testes imunológicos (ELISA, aglutinação e 
imunofluorescência) 
→ AMEBÍASES NÃO PATOGÊNICAS 
o EXEMPLOS: Entamoeba Coli; E. 
dispar; E. hartamanni. 
o CICLO: cistos e trofozoítos saem com as 
fezes (1); colonização após ingestão de 
cistos maduros (2); desincistamento no 
intestino delgado (3). 
o E.DISPAR: MUITO raro causar erosão 
da mucosa; pacientes assintomáticos; são 
frequentes. 
o E.COLI: constante de encontrar em 
fezes de crianças; os CISTOS tem mais de 
cinco núcleos (diferenciando de 
E.histolytica/E.dispar); corados com 
lugol ou tricrômico; trofozoítos tem 
apenas um núcleo; profilaxia se da por 
saneamento básico, higiene pessoal e 
cuidados com água e alimentos. 
 
TRICOMANÍASE 
→ CAUSADOR: Tricnomonas vaginalis; 
→ TRANSMISSÃO: através de relação sexual, 
contato direto e objetos de uso pessoal; 
→ MORFOLOGIA DOS TROFOZOÍTOS: 
piriformes, 4 flagelos anteriores e 1 posterior + 
membrana ambulante. 
 
→ Não ocorre formação de cistos; 
→ CICLO BIOLÓGICO: monohexêmico; 
transmissão feita por contato sexual e que por onde 
se da a reprodução dos trofozoítos com suas típicas 
manifestações clínicas; maior reprodução na 
vagina com pH menos ácido e na uretra masculina; 
levam a inflamação genital facilitando a infecção 
por outras doenças, como HIV. 
→ PROFILAXIA: uso de preservativos, tratamento 
de sintomáticos e não ter relações sexuais com 
pessoas infectadas. 
→ DIAGNÓSTICO: exame parasitológico a fresco 
e imunofluorescência direta. 
o Nas mulheres as amostras devem prover 
das secreções vaginais e uretrais, 
enquanto nos homens das secreções 
prostáticas ou uretrais. 
 Parasitologia Clínica 
GIARDÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Giardia lamblia; 
→ No Brasil a maior prevalência se da em crianças; 
→ MORFOLOGIA: 
o TROFOZOÍTO: se alimenta e 
reproduz; formato de pera, parte posterior 
mais afilada e com dois núcleos na 
superfície dorsal; aderidos na mucosa do 
intestino delgado. 
o CISTO: forma infectante e de 
resistência; tamanho oval e possui de 2 a 
4 núcleos; secreta parede cística para se 
proteger em seu meio de latência ou 
ambiente escasso; divisão nuclear 
interna. 
 
→ TRANSMISSÃO: ciclo monohexêmico; 
ingestão de água e alimentos contaminados, 
contato entre pessoas, animais domésticos 
infectados, práticas sexuais oral-anal ou via fecal-
oral; localizado no intestino delgado (ID), jejuno e 
duodeno. 
→ SINTOMAS: cólicas, diarreia com odor fétido e 
desconforto abdominal. 
→ PROFILAXIA: educação e engenharia sanitária; 
higiene pessoal; cuidados com água e alimentos. 
→ DIAGNÓSTICO: Faust ou Ritchie; exame 
direto de fezes diarreicas; imunoensaios e testes 
diretos utilizando anticorpos. 
 
COCCÍDEOS – 29/08 
VISÃO GERAL 
→ FILO: Apicomplexa. 
o Cryptosporidium spp. 
o Isospora belli. 
o Toxosplasma ghandi. 
→ São considerados como oportunistas, pois 
acometem indivíduos com imunodepressão (ex: 
HIV e DRC). 
→ SINTOMATOLOGIA: 
o IMUNODEPRIMIDOS: diarreiacrônica; maior disseminação viral; se 
quadro não for tratado leva paciente a 
óbito. 
o IMUNOCOMPETENTES: 
apresentam diarreia aguda; não muito 
prejudicial; podem ser assintomáticos. 
→ Adquiriram propriedades de virulência mais 
intrínsecas para agredirem o homem, como a 
resistência a alguns medicamentos usados para 
finalidade terapêutica. 
→ Reprodução assexuada e sexuada. 
CRYPTOSPORIDIUM SPP 
→ OOCISTO: esférico, oval e com 4 esporozoítos 
livres. 
 
→ Resistente ao tratamento de cloro na purificação da 
água, assim como pode diminuir seu tamanho para 
atravessar os filtros de água (ex: Sabesp), mas não 
aguentam altas temperaturas. 
→ HABITAT: intestino delgado (vilosidades). 
→ VIRULÊNCIA: atingir camada profunda do 
intestino e absorver vitamina B12 (anemias 
carenciais). 
→ TRANSMISSÃO: hídrica (não sedimenta na 
floculação), pessoa-pessoa, animal-animal e 
alimentos contaminados. 
o Normalmente, é necessária a ingestão de 
30 oocistos para contaminação. 
→ CICLO: ingestão do oocisto (1); liberação do 
esporozoíto no intestino (2); trofozoíto esquizonte 
(3); merozoíto formado por rep. assexuada (4); 
microgameta (M) e macrogameta (F) originam 
zigoto por rep. sexuada (5); oocisto imaturo (6); 
oocisto maduro liberado nas fezes para o M.A (7); 
contaminação de espécies (8). 
→ PROFILAXIA: saneamento e engenharia básica; 
cuidados com alimentos. 
→ DIAGNÓSTICO: col. álcool-ácido resistente 
modificada, kinyon, imunofluorescência e Ritchie. 
ISOSPORA BELLI 
→ OOCISTO: 2 esporocistos com 4 esporozoítos. 
→ CICLO: monohexêmico. Ingestão do oocisto (1); 
liberação do esporozoíto no intestino (2); 
trofozoíto esquizonte (3); merozoíto formado por 
 Parasitologia Clínica 
rep. assexuada (4); microgameta (M) e 
macrogameta (F) originam zigoto por rep. sexuada 
(5); oocisto imaturo (6); oocisto maduro liberado 
nas fezes para o M.A (7); contaminação de 
espécies (8). 
→ DIAGNÓSTICO: álcool-ácido resis. e Ricthie. 
o Para visualização do oocisto (amostras 
frescas) no microscópio deve ser 
reduzido o nível de luz para observação 
da coloração e morfologia respectivas. 
 
 
→ PROFILAXIA: tratamento de água, alimentos e 
ambiente. 
TOXOPLASMA GHANDI 
→ Caracterizado como heteroxêmico. 
o HOSP INTERMEDIÁRIO: homem. 
o HOSP DEFINITIVO: Gato. 
→ TAQUIZOÍTO: forma infectante; possui 
complexo apical; morfologia lembra uma lágrima; 
presente na fase AGUDA; atravessa a placenta 
(congênita). 
 
→ BRADIZOÍTO: fase crônica; produz uma 
cápsula para revestimento que impede 
reconhecimento pelo SI. 
→ OOCISTO: liberado nas fezes ao meio ambiente; 
forma subesférica. 
 
→ CICLO: 
o HOMEM (HI): ingestão do oocisto (1); 
no intestino se transforma em taquizoíto 
(2); bradizoíto (3); eliminação de oocistos 
ou bradizoítos nas fezes (4). 
o GATO (HD): ingestão do oocisto (1); 
liberação do esporozoíto no intestino (2); 
trofozoíto esquizonte (3); merozoíto 
formado por rep. assexuada (4); 
microgameta (M) e macrogameta (F) 
originam zigoto por rep. sexuada (5); 
oocisto imaturo (6); oocisto maduro 
liberado nas fezes para o M.A (7); 
contaminação de espécies (8). 
→ TRANSMISSÃO: carne crua (ou mal-passada), 
água e alimentos infectados. 
→ ASPC CLÍNICOS: disseminação sanguínea 
e/ou linfática. 
o Linfadenopatia; febre; cefaleia; dor de 
garganta; inflamação da retina. 
o Imunodeprimidos apresentam encefalite. 
o CONGÊNITA: investigação durante o 
pré-natal (3º - 4º mês). 
→ DIAGNÓSTICO: coloração Kynoum; PCR 
(polymerase chain reaction); sorologia (elisa e 
imunofluorescência). 
→ INATIVAÇÃO: calor e congelamento. 
→ PROFILAXIA: filtrar água; cuidado com fezes 
de felinos; evitar consumo de carne crua. 
DEMAIS CONSIDERAÇÕES 
→ CICLOSPORÍASE: dif. do Cryptosporidium 
pelo oocisto, pois apresenta formato OVALADO. 
o No demais, características são bem 
similares. 
→ DIENTOMOEBA FRAGILIS : 
o Sem forma cística, apenas vegetativa. 
o Núcleo fragmentado. 
o Não possui flagelo. 
o Identificado por col. tricromo. 
 Parasitologia Clínica 
o Causa diarreia e for abdominal. 
→ URBANORUM : 
o Recorrente no Peru. 
o Estrutura arredondada; similar a 
lombriga. 
o Reprodução: divisão binária. 
o Corado com lugol. 
o Investigação acerca das demais 
característica. 
LINKS DE APOIO 
→ http://www.ufrgs.br/para-
site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm
#:~:text=Toxoplasma%20gondii%3A%20protozo%C3
%A1rio%20cocc%C3%ADdio%20causador,em%20fet
os%20e%20pacientes%20imunodeficientes&text=Prot
ozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdeo%20intracelula
r%2C%20causador%20da%20toxoplasm%C3%ADase. 
→ https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/doen%C3%A7as-
infecciosas/protozo%C3%A1rios-e-
microspor%C3%ADdios-intestinais/criptosporidiose 
→ https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conte
udo/fotografias/oocistos-cspp/ 
→ http://www.ufrgs.br/para-
site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Isospora.htm 
→ https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conte
udo/doencas/protozooses/ciclosporiase/ 
→ https://www.cdc.gov/parasites/dientamoeba/index.html 
→ https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2157 
 
 
PROTOZOÁRIOS SANGUÍNEOS 
DOENÇA DE CHAGAS 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Tripanossoma cruzi. 
→ MORFOLOGIA 
o NOS INSETOS: esferomastigotas, 
tripomastigotas metacíclico e 
epimastigotas. 
o NOS MAMÍFEROS: amastigotas e 
tripomastigotas tricíclicos. 
 
o Todo T. cruzi tem uma característica 
fundamental específica que é a presença 
do cinetoplasto (saliente e redondo), ou 
seja, alta densidade do DNA 
citoplasmático; sua posição sempre varia 
em relação ao núcleo. 
 
o O núcleo fica localizado na porção média 
do corpo do protozoário, enquanto o 
cinetoplasto próximo a extremidade 
posterior. 
→ CICLO BIOLÓGICO 
o Heteroxênico. 
o TRIATOMÍNEO/BARBEIRO - HI: 
▪ sugou mamífero chagásico (1); 
▪ formas sanguíneas chegam no 
estômago do inseto (2); 
▪ serão transformados em 
esferomastigotas (3); 
▪ se aderem a parede do estômago 
e se transformam em 
epimastigotas (4); 
▪ se multiplicam por divisão 
binária e se transformam em 
tripomastigotas metacíclicos 
(5); 
▪ produzem formas infectantes e 
infectam mamíferos (6). 
o MAMÍFEROS (HD): 
▪ picada do barbeiro e os 
tripomastigotas metacíclilos 
(presentes no dejeto) entram em 
ctt com pele ou mucosa (1); 
▪ se a pele estiver lesionada, seja 
por um arranhão ou coceira da 
picada o tripomastigota entra ou 
penetra a mucosa íntegra (2); 
▪ parasitos se aderem aos 
macrófagos, são fagocitados e 
ficam dentro dos vacúolos 
digestivos + resistem a ação do 
fagossoma e se transforma em 
amastigota (3); 
• Formas epimastigotas 
não resistem a ação do 
fagossoma e morrem. 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm#:~:text=Toxoplasma%20gondii%3A%20protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdio%20causador,em%20fetos%20e%20pacientes%20imunodeficientes&text=Protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdeo%20intracelular%2C%20causador%20da%20toxoplasm%C3%ADase
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm#:~:text=Toxoplasma%20gondii%3A%20protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdio%20causador,em%20fetos%20e%20pacientes%20imunodeficientes&text=Protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdeo%20intracelular%2C%20causador%20da%20toxoplasm%C3%ADase
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm#:~:text=Toxoplasma%20gondii%3A%20protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdio%20causador,em%20fetos%20e%20pacientes%20imunodeficientes&text=Protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdeo%20intracelular%2C%20causador%20da%20toxoplasm%C3%ADase
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm#:~:text=Toxoplasma%20gondii%3A%20protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdio%20causador,em%20fetos%20e%20pacientes%20imunodeficientes&text=Protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdeo%20intracelular%2C%20causador%20da%20toxoplasm%C3%ADase
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm#:~:text=Toxoplasma%20gondii%3A%20protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdio%20causador,em%20fetos%20e%20pacientes%20imunodeficientes&text=Protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdeo%20intracelular%2C%20causador%20da%20toxoplasm%C3%ADasehttp://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm#:~:text=Toxoplasma%20gondii%3A%20protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdio%20causador,em%20fetos%20e%20pacientes%20imunodeficientes&text=Protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdeo%20intracelular%2C%20causador%20da%20toxoplasm%C3%ADase
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm#:~:text=Toxoplasma%20gondii%3A%20protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdio%20causador,em%20fetos%20e%20pacientes%20imunodeficientes&text=Protozo%C3%A1rio%20cocc%C3%ADdeo%20intracelular%2C%20causador%20da%20toxoplasm%C3%ADase
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-e-microspor%C3%ADdios-intestinais/criptosporidiose
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-e-microspor%C3%ADdios-intestinais/criptosporidiose
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-e-microspor%C3%ADdios-intestinais/criptosporidiose
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-e-microspor%C3%ADdios-intestinais/criptosporidiose
https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/fotografias/oocistos-cspp/
https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/fotografias/oocistos-cspp/
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Isospora.htm
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Isospora.htm
https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/doencas/protozooses/ciclosporiase/
https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/doencas/protozooses/ciclosporiase/
https://www.cdc.gov/parasites/dientamoeba/index.html
https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2157
 Parasitologia Clínica 
▪ diante várias amastigotas que se 
reproduzem por div. binária são 
transf. em tripomastigotas e 
então rompem o macrófago 
adentrando em outras células 
pelo mesmo mecanismo 
iniciando novo ciclo celular ou 
tecidual (4); 
 
→ TRANSMISSÃO: vetorial (T. infestans), 
transfusão sanguínea, congênita ou ocasional. 
→ PATOGENIA 
o MANIFESTAÇÕES: agudas, crônica 
assintomática e crônica sintomática. 
o AGUDA: via conjuntiva, aparecendo o 
sinal de “Romanã” que caracteriza 
edema bipalpebral, unilateral e congestão 
conjutival; quando ocorre transm. pela 
pele aparece o chagoma de inoculação, 
sendo um processo inflamatório no ponto 
de penetração do tripanossoma com 
aumento do volume da derme e 
hipoderme. 
▪ Também podem ocorrer 
hepatomegalia, esplenomegalia 
e poliadenia. 
 
 
o CRÔNICA ASSINTOMÁTICA: 
positivo para testes sorológicos e 
parasitológicos, pode apresentar 
miocardite discreta, intensa denervação 
do SNA e intensa atv. imunológica. 
o CRÔNICA SINTOMÁTICA: 
alterações anatomopatológicas e clínicas 
são intensas e graves; principais 
manifestações são no sistema 
cardiovascular e no digestivo. 
▪ A principal manifestação da 
tripanossomíase é a 
cardiomiopatia crônica da 
doença de Chagas (CCDC); 
Esta é resultante da miocardite 
fibrosante focal de baixa 
intensidade, mecanis. imunes e 
inflamação prolongada. 
 
 Parasitologia Clínica 
 
→ DIAGNÓSTICO: clínico e laboratorial. 
o PARASITOLÓGICOS: gota-espessa, 
exame de sangue a fresco e esfregaço 
delgado para FASE AGUDA; cultura de 
sangue, xenodiagnóstico, concentração 
em tubo capilar e hemocultura para FASE 
CRÔNICA. 
o IMUNOLÓGICOS: hemoaglutinação 
passiva, imunofluorescência indireta e 
ELISA. 
o MOLECULAR: PCR (reação em cadeia 
da polimerase). 
→ EPIDEMIOLOGIA: 
o DIST. GEOGRÁFICA: América 
Latina. 
o FONTE DE INFECÇÃO: mamíferos 
e humanos infectados. 
o FORMA DE TRANSMISSÃO: 
tripomastigota metacíclico presente nas 
fezes do barbeiro. 
o VETOR: triatomíneo. 
o VIA DE PENETRAÇÃO: ativa; na 
pele lesada; mucosa sadia. 
→ PROFILAXIA: controle do vetor (inseticidas), 
manutenção de hemocomponentes/hemoderivados 
na transfusão sanguínea, testes pré-natais e 
cuidados com alimentos (ex: açaí). 
LINKS PARA APOIO: 
→ https://www.scielo.br/j/ijcs/a/X6TQyt7tnM7cQn5
SLVTnYpz/?format=pdf&lang=pt#:~:text=A%20
cardiomiopatia%20cr%C3%B4nica%20da%20do
en%C3%A7a,mediada%20por%20mecanismos%
20imunes%20adversos. 
→ http://chagas.fiocruz.br/parasita/organizacao-
estrutural/ 
→ http://chagas.fiocruz.br/parasita/ciclo-evolutivo/ 
→ http://anatpat.unicamp.br/lamcard12.html 
→ http://anatpat.unicamp.br/lamcard13.html 
 
 
FILARIOSE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Wuchereria 
bancrofti. 
→ TRANSMISSÃO: ocorre por mosquitos 
FÊMEAS Culex fatigans; larvas infectantes 
migram para vias linfáticas e os vermes se 
desenvolvem no período de 6-12 meses. 
→ CICLO: 
 
→ SINAIS/SINTOMAS: microfilaremia; boa 
parte das manifestações clínicas são ocasionadas 
por vermes adultos. 
o AGUDA: febre, inflamação dos 
linfonodos com linfangite ou 
denominado como adenolinfangite. 
o CRÔNICA: dilatação linfática 
assintomática, mas por respostas aos 
vermes adultos e infecções bacterianas 
secundárias resultam em linfedema 
crônico; tais manifestações evoluem 
para elefantíase (obstrução linfática 
crônica). 
▪ São observados hematúria, 
proteinúria e poliartrite leve 
resultantes de deposição de 
imunocomplexos. 
 
https://www.scielo.br/j/ijcs/a/X6TQyt7tnM7cQn5SLVTnYpz/?format=pdf&lang=pt#:~:text=A%20cardiomiopatia%20cr%C3%B4nica%20da%20doen%C3%A7a,mediada%20por%20mecanismos%20imunes%20adversos
https://www.scielo.br/j/ijcs/a/X6TQyt7tnM7cQn5SLVTnYpz/?format=pdf&lang=pt#:~:text=A%20cardiomiopatia%20cr%C3%B4nica%20da%20doen%C3%A7a,mediada%20por%20mecanismos%20imunes%20adversos
https://www.scielo.br/j/ijcs/a/X6TQyt7tnM7cQn5SLVTnYpz/?format=pdf&lang=pt#:~:text=A%20cardiomiopatia%20cr%C3%B4nica%20da%20doen%C3%A7a,mediada%20por%20mecanismos%20imunes%20adversos
https://www.scielo.br/j/ijcs/a/X6TQyt7tnM7cQn5SLVTnYpz/?format=pdf&lang=pt#:~:text=A%20cardiomiopatia%20cr%C3%B4nica%20da%20doen%C3%A7a,mediada%20por%20mecanismos%20imunes%20adversos
https://www.scielo.br/j/ijcs/a/X6TQyt7tnM7cQn5SLVTnYpz/?format=pdf&lang=pt#:~:text=A%20cardiomiopatia%20cr%C3%B4nica%20da%20doen%C3%A7a,mediada%20por%20mecanismos%20imunes%20adversos
http://chagas.fiocruz.br/parasita/organizacao-estrutural/
http://chagas.fiocruz.br/parasita/organizacao-estrutural/
http://chagas.fiocruz.br/parasita/ciclo-evolutivo/
http://anatpat.unicamp.br/lamcard12.html
http://anatpat.unicamp.br/lamcard13.html
 Parasitologia Clínica 
 
→ DIAGNÓSTICO: pesquisa de microfilária no 
sangue periférico das 22:00 às 04:00 da manhã; 
exame de gota espessa; técnica de concentração 
de knott (quantificação pré e pós-tratamento); 
ensaios imunocromatográficos. 
→ PREVENÇÃO: evitar picadas de mosquitos em 
áreas endêmicas e tratamento aos infectados. 
 
 
P2 
PROTOZOÁRIOS SANGUÍNEOS -03/10 
MALÁRIA E LEISHMANIA- RESUMO CONJUNTO 
ESTRELA 
HELMINTOS – 10/10 
→ Os helmintos (vermes) são metazoários e 
pluricelulares, podendo ser de vida livre ou 
parasitando animais e plantas. 
→ Dentre os três filos que os compõe, estão: 
o NEMATELMINTOS: vermes 
cilíndricos e com tubo digestivo 
completo. 
o PLATELMINTOS: vermes achatados 
(parecendo folha ou fita) e com tubo 
digestivo rudimentar ou ausente 
o ANNELIDA: não são parasitas. 
→ Em boa parte, o homem tem sido o hospedeiro 
definito para diversas espécies de helmintos, pois 
possibilita o desenvolvimento, maturidade e 
instalação do verme em diversos locais do 
organismo (ex: intestino). 
→ TRANSMISSIBILIDADE: ingestão de ovos 
por alimentos, água ou mãos contaminadas 
(passiva) e/ou através da pele (ativa). 
→ Podem ter ciclo evolutivo em dois hospedeiros ou 
no solo e um hospedeiro definitivo. 
 
1 - Nematelminto 
 
 
2 - Platelmintos 
 
ANCILOSTOMÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO : A. duodenale e 
Necator Americanus. 
 
→ É um tipo de infecção intestinal causada por 
nematódeos, sendo que em casos leves pode se 
apresentarassintomática e naqueles sintomáticos 
se observa náuseas, dor abdominal, diarreia e 
vômitos. 
o Doença do Jeca Tatu → Amarelão. 
→ TRANSMISSÃO: Os ovos, que anteriormente 
estavam nas fezes, são depositados no solo e se 
tornam embrionados. Quando o homem entra em 
contato com este solo infectado as larvas penetram 
a pele (geralmente os pés) e passam pelos vasos 
linfáticos, corrente sanguínea, pulmões e penetram 
os alvéolos. Por migarem para a traqueia e faringe 
e serem deglutidas, estas chegam no intestino 
delgado, se instalam e produzem milhares de ovos. 
→ COMPLICAÇÕES: hipoproteinemia, anemia, 
insuficiência cardíaca e com a migração da larva 
 Parasitologia Clínica 
aos pulmões pode ocasionar pneumonite e 
hemorragia. 
→ DIAGNÓSTICO: achado de OVOS no EPF por 
meios de Hoffman, Willis e Faust. A contagem dos 
ovos pode se dar por Kato-Katz. 
o Quando referido ao achado de LARVAS, 
realizar Baermann e Rugai. 
 
→ CONTROLE: atividades de educação em saúde 
sobre hábitos de higiene pessoal, uso de calçados e 
saneamento básico. 
→ TERAPÊUTICA/FARMACOLOGIA: 
Mebendazol, Albendazol e Pamoato de pirantel. 
ASCARIDÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Ascaris 
lumbricoides. 
o Chamada de lombriga. 
→ Causada por nematódeos. Normalmente, a doença 
cursa de maneira assintomática, porém podem 
ocorrer manifestações de diarreia, náuseas, dores 
abdominais e anorexia. Quando, em grande 
número de parasitas, há obstrução intestinal. 
o Com relação ao ciclo pulmonar, as 
manifestações pulmonares são 
pneumonite, síndrome de Loefler (que 
cursa com eosinofilia importante) e 
broncoespasmo. 
→ TRANSMISSÃO: se da pela ingestão de ovos 
infectantes do parasita, os quais estão presentes em 
alimentos, água ou fezes contaminadas (solo). Os 
vermes adultos vivem no lúmen do intestino 
delgado. 
o Incubação: 20 dias de ovos férteis ao 
desenvolvimento de larvas infectantes e 
60/75 dias para presença de ovos nas 
fezes do hospedeiro. 
→ COMPLICAÇÕES: perfuração intestinal, 
volvo, colelitíase, obstrução intestinal e abcesso 
hepático. 
→ DIAGNÓSTICO: pesquisa de OVOS em fezes a 
partir de métodos de concentração. 
o Para vermes adultos, realizar tamisação. 
3 - Ovo fértil 
 
 
4 - Ovo Infértil 
 
 
 
→ TERAPÊUTICA/FARMACOLOGIA: 
Albendazol, Mebendazol e Piperazina. 
→ CONTROLE: educação em saúde, saneamento e 
cuidados com alimentos/água. 
ENTEROBÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Enterobius 
Vermicularis. 
o Oxiuríase ou caseira. 
→ É um tipo de nematódeo. A infecção pode cursar 
de maneira assintomática ou com manifestações de 
prurido perianal (noturno) que causam 
irritabilidade, desconforto e desassossego. 
o Pelas coceiras, as escoriações podem 
ocasionar inflamação com pontos 
hemorrágicos. 
o Vômitos, diarreias, náuseas e dores 
abdominais podem ser presentes também. 
→ TRANSMISSÃO: oral-fecal de variadas formas. 
 Parasitologia Clínica 
o Autoinfecção direta: do ânus para boca, 
por meio dos dedos (mais em crianças). 
o Autoinfecção indireta: Ovos em 
alimentos ou poeira atingem o mesmo 
hosp. que os eliminou. 
o Heteroinfecção: ovos atingem hosp. 
diferente que os eliminou. 
▪ Ciclo de vida dura de 2 a 6 
semanas. 
→ COMPLICAÇÕES: granulomas pelvianos, 
infecções secundárias, salpingites e 
vulvovaginites, 
→ DIAGNÓSTICO: deve ser ao encontro de 
OVOS do parasita. A pesquisa deve ser feita 
diretamente na região perianal pelos métodos de 
Graham (fita gomada) ou Hall (swab anal) e leitura 
microscópica. 
o Em crianças pode ser pesquisado material 
retirado das unhas. 
 
 
→ TERAPÊUTICA/FARMACOLOGIA: 
Pamoato de Pirvínio, Mebendazol e Albendazol. 
→ CONTROLE: higiene pessoal, cuidados na 
manipulação de alimentos e troca de roupas de 
cama. 
 
ENTRONGILOIDÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Strongyloides 
stercolaris. 
→ Tipo de nematódeo. Normalmente é uma doença 
assintomática, mas que podem cursar com 
manifestações pulmonares, como tosse seca, 
broncoespasmo, síndrome de Loefler e dispneia. 
Aos achados intestinais estão diarreia, dor 
abdominal, flatulência que podem vir ac ou não de 
vômitos e dor epigástrica. 
o Os quadros graves se caracterizam por 
febre, anorexia, diarreias profusas e 
manifestações pulmonares intensas. 
o Infecções secundárias podem se fazer 
presentes, como endocardite, sepse e 
meningite. 
→ TRANSMISSÃO: as larvas infectantes 
(filarioides) penetram na pele, chegando aos 
pulmões, epiglote e traqueia. Com isso, chegam ao 
TGI, se desenvolvem em vermes adultos e as 
fêmeas liberam ovos que eclodem no intestino para 
liberação de larvas rabditóides (não infectantes) 
nas fezes ao MA que podem gerar formas 
infectantes. 
o A incubação ocorre entre 2 a 4 semanas. 
→ COMPLICAÇÕES: síndrome de Loefler, 
síndrome da hiperinfecção, edema pulmonar e 
sepse. 
→ DIAGNÓSTICO: Parasitológico de fezes, 
lavado gástrico ou escarro por meio de Baermann-
Moraes e Rugai para pesquisa de LARVAS 
RABDITÓIDES. Em casos mais graves, testes 
imunológicos como ELISA e imunofluorescência 
indireta são boas opções. 
o Estudo radiológico do intestino delgado 
se aplica para auxílio. 
 
→ TERAPÊUTICA/FARMACOLOGIA: 
Cambendazol e Ivermectina. 
→ CONTROLE: engenharia sanitária e uso de 
calçados. 
TRICURÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Trichuris Trichiura. 
→ É um tipo de nematódeo. Normalmente tem como 
principal habitat o intestino grosso e ovos 
infectantes se encontram no solo. 
→ Podem ocorrer pacientes assintomáticos, mas 
quando ocorre manifestação clínica são 
perceptíveis prolapso retal, dor abdominal, diarreia 
e perda de peso. 
→ TRANSMISSÃO: ingestão de ovos por água ou 
alimentos contaminados. 
→ CICLO: A infecção é disseminada pela via fecal-
oral. Os ovos ingeridos eclodem e entram nas 
criptas do intestino delgado como larvas. Após 
amadurecerem por 1 a 3 meses, os vermes 
 Parasitologia Clínica 
migram para o ceco subindo até o cólon, no qual 
se unem à mucosa superficial, se acasalam e 
colocam ovos. 
→ DIAGNÓSTICO: observação de OVOS por 
meio de sedimentação espontânea (Hoffman). 
o Os ovos apresentam aspecto elíptico com 
opérculo polar saliente e transparente 
preenchido por material lipídico. 
 
→ TERAPÊUTICA/FARMACOLOGIA: 
Mebendazol e Pamoato de Oxantel. 
→ CONTROLE: engenharia sanitária, cuidados 
com água e alimentos. 
CICLO DE LOSS 
→ Também conhecido como ciclo pulmonar, dá-se 
quando os nematelmintos penetram no corpo do 
hospedeiro e caem na corrente sanguínea, 
seguindo para o pulmão, onde podem sofrer 
mudanças. 
 
HELMINTOS II– 17/10/22 
TENÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Taenia solium 
(carne de porco) e Taenia saginata (carne bovina). 
→ Provocada pela presença da forma adulta de 
algumas das tênias no intestino delgado do homem 
e que dentre os sintomas apresentados estão 
náuseas, dores abdominais, perda de peso, diarreia 
e flatulência. 
o Quando há crescimento exagerado do 
parasita, se faz necessidade intervenções 
cirúrgicas. 
o A contaminação de teníase é percebida 
pela eliminação das PROGLOTES do 
verme nas fezes. 
o Em alguns casos podem causar 
NEUROCISTICERCOSE (T. solium) e 
os pacientes apresentam sintomas 
neuropsiquiátricos, como convulsões, 
hipertensão intracraniana e distúrbios 
comportamentais. 
→ RESERVATÓRIOS: 
o HOSPEDEIRO DEFINITIVO: 
homem 
o HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: 
suíno ou javali para T. solium; enquanto o 
bovino é para T. saginata por apresentar 
forma larvária em tecidos. 
→ TRANSMISSÃO: 
o TENÍASE: adquirida por carnes de boi 
ou porco mal passadas ou cruas que 
contêm as larvas. 
▪ Após 3 meses de ingestão da 
carne, já é possível encontrá-lo 
nas fezes. 
o CISTICERCOSE: ingestão acidental 
dos ovos do verme adulto; mais comum 
ser causada por T. solium 
▪ Incubação varia de 15 dias ou 
anos após a infecção. 
→ DIAGNÓSTICO: para identificação de OVOS é 
utilizada a técnicade Hoffman, já para 
identificação da PROGLOTE é realizada a 
tamisação. 
o Ensaios imunológicos podem ser 
utilizados para utilidade diagnóstico 
também, como fixação do complemento, 
imunofluorescência e hemoaglutinação. 
o LEMBRAR QUE A PROGLOTE É UM 
PONTO CHAVE PARA IDENTIFICAR 
A ESPÉCIE. 
▪ Corada com tinta nanquim. 
▪ Quando há poucas ramificações 
é significativo de T. solium. 
▪ Quando há muitas ramificações 
é significativo de T. saginata. 
• Eliminada no intervalo 
de defecação (branca). 
 
→ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: na 
neurocisticercose deve ser feito o diagnóstico com 
distúrbios psiquiátricos e neurológicos (ex: 
epilepsia). 
 Parasitologia Clínica 
→ TERAPÊUTICA/FARMACOLOGIA: 
Mebendazol, Niclosamida ou Praziquantel 
(neurocisticercose). 
→ PROFILAXIA: inspeção sanitária da carne, 
trabalhos educativos com a população (higiene), 
cuidados com suinocultura e inspeção sanitária. 
 
HELMINTOS III – 24/10 
ESQUISTOSSOMOSE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Schistossoma 
mansoni. 
o É uma enfermidade causada por um 
trematódeo e a sintomatologia cursa 
diante estágio que a doença se encontra. 
A fase aguda pode se apresentar de 
maneira assintomática ou com dermatite 
cercariana, após 3-7 semanas pode 
ocorrer febre de Katayama que se 
caracteriza por linfodenopatia, anorexia e 
dor abdominal. 
o Após 6 meses podem ocorrer cronicidade 
da doença, cujas manifestações clínicas 
podem ser hepatointestinal (diarreia, 
epigastralgia e fibrose), hepatoesplênica 
compensada (hipertensão portal e 
aparecimento) e hepática (fibrose). 
 
 
 
 
→ RESERVATÓRIO: 
o HOSP DEFINITIVO: homem; o 
parasita se apresenta na forma adulta e se 
reproduz sexuadamente, o que possibilita 
a eliminação de OVOS do S. mansoni nas 
fezes para o meio ambiente. 
o HOSP INTERMEDIÁRIO: No Brasil, 
são os caramujos do gênero 
Biomphalaria → B. glabrata e B. 
tenagophila. 
→ TRANSMISSÃO: Conforme o hospedeiro 
infectado (homem) libera os ovos nas fezes, na 
água estes eclodem e ocorre a liberação da larva 
ciliada que se denomina como MIRACÍDIO, a 
qual infecta o caramujo na forma de CERCÁRIA. 
Com isso, o contato humano com as águas 
infectadas ocasiona a contaminação pela pele. 
o A incubação é de 1 a 2 meses após 
contaminação. 
o MIRACÍDIO: forma cilíndrica. 
o CERCÁRIA: cutículo com espinhas e 
duas ventosas; quando adentra no 
homem, entra apenas a cabeça que se 
denomina ESQUISTOSSOMOLO. 
→ COMPLICAÇÕES: fibrose hepática, 
insuficiência hepática severa, hipertensão portal 
(ascite, esplenomegalia e varizes esofagianas) e 
infecções virais/bacterianas. 
→ DIAGNÓSTICO: Realização de exame 
coprológico com utilização de técnicas 
quantitativas de sedimentação, em específico a de 
KATO-KATZ. A biópsia retal (apenas de não 
recomendada na rotina) pode ser útil na pesquisa 
de casos suspeitos quando o EPF for negativo. 
o Exames de imagem, como a 
ultrassonografia pode auxiliar para 
diagnóstico de fibrose de Symers. 
→ TERAPÊUTICA/FARMACOLOGIA: 
Praziquantel e Oxamniquina. 
→ PROFILAXIA: controle dos portadores, 
saneamento ambiental e educação em saúde. 
 
 
 
 
Ovos de S. mansoni com espículo lateral. 
 
Schistossoma mansoni - cercária. 
Miracídio – larvas de S.mansoni 
 Parasitologia Clínica 
HIMENOLEPÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Hymenolepis nana. 
o Possui 20 proglotes e habita o íleo 
humano. 
→ É uma doença que não possui hospedeiro 
definitivo e pode ocorrer autoinfecção interna. 
→ Na maioria das vezes cursa de maneira 
assintomática, porém quando há manifestações, 
podem ser presentes dor abdominal, perda de 
apetite e diarreia (em crianças há maior quantidade 
de vermes adultos). 
→ O diagnóstico se da por visualização de ovos nas 
fezes. 
 
DIMINUTA 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Hymenolepis 
diminuta. 
→ Parasita se instala no intestino delgado de ratos e 
camundongos. 
→ O Hosp Intermedário são as pulgas e 
eventualmente infecta humanos por ingestão de 
alimentos contaminados por pulgas. 
→ Cursa de maneira assintomática. 
 
DIFILOBOTRÍASE 
→ AGENTE ETIOLÓGICO: Diphyllobotrium 
latum (tênia do peixe). 
o Essa parasitose é adquirida pelo consumo 
de peixe cru; causada por cestódeo. 
→ A profilaxia se envolve em não consumir peixe cru 
ou congelamento deste antes do consumo. 
→ A pesquisa de OVOS é realizada pelo método de 
Hoffman e tamisação para PROGLOTE. 
o A morfologia da proglote é com útero 
central, sendo um diferencial da tênia 
normal. 
→ Os sintomas comumente associados estão dor 
epigástrica, náuseas e vômitos. A complicação da 
doença é anemia megalobástica (interfere no 
metabolismo de Vit.B12. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ovos - Espécies

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