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ENFERMAGEM
Tipos de Isolamento
Livro Eletrônico
2 de 135
BIOSSEGURANÇA
Tipos de Isolamento
Prof.a Fernanda Barboza
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SUMÁRIO
Precauções-padrão e Técnicas de Isolamento .................................................3
Introdução ................................................................................................3
1. Medidas de Precaução .............................................................................4
1.1. Precaução-padrão ................................................................................6
1.2. Precaução por Contato ........................................................................30
1.3. Precaução por Gotículas ......................................................................35
1.4. Precaução por Aerossol .......................................................................37
2. Técnicas de Isolamento .........................................................................60
2.1 Conceito de Isolamento .......................................................................60
2.2. Cadeia de Transmissão de Doenças.......................................................61
2.3 Tipos de Isolamento ............................................................................66
Resumo ...................................................................................................71
Questões de Concurso ...............................................................................77
Gabarito ..................................................................................................98
Gabarito Comentado .................................................................................99
Referências Bibliográficas ........................................................................ 135
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BIOSSEGURANÇA
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PRECAUÇÕES-PADRÃO E TÉCNICAS DE ISOLAMENTO
Introdução
Olá, amigo(a), que bom que você está de volta! Vamos seguindo comigo na 
trajetória rumo à aprovação.
Continue firme com motivação que você irá conseguir. Peça a Deus força para 
permanecer com foco e determinação.
Hoje iremos continuar dentro da temática de biossegurança e abordaremos as 
medidas de precaução, que são cobradas com alta frequência nas provas, e os tipos 
de isolamento, que são cobrados com frequência menor.
Para análise desse conteúdo, utilizaremos como referência as publicações da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e 
pós-graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Atualmente 
é servidora do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de Analista 
Judiciário – Especialidade Enfermagem. É professora e coach em 
concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. 
Foi nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no Ministério da 
Justiça; 2º lugar no Hemocentro – DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário 
da prefeitura de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como 
enfermeira do estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa, 
foi nomeada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), 
dentre outras aprovações.
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1. Medidas de Precaução
Essa temática é muito importante para a nossa prova, primeiro porque faz par-
te da prática do nosso trabalho e segundo porque está em todas as provas. Dessa 
forma, seguiremos aprofundando essa temática, principalmente com relação aos 
tipos de higienização das mãos e os tipos de precaução.
Segundo a ANVISA, o objetivo básico de um sistema de precauções é a preven-
ção da transmissão de um microrganismo de um paciente para outro, ou para um 
profissional da saúde. Essa prevenção abrange medidas referentes à transmissão 
dos agentes envolvidos.
Em 1996, o Centers for Disease Control and Prevention publicou o sistema de 
precauções e isolamentos, o qual contempla três tipos de precauções:
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As precauções-padrão devem ser aplicadas no atendimento a todos os pa-
cientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções 
e excreções (exceção: suor); pele com solução de continuidade; e mucosas.
Precauções-padrão devem ser realizadas para todos os pacientes, independente-
mente do diagnóstico de doenças.
Segundo a ANVISA, as precauções-padrão devem ser usadas para TODOS OS 
PACIENTES independentemente da suspeita ou não de infecção.
Nesse pacote de precauções, estão os seguintes cuidados:
•	 PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS: elaboradas de acordo com o mecanismo de 
transmissão das patologias e designadas para pacientes suspeitos ou sabida-
mente infectados ou colonizados por patógenos transmissíveis e de importân-
cia epidemiológica. Elas são baseadas em três vias principais de transmissão: 
transmissão por contato, transmissão aérea por gotículas, transmissão aérea 
por aerossóis.
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•	 PRECAUÇÕES EMPÍRICAS: são indicadas em síndromes clínicas de impor-
tância epidemiológica sem a confirmação da etiologia. Para entender me-
lhor, vamos aos exemplos: paciente com diarreia aguda sugere-se patógenos 
como rotavírus, salmonela ou shigela, procedemos assim a precaução-padrão 
e a de contato. Outro exemplo: paciente com vesículas na pele sugere vari-
cela e procedemos a precaução-padrão e por contato.
Vamos detalhar cada grupo de precaução?
1.1. Precaução-padrão
Como citado anteriormente, a precaução-padrão é feita pelos profissionais de 
saúde para todos os pacientes, independentemente do diagnóstico.
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Ela inclui ações de higienização das mãos, uso de luvas, máscaras, óculos de 
proteção, avental, processamento de artigos hospitalares, limpeza e desinfecção de 
ambientes, ensacar separadamente roupas sujas de sangue ou secreções, e manu-
seio de material perfurocortante.
Fonte: ANVISA
1. (CESGRANRIO/2014) A lavagem das mãos, uso de luvas, avental, equipamen-
tos de cuidados com os pacientes, entre outras medidas utilizadas para diminuir os 
riscos detransmissão de microrganismos nos hospitais, são denominadas medidas
a) padrão.
b) de precaução.
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c) de segurança.
d) de prevenção.
e) de promoção.
Letra a.
Todas essas medidas são de precaução-padrão.
Higienização das mãos
Atenção aos detalhes deste assunto: a higienização das mãos foi tema da ques-
tão discursiva do TRT 10ª Região e é recorrente em todas as provas objetivas.
A higienização das mãos é uma medida básica e fundamental dentro da biosse-
gurança, sendo escolhida como primeiro desafio global dentro da segurança do pa-
ciente, pois essa técnica tem o melhor impacto em relação à redução das infecções 
relacionadas à assistência à saúde (IRAS).
Informação simples, mas que foi cobrada pela nossa banca FCC!
2. (FCC/2015) O enfermeiro, ao informar o paciente e seus familiares sobre a im-
portância, a técnica e os momentos que devem higienizar as mãos, está adotando 
estratégias para higiene das mãos com o intuito de,
a) reduzir o erro de dose e preparo para a segurança da medicação.
b) assegurar o uso de dispositivos injetáveis únicos.
c) realizar conexões corretas de cateteres endovenosos e sondas.
d) identificar corretamente o paciente.
e) prevenir infecções associadas aos cuidados à saúde.
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Letra e.
Utilizaremos o Manual da ANVISA “HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE 
SAÚDE” para o detalhamento desse tópico.
Atenção ao conceito de higiene das mãos pela ANVISA:
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação 
das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das 
mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste 
procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a 
fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos, já detalharemos cada uma delas, 
antes vamos entender o porquê de higienizar as mãos.
Porque devemos higienizar as mãos? É óbvio! Para evitar a transmissão de mi-
crorganismos patogênicos para as superfícies e para outras pessoas. Em nossas 
mãos, apresentam-se duas populações de microrganismos: a flora residente e a 
flora transitória.
Segundo a ANVISA, a flora residente possui agentes de baixa virulência, como 
estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções veicu-
ladas pelas mãos. É difícil de ser removida com a higienização das mãos, uma vez 
que coloniza as camadas mais internas da pele.
Ainda segundo a ANVISA, a flora transitória coloniza a camada mais superficial 
da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com 
água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução 
antisséptica. É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como 
enterobactérias (ex.: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (ex.: Pseudo-
monas aeruginosa), além de fungos e vírus.
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Objetivos da higiene das mãos:
•	 remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da mi-
crobiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao 
contato;
•	 prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
A higienização das mãos pode ser realizada por meio de 4 técnicas.
Vamos diferenciar cada uma delas?
É necessário abordar as indicações dessas técnicas com base no Manual da Anvisa.
Higienização simples
A higienização simples das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfí-
cie das mãos e punhos, utilizando-se sabão. Deve durar de 40 a 60 segundos.
A ANVISA indica a lavagem simples:
•	 quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue 
e outros fluidos corporais;
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•	 ao iniciar o turno de trabalho;
•	 após ir ao banheiro;
•	 antes e depois das refeições;
•	 antes de preparo de alimentos;
•	 antes de preparo e manipulação de medicamentos;
•	 nas situações descritas a seguir para preparação alcoólica.
Uso de preparação alcoólica
A técnica consiste na fricção das mãos com álcool na concentração de 60% a 
80%. Cuidado com as pegadinhas de provas: após uso do álcool não deve ser uti-
lizado papel toalha para enxugar as mãos e o procedimento deve durar de 20 a 30 
segundos.
O uso do álcool é indicado quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, 
nas seguintes situações:
•	 antes de contato com o paciente;
•	 após contato com o paciente;
•	 antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos inva-
sivos;
•	 antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requei-
ram preparo cirúrgico;
•	 após risco de exposição a fluidos corporais;
•	 ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cui-
dado ao paciente;
•	 após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas 
ao paciente.
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Uso de antissépticos
Muito cuidado para não confundir a higienização com antisséptico com a higie-
nização pré-operatória (cirúrgica). Nesse caso, a higienização dura o mesmo tempo 
da higienização simples, de 40 a 60 segundos. A diferença é que se usa produtos 
antissépticos associados com degermante (clorexidina ou iodo).
A higienização das mãos com antissépticos é indicada:
•	 nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores 
de microrganismos multirresistentes;
•	 nos casos de surtos.
Degermação da pele
A antissepsia cirúrgica ou degermação das mãos é realizada sempre antes de 
procedimentos cirúrgicos ou de procedimentos invasivos. Como por exemplo:
•	 no pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para 
toda equipe cirúrgica);
•	 antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de ca-
teter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de 
diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros.
Para a realização da higienização cirúrgica das mãos, devem-se utilizar escovas es-
peciais impregnadas com antisséptico e esse procedimentodeve durar 3 a 5 minutos.
•	 Use luvas somente quando indicado.
•	 Utilize-as antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, mem-
brana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente infectantes.
•	 Troque de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente.
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•	 Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio 
corporal contaminado para outro, limpo, ou quando a luva estiver danificada.
• Nunca toque desnecessariamente em superfícies e materiais (tais como tele-
fones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas.
Essa temática é muito cobrada pela nossa banca FCC. Vamos ver como caiu na 
prova e dessa forma aprofundar na temática.
3. (FCC/TRF 2ª REGIÃO/2012) Ao esvaziar o coletor de urina de sistema fechado, 
o técnico de enfermagem percebeu que a luva de procedimento estava furada, 
ocasionando contato direto com a pele íntegra da mão e a urina do paciente, com 
diagnóstico de hipertensão arterial. Após a retirada das luvas, essa situação requer, 
como procedimento mínimo,
a) fricção antisséptica das mãos com gel alcoólico.
b) degermação da pele das mãos com iodo povidine.
c) lavagem das mãos com clorexidine degermante.
d) higienização das mãos com água e sabão.
e) degermação da pele das mãos com gel alcoólico.
Letra d.
Está dentro da precaução-padrão a higienização das mãos independente do diag-
nóstico do paciente. E ao entrar em contato com resíduo biológico, ou seja, as 
mãos estarem visivelmente sujas, é necessária a higienização com água e sabão.
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4. (FCC/TRT 9/2010) Uma das recomendações constante no Manual de Segurança 
do Paciente – Higienização das Mãos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA), é
a) utilizar o secador elétrico, para a secagem das mãos, devido à possibilidade me-
nor do aparelho carregar micro-organismo em relação a outros métodos de secagem.
b) prover um lavatório externo servindo a, no máximo, duas enfermarias ou quatro 
quartos.
c) proceder à técnica de higienização simples das mãos por um período de tempo 
entre 15 a 20 segundos.
d) usar, para a secagem das mãos, papel toalha composto por 85% de fibras celu-
lósicas, sem fragrância e livre de impurezas ou furos.
e) desinfetar com álcool etílico a 70%, no mínimo duas vezes ao dia, os recipientes 
não descartáveis de sabão líquido.
Letra b.
a) Errado. Segundo a ANVISA:
No processo de higienização das mãos, não é indicado o uso de secadores elétricos, 
uma vez que raramente o tempo necessário para a secagem é obedecido, além de haver 
dificuldade no seu acionamento. Eles podem, ainda, carrear microrganismos. O aciona-
mento manual de certos modelos de aparelho também pode permitir a recontaminação 
das mãos.
Os secadores elétricos são contraindicados.
c) Errado. Costumo falar e repetir, onde tem número tem questão. Decore! Higie-
nização simples: 40 a 60 segundos.
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d) Errado. Vamos entender as recomendações para uso do papel toalha pela 
ANVISA:
Ressalta-se ainda, que o papel toalha utilizado para a secagem das mãos deve ser sua-
ve, composto com 100% de fibras celulósicas, sem fragrância, impureza ou furos, 
não liberar partículas e possuir boa propriedade de secagem.
O uso coletivo de toalhas de tecido é contraindicado, pois estas permanecem úmidas, 
favorecendo a proliferação bacteriana.
e) Errado. A limpeza é semanal, vamos às recomendações da ANVISA para o dis-
pensador de sabão?
Para evitar a contaminação do sabão líquido e do produto antisséptico, manter as se-
guintes recomendações:
• Os dispensadores devem possuir dispositivos que facilitem seu esvaziamento e pre-
enchimento.
• No caso de os recipientes de sabão líquido e antisséptico não serem descar-
táveis, deve-se proceder à limpeza destes com água e sabão, desprezando o 
produto residual e secagem, seguida de desinfecção com álcool etílico a 70%, 
no mínimo uma vez por semana, conforme estabelecido pela CCIH.
• O conteúdo do recipiente não deve ser completado antes do término do produto, de-
vido ao risco de contaminação.
• Para os produtos não utilizados em recipientes descartáveis, devem-se manter os re-
gistros dos responsáveis pela execução e a data de manipulação, envase e de validade 
da solução fracionada.
5. (FCC/2010) A higienização das mãos tem como finalidade a
a) remoção de suor, pelos, células da derme e microbiota da hipoderme.
b) redução das infecções causadas pela transmissão de patógenos pertencentes à 
microbiota medular.
c) remoção de sujidade e redução da microbiota transitória.
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d) proteção do paciente, evitando a transmissão da microbiota da hipoderme para 
outras partes do corpo.
e) proteção do paciente e do profissional no contato com materiais esterilizados.
Letra c.
a) Errado. A higienização tem a finalidade de remover os microrganismos que 
colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as 
células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de mi-
crorganismos. Vale ressaltar que a camada superficial da pele é a EPIDERME e não 
a hipoderme, que é o tecido gorduroso.
b) Errado. A microbiota das mãos e não medular.
d) Errado. A finalidade da higiene das mãos é evitar a infecção cruzada. Observe 
o que diz a ANVISA sobre isso:
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor, 
oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a trans-
missão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas 
pelas transmissões cruzadas.
e) Errado. A proteção não é contra o material esterilizado (livre de patógenos).
6. (FCC/2009) As medidas profiláticas adotadas para evitar a disseminação dos mi-
cro-organismos causadores de infecções, no local de trabalho, estão relacionadas à
a) técnica séptica e lavagem das mãos.
b) ambiente arejado e lavagem das mãos.
c) proibição do fumo e troca periódica da caixa d’água.
d) dedetização e limpeza ambiental.
e) uso de ar condicionado e controle do estado de saúde das pessoas.
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Letra b.
a) Errado. Não é séptico (contaminado), mas sim asséptico.
As demais alternativas são descartadas pelo simples fato da higiene das mãos ser 
a principal medida de prevenção contra infecções relacionadas à saúde.
7. (FCC/2012) A higienização das mãos é fundamental para evitar as infecções re-
lacionadas à assistência à saúde porque
a) a microbiota transitória que coloniza a camada mais profunda da pele sobrevive 
por longo período de tempo e é passível de remoção com antisséptico alcoólico.
b) a presença de solução de continuidade na pele dos profissionais transmite baci-
los, de forma direta ou indireta ao cliente, ocasionando as infecções virais.
c) os micro-organismos residentes nas camadas mais profundas da pele são removi-
dos mediante fricção mecânica com antisséptico a base de ácidos graxos essenciais.
d) a microbiota residente ou transitória é constante entre indivíduos, não tem o 
percentual variado nas 24 horas e necessita ser removida por meio de fricção.
e) as mãos, na transmissão de micro-organismos multirresistentes, constituem a 
principal via entre um paciente colonizado e outro não colonizado.
Letra e.
a) Errado. A microbiota transitória não sobrevive por muito tempo. Observe como 
a ANVISA relatou esse aspecto:
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A microbiota transitória, que coloniza a camada superficial da pele, sobrevive por curto 
período de tempo e é passível de remoção pela higienização simples das mãos, com 
água e sabonete, por meio de fricção mecânica. É frequentemente adquirida por pro-
fissionais de saúde durante contato direto com o paciente (colonizados ou infectados), 
ambiente, superfícies próximas ao paciente, produtos e equipamentos contaminados.
b) Errado. Erro básico, os bacilos são bactérias e não vírus.
c) Errado. Os ácidos graxos essenciais são produtos usados para tratamento de 
ferida e não são antissépticos. Os produtos antissépticos usados na higienização 
das mãos são: álcoois, clorexidina, compostos de iodo e iodóforos.
d) Errado. A microbiota transitória é de curta duração e se modifica ao longo das 
24 horas, sendo removida com a higienização das mãos, por exemplo.
8. (FCC/2012) Segundo a ANVISA, os produtos utilizados na higienização das mãos 
têm ações distintas.
I – Sabonetes líquidos removem a microbiota transitória da pele e esse nível de 
descontaminação é suficiente para a maioria das atividades práticas nos serviços 
de saúde.
II – Soluções alcoólicas com concentrações entre 60% a 80% são mais efetivas e 
as de concentrações mais altas são menos potentes, pois as proteínas não se des-
naturam com facilidade na ausência de água.
III – Soluções a base de clorexidina apresentam modificação da atividade antimi-
crobiana na presença de matéria orgânica e têm efeito residual nulo.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
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Letra b.
A clorexidina possui o melhor efeito residual dentre os antissépticos. Segue obser-
vação do Manual da ANVISA:
Essa substância age na ruptura da membrana citoplasmática, resultando em precipitação 
ou coagulação de proteínas e ácidos nucleicos. A atividade antimicrobiana imediata ocor-
re mais lentamente que os álcoois, sendo considerada de nível intermediário; porém, 
seu efeito residual, pela forte afinidade com os tecidos, torna-o o melhor entre os antis-
sépticos disponíveis. A clorexidina tem efeito residual importante, em torno de 6 horas.
9. (FCC/2012) Na assistência de enfermagem ao cliente, o Técnico de Enfermagem 
ao realizar os procedimentos necessita
a) higienizar as mãos, com a finalidade de remover as células descamativas da pele.
b) receber a imunização passiva fornecida pelo empregador, a fim de interromper 
a cadeia de transmissão de doenças.
c) usar, obrigatoriamente, os equipamentos de proteção coletiva, como proteção 
imprescindível nas transmissões verticais.
d) usar luvas em substituição a lavagem das mãos.
e) realizar a profilaxia ambiental com antimicrobianos, nos casos em que o cliente 
apresenta recidiva do quadro infeccioso.
Letra a.
b) Errado. A imunização é ativa e não passiva.
c) Errado. O profissional deve usar os equipamentos de proteção individual. Os 
equipamentos de proteção coletiva também devem ser utilizados e estão no am-
biente e, na maioria dos casos, são implementados pela instituição.
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d) Errado. Essa alternativa simples sempre está nas provas e é claro que o uso de 
luvas não substitui a lavagem das mãos.
e) Errado. O uso de antimicrobiano no ambiente deve ser utilizado de forma res-
trita devido ao potencial de causar multirresistência.
10. (FCC/TRT 15/2015) A higienização das mãos é a medida individual mais sim-
ples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas 
a assistência à saúde. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 
dependendo do objetivo ao qual se destina, a técnica de higienização das mãos 
pode ser dividida em:
I – Higienização simples das mãos.
II – Higienização antisséptica das mãos.
III – Fricção de antisséptico nas mãos.
IV – Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos.
V – Biodesinfecção das mãos.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II, III e IV.
b) I, III e V.
c) II, IV e V.
d) II, III e V.
e) I e IV.
Letra a.
Não existe a biodesinfecção das mãos. Relembre comigo as quatro técnicas de hi-
gienização das mãos:
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11. (FCC/2014) A higienização das mãos é reconhecida, mundialmente, como uma 
medida primária, mas muito importante no controle de infecções relacionadas à 
assistência à saúde. De acordo com as boas práticas de higienização das mãos, 
quanto aos equipamentos e insumos necessários, os profissionais dos serviços de 
saúde devem considerar:
I – A validade do sabonete ou antisséptico, quando fracionado e mantido fora da 
embalagem original, é de 24 meses.
II – Quando a limpeza e a desinfecção do recipiente para sabão líquido tiverem sido 
realizadas em um período inferior a 7 dias, o conteúdo pode ser completado antes 
do término do produto.
III – Para os sabões líquidos não utilizados em recipientes descartáveis, deve-se 
manter os registros dos responsáveis pela execução, data de manipulação, envase 
e validade da soluçãofracionada.
Está correto o que se afirma em
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a) I, II e III.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II, apenas.
Letra b.
Item I. Errado. A ANVISA não aborda o tempo de validade desse produto fracio-
nado, mas comenta esse assunto de forma subjetiva. Vamos às observações da 
ANVISA:
Para evitar a contaminação do sabão líquido e do produto antisséptico, manter as se-
guintes recomendações:
•	A validade do produto, quando mantida na embalagem original, é definida pelo fabri-
cante e deve constar no rótulo.
•	A validade do produto fora da embalagem do fabricante ou fracionado deve ser vali-
dada, ou seja, deve ser menor que aquela definida pelo fabricante, pois o produto já 
foi manipulado; essa validade pode ser monitorada, por exemplo, por testes de pH, a 
concentração da solução e a presença de matéria orgânica.
Item II. Errado. O produto deve ser esvaziado antes da troca do sabão. Observe 
essa informação no Manual da ANVISA:
No caso de os recipientes de sabão líquido e antisséptico não serem descartáveis, deve-se 
proceder à limpeza destes com água e sabão, desprezando o produto residual e se-
cagem, seguida de desinfecção com álcool etílico a 70%, no mínimo uma vez por 
semana, conforme estabelecido pela CCIH.
O conteúdo do recipiente não deve ser completado antes do término do produ-
to, devido ao risco de contaminação.
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12. (FCC/2016) A higienização das mãos deve ser do conhecimento de todos os 
profissionais de enfermagem. Com base nessa afirmação, o Técnico de Enferma-
gem deve saber que
a) o uso de água, sabão e saneante é indicado quando as mãos estão contamina-
das com sangue e outros fluidos corporais.
b) o procedimento requer o uso de água, sabão e saneante quando as mãos estão 
visivelmente sujas.
c) uma das finalidades é a prevenção e redução das infecções causadas pelas 
transmissões cruzadas.
d) o uso de luvas de procedimento dispensa a necessidade da higienização das 
mãos, antes de iniciar o preparo da medicação.
e) o uso de preparação alcoólica substitui a utilização da água e sabão quando as 
mãos estiverem visivelmente sujas.
Letra c.
a) Errado. Os saneantes são usados no ambiente. Nas mãos usamos antissépticos.
b) Errado. Quando as mãos estão visivelmente sujas, são usados água e sabão.
Entenda o conceito de saneantes pela Lei n. 6.360/1976:
Saneantes Domissanitários: substâncias ou preparações destinadas à higienização, de-
sinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares 
de uso comum e no tratamento da água compreendendo: inseticidas, raticidas, deter-
gentes e desinfetantes.
d) Errado. O uso de luvas não substitui a higienização das mãos.
e) Errado. Mãos visivelmente sujas devem ser higienizadas com água e sabão.
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13. (FUNCAB/2013) A higiene das mãos é um termo geral. Quando o profissional 
de saúde higieniza as mãos com água e sabonete associado a agente antisséptico, 
tal procedimento é considerado pela Anvisa como:
a) higiene simples das mãos.
b) fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica.
c) higiene séptica das mãos.
d) esterilização das mãos.
e) higiene antisséptica das mãos.
Letra e.
a) Errado. A higiene simples é realizada com água e sabão, e não com antisséptico.
b) Errado. O uso de gel alcoólico é chamado de higienização das mãos com álcool. 
Ele é efetivo nas concentrações entre 60% a 80%. É importante destacar que, 
quando o produto está acima de 80%, ele não consegue penetrar nas bactérias 
pela falta de água e perde a ação de higienização.
c) Errado. O termo “séptico” representa presença de sujidade e microrganismos.
d) Errado. Não existe o termo “esterilização das mãos”, existe apenas “degerma-
ção”, que seria, nesse caso, a técnica cirúrgica. Quando usamos o termo “esterili-
zação”, estamos nos referindo a processamento de materiais.
Voltando às técnicas usadas na precaução-padrão, teremos o uso dos EPIs (lu-
vas, aventais e máscaras), além do uso da caixa de perfurocortante para deposição 
de materiais que podem ocasionar acidentes. Vamos detalhar alguns aspectos co-
brados pela FCC em relação ao uso de EPI?
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Uso de luvas
Para discorrer sobre esse EPI, utilizaremos o Manual da ANVISA “Segurança do 
Paciente – Higienização das Mãos”.
As recomendações quanto ao uso de luvas por profissionais de saúde são:
•	 use luvas somente quando indicado;
•	 utilize-as para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos 
corporais e ao contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
•	 utilize-as para redução da possibilidade de microrganismos das mãos do pro-
fissional contaminar o campo operatório (luvas cirúrgicas);
•	 utilize-as para redução da possibilidade de transmissão de microrganismo de 
um paciente para outro nas situações de precaução de contato;
•	 troque de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
•	 troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio 
corporal contaminado para outro, limpo, ou quando esta estiver danificada;
•	 nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefo-
nes, maçanetas, portas) quando estiver com luvas;
•	 não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas;
•	 o uso de luvas não substitui a higienização das mãos;
•	 observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação 
das mãos, abaixo descrita:
−	 retire as luvas puxando a primeira pelo lado externo do punho com os de-
dos da mão oposta;
−	 segure a luva removida com a mão enluvada;
−	 toque a parte interna do punho da mão enluvada com o dedo indicador 
oposto (sem luvas) e retire a outra luva;
−	 descarte as luvas em lixeira apropriada.
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Fonte: ANVISA.
Indicações do uso de luvas estéreis
Entre as recomendações preconizadas, utiliza-se luvas estéreis para:
•	 qualquer procedimento cirúrgico;
•	 parto vaginal;
•	 procedimentos invasivos;
•	 realização de acessos e procedimentos vasculares(vias centrais);
•	 quaisquer procedimentos nos quais seja necessária a manutenção da técnica 
asséptica.
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14. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2011) A utilização de luvas de procedimentos na prote-
ção individual do técnico de enfermagem tem várias finalidades, como
a) reduzir a exposição a agentes biológicos.
b) alterar a exposição ao tipo de risco ocupacional.
c) impedir a exposição a agentes físicos.
d) eliminar o risco de acidente percutâneo.
e) erradicar o risco de infecção na realização de técnicas assépticas.
Letra a.
O uso das luvas é necessário para evitar contato com secreções e fluidos biológicos. 
Lembre-se de que os agentes físicos são temperatura, pressão e vibração, que não 
são evitados com o uso das luvas. Eliminar o risco de acidentes com perfurocortan-
tes não é papel da luva.
15. (FCC/TRT 5ª REGIÃO/2013) Um enfermeiro presta assistência a um paciente 
com doença infectocontagiosa, em isolamento, sendo que para tal há a necessidade 
deste profissional utilizar touca, óculos de proteção, máscara, avental de manga 
longa e luvas de procedimento. O enfermeiro, ao terminar a assistência a este pa-
ciente e preparar-se para deixar o isolamento, obedecem às etapas para a remoção 
adequada de cada barreira de proteção utilizada, a fim de impedir a disseminação 
dessa infecção. Nesta situação, o enfermeiro paramentado, após retirar as luvas de 
procedimento, deve remover
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a) os óculos de proteção, amparando-os pelas lentes, sem tocar na parte interna 
dos óculos.
b) o avental, afastando-o do corpo com a ponta dos dedos, sem que estes toquem 
o interior deste avental.
c) a máscara, segurando-a na face externa, com os dedos polegar e indicador, evi-
tando o toque destes na face interna da máscara.
d) os óculos de proteção, segurando-o pela parte interna, evitando que as mãos 
toquem a parte externa dos óculos.
e) a touca, puxando-a num movimento único pela parte superior externa da mesma.
Letra d.
A remoção dos EPI segue a seguinte sequência:
REMOÇÃO  LOAM
Vamos aproveitar e revisar a sequência da colocação dos EPIS?
INSERÇÃO  AMOL
Observem as recomendações da ANVISA com relação ao uso de EPI e a indica-
ção de uso deles na precaução-padrão.
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•	 Luvas: usar luvas limpas, quando houver possibilidade de contato com 
sangue, outros líquidos ou itens e superfícies contaminados; trocar de 
luvas entre procedimentos; retirar as luvas após o uso e lavar as mãos obri-
gatoriamente.
•	 Máscara e óculos de proteção: recomendados para proteção individual, 
durante procedimentos que envolvam riscos de respingos.
•	 Avental: avental limpo para proteção individual sempre que houver risco de 
contaminação com sangue ou líquidos orgânicos. Quando houver sujidade 
visível, retirar o avental o mais rápido possível e lavar as mãos.
•	 Artigos e equipamentos de assistência ao paciente: realizar limpeza e 
desinfecção ou esterilização, de acordo com a classificação do artigo, após o 
uso e entre pacientes.
Esse tópico será detalhado na aula de Central de Materiais Esterilizados (CME) 
e a análise da RDC 15/2012 da ANVISA.
•	 Ambiente: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e des-
contaminação das superfícies ambientais.
•	 Roupas: ensacar as roupas usadas e contaminadas com material biológico 
(sangue, líquidos orgânicos e excreções), de forma a prevenir exposição.
•	 Material perfurocortante: manusear com cuidado os materiais perfurocor-
tantes, proceder o descarte adequado em recipientes rígidos e resistentes à 
perfuração. Seguir adequadamente as orientações para montagem e preen-
chimento destes recipientes, não ultrapassando o limite indicado.
•	 Quarto privativo: indicado conforme orientação da CCIH – nos casos em 
que o paciente não tem controle das eliminações de fezes ou urina.
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Continuaremos detalhando os tipos de precauções e a próxima será a precaução 
por contato.
1.2. Precaução por Contato
A precaução por contato é indicada nas seguintes situações:
Infecção (ou suspeita de infecção) ou colonização por bactérias multirresis-
tentes ou microrganismos epidemiologicamente importantes (como rotavírus, ví-
rus sincicial respiratório, herpes simples localizado, diarreia aguda, furunculose, 
infecção de ferida operatória, escabiose, pediculose), passíveis de transmissão 
por contato direto.
Além disso, nos casos de varicela, devem ser adotadas medidas conjuntas de 
precaução de contato com aerossol, que vamos estudar daqui a pouco.
Decore! Exemplos de doenças com necessidade de instituir precaução por contato:
Quais são as medidas a serem instituídas nesse caso? Vamos utilizar o material 
da ANVISA para te explicar:
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•	 Internação de paciente: quando possível, em quarto privativo ou em quar-
to com paciente que apresente infecção pelo mesmo microrganismo.
•	 Higienização das mãos: deve ser enfatizada a importância desta ação; uti-
lizar antisséptico como o álcool em gel ou soluções degermantes (clorexidina 
a 2% ou PVPI 10%).
•	 Luvas: usar luvas limpas, não estéreis, ao entrar no quarto durante o aten-
dimento ao paciente; trocar de luvas após contato com material biológico; 
retirar as luvas antes de deixar quarto.
Aqui temos um comentário importante! As luvas não podem ficar dentro do quarto 
do paciente com precaução de contato, pois haveria contaminação desse equipa-
mento de proteção.
•	 Avental: usar avental limpo ao entrar no quarto durante o atendimento ao 
paciente e retirá-lo antes de deixar o quarto.
•	 Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscópio, esfigmomanômetro 
e termômetro devem ser de uso individual. Caso não seja possível, devem 
ser limpos e desinfetados com álcool a 70%, entre pacientes.
•	 Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfícies ambien-
tais devem ser submetidos à desinfecção com álcool a 70% (ou produto com-
patível com a natureza da superfície) a cada plantão.
•	 Visitas: restritas e reduzidas.
•	 Transportedo paciente: limitado. O profissional que transportar o paciente 
deve usar as precauções-padrão e realizar desinfecção das superfícies após o 
uso do paciente. Manter as secreções contidas sempre que necessário.
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Resumo da precaução por contato
Sempre:
•	 lave as mãos com solução antisséptica degermante (PVP-I ou clorexidina) 
antes e após o contato com o paciente;
•	 use luvas e aventais (não estéreis) para realizar procedimentos que facilitem 
o contato com os líquidos corporais do paciente.
Indicado para:
•	 infecção ou colonização por bactérias multirresistentes;
•	 escabiose e pediculose;
•	 diarreias de causa infecciosa (shiguela, salmonela, rotavírus);
•	 hepatite tipo A;
•	 HIV e hepatite tipo B na vigência de sangramento.
Segue ilustração da ANVISA sobre a precaução por contato.
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Veja como foi cobrado na prova.
16. (CESPE/2013) A propósito das medidas a serem adotadas na precaução espe-
cífica de contato, assinale a opção correta.
a) Luvas e avental, de uso obrigatório em toda manipulação do paciente, de cate-
teres e sondas, e de outras superfícies próximas ao leito, devem ser retirados logo 
após o uso, devendo o profissional, em seguida, realizar a higienização das mãos.
b) Em quarto não privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de dois 
metros, independentemente da patologia dos pacientes.
c) No transporte do paciente, o profissional deve manter as medidas específicas 
de precaução de contato e realizar a desinfecção da superfície tão logo o paciente 
deixe de utilizá-la.
d) Equipamentos como termômetros e estetoscópios podem ser utilizados em mais 
de um paciente internado, desde que sejam higienizados antes e após o uso.
e) Esse tipo de medida é indicado em caso de infecção comprovada ou colonização 
por bactérias multirresistentes ou por microrganismos epidemiologicamente impor-
tantes, passíveis de transmissão por contato.
Letra a.
b) Errado. Onde tem número tem questão. Decore: a distância entre os leitos é 
de 1 metro.
c) Errado. Olha a pegadinha do CESPE.
Transporte do paciente: limitado. O profissional que transportar o paciente deve 
usar as precauções-padrão e realizar desinfecção das superfícies após o uso do 
paciente. Manter as secreções contidas sempre que necessário.
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d) Errado. Estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro devem ser de uso indi-
vidual. Caso não seja possível, devem ser limpos e desinfetados com álcool a 70%, 
entre pacientes.
e) Errado. Detalhe sutil. A infecção não precisa ser comprovada, basta ter a suspeita.
Precaução por contato: infecção (ou suspeita de infecção) ou colonização por 
bactérias multirresistentes ou microrganismos epidemiologicamente importantes 
(como rotavírus, vírus sincicial respiratório, herpes simples localizado, diarreia agu-
da, furunculose, infecção de ferida operatória, escabiose, pediculose), passíveis de 
transmissão por contato direto.
Agora vamos analisar as precauções respiratórias que se dividem em precaução 
por gotículas, que são partículas maiores que 5 micras e o aerossol que são partí-
culas menores que 5 micras. Esses tópicos são muito importantes para nossa prova 
e veremos como isso foi cobrado pela FCC.
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1.3. Precaução por Gotículas
Segundo a ANVISA, a precaução por gotículas é indicada nas seguintes situações:
Pacientes portadores ou com infecção por microrganismos transmissíveis por gotículas, 
que podem ser gerados por tosse, espirro, conversação. Exemplos: parotidite (caxum-
ba), coqueluche, difteria, rubéola, meningite por meningococos, síndrome aguda respi-
ratória grave (pneumonia asiática).
Segue recomendações da ANVISA para esse tipo de precaução:
•	 Internação de paciente: quarto privativo ou, caso não seja possível, em 
quarto de paciente com infecção pelo mesmo microrganismo; a distância mí-
nima entre os leitos deve ser de um metro.
Onde tem número tem questão! Distância entre os leitos: 1 metro.
•	 Máscara: deve ser utilizada quando a proximidade com o paciente for menor 
de um metro.
Essa máscara é a simples (cirúrgica).
•	 Transporte de paciente: limitado, mas quando necessário, utilizar máscara 
cirúrgica para o paciente.
•	 Visitas: restritas e orientadas.
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Resumo das Precauções Respiratórias para Gotículas
Sempre:
•	 lave as mãos ao entrar e sair do quarto;
•	 use máscara cirúrgica ao entrar no quarto e em distância inferior a 1 metro 
do paciente.
Indicado para:
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1.4. Precaução por Aerossol
A precaução por aerossol possui um leque menor de doenças e você deve me-
morizar esse bloco. O que sobrar de doença com transmissão respiratória será 
por gotículas.
Será indicado a precaução por aerossol para pacientes com:
•	 Infecção respiratória suspeita ou confirmada por microrganismos transmi-
tidos por aerossóis (partículas de tamanho menor ou igual a 5 micra), que 
permanecem suspensas no ar e podem ser dispersadas a longas distâncias.
Vamos às recomendações da ANVISA:
•	 Local de internação: quarto privativo com pressão negativa; filtragem do 
ar com filtros de alta eficiência (caso seja reabsorvido para o ambiente); 6 a 
12 trocas de ar por hora, manter as portas do quarto sempre fechadas. Caso 
a instituição não tenha quartos com estas características, manter o paciente 
em quarto privativo, com as portas bem fechadas e boa ventilação.
•	 Proteção respiratória: usar máscaras com capacidade de filtragem e veda-
ção lateral adequada (PFF2 – Proteção Facial Filtro 2 – ou N95 – regulamen-
tação por entidades americanas). Essas máscaras podem serreutilizadas pelo 
mesmo profissional por longos períodos – desde que se mantenham íntegras, 
secas e limpas.
•	 Transporte de paciente: utilizar máscara tipo cirúrgica para o paciente.
•	 Visitas: restritas e orientadas.
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Resumo das Precauções Respiratórias para Aerossóis
Sempre:
•	 mantenha a porta fechada;
•	 use máscara específica (PFF2 ou N95) ao entrar no quarto;
•	 lave as mãos ao entrar e sair do quarto.
Indicado para:
Nos casos de herpes zoster (em pacientes imunodeprimidos) e varicela: asso-
ciar precauções de contato com precauções para aerossóis.
Fonte: ANVISA.
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Vamos praticar com questões esses tipos de precauções?
17. (FCC/TJ-PE/2012) Na assistência de enfermagem ao paciente com diagnóstico 
recém-confirmado de tuberculose pulmonar ativa, em razão do risco de contágio, é 
recomendada a utilização de medida de precaução
a) de contato.
b) para aerossóis.
c) para gotículas.
d) empírica.
e) inalatória.
Letra b.
Tuberculose é por transmissão respiratória do tipo aerossóis.
18. (FCC/TRT 20ª REGIÃO/2016) De acordo com a ANVISA, em atendimento de 
pacientes que apresentam doenças transmissíveis, o tipo de precaução baseado 
no modo de transmissão e os equipamentos a serem utilizados pelo profissional de 
saúde, estão, respectivamente, descritos em:
a) Doença transmissível = caxumba
Precaução = aerossóis
Equipamento de proteção individual = máscara N95
b) Doença transmissível = rubéola
Precaução = gotículas
Equipamento de proteção individual = máscara cirúrgica
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c) doença transmissível = zika
Precaução = contato
Equipamento de proteção individual = avental
d) Doença transmissível = tuberculose
Precaução = padrão
Equipamento de proteção individual = máscara cirúrgica
e) Doença transmissível = febre amarela
Precaução = contato
Equipamento de proteção individual = avental
Letra b.
Vamos aos erros das demais alternativas.
•	 Caxumba (parotidite) é de transmissão por gotículas.
•	 Zyka é de transmissão vetorial e vertical, além de ter relatos de transmissão 
sexual.
•	 A tuberculose é de transmissão por aerossol e usa a máscara N 95.
• A febre amarela é de transmissão vetorial.
19. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) Durante uma visita domiciliar com objetivo de 
realizar coleta de exame de sangue, os familiares do paciente solicitam ao Técnico 
de Enfermagem orientações sobre medidas preventivas contra o Botulismo. Dentre 
as ações de educação em saúde, o Técnico de Enfermagem deve ressaltar
a) informações sobre como eliminar os criadouros dos mosquitos do gênero Flavi-
vírus, principais transmissores do Botulismo e da Febre Amarela Urbana.
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b) que ações de educação em saúde são atribuições privativas do profissional en-
fermeiro e, por este motivo, não poderá orientá-los.
c) orientações sobre o preparo, conservação e consumo adequado dos alimentos 
associados a risco de adoecimento.
d) que se trata de uma doença cuja extinção foi confirmada no Brasil desde a dé-
cada de 1990, portanto, não há necessidade de adotarem medidas preventivas.
e) que é transmitida por contato direto de gotículas de saliva e as pessoas devem 
evitar ambientes fechados e com pouca ventilação, principalmente no inverno.
Letra c.
O botulismo é uma doença de transmissão por alimentos contaminados. É causada 
por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum.
20. (FCC/2015) Ao prestar assistência a um paciente com botulismo, a equipe de 
enfermagem deve manter
a) isolamento do paciente com precaução para aerossóis nas primeiras 48 horas.
b) precaução-padrão, pois o isolamento do paciente não está indicado.
c) isolamento com precaução de contato para pacientes com lesões cutâneas.
d) isolamento entérico.
e) cuidados especiais com os fômites.
Letra b.
O botulismo não tem precaução específica, apenas padrão.
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21. (AOCP 2015) Na assistência a casos suspeitos e confirmados de infecção pelo 
vírus Ebola, recomenda-se que seja(m) instituída(s)
a) apenas medidas de precaução-padrão.
b) apenas medidas de precaução de contato.
c) apenas medidas de precaução para gotículas.
d) precaução-padrão e para aerossóis.
e) precaução-padrão, de contato e para gotículas.
Letra e.
A Doença pelo Vírus Ebola (DVE) é causada por vírus da família Filoviridae, gênero 
Ebolavírus.
Vamos conhecer as medidas de precaução para o vírus ebola com base no site 
do Ministério da Saúde?
Os profissionais envolvidos na atenção a pacientes suspeitos de infecção pelo ví-
rus Ebola devem ser orientados a seguirem as medidas de precaução. Diante disso, 
devem ser instituídas medidas de PRECAUÇÃO-PADRÃO, DE CONTATO E PARA 
GOTÍCULAS na assistência a todos os casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola 
nos serviços de saúde.
É importante destacar que a adoção das medidas de precaução deve estar sem-
pre associada com outras medidas preventivas, tais como:
•	 evitar tocar superfícies com as luvas ou outros EPI contaminados ou com 
mãos contaminadas. As superfícies envolvem aquelas próximas ao paciente 
(ex.: mobiliário e equipamentos) e aquelas fora do ambiente próximo ao pa-
ciente, porém relacionadas ao cuidado com o paciente (ex.: maçaneta, inter-
ruptor de luz, chave, caneta, entre outros);
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•	 não circular dentro do hospital usando os EPI; estes devem ser imediatamen-
te removidos ao sair do quarto de isolamento;
•	 recomenda-se restringir o número de pessoas que entram no quarto de iso-
lamento, definindo-se, inclusive, uma equipe exclusiva para o atendimento 
daqueles com suspeita de infecção pelo vírus Ebola;•	 o acesso ao quarto de isolamento deve ser controlado, mantendo-se o regis-
tro do nome de todas as pessoas que nele tenham ingressado, pelo menos 
uma vez (não é necessário registrar entradas sucessivas);
•	 eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados por pacientes e também 
utilizados pelos profissionais de saúde, como canetas, pranchetas e telefones;
•	 realizar a limpeza e desinfecção das superfícies e ambientes utilizados pelo 
paciente, estabelecendo profissional responsável, procedimentos, frequência 
e fluxo para tais procedimentos;
•	 realizar a limpeza e desinfecção ou esterilização de equipamentos e produ-
tos para saúde que tenham sido utilizados na assistência ao paciente (e que, 
porventura, não sejam de uso exclusivo no quarto de isolamento), estabele-
cendo profissional responsável, procedimentos, frequência e fluxo para tais 
procedimentos;
•	 todos os utensílios utilizados para alimentação do paciente devem ser des-
cartáveis;
•	 estabelecer fluxos e horários predefinidos para a coleta de resíduos e rou-
pa suja, estabelecendo profissional responsável, procedimentos, frequência e 
fluxo para tais procedimentos.
22. (FCC/2014) Na assistência a pacientes suspeitos de infecção pelo vírus ebola, de 
acordo com a Nota Técnica n. 02/2014 − GGTES/ANVISA, o Enfermeiro deve saber que
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a) os EPIs devem ser colocados antes da entrada no quarto de isolamento e devem 
ser removidos imediatamente após a saída do quarto.
b) as medidas de precaução a serem instituídas são as de padrão, contato e de 
incubação.
c) a transmissão do vírus ebola ocorre antes e após o aparecimento dos sintomas, 
e durante 4 a 7 dias após o desaparecimento do quadro clínico.
d) o quarto de isolamento deve acomodar, no máximo, dois pacientes e deve con-
ter banheiro e porta fechada.
e) o vírus ebola pode ser facilmente eliminado por saneantes à base de álcool e cloro.
Letra e.
Vamos utilizar a referida nota técnica para discorrer os erros das alternativas.
a) Errado. Os EPI devem ser colocados imediatamente antes da entrada no quarto 
de isolamento e devem ser removidos imediatamente antes da saída do quarto. A 
remoção dos EPI deve ser bastante criteriosa para evitar a contaminação de muco-
sas, pele e roupas dos profissionais de saúde.
b) Errado. PRECAUÇÃO-PADRÃO, DE CONTATO E PARA GOTÍCULAS.
c) Errado. A transmissão do vírus Ebola ocorre após o aparecimento dos sintomas e 
se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos in-
fectados (incluindo cadáveres) ou do contato com superfícies e objetos contaminados.
d) Errado. Recomenda-se restringir o número de pessoas que entram no quarto 
de isolamento, definindo-se, inclusive, uma equipe exclusiva para o atendimento 
daqueles com suspeita de infecção pelo vírus Ebola.
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23. (FGV/2014) As precauções e isolamentos são medidas que abrangem a pre-
venção da transmissão de doenças. Com base nisso, relacione o tipo de precaução 
recomendado às doenças listadas a seguir.
1. Precaução de contato.
2. Precaução de gotículas.
3. Precaução de contato + aerossóis.
4. Precaução de padrão.
( ) Varicela.
( ) Meningite viral.
( ) Impetigo.
( ) Rubéola.
Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 3 – 4.
b) 3 – 4 – 1 – 2.
c) 4 – 3 – 2 – 1.
d) 2 – 1 – 4 – 3.
e) 1 – 4 – 3 – 2.
Letra b.
Varicela: Contato e aerossol.
Meningite viral: precaução-padrão.
Impetigo: contato.
Rubéola: gotículas.
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24. (PR4/UFRJ/2016) A equipe de Enfermagem deve utilizar práticas de precaução 
e técnicas assépticas durante os procedimentos para evitar a propagação de mi-
crorganismos e contaminações cruzadas. Precaução de contato é definida como a 
utilização de medidas que devem ser aplicadas às doenças transmissíveis que en-
volvem o contato direto pele a pele, por meio de fômites ou objetos de uso comum.
As medidas de precaução de contato incluem:
a) higienizar as mãos após o contato com o paciente e usar luvas e máscara N-95 
em toda a manipulação realizada com este paciente.
b) higienizar as mãos antes e após o contato com o paciente e usar luvas e avental 
em toda a manipulação realizada com este paciente.
c) higienizar as mãos após o contato com o paciente e usar luvas e avental estéril 
em toda a manipulação realizada com este paciente.
d) higienizar as mãos antes do contato com o paciente e usar máscara cirúrgica e 
avental em toda a manipulação realizada com este paciente.
e) higienizar as mãos antes do contato com o paciente e usar avental, máscara 
cirúrgica e óculos em toda a manipulação realizada com este paciente.
Letra b.
a) Errado. A máscara N-95 é para precaução por aerossol.
c) Errado. Não precisa ser estéril.
d) Errado. Contato não precisa de máscara.
e) Errado. Os óculos não fazem parte desse rol de equipamentos.
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25. (CETRO/2013) Sobre as medidas de precaução que devem ser tomadas no 
contato com pacientes que apresentam quadro clínico de tuberculose, assinale a 
alternativa incorreta.
a) A equipe de saúde deve fazer uso de máscara N95 ao entrar no quarto de iso-
lamento.
b) O paciente não precisa fazer uso de máscara cirúrgica ao sair do quarto, pois a 
equipe de saúde e os acompanhantes estarão protegidos.
c) Os visitantes e acompanhantes devem usar máscara cirúrgica quando entrarem 
em contato com o paciente.
d) O paciente deve ser mantido em quarto de isolamento com aviso de precaução 
contra aerossóis.
Letra b.
Em caso de tuberculose, a medida de precaução por aerossol será adotada. E inclui 
o uso de máscara cirúrgica pelo paciente ao sair do quarto.
26. (AOCP/2015) Assinale a alternativa com as medidas de precaução recomenda-
das para as seguintes doenças, respectivamente: Escabiose, Doença Meningocóci-
ca, Difteria, Shiguelose e Parotidite Infecciosa.
a) Contato, Aerossóis, Contato, Contato, Gotículas.
b) Contato, Gotículas, Gotículas, Contato, Gotículas.
c) Gotículas, Gotículas, Gotículas, Contato, Contato.
d) Contato, Gotículas, Aerossóis, Contato, Gotículas.
e) Contato, Gotículas, Gotículas, Contato, Aerossóis.
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Letra b.
Escabiose e Shiguelose = contato.
Doença Meningocócica, Difteria, Parotidite = gotículas.
27. (FCC/TRT 2ª REGIÃO/2008) Para assegurar a saúde dos profissionais de en-
fermagem e a dos clientes, é necessária a implantação de algumas medidas de 
biossegurança. Uma delas preconiza
a) usar, obrigatoriamente, as luvas de procedimento, porque promovem a saúde 
do trabalhador e substituem o processo da lavagem das mãos nas técnicas inter-
mediárias.
b) instalar, preferencialmente, torneiras ou comandos dos lavatórios e pias que 
dispensam o contato das mãos quando do fechamento da água.
c) revestir os colchões e similares com material biológico que permite a entrada e 
saída do ar existente no interior dos almofadados.
d) realizar, nas instituições de saúde, a varrição seca nas áreas não críticas e se-
micríticas e limpeza úmida nas áreas críticas.
e) utilizar a técnica de arrasto do material no chão ao realizar o transporte manual 
do recipiente de segregação do lixo.
Letra b.
a) Errado. As luvas não substituem a lavagem das mãos.
c) Errado. Os colchões não devem ter entrâncias.
d) Errado. A varrição a seco é proibida.
e) Errado. É proibido.
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28. (FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011) Para minimizar a exposição ao agente etiológico 
de algumas doenças transmissíveis, diversas medidas de biossegurança podem ser 
recomendadas, como a
a) troca mensal de soluções antissépticas das almotolias.
b) administração de imunobiológicos.
c) utilização de fluxo laminar na preparação de terapia antineoplásica.
d) limpeza concorrente semanal.
e) aquisição de laparoscópio descartável para realização de cirurgia.
Letra b.
A administração de imunobiológicos é uma medida de biossegurança.
29. (FCC/METRÔ-SP/2014) O profissional de enfermagem, ao realizar o procedi-
mento de verificação da glicemia capilar, está exposto a riscos relacionados a
a) higiene pessoal.
b) fatores químicos.
c) lesões por esforços repetitivos.
d) bacteremia.
e) biossegurança.
Letra e.
Quando realiza o procedimento de verificação da glicemia capilar, o profissional de 
enfermagem fica exposto a riscos em relação à biossegurança.
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30. (FCC/TRF 2/2012) De acordo com as normas e princípios da biossegurança, um 
dos atos que infringe esses preceitos refere-se a
a) desprezar resíduo de medicamento líquido na pia do posto de serviço antes de 
descartar o recipiente em lixo apropriado.
b) usar máscara cirúrgica nos cuidados aos portadores de sarampo.
c) manter isolamento do portador de caxumba por até 9 dias após o início da tu-
mefação.
d) utilizar luvas estéreis na passagem de sonda vesical.
e) efetuar a segregação de resíduos dos serviços de saúde na fonte geradora.
Letra a.
a) Errado. Segundo a RDC n. 306 os medicamentos são resíduos químicos e em 
estado líquido devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material 
compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa 
rosqueada e vedante.
A alternativa “b” também está errada, pois o sarampo é de contaminação por ae-
rossol, devendo ser utilizado a máscara N 95. Questão que caberia recurso.
31. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/2009) O respeito às normas de biossegurança favorece a 
diminuição de riscos (físicos, químicos e biológicos) de exposição dos profissionais, 
pacientes e do meio ambiente. Analise as medidas recomendadas abaixo.
I – Utilizar Equipamento de Proteção Individual.
II – Não reencapar material perfurocortante.
III – Lavagem das mãos.
IV – Ao contato com matéria orgânica, efetuar a higiene corporal da área exposta.
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V – Manter a atualização da vacinação e profilaxia da Hepatite A, B, C e Tétano.
É correto o que se afirma em
a) II e III, apenas.
b) II, III e V, apenas.
c) II, III, IV e V, apenas.
d) I, II, III e IV, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
Letra d.
Item V. Errado. Não existe vacina contra a hepatite C.
32. (FCC/TRF 3ª REGIÃO/2014) Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitá-
ria (ANVISA), as medidas de precaução-padrão incluem:
I – Uso de luvas: em risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreção, ex-
creções ou materiais potencialmente infectantes.
II – Uso de máscara, óculos, protetor facial: em possibilidade de respingos de san-
gue ou líquidos corporais atingirem a face do profissional.
III – Descontaminação de superfície: em presença de sangue ou líquidos corporais 
em superfícies.
IV – Vacinação do profissional, como medida profilática de hepatite B, hepatite C, 
difteria e tétano.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e IV.
b) I, III e IV.
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c) I, II e III.
d) I e II.
e) II, III e IV.
Letra c.
Item IV. Errado. Olha a informação anterior sendo cobrada novamente. Não existe 
vacina contra a hepatite C.
33. (FCC/TRT 13/2014) De acordo com MS (2013), dentre as medidas de controle 
da transmissão da tuberculose, encontram-se as medidas de proteção individual, 
que consistem no uso correto de máscaras adequadas, por profissionais de saúde, 
em situações e ambientes de maior risco. Nesta situação, para a proteção efetiva 
dos profissionais da saúde, o tipo de máscara indicada e uma das recomendações 
para a mesma constam em
a) Tipo de máscara – Máscara cirúrgica/Recomendação – Troca a cada duas horas.
b) Tipo de máscara – PFF2 ou N95/Recomendação – Necessidade de treinamento 
especial para o uso.
c) Tipo de máscara – N95 ou máscara cirúrgica/Recomendação – Identificação por 
meio do nome do profissional escrito a caneta na própria máscara.
d) Tipo de máscara – PFF2 ou N95/Recomendação – Armazenar em sacos plásticos 
para conservação, se íntegras após o uso.
e) Tipo de máscara – Máscara cirúrgica dupla/Recomendação –Armazenar, após o 
uso, em invólucros emborrachados, envoltos em envelopes plásticos.
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Letra b.
Questão bem aprofundada e interessante.
a) Errado.

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