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Planejamento Urbano 5

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AULA 5 
PLANEJAMENTO URBANO 
Profª Michela Rossane Cavilha Scupino 
2 
INTRODUÇÃO 
Torna-se cada vez mais enfática a temática da sustentabilidade e a busca 
por padrões de vida que sejam compatíveis com as capacidades naturais do 
planeta. Contardi, Ristuccia e Raccichini (2018) resumem essa mudança de 
paradigma como uma mudança no modelo de produção global, em que esta se 
encontra em um processo de esgotamento e enfrenta desafios de teor ecológico, 
social e econômico. 
Dessa forma, os autores identificam que atualmente nos municípios existe 
uma produção caracterizada por uma falta de visão integrada e holística de 
planejamento e de um modelo de governança efetivo, de forma que o cenário 
existente é de falta de financiamento de investimentos nos serviços públicos, 
ausência de oportunidades e necessidade de melhorias das capacidades técnicas 
do poder público (Contardi; Ristuccia; Raccichini, 2018). Concluem que é 
necessário no país um modelo de urbanização consistente visando à melhoria da 
qualidade de vida e contribuindo com o processo de desenvolvimento sustentável 
(Contardi; Ristuccia; Raccichini, 2018). 
TEMA 1 – CIDADES SUSTENTÁVEIS 
O Estatuto da Cidade, art. 2º, inciso I, apresenta o conceito de cidades 
sustentáveis, tal qual se apresenta a seguir 
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade 
urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: 
I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à 
terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura 
urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, 
para as presentes e futuras gerações; 
II – gestão democrática por meio da participação da população e de 
associações representativas dos vários segmentos da comunidade na 
formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e 
projetos de desenvolvimento urbano; 
III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais 
setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao 
interesse social; 
IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição 
espacial da população e das atividades econômicas do Município e do 
território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as 
distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio 
ambiente; 
V – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e 
serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da 
população e às características locais (Brasil, 2001). 
 
 
3 
A busca pela construção de cidades sustentáveis é tema das principais 
discussões globais na atualidade, mostra disso é a inclusão dentro dos Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) proposto pela ONU em 2015 a ser 
atingido até 2030, tendo um objetivo específico definido como: “Objetivo 11 – 
Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e 
sustentáveis” (ONU, 2015). 
Porém, antes da proposição global como um dos grandes objetivos da 
ONU, há reuniões e encontros anteriores que já pautariam as metas a serem 
atingidas na construção de cidades sustentáveis. Exemplo disso é o compromisso 
de Aalborg, um pacto assinado entre as cidades no ano de 1994, que traz 
importantes diretrizes a respeito do planejamento urbano: 
Os compromissos consideram a participação da comunidade local na 
tomada de decisões, a economia urbana preservando os recursos 
naturais, a equidade social, o correto ordenamento do território, a 
mobilidade urbana, o clima mundial e a conservação da biodiversidade, 
entre outros aspectos relevantes (Rede Nossa São Paulo, 2016. p. 4) 
Inspirado nesses compromissos, a Plataforma Cidades Sustentáveis 
ajusta-se à realidade brasileira, agregando dois novos eixos temáticos: educação 
para a sustentabilidade e qualidade de vida, além de outras mudanças em itens 
dos compromissos propostos. O objetivo da plataforma, estruturada como uma 
agenda de ações e iniciativas, é propor um futuro sustentável para as 
comunidades (Rede Nossa São Paulo, 2016). 
O Programa Cidades Sustentáveis “é uma agenda de sustentabilidade 
urbana que incorpora as dimensões social, ambiental, econômica, política e 
cultural no planejamento municipal” e consequentemente do planejamento urbano 
(Rede Nossa São Paulo, 2016). 
O Programa apresenta questões-chave a respeito dos impactos da 
globalização e do desenvolvimento econômico como ameaças e riscos, naturais 
e humanos, para as comunidades e recursos, sendo necessária a 
compatibilização dos objetivos ambientais, sociais, políticos, culturais e 
econômicos. Dessa forma, é identificado como objetivos da Plataforma: 
A Plataforma Cidades Sustentáveis é uma ferramenta para: – Assumir 
esses desafios e aceitar as responsabilidades; – Elaborar políticas 
públicas para a sustentabilidade; – Traduzir a perspectiva comum para 
um futuro sustentável em metas concretas de sustentabilidade e em 
ações integradas nos níveis locais, regionais e nacional; – Selecionar 
prioridades apropriadas às realidades e necessidades locais e regionais, 
que deverão ter em atenção o respectivo impacto global; – Promover 
processos locais e regionais participativos, no sentido de identificar 
 
 
4 
metas específicas e horizontes temporais para monitorar os resultados 
alcançados. (Rede Nossa São Paulo, 2016. p. 4) 
A plataforma entende que os governos municipais são os elos mais 
próximos na construção das comunidades sustentáveis e, portanto, a agente de 
transformação na busca desse objetivo. Para alcançar essa meta, propõe o uso 
dos indicadores e ferramentas próprias, de modo que o gestor, ao assumir o 
compromisso com a plataforma, se compromete em atingir esses indicadores e 
reportar os seus resultados por meio de relatórios que se relacionem a cada eixo. 
Em contrapartida, para os municípios há a exposição destes nas mídias, acesso 
a informações estratégicas e experiências com outras cidades. 
A ferramenta Plataforma Cidades Sustentáveis apresenta em sua 
construção uma agenda com 12 eixos temáticos de abrangência social, ambiental, 
econômica, política e cultural. Esses eixos estão descritos na Figura 1. 
Figura 1 – Eixos da plataforma Cidades Sustentáveis 
 
Fonte: Rede Nossa São Paulo, 2016. 
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1. Governança
2. Bens naturais comuns
3. Equidade, justiça social e cultura de paz
4. Gestão local para a sustentabilidade
5. Planejamento e desenho urbano
6. Cultura para a sustentabilidade
7. Educação para a sustentabilidade e qualidade de vida
8. Economia local dinâmica, criativa e sustentável
9. Consumo responsável e opções de estilo de vida
10. Melhor mobilidade, menos tráfego
11. Ação local para a saúde
12. Do local para o global
 
 
5 
Cada eixo apresenta, na sua concepção, elementos que o definem com 
objetivos gerais e específicos, construídos de forma a guiar a execução das 
atividades para a elaboração de um completo projeto das cidades sustentáveis. 
Associado a cada um desses eixos há ainda indicadores com a função de 
monitorar a implementação desses objetivos e permitir a avaliação da execução 
da plataforma. O programa atualmente apresenta dados de mais de 300 
indicadores gerais atrelados aos 12 eixos. São percentuais, números de reuniões, 
média de áreas, taxas e distribuição a serem objetivados por cada município. 
TEMA 2 – EIXOS TEMÁTICOS DAS CIDADES SUSTENTÁVEIS 
A seguir, são apresentados 5 eixos selecionados para a discussão com o 
tema planejamento urbano. O primeiro refere-se à governança, que inclui a 
participação social, tema já discutido como essencial ao planejamento urbano. 
Figura 2 – Objetivos do eixo governança 
 
Fonte: Rede Nossa São Paulo, 2016. 
O segundo eixo selecionado diz respeito aos bens naturais que são 
essenciais à vida e estudos indicam um futuro cada vez menos equilibrado,a 
exemplo da disponibilidade de água potável nas áreas urbanas. 
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Objetivo 
geral
1.1 Fortalecer os processos de decisão com a promoção dos instrumentos 
da democracia participativa
Objetivos 
específicos
1.1 Continuar a desenvolver uma perspectiva comum e de longo prazo 
para cidades e regiões sustentáveis
1.2 Fomentar a capacidade de participação e de ação para o 
desenvolvimento sustentável tanto nas comunidades como nas
administrações locais e regionais
1.3 Convocar todos os setores da sociedade civil local para a participação
efetiva – em conselhos, conferências, audiências públicas, plebiscitos e
referendos, entre outros – nos processos de decisão, monitoramento e
avaliação
1.4 Tornar públicas, transparentes e abertas todas as informações da
administração municipal, os indicadores da cidade e os dados
orçamentários
1.5 Promover a cooperação e as parcerias entre os municípios vizinhos, 
outras cidades, regiões metropolitanas e outros níveis de administração
 
 
6 
O terceiro eixo, referente ao próprio planejamento urbano, reconhece o 
papel fundamental de se planejar estrategicamente o urbano conciliando questões 
ambientais, socioeconômicas, culturais e de saúde. São considerados indicadores 
de eixo: área desmatada; reservas e áreas protegidas; favelas; edifícios novos e 
reformados que têm certificação de sustentabilidade ambiental; calçadas 
consideradas adequadas às exigências legais. 
Figura 3 – Objetivos do eixo bens naturais comuns 
 
Fonte: Rede Nossa São Paulo, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Objetivo geral
2. Assumir plenamente as responsabilidades para proteger, preservar 
e assegurar o acesso equilibrado aos bens naturais comuns
Objetivos 
específicos
2.1 Estabelecer metas para a redução do consumo de energia não 
renovável e para aumentar o uso de energias renováveis
2.2 Melhorar a qualidade da água, poupar água e usar a água de uma 
forma mais eficiente
2.3 Proteger, regenerar e aumentar a biodiversidade, ampliar as áreas
naturais protegidas e os espaços verdes urbanos
2.4 Melhorar a qualidade do solo, preservar terrenos ecologicamente
produtivos e promover a agricultura e o reflorestamento sustentáveis
2.5 Melhorar substantivamente a qualidade do ar, segundo os padrões 
da Organização Mundial da Saúde (OMS-ONU)
 
 
7 
Figura 4 – Objetivos do eixo planejamento e desenho urbano 
 
Fonte: Rede Nossa São Paulo, 2016. 
Os atuais padrões de mobilidade urbana no Brasil se traduzem em um 
desafio cada vez mais complexo para resolução. Temas como transporte 
individual, mudança de matriz modal e de matriz energética compõem os desafios 
da sustentabilidade das cidades. O governo tem priorizado alternativas como 
transporte público – BRT (Bus Rapid Transit), VLT (veículo leve sobre trilhos) e 
Metrô (MMA). Um dos eixos das cidades sustentáveis é justamente a melhor 
mobilidade com menos tráfego. 
 
 
 
 
 
 
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Objetivo geral
5. Reconhecer o papel estratégico do planejamento e do desenho 
urbano na abordagem das questões ambientais, sociais, 
econômicas, culturais e da saúde, para benefício de todos
Objetivos específicos
5.1 Reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou socialmente
degradadas 
5.2 Evitar a expansão urbana no território, dando prioridade ao
adensamento e desenvolvimento urbano no interior dos espaços
construídos, com a recuperação dos ambientes urbanos
degradados, assegurando densidades urbanas apropriadas
5.3 Assegurar a compatibilidade de usos do solo nas áreas urbanas,
oferecendo adequado equilíbrio entre empregos, transportes,
habitação e equipamentos socioculturais e esportivos, dando 
prioridade ao adensamento residencial nos centros das cidades 
5.4 Assegurar uma adequada conservação, renovação e
utilização/reutilização do patrimônio cultural urbano
5.5 Adotar critérios de desenho urbano e de construção sustentáveis,
respeitando e considerando os recursos e fenômenos naturais no
planejamento
 
 
8 
Figura 5 – Objetivos do eixo melhor mobilidade, menos tráfego 
 
Fonte: Rede Nossa São Paulo, 2016. 
Na pegada para a sustentabilidade, também se destacam as questões 
climáticas e da biodiversidade. O MMA desenvolve o projeto Biodiversidade e 
Mudanças Climáticas na Mata Atlântica que, dentre outros objetivos, contribui com 
a adaptação às mudanças climáticas por meio da adaptação baseada em 
Ecossistemas – AbE, que integra medidas de adaptação às políticas públicas e 
instrumentos de planejamento e ordenamento territorial (Adaptação..., 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Objetivo geral
10. Promover a mobilidade sustentável, reconhecendo a
interdependência entre os transportes, a saúde, o ambiente e o 
direito à cidade 
Objetivos 
específicos
10.1 Reduzir a necessidade de utilização do transporte individual
motorizado e promover meios de transportes coletivos acessíveis 
a todos, a preços módicos
10.2 Aumentar a parcela de viagens realizadas em transportes públicos, 
a pé ou de bicicleta
10.3 Desenvolver e manter uma boa infraestrutura para locomoção de
pedestres e pessoas com deficiências, com calçadas e travessias 
adequadas
10.4 Acelerar a transição para veículos menos poluentes 
10.5 Reduzir o impacto dos transportes sobre o ambiente e a saúde
pública
10.6 Desenvolver de forma participativa um plano de mobilidade urbana 
integrado e sustentável
 
 
9 
Figura 6 – Objetivos do eixo do local para o global 
 
Fonte: Rede Nossa São Paulo, 2016. 
TEMA 3 – CIDADES INTELIGENTES 
Conforme Chiapeta (S.d.), em artigo para a Ecycle, cidades verdes 
são cidades sustentáveis, projetadas com respeito ao meio ambiente, 
atuação economicamente viável e socialmente justa. As cidades verdes 
também são conhecidas como cidades inteligentes, pois investem na 
melhoria da qualidade de vida da população e na busca pela eficiência 
dos serviços de maneira sustentável. 
Nesse sentido, o planejamento urbano tem papel fundamental, uma vez 
que deve se propor a pensar e identificar estratégias que possibilitem a resiliência 
e sustentabilidade. 
Tanscheit (2018), ao comentar os resultados do trabalho intitulado por 
“Apoiando o desenvolvimento urbano inteligente: investimento com sucesso na 
densidade”, retrata que 
Qualificar um espaço como tendo uma “boa densidade” é muito mais do 
que ter um alto número de pessoas residindo ou trabalhando em uma 
determinada área. Características como planejamento de uso misto do 
solo, conectividade, infraestrutura de transporte sustentável, entre outros 
elementos, são fundamentais. 
De acordo com uma pesquisa realizada pela Coalition for Urban 
Transitions, iniciativa da New Climate Economy, e pelo Urban Land 
Institute (ULI), as evidências indicam que os aumentos da densidade 
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Objetivo geral
12. Assumir as responsabilidades globais pela paz, justiça, equidade,
desenvolvimento sustentável, proteção ao clima e à biodiversidade 
Objetivos 
específicos
12.1 Elaborar e seguir uma abordagem estratégica e integrada 
para minimizar as alterações climáticas, e trabalhar para atingir
níveis sustentáveis de emissões de gases geradores do efeito
estufa 
12.2 Integrar a política de proteção climática nas políticas de energia,
de transportes, de consumo, de resíduos, de agricultura e de 
florestas
12.3 Disseminar informações sobre as causas e os impactos
prováveis das alterações climáticas, e promover medidas
socioambientais de prevenção
12.4 Reduzir o impacto no ambiente global e promover o princípio 
da justiça ambiental
12.5 Reforçar a cooperação regional, nacional e internacional de
cidades e desenvolver respostas locais para problemas globais 
em parceria com outros governos locais e regionais,
comunidades e demais atores relevantes
http://newclimateeconomy.net/urban-transitions/urban-transitions-homepagehttp://newclimateeconomy.net/urban-transitions/urban-transitions-homepage
http://newclimateeconomy.net/
https://uli.org/
 
 
10 
urbana estão ligados a queda de emissões de carbono e consumo de 
energia locais e per capita. A redução nas emissões é associada 
primeiramente ao menor uso de veículos motorizados particulares, mas 
também tem origem na melhor eficiência energética em edificações, 
menos infraestrutura construída e menos alterações no uso do solo nas 
periferias urbanas (Tanscheit, 2018). 
Conforme a União Europeia (European Commission, S.d.), uma cidade 
inteligente é um local em que as redes e serviços tradicionais se tornam mais 
eficientes com o uso de tecnologias digitais e de telecomunicações para o 
benefício de seus habitantes e negócios. Isso se traduziria em redes de transporte 
urbano mais inteligentes, instalações aprimoradas de abastecimento de água e 
eliminação de resíduos e maneiras mais eficientes de iluminar e aquecer edifícios. 
Ainda que distante de grande parte das cidades brasileiras, observa-se um 
movimento na busca por planejamentos urbanos que consigam abranger ao 
menos alguns dos benefícios que as cidades inteligentes oportunizariam. 
Dentre os benefícios, destacam-se os apontados a seguir por iCities (S.d.) 
 Gestão pública mais eficiente, contribuindo para a melhoria na qualidade 
dos serviços prestados ao cidadão; 
 Mais agilidade e desburocratização dos processos internos na 
administração pública; 
 Redução de custo e aumento da eficiência operacional nas secretarias e 
órgãos públicos. 
TEMA 4 – MUDANÇAS CLIMÁTICAS E PLANEJAMENTO URBANO 
O Relatório Especial do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (Ribeiro; 
Santos, 2016) aponta que as emissões de origem antrópica de gases do efeito 
estufa “são provavelmente a principal causa do aumento da temperatura desde 
meados do século XX, sendo as cidades um dos principais contribuintes dessas 
emissões”. 
O mesmo relatório aponta que o crescimento urbano, nos padrões em que 
vem ocorrendo atualmente, reduz a resiliência das cidades acarretando em 
problemáticas que afetam a sua dinâmica de forma significativa, conforme 
retratado a seguir. 
Reunindo mais da metade da população mundial, as cidades 
concentram ainda a maioria dos ativos construídos e das atividades 
econômicas, fatores que fazem com que esses ambientes estejam 
altamente vulneráveis às mudanças climáticas. Os impactos causados 
pelas alterações no clima já são sentidos nos centros urbanos e vêm 
 
 
11 
aumentando nos últimos anos. Os principais problemas envolvendo 
mudanças climáticas e cidades são o aumento de temperatura, aumento 
no nível do mar, ilhas de calor, inundações, escassez de água e 
alimentos, acidificação dos oceanos e eventos extremos. A maioria das 
cidades brasileiras já tem problemas ambientais associados a padrões 
de desenvolvimento e transformação de áreas geográficas. Mudanças 
exacerbadas no ciclo hidrológico pelo aquecimento global tende a 
acentuar os riscos existentes, tais como inundações, deslizamentos de 
terra, ondas de calor e limitações de fornecimento de água potável. (...) 
A falta de informação e conhecimento sobre a importância dos serviços 
ecossistêmicos pode levar a decisões equivocadas que envolvem 
perdas significativas de capital natural. Vale destacar que os custos de 
restauração são muito mais altos do que aqueles relacionados à 
preservação. Os estresses climáticos poderão resultar em efeitos 
cascata ao longo dos diferentes sistemas urbanos de infraestrutura, que 
são interdependendentes entre si como os setores de água, 
saneamento, energia e transporte. A vulnerabilidade destes setores às 
mudanças climáticas varia de acordo com seu grau de desenvolvimento, 
resiliência e adaptabilidade. Assim, as variações do clima podem 
agravar pressões já existentes, principalmente nos países em 
desenvolvimento como o Brasil, onde grande parte da população ainda 
é desprovida de serviços básicos de saneamento, o tráfego das vias 
urbanas é caótico e a segurança energética está constantemente em 
discussão (...) (Ribeiro; Santos, 2016) 
Um dos exemplos que comumente ocorrem nas cidades e que decorrem 
de aspectos da mudança climática e também do planejamento urbano são as 
inundações e alagamentos, associada às falhas no sistema de drenagem e à 
alteração dos fluxos naturais dos rios, à quantidade de precipitação em 
determinado período de tempo, entre outros. 
Nesse contexto, ou se mitigam ou se adaptam as mudanças. Em termos 
de mitigação, podem ser propostas medidas como redução do 
consumo de energia e a intensidade dos gases de efeito de estufa do 
uso final dos setores, descarbonizar o fornecimento de energia elétrica, 
reduzir as emissões líquidas e aumentar os sumidouros de carbono em 
setores de atividade baseadas no uso da Terra” (Ribeiro Santos, 2016). 
Em termos de adaptação, podem ser alternativas os apontamentos da 
Figura 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
Figura 7 – Alternativas para a adaptação às mudanças climáticas 
 
Fonte: Ribeiro; Santos, 2016. 
Tendo em vista a relevância do tema, o planejamento urbano precisa 
buscar alternativas para as vulnerabilidades existentes. O ideal é que as cidades 
sejam remodeladas e planejadas de acordo com as prioridades existentes, 
visando torná-las resilientes à mudança climática (Ribeiro; Santos, 2016). 
Considerando ainda o tripé da sustentabilidade o planejamento urbano 
pode ser considerado o meio a se alcançar essa resiliência, ainda que não de 
forma única. No contexto do planejamento, e no cenário Smart City, há algumas 
vantagens a serem consideradas: 
 Acessos aos fundos climáticos e aptidão para receber investimentos 
sustentáveis; 
• Reforço da infraestrutura de distribuição e transmissão de energia;
• Instalação de cabeamentos subterrâneos na rede de distribuição;
• Diversificação das fontes de energia, dano preferência às 
renováveis;
• mudanças nos projetos, substituição e adequação de estruturas 
(pontes, estradas, postes, fiação, pavimentos etc.);
• Realocação e realinhamento de estradas, vias e linhas de 
distribuição.
ENERGIA E 
TRANSPORTE
• Criação de espaços verdes para melhorar a drenagem e reduzir o 
efeito de ilha de calor urbana;
• Proteção das barreiras naturais e artificiais. Ex.: criação de diques, 
zonas pantanosas e úmidas como tampão para conter o aumento do 
nível do mar etc.;
• Revisão dos códigos de construção civil e regulamentos sobre o uso 
do espaço urbano. Ex.: elevação dos edifícios em áreas sujeitas a 
inundações, uso de pavimentos permeáveis, obras de proteção às 
edificações, restringir a expansão de construções em áreas costeiras 
etc.;
•Construções ecoeficientes.
USO DO SOLO, 
EDIFICAÇÕES E 
ASSENTAMENTOS
• Eficiência do uso da água; técnicas de armazenamento de água e 
conservação; reutilização da água; dessalinização; aproveitamento 
de águas pluviais;
•Rever e modificar as fontes superficiais e subterrâneas de captação e 
transferências de água;
• Aumentar instalações/capacidade de armazenamento;
• Recuperação das bacias hidrográficas.
RECURSOS 
HÍDRICOS
 
 
13 
 Participação do mercado de carbono; 
 Identificação de setores com capacidade para reduzir emissões, estocar-
sequestrar carbono; 
 Valorização das áreas verdes; 
 Investimento em tecnologias de baixo carbono. 
Como fontes potenciais de apoio técnico, as cidades possuem uma série 
de organizações, tais quais: 
Figura 8 – Fontes de apoio técnico para cidades sustentáveis 
 
 
Fonte: Programa Cidades Sustentáveis, S.d. 
O Ministério de Meio Ambiente possui uma interface direta com o tema 
sustentabilidade e acaba por desenvolver, por meio de parcerias, projetos no 
âmbito de adaptação à mudança do clima, tais quais os elencados na Figura 9. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
Figura 9 – Programas desenvolvidos pelo MMA 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Projetos, S.d. 
TEMA 5 – FONTES DE FINANCIAMENTO 
O desafio de maiorcomplexidade ao planejamento urbano é a necessidade 
do incremento cada vez maior de recursos financeiros de diferentes fontes, uma 
vez que as necessidades de realizações de ações no espaço urbano se chocam 
com a realidade de arrecadação limitada dos municípios (Cavé, 2014). 
Cavé (2014) levanta dentro das necessidades de uma administração cada 
vez mais descentralizada os tipos de recursos que esses munícipios poderiam 
dispor, dividindo-os em cinco grandes famílias, que nomeia como alavancas e 
estão descritas no Quadro 1. 
Quadro 1 – Fontes de financiamento dos municípios 
Alavanca n. 1: 
subvenções e 
transferências 
intergovernamentais 
O financiamento ou o cofinanciamento do desenvolvimento urbano pelo 
contribuinte pela via do governo nacional continua sendo um dos 
principais recursos usados pelos governos locais, o que evidencia a 
natureza relativa da autonomia de muitos deles. Apesar do fato de, na 
busca pela descentralização, as reformas latino-americanas terem 
atribuído a esses governos a competência pelo desenvolvimento 
urbano, o financiamento dessas políticas ainda depende em muito dos 
recursos do governo nacional. Assim, as finanças locais dependem mais 
das fórmulas de rateio dessas dotações do que da otimização do 
sistema de tributação local. 
Alavanca n. 2: 
mobilização dos 
capitais e dos 
mercados 
financeiros 
 
Na América Latina, as mais ativas são, por ordem de volume de 
atividade: o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco 
Mundial, a CAF (Corporación Andina de Fomento) e, entre as agências 
de desenvolvimento bilaterais, a AFD (França), a JICA (Agência de 
cooperação internacional do Japão), ou ainda a KFW (Banco de 
desenvolvimento da Alemanha). As IFI oferecem empréstimos de longo 
prazo, com taxas de juros razoáveis, geralmente direcionados para 
projetos específicos. Mas a maioria dessas instituições somente 
empresta em divisas (com o risco cambial atrelado) e com garantias do 
governo nacional, o que não contribui para reforçar a autonomia dos 
governos locais. 
 
 
15 
Alavanca n. 3: 
tributação e captura 
das mais-valias 
fundiárias e 
imobiliárias 
Sustenta-se na captura de uma parte das mais-valias fundiárias geradas 
pelo desenvolvimento da cidade. Esse tributo pode incidir sobre uma 
base estável e recorrente (Imposto territorial) ou ser cobrado de forma 
mais pontual. O Imposto Territorial e Predial é um imposto local por 
excelência e, em teoria, está diretamente ligado ao desenvolvimento 
urbano e à valorização do solo. Mas, na América Latina, a 
predominância dos repasses na receita municipal não estimula a 
otimização da arrecadação. A ideia de que é necessário pagar impostos 
prediais ou territoriais para beneficiar-se de serviços públicos de 
qualidade ainda encontra pouca aceitação. 
Alavanca n. 4: as 
tarifas pagas pelos 
usuários 
Cobrar do usuário parte dos custos dos serviços públicos urbanos é uma 
fonte de financiamento significativa para o investimento urbano; a sua 
disseminação é amplamente apoiada pelas instituições internacionais. 
As tarifas pagas pelos usuários mantêm um fluxo contínuo de receita 
para os governos responsáveis por serviços públicos urbanos. 
Alavanca n. 5: 
parcerias com o 
setor privado 
 
Como define o Banco Mundial, uma parceria público-privada é um 
“contrato de longo prazo entre uma entidade pública e uma empresa 
privada, mediante o qual a empresa privada se compromete a fornecer 
um serviço global que pode associar o financiamento, o projeto, a 
implementação, a operação e a manutenção de uma infraestrutura 
pública. A empresa privada pode ser remunerada tanto pela cobrança 
de tarifas diretamente dos usuários quanto por pagamentos feitos a ela 
diretamente pelo governo – desde que atenda a determinados níveis de 
desempenho de serviço –, ou ainda por uma combinação das duas 
modalidades” 
Fonte: Canvé, 2014. 
Dentre esses instrumentos, faz-se especial destaque para a alavanca n. 1, 
instrumento responsável pela maior parte das transferências de recursos para os 
municípios, por meio de programas como o Programa de Aceleração do 
Crescimento (PAC), um dos principais vetores de investimento em infraestrutura 
urbana e administrado, principalmente por meio da Caixa Econômica Federal e 
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
O BNDES é um dos principais bancos públicos e está atrelado à maioria 
dos financiamentos de projetos no país. Ramos (2018) relata que o Banco 
atualmente observa os requisitos ambientais de todos os projetos que financia, 
além de possuir uma política de responsabilidade socioambiental, sendo um 
indutor de comportamentos positivos na medida em que faz essas exigências para 
trabalhar com ele. 
Ramos (2018, p. 31) resume a atuação do banco no em prol do 
desenvolvimento urbano em três frente: 
como animador da cadeia econômica, no sentido de buscar que os seus 
clientes e fornecedores tenham práticas socioambientais mais 
sustentáveis; como financiador, ao priorizar recursos de longo prazo a 
uma taxa baixa, para financiar projetos de elevado retorno 
socioambiental; e como estruturador de concessões e Parcerias Público-
Privadas para ampliar a oferta dos serviços nessas áreas. Dessa forma, 
o BNDES procura cumprir sua missão de contribuir para o 
desenvolvimento econômico e social do país, alinhado com a 
sustentabilidade 
 
 
16 
Outra alavanca citada por Canvé que ganha destaque dentro da estrutura 
de financiamentos das cidades sustentáveis são as parcerias com o setor privado. 
Esse é um modelo que o autor identifica como um mecanismo cujo potencial 
continua pouco explorado em razão principalmente da pouca maturidade dos 
mecanismos de parceria. 
 
 
 
 
17 
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