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INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA
Caetano Fontes de Matos
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO
Irece-BA
lOMoARcPSD|28911699
CAETANO FONTES DE MATOS
2023
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO
Relatório apresentado à universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio curricular I iniciação e treinamento desportivo do curso de Educação Física.
Docente supervisor:
Erika dos Santos Miranda Guimaraes(Tutor a distancia)
 Ana Angélica
Irece-BA
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE	4
RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E ABORDAGENS USADOS NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL	5
RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS	6
RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO	7
RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISAR DE CAMPO 8
RELATO DA OBSERVAÇÃO	9
RELATO DA PARTICIPAÇÃO	10
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO	11
RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO	12
RELATO DE INTERVENÇÃO	13
ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO	14
APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
O Estágio Curricular Supervisionado caracteriza-se como um momento curricular que tem como objetivo o desenvolvimento e/ou aprimoramento de competências e habilidades através do contato com o futuro campo profissional e a ação-reflexão sobre a prática interventiva, a partir das experiências vivenciadas em ambiente de trabalho do educador físico.
A formação do bacharel em Educação Física é um processo além do ensino e aprendizagem de conhecimentos na área e atualização cientifica de saberes pedagógicos que possibilitam a criação de participação, ação e reflexão dos futuros profissionais. Desse modo, o estágio oferece aos estudantes dos cursos de bacharel um importante contato com o futuro campo de atuação profissional.
Pensando nisso, esta produção objetiva abordar as etapas seguidas na realização de um estágio em uma clube desportivo, seguindo a temática da Iniciação e Treinamento Desportivo. Foram realizadas atividades de intervenção na instituição Escolinha do Flamengo Irece, em que o aluno pode desenvolver planos de trabalhos a serem feitos.
Por intermédio da prática nesse ambiente, objetiva-se vivenciar no âmbito escolar as teorias e conceitos tratados na universidade, colocando-os em prática com vista ao desenvolvimento de habilidades e com isso avaliar como essas teorias e práticas podem ser trabalhadas no espaço. Assim, o estágio foi realizado para melhorar e capacitar o futuro profissional de Educação Física.
lOMoARcPSD|28911699
16
1. 	RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
A empresa escolhida para a realização das atividades consiste na Escolinha do Flamengo Irece, selecionada pela proximidade com o local e pela proposta de trabalhar diversas modalidades de esporte, sendo um clube esportivo e não somete atrelado ao futebol. Além disso, o seu público-alvo é crianças, sendo uma excelente forma de compreender todo o processo de desenvolvimento que ocorre nas atividades de iniciação esportiva. Cabe ressaltar que o acolhimento foi muito bem realizado pela instituição, havendo um ótimo espaço para o estagiário desenvolver suas atividades.
Em relação as atividades desenvolvidas na Escolinha do Flamengo Irece, houve ampla participação na observação da instituição, em que se conheceu a estrutura e os recursos disponíveis, com o objetivo de analisar o cenário para poder propor alguma intervenção prática. Além disso, também se observou o funcionamento, a relação dos funcionários e como era a dinâmica dos treinamentos no clube, bem como o relacionado dos estudantes matriculados.
Acerca da atividade proposta pelo estagiário, foi realizado um torneio no clube, o qual permitiu que as crianças participarem, cooperassem e competissem entre si, contribuindo para a valorização do trabalho em equipe, autoestima e reconhecimento da importância da confiança para o atleta. Em se tratando do torneio, participaram crianças de 6 a 11 anos, que foram divididas em grupo e de acordo com a faixa-etária, sendo uma competição justa. Cada equipe realizou três jogos e não foram determinadas classificações finais, com ênfase na diversão.
Ademais, foi realizado um torneio de futebol destinado a adolescentes de 12 a 15 anos. O torneio, disputado por quatro equipes, foi dividido em duas fases: uma fase de grupo, em que duas equipes jogavam entre si duas vezes, e a final, em que os times líderes dos dois grupos disputavam, em partida única, o título do torneio.
As partidas eram jogadas no formato 7x7, sendo 6 deles jogadores de linha e um goleiro. Cada time dispõe de um plantel de 14 jogadores, com 2 deles sendo goleiros. O resultado desta experiência foi positivo, já que permitiu aos adolescentes a oportunidade de participarem de vivências pelas quais nunca haviam passado, auxiliando no desenvolvimento do espírito de grupo e da autonomia.
2. RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E ABORDAGENS USADOS NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
A iniciação esportiva é marcada pela prática regular e orientada de uma ou mais modalidades esportivas, e o objetivo imediato é complementar o desenvolvimento da criança de forma integral, não implicando somente em competições.
De modo geral, na iniciação esportiva, entendida como o contato inicial da criança com o esporte, a criança inicia a prática regular de um determinado esporte, fazendo com que seja possível a continuidade do desenvolvimento motor do indivíduo. Além disso, a prática esportiva também contribui para o desenvolvimento psicossocial e cognitivo.
Em relação a iniciação esportiva, nota-se que este processo pode ser muito variável, pois muitos jovens podem começar a praticar este esporte em casa, nas ruas e campos de várzea, com amigos e familiares. Também pode ser feita na escola, através das aulas de Educação Física ou em projetos sociais, e por fim pode ser iniciada em escolinhas de futebol, locais especializados no ensino deste esporte.
Segundo Filgueira, a criança durante a prática do esporte incorporam transformações de cunho social, afetivo, intelectual e motora, proporcionando uma formação integral do indivíduo. Nesse contexto, o esporte precisa ser visto como um impulsionador do desenvolvimento da criança, sendo uma forma de integrar e formar o indivíduo.
Acerca disso, Filgueira ressalta que as competições podem estar presentes nesta iniciação, porém não podem se tornar o principal objetivo da iniciação. Pode-se dizer que a competição vai ser um complemento da aprendizagem durante a iniciação esportiva. Assim sendo, as competições serão uma das estratégias utilizadas na realização das atividades.
Acerca de aspectos metodológicos, há um grande destaque para a metodologia mista nesse espaço da iniciação científica, pois o método misto permite que o indivíduo no processo de aprendizagem de esporte consiga realizar a prática do jogo como um todo, suprindo seu gosto pela modalidade e desenvolvendo suas habilidades motoras, assim como também é possível aprender as técnicas e habilidades específicas.
3. RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS
A iniciação esportiva é o período em que a criança deve desenvolver suas qualidades físicas básicas através da modalidade praticada. Neste período não deve haver preocupação com competições esportivas, cabendo então a aplicação de jogos e brincadeiras que instiguem o desenvolvimento motor.
A iniciação esportiva em 3 fases, para que esta possa ser mais bem entendida e realizada. A primeira fase corresponde da 1ª à 4ª séries do ensino fundamental, atendendo crianças da primeira e segunda infância, com idades entre 7 e 10 anos. O envolvimento das crianças nas atividades desportivas deve ter caráter lúdico, participativo ealegre, a fim de oportunizar a vivência das técnicas desportivas sem a preocupação de reproduzi-las com perfeição, estimulando assim que a aprendizagem destas técnicas se torne prazerosa e de fácil aceitação.
A segunda fase da iniciação esportiva, é marcada por oportunizar aos jovens à aprendizagem de várias modalidades esportivas, atendendo crianças e adolescentes da 5ª à 7ª séries do ensino fundamental, com idades aproximadas de 11 a 13 anos.
Visto que a primeira fase de iniciação esportiva estimula e amplia o vocabulário motor, mas não se trabalha técnicas específicas de nenhum esporte. A segunda fase dá início à aprendizagem de diversas modalidades esportivas, dentro de suas particularidades, ou seja, inicia-se o trabalho de técnicas e exercícios mais específicos.
Por fim a terceira fase da iniciação esportiva corresponde à faixa etária aproximada de 13 a 14 anos, às 7ª e 8ª séries do ensino fundamental. Enfatiza-se o desenvolvimento dessa fase, bem como a automatização e o refinamento dos conteúdos aprendidos nas fases anteriores e a aprendizagem de novos conteúdos de uma maior complexidade técnica-tática, fundamentais nesse momento para que haja um bom desenvolvimento esportivo.
Entende-se que a criança não pode ser vista como um adulto em miniatura e, difere de um adulto em todos os aspectos (físico, psicossocial, emocional). A sua mente é diferenciada em qualidade e quantidade. Nesse sentido, deve preocupar-se para a iniciação esportiva e consequente prática que é desenvolvida com essa criança e mesmo com jovens e adolescentes.
4. RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO
A Escolinha do Flamengo Irece é reconhecida pelo seu ecletismo, havendo múltiplas modalidades esportivas para ensino, como futebol, volei e basquete. Acerca da infraestrutura, é um espaço amplo, com uma unidade. Possui diversos profissionais para a manutenção e limpeza dos espaços e equipamentos, recepcionistas, tesoureiro, diretor e principalmente diversos Educadores Físicos, responsáveis pela iniciação e treinamento desportivo.
No local de visita, foram vistos 1 campo society, onde os atletas disputam as partidas e realizam os treinos, desde o sub 8 até o sub 15. O vestiário esta localizado em um anexo.
Em relação ao espaço destinado ao vôlei, são destinadas uma quadra ao esporte. Na quadra possui uma rede fixa, além de uma rede reserva para caso aconteça algum imprevisto com as redes principais.
5. 	RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISAR DE CAMPO
Por lidar com o treinamento, o educador físico ressaltou duas metodologias: uma para o desenvolvimento do atleta e outra para o ensino dos esportes trabalhos em grupo. Em relação a questão individual ao atleta, foi utilizada a metodologia de treino, sendo um processo metodológico baseado no processo de repetição lógica, organizada e sistemática dos exercícios específicos do treino. Por meio da execução dessas etapas de forma continuada, é possível potencializar as características físicas, técnicas, táticas e psicológicos dos jogadores, possibilitando que estes melhorem seu desempenho ao trabalhar em equipe.
Através da prática do exercício, é possível trabalhar a totalidade do atleta.
Assim sendo, por meio do cumprimento de uma determina tarefa motora, o indivíduo põe em evidência aspectos cognitivos, sendo um processo com a presença da consciência ativa na consecução dos objetivos e no controle da execução. Nesse contexto, o supervisor defende uma metodologia em que o exercício é o foco, sendo este responsável pela mobilização de diversas dimensões do atleta, como as dimensões físicas, anatômicas e energéticas.
No que diz respeito ao processo metodológico do ensino de esportes, é utilizado o Método Misto, o qual refere-se a uma espécie de união entre o método global (a prática do jogo como um todo para desenvolver as habilidades motoras) e o método parcial (em que se ensina, de forma isolada, a técnica de cada movimento e habilidade).
Neste método, o Educador Físico realiza a prática do jogo com os atletas, atendendo a seu desejo da prática e fornecendo um contexto para a aprendizagem, e em seguida executa separadamente o ensino do movimento motor necessário, de modo a ensinar a sua execução correta. Por fim, tem-se a prática do jogo como um todo. O método misto é extremamente vantajoso, pois fornece uma aprendizagem holística e integral aos alunos, proporcionando diversão e ensino completo para os alunos, na medida em que o aluno consegue atingir a perfeição do movimento por meio da prática.
6. RELATO DA OBSERVAÇÃO
Em relação a estruturação das observações, ao longo desse processo foram realizadas anotações em um caderno, de modo a identificar possibilidades e limitações existentes no clube, permitindo visualizar qual seria a melhor intervenção a ser realizada. Desse modo, para a observação feita em campo, foram pensadas as seguintes variáveis: a) apresentação da rotina de treino dos alunos; b) organização e gestão do treinamento; c) solicitação de comportamentos durante o treino; d) feedback dos alunos acerca do treino.
Com adolescentes, foi observado que o supervisor apresenta um modelo de ensino com ênfase na repetição de exercícios com o objetivo de melhora o desempenho dos atletas. Observou-se que sua rotina consiste em verificar o planejamento de cada treino e aplicá-los nos alunos, seguindo a seguinte estrutura: primeiro conta para os alunos o que será feito no dia; realiza os exercícios e o treinamento; e encerra com comentários sobre pontos positivos e o que cada aluno necessita trabalhar.
Além disso, como estavam em época de amistosos com outros clubes, o Educador Físico sempre retirava um momento do treinamento para ensinar, discutir e abordar as estratégias de exercícios que podem fazer em casa para melhorar a mobilidade e não forçar mais do que o necessário, priorizando um treinamento saudável para os alunos. Assim, pode-se afirmar que se identificou um treino muito focada prática esportiva, mas sem deixar de olhar também para o lado humano dos atletas.
No público infantil, observou-se um processo bastante diferente, com diversos elementos lúdicos, música presente no ambiente e uma comunicação mais acessível. Havia muitos exercícios, mas o foco era a realização de brincadeiras que desenvolvessem as habilidades motoras, trazendo o aspecto lúdico para trabalhar o desenvolvimento psicomotor dos pequenos atletas.
7. RELATO DA PARTICIPAÇÃO
Após o período de observação, pode-se iniciar uma participação mais ativa dentro da instituição, principalmente no que diz respeito ao treinamento dos alunos. A primeira atividade de participação consistiu em informar para os alunos o que seria trabalho no dia, auxiliando no primeiro exercício da turma A de iniciação esportiva em futebol.
Assim, demonstrei e ajudei os alunos a realizarem exercícios de mobilidade e aquecimento, como polichinelo, corrida ao redor do campo e treinos de passe. Essa atividade de controlar um treinamento foi evoluindo com o tempo, na medida em que houve participação nos treinamentos de futebol.
Além dessas atividades de comandar e planejar treinos, também foi destinado um pequeno tempo para atividades de promoção das atividades realizadas no clube, por meio da elaboração de um texto apresentando a modalidade esportiva do futebol para o perfil da instituição nas mídias digitais. Conforme explicitado pelo supervisor, atualmente há uma grande demanda por profissionais que conseguem passar o conhecimento para o público sobre os esportes, gerando uma maior conexão entre o clube e a comunidade.
8. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO
Durante as observações e as participações nas atividades da instituição, o supervisor trouxe como demanda a necessidade de desenvolver uma maior competitividade entre os alunos mais novos, entre 6 e 10 anos, pois, diferentemente daqueles mais velhos, estes ainda participavam pouco de amistosos. Assim sendo, estabeleceu-se como principal objetivo do plano de intervenção proporcionar uma atividade propícia para o desenvolvimento do sentimentode competitividade entre os alunos, mas respeitando os valores da prática esportiva.
Para desenvolver os procedimentos metodológicos, foi realizada uma pesquisa na literatura da Educação Física acerca da iniciação esportiva para crianças e o elemento da competição, principalmente no que diz respeito a seus efeitos e modos de trabalho. Encontrou-se diversos artigos acerca da importância do lúdico nesse processo e de evitar o trabalho com o esporte competitivo, priorizando o esporte educativo. Assim sendo, visou-se o trabalho entre equipe e o valor de obter sucesso por meio dessa colaboração, ressaltando a importância do outro.
Dessa maneira, o plano de intervenção foi proposto com base em um torneio realizado no clube. Tal torneio, teve como princípios a iniciação esportiva e a competitividade, e buscou principalmente, fazer com que as crianças se sintam estimuladas pelo espírito competitivo dos esportes, no caso, o futebol.
Está competição foi dividida em duas fases. Na primeira etapa, foram sorteadas quatros equipe em dois grupos, no qual os grupos eram definidos em duas partidas entre os dois times. Após a definição do líder dos grupos, era disputada a final, entre os dois melhores participantes do torneio na primeira fase. A final era em jogo único, e em caso de empate, o título seria decidido nos pênaltis.
Ainda como plano de intervenção, mas buscando a ludicidade, foi proposto um dia apenas para a diversão dos atletas. Um dia após a disputa do torneio, os atletas puderam jogar com quaisquer dos outros alunos que quiserem. Isso permitiu com que as crianças criassem mais laços com outros jovens também, e não só com os do seu time. Além disso, as partidas disputadas sem o teor competitivo, é um meio de divertir os alunos, sem colocar pressão sobre os atletas.
9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO
Antes de realizar a intervenção, foi fundamental mostrar o plano para o supervisor, com o objetivo de escutar a opinião de um profissional com experiência sobre a ideia desenvolvida de acordo com os conhecimentos do estagiário sobre a atuação do profissional de Educação Física.
Desse modo, foi feita uma consultoria com o supervisor. Ao analisar o plano de intervenção, o profissional afirmou que achou muito interessante dividir as atividades e partidas a serem realizadas na competição com as habilidades já desenvolvidas pela maioria das crianças, pois indicava que houve preocupação com a adaptação de acordo com a etapa de desenvolvimento do aluno.
Além disso, o supervisor salientou que como a proposta é ser uma metodologia mista, é de extrema importância que os alunos possuam um momento para interagirem de modo livre, de fato jogando a modalidade esportiva proposta, mesmo que realizem movimentos errados, na medida em que desenvolver o interesse e a curiosidade pelo jogo também faz parte desse processo de aprendizagem.
Assim sendo, o professor recomendou que o tempo da dinâmica voltada para o jogo lúdico fosse aumentada, pois a diversão é um pilar importante para a iniciação desportiva infantil. Acerca disso, ressaltou a importância de no intervalo ter momentos animadores, como músicas do interesse dos alunos, pausa para um lanche rápido e pausa para descanso também.
Ademais, por considerar uma ótima proposta de intervenção, pois é um modo de adaptar o esporte de acordo com a idade, o supervisor perguntou se seria possível aplicar o plano de intervenção adaptado para os alunos adolescentes, como forma de incentivá-los. Nesse sentido, essa sugestão foi aceita e também ocorreu a intervenção com o público-adolescente.
Portanto, as principais pontuações realizadas pelo supervisor estavam associadas a diversão e a motivação dos alunos, destacando o coletivo sobre o individual, intensificando as habilidades físicas, cognitivas e, também ajudar a construir valores e atitudes para a vida em sociedade, cooperando para a formação crítica e integral do ser humano, por meio da interação social.
10. RELATO DE INTERVENÇÃO
Em relação a intervenção, foi uma experiência muito enriquecedora, na medida em que foi possível auxiliar os alunos durante os jogos e promover uma atividade de seu interesse. Primeiramente, ressalta-se a empolgação dos alunos com o anúncio da competição, os quais solicitaram para o supervisor maior foco no treinamento para participarem e ganharem a competição. Assim, ficou um clima muito animador no clube durante a semana anterior a competição.
No dia da intervenção, a principal dificuldade esteve relacionada com o controle da turma: era um grande número de alunos e no início somente estava o estagiário e o supervisor, sendo difícil realizar um bom controle daqueles que não estavam jogando. Com o tempo, outros profissionais chegaram para auxiliar e foi possível melhorar a atenção aos alunos.
Durante a prática, foi bastante satisfatório observar os alunos comemorando os seus resultados e os gols realizados, assim como as defesas feitas pelo goleiro. Nesse contexto, os principais aspectos positivos foram: o grande engajamento dos alunos, a possibilidade de observar as técnicas dos atletas; a excelente interação em grupo; e o clima competitivo respeitoso presente, na medida em que não houve conflitos e todos comemoração no momento dos resultados.
No que concerne os pontos negativos, destacaram-se os seguintes: a dificuldade na organização dos jogos; a necessidade do tempo para que todos os jogos pudessem ser feitos em um único dia, mas sem forçar os alunos; e também o tempo demandado com a divulgação do torneio e informativos para os pais.
Ademais, cabe abordar o aprendizado proporcionado, tanto para as crianças como para os discentes.
Em se tratando das crianças, observou-se uma melhoria, conforme o supervisor, em seu trabalho em grupo, já que conseguiram jogar sem discussões, bem como aprenderam a importância de respeitar o outro em situações da competição. No âmbito do estagiário, entre aprendeu acerca da atuação com crianças em clubes esportivos, principalmente em relação aos temas de engajamento, criatividade, treinamento e busca por um ambiente lúdico capaz de desenvolver as mais diversas dimensões dos futuros atletas, sejam elas motoras, sociais ou psicológicas.
11. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO
Antes da realização do estágio, os conhecimentos teóricos eram organizados e seguiam uma determina estrutura e cronologia, fazendo parecer que era possível organizar todos esses processos e aplicá-los sem dificuldades. Contudo, a partir da vivência prática, foi possível analisar que as etapas práticas possuem diversos desafios, bem como exige diversas habilidades do profissional.
Em relação a observação, este processo foi essencial, pois permitiu conhecer o local e a atuação do supervisor, permitindo visualizar um modelo a ser seguido e analisar como este profissional lidava com suas responsabilidades no cotidiano.
Assim, a etapa de observação serviu como uma forma de elucidar as principais dúvidas e reduzir as tensões para o momento da participação ativa nas atividades do clube.
Ao longo do estágio, principalmente na etapa de participação, apareceram novos desafios que, se por um lado eram complexos, por outro fascinavam e prendiam a atenção. O estágio proporcionou a oportunidade de trabalhar com excelentes profissionais que permitiram a aquisição de conhecimentos relevantes e motivadores para o futuro, o que, sem dúvida, contribuiu para o crescimento profissional e humano. Foi muito enriquecedor a nível pessoal, uma vez que permitiu fomentar a partilha de saberes e ideias, exposição de dúvidas e o reconhecimento de erros.
Na prática interventiva, verificou-se que cada aluno é único, com características próprias, o que faz com que o profissional pense em diversas abordagens e se mantenha atualizado, devendo realizar pesquisas para esclarecer suas dúvidas, como foi feito para a elaboração do plano de intervenção. Ademais, esse momento de intervir possibilitou a consolidação de conhecimentos adquiridos ao longo do curso, permitindo uma melhor percepção da responsabilidadedo nutricionista.
Durante o estágio, a participação foi realizada de forma oportuna, quer pela partilha, quer pela necessidade de conhecer e aprender, tentando ir ao encontro do que era solicitado. A partilha de informação, de trabalho e de experiências
proporcionadas foram gratificantes, contribuindo para intensificar o gosto e o prazer de, no futuro, ser educador físico.
12. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio fortemente para o desenvolvimento do discente enquanto um futuro profissional da Educação Física, pois possibilitou uma maior compreensão acerca do treinamento de esportes, na medida em que se pode observar que não basta apenas ensinar as regras do jogo ou a execução dos movimentos: é preciso um treinamento com objetivos específicos e de acordo com cada etapa do desenvolvimento do indivíduo.
Possuindo como proposta a prática dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso, esta produção proporcionou uma experiência real do campo de atuação da área profissional e educação física no âmbito esportivo, pois exige do discente elaborar um material para ser praticado por uma turma de alunos de um clube esportivo.
Além disso, o estágio contribuiu para iniciar o desenvolvimento da capacidade do profissional de educação física possibilitar um espaço lúdico para o treinamento desportivo, possibilitando o desenvolvimento da criatividade, colaboração, competição, autonomia e autoestima.
Sendo assim, esta experiência foi muito importante e de grande valor, visto que foi possível se aproximar do campo de atuação e também de aprimorar os conhecimentos e estratégias já adquiridos no decorrer do tempo. Acerca da empresa, os resultados foram benefícios, pois a presença de um estagiário com novas ideias possibilitou mobilizar novas reflexões sobre a atuação.
REFERÊNCIAS
CUNHA, Rariane Kelly et al. Efeitos da iniciação esportiva no desenvolvimento motor e psíquico de crianças em várias faixas etárias: Uma revisão sistemática. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e58810817666-e58810817666, 2021.
Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17666. Acesso em: 22 de agosto de 2023.
 https://www.efdeportes.com/efd103/iniciaciao-futebol.htm#:~:text=Aspectos%20t
%C3%A1ticos,e%20experi%C3%AAncia%20motora%20do%20atleta. Acesso em: 23 de agosto de 2023.
Santo André: Faculdade de Educação Física de Santo André, 2005. Disponível em: http://www.aidachristine.com.br/livro.pdf. Acesso em: 23 de agosto de 2023.
Revista Pensar A Prática, Goiânia, v. 11, n. 1, p.1-8, 10 jan. 2008. Disponível em:
https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/1786. Acesso em: 24 de agosto de 2023.
Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde, v. 7,
n. 1, 2018. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/iniciacaocientifica/article/view/4917. Acesso em: 24 de agosto de 2023.

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