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1 
 
Matriz de atividade individual 
Disciplina: CORPORATE FINANCE Módulo: 
Estudante: SINARA NOGUEIRA DE SOUZA Turma: 0523-3 
Tarefa: 
Cálculo do custo de capital próprio e do custo médio ponderado de capital 
Segundo Assaf Neto (2014, p. 93 apud FEUSER, 2023), o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) 
representa a taxa mínima de atratividade dos investimentos dos credores e dos acionistas, é o percentual 
de retorno mínimo exigido que todos os investidores esperam receber de forma a recompensar o risco 
assumido ao aplicar os seus recursos. 
Ao realizar a análise da viabilidade do projeto de Amanda, obtivemos que a taxa que justifica assumir os riscos, 
considerando a proporção de capital próprio e de terceiros investidos é 10,6%. 
 
Taxa Livre de Risco (Rf): 3,40% 
Taxa de Retorno da Carteira de Mercado (Rm): 11,40% 
Prêmio pelo Risco de Mercado (Rm - Rf): 8,00% 
Beta do Setor Calculado (ꞵ): 1,400 
Taxa mínima de atratividade - (TMA): 14,600% ← (1.a.) 
Proporção do Capital Próprio: 50,0% 
Proporção do Capital de Terceiros: 50,0% 
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC): 10,6000% ← (1.b.) 
Primeiramente é necessário calcularmos a Taxa mínima de atratividade, esta que é dada pela fórmula 
Ke = Rf + β x (Rm – Rf) assim chegamos a uma taxa de 14,60%. Para calculo do CMPC utilizamos a seguinte 
formula. 
CMPC= {[Rf+B*(Rm-Rf)]*[PL/(P+PL)]} + {[Ix(1-IR)]X[P/(P+PL)]} 
CMPC={[3,40%+1,40*(11,40%-3,40%)]* [750000/(1.500.000)]}+ {10%*(1-34%)]*[750.000/(1.500.000)]} 
CMPC= 0,146 * 0,5 + 0,066 * 0,5 
 CMPC= 0,073 + 0,033 
CMPC= 0,106*100 
CMPC= 10,60% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do/a acionista para os dois cenários propostos 
 
1º cenário 
 
2º cenário considerando aumento das vendas em razão do aumento do prazo médio concedido aos clientes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
+ Receitas brutas previstas 2.000.000 2.100.000 2.205.000 2.315.250 2.431.013 2.503.943 2.554.022 2.605.102 2.657.204 2.710.348
- Dedução sobre vendas 10,0% -200.000 -210.000 -220.500 -231.525 -243.101 -250.394 -255.402 -260.510 -265.720 -271.035 
= Receita operacional líquida 1.800.000 1.890.000 1.984.500 2.083.725 2.187.911 2.253.549 2.298.620 2.344.592 2.391.484 2.439.313
- Custos de vendas (CMV ou CPV) 50,0% -1.000.000 -1.050.000 -1.102.500 -1.157.625 -1.215.506 -1.251.971 -1.277.011 -1.302.551 -1.328.602 -1.355.174 
= Lucro operacional bruto 800.000 840.000 882.000 926.100 972.405 1.001.577 1.021.609 1.042.041 1.062.882 1.084.139
- Despesas operacionais -400.000 -400.000 -400.000 -400.000 -400.000 -440.000 -440.000 -440.000 -440.000 -440.000 
= Lucro Operacional Líquido (Ebitda) 400.000 440.000 482.000 526.100 572.405 561.577 581.609 602.041 622.882 644.139
- Depreciação e amortização -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 0 0 0 0 0
= Lajir (Lucro Antes dos Juros e IR) (Ebt) 200.000 240.000 282.000 326.100 372.405 561.577 581.609 602.041 622.882 644.139
Despesas financeiras -75.000 -64.286 -53.571 -42.857 -32.143 -21.429 -10.714 
= Lair (Lucro antes do IR) 200.000 240.000 282.000 326.100 372.405 561.577 581.609 602.041 622.882 644.139
- Imposto de Renda 34,0% -68.000 -81.600 -95.880 -110.874 -126.618 -190.936 -197.747 -204.694 -211.780 -219.007 
= Lucro operacional após IR (Nopat) 132.000 158.400 186.120 215.226 245.787 370.641 383.862 397.347 411.102 425.132
+ Depreciação e amortização 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 0 0 0 0 0
- (∆) Investimentos -1.000.000 
(∆) Necessidade de Capital de Giro -500.000 208.333 -14.583 -15.313 -16.078 -16.882 -10.636 -7.303 -7.449 -7.598 387.509
(∆) Contas a Receber -333.333 -16.667 -17.500 -18.375 -19.294 -12.155 -8.346 -8.513 -8.684 442.867
(∆) Estoques -500.000 416.667 -4.167 -4.375 -4.594 -4.823 -3.039 -2.087 -2.128 -2.171 110.717
(∆) Fornecedores 125.000 6.250 6.563 6.891 7.235 4.558 3.130 3.193 3.256 -166.075 
= Fluxo de Caixa Livre da Empresa - FCLE -1.500.000 540.333 343.817 370.808 399.148 428.905 360.005 376.559 389.898 403.504 812.641 ← (2.a.)
+ Empréstimos 750.000
- Amortizações de dívidas -107.143 -107.143 -107.143 -107.143 -107.143 -107.143 -107.143 0 0
- Despesas financeiras 10,00% -75.000 -64.286 -53.571 -42.857 -32.143 -21.429 -10.714 0 0 0
+ IR sobre juros (benefício fiscal) 34,0% 25.500 21.857 18.214 14.571 10.929 7.286 3.643 0 0 0
= Fluxo de Caixa Livre do Acionista - FCLA -750.000 383.690 194.245 228.308 263.719 300.548 238.720 262.344 389.898 403.504 812.641 ← (2.b.)
Demonstrativo 
de Resultado 
do exercício
Ajustes - FCLE
Ajustes - FCLA
DESCRIÇÃO Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
+ Receitas brutas previstas 2.200.000 2.310.000 2.425.500 2.546.775 2.674.114 2.754.337 2.809.424 2.865.612 2.922.925 2.981.383
- Dedução sobre vendas 10,0% -220.000 -231.000 -242.550 -254.678 -267.411 -275.434 -280.942 -286.561 -292.292 -298.138 
= Receita operacional líquida 1.980.000 2.079.000 2.182.950 2.292.098 2.406.702 2.478.903 2.528.482 2.579.051 2.630.632 2.683.245
- Custos de vendas (CMV ou CPV) 50,0% -1.100.000 -1.155.000 -1.212.750 -1.273.388 -1.337.057 -1.377.169 -1.404.712 -1.432.806 -1.461.462 -1.490.692 
= Lucro operacional bruto 880.000 924.000 970.200 1.018.710 1.069.646 1.101.735 1.123.770 1.146.245 1.169.170 1.192.553
- Despesas operacionais -400.000 -400.000 -400.000 -400.000 -400.000 -440.000 -440.000 -440.000 -440.000 -440.000 
= Lucro Operacional Líquido (Ebitda) 480.000 524.000 570.200 618.710 669.646 661.735 683.770 706.245 729.170 752.553
- Depreciação e amortização -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 -200.000 0 0 0 0 0
= Lajir (Lucro Antes dos Juros e IR) (Ebt) 280.000 324.000 370.200 418.710 469.646 661.735 683.770 706.245 729.170 752.553
Despesas financeiras -75.000 -64.286 -53.571 -42.857 -32.143 -21.429 -10.714 
= Lair (Lucro antes do IR) 280.000 324.000 370.200 418.710 469.646 661.735 683.770 706.245 729.170 752.553
- Imposto de Renda 34,0% -95.200 -110.160 -125.868 -142.361 -159.679 -224.990 -232.482 -240.123 -247.918 -255.868 
= Lucro operacional após IR (Nopat) 184.800 213.840 244.332 276.349 309.966 436.745 451.288 466.122 481.252 496.685
+ Depreciação e amortização 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 0 0 0 0 0
- (∆) Investimentos -1.000.000 
(∆) Necessidade de Capital de Giro -500.000 -50.000 -27.500 -28.875 -30.319 -31.835 -20.056 -13.772 -14.047 -14.328 730.731
(∆) Contas a Receber -550.000 -27.500 -28.875 -30.319 -31.835 -20.056 -13.772 -14.047 -14.328 730.731
(∆) Estoques -500.000 362.500 -6.875 -7.219 -7.580 -7.959 -5.014 -3.443 -3.512 -3.582 182.683
(∆) Fornecedores 137.500 6.875 7.219 7.580 7.959 5.014 3.443 3.512 3.582 -182.683 
= Fluxo de Caixa Livre da Empresa - FCLE -1.500.000 334.800 386.340 415.457 446.030 478.131 416.689 437.516 452.075 466.924 1.227.416 ← (2.a.)
+ Empréstimos 750.000
- Amortizações de dívidas -107.143 -107.143 -107.143 -107.143 -107.143 -107.143 -107.143 0 0 0
- Despesas financeiras 10,00% -75.000 -64.286 -53.571 -42.857 -32.143 -21.429 -10.714 0 0 0
+ IR sobre juros (benefício fiscal) 34,0% 25.500 21.857 18.214 14.571 10.929 7.286 3.643 0 0 0
= Fluxo de Caixa Livre do Acionista - FCLA -750.000 178.157 236.769 272.957 310.601 349.774 295.403 323.302 452.075 466.924 1.227.416 ← (2.b.)
Demonstrativo 
de Resultado 
do exercício
Ajustes - FCLE
Ajustes - FCLA
 
 
 
 
 3 
 
 
Cálculo e análise de viabilidade 
VPL 
’’O fundamento do VPL é o custo do dinheiro no tempo’’. Um bem na data de hoje sempre terá o seu valor 
diferente no futuro e essa diferença existe porque o dinheiro possui seucusto, o custo de oportunidade. 
Dessa forma o VPL consiste em descontar um valor de fluxo futuro a uma determinada taxa de juros de modo 
que o fluxo futuro se apresente a valores de hoje ( PADOVEZE; BENEDICTO, 2007). 
Assim, no projeto analisado, no primeiro cenário, temos os seguintes resultados 
 CENÁRIO 1 CENÁRIO 2 
 Valor Presente Líquido do FCLE R$ 1.086.144,72 R$ 1.295.063,66 
 Valor Presente Líquido do FCLA R$ 853.212,36 R$ 982.163,85 
 
Em ambos os cenários o projeto devolve o capital investido, remunera com a rentabilidade exigida e ainda 
gera um excedente para a empresa, no entanto o cenário 2 apresenta um ganho adicional superior sendo 
assim mais viável. 
 
TIR 
Segundo Padoveze e Benedicto (2007) a TIR é uma variação do critério VPL. A TIR é uma taxa de desconto 
que ao ser utilizada para descontar os fluxos futuros iguala o total desses fluxos com o valor do investimento 
inicial. 
A TIR pode ser calculada através da fórmula: 
 
 
 O cálculo também pode ser realizado facilmente através do excel pela fórmula 
=TIR(valores;[estimativa]); onde os valores são os fluxos de caixa no valor presente, incluindo a entrada 
no ano zero. 
 
 
 
 
 
 Assim temos os seguintes resultados: 
 
 
 
Em ambos os cenários a TIR encontrada é maior que a TMA de 14,60%, o fluxo de caixa oferece 
rentabilidade maior que a exigida pelo investimento, assim o projeto deverá ser aceito. 
 
Payback simples 
Para Feuser(2023) o payback simples é o tempo entre o momento do investimento e o momento em que os 
fluxos de caixa acumulados se igualam ao valor investido. O cálculo do payback simples consiste, 
basicamente, em subtrair os fluxos de caixa gerados por um projeto, período a período, do investimento 
inicialmente realizado, a fim de verificar o momento em que fluxos de caixa acumulados terão a capacidade 
de devolver todo o capital investido no projeto. Para os dois cenários de vendas analisados remos os 
seguintes payback simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
Payback simples do FCLE 43 meses 46 meses
Payback simples do FCLA 33 meses 39 meses
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
 Taxa Interna de Retorno do FCLE 25,58% 25,73%
 Taxa Interna de Retorno do FCLA 37,78% 35,67%
 
 
 
 
 5 
 
Payback descontado 
 
Para Feuser(2023) o payback descontado consiste em “verificar em que momento os fluxos de caixa 
acumulados serão capazes de devolver integralmente os investimentos realizados”, porém nesse método 
os fluxos de caixa são trazidos para o valor presente descontados pela taxa mínima de atratividade do 
investimento. 
Para os dois cenários de vendas analisados remos os seguintes payback descontado 
 
 
 
Amanda espera que a devolução do capital próprio investido, aconteça em, no máximo, 60 meses. 
Assim pelo cálculo do payback descontado temos que em ambos os cenários apresentam um retorno 
dentro do prazo esperado, sendo assim considerados viáveis, no entanto o cenário1 gera um retorno 
em um prazo menor. 
Conclusão da análise, considerando os dois cenários propostos 
 
Ao realizar a análise de viabilidade do negócio de Amanda projetamos dois cenários. No primeiro cenário o 
prazo de recebimento dos clientes é de 60 dias e como prazo para pagamento dos fornecedores Amanda 
tem 45 dias, sendo necessario assim que Amanda tenha um capital de giro para cobrir os pagamentos aos 
fornecedores até que suas vendas sejam recebidas. 
Já no cenário 2 Amanda tem um aumento das vendas decorrente do aumento do prazo médio de 
recebimento que passa a ser de 90 dias. No entanto o prazo para pagamento dos fornecedores continua 
sendo o mesmo, 45 dias, o que faz com que a necessidade de capital de giro passe a ser ainda maior para 
conseguir sustentar esse prazo concedido aos clientes. Outro detalhe é que a mercadoria agora também 
ficará mais tempo parada em estoque. 
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
Payback Descontado do FCLE 57 meses 59 meses
Payback Descontado do FCLA 45 meses 52 meses
 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação ao VPL ambos os cenários devolvem o capital investido, remunera com a rentabilidade exigida 
e ainda gera um excedente para a empresa, no entanto esse excedente é maior no cenário 2. A TIR em 
ambos os cenários também são superiores a TMA e o payback simples e descontado está dentro do prazo 
estipulado por Amanda para obter retorno do investimento. 
Como os dois projetos apresentam VPL, TIR e Payback favoráveis, como critério de escolha, é preferível 
que se invista no primeiro cenário pois, este retorna o investimento em um tempo menor e apesar de 
apresentar um VPL menor, é uma diferença consideravelmente pequena em relação ao segundo cenário, o 
que não compensa o risco de insolvência que Amanda poderá ter ao aumentar os prazos de pagamento 
para seus clientes sem conseguir aumentar seu prazo com os fornecedores. Dessa forma, é preferível que 
Amanda opte pelo cenário 1 que apesar de trazer um retorno menor é menos arriscado. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
FEUSER, Carlos Eduardo Prado. Método Quantitativos aplicados a corporate finance. Rio de Janeiro: 
Faculdade Getulio Vargas, 2023. 
 
PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, Gideon. Análise das demonstrações financeiras. 2.ed. São Paulo. 
2007 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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