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APG 23 CUIDADO VERTICAL

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APG 23- O CUIDADO VERTICAL 
OBJETIVOS: 
• Compreender as consequências do uso de 
drogas lícitas e ilícitas para o feto e RN 
• Entender as manifestações clínicas, 
transmissão, diagnóstico e notificações das 
doenças: sífilis, toxoplasmose, rubéola, herpes 
e citomegalovírus 
DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS NA GESTAÇÃO 
 
 
 
 
 
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, 
cerca de 8 milhões de crianças nascem com algum defeito ou 
anomalia congênita grave a cada ano no mundo, sendo que 
aproximadamente 3 milhões morrem antes dos 5 anos de 
idade. 
Os defeitos congênitos representam a segunda principal 
causa de morte neonatal e infantil no mundo. 
Além da mortalidade, os defeitos congênitos estão 
relacionados a riscos elevados de morbidades, como 
suscetibilidade a outras patologias, maior gravidade das 
intercorrências e maior número de internações hospitalares, 
sendo assim importante causa de gastos com a atenção à 
saúde e sofrimento para o paciente e sua família. 
INFECÇÕES CONGÊNITAS 
O termo “infecção congênita” refere-se as infecções 
adquiridas intraútero ou durante o trabalho de parto, 
devido à uma infecção aguda materna ou reativação/ 
reinfecção materna. Sob o acrônimo TORCHS, foram 
agrupadas as cinco infecções congênitas mais 
prevalentes: 
 
• Rastreamento no BR para sífilis, HIV e 
toxoplasmose desde a primeira consulta pré-
natal. (rubéola ; apenas se a gestante tiver 
sintomas sugestivos) 
• Rastreamento do CMV não é indicado 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
QUANDO SUSPEITAR DE INFEC. CONGÊNITA? 
• Restrição de crescimento intrauterino 
• Hepatosplenomegalia 
• Exantemas 
• Cardiopatias 
• Lesões ósseas 
• Alterações no sist. Nervoso central: 
micro/hidrocefalia, calcificações 
intracranianas 
• Alterações oculares: cariorretinte, catarata 
• Alterações hematológicas: anemia, 
plaquetopenia. 
Essas alterações podem ser entradas em todas as 
infecções congênitas, porém algumas terão mais 
relação com determinadas doenças, em que podemos 
visualizar na tabela abaixo: 
 
 
TOXOPLASMOSE 
AGENTE ETIOLÓGICO 
• Causada pelo protozoário intracelular 
obrigatório toxoplasma gondii 
• O toxoplasma gondii possui 3 formas 
• oocisto (no intestino do felino de multiplica, 
eliminando oocistos -contém esporozoítos- 
nas fezes, que são ingeridas pelo hospedeiro 
intermediário) 
• taquizoítos : as células nucleadas do 
organismo hospedeiro são penetradas 
ativamente pelos taquizoítos, com altas taxas 
de multiplicação, até a lise celular com 
liberação de novos taquizoítos na circulação. 
Quando então passam a infectar outros 
tecidos, incluindo sistema nervoso central, 
olhos, músculos e placenta. A resposta 
imunológica efetiva é resultado da 
transformação em bradizoíto, causando maior 
resposta inflamatória e manifestações clínicas 
do organismo hospedeiro. 
• Bradizoítos: o hospedeiro intermediário aloja 
os bradi-zoítos no interior de cistos localizados 
nos tecidos nervoso e muscular, apresentando 
baixa atividade de replicação. Hospedeiros 
imunocomprometidos permitem que se 
transformem novamente em taquizoítos. 
o Afeta cerca de 1/3 da população munidal 
o 40% das gestantes infectadas transmitirão a 
doença para o feto se não foram tratadas. 
o O risco de transmissão aumenta com o avenço 
da gravidez (+ da permeabilidade da barreira 
placentária) 
o Mas o risco de comprometimento é maior no 
início da gestação 
o A maioria dos bebês serão assintomáticos ao 
nascimento (70%), mas com alta taxa de 
prematuridade, retardo do cresc. 
Intrauterino, anormalidades liquóricas e 
cicatrizes de coriorretinite 
o Cerca de 10% terão manifestação grave nos 
primeiros dias de vida. Podem apresentar 
doença multissistêmica ou isoladamente, 
afetando o sistema nervoso e/ou a forma 
ocular. 
MODOS DE TRANSMISSÃO 
Ingestão via oral: ingestão de alimentos, água, terra e 
lixo contendo oócitos contaminados com fezes de 
felinos e/ ou consumo de carnes de hospedeiros 
intermediários que contenham bradizoítos. 
 Transplante de órgãos sólidos ou tecidos: coração, 
fígado, rins... (forma menos comum de transmissão) 
 
DIAGNÓSTICO 
• Geralmente são infecções subclínicas 
• Há manifestações em apenas 10% do casos 
(geralmente inespecíficas- fadiga, mialgia, 
linfadenopatia occipital e/ou cervical) 
• Testes sorológicos (IgM e IgG) 
• IgG confere imunidade permanente 
• Diagnóstico fetal: pesquisa do DNA do 
protozoário (padrão-ouro) feito pelo líquido 
amniótico 
 
 
TRANSMISSÃO VERTICAL 
• Gestante com infecção prévia têm risco 
desprezível de transmissão vertical. 
• Probabilidade de transmissão: % com 13 
semanas, 72% com 36 semanas (RISCO 
INVERSAMENTE PROPORCIONAL À IDADE 
GESTACIONAL) 
SEQUELAS NEUROLÓGICAS MAIS FREQUENTES: 
• Hidrocefalia/ microcefalia 
• Retardo psicomotor 
• Convulsões 
• Hipertonia muscular 
• Hiperreflexia tendinosa 
• Paralisias 
SEQUELAS OFTALMOLÓGICAS 
• Microftalmia 
• Sinequia de globo ocular 
• Estrabismo 
• Nistagmo 
• Catarata 
 
SÍFILIS CONGÊNITA 
• disseminação do treponema pallidum da mãe 
para o feto (via transplacentária) 
• O treponema provoca um processo 
inflamatório, comprometendo todos os órgãos 
do recém-nascido, com lesões viscerais, 
ósseas, pele e mucosas, e sistema nervoso 
central. 
• Prematuridade e baixo peso ao nascer. 
• Principais manifestações clínicas: 
hepatomegalia com ou sem esplanomegalia, 
lesões cutâneas (pênfigo palmoplantar, 
condiloa plano), periostite, osteíte, 
osteocondrite, pseudoparalisia dos membros, 
sofrimento respiratório com ou sem 
pneumonia, rinite serossanguinolenta, 
icterícia, anemia e lifadenopatia generalizada 
 
• Pode se manifestar tardiamente (após o 2 ° 
ano de vida) – sífilis congênita tardia 
 
 
 
RUBÉOLA CONGÊNITA 
• CAUSADA pelo vírus Rubivirus de RNA 
• Pode se apresentar em duas formas: infecção 
congênita 
o Morte fetal 
o Parto prematuro 
o Defeitos congênitos 
• síndrome da rubéola congênita (SRC) 
o deficiência auditiva 
o catarata 
o defeitos cardíacos 
MODOS DE TRANSMISSÃO 
• secreções respiratórias 
DIAGNÓSTICO 
Quadro caracterizado inicialmente por febre, 
linfadenopatia, artralgia e queixas respiratórias. 
Seguidos por rash cutâneo que se inicia na face e 
gradualmente evolui para o tronco e as extremidades. 
20-50% das infecções são ASSINTOMÁTICAS 
• IgM detectável a partir do 5° dia de início do 
rash cutâneo e persiste por cerca de 6 semanas 
• Infecções por parvovirus e mononucleose 
podem resultar em falso positivo para IgM 
antirrubéola 
INFECÇÃO FETAL 
Tríade da síndrome da rubéola: 
• Anormalidade cardíaca 
• Surdez 
• Catarata 
 
 
 
 
PREVENÇÃO 
Atualmente, não se recomenda a administração de 
imunoglobulinas em altas doses para gestantes 
expostas ao vírus da rubéola, em razão de não 
demonstrar benefício. A vacinação de mulheres 
suscetíveis em idade reprodutiva é a estratégia para 
prevenção primária da rubéola congênita. A vacina é 
considerada segura, de administração única e 
composta por vírus vivo atenuado, confere imunidade 
permanente a cerca de 95% da população exposta. 
Desde a introdução das primeiras vacinas, no início da 
década de 1970, não foram mais registrados casos de 
infecção e acometimento fetal pós-vacinal, porém 
ainda permanece o risco teórico para tal 
acometimento de síndrome da rubéola congênita. 
HERPES SIMPLES VIRUS 
• O HSV é um vírus de DNA da família 
herpesviridae 
• Inoculação oral ou genital, mucosa conjuntival 
ou pele com lesões 
Daí infecta os nervos terminais de onde é transportado, 
via axônios, até as raízes ganglionares dorsais, onde 
permanece latente durante toda a vida do hospedeiro. 
No estado de latência, esses vírus não são suscetíveis 
às drogas antivirais. 
Na infecção transmitida por viremia materna 
predominam sinais de infecção placentária: 
• Infarto 
• Necrose 
• Calcificações• Sinais de envolvimento fetal grave com 
hidropsia 
Geralmente há morte fetal, os sobreviventes 
apresentam: 
• Lesões de pele: ulcerações, vesículas ou 
cicatrizes 
• Lesões oculares 
• Graves anomalias do SNC : microcefalia e 
hidranencefalia 
 
 
 
 
 
 
CITOMEGALIA 
• Causada pelo citomegalovíruas (CMV) da 
família herpesviriade 
• ONDE É ENCONTRADO: secreções d 
aororfaringe, sêmen, secreção vaginal, leite 
materno, sangue, urina, e nas lágrimas. 
• TRANSMISSÃO: sexual (principal), contato 
próximo, hemotransfusão, transmissão 
vertical 
DIAGNÓSTICO 
É assintomática e apresenta quadro inespecífico. 
• Pesquisa de anticorpos específicos (IgM), 
CONTUDO, testes para IgM apresentam 
grande taxa de falsos positivos. Por isso, a 
Sociedade de Medicina Materno Fetal 
recomenda que não seja o único critério de 
diganóstico. 
RASTREAMENTO SOROLÓGICO. 
Não recomendado por: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ZUGAIB, Marcelo; FRANCISCO, Rossana Pulcineli V. 
Zugaib obstetrícia 4a ed. . [Digite o Local da Editora]: 
Editora Manole, [Inserir ano de publicação]. E-livro. 
ISBN 9788520458105. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/97
88520458105/. Acesso em: 11 mai. 2023.

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