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Inteligencia artificial e computacional Topico 1

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LIANE BROILO BARTELLE
INTRODUÇÃO A IA
Sumário
INTRODUÇÃO ������������������������������������������������� 3
DEFINIÇÃO, HISTÓRIA E EVOLUÇÃO ������������� 5
Definição �������������������������������������������������������������������������������� 7
História �������������������������������������������������������������������������������� 11
Evolução ������������������������������������������������������������������������������ 13
LINHA CONEXIONISTA ��������������������������������18
LINHA SIMBÓLICA ���������������������������������������20
MOTIVAÇÕES E LIMITAÇÕES ����������������������22
VANTAGENS DA IA���������������������������������������28
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO E 
PRINCIPAIS INICIATIVAS ����������������������������32
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & 
CONSULTADAS ��������������������������������������������40
2
INTRODUÇÃO
Com os avanços da Internet e das tecnologias 
digitais, muitas possibilidades começaram a sur-
gir no mercado para atender a sociedade como 
um todo, incluindo as empresas. As tecnologias 
estão aí para trazer facilidade, praticidade, como-
didade e otimização do nosso dia a dia. A partir 
deste contexto, ao conhecê-las melhor, podemos 
tirar um proveito maior delas, usufruindo e tendo 
benefícios na nossa vida.
Logo, uma dessas tecnologias e que iremos co-
meçar a abordar aqui é a Inteligência Artificial (IA), 
que surgiu por volta dos anos de 1950. No entanto, 
novos debates em relação à IA, muito ainda se 
questiona sobre essa tecnologia, mas também 
muita evolução pode acontecer, está acontecendo 
e ainda acontecerá tendo em vista o aumento da 
procura por conhecimento acerca do que é a IA e o 
que ela pode oferecer, bem como estudos na área.
Broilo (2022) diz que a IA não é um “bicho de sete 
cabeças”, contudo muitas pessoas acabam se 
assustando quando se deparam com uma nova 
tecnologia, e isso ocorre por falta de conheci-
mento até então sobre ela. A autora ainda diz que 
um exemplo disso é quando surgiram os e-mails, 
fazendo o envio de cartas cair em desuso, porém 
logo a população passou a adotar plataformas 
3
para o envio de correspondências. Outro exemplo 
que temos é das plataformas de streaming, que 
acabaram reduzindo drasticamente a audiência da 
TV aberta. Afinal quantos de nós assistimos a um 
filme ou série no Netflix, na Amazon, na Disney+ ao 
invés de assistir nos canais de televisão aberta? 
Ou também quantos de nós preferem assistir ao 
YouTube do que assistir à programação da televi-
são tradicional?
Assim, abordaremos ao longo deste e-book a 
definição, a história e a evolução da IA, além de 
estudarmos a linha conexionista e a linha sim-
bólica. Falaremos também sobre motivações e 
limitações dessa tecnologia, além, é claro, das 
suas vantagens; trazendo também exemplos em 
que a IA pode ser aplicada e principais iniciativas 
ao se apropriar dela.
4
DEFINIÇÃO, HISTÓRIA E 
EVOLUÇÃO
Você sabe o que é inteligência? Kaufman (2022b, 
p. 8, grifo do autor) nos traz a seguinte informação:
Para Feynman, as futuras máquinas não pensarão 
como os seres humanos, da mesma forma que um 
avião não voa como os pássaros. Entre outras dife-
renças, os aviões não batem asas; são processos, 
dispositivos e materiais distintos. Quanto à questão 
de as máquinas superarem a inteligência humana, 
na visão do físico, o ponto de partida está na própria 
definição de “inteligência”. De fato, é difícil definir o 
que entendemos por “inteligência”. Segundo Stuart 
Russell, pesquisador que é referência no campo da 
inteligência artificial, uma entidade é inteligente na 
medida em que o que faz é capaz de alcançar o 
que deseja. Russell escreve: “Todas essas outras 
características da inteligência – perceber, pensar, 
aprender, inventar e assim por diante – podem ser 
compreendidas por meio de suas contribuições para 
nossa capacidade de agir com sucesso”. Russell 
lembra que o conceito de inteligência, desde os pri-
mórdios da filosofia grega antiga, está associado a 
capacidades humanas (perceber, raciocinar e agir).
5
Assim, de maneira breve, isso porque até mesmo 
a autora, juntamente com os apontamentos de 
Stuart e Russell informa, definir inteligência não é 
algo banal, todavia ela pode ser entendida como a 
capacidade de conhecer, compreender e aprender.
Deste modo, começamos a abarcar no campo das 
tecnologias. Desde meados da década de 1950 
uma nova tecnologia surgiu e muito tem se falado 
nela desde então. Estamos falando a respeito da 
Inteligência Artificial (IA). E em relação a isso, o 
autor Kurzweil (2015, p. 151) diz:
A inteligência artificial está à nossa volta – não 
temos mais a mão na tomada. O simples ato de 
nos conectarmos com alguém por meio de uma 
mensagem de texto, e-mail ou celular usa algo-
ritmos inteligentes para direcionar a informação. 
Quase todo produto que tocamos foi desenhado 
originalmente por uma colaboração entre inteli-
gências humanas e artificiais, e depois construído 
em fábricas automatizadas. Se todos os sistemas 
de IA decidissem entrar em greve amanhã, nossa 
civilização ficaria aleijada: não conseguiríamos tirar 
dinheiro do banco, e, na verdade, nosso dinheiro 
desapareceria; comunicações, transportes e fábri-
cas parariam completamente. Felizmente, nossas 
máquinas inteligentes ainda não são inteligentes 
o suficiente para organizarem uma conspiração 
dessas.
6
E para melhor entender como essa tecnologia 
funciona, vamos conhecer a sua definição, a sua 
história e a sua evolução. 
DEFINIÇÃO
Temos muitas tecnologias digitais hoje em dia 
a nosso dispor, não é mesmo? Você provavel-
mente está fazendo esse curso na modalidade 
de Educação a Distância (EaD), por isso você, 
além de utilizar um computador, um tablet ou um 
smartphone com acesso à Internet, você precisa 
entrar em uma plataforma de ensino, que pode 
ser o Canvas, por exemplo, para ter acesso à sua 
disciplina e começar a aprender muitas coisas 
novas, adquirindo conhecimento.
Com a IA é assim também, ou seja, ela é mais 
uma das tecnologias que faz parte da nossa vida, 
porém às vezes ela é imperceptível e com isso nem 
sabemos que estamos tendo contato com ela. Por 
passar despercebidamente em alguns casos, isso 
faz talvez com que muitas pessoas ainda não a 
conheçam tão a fundo. Para você perceber como a 
IA está presente na nossa vida já no começo deste 
e-book, um exemplo de IA é o corretor ortográfico 
do nosso celular. Toda vez que mandamos uma 
mensagem por WhatsApp para um amigo, colega 
ou familiar, e escrevemos uma palavra errada, o 
corretor ortográfico nos sugere a versão correta 
7
para essa palavra – isso é uma das versões da IA. 
Simples e prático, não é mesmo?
Sendo assim, a Inteligência Artificial, segundo 
Feigenbaum (1981 apud FERNANDES, 2003), é a 
parte da Ciência da Computação que se dedica ao 
desenvolvimento de sistemas de computadores 
inteligentes, em outras palavras, sistemas que 
apresentam características as quais se relacionam 
com a inteligência no comportamento do homem. 
Logo, um computador apropriado com a IA busca 
perceber, raciocinar e, diante disso, ter uma ação 
– tomada de decisão.
Os autores Russell e Norvig (2013) também nos 
trazem alguns conceitos de IA conforme a visão 
de estudiosos sobre o tema, os quais podemos 
verificar na Tabela 1.
Tabela 1: Conceitos de IA
Pensando como um humano Pensando racionalmente
“O novo e interessante esfor-
ço para fazer os computado-
res pensarem (...) máquinas 
com mentes, no sentido total e 
literal.” (HAUGELAND, 1985).
“[Automatização de] ativida-
des que associamos ao pen-
samento humano, atividades 
como a tomada de decisões, 
a resolução de problemas, o 
aprendizado...” (BELLMAN, 
1978)
“O estudo das faculdades 
mentais pelo uso de modelos 
computacionais.” (CHARNIAK 
E MCDERMOTT, 1985).
“O estudo das computações 
que tornam possível perceber, 
raciocinar e agir.” (WINSTON, 
1992).
Agindo como seres humanos Agindo racionalmente
8
“A arte de criar máquinas 
que executam funções queexigem inteligência quando 
executadas por pessoas.” 
(KUZWEIL, 1990)
“O estudo de como os compu-
tadores podem fazer tarefas 
que hoje são melhor desem-
penhadas pelas pessoas.” 
(RICH AND KNIGHT, 1991).
“Inteligência Computacional 
é o estudo do projeto de 
agentes inteligentes.” (POOLE 
et al., 1998).
“IA [...] está relacionada a um 
desempenho inteligente de 
artefatos.” (NILSSON, 1998).
Fonte: RUSSELL; NORVIG, 2013, p. 26. Adaptado.
Para Gabriel (2022), com a IA, as ferramentas pas-
sam a ser mais ativas. Mas o que isso significa? 
De acordo com a autora, elas aprendem, criam 
sozinhas e também se tornam intuitivas. Mas o que 
seria uma tecnologia intuitiva? Elas “conseguem 
prever situações futuras sem a menor intervenção 
humana e sem ter que partir do zero a cada nova 
situação” (p. 8).
Ao analisarmos essas definições sobre a IA, co-
meçamos então a entender um pouco porque ela 
traz facilidade, praticidade, comodidade e é capaz 
de otimizar tarefas no nosso dia a dia.
No artigo IA: O Tsunami que está prestes a mudar o 
mundo, escrito por Carlos Cardoso, o autor diz que a 
IA vai dominar o mundo, e isso é um fato, e, portanto, 
ele explica porque acredita nessa versão expondo di-
SAIBA MAIS
9
versas informações sobre a tecnologia. Para ler este 
artigo acesse o site: https://meiobit.com/460459/
ia--o-tsunami-que-esta-prestes-a-mudar-o-mundo/?fbclid-
IwAR3C3ieTemCJj_eFBHFrNyZrUNLwIjxWpfMMe4Le-
dUIEYDV7KWJpXgw9gbM&mibextid-Zxz2cZ.
Antes de passarmos para o próximo subtópico, em 
que contaremos um pouco da história da Inteligên-
cia Artificial, é interessante conhecermos o ponto 
de vista do filósofo italiano Luciano Floridi (2020, 
on-line) que diz que a IA é um oximoro, isso porque 
para ele tudo o que é verdadeiramente inteligente 
nunca é artificial, e também tudo o que é artificial 
nunca é inteligente. E filósofo e sociólogo francês, 
Pierre Lévy (2021d apud BROILO; GUEDES, 2022), 
também dá o seu parecer sobre a IA dizendo que 
quando observamos a história, temos uma tendência 
em classificar os sistemas que se apropriaram da 
inteligência artificial, como tecnologias avançadas, 
visto o seu surgimento, no entanto alguns anos 
mais tarde, estes mesmos aplicativos usados na 
atualidade, serão interpretados como algo comum 
da computação.
O que Floridi e Lévy querem dizer com tudo isso?
Para Floridi, há uma percepção que ainda não ficou 
claro que de fato existam tecnologias inteligentes e 
que estas sejam artificiais. E para Lévy, que quando 
algo novo surge, no campo das tecnologias, imedia-
10
https://meiobit.com/460459/ia-o-tsunami-que-esta-prestes-a-mudar-o-mundo/?fbclid=IwAR3C3ieTemCJj_eFBHFrNyZrUNLwIjxWpfMMe4LedUIEYDV7KWJpXgw9gbM&mibextid=Zxz2cZ
https://meiobit.com/460459/ia-o-tsunami-que-esta-prestes-a-mudar-o-mundo/?fbclid=IwAR3C3ieTemCJj_eFBHFrNyZrUNLwIjxWpfMMe4LedUIEYDV7KWJpXgw9gbM&mibextid=Zxz2cZ
https://meiobit.com/460459/ia-o-tsunami-que-esta-prestes-a-mudar-o-mundo/?fbclid=IwAR3C3ieTemCJj_eFBHFrNyZrUNLwIjxWpfMMe4LedUIEYDV7KWJpXgw9gbM&mibextid=Zxz2cZ
https://meiobit.com/460459/ia-o-tsunami-que-esta-prestes-a-mudar-o-mundo/?fbclid=IwAR3C3ieTemCJj_eFBHFrNyZrUNLwIjxWpfMMe4LedUIEYDV7KWJpXgw9gbM&mibextid=Zxz2cZ
tamente, muitas pessoas tendem a dizer que é um 
sistema de IA, isso porque é “algo novo”, contudo, 
após um tempo, já não associamos mais essas tec-
nologias a algo verdadeiramente inteligente, e como 
exemplo temos o corretor ortográfico do telefone 
celular. Logo que esse sistema surgiu, podíamos 
até ficar admirados com tamanha perspicácia da 
ferramenta, no entanto, hoje em dia, há quem não 
pense mais assim, e trate esse sistema como algo 
normal, comum, mas não inteligente de fato.
HISTÓRIA
Algo com mais de 30, 40, 50 anos é novo para 
você ou você já considera isso como uma coisa 
antiga, velha, ultrapassada? Se pensarmos que o 
carro surgiu lá pelos anos de 1880, e ainda é muito 
usado por todos nós e com o passar do tempo ele 
é aprimorado cada vez mais, então se eu lhe disser 
que a IA surgiu em meados de 1956, podemos até 
considerar que ela seja uma tecnologia nova, não? 
E por ser considerada “nova”, há muito ainda para 
evoluir. Isso porque ela também já passou por al-
guns invernos. Mas o que seriam esses invernos? 
Os invernos da IA, segundo Broilo (2022, p. 33), 
“representam uma pausa nas discussões sobre a 
tecnologia, críticas e descrença sobre suas reais 
capacidades e utilidades.”.
11
Mas vamos voltar então para o ano de 1956, nesse 
período o termo Inteligência Artificial foi cunhado 
quando ocorreu em Dartmouth College (EUA) o 
primeiro workshop moderno para profissionais da 
IA, onde a proposta nesta conferência era reunir 
muitos dos então pesquisadores daquela época 
que estavam voltados para a integração entre 
computação e inteligência (LUGER, 2013).
Conheça mais sobre a história da Inteligência Artifi-
cial contada pela empresa estadunidense da área da 
informática, IBM. No vídeo a organização apresenta a 
cronologia desta tecnologia. Assista ao vídeo no site: 
https://www.youtube.com/watch?v-OcR3x3QwFz4.
Para o cientista da computação Kai-Fu Lee (2019 apud 
BROILO, 2022), a IA há poucos anos atrás era um campo 
que existia principalmente em laboratórios de pesqui-
sa acadêmica e filmes de ficção científica, contudo 
atualmente muito já se fala sobre a IA em artigos de 
inovações na área que cobrem as páginas dos jornais, 
em conferência sobre como a IA pode alavancar os 
lucros das empresas, e até mesmo os governos estão 
lançando seus próprios planos nacionais para explorar 
a tecnologia. 
A IA saiu de um workshop em Dartmouth College, teve 
seus períodos de altas e baixas, mas hoje em dia ela 
está cada vez mais presente no debate, seja no campo 
SAIBA MAIS
12
https://www.youtube.com/watch?v=OcR3x3QwFz4
acadêmico, seja no mundo dos negócios e no meio da 
sociedade como um todo.
EVOLUÇÃO
O tema inteligência artificial já foi abordado em 
muitos filmes. Hollywood gostou tanto que lançou 
alguns filmes que são muito conhecidos por nós, 
como Matrix, Exterminador do Futuro, Eu, Robô, AI 
– Inteligência Artificial (KLEINA, 2018), e o mais 
recente Moonfall – Ameaça Lunar, lançado em 
2022 com a atriz Halle Berry. Aliás, para quem 
gosta desse assunto, vale a pena assistir essas 
produções audiovisuais cheias de efeitos visuais 
e sonoros.
Vamos conhecer então a evolução da IA conforme 
proposto por Kleina (2018):
 y 1943: um artigo que trata pela primeira vez 
sobre redes neurais é apresentado por Warren 
McCulloch e Walter Pitts.
 y 1950: o matemático Alan Turing, conhecido 
por muitos como o pai da IA, criou o que ficou 
conhecido como o Teste de Turing.
Neste teste o computador passa por uma avaliação, 
sendo interrogado por um humano, caso o humano 
não consiga descobrir se as respostas dadas vêm 
13
de uma pessoa ou de um computador, a máquina é 
aprovada no Teste de Turing. (BROILO, 2022, p. 11).
 y 1951: foi desenvolvida por Marvin Minsky a 
SNARC, uma calculadora de operações matemá-
ticas simulando sinapses.
 y 1952: um jogo de damas da IBM foi criado por 
Arthur Samuel, o qual era capaz de se aprimorar 
por conta própria, bem como ser um desafio à 
altura dos jogadores amadores.
 y 1956: o marco-zero da IA, pois foi quando 
aconteceu a Conferência de Dartmouth.
 y 1957: o algoritmo perceptron é apresentado por 
Frank Rosenblatt, sendo este algoritmo uma rede 
neural de uma camada que classifica resultados.
 y 1958: linguagem de programação Lisp surge, 
inspirando até hoje uma família inteira de lingua-
gens, até ter se tornado um padrão em sistemas 
de IA naquela época.
 y 1959: o termo machine learning (aprendizado 
de máquina) surge pela primeira vez, sendo este 
um sistema que possibilita aos computadores a 
capacidade de aprender alguma função sem que 
estes sejam programados para isso.
 y 1964: ELIZA, o primeiro chatbot (software que 
busca simular um ser humano conversando com 
outras pessoas, conforme apresentado na Figura 
1) do mundo nasce, que conversava de maneira 
automática,imitando um psicanalista, tendo como 
14
base as suas respostas vindas de palavras-chave 
e estrutura sintática.
Figura 1: Chatbot
Fonte: Disponível em: https://pixabay.com/pt/vectors/
atendimento-ao-cliente-chatbot-7325332/. Adaptado.
 y 1969: Shakey, o primeiro robô que une fala, 
mobilidade e alguma autonomia de ação é demons-
trado ao público, porém funcionava com algumas 
falhas e era lento.
 y 1970 a 1980: inverno da IA – robôs não eram 
capazes de andar e nem dotados se softwares 
altamente capacitados; poucas novidades na área; 
cortes em investimentos; baixa atenção neste setor 
computacional.
 y 1980: Edward Feigenbaum, no começo dos anos 
80, propõe os sistemas especialistas (softwares 
que executam funções complexas e específicas 
15
https://pixabay.com/pt/vectors/atendimento-ao-cliente-chatbot-7325332/
https://pixabay.com/pt/vectors/atendimento-ao-cliente-chatbot-7325332/
de um campo, que são capazes de fazer o papel 
de humanos, no entanto seu raciocínio é mais 
veloz, tendo também uma base de conhecimento 
mais vasta). Logo esses sistemas levam a IA mais 
próxima do mercado corporativo e demais setores 
que visualizam os programas de computador inte-
ligentes e focados como úteis para os negócios.
 y 1990: um segundo inverno de IA acontece 
por conta da explosão da Internet comercial, no 
entanto ele foi logo superado.
 y 1997: ano em que pela primeira vez uma má-
quina derrotou o homem em um jogo de xadrez.
 y 2002: o primeiro assistente de limpeza au-
tônomo, chamado de Roomba foi lançado pela 
empresa iRobot.
 y 2005: o robô BigDog foi lançado pela empresa 
Boston Dynamics, sendo este capaz de se movi-
mentar por terrenos de difícil acesso para humanos.
 y 2008: a empresa Google trouxe novamente ao 
mercado o processamento de linguagem natural, 
implantando no Iphone o recurso de reconheci-
mento de voz.
 y 2011: a Apple lançou a Siri, sua assistente 
virtual. E em seguida a Amazon lançou a Alexa.
 y 2011: a IBM lança um supercomputador e 
plataforma de inteligência artificial chamado de 
Watson.
 y 2011: os professores Sebastian Thrun e Peter 
Norvig começam a ofertar o curso on-line e gra-
tuito sobre “Introdução à Inteligência Artificial”, na 
Universidade do Vale do Silício, a Udacity.
16
 y 2012: a Google começa a treinar um algoritmo 
para reconhecer gatos em vídeos do YouTube.
 y 2014: Eugene Goostman, um chatbot, venceu o 
teste de Turing, convencendo os jurados em uma 
conversa por escrito de que ele, um programa, era 
na verdade um humano.
 y 2016: a Deepmind lança o AlphaGo, um jogo 
de tabuleiro impressionante e vencedor.
Na década de 20 do século 21, a IA está presente 
em praticamente todos os smartphones, serviços 
de streaming (Ex.: quando a Netflix sugere ao usu-
ários filmes, séries e documentários conforme o 
que ele tem assistido nos últimos tempos; ou tam-
bém quando a Amazon dá sugestão de produtos 
conforme as pesquisas realizadas pelo usuário 
e/ou as últimas compras feitas na plataforma), 
nos games, e em diversos softwares implantados 
nas empresas (Ex.: quando um caminhão chega 
em uma transportadora, pelo sistema de câmeras 
conectados a um computador apropriado, a IA 
identifica a placa do veículo, horário de chegada, 
dá entrada dele no sistema, entre outras funções, 
que até então eram realizadas por um ser humano, 
o que demanda mais tempo, possibilidades de 
erros e encargos financeiros).
17
LINHA CONEXIONISTA
Gabriel (2022) explica que o cérebro humano foi 
responsável por inspirar diversas pesquisas na busca 
por simular o processo de aprendizado e tomada 
de decisão. Gabriel ainda informa que, formado 
por células relativamente simples e neurônios 
que através das sinapses trocam informações, o 
cérebro foi base de estudo para formação de um 
sistema computacional que tivesse capacidade de 
processamento que se aproximasse ao ser humano.
Sendo assim, quando falamos em linha conexio-
nista, estamos nos referindo ao desenvolvimento 
de um sistema computacional modelado com base 
na inteligência humana, conforme os elementos 
do cérebro. Para tanto, estudar os neurônios e as 
sinapses foi fundamental para os profissionais da 
área da computação que queriam desenvolver um 
sistema inteligente artificial.
A IA conexionista é baseada na simulação dos compo-
nentes do cérebro (modelagem da inteligência humana) e 
o principal exemplo são as redes neurais. Esse conceito 
surgiu em 1943 e foi criado por McCulloch e Pitts, que 
fizeram a proposta do primeiro modelo matemático de 
um neurônio. Mais tarde, Rosenblatt criou o que hoje 
FIQUE ATENTO
18
chamamos de redes neurais por meio da definição 
do Perceptron, que é um assunto obrigatório para ser 
estudado quando iniciamos o estudo sobre as redes 
neurais. No início, essa linha de pesquisa da IA não teve 
muitas contribuições pelo fato de que eram necessários 
muitos recursos de hardware que não estavam disponí-
veis na época. Com o problema do hardware resolvido 
atualmente, temos as chamadas redes profundas (deep 
learning), que podem ser consideradas uma grande 
evolução das redes neurais e estão presentes em vários 
softwares famosos de IA, tal como o Watson, da IBM. 
(GRANATYR, 2017, [n.p.]).
E ao estudar o cérebro humano, houve a motivação 
para “o desenvolvimento dos métodos conexio-
nistas de AM, as Redes Neurais Artificiais (RNAs) 
(BRAGA et al., 2007; HAYKIN, 1999a apud GABRIEL, 
2022, p. 101).
19
LINHA SIMBÓLICA
Imagine uma árvore, do seu topo até o chão, e 
em cada parte dela temos informações, e confor-
me avistamos o ponto mais alto da árvore, mais 
importante a informação é. Essa é basicamente 
a estrutura da linha simbólica, em que, segundo 
Gabriel (2022) explica, a representação de conhe-
cimento extraída dos dados pode ser feita com es-
truturas simbólicas, cujo conhecimento organizado 
é extraído de uma hierarquia de decisões, a qual 
podemos chamar de “Árvore de Decisão”. Assim, 
Gabriel complementa dizendo que as decisões são 
refinadas até a obtenção da classificação final.
A IA simbólica está relacionada com a forma que o ser 
humano raciocina e foi popularizada com o surgimento 
dos Sistemas Especialistas e principalmente pela influên-
cia da linguagem Prolog. Se você não conhece, o Prolog 
é uma linguagem de programação totalmente baseada 
em lógica de predicados que opera por meio de regras 
e símbolos. John McCarthy (criador da linguagem Lisp) 
e Newell (criador do Solucionador Geral de Problemas) 
foram os principais personagens dessa abordagem que, 
em resumo, apresenta um conhecimento explícito de 
um determinado problema e que também possui uma 
explicação do processo que levou a resposta dada pelo 
sistema de IA. O exemplo clássico da IA simbólica são 
FIQUE ATENTO
20
os sistemas especialistas, que necessitam que o conhe-
cimento sobre o problema seja definido manualmente 
no sistema para que ele possa raciocinar e tomar as 
decisões. (GRANATYR, 2017, [n.p.]).
No entanto, Granatyr (2017) nos informa que na 
atualidade a linha conexionista é um dos principais 
padrões de aprendizagem, fazendo assim com que 
a linha simbólica fique mais obsoleta. E Gabriel 
(2022) explica porque isso acontece, ao afirmar 
que por vezes uma árvore que busca dar respostas 
com antecedência pode ter um desempenho com-
petitivo e até mesmo superior que outras técnicas, 
contudo a capacidade de interpretação do modelo 
obtido pode ser perdida, o que pode causar falhas 
e deficiências na análise.
21
MOTIVAÇÕES E 
LIMITAÇÕES
Imagine que você é dono de uma empresa, e seu 
objetivo logicamente é ter sucesso no seu negócio. 
Logo, hoje em dia, você precisará agregar alguns 
elementos no dia a dia da sua organização, sendo 
eles: tecnologia, conectividade e conteúdo.
O sistema tecnológico que a sua empresa adotar 
deve ser capaz de otimizar todos os processos do 
empreendimento, desde o controle do almoxarifado 
até as ações tomadas pelo setor administrativo. 
Contudo, como essa tecnologia fará isso? Para 
tanto, ela precisará se apropriar deum sistema 
de conectividade e claro, ter conteúdo para gerar 
as respostas, as soluções e os resultados que sua 
empresa precisa.
Há um ditado muito comum para quem trabalha 
com sistema de IA que é: “se entra lixo, também 
sai lixo”. E o que isso significa? Basicamente esse 
ditado quer dizer que se você precisa, por exemplo, 
que o software instalado na sua empresa contabi-
lize o que há no seu estoque, o fluxo de entrada e 
saída de mercadorias, matéria-prima, dentre outros 
aspectos, então você precisa alimentá-lo com dados 
e informações corretas e atualizadas, pois deste 
22
modo as chances de os resultados obtidos serem 
o mais assertivo possível aumentam.
Considerando isso, o que muitas pessoas espe-
ram é que a IA seja capaz de solucionar muitos 
problemas operacionais, otimizar o tempo gasto 
em diversas tarefas, minimizar as perdas das 
mais variadas (desde perdas financeiras, até de 
produtos, funcionários etc.) e realize tudo isso – e 
muito mais – com excelência.
No entanto, Coppin (2010, p. 18) diz que ao “execu-
tar um programa computacional que se comporte 
de modo inteligente, não necessariamente produz 
compreensão, consciência ou inteligência verda-
deira”. E como podemos aferir isso?
Primeiro precisamos conhecer, conforme Broilo 
(2022) aponta, os três níveis da IA, que são:
 y Narrow ou Inteligência Artificial Restrita: é a IA 
mais presente atualmente em muitos dos sistemas. 
Ex.: Corretor ortográfico do celular, jogo de xadrez, 
veículo autônomo. No entanto, nesse estágio, a IA 
não é capaz de operar todas essas funções dadas 
no exemplo, de maneira integrada, ela consegue 
realizar apenas em blocos. 
 y Inteligência Artificial Geral: estágio em que a 
IA se aproxima mais ainda da inteligência huma-
na, isto é, nesse nível a tecnologia não é só capaz 
23
de dirigir um carro, ou só jogar xadrez, mas fazer 
tudo isso como um ser humano é capaz de fazer.
 y Super Inteligência Artificial: está estaria um 
nível acima da inteligência dos homens, sendo ca-
paz de fazer coisas muito além que o ser humano. 
Ela aprende sozinha, ensina outras máquinas e cria 
novas tecnologias. Obs.: O filme Moonfall – Ameaça 
Lunar representa muito bem como seria tudo isso.
Portanto, após conhecermos esses três estágios 
da IA, compreendemos, então, que há ainda uma 
limitação muito grande nessa tecnologia, que 
enquanto ela operar em blocos, ela estará restrita 
a funções específicas e não mais abrangentes e 
complexas como o ser humano faz. Por exemplo, 
na Figura 2 podemos observar um aspirador de 
pó inteligente.
24
Figura 2: Aspirador de Pó Inteligente
Fonte: Disponível em: https://www.pexels.com/pt-br/foto/
cadeira-catedra-presidente-espaco-do-texto-10567354/.
Um aspirador de pó inteligente tem integrado 
sensores capazes de identificar barreiras no seu 
caminho, assim ele pode se locomover para outra 
direção sem ficar limitado ou preso em um setor do 
ambiente. Logo, ele vai desviando dos obstáculos 
e fazendo a limpeza do local.
25
https://www.pexels.com/pt-br/foto/cadeira-catedra-presidente-espaco-do-texto-10567354/.
https://www.pexels.com/pt-br/foto/cadeira-catedra-presidente-espaco-do-texto-10567354/.
Entretanto o que faz um aspirador de pó inteligente 
além de efetuar a limpeza do chão de casas ou 
empresas? Basicamente ele opera nesse “bloco” 
específico. Esse tipo de aparelho não tem a capa-
cidade de limpar vidros, arrumar a cama, colocar 
a louça para lavar, dirigir um carro, ter uma con-
versa sensata com o seu proprietário, entre outras 
funções que nós executamos todas em conjunto, 
isto é, não sabemos apenas limpar o chão, como 
também fazer inúmeras outras coisas. Além disso, 
o ser humano, dotado de emoções e sentimentos, 
também perceberá que é um domingo, por exemplo, 
e naquele dia se espera que haja silêncio na casa 
para que todos descansem da semana atribulada 
de estudos e trabalho que tiveram, por isso não é 
dia de limpeza, quem sabe seja dia de fazer um 
bom churrasco e jogar conversa fora.
Talvez, uma das maiores diferenças e até mesmo 
obstáculos entre a Narrow ou Inteligência Artificial 
Restrita e o próximo passo que seria a Inteligência 
Artificial Geral seja essa total percepção da reali-
dade e de diferentes compreensões que permeiam 
o ser humano. Os homens mudam de opinião se 
o dia está chuvoso ou se a noite está muito fria. 
Por exemplo, se a IA tem uma tarefa para ser feita, 
ela fará independentemente das circunstâncias, já 
os seres humanos avaliam a situação e ponderam 
as circunstâncias. No entanto, isso diz respeito ao 
26
estágio Narrow da IA, ou seja, ela atua em blocos 
e opera determinada função conforme for solici-
tada. Porém, e quando ela passar para o estágio 
seguinte, será que ela fará essas avaliações e 
ponderações, assim como o ser humano faz? Fica 
aqui a reflexão.
E esse é só um dos exemplos de como a IA ainda 
sofre com limitações. Contudo, as suas possibili-
dades ainda são extensas e podem trazer bastante 
serventia para as pessoas e as empresas.
27
VANTAGENS DA IA
Como se espera que a IA atue? A Tabela 2 busca 
nos esclarecer isso, comparando esse sistema 
com as habilidades humanas.
Tabela 2: Funções mais comuns que se espera que a IA 
desempenhe
VISÃO Computacional RACIOCÍNIO
Como reconhecer objetos e o 
ambiente
Como combinar informações 
(estabelecer relações entre 
coisas e fatos) para entender, 
calcular, deduzir ou julgar para 
chegar a conclusões
FALA – reconhecimento e 
síntese PLANEJAMENTO
Como transformar sons 
em palavras, e vice-versa, 
para possibilitar diálogos e 
conversações
Como organizar uma tarefa 
em uma sequência de ações 
para atingir um determinado 
objetivo e certificar-se de que 
serão bem executadas
Processamento de LINGUA-
GEM NATURAL (PLN)
REPRESENTAÇÃO do 
Conhecimento
Como obter significados com 
base na linguagem e forne-
cer significados por meio de 
sentenças criadas
Como classificar informa-
ções de maneira prática 
(hierarquias, lógica, redes 
semânticas, scripts etc.) 
para representa-las de forma 
conveniente
Fonte: Gabriel, 2022, p. 67. Adaptado.
Assim, é esperado que a IA tenha visão compu-
tacional a fim de que possa reconhecer objetos 
e o ambiente; que possua um sistema de fala, 
transformando sons em palavras; que tenha pro-
28
cessamento de linguagem natural e tenha racio-
cínio capaz de combinar informações para assim 
poder entender, calcular, deduzir ou julgar; que 
faça planejamento de modo que possa organizar 
tarefas em uma sequência de ações e também ter 
a representação do conhecimento, isto é, classificar 
informações de maneira prática e representá-las 
de forma conveniente.
O sistema de IA que tiver essas combinações cer-
tamente se torna muito útil para executar tarefas 
e colaborar com atividades, sejam elas pessoais 
ou também profissionais.
No entanto, mesmo que a IA não execute tudo 
isso de forma integrada, e ainda sim em blocos, 
ela oferece algumas vantagens como:
 y Acerto: os sistemas de IA otimizam os re-
sultados priorizando os assertos e minimizando 
as taxas de erros ao confrontarmos isso com as 
atividades executadas pelos seres humanos pas-
síveis de erros, os quais podem ser influenciados 
pelo estado emocional e de humor da pessoa, por 
distrações, cansaço etc. Ex.: Um sistema de IA não 
fica cansado, se ele tiver que trabalhar 24h por dia 
durante 7 dias por semana, ele o fará. Todavia o 
homem precisa ter um horário de trabalho previs-
to por lei, além do seu período de descanso, bem 
como para realizar as suas refeições durante a 
jornada de trabalho. Contudo, outro imprevisto pode 
29
ser quando as pessoas adoecem e ou trabalham 
cansadas correndo o risco de cometerem erros 
ou precisam se ausentar da empresa para cuidar 
da sua saúde.
 y Velocidade: a IA é capaz de executar funções 
com maior agilidade e eficiência. Ex.: como exem-
plo vamos retomar a diferença entre um sistema 
de IA em uma empresa e um funcionário humano, 
este que pode se cansar durante a sua jornada de 
trabalho, ou teralguns problemas de cunho físico 
ou emocional, e isso atrapalhar na execução das 
suas tarefas em comparação a um software que 
não sofre com esses impasses.
 y Neutralidade: um sistema de IA não tem senti-
mentos e emoções, logo ele atua de forma isenta e 
prudente nas suas decisões, isso significa que ele 
não toma partido para nenhum lado, e sim busca a 
verdade e a solução mais plausível. Ex.: Imagine a 
IA em um tribunal julgando um caso em particular, 
esta não ficará nem do lado do réu e nem do lado 
da vítima, bem como não será influenciada por 
fatores emocionais, ela apenas analisará as provas 
e as argumentações, decidindo pelo que é certo, 
conforme as leis locais.
 y Segura: as tarefas em uma empresa que são 
mais arriscadas para o ser humano, onde há alta 
periculosidade no ambiente de trabalho, podem ser 
executadas e, assim, substituídas por tecnologias 
apropriadas com a IA. Ex.: No ano de 2021, a NASA 
30
anunciou que estava utilizando um “cão-robô” 
criado pela Boston Dynamics para testar possíveis 
explorações espaciais nas cavernas em Marte, 
enquanto isso Spot, como é conhecido, explorava 
cavernas da Terra semelhantes às observadas no 
Planeta Vermelho, com o objetivo de aprimorar esta 
que pode ser uma tecnologia fundamental para as 
missões futuras (TORRES, 2021).
 y Constância: por ser incansável e até mesmo 
isenta de emoções, a IA não precisa parar de tra-
balhar para descansar, e também não precisa ser 
paga pelos serviços feitos, isso a torna uma traba-
lhadora que consegue operar de forma contínua e 
sem gastos onerosos.
 y Antecipação: como a IA atua com certa predi-
ção e probabilidade, ela consegue prever aconteci-
mentos, evitar erros, combater lacunas e otimizar 
competências. Em tarefas complexas, os proces-
sos são orquestrados de maneira que haja uma 
previsão do que pode ocorrer para que assim os 
profissionais possam tomar decisões antecipadas. 
Ex.: Profissionais de marketing são uns dos bene-
ficiados quando atuam em conjunto com a IA, pois 
através dela eles podem aferir o comportamento 
do consumidor e ajustar as ofertas da empresa.
31
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 
E PRINCIPAIS INICIATIVAS
Você acredita que um carro pode dirigir sozinho 
sem a condução ou supervisão de um ser humano, 
ou ainda que uma tecnologia digital seja capaz de 
compor a 10ª Sinfonia inacabada de Beethoven?
Pois é, a IA é capaz disso. E já temos provas das 
suas habilidades um tanto quanto surpreendentes 
ao nosso redor.
“O modelo de automóvel S Plaid da montadora 
norte-americana Tesla é dotado do famoso ‘Auto 
Pilot’, um sistema de direção autônoma em que 
o carro dirige sozinho (LIMA 2021 apud BROILO, 
2022, p. 12).”. Harari (2016), então, destaca o fato 
que “os carros autônomos conseguem parar em 
sinais vermelhos, ultrapassar obstáculos e manter 
uma distância segura de outros veículos – sem 
sentir medo algum” (p. 129). Certo é que avanços 
ainda são demandados na área, pois esse tipo de 
veículo ainda não caiu no “gosto popular” entre 
as pessoas, visto que algumas ocorrências nega-
tivas continuam a pairar sobre a possibilidade de 
termos nas ruas e estradas veículos trafegando 
de maneira autônoma e mesmo assim mantendo 
todos a sua volta em segurança. No entanto, isso 
32
já é um começo, basta que estudos e pesquisas 
continuem sendo desenvolvidos na área.
Já Gogoni (2022) conta que Ludwig van Beetho-
ven, um dos maiores compositores da história da 
música ocidental, concluiu sua 9ª Sinfonia entre 
os anos de 1822 e 1824, porém em consequência 
da sua saúde debilitada, Beethoven não conseguiu 
terminar e nem deixar anotações esparsas da 10ª 
Sinfonia. Gogoni diz, então, que é nesse momento, 
ou melhor dizendo, muitos anos depois, graças à 
Inteligência Artificial, que hoje podemos ter uma 
ideia de como a Sinfonia de Beethoven teria sido. 
O autor destaca que no ano de 2019, o Instituto 
Karajan, da Áustria, que tem como objetivo promo-
ver esforços de tecnologia e inovação envolvendo 
música, reuniu grandes profissionais da área como 
o Dr. Ahmed Elgammal, que é professor e diretor do 
Laboratório de Arte e IA da Universidade Rutgers, 
Walter Werzowa, que é um compositor australiano 
conhecido por criar o jingle da Intel, o Dr. Mark Go-
tham, que é especialista em música e computação 
na Universidade de Cornell, e também o Dr. Robert 
Levin, professor e musicólogo de Harvard.
Gogoni diz, então, que essa equipe se uniu com 
a responsabilidade de desenvolver uma IA capaz 
de compreender a obra de Beethoven, assimilar o 
estilo usado pelo compositor nos rascunhos da 
33
10ª Sinfonia e, após absorver e organizar tudo 
isso, ela teria que entregar uma versão completa 
da composição, aproximando-se ao máximo da 
obra legítima do artista. 
A obra foi concluída e causou diferenças de opi-
niões, muitos gostaram e há uma outra parcela 
da população que questionou essa prática e os 
resultados obtidos. Isso continuará acontecendo, 
isso porque entre nós, seres humanos, também há 
divergência. No entanto, quanto mais a IA mostrar 
as suas potencialidades e quanto mais ela for 
ajustada para corresponder com maestria ao que 
se espera dela, menos questionamentos irão pairar 
ao seu redor. 
SAIBA MAIS
Conheça a Orcam, empresa de Israel que tem óculos 
inteligentes, que são dotados de uma câmera que 
identifica as imagens e por meio de um fone de ouvido 
passa as informações para pessoas com deficiência 
visual. Assim, essas pessoas podem ler jornal, abrir a 
geladeira, encontrar pessoas, ler rótulos de produtos, 
tudo sem o auxílio de outras pessoas ou cão-guia. 
Para saber mais, acesse: https://www.youtube.com/
watch?v-0d6OHldD7Ek.
E em meio a todas essas inovações que já estão 
presentes no mercado, temos também as perspecti-
vas futuras do que a IA pode nos oferecer, conforme 
os estudiosos observam as potencialidades desta 
34
https://www.youtube.com/watch?v=0d6OHldD7Ek
https://www.youtube.com/watch?v=0d6OHldD7Ek
tecnologia. Para tanto, temos como exemplo o 
historiador Yuval Noah Harari (2019), que diz que 
a IA pode se fazer cada vez mais presente nas 
nossas vidas quando os algoritmos de machine 
learning (aprendizado de máquina) coletarem e 
analisarem dados sobre os usuários, rastreando 
os seus movimentos oculares ao navegarem na 
Web, percebendo dados – conteúdos, imagens, 
textos, vídeos – onde há maior atenção a partir 
da análise da trajetória dos seus olhos.
No entanto, este é um tópico que ainda precisa 
ser investigado a fundo conforme há avanços 
nos sistemas de IA, isso porque, Lisa Feldman 
Barret, professora de psicologia na Universidade 
de Northeastern, propôs em seu artigo intitulado 
Darwin Was Wrong: Your Facial Expressions Do Not 
Reveal Your Emotions (Darwin estava errado: suas 
expressões faciais não revelam as suas emoções), 
que quando abordamos o assunto IA e a detecção 
de emoções, por exemplo, há, de acordo com 
alguns especialistas, controvérsia sobre se os 
movimentos faciais transmitem ou não emoções, 
e se as emoções podem ser consideradas univer-
sais ou representam apenas estereótipos culturais 
(KAUFMAN, 2022a). Frente a isso, a professora e 
pós-doutora Dora Kaufman sinaliza que as limita-
ções atuais da Inteligência Artificial são imensas, 
principalmente ao avaliarmos ela por uma técnica 
35
estatística para reconhecer padrões em grandes 
bases de dados. Kaufman ainda ressalta que o 
perigo real hoje não é que a Inteligência Artificial 
seja mais inteligente do que os humanos, como 
alertam alguns especialistas, mas sim, supor que 
a IA seja mais inteligente do que os humanos, e 
como consequência, acreditar que ela seja capaz 
de tomar decisões importantes, especialmente 
em âmbitos sensíveis em que apenas uma falha 
pode gerar repercussões corrosivas para o usuário 
afetado.
Uma reflexão que podemos fazer sobre isso é em 
relação ao ChatGPT. Isso ocorre porque muitas 
pessoas podem até achar que ele seja uma grande 
solução para realizar atividades complexas, como 
fazer um trabalho de conclusão de curso(TCC), 
um projeto, dar respostas rápidas para demandas 
urgentes. No entanto, faz-se necessário saber que 
o ChatGPT surgiu após vasculhar centenas de 
milhares de sites, isto é, ele leu, viu e ouviu tudo o 
que tem na Internet. Contudo, nós sabemos que 
a Internet não tem apenas notícias verdadeiras e 
fontes seguras, ela também está abastecida de 
fake news e informações duvidosas. Por isso, ao 
fazermos uma pergunta para o ChatGPT precisa-
mos no mínimo ter ciência sobre o assunto, assim 
podemos saber se é verídica a resposta que ele 
está nos dando.
36
Sendo assim, na atualidade podemos verificar a 
presença da IA:
 y Nos chatbots de diversos websites e empresas. 
Ex.: Lu, o chatbot da empresa brasileira Magazine 
Luiza; 
 y Nos sistemas de gestão das organizações. 
Ex.: Google Cloud, IBM Cloud;
 y Como assistente pessoal organizando a agen-
da, horários, eventos, compromissos importantes 
das pessoas. Ex.: Siri;
 y Nos softwares de segurança, impedindo ata-
ques cibernéticos e protegendo as informações 
dos usuários. Ex.: Internet Banking;
 y Em lojas on-line ou e-commerce, em que são 
coletadas informações dos usuários, em seguida 
organizadas e os resultados são apresentados 
para os gestores ou profissionais de marketing;
 y Entre muitos outros.
37
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Inteligência Artificial surgiu entre o final dos anos 
de 1940 e metade dos anos de 1950. De lá para cá 
muitas coisas mudaram, e a IA foi se aprimorando 
com o passar do tempo. Antes ela era apenas uma 
tecnologia que causava certa desconfiança entre 
as pessoas. Hoje em dia há ainda quem duvide um 
pouco das suas capacidades, mas grande parte das 
pessoas já reconhecem as suas potencialidades.
Temos a presença da IA em diversos aparatos ao 
nosso redor e fazendo parte do nosso dia a dia. 
Quando entramos no WhatsApp para enviar uma 
mensagem para um amigo e escrevemos uma 
palavra errada, prontamente o corretor ortográfico 
irá sugerir a versão correta. Quando estamos à 
noite em casa assistindo um filme no Netflix, ao 
acabar o vídeo, recebemos imediatamente dicas de 
filmes e séries que podemos continuar assistindo, 
tudo isso sendo indicado pela própria plataforma 
de acordo com o nosso padrão de consumo. O 
mesmo ocorre em e-commerces e outros serviços.
A IA teve uma grande evolução desde que o ma-
temático Alan Turing em 1950 propôs o Teste de 
Turing, e isso pode ser visto no ano de 1997 quando 
pela primeira vez uma máquina derrotou o homem 
em um jogo de xadrez. E em 2014 quando Eugene 
Goostman, um chatbot, venceu o teste de Turing, 
38
convencendo os jurados em uma conversa por 
escrito de que ele, um programa, era na verdade 
um humano.
Hoje em dia quando falamos em IA podemos 
citar também os carros que dirigem sozinhos, os 
aspiradores de pó, os óculos inteligentes, entre 
muitos outros artefatos. No entanto, ainda assim 
há algumas barreiras que a IA precisa sobrepor 
para se destacar cada vez mais, e assim sair do 
nível Narrow, quem sabe se tornar a Inteligência 
Artificial Geral, e no futuro até chegar ao nível 
máximo até então estabelecido, que é a Super 
Inteligência Artificial.
Enquanto isso, nós – entusiastas, estudantes ou 
pesquisadores da área – precisamos colaborar para 
que cada vez mais haja progresso nesse setor de 
modo que venha beneficiar a todos, trazendo o que 
tanto se espera da IA que é: praticidade, facilidade, 
otimização de processos e comodidade.
39
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