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SIMP.TCC/Sem.IC. 2019(18); 1669-1677 CENTRO UNIVERSITÁRIO ICESP / ISSN: 2595-4210 
1669 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
TRÍADE: ESTOMATITE, PNEUMONIA E 
DERMATITE EM SERPENTES CATIVAS 
TRIAD: STOMATITIS, PNEUMONIA AND 
DERMATITIS IN CAPTIVE SNAKES 
 
 
Hugo Pereira Dias de Sousa 
Rafael Prange Bonorino 
 
Resumo 
Introdução: Serpentes são animais ectotérmicos presentes em quase todo o globo, com exceção dos polos. Dispõem de um sistema 
respiratório rudimentar e se desenvolvem fisicamente por meio de ecdise. Assim como os demais répteis, possuem o metabolismo lento 
e resposta imunológica tardia tornando desfavorável o prognóstico à maioria das enfermidades infecciosas. Estomatite, pneumonia e 
dermatite são afecções causadas por fungos e bactérias comuns às serpentes. Essas doenças se associam e tem como causa 
determinante os fatores estressores em que os animais são submetidos em situação de cativeiro. Frequentemente são doenças 
correlacionadas devido à baixa imunidade promovida pelo estresse. Com o aumento da incidência clinica dos casos que envolvem 
serpentes, bem como a elevada demanda de tutores que escolhem serpentes como animais de estimação e ainda levando em conta a 
quantidade de serpentes que se encontram em centros de pesquisa, tem se tornado cada vez mais relevante o estudo e pesquisa das 
principais doenças que acometem as serpentes cativas e com esse objetivo foi concebido o presente artigo de revisão. 
Palavras-Chave: cativeiro; comuns; doenças; serpentes. 
Abstract : 
Snakes are ectothermic animals present almost all over the globe. except the poles. They have a rudimentary respiratory system and 
develop physically through ecdysis. As with other reptiles, they have a slow metabolism and late immune response, making the prognosis 
of most infectious diseases unfavorable. Stomatitis, pneumonia and dermatitis are infections caused by fungi and bacteria common in 
snakes. These diseases are associated and have as a determining cause the stressors in which animals are subjected in captivity. They 
are often coexisting illnesses due to stress induced low immunity. With the increasing clinical incidence of snake cases, as well as the 
high demand for tutors who choose snakes as pets and also taking into account the number of snakes found in research centers, the 
study and research of the main diseases that affect captive snakes has become increasingly relevant and for this purpose this review 
article was conceived. 
Keywords : captivity; common; diseases; snakes 
Contato: Hugosatriani@yahoo.com.br 
 
 
Introdução 
Serpentes são animais pertencentes a 
Classe Reptilia, ordem Squamata, subordem 
Serpentes. Habitam quase todos os ecossistemas 
do planeta com exceção dos polos norte e sul. São 
animais ectotérmicos, ou seja, dependem do calor 
do ambiente para manutenção da temperatura 
corpórea e para estabilização de suas funções 
fisiológicas. Em relação as suas principais 
características anatômicas, se destacam a 
ausência de diafragma, o coração tricavitário, 
traqueia e glote facilmente visíveis na porção 
ventral da boca, essas apresentam mucosa 
esbranquiçada. Possuem apenas a parte cranial 
do pulmão direito utilizável para as trocas gasosas, 
a parte caudal tem função de saco aéreo. Seu 
desenvolvimento físico ocorre por meio da muda 
de pele (ecdise) que ocorre de forma completa 
incluindo os olhos que não possuem pálpebras e 
em seu lugar possuem uma escama córnea 
transparente (GREGO et al, 2014; GIRLING, 
2003). 
 
Figura 01: Cavidade celomática de uma serpente. Pulmão (L), 
saco aéreo (AS) e o fígado (Li). Fonte: 
http://www.reptilesmagazine.com/Kid-Corner/Beyond-
Beginners/Snake-Anatomy-Respiratory/ 
As serpentes tem se tornado pets cada vez 
mais procurados e isso se deve ao fato de se poder 
encontrar uma ampla variedade de cores e 
espécies resultantes de avanços no melhoramento 
genético e nas técnicas de reprodução. As 
espécies mais cativas são: Píton real (Python 
regius), Píton Burmesa (Python morulus bivittatus), 
Jiboia (Boa Constrictor constrictor), Corn snakes 
(Elaphe guttata guttata), King snakes 
(Lampropeltis spp.), Garter snakes (Thamnophis 
spp.) (JEPSON, 2010). 
Como citar esse artigo: 
Sousa HPD, Bonorino RP. TRÍADE: ESTOMATITE, PNEUMONIA E 
DERMATITE EM SERPENTES CATIVAS. Anais do 18° Simpósio de 
TCC e 15° Seminário de IC do Centro Universitário ICESP. 2019(18); 
1669-1677 
SIMP.TCC/Sem.IC. 2019(18); 1669-1677 CENTRO UNIVERSITÁRIO ICESP / ISSN: 2595-4210 
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No Brasil, a criação de serpentes oriundas 
da fauna silvestre brasileira ou de origem exótica, 
como animais de estimação bem como sua 
exploração comercial ou para fins científicos é 
regulamentada pelo IBAMA por meio da Instrução 
normativa IBAMA Nº 07, de 30 de abril de 2015 
(BRASIL, 2008). 
Nós devemos levar em consideração que o 
ambiente do cativeiro é considerado como um 
agente estressante aos animais e leva a alterações 
importantes ao seu equilíbrio homeostático 
causando inúmeras enfermidades. Esse conjunto 
de alterações é denominada síndrome do estresse 
(ACCO, PACHALY e BACILA, 1999). 
De acordo com os estudos de Santos e Galli 
(2017) pneumonia, dermatites e estomatites são 
algumas das enfermidades mais frequentes em 
serpentes cativas. Existe uma relação 
estabelecida entre essas três doenças pois, 
geralmente, uma está interligada a outra, 
causando uma tríade e o estresse como fator 
determinante. 
Utilizando como referencial bibliográfico 
livros e artigos científicos, onjetiva-se nessa 
revisão de literatura, realizar uma pesquisa das 
três principais patologias que afligem as serpentes 
que se encontram em ambiente de cativeiro. 
 
Revisão bibliográfica 
Legislação 
A resolução do CONAMA número 394, de 
06 de novembro de 2007, regulamenta e 
estabelece parâmetros legais e biológicos sobre as 
espécies da fauna silvestre nativa ou exótica que 
podem ser criadas e comercializadas como 
animais de estimação. 
Atualmente, a Instrução Normativa Ibama nº 
31, de 31 de dezembro de 2002 proíbe o 
deferimento de novos pontos de venda de repteis, 
anfíbios e invertebrados. A medida foi adotada 
como modo de prevenção a acidentes causados 
por esses animais e como medida de precaução 
às espécies exóticas invasoras. 
O Conselho Federal de Medicina Veterinária 
por meio da Resolução Nº 829, de 25 de abril de 
2006 estabelece que os animais silvestres ou 
selvagens sejam atendidos por médicos 
veterinários independente de possuírem origem 
legal ou não. O conselho diz ainda que tanto o 
animal quanto o tutor devem ser identificados em 
prontuário e o tutor deve ser informado sobre as 
disposições da lei e se for o caso, notificar a 
Defesa Sanitária Animal quando ocorrer doença de 
notificação obrigatória. 
 
Fisiopatologia do estresse 
Hans Selye foi o primeiro autor a evidenciar 
a “síndrome geral de adaptação” que 
posteriormente foi renomeada por ele mesmo 
como “estresse”. Baseando-se em suas 
experiências com roedores, ele identificou 
modificações hormonais que causavam alterações 
comportamentais em roedores quando submetidos 
a fatores estressantes. As descobertas de Selye 
desencadearam uma crescente onda de 
pesquisas sobre a síndrome do estresse (SZABO, 
TACHE e SOMOGYI, 2012). 
Fowler (2008) define como agente estressor 
qualquer impulso que provoque uma reação 
biológica e classifica esses estímulos em algumas 
categorias: Fatores somáticos, que são os que 
incluem mudanças de temperatura, contato com 
animais ou pessoas estranhas, ruídos 
desconhecidos, manejo inadequado, odores, sede 
e fome. Fatores psicológicos que incluem a 
ansiedade, receio, temor, raiva e frustração. 
Fatores comportamentais que incluem a 
superpopulação, ausência de contato social, 
ambiente desconhecido, trânsito de animais, falta 
de alimentos adequados e, por fim, os fatores 
estressores adicionais compostos por desnutrição,estado patológico, cirurgias e exposição a 
fármacos. 
Orsini e Bondan (2006) citam em seus 
estudos três formas com as quais o organismo 
animal pode responder aos agentes estressores: 
Sistema motor voluntario no qual o agente 
estressor causa impulsos nervosos que são 
transmitidos ao sistema nervoso central e irão ser 
assimilados e, assim, gerar uma resposta por parte 
do animal que as expressa com postura de fuga, 
defesa ou proteção. Sistema nervoso autônomo 
em que o agente estressor age de modo a causar 
impulsos no sistema nervoso autônomo simpático 
e este libera catecolaminas no sangue que irão 
atingir órgãos alvo levando os animais a um estado 
de alerta e os prepara para possíveis danos 
físicos. Outro mecanismo é através do sistema 
neuroendócrino empregado em situações de 
estresse crônico, onde o hipotálamo é estimulado 
pelo agente estressor levando a síntese de 
corticotropina que atua sobre a adeno-hipofise 
induzindo a liberação de adrenocorticotrópico e 
este hormônio atua sobre o córtex adrenal 
intensificando a liberação de cortisol e 
corticosterona de modo a preparar o organismo à 
uma possível agressão. 
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Estomatite 
A estomatite é uma enfermidade comum em 
répteis e se caracteriza por infecção da mucosa 
oral e tecidos adjacentes. Inclui doenças 
associadas como gengivite, glossite, palatite e 
quelite (inflamação dos lábios). A infecção pode 
ser causada por patógenos fúngicos (Candida 
albicans), virais que são incomuns, ou por 
bactérias gram-negativas. Habitualmente as 
infecções bacterianas são mais letais por 
causarem pneumonia e septicemia (MEHLER e 
BENNETT, 2006). Durante os quadros de 
estomatite as bactérias gram-negativas que 
ocorrem em situação fisiológica na boca das 
serpentes se tornam patogênicas devido a uma 
queda na imunidade (MORAILLON et al, 2013). 
 
Figura 03: Cavidade oral de uma serpente com estomatite, 
mucosas hiperêmicas. Fonte: Rafael P. Bonorino 
 
As principais causas de estomatite em 
serpentes são os fatores relacionados ao estresse, 
baixa temperatura ambiental, erros de manejo, 
más condições sanitárias e desnutrição 
(MARTÍNEZ et al, 2006). 
Dentre os sinais clínicos estão incluídos: 
sialorreia, inapetência, congestão da mucosa oral, 
edema das gengivas, petéquias, ruborização, 
lesões ulcerativas e a formação de placas 
caseosas. Na medida em que a estomatite se 
agrava pode surgir pneumonia, infecção nos olhos 
Figura 02: Quadro demonstrativo do esquema das fases da síndrome geral do estresse e suas consequências no o organismo. Fonte: Cubas 
Z.S., Silva J.C.R. & Catão-Dias J.L. in: Tratado de animais selvagens: medicina veterinária 
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e queda dos dentes o que pode levar a um quadro 
de osteomielite (GREGO et al, 2014). 
As serpentes que apresentarem os sinais 
clínicos devem ser submetidas a análise das 
secreções orais para isolamento dos patógenos. 
Em casos mais avançados é recomendado exame 
de raio x do crânio para verificação de 
comprometimento ósseo (NHOATO et al, 2015). 
Jepson (2010) relata que, como exames 
complementares devemos realizar hemograma, 
cultura bacteriana e antibiograma, biopsia e 
ultrassonografia. Durante os quadros de 
estomatite, as serpentes devem ser alimentadas 
por meio de sonda gástrica com alimento pastoso 
como ração de gato em lata, realizar fluido terapia 
com solução de ringer com lactato na dose de 15 
a 25 ml/kg. Como terapia, aplicar diariamente 
clorexidina com iodo-povidine e sempre levar em 
consideração que pode ser necessário realizar 
debridamento da área necrosada, assim como 
retirada de dentes frouxos. 
Em casos iniciais o tratamento se baseia na 
aplicação de Hexetidina (antisséptico), clorexidina 
com cloreto de cetilpiridínio, água oxigenada, ácido 
ascórbico que tem a função de auxiliar na 
diminuição do pH e ajudar na modulação e 
geração de ações reativas de oxigênio bem como 
aumentar a apoptose dos neutrófilos, combatendo 
a inflamação e elevação da temperatura do viveiro. 
Nos casos mais graves é recomendada a 
raspagem cirúrgica, lavagem periódica com 
solução fisiológica e antibióticos sistêmicos 
preferencialmente quinolona e metronidazol, se 
possível sempre se baseando no resultado da 
cultura (MORAILLON et al, 2013). 
 
Pneumonia 
As serpentes possuem condições 
anatômicas que favorecem o surgimento de 
doenças respiratórias e a mais comum delas é a 
pneumonia (SANTOS e GALLI, 2018). A traqueia 
dos répteis é composta de anéis cartilaginosos 
incompletos. São animais que não tossem e assim 
como os demais répteis, as serpentes são dotadas 
de um mecanismo mucociliar rudimentar e fazem 
uso de meneios do corpo como método auxiliar na 
eliminação de muco e exsudatos respiratórios 
(SILVA, 1990?). 
Referente ao sistema respiratório superior, 
as narinas das serpentes são emparelhadas e 
abertas no teto da boca. Serpentes, bem como os 
demais répteis, com exceção dos crocodilos, não 
possuem palato duro. Quando a boca está 
fechada, as narinas internas são alojadas 
diretamente sobre a entrada da traquéia. Em 
algumas espécies a epiglote pode estar presente 
de forma vestigial, porém normalmente há fusão 
das cartilagens formando o tubo da glote. Este 
tubo possui rigidez suficiente para aguentar as 
pressões exercidas sobre ele quando a serpente 
está engolindo a presa inteira. Em repouso, a glote 
é mantida fechada, apenas abrindo quando a 
serpente respira. A glote então se abre para a 
traquéia que, na família das serpentes, é formada 
por semi-anéis cartilaginosos (GIRLING, 2003). 
Sobre ao sistema respiratório inferior, na 
maioria das espécies de colubrídeos, como as 
serpentes, o pulmão direito é o pulmão principal, já 
que o esquerdo regrediu a uma estrutura vestigial. 
O lobo pulmonar vestigial esquerdo é 
frequentemente substituído por um saco aéreo 
vascularizado e assim pode participar de trocas 
gasosas. Nas espécies evolutivamente mais 
antigas, como os Boidae, existem dois pulmões. 
Os pulmões ocupam a primeira metade do terço 
médio do corpo da serpente e como não possuem 
diafragma, a inspiração é puramente devida a 
movimentação das costelas e dos músculos 
intercostais (GIRLING, 2003). 
Na maioria dos casos de pneumonia, 
existem deficiências significativas no manejo das 
serpentes doentes. Animais que foram 
recentemente adquiridos, inclusão de animais no 
plantel sem a devida quarentena, endoparasitismo 
e ectoparasitismo graves, má nutrição e 
temperatura abaixo do ideal são fatores 
estressantes que predispõem o réptil a doenças 
respiratórias graves. A realização de uma 
anamnese completa é fundamental para o 
diagnóstico, tratamento e prognóstico de 
pneumonia. De particular interesse para o clínico 
são: a origem do animal, os procedimentos de 
quarentena utilizados, a presença de outros répteis 
dentro do plantel, a sanidade do ambiente e a 
evolução dos sinais clínicos (MURRAY, 2006). 
A manutenção do réptil dentro da 
temperatura ideal é extremamente importante para 
o sistema respiratório e atividade normal do 
sistema imune. O fornecimento de um gradiente de 
temperatura permite que o réptil em cativeiro tenha 
a oportunidade de selecionar ativamente a 
temperatura que mais lhe agrada. A permanência 
de serpentes em viveiros com umidade muito alta 
ou muito baixa pode causar alterações nas vias 
respiratórias inferiores, trato que quando afetado 
predispõe o réptil à pneumonia. Desequilíbrios 
nutricionais, particularmente hipovitaminose A, são 
frequentemente associados a doenças 
respiratórias em serpentes. Vitamina A em 
quantidade inadequada na dieta resulta em 
metaplasia escamosa das células epiteliais 
respiratórias e dos ductos das glândulas 
produtoras de muco. Tais condições podem 
predispor o trato respiratório a infecção bacteriana 
oportunista (MURRAY, 2006). 
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Os principais sinais clínicos envolvem 
corrimento nasal seroso ou purulento, estertores 
pulmonares, acúmulo de secreções respiratórias 
na cavidade oral e geralmente estão associados a 
estomatite, em quadros mais agravados observa-
se dispnéia. Devido à falta de um diafragma 
funcional, as serpentes não tem mecanismos para 
expulsar secreções respiratórias e detritos da 
traqueia, a presença de líquido dentro da traquéia 
resulta em estreitamento do lúmen traqueal. 
Normalmente, nesses casos, os sinais clínicos 
apresentados são a respiração pela boca e 
elevação da cabeça para facilitar a passagem do 
fluxo de ar através da traquéia. O agente viral mais 
descrito como causador de pneumonia em 
serpentes é o Paramyxovirus ofídico. As infecções 
bacterianas são causadas geralmente por 
bactérias gram-negativas (Pseudomonas spp., 
Klebsiella spp., Proteus spp., Aeromonas spp., 
Salmonella spp. e Staphylococcus spp.), bactérias 
saprófitas que agem por oportunismo 
(SCHUMACHER, 2003). 
 
 
Figura 04: Serpente com pneumonia erguendo-se para facilitar 
a respiração e evitar bloqueio das vias aéreas por exsudato 
Fonte: Mader, D.R in: Reptile medicine and surgery. 
O diagnóstico é obtido através de análise 
laboratorial do lavado pulmonar. A lavagem do 
pulmão é feita com solução salina estéril, em 
volume proporcional a 1% do peso. Durante a 
realização do procedimento, o animal é colocado 
em decúbito ventral e com o auxílio de uma sonda 
uretral estéril a solução é inoculada. A solução 
deve ser administrada lentamente e, ainda com o 
animal em estação e com a sonda introduzida, 
deve-se massagear a região dos pulmões. Logo a 
seguir, levantar a cauda da serpente e aspirar o 
liquido com a seringa. O material coletado deve ser 
selado e enviado para o laboratório, exames de 
imagem também ajudam a fechar o diagnóstico de 
pneumonia (GREGO et al, 2014). 
 
Figura 05: Acumulo de pus nos pulmões de uma serpente com 
pneumonia. Fonte: Jepson L. in: Clínica de Animais Exóticos 
Os recursos terapêuticos devem ser 
determinados de acordo com o resultado dos 
exames e de forma especifica para cada agente 
etiológico, doenças coexistentes e com a correção 
dos erros de manejo (JEPSON, 2009). A maioria 
dos casos de pneumonia tem seu diagnóstico 
definido em momentos que a doença já se 
encontra em estágio avançado, e isso requer que 
o tratamento seja mais agressivo, respeitando as 
particularidades de cada caso. Pneumonias que 
tem como causa bactérias aeróbicas são melhor 
tratadas com drogas bactericidas. O autor opta por 
uma combinação sinérgica de antibióticos 
aminoglicosídeos e beta-lactâmicos. Como a 
maioria dos quadros são causados por bactérias 
gram-negativas, o autor sugere a administração de 
antibióticos de amplo espectro. Caso a 
enfermidade seja causada por bactéria anaeróbica 
recomenda-se o uso de metronidazol, 20 mg/kg 
por VO a cada 24 horas. Além de fármacos, alguns 
cuidados devem ser tomados com as serpentes 
com pneumonia (MURRAY, 2006). 
A serpente deve ser mantida no ponto mais 
alto das indicações de calor dentro do viveiro, isso 
aumenta suas funções fisiológicas. A fluido terapia 
deve ser calculada de modo a fazer manutenção e 
substituição de fluidos na dose de 1% a 2% do 
peso do paciente, via subcutânea. Pacientes com 
pneumonia geralmente estão em quadro de 
anorexia e devem ser forçados a consumir sua 
dieta normal. Oxigenoterapia suplementar pode 
ser contraindicada na maioria dos casos de 
pneumonia. Oxigênio suplementar pode ser 
fornecido em níveis de 30% a 40%, promovendo 
assim uma elevação na concentração de 100% do 
oxigênio atmosférico. Os erros de manejo, 
sanitários e nutricionais devem ser corrigidos. 
Procedimentos de quarentena e isolamento devem 
ser implementados no plantel. O controle de 
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endoparasita e ectoparasitas é de suma 
importância no tratamento e profilaxia de 
pneumonia em répteis (MURRAY, 2006). 
 
Dermatite 
Dermatite é uma condição inflamatória da 
pele, podendo ser de origem infecciosa ou não 
infeciosa, às vezes, uma mistura de ambos. A 
inflamação envolve os granulócitos (heterófilos) e 
agranulócitos (linfócitos e macrófagos). Diversos 
patógenos podem estar implicados, Aeromonas e 
Pseudomonas são geralmente os mais comuns, 
mas outros que foram isolados incluem: 
Flavobacterium, Staphylococcus, Morganella, e às 
vezes patógenos anaeróbios como Bacteroides 
Fragilis, Fusobacterium e Clostridium spp. 
Inflamação e necrose podem causar extenso dano 
na musculatura subjacente levando o animal a 
septicemia causada por bactérias gram-negativas 
(COOPER, 2006). 
De acordo com Maas (2013), as condições 
de pele dos répteis são muitas vezes mal 
interpretadas. Costumeiramente, sempre que um 
réptil com doença de pele se consultava em uma 
clínica veterinária, era diagnósticado com o quadro 
de necrose, tendo como agente etiológico uma 
condição dermatológica bacteriana. Como 
consequência desse sub-diagnóstico, a maioria 
dos casos era tratada topicamente, geralmente em 
detrimento do prognóstico do paciente. A conduta 
atual trata essas enfermidades como doenças 
sistêmicas que necessitam de terapia e 
diagnóstico adequados. 
O tecido tegumentar exerce uma importante 
função na manutenção dos fluidos corpóreos, 
compondo uma barreira protetora entre os tecidos 
e o ambiente. Também funciona como uma 
barreira física atuante na proteção do animal 
contra patógenos invasores. O tegumento é 
constituído de uma epiderme externa e derme 
subjacente. Escamas representam uma dobra da 
epiderme e, na maioria das vezes cobrem a maior 
parte do tegumento do réptil. O maior 
preenchimento do tegumento é visto nas serpentes 
onde escamas adjacentes se sobrepõem e são 
unidas por uma dobradiça flexível (JACOBSON, 
2007). 
Fisiologicamente, ocorre com as serpentes 
o processo de ecdise ou “muda” da pele, 
caracterizada pela substituição da camada mais 
externa da pele. Essa metamorfose inicia-se pelos 
lábios, e em serpentes hígidas acontece de forma 
singular, sem que ocorra a liberação dérmica aos 
pedaços, sendo um dos parâmetros de avaliação 
da saúde do animal. Nos dias que antecedem a 
ecdise, o tegumento da serpente inicia a produção 
um líquido lubrificador entre a antiga e a pele 
vigente, fazendo com que a pele da serpente 
assuma uma tonalidade opaca e leitosa (JARED et 
al, 2016). 
 
Figura 06: Amostra de pele de serpente com dermatite como 
demonstrativo das lesões. Fonte: Rafael P. Bonorino 
Um dos tipos mais comuns de dermatite é a 
dermatite vesicular (blister disease), que forma 
bolhas no tecido subcutâneo. As vesículas se 
rompem e infeccionam, evoluindo para necrose, 
septicemia e óbito. A serpente por ocasião da 
doença para de se alimentar e manifesta flacidez 
corporal. Esta enfermidade está fortemente 
associada ao estresse, falta de higiene no viveiro 
e alta umidade no ambiente e no substrato. No 
Brasil, esta condição já foi relacionada a infecções 
por Xanthomonas maltophila, enterobactérias, 
Pseudomonas spp., Aeromonas spp., 
Staphilococcus spp (GREGO et al, 2014). 
A obtenção do diagnóstico é realizada pela 
punção do teor vesicular e isolamento 
microbiológico. A conduta terapêutica compreende 
o uso de antibióticos específicos após 
antibiograma, fluido terapia e medicamentos 
tópicos como pomadas antimicrobianas. Pode-se 
realizar banhos antissépticos com clorexidina 
diluída em soro fisiológico (1:10). É recomendado 
o uso de vitamina C para auxiliar na regeneração 
da pele e realizar a correção de manejo de modo 
a minimizar os fatores estressores (GREGO et al, 
2014). 
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Figura 07: Dermatite vesicular em coral verdadeira (Micrurus 
sp.). Fonte: Cubas Z.S., Silva J.C.R. & Catão-Dias J.L. in: 
Tratado de animais selvagens:medicina veterinária. 
Dermatites fúngicas também são bastante 
comuns em répteis, principalmente nas espécies 
aquáticas. Os fungos abrangidos na maioria das 
vezes não são isolados ou identificados de 
maneira precisa, mas várias espécies foram 
descritas, incluindo: Aspergillus, Basidobolus, 
Geotrichum, Mucor, Saprolegnia e Candida, 
Phialophera, Altemaria e Fusarium spp. e 
Trichophyton mentagrófitos (JEPSON, 2010; 
COOPER, 2006). 
A princípio existe semelhança entre as 
lesões fúngicas e as lesões bacterianas pois os 
sinais clínicos são frequentemente parecidos. Os 
fungos agridem inicialmente as áreas superficiais 
da pele e podem se transformar rapidamente em 
crescimento micelial. Esses fungos também 
podem causar granulomas micóticos, que 
necessitam de cuidadosa distinção dos abscessos 
bacterianos. O diagnóstico geralmente é baseado 
na cultura de fungos em amostras de escamas 
(JEPSON, 2010; COOPER, 2006). 
A conduta terapêutica abrange o uso de 
clorexidine tópico, antifúngico tópico (miconazol, 
terbinafina), cetoconazol na dose de 15 mg/kg a 
cada 72 horas via oral, griseofulvina na dose de 15 
mg/kg a cada 72 horas via oral. Agentes como a 
nistatina, associados a remoção de tecidos 
afetados também são recomendadas, mas muitas 
vezes o tratamento se mostra mal-sucedido. A 
atenção ao manejo é sempre importante porque as 
infecções fúngicas são associadas ao estresse do 
cativeiro, traumas, má nutrição, erros de manejo e 
deficiência na sanidade do recinto (JEPSON, 
2010; COOPER, 2006).
 
Figura 08: Dermatite fúngica em serpente. Fonte: Cubas Z.S., 
Silva J.C.R. & Catão-Dias J.L. in: Tratado de animais 
selvagens: medicina veterinária.Considerações finais 
Com o aumento na criação de répteis, 
particularmente as serpentes, há naturalmente 
uma elevação na casuística das patologias 
associadas a esses animais, porém, as afecções 
citadas nesse trabalho são típicas de animais que 
vivem confinados em recintos, como por exemplo: 
zoológico, institutos de pesquisa e serpentários. 
 Ao contrário das serpentes pets, como 
corn snake, por exemplo, hoje muito difundida é 
uma das principais serpentes criadas pelos 
tutores, que embora ilegal no Brasil, é um animal 
barato, dócil, de atraente beleza, de fácil manejo e 
pouco suscetível ao estresse e, por isso existem 
poucos relatos dessas patologias nessa espécie 
que é considerada adaptada ao excesso de 
manipulação e aos rigores do cativeiro. 
Répteis possuem o metabolismo lento e 
expressam reações imunológicas morosas, esses 
fatores dificultam a absorção de fármacos e isso 
torna o prognóstico das patologias abordadas de 
reservado a desfavorável na maioria das afecções 
que tem como agentes etiológicos bactérias e 
vírus. 
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